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Polícia cumpre mandados em Feira durante operação contra fraude fiscal e lavagem de dinheiro em combustíveis

Por Redação

Polícia cumpre mandados em Feira durante operação contra fraude fiscal e lavagem de dinheiro em combustíveis
Foto: Divulgação / Polícia Civil

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quarta-feira (17) durante a segunda fase da Operação Primus 2, que apura um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no ramo de combustíveis.

 

 

Segundo a Polícia Civil, as ações ocorreram em Feira de Santana e Conceição do Jacuípe, na mesma região.  Em Feira, quatro mandados foram executados em imóveis localizados nos bairros SIM e Santo Antônio dos Prazeres. O quinto mandado foi cumprido no Centro de Conceição do Jacuípe.

 

As ordens judiciais tiveram como objetivo a coleta de provas relacionadas à ocultação de recursos ilícitos por meio de empresas de fachada.

 

Durante as diligências, as equipes apreenderam nove aparelhos celulares, além de talões de cheques, documentos, pen drives, tablets e computadores, que passarão por análise pericial para aprofundar as investigações.

 

Ainda segundo a polícia, as apurações indicam que quatro pessoas utilizavam cerca de 14 empresas para dissimular a movimentação financeira e o controle societário, recorrendo à interposição de terceiros, conhecidos como “laranjas”. A investigação apontou que as empresas eram usadas para ocultar a origem de recursos ilícitos, com indícios de um esquema estruturado de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. 

 

HISTÓRICO DA OPERAÇÃO PRIMUS

A primeira fase da Operação Primus desarticulou uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro, adulteração e comercialização irregular de combustíveis, com atuação em dezenas de municípios da Bahia e ramificações nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Na ocasião, foram cumpridas 74 medidas judiciais, sendo 62 mandados de busca e apreensão e 10 prisões. A operação resultou na denúncia de 15 investigados, na apreensão de 12 veículos e na autorização judicial para o bloqueio e sequestro de mais de R$ 6,5 bilhões em bens, além da manutenção das prisões preventivas.

 

A operação é conduzida de forma integrada pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), e pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), que reúne órgãos estaduais e o sistema de Justiça.