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kamala harris
O candidato republicano Donald Trump, de 78 anos, venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos ao garantir votos suficientes para um novo mandato. A projeção foi feita pela Associated Press (AP) nesta quarta-feira (6).
A vitória do candidato foi anunciada por volta das 7h30 desta quarta após ele vencer o estado de Wisconsin e ultrapassar a marca de 270 delegados. A margem é inalcançável para sua adversária, a democrata Kamala Harris, mesmo que a contagem de cédulas ainda não tenha sido totalizada.
Trump já fez o discurso da vitória na Flórida e falou sobre imigração ilegal, e garantiu que seu slogan será "promessas feitas serão cumpridas".
A campanha vitoriosa marca o retorno de Trump à Casa Branca após quatro anos, quando foi derrotado por Joe Biden.
Trump assume o cargo em 20 de janeiro de 2025 e terá nos dois primeiros anos de governo a Câmara e o Senado de maioria republicana.
Após quatro anos, Donald Trump vai voltar para a Casa Branca para ser o 47º presidente dos Estados Unidos. O indicativo foi feito pela Associated Press (AP), por volta das 4h25 desta quarta-feira (6), horário de Brasília.
Segundo as projeções, o Republicano superou a candidata do Partido Democrata, Kamala Harris, ao atingir a maioria dos 538 delegados do Colégio Eleitoral.
Ao todo, Trump já emplacou 267 dos 270 delegados necessários, enquanto Harris soma 224.
Nesta terça-feira (5), além da eleição presidencial, disputada entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris, outros cargos importantes estarão em jogo nos Estados Unidos. Além disso, diversos estados também votarão questões como legalização das drogas ou do aborto.
O sistema eleitoral dos EUA abarca, em certos lugares, eleições a cargos menores e referendos sobre decisões que afetam o dia a dia dos estadunidenses, como a escolha de juízes, prefeitos, vereadores, conselheiros escolares, curadores de bibliotecas, xerifes, coletores de impostos, entre outros.
Isso ocorre porque os Estados Unidos são uma república federal descentralizada, composta por estados individuais, no qual cada um possui ampla soberania para legislar sobre diversos assuntos, dentro de seu próprio território.
PLEBISCITOS
41 dos 50 estados dos EUA votarão questões locais. Ao todo, são 159 questões de diversos temas, como legalização da maconha, aborto, segurança pública, regulamentos em relação ao lixo, propostas orçamentárias e de taxação, casamento entre pessoas do mesmo sexo e até mesmo aprendizado domiciliar.
Em quatro estados, os eleitores poderão votar a possível legalização da maconha, são eles o Nebraska, a Dakota do Norte, a Dakota do Sul e a Flórida. Além deles, Massachusetts, onde a maconha é legalizada, os moradores avaliarão a possibilidade da legalização de psicodélicos.
Onze estados votarão medidas relacionadas ao aborto: Arizona, Colorado, Flórida, Maryland, Missouri, Montana, Nebraska, Nova York, Nevada e Dakota do Sul. A maioria vota a legalização do procedimento, enquanto em Nebraska, a decisão põe em jogo a limitação do prazo para a sua realização.
CONGRESSO
Na Câmara dos Representantes, similar à Câmara dos Deputados brasileira, onde cada estado possui uma quantidade de representantes, a troca de cadeira é realizada a cada dois anos, e todas as 435 vagas são disputadas. Atualmente, os republicanos possue 220 cadeiras, contra 212 dos democratas.
No Senado, onde a influência sobre o presidente é mais forte, cada estado tem direito a duas vagas, totalizando 100 assentos. O mandato dos senadores dura seis anos e, a cada dois anos, um terço das vagas é renovada. Este ano, 34 assentos estão em disputa.
Como o número de senadores é par, cabe ao vice-presidente, o presidente do Senado, decidir a maioria. Hoje o papel pertence justamente a Harris, a pessoa que mais desempatou votações no Senado em toda a história, com 33 desempates.
OUTROS CARGOS POLÍTICOS
Além dos cargos que dizem respeito a Washington, outros cargos importantes serão disputados, como governador, vice-governador, procurador-geral, secretário de Estado, tesoureiro e juízes. Ao todo, 167 cargos estaduais serão renovados nas eleições deste ano.
Segundo o site Ballotpedia, no pleito deste ano serão eleitos 11 governadores e vice-governadores, 371 prefeitos e mais de 5.800 legisladores estaduais.
Vice-presidente e candidata à presidência dos Estados Unidos, a democrata Kamala Harris lidera as intenções de voto para ser a próxima presidente do país, sendo escolhida por 49% dos eleitores, segundo levantamento da Paraná Pesquisas. Vale ressaltar que não há segundo turno no país.
O candidato do partido Republicano, o ex-presidente Donald Trump, foi escolhido por 44% dos eleitores estadunidenses. 7% afirmaram ainda estar indecisos em seu voto para o próximo presidente do país.
A Paraná Pesquisas ouviu 2.581 eleitores acima dos 18 anos entre os dias 12 e 17 de setembro deste ano. Foram entrevistados 380 pessoas do Arizona; 480 de Michigan; 250 de Nevada; 511 da Geórgia; 610 da Pensilvânia e 350 de Wisconsin.
O grau de confiança do estudo é de 95% e a coleta de dados foi realizada pela empresa norte-americana Dynata Data Quality.
COMO FUNCIONA A ELEIÇÃO DOS EUA
Nos Estados Unidos, a eleição presidencial funciona através de um sistema chamado Colégio Eleitoral. A eleição não é decidida diretamente pelo voto popular, mas pelo voto dos delegados que representam os estados. Aqui está um resumo de como o sistema funciona:
Os cidadãos norte-americanos votam nos candidatos presidenciais de sua escolha, no entanto, o resultado direto deste voto não é o que determina o vencedor. Cada estado tem um número de delegados no Colégio Eleitoral, e o voto popular decide quem vai receber os votos desses delegados em cada estado.
O Colégio Eleitoral é composto por 538 delegados. Cada estado tem um número de delegados proporcional à sua população. Por exemplo, a Califórnia, o estado mais populoso, tem 55 delegados, enquanto estados menos populosos, como o Wyoming, têm apenas 3. O Distrito de Colúmbia (Washington, D.C.) também tem 3 delegados.
Em quase todos os estados (exceto Maine e Nebraska), o sistema é de "winner-takes-all" (o vencedor leva todos). Isso significa que o candidato que ganha a maioria dos votos populares em um estado recebe todos os delegados desse estado. Por exemplo, se um candidato ganha 51% dos votos na Flórida, ele recebe todos os 29 votos eleitorais da Flórida.
Para vencer a eleição presidencial, um candidato precisa obter a maioria dos votos do Colégio Eleitoral, o que significa pelo menos 270 votos (mais da metade dos 538 delegados).
Esses dois estados têm um sistema diferente chamado de representação proporcional distrital. Eles dividem seus votos eleitorais: um por cada distrito congressional, e dois votos adicionais vão para o vencedor do voto popular em todo o estado. Isso significa que não é um sistema "winner-takes-all" completo.
É possível que um candidato ganhe o voto popular, mas perca no Colégio Eleitoral, como aconteceu nas eleições de 2000 (George W. Bush vs. Al Gore) e 2016 (Donald Trump vs. Hillary Clinton). Isso ocorre porque o sistema de delegados dá mais peso a estados menores e menos populosos.
Depois que o Colégio Eleitoral vota (geralmente em dezembro), os votos são certificados pelo Congresso em janeiro. O candidato que ganhar 270 votos ou mais no Colégio Eleitoral é declarado presidente.
Após a desistência do candidato Democrata Joe Biden das eleições estadunidenses no dia 21 de julho, a tendência de que a sua natural sucessora e sua vice-presidente Kamala Harris fosse a escolhida para o pleito apenas aumentou. A ex-senadora foi escolhida pelo partido antes de uma votação online terminar e deve aceitar a nomeação ainda esta semana.
Com a nomeação já definida na última semana, Harris imediatamente começou a procurar nomes para compor a chapa com ela. Sendo uma mulher negra de origens asiáticas, Harris foi bastante pressionada dentro do partido para escolher um candidato que captasse votos de indecisos ou até mesmo de eleitores Republicanos insatisfeitos com o ex-presidente Donald Trump. A escolha de Harris foi o atual governador do Minnesota, Tim Walz.
Walz venceu a disputa contra o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, pela indicação e a escolha foi anunciada pela própria candidata na manhã desta terça-feira (6). Ainda hoje, o democrata participará de um comício eleitoral com Harris na Filadélfia.
QUEM É TIM WALZ
Tim Walz tem 60 anos e é um ex-membro da Guarda Nacional do Exército dos EUA e ex-professor. Em Minnesota, foi membro do Congresso durante 12 anos pelo partido Democrata em um distrito de tendência republicana. Walz possui apelo entre os eleitores rurais e brancos, mesmo tendo defendido políticas progressistas como governador.
Entre as suas políticas como governador de Minnesota estão refeições escolares gratuitas, expansão da licença remunerada para trabalhadores, metas para enfrentar as mudanças climáticas e cortes de impostos para a classe média. Ele defende os direitos reprodutivos das mulheres, mas também mostra tendências conservadoras ao representar um distrito rural na Câmara dos EUA, defendendo interesses agrícolas e o direito às armas.
A campanha de Kamal tem a expectativa de que a longa carreira de Tim Walz no exército, somada a sua carreira como treinador de futebol americano no ensino médio e seus vídeos de piadas sobre pais, atraiam eleitores indecisos. Membro popular do congresso, há rumores de que Walz teve apoio da ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi que foi fundamental para a retirada de Biden da corrida eleitoral.
Em entrevista recente ao MSNBC, Walz atacou a chapa Republicana, composta por Donald Trump e seu candidato a vice, J. D. Vance: “Eles continuam falando sobre a classe média. Um cara do ramo imobiliário, um barão ladrão e um capitalista de risco tentando nos dizer que entendem quem somos? Eles não sabem quem somos”.
O Partido Democrata aprovou, nesta sexta-feira (02), a indicação da vice-presidente Kamala Harris como candidata do grupo para disputar as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Por meio das redes sociais, a democrata agradeceu o apoiado dos pares na disputa que vai ocorrer dia 05 de novembro.
I am honored to be the Democratic nominee for President of the United States. I will officially accept the nomination next week.
— Kamala Harris (@KamalaHarris) August 2, 2024
This campaign is about people coming together, fueled by love of country, to fight for the best of who we are.
Join us: https://t.co/abmve926Hz
"Estou honrada em ser a candidata democrata para presidente dos Estados Unidos. Aceitarei oficialmente a nomeação na semana que vem. Esta campanha é sobre pessoas se unindo, movidas pelo amor ao país, para lutar pelo melhor que nós somos", escreveu.
O porta-voz do partido informou a imprensa que Kamala garantiu a maioria dos votos dos delegados na votação online, iniciada nesta quinta-feira (01). Ainda nesta sexta, a equipe de campanha da candidata anunciou que arredacou, no mês de julho, cerca US$ 310 milhões, o equivalente a R$ 1,76 bilhão, para o financiamento da corrida eleitoral. O valor equivale ao dobro arrecadado por Donald Trump no mesmo período.
Em um cenário mais positivo para enfrentar o ex-presidente Trump, o partido democrata agora busca um nome para completar a chapa de Kamala Harris e se tornar vice-presidente caso ela seja eleita.
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, fez seu primeiro comício eleitoral em Willimgton, Delaware, na noite desta segunda-feira (22). Durante seu discurso, a vice atacou o candidato republicano Donald Trump.
"Enfrentei criminosos de todos os tipos: predadores que abusaram de mulheres, fraudadores que enganaram consumidores, trapaceiros que quebraram as regras para seu próprio benefício. Então, ouçam-me quando digo: eu conheço o tipo de Donald Trump", disse Kamala.
Kamala disse também que pretende obter a indicação do partido democrata para assumir a candidatura do partido nas eleições presidenciais e vencer a eleição contra Trump.
O presidente dos EUA, Joe Biden, participou do comício por telefone e fez um breve discurso. O presidente agradeceu a equipe e disse que continuará "totalmente engajado" na campanha. "Eu estou de olho em você, menina. Eu amo você", disse Biden a Kamala.
A fala vem um dia depois de Biden desistir de tentar a reeleição após forte pressão interna do próprio partido, que duvidava cada vez mais da sua capacidade de derrotar Donald Trump. Ao anunciar sua saída, Biden endossou Kamala para substituí-lo na chapa do partido.
Apesar de ser favorita, a vice-presidente ainda não é candidata do Partido Democrata à Casa Branca. A agremiação só deve oficializar um substituto de Biden na convenção, no final de agosto.
Após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar sua desistência de concorrer à reeleição, a vice-presidente, Kamala Harris, se pronunciou disse neste domingo (21) em uma rede social. Kamala disse que trabalhará para unir o partido Democrata e o país para vencer o candidato Republicano, o ex-presidente Donald Trump.
"Farei tudo o que estiver ao meu alcance para unir o Partido Democrata – e unir a nossa nação – para derrotar Donald Trump e a sua agenda extrema do Projeto 2025", afirmou Kamala, que ainda pediu doação de recursos para a sua campanha. O Projeto 2025, citado por Kamala, é o conjunto de proposições da direita conservadora dos EUA para remodelar o governo norte-americano. Essas propostas foram desenvolvidas pela instituição ultraconservadora Heritage Foundation.
Ao desistir de concorrer à Presidência do país, Biden manifestou seu apoio ao nome de Kamala para substituí-lo. Para concorrer à presidência dos Estados Unidos pelos democratas, no entanto, Kamala ainda precisa ter sua indicação aprovada pelo partido.
Na rede X, ela também agradeceu a liderança de Biden à frente do país e disse se sentir honrada com o endosso de sua candidatura pelo presidente. "Em nome do povo americano, agradeço a Joe Biden pela sua extraordinária liderança como Presidente dos Estados Unidos e pelas décadas de serviço prestado ao nosso país. Sinto-me honrada por ter o endosso do Presidente e minha intenção é merecer e conquistar esta indicação", disse.
DESISTÊNCIA
Na tarde deste domingo, em uma postagem na rede social X, Biden afirmou acreditar que, apesar de sua intenção de tentar um novo mandato, é do interesse do Partido Democrata e do país a retirada da sua candidatura. Em seguida, disse que se concentrará no seu trabalho como presidente até o final de seu mandato, em janeiro de 2025.
"Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato", escreveu Biden em uma carta publicada na rede social.
O anúncio de Biden segue-se a uma onda de pressão pública e privada de parlamentares democratas e membros ??do partido para que ele desistisse da corrida após desempenho fraco em um debate televisivo no mês passado contra o rival republicano.
Após chamar atenção por episódio com atirador, fãs resgatam uma antiga semelhança entre a personagem Lisa Simpsons, da série animada “Os Simpsons” e a vice-presidente Kamala Harris, neste domingo (21).
Em um episódio intitulado “Bart to the Future”, transmitido em 2000, Lisa Simpsons se tornou a primeira mulher a assumir a presidência dos Estados Unidos. Durante a cerimônia de posse de Joe Biden em janeiro de 2021, fãs da série notaram a semelhança de vestimenta entre a personagem e a vice-presidente, Kamala.
Logo após o presidente norte-americano Joe Biden anunciar a desistência de sua candidatura a reeleição, neste domingo, e endossar Kamala como nova candidata do partido Democratas na corrida eleitoral, internautas relembraram a coincidência.
Os Simpsons vão acertar mais uma? pic.twitter.com/mIRFTFkd5a
— Pedro Ronchi (@PedroRonchi2) July 21, 2024
“Essa é outra previsão dos Simpsons?”, comentou um internauta. “Os Simpsons vão acertar mais uma?”, questionou um segundo. “Simpsons como sempre profetizando”, disse outro.
OUTRA SEMELHANÇA
No último domingo (14), um episódio da série foi cancelado pela emissora britânica Channel 4 após o atentado ao ex-presidente Donald Trump. No capítulo com nome de “Lisa the Iconoclast”, a personagem Lisa estava discursando em um comício na mira de um atirador.
Apoiadora desde a campanha à presidência, a Lady Gaga será a responsável por cantar o hino nacional dos Estados Unidos durante a cerimônia de posse de Joe Biden e Kamala Harris, realizada na próxima quarta-feira (20). A informação foi anunciada pela equipe de transição do governo, nesta quinta-feira (14).
Segundo a organização, o especial, que recebeu o nome de “Celebrando a América”, será transmitido em diversas redes de TV e também no YouTube, Facebook, Twitter e outras plataformas digitais. O evento terá ainda apresentações da cantora Jennifer Lopez e do ator Tom Hanks, além de contar com a participação de nomes como Jon Bon Jovi, Demi Lovato, Justin Timberlake e Ant Clemons.
Por conta da pandemia, foram cancelados o tradicional desfile e os bailes que normalmente são realizados em Washington.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.