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Artigos

Nestor Mendes Jr.
Adeus ao passarinheiro do Rio Almada
Fotos: Acervo pessoal/ Nestor Mendes Jr.

Adeus ao passarinheiro do Rio Almada

Carlos Elysio de Souza Libório estava em sua sala de diretor de Jornalismo da Rede Bahia, na Estrada de São Lázaro, quando a secretária Lúcia Nunes adentrou e disse: “Dr. Libório, o pessoal da portaria está avisando que deixaram uma ave para o senhor”. Liboreta – para os íntimos – se enfureceu: “Dona Lúcia, pegue logo isso, já, porque posso ser preso pelo Ibama”. Era um curió que o sambista maragojipano Edil Pacheco – também apreciador do belíssimo canto do Sporophila angolensis – tinha deixado de presente para o amigo.

Multimídia

André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global

André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
O vereador André Fraga (PV), representante da pauta ambiental na Câmara Municipal de Salvador, afirmou que a COP30 representa uma oportunidade estratégica para o Brasil assumir um papel mais ativo no enfrentamento da crise climática global. A declaração foi feita durante entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

formula 1

Verstappen revela incômodo com temporada de Hamilton na Ferrari: "Não é algo bom de ver"
Foto: Divulgação / Fórmula 1

Max Verstappen afirmou que acompanhou com incômodo o desempenho de Lewis Hamilton em sua primeira temporada pela Ferrari. Apesar da rivalidade esportiva entre os dois, o piloto da Red Bull disse não ter gostado de ver o heptacampeão enfrentar dificuldades ao longo do campeonato de 2025.

 

Hamilton encerrou a temporada na sexta colocação do Mundial de Pilotos e não subiu ao pódio em nenhuma das provas. Foi a primeira vez que o britânico terminou um campeonato completo da Fórmula 1 sem figurar entre os três primeiros colocados em uma corrida. A única vitória no ano ocorreu na sprint do Grande Prêmio da China, resultado que não entra nas estatísticas oficiais da categoria.

 

Em entrevista ao canal Viaplay, concedida nesta semana, Verstappen comentou que a fase de Hamilton foi perceptível durante as corridas.

 

"Não foi uma boa temporada para ele. Dá para notar isso em vários detalhes, inclusive nas conversas pelo rádio. Para mim, sinceramente, também não é algo bom de ver", afirmou.

 

Durante o ano, surgiram especulações sobre uma possível aposentadoria de Hamilton, que foram rebatidas pelo próprio piloto da Ferrari. Verstappen disse não acreditar que o britânico pense em deixar a Fórmula 1 no momento.

 

"Não sei se ele vai se aposentar, mas não acho que vá desistir. Ele certamente vai continuar", declarou.

 

Aos 40 anos, Hamilton é o segundo piloto mais velho do grid atual, atrás apenas de Fernando Alonso, que tem 44. Verstappen avaliou que o desgaste físico tende a pesar mais com o avanço da idade, especialmente diante das exigências dos carros atuais.

 

"O desconforto físico aumenta. Esses carros não são fáceis de pilotar e, quando você fica mais velho, o corpo sente mais. Ombros, costas e pescoço exigem mais cuidado e preparação", explicou.

 

O tetracampeão também apontou que a competitividade do equipamento influencia diretamente a motivação de pilotos experientes. Como exemplo, citou Alonso, que passou a disputar posições intermediárias após a queda de rendimento da Aston Martin.

 

"Quando você já ganhou títulos e começa a lutar apenas pelo décimo lugar, isso muda a forma como você encara a situação. Se o carro permite brigar na frente, como aconteceu em alguns momentos com o Fernando, a motivação aparece de novo", concluiu.

 

Verstappen tem contrato com a Red Bull até 2028, mas já declarou em outras ocasiões que não sabe se pretende permanecer na Fórmula 1 por tanto tempo quanto alguns dos pilotos mais experientes do grid.

Novo Pacto da Concórdia amplia poder de FIA e FOM nas decisões da Fórmula 1
Foto: Divulgaçao

O novo Pacto da Concórdia, válido a partir de 2026, trará mudanças significativas na dinâmica de poder dentro da Fórmula 1. Uma das principais alterações reveladas é o peso maior que a FIA e a Formula One Management (FOM) passarão a ter nas votações das comissões da categoria.

 

Com o novo modelo, o número mínimo de equipes necessário para formar maioria foi reduzido: antes, eram exigidos seis votos favoráveis entre os 11 times do grid; a partir do próximo acordo, apenas quatro equipes já serão suficientes para validar decisões. Na prática, a mudança fortalece a influência institucional da FIA e da FOM nos rumos da categoria.

 

Presidente e CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali destacou que o acordo foi pensado para sustentar o crescimento global da categoria nos próximos anos.

 

"Este acordo garante que a Fórmula 1 esteja na melhor posição possível para continuar crescendo em todo o mundo. Agradeço ao presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, e a todas as equipes pela colaboração e comprometimento em buscar o melhor para o esporte", afirmou Domenicali.

 

O dirigente também ressaltou que, apesar dos avanços já consolidados, a categoria segue atenta às oportunidades futuras.

 

"Temos muito do que nos orgulhar, mas seguimos focados no potencial empolgante que a Fórmula 1 ainda pode alcançar", completou.


O Pacto da Concórdia existe desde 1981 e surgiu a partir do embate político entre a então Federação Internacional de Esporte a Motor (FISA), hoje FIA, e a Associação dos Construtores de Fórmula Um (FOCA). À época, as negociações foram conduzidas por Jean-Marie Balestre e Bernie Ecclestone, figuras centrais na consolidação comercial da categoria.

 

Desde então, oito versões do acordo já foram firmadas, sempre com o objetivo de definir a estrutura administrativa, esportiva e financeira da Fórmula 1.

 

O nome “Pacto da Concórdia” faz referência à sede da FIA, localizada na Place de la Concorde, em Paris, onde as negociações que deram origem ao primeiro acordo foram conduzidas.

Ferrari mira brasileiro Rafael Câmara para treinos livres na Fórmula 1 de 2026
Foto: Reprodução / Instagram / @rafaccamara88

Gabriel Bortoleto está mais que confirmado como titular da Audi em 2026, mas outro nome brasileiro já começa a ganhar espaço no paddock da Fórmula 1. O chefe da Ferrari, Frédéric Vasseur, revelou ao portal Autoracer.1, na última segunda-feira (1°), que o pernambucano Rafael Câmara deve participar de alguns treinos livres da equipe na próxima temporada e ainda terá acesso a sessões de testes com modelos antigos da escuderia.

 

"Já temos Rafael Câmara, que venceu a Fórmula 3 e estará na Fórmula 2 no ano que vem. Ele provavelmente fará alguns treinos livres conosco e, com certeza, alguns testes com carros antigos", afirmou Vasseur, ao comentar o interesse da Ferrari em jovens talentos.

 

A declaração surgiu quando o dirigente foi questionado sobre a possibilidade de contratar Leonardo Fornaroli, campeão da Fórmula 2 em 2025. Embora tenha admitido que o italiano está no radar, Vasseur destacou que a Academia da Ferrari já conta com nomes de peso, como Oliver Bearman, titular da Haas em 2025, e que não faria sentido 'encher o programa de desenvolvimento com tantos jovens ao mesmo tempo'.

 

Aos 20 anos, Câmara vive uma ascensão meteórica em sua curta carreira. Nascido em Boa Viagem, bairro do Recife, o piloto foi campeão da Fórmula 3 em 2025 pela Trident, em uma temporada com cinco pole positions (recorde da categoria), quatro vitórias e um título garantido com uma etapa de antecedência, após vencer em Hungaroring. Ele correrá pela Invicta na F2 em 2026 — a mesma equipe que revelou os últimos dois campeões consecutivos: Bortoleto (2024) e Fornaroli (2025).

 

A F1 vem ampliando as oportunidades para jovens pilotos. Desde 2025, as equipes são obrigadas a colocar calouros em duas sessões de treinos livres por carro, dobrando a exigência anterior. Isso abre espaço para nomes como Câmara ganharem rodagem em um ambiente de altíssimo nível.

 

Se confirmado, o brasileiro será o mais novo representante do país a guiar uma Ferrari em um fim de semana de GP — algo que não acontece desde Felipe Massa.

Norris leva vantagem para Abu Dhabi, e decisão do título da F1 2025 fica para a última corrida; Verstappen e Piastri seguem vivos
Fotos: Reprodução/Instagram

A batalha pelo título da Fórmula 1 2025 vai mesmo até a última volta da temporada. A vitória de Max Verstappen no GP do Catar, no último domingo (30), adiou a definição do campeão para Abu Dhabi — mas não mudou o cenário de favoritismo de Lando Norris, que segue líder com vantagem matemática.

 

Com o triunfo, o tetracampeão reduziu a diferença para 12 pontos e reassumiu a vice-liderança do campeonato. Em jogo estarão 25 pontos no GP de Abu Dhabi, que terá um formato tradicional, sem corrida sprint. Em um circuito historicamente complicado para ultrapassagens, a classificação ganhará peso direto na disputa pelo título.

 

Apesar da aproximação de Verstappen, Norris segue com maior probabilidade de erguer o troféu. Ele garante o campeonato diante de qualquer combinação de resultados nas seguintes situações:

  • Se vencer: conquista o título independentemente da posição de Verstappen, abrindo pelo menos 19 pontos.
  • Se terminar em segundo ou terceiro: ainda assim assegura o campeonato, mesmo que Verstappen vença, já que o holandês só recuperaria no máximo 10 pontos.

 

A pressão aumenta se Norris ficar fora do pódio:

  • Se for quarto ou pior e Verstappen vencer, o holandês vira o jogo e se torna campeão com pelo menos um ponto de vantagem.
  • Se Norris não pontuar, Verstappen ainda precisará chegar no mínimo em quarto para conquistar o título.

 

Na prática, um pódio garante a Norris o título mundial.

 

Oscar Piastri segue matematicamente na disputa, mas suas chances são remotas. Depois do segundo lugar no Catar, o australiano soma 392 pontos contra 408 de Norris. Para ser campeão, Piastri depende de uma combinação improvável:

  • Se vencer, Norris precisa terminar abaixo do sexto lugar e Verstappen abaixo do quarto.
  • Se for segundo, Norris deve terminar fora do top 10 e Verstappen abaixo do quarto.
  • Se for terceiro, não alcança mais Norris e fica fora da briga.
Amigo de Schumacher descarta reaparição do ex-piloto e defende silêncio da família: "Não acho que veremos novamente"
Foto: Divulgação/Ferrari

A possibilidade de o público voltar a ver Michael Schumacher permanece cada vez mais remota — ao menos na avaliação de Richard Hopkins, ex-chefe de operações da Red Bull e amigo antigo do heptacampeão. Em entrevista ao SPORTbible, concedida nesta semana, ele afirmou não acreditar que o alemão voltará a aparecer publicamente e reforçou que o sigilo absoluto mantido pela família não deve mudar.

 

Hopkins, que conviveu com Schumacher no início dos anos 1990, quando era mecânico da McLaren, admitiu desconforto em comentar qualquer aspecto relacionado ao estado de saúde do ex-piloto. Para ele, o silêncio é justificável e deve ser respeitado.


"Não acho que veremos Michael novamente. Sinto-me desconfortável em falar sobre o estado de saúde dele devido ao sigilo que a família, por razões justificadas, deseja manter", afirmou.

 

O ex-membro da Red Bull também destacou que não faz parte do círculo íntimo que visita Schumacher regularmente — grupo reduzido que inclui figuras como Jean Todt, Ross Brawn e Gerhard Berger. Ainda assim, ele garante que mesmo entre amigos há uma espécie de pacto tácito pela proteção do alemão.


"Mesmo que você oferecesse muito vinho a Ross Brawn, não acho que ele se abriria. Há um respeito mútuo entre quem visita Michael e quem não compartilha nada", observou.

 

Para Hopkins, esse comprometimento coletivo nunca foi imposto pela família, mas nasceu do entendimento entre aqueles que conviveram com o ex-piloto e reconhecem a necessidade de preservar a intimidade dele. Segundo ele, quebrar esse silêncio significaria trair a confiança de quem sempre esteve ao lado de Schumacher.


"Mesmo que eu soubesse alguma coisa, a família ficaria desapontada se eu contasse", completou.

 

Desde o acidente de esqui em 2013, que deixou sequelas mantidas sob rígido sigilo, Schumacher não foi mais visto em público. A família opta por proteção máxima e evita qualquer divulgação de informações, postura que Hopkins acredita ser definitiva. Para ele, a reclusão não é apenas uma decisão, mas um compromisso duradouro — tanto dos familiares quanto dos poucos amigos que ainda o visitam.

Ação de Felipe Massa na Justiça Britânica avança, e caso sobre título da F1 2008 irá a julgamento
Foto: Divulgação

A disputa judicial de Felipe Massa pelo título mundial de Fórmula 1 de 2008 ganhou um capítulo decisivo. A Corte Inglesa decidiu, nesta quinta-feira (20), dar seguimento ao processo movido pelo ex-piloto contra a Formula One Management (FOM), Bernie Ecclestone e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), rejeitando as tentativas dos réus de barrar a ação ainda em sua fase inicial.
 

Segundo os advogados de Massa, as partes acusadas tentaram, por diferentes meios, extinguir o processo antes da análise de mérito. A decisão do juiz Robert Jay, porém, reconheceu que a tese de conspiração apresentada pela defesa tem 'fundamento plausível' e 'perspectiva real de sucesso'. Assim, o caso seguirá para julgamento completo.
 

No processo, Massa afirma que FOM, FIA e Ecclestone agiram de maneira coordenada para ocultar o caráter deliberado do acidente provocado por Nelson Piquet Jr. no GP de Singapura de 2008 — episódio que ficou conhecido como 'Singapuragate'. Para o brasileiro, uma apuração adequada à época teria levado à anulação da corrida, o que o colocaria matematicamente como campeão mundial daquele ano.
 

"Este é um dia extraordinário, muito importante para mim, para a justiça e para todos os apaixonados pela Fórmula 1", declarou Massa.


O ex-piloto celebrou o entendimento da Corte, dizendo que a decisão 'impede que os réus abafem a verdade sobre 2008' e reforçou que seguirá firme na busca por reparação histórica. "A verdade prevalecerá no julgamento. Vamos até o fim. Cada documento, cada comunicação, cada evidência será apresentada. Quando tudo vier à tona, a justiça será feita — por mim, pelos brasileiros, pelos tifosi e pelo futuro da Fórmula 1."

O QUE FOI O SINGAPURAGATE?
A polêmica envolve o acidente proposital de Nelsinho Piquet no GP de Singapura de 2008, planejado para favorecer o companheiro de equipe Fernando Alonso. A batida acionou o safety car no momento ideal para o espanhol assumir a liderança e, posteriormente, vencer a corrida.

 

Líder naquele momento, Massa foi prejudicado por uma parada desastrosa nos boxes, quando deixou os pits com a mangueira de abastecimento presa ao carro. Ele terminou apenas em 13º, enquanto Lewis Hamilton foi o terceiro — resultado crucial na luta pelo título, decidido por apenas um ponto no GP do Brasil.

 

O escândalo só veio à tona em 2009, meses após a definição do campeonato. Caso a prova tivesse sido anulada, Massa somaria 97 pontos contra 92 de Hamilton, sendo declarado campeão mundial.

Audi apresenta o R-26, carro que será pilotado por Gabriel Bortoleto na Fórmula 1 de 2026; veja imagens
Foto: Divulgação/Audi

A Audi revelou oficialmente, na última quarta-feira (12), o R-26, carro que marcará sua estreia como equipe de fábrica na Fórmula 1 a partir da temporada de 2026. O modelo foi apresentado em evento realizado em Munique, na Alemanha, e representa o início de uma nova era para a equipe que atualmente compete como Stake F1 Team Kick Sauber. Veja as imagens abaixo: 
 


Com design idealizado nas tradicionais cores prata, preta e vermelha, o R-26 destaca a identidade visual da montadora alemã e marca sua entrada definitiva na categoria. A partir de 2026, a Sauber será rebatizada como Audi F1 Team, consolidando a aquisição total da escuderia pela marca, anunciada ainda em 2022.

 

Até o fim de 2025, a equipe seguirá utilizando motores Ferrari, mas passará a contar com unidades de potência próprias da Audi no novo regulamento técnico da F1. O investimento visa transformar a equipe em uma força competitiva a médio prazo, com estrutura renovada e suporte integral da fábrica.
 

Durante a cerimônia, o brasileiro Gabriel Bortoleto, um dos pilotos confirmados para o projeto, celebrou o momento histórico.
 

"Ser parte da Audi é como um sonho se tornando realidade. Estou vivendo meu sonho de correr na Fórmula 1 e com uma equipe que está sendo construída do zero. Temos a chance de fazer história juntos", afirmou o piloto.
 

Bortoleto formará dupla com o alemão Nico Hülkenberg, enquanto o projeto técnico será liderado por Mattia Binotto, ex-Ferrari.
 

A estreia oficial da Audi F1 Team está marcada para o dia 8 de março de 2026, no Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne.

Pilotos vestem roupas com menções ao Brasil no GP de São Paulo
Foto: Manu Scarpa / Brazil News / Matheus Gavazzi / Band

Na chegada de Lewis Hamilton ao último dia de GP de São Paulo, as vestimentas do inglês chamaram atenção. O piloto homenageou o Brasil em uma jaqueta com a bandeira do país desenhada nas costas. Além dele, o calouro Oliver Bearman, da Haas, também chegou a usar a camisa da Seleção Brasileira. 

 

Hamilton se tornou cidadão honorário brasileiro e tem apostado em roupas que fazem menção ao país. Em 2023, o piloto utilizou um conjunto da Seleção Canarinha da Copa do Mundo de 1994. 

 

Já Oliver, durante sua segunda visita ao Brasil utilizou a camisa Amarelinha com o número 7 e o nome de Adriano, ex-atacante do Flamengo, Inter de Milão e da Seleção. No último sábado (8), o piloto conquistou o oitavo lugar no grid inicial. Lewis Hamilton ficou com o 13º lugar. 

 

A largada do GP de São Paulo vai acontecer neste domingo (9), a partir das 14h, no Autódromo de Interlagos.
 

VÍDEO: Bortoleto bate forte e destrói carro na sprint do GP do Brasil de Fórmula 1
Foto: Reprodução/Instagram/@gabrielbortoleto_

Gabriel Bortoleto bateu forte no muro na última volta da corrida sprint do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, neste sábado, 8, e não conseguiu completar a prova. O piloto da Sauber perdeu o controle do carro enquanto tentava ultrapassar Alexander Albon, da Williams. No momento do acidente, o brasileiro ocupava a décima posição.

 

 

A vitória ficou com Lando Norris, da McLaren, que liderou de ponta a ponta. Kimi Antonelli e George Russell, ambos da Mercedes, completaram o pódio. 

 

Já Oscar Piastri, também da McLaren e concorrente direto na briga pelo título, abandonou a prova após uma batida na oitava das 24 voltas. Max Verstappen, da Red Bull, terminou em quarto lugar e segue na disputa pelo campeonato.

Norris domina GP do México e retoma a liderança da Fórmula 1
Foto: Reprodução/Instagram/f1

Lando Norris venceu com autoridade o GP do México no último domingo e reassumiu a liderança do Mundial de Fórmula 1. No Circuito Hermanos Rodríguez, o britânico da McLaren dominou de ponta a ponta, em uma prova marcada por confusões na largada, punições e disputas intensas nas posições intermediárias.

 

Lewis Hamilton foi punido ainda no início da corrida, após toque com Charles Leclerc e nova manobra polêmica do monegasco fora da pista. O incidente gerou queixas do heptacampeão e agitou os primeiros giros, que também tiveram Lance Stroll rodando e carros escapando no fundo do grid.

 

Max Verstappen protagonizou uma das grandes recuperações da etapa. Depois da punição a Hamilton, o holandês escalou o pelotão, descontou mais de 12 segundos em relação a Leclerc e terminou em terceiro, após intensa briga com o piloto da Ferrari pelo segundo lugar.

 

Entre os destaques, Oliver Bearman conquistou o melhor resultado da carreira ao cruzar em quarto com a Haas, enquanto George Russell perdeu terreno nas voltas iniciais. O brasileiro Gabriel Bortoleto completou a prova em décimo e voltou a pontuar.

 

Na liderança, Norris manteve ritmo constante e se beneficiou de mais um dia complicado para o companheiro Oscar Piastri, que largou em sétimo e não conseguiu avançar diante das duas Mercedes. Com o resultado, Lando encerrou a sequência de 16 corridas como vice e retomou a ponta do campeonato.

Andretti mira sonha com Leclerc na Cadillac e critica momento da Ferrari: "Contrataria de imediato"
Foto: Divulgação | Reprodução/Instagram/@charles_leclerc

O nome de Charles Leclerc começa a circular fora dos muros de Maranello nos bastidores da Fórmula 1. O desempenho aquém da expectativas da Ferrari em 2025 tem alimentado especulações sobre o futuro do piloto. Quem se mostrou atento à situação foi Mario Andretti, campeão mundial de 1978 e atual diretor da Cadillac, equipe que estreia na Fórmula 1 em 2026.
 

Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, o ex-piloto não poupou elogios ao monegasca e foi direto ao ponto: "Eu torço muito pelo Leclerc. Se um dia ele realmente quisesse mudar de equipe, eu o contrataria imediatamente para a Cadillac."
 

A fala de Andretti reflete a tentativa da nova escuderia americana de se posicionar como alternativa atraente num grid cada vez mais competitivo.
 

Enquanto isso, a Ferrari segue em crise de resultados. O time não vence desde outubro de 2024, quando Carlos Sainz levou a equipe ao topo do pódio. Desde então, a chegada de Lewis Hamilton ainda não mudou o cenário: o britânico já acumula 19 corridas sem terminar entre os três primeiros — marca que iguala um antigo recorde negativo de Didier Pironi.
 

De acordo com o Corriere della Sera, Hamilton tem tentado participar mais das decisões internas e enviou relatórios à direção apontando falhas operacionais e de comunicação dentro da equipe.
 

Leclerc, por outro lado, tenta preservar o otimismo, mas não esconde o desconforto com o desempenho do carro. O monegasco soma cinco pódios na temporada, mas nenhum triunfo desde o GP dos Estados Unidos do ano passado.
 

"É difícil. Não estamos fortes e enfrentamos muitos problemas com o carro. Gostaria de dizer que estou otimista, mas não vejo nada que prove que daremos um passo à frente", lamentou o piloto após o GP de Singapura, em que terminou em sexto.
 

O próximo compromisso de LecLerc pela Fórmula 1 será neste domingo (19), pelo GP dos Estados Unidos. A corrida tem horário marcado para às 16h (de Brasília), no Circuito das Américas.

Piloto australiano próximo do filho de Schumacher é acusado de abuso contra enfermeira na casa da família
Foto: Divulgação

Um piloto australiano, amigo próximo de Mick Schumacher, foi acusado de estuprar uma enfermeira que fazia parte da equipe médica responsável pelos cuidados de Michael Schumacher, em Gland, na Suíça. O caso, mantido em sigilo desde 2019, veio à tona nesta quarta-feira (15) e está sob investigação do Ministério Público local, segundo o jornal 24heures.
 

De acordo com a denúncia, o crime teria ocorrido dentro da residência da família Schumacher — onde o heptacampeão mundial de Fórmula 1 vive desde o grave acidente de esqui sofrido em 2013. A vítima, uma enfermeira de cerca de 30 anos, integrava a equipe que presta atendimento contínuo ao ex-piloto.}
 

O acusado, que tem cerca de 40 anos, era presença frequente na casa por causa da amizade com Mick Schumacher. Enquanto disputava competições na Europa, o australiano costumava se hospedar na residência para evitar longas viagens à Oceania. Ele chegou a ser suspenso das pistas por doping e, na época, ainda tentava consolidar a carreira no automobilismo.
 

Segundo a promotoria, na noite de 23 de novembro de 2019, após um encontro entre funcionários e o piloto em uma sala de bilhar da casa, a enfermeira passou mal depois de consumir bebidas alcoólicas. Ela foi levada a um quarto de repouso, mas teria sido abusada sexualmente pelo piloto enquanto estava inconsciente.
 

A mulher só decidiu registrar a denúncia dois anos depois, em janeiro de 2022, após ter sido desligada pela família Schumacher. Mensagens trocadas entre a vítima e o acusado constam no processo, no qual ele nega o crime e afirma que a relação foi consensual.
 

O julgamento estava previsto para esta quarta-feira, às 9h (horário local), mas pode ser adiado. Nenhum membro da família Schumacher presenciou os fatos ou foi implicado na investigação.

F1 2026: chefes de equipe projetam mudanças positivas e mais ultrapassagens com novo regulamento
Foto: Reprodução/Instagram/@f1

A temporada de 2026 da Fórmula 1 promete uma transformação significativa, especialmente no funcionamento das unidades de potência híbridas. A partir do novo regulamento técnico, a parte elétrica dos motores ganhará protagonismo, tornando a gestão da bateria um dos fatores mais decisivos em classificações e corridas. Embora o cenário ainda seja incerto, há otimismo entre dirigentes e engenheiros quanto ao impacto das mudanças.

 

O chefe da Aston Martin, Andy Cowell, acredita que o novo conjunto de regras pode tornar as provas mais dinâmicas e imprevisíveis, com oportunidades de ultrapassagem surgindo em pontos diferentes das pistas.

 

"Acho que será interessante ver como serão as ultrapassagens no próximo ano com o novo regulamento. Podemos muito bem ver mais disputas — e talvez algumas surpresas", afirmou.
 

Apesar das dúvidas iniciais de pilotos como Max Verstappen e Charles Leclerc, o chefe da Williams, James Vowles, destacou que o ambiente dentro do paddock é cada vez mais favorável. Segundo ele, os testes realizados indicam que o comportamento dos carros será diferente, mas estimulante.

 

"No começo, os pilotos acharam o sistema estranho, mas depois começaram a entender as vantagens. O desafio é aprender a usar a energia de forma eficiente — e isso muda praticamente toda semana", explicou.
 

Vowles também prevê que o trabalho dos pilotos se tornará mais técnico e exigente dentro do cockpit, especialmente na administração da energia durante a corrida.
 

"Com as regras de 2026, os pilotos terão mais trabalho para controlar o carro. Isso pode destacar aqueles com maior sensibilidade e capacidade de leitura da prova. Será possível carregar a bateria quase toda numa frenagem e esgotá-la numa reta — algo totalmente novo", completou o dirigente.
 

Já Steve Nielsen, diretor da Alpine, ponderou que os carros devem ser mais lentos nas curvas e nas retas, mas acredita que isso não prejudicará o espetáculo.
 

"Os tempos de volta vão aumentar, mas isso não significa corridas piores. Precisamos ver como as ultrapassagens vão se comportar", disse.
 

A Fórmula 1 retorna entre 17 e 19 de outubro com o GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas, em Austin — a 19ª etapa do campeonato de 2025. A corrida será transmitida ao vivo pela Band.com.br e Bandplay. Depois, o calendário segue para o México, no dia 26 de outubro, e desembarca no Brasil, em 9 de novembro, para o GP de Interlagos.

"Qualquer piloto teria feito exatamente o que eu fiz", diz Norris após toque com Piastri no GP de Singapura
Foto: Divulgação/McLaren

A McLaren conquistou no último domingo (5) o decacampeonato de construtores da Fórmula 1, mas a celebração no Circuito de Marina Bay ficou marcada pela tensão entre Lando Norris e Oscar Piastri. A dupla se envolveu em um toque logo na largada do GP de Singapura, episódio que gerou irritação do australiano e uma longa explicação do britânico após a prova realizada no Circuito de Marina Bay.
 

O incidente aconteceu ainda na terceira curva. Norris, que largava em quinto, tentou se aproximar do segundo colocado, Max Verstappen, mas recuou para evitar contato. Na sequência, acabou lado a lado com Piastri e seguiu à frente após um toque entre as duas McLarens. O choque causou danos na asa dianteira do carro do australiano, que caiu de terceiro para quarto. Norris, com leve dano, subiu para a terceira posição. Assista: 

 

 

Após a corrida, Lando Norris negou que tenha tido culpa no contato e justificou a manobra como parte das condições da pista.
 

"O lado direito da pista estava bom, minha largada também foi boa. Fiz uma grande manobra por dentro da curva do Oscar. Mas estava muito apertado e ainda escorregadio em alguns pontos", explicou.
 

"Toquei na traseira de Max, precisei corrigir, mas só isso. Talvez eu pudesse ter feito algo melhor, mas qualquer piloto teria feito exatamente o que eu fiz. Se me criticam por tentar aproveitar o espaço, não deviam estar na F1."

 

O britânico ainda afirmou que o resultado final teria sido o mesmo, mesmo sem o toque."Eu estava por dentro e ele teria ficado no lado sujo da pista. A última coisa que quero é bater no meu companheiro, mas tenho certeza de que terminaria à frente de qualquer forma."

 

Do outro lado da garagem, Oscar Piastri demonstrou insatisfação. O engenheiro do australiano, Tom Stallard, informou pelo rádio que a equipe avaliou o incidente como consequência de uma tentativa de Norris de evitar contato com Verstappen. A resposta do piloto foi curta e direta:
 

"Se pra evitar outro carro ele precisa bater no próprio colega de equipe, então é um trabalho de m...", disparou.
 

Durante o restante da corrida, o clima entre os dois seguiu tenso, com trocas de mensagens pelo rádio e pouca interação entre as equipes.

 

Norris cruzou a linha de chegada em terceiro lugar, logo à frente de Piastri, em quarto. Com o resultado, a McLaren garantiu matematicamente o título de construtores. A comemoração, no entanto, teve sinais de desconforto: Piastri desligou o rádio do carro no momento em que o CEO Zak Brown o parabenizava pela conquista, embora depois tenha participado da celebração da equipe no pit lane.
 

Mesmo com o clima interno conturbado, a dupla manteve o domínio no campeonato de pilotos. Piastri segue líder, agora com 22 pontos de vantagem sobre Norris — três a menos do que antes da prova.

 

O britânico avaliou o episódio com serenidade e reforçou que a manobra não passou dos limites.
 

"Sou eu quem não pode se dar ao luxo de errar. A FIA achou que estava tudo bem, e a equipe também. Então, está tudo bem", afirmou.
 

A Fórmula 1 retorna no dia 19 de outubro (domingo), com o GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas. A corrida é válida pela 19ª etapa da temporada.

Alonso surpreende e lidera treino livre do GP de Singapura; Bortoleto é 17º
Fotos: Reprodução/Instagram/@fernandoalo_oficial/@gabrielbortoleto_

O fim de semana da Fórmula 1 em Singapura começou com um protagonista inesperado. Fernando Alonso, veterano de 43 anos e bicampeão mundial, colocou a Aston Martin no topo da tabela nesta sexta-feira (3), ao marcar 1m31s116 no primeiro treino livre. O espanhol superou nomes de peso como Charles Leclerc (Ferrari) e Max Verstappen (Red Bull), que fecharam em segundo e terceiro, respectivamente.
 

O brasileiro Gabriel Bortoleto apareceu mais atrás. Ele iniciou a sessão entre os últimos colocados e, mesmo após trocar pneus duros pelos macios, terminou em 17º lugar, sem conseguir acompanhar o ritmo dos líderes.

 

O treino começou movimentado, com Verstappen liderando os primeiros minutos. Alexander Albon (Williams) assustou ao retornar aos boxes com princípio de incêndio no carro, precisando deixar o cockpit com incômodo nos olhos por causa da fumaça.
 

Com a pista evoluindo, os pilotos se revezaram na ponta usando diferentes compostos. Norris chegou a liderar com pneus duros, mas a definição ficou para o terço final, quando quase todos apostaram nos macios. Leclerc assumiu a liderança momentânea, mas Alonso respondeu na sequência e fechou a tabela na frente, com margem de 0s1 sobre o monegasco.


A programação segue até domingo (5), quando acontece o Grande Prêmio de Singapura, no tradicional Circuito Urbano de Marina Bay. A corrida está marcada para 09h (horário de Brasília) e promete ser um dos pontos altos da temporada.

Fórmula 1 adota sistema inovador para combater calor extremo nos cockpits; entenda
Foto: Reprodução/Instagram/@stakef1team

A Fórmula 1 vai contar com um novo aliado contra o calor sufocante dentro dos carros. Trata-se do Cypher Pro Micro Cooler, dispositivo desenvolvido pela empresa norte-americana Chillout Motorsports. Apesar de parecer um ar-condicionado, na prática ele funciona como um sistema hidráulico ultraleve conectado diretamente à roupa íntima à prova de fogo dos pilotos. O sistema foi homologado pela FIA nesta semana. Veja: 

 


Foto: Divulgação
 

O equipamento distribui fluido resfriado por quase 50 metros de tubos finíssimos espalhados pelo tronco e pelas costas do competidor, ajudando a reduzir a temperatura corporal em corridas sob calor intenso. O coração do sistema é uma caixa dedicada com microprocessador e tecnologia de refrigeração, projetada para atender aos exigentes padrões de segurança contra incêndio estabelecidos pela FIA.
 

De acordo com a federação, o cooler poderá ser acionado sempre que a temperatura ambiente registrada pelas estações meteorológicas oficiais ultrapassar 31°C. A medição leva em conta apenas o clima externo, mas não o calor interno dos carros, que costuma chegar facilmente a 50°C ou 60°C durante as provas.
 

Atualmente, o sistema é independente da parte elétrica dos carros. Mas, a partir de 2026, será integrado ao conjunto do cockpit e terá caráter obrigatório, passando a ser tratado como um item de segurança — na mesma linha de inovações como o halo e o Hans.
 

A decisão da FIA não veio por acaso. O calor extremo do GP do Catar, em 2023, levou diversos pilotos ao limite físico, com relatos de desmaios, náusea e desidratação após a corrida. O episódio acendeu o alerta sobre a necessidade de um recurso adicional para preservar a saúde dos competidores.
 

Com a adoção do Cypher Pro Micro Cooler, a expectativa é de que situações semelhantes fiquem no passado, especialmente em pistas conhecidas pelo clima sufocante, como Singapura, onde a sensação térmica dentro dos cockpits pode superar em até 12°C a temperatura ambiente.

Bortoleto lamenta chance perdida de pontuar no GP do Azerbaijão: "A gente sabia que era difícil"
Foto: Reprodução/Instagram (@gabrielbortoleto_)

Gabriel Bortoleto ficou próximo de conquistar pontos no Grande Prêmio do Azerbaijão de Fórmula 1, mas terminou em 11º lugar neste domingo (21). O brasileiro largou em 13º e ganhou duas posições após a punição aplicada a Alexander Albon (Williams), que havia o ultrapassado nas voltas finais.

 

Em entrevista à TV Band, Bortoleto reconheceu que as possibilidades eram reduzidas desde o início.

 

"Eu acho que a gente sabia que iria ser uma corrida difícil, né? Uma corrida que, para chegar nos pontos, a gente iria ter que ultrapassar alguns carros, exceto se o pessoal da frente quebrasse. A chance era bem difícil", avaliou.

 

O piloto também comentou o duelo direto com Isack Hadjar (Racing Bulls), que acabou o segurando no pelotão intermediário.

 

"Eu consegui me manter ali atrás no primeiro stint do Hadjar por um tempo, mas o carro dele desgasta bem menos. Eu desgastei um pouco mais que ele. Mas é uma pena que faltou só esse pouquinho, né?", completou.

Verstappen vence no Azerbaijão e conquista sexta vitória da temporada; Bortoleto termina em 11º
Foto: Reprodução/Instagram (@redbullracing)

Max Verstappen (Red Bull) não deu chances aos adversários e liderou de ponta a ponta o Grande Prêmio do Azerbaijão de Fórmula 1, disputado neste domingo (21). O holandês somou sua sexta vitória em 2025, temporada que tem sido dominada pela McLaren, mas na qual segue protagonizando grandes atuações.

 

O pódio foi completado por George Russell (Mercedes) em segundo e Carlos Sainz (Williams) em terceiro. Para o espanhol, o resultado marcou o primeiro pódio desde sua chegada à equipe, após a saída da Ferrari.

 

A corrida foi tranquila, sem bandeiras vermelhas, e registrou apenas um abandono: Oscar Piastri (McLaren), que se envolveu em um acidente e provocou a entrada do safety car. O companheiro de equipe, Lando Norris, não conseguiu reagir e terminou apenas em sétimo.

 

O brasileiro Gabriel Bortoleto (Sauber) largou em 13º e chegou a figurar em sexto lugar após as primeiras paradas, mas perdeu rendimento e cruzou em 11º, fora da zona de pontos. Ele ainda se beneficiou de uma punição a Alexander Albon (Williams), que o manteve nessa posição.

 

O próximo desafio da Fórmula 1 será o Grande Prêmio de Singapura, no dia 5 de outubro.

 

Confira o resultado final do Grande Prêmio do Azerbaijão:

 

Max Verstappen

Red Bull Racing

Líder

George Russell

Mercedes

+14.609

Carlos Sainz

Williams

+19.199

Kimi Antonelli

Mercedes

+21.760

Liam Lawson

Racing Bulls

+33.290

Yuki Tsunoda

Red Bull Racing

+33.808

Lando Norris

McLaren

+34.227

Lewis Hamilton

Ferrari

+36.310

Charles Leclerc

Ferrari

+36.774

10º

Isack Hadjar

Racing Bulls

+38.982

11º

Gabriel Bortoleto

Kick Sauber

+1:07.606

12º

Oliver Bearman

Haas

+1:08.262

13º

Alexander Albon

Williams

+1:12.870

14º

Esteban Ocon

Haas

+1:17.580

15º

Fernando Alonso

Aston Martin

+1:18.707

16º

Nico Hülkenberg

Kick Sauber

+1:20.237

17º

Lance Stroll

Aston Martin

+1:36.392

18º

Pierre Gasly

Alpine

+1 Volta

19º

Franco Colapinto

Alpine

+1 Volta

20º

Oscar Piastri

McLaren

Abandonou

Polícia da República Tcheca prende homem que dirigia carro de Fórmula 1 em rodovias desde 2019
Foto: Reprodução/YouTube

A polícia da República Tcheca prendeu no último domingo (7) o motorista que, desde 2019, vinha sendo flagrado conduzindo um carro de corrida em rodovias do país. O homem, de 51 anos, foi localizado em sua casa na vila de Buk, a cerca de 60 quilômetros de Praga. A prisão ocorreu após novas imagens do veículo circularem nas redes sociais neste fim de semana.

 

O automóvel, descrito por motoristas como uma “Ferrari de Fórmula 1”, foi visto acelerando na rodovia D4 antes de parar em um posto de gasolina. A cena levou motoristas a acionarem a polícia, que mobilizou dezenas de viaturas e até um helicóptero para tentar deter o suspeito.

 

De acordo com o portal auto.cz, o carro não era um Fórmula 1 verdadeiro, mas sim um Dallara GP2 de 2008, modelo da antiga categoria de acesso à F1. Sem placa, faróis, setas ou equipamentos de segurança obrigatórios, o veículo não tinha autorização para circular em vias públicas.

 

No momento da prisão, o homem estava com macacão vermelho e capacete de piloto. A imprensa local informou que ele discutiu com os agentes, acusando-os de invasão de propriedade, e resistiu à abordagem antes de ser levado à delegacia.

 

Em comunicado no X (antigo Twitter), a polícia confirmou a identidade do motorista e informou que ele se recusou a prestar declarações. Ele responderá a processo administrativo, pode receber multa e ainda terá a carteira de habilitação suspensa.

Daniel Ricciardo anuncia aposentadoria e será embaixador da Ford Racing
Foto: Divulgação/F1

O australiano Daniel Ricciardo, de 36 anos, anunciou nesta sexta-feira (5) sua aposentadoria das pistas de Fórmula 1. O ex-piloto, que marcou época em equipes como RBR, Renault e McLaren, revelou que assumirá agora um novo papel fora dos cockpits: será embaixador global da Ford Racing, divisão esportiva da montadora americana.

 

"Embora meus dias de corrida tenham ficado para trás, meu amor por tudo que tem rodas sempre permanecerá intenso, e por isso tenho orgulho de me tornar Embaixador Global da Ford Racing em parceria com a Ford", afirmou Ricciardo em comunicado divulgado pela marca.

 

Ricciardo iniciou sua trajetória na Fórmula 1 em 2011, pela modesta Hispania. No ano seguinte, foi para a STR (atual RB) e, em 2014, chegou à equipe principal da RBR, onde viveu seus melhores momentos na categoria. Foram sete vitórias, incluindo a emblemática em Mônaco, e dois terceiros lugares no Mundial de pilotos (2014 e 2016).

 

Depois, passou por Renault e McLaren. Pelo time britânico, conquistou sua última vitória na Fórmula 1: o GP da Itália de 2021. Em 2023, retornou à AlphaTauri (rebatizada como RB em 2024), mas perdeu espaço e foi substituído pelo neozelandês Liam Lawson.

 

O anúncio da aposentadoria acontece justamente na semana do GP da Itália, palco de seu último triunfo. Em 2023, Ricciardo já havia dado indícios da decisão ao publicar uma foto com um boné escrito: "estou aposentado – me divertir é o meu trabalho".

 

A escolha por se tornar embaixador da Ford está ligada ao retorno da montadora à Fórmula 1 em 2026, quando passará a fornecer motores para RBR e RB. Ricciardo afirmou que buscava “a forma mais autêntica de permanecer conectado ao mundo do automobilismo” e destacou que encontrou essa conexão na nova função.

 

Longe dos holofotes desde o fim da temporada de 2024, o australiano revelou que aproveitou o período sabático para refletir sobre sua vida.


"Este ano tem sido um pouco de autoexploração. Vivi essa vida maluca em alta velocidade por tanto tempo e, neste ano, encontrei um pouco de tranquilidade. Fiz algumas caminhadas, estive no Alasca e não fui atacado por um urso (pardo), o que já foi um bônus", brincou.

 

Ricciardo contou ainda que passou a valorizar mais a família e os amigos: "Sempre fui muito determinado e isso às vezes leva a ser egoísta, então estou tentando aprender a ser um pouco mais altruísta e a me tornar um melhor ouvinte."

 

Ao longo de sua carreira, Ricciardo disputou 257 corridas, conquistando oito vitórias, 32 pódios, três pole positions e 1.329 pontos. Ele encerra sua passagem pela F1 como o 11º piloto que mais pontuou na história da categoria.

 

Carismático e irreverente, também ficará marcado pela celebração do "shoey", quando bebia champanhe em sua sapatilha no pódio.

Ferrari prepara homenagem a Niki Lauda no GP da Itália
Foto: Divulgação/Scuderia Ferrari

A Ferrari prepara uma homenagem para o GP da Itália de 2025, que acontece neste domingo (7), em Monza. A equipe vai levar para a pista uma versão retrô da SF-25, em alusão aos 50 anos da conquista do primeiro título mundial de Niki Lauda pela escuderia.

 

O tributo estará estampado no carro e também no uniforme da equipe. A pintura, que mistura vermelho clássico, listras brancas e detalhes em prata metálico, faz referência ao modelo 312 T, pilotado pelo austríaco em 1975. Até mesmo os números dos carros de Charles Leclerc (#16) e Lewis Hamilton (#44) seguirão o estilo da época: pretos sobre fundo branco retangular. A tampa do motor será totalmente branca, enquanto a asa traseira trará acabamento prateado, lembrando as peças de alumínio usadas antes da era da fibra de carbono. Veja as imagens abaixo:

 

 

Além do carro, Leclerc e Hamilton terão macacões, capacetes e sapatilhas com design inspirado nos anos 1970, acompanhando o visual especial que será usado por toda a equipe de Maranello durante o fim de semana.

 


Foto: Divulgação/Scuderia Ferrari

 

No dia 7 de setembro de 1975, Lauda cruzou a linha de chegada em terceiro lugar no GP da Itália, resultado suficiente para confirmar o campeonato mundial. A vitória ficou com o companheiro Clay Ragazzoni, que garantiu também o título de construtores para a Ferrari, quebrando um jejum de 11 anos sem conquistas.

 

Lauda defendeu a Ferrari por quatro temporadas, conquistando dois de seus três títulos na Fórmula 1 (1975 e 1977). O terceiro veio pela McLaren, em 1984. Entre 1971 e 1985, somou 25 vitórias, 24 poles e 54 pódios.

 


Foto: Divulgação

 

Apelidado de "Mouse" (Rato) ou "Super Mouse" (Super Rato) em referência aos seus dentes proeminentes, Niki Lauda também é bastante lembrado pelo acidente sofrido no GP da Alemanha de 1976, em Nurburgring, que o deixou com sequelas físicas e psicológicas, quase custando sua vida.  Relembre no vídeo abaixo:

 


Vídeo: História na Rede/YouTube

 

Figura icônica do automobilismo, o austríaco morreu em 2019, aos 70 anos, vítima de complicações renais.

Em meio a crise na Ferrari, Hamilton recebe apoio de Alonso antes do GP da Holanda: "Piloto incrível"
Foto: Divulgação/Mercedes

O clima não é dos melhores para Lewis Hamilton na Ferrari. Ainda sem subir ao pódio desde que chegou à escuderia italiana, o heptacampeão mundial enfrenta uma das fases mais difíceis da carreira na Fórmula 1. O último sinal de desgaste aconteceu no GP da Hungria, realizado no dia 3 de agosto, quando largou apenas em 12º lugar, enquanto Charles Leclerc garantiu a pole. Ao fim do Grande Prêmio, o britânico chegou a se autodefinir como "inútil" e até sugeriu que a equipe deveria pensar em substituí-lo.

 

Em 14 etapas disputadas em 2025, Hamilton soma como melhores resultados dois quartos lugares, em Ímola e Silverstone. Nas provas principais, ainda não conseguiu brigar por vitórias, mas conquistou uma vitória em sprint na China e outro pódio em sprint em Miami.

 

Apesar da fase negativa, o inglês recebeu palavras de apoio de um velho rival. O bicampeão mundial Fernando Alonso saiu em defesa do #44. "Hamilton e Ferrari sempre serão uma dupla que você precisa respeitar", afirmou em entrevista ao site oficial da F1.

 

O espanhol destacou ainda que a trajetória do britânico fala por si só. "De fora, você nunca sabe exatamente o que está acontecendo, mas Lewis não precisa provar nada. Ele é um piloto incrível e, mais cedo ou mais tarde, ele vai descobrir como atingir o melhor ritmo", completou.

 

Nesta quinta-feira (28), já em Zandvoort, palco do GP dos Países Baixos, Hamilton manteve o tom contido e respondeu de forma curta às perguntas dos jornalistas, em mais uma demonstração de desânimo.

 

A temporada volta à ativa neste fim de semana, entre 29 (sexta-feira) e 31 de agosto (domingo), com a 15ª etapa de 2025. 

Cadillac anuncia Bottas e Pérez para estreia histórica na Fórmula 1 em 2026
Foto: Divulgação/Cadillac Formula 1 Team

A Fórmula 1 ganhará uma nova equipe em 2026: a Cadillac será o 11º time do grid e já começou sua jornada com um anúncio de impacto. A montadora norte-americana confirmou Sergio Pérez e Valtteri Bottas como seus primeiros pilotos titulares, ambos com contratos de múltiplos anos.

 

A dupla soma 527 largadas e 16 vitórias na categoria, e chega com a missão de oferecer experiência e liderança a um projeto que pretende colocar a marca entre as protagonistas do esporte.

 

"Assinar com dois pilotos tão experientes como Bottas e Checo é um sinal ousado de intenção. Eles sabem o que é preciso para ter sucesso na Fórmula 1 e entendem a importância de ajudar a construir uma equipe", destacou Graeme Lowdon, ex-diretor esportivo da Marussia e agora responsável por liderar a estrutura da escuderia em parceria com a General Motors.

 

O retorno dos dois pilotos ao grid marca momentos distintos de suas carreiras. Pérez, após deixar a Red Bull no fim da temporada passada, utilizou o tempo fora das pistas para estar com a família e refletir sobre o futuro. Bottas, por sua vez, atuou como reserva da Mercedes depois do encerramento de sua passagem pela Sauber.

 

Animado com o desafio, o mexicano vê a chegada à Cadillac como uma virada de página. "Ingressar na Cadillac é um capítulo incrivelmente empolgante na minha carreira. Desde nossas primeiras conversas, percebi a paixão e a determinação por trás deste projeto. É uma honra ajudar a construir uma equipe que busca se desenvolver até brigar pelas primeiras posições. Queremos ser o time das Américas e dar orgulho a todos que torcem por nós", afirmou.

 

O finlandês também ressaltou a dimensão do projeto. "Desde o primeiro contato com a Cadillac senti algo diferente. Não é apenas um projeto de corrida, é uma visão de longo prazo. Não é todo dia que você tem a chance de fazer parte de algo construído do zero. Já trabalhei com as melhores equipes do mundo, e percebo a mesma fome e profissionalismo aqui. Representar a Cadillac e o espírito americano nas maiores pistas do mundo será muito especial", declarou Bottas.

 

O CEO da equipe, Dan Towriss, ressaltou o valor de ter dois nomes consolidados no automobilismo mundial. "Bottas e Checo trazem o equilíbrio perfeito de talento, maturidade e determinação. Eles não são apenas pilotos vencedores, mas construtores e profissionais que ajudarão a definir a identidade da Cadillac na Fórmula 1", disse.

 

Já o presidente da General Motors, Mark Reuss, reforçou que a aposta vai além das pistas. "Nossos novos representantes trazem experiência, paixão pela vitória e uma energia que será crucial para o legado que estamos construindo no automobilismo americano e mundial", completou.

 

Com esse anúncio, a Cadillac deixa claro que não pretende ser apenas coadjuvante em sua estreia. O peso de uma das marcas mais icônicas dos Estados Unidos, aliado à bagagem de dois campeões consolidados, promete tornar o grid da Fórmula 1 ainda mais competitivo a partir de 2026.

Fórmula 1 estuda mudanças nos Sprints Weekends; CEO cogita ampliar formato e testar grid invertido
Foto: Divulgação/F1

O CEO e diretor-executivo da Fórmula 1, Stefano Domenicali, defendeu a permanência e possível expansão do formato Sprint Weekend na categoria. Atualmente realizado em seis etapas da temporada, o modelo pode ganhar novas corridas e até experimentar um elemento de grid invertido.

 

Criado em 2021 com três provas, o Sprint Weekend teve o número ampliado para seis em 2023, patamar que será mantido em 2025. Em entrevista ao site The Race, Domenicali afirmou que o conceito está consolidado e que não vê a F1 sem ele.

 

"Acho que o Sprint, seja qual for o formato apropriado, é necessário. Ele representará o futuro", declarou o dirigente.

 

Apesar de defender a expansão, o CEO descartou seguir o caminho da MotoGP, que realiza corridas curtas em todos os fins de semana. "Não estou dizendo não, mas acho que, entre seis e 24, temos que dar passos intermediários", ponderou.

 

Para Domenicali, qualquer mudança deve ser discutida com equipes, pilotos e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A intenção é tornar os sábados mais competitivos e atrativos ao público, preservando o equilíbrio esportivo.

 

O formato Sprint foi criado para aumentar a emoção e agregar valor ao sábado, oferecendo corridas curtas que podem definir o grid da prova principal ou funcionar como eventos independentes, dependendo do regulamento vigente.

Rafael Câmara recebe elogios da Ferrari após títulos, mas diretor prega cautela para a F1
Foto: Reprodução/Instagram

O brasileiro Rafael Câmara, de 20 anos, vive um momento especial na carreira e tem chamado atenção dentro da Ferrari após conquistas importantes no automobilismo. Integrante da academia de jovens pilotos da escuderia, ele venceu o Campeonato Regional da Europa em 2024 e, mais recentemente, conquistou a Fórmula 3. Apesar do desempenho, o diretor Jérôme D’Ambrosio reforçou nesta semana que a estreia na Fórmula 1 ainda deve esperar.

 

"O caminho ainda é longo", afirmou o dirigente, que acompanha o desenvolvimento de Câmara há anos. Ele lembrou que conheceu o piloto antes mesmo de sua chegada à Ferrari, quando competiam em academias diferentes. "Ele era definitivamente alguém com quem tínhamos receio, porque estava sempre lá lutando por campeonatos. Acho que ele deu um passo claro em 2024, vencendo o Campeonato FRECA, e depois este ano, vencendo em sua temporada de estreia no Campeonato de Fórmula 3."

 

A personalidade e maturidade do brasileiro são, segundo D’Ambrosio, fatores decisivos para quem almeja o topo. "O que tem sido impressionante nesse período em que o conheço é a forma como ele evoluiu, não só como piloto, mas também fora das pistas. Ele tem uma maturidade tremenda. Acho que os últimos 12 meses foram incríveis para ele, que teve um desempenho excepcional", elogiou.

 

O dirigente também destacou a assertividade de Câmara ao traçar seus próprios caminhos. "Ele tem uma maneira única de saber o que quer e o que precisa fazer, o que eu acho extremamente importante para um piloto. Tivemos algumas discussões durante o inverno, que foram bem interessantes, onde, acho que como academia, sugerimos algumas coisas, e ele disse: 'Não, Jerome, é disso que eu preciso. É disso que eu quero.' E eu me lembro de dizer: 'Ok, então é isso que você vai conseguir, e é assim que vamos te apoiar'. Ele sabe o que quer ou o que precisa fazer, e isso é um sinal de maturidade. É um sinal de força."

 

A Ferrari, segundo D’Ambrosio, avalia constantemente se seus jovens talentos estão prontos para o desafio da Fórmula 1. No caso de Câmara, o foco será a Fórmula 2, próxima etapa da sua trajetória. "Ao mesmo tempo em que tentamos identificar se eles têm o que é preciso para dar esse passo, e para a Ferrari isso significa um dia pilotar um carro de Fórmula 1 nosso, ter alguém que seja assertivo em suas escolhas e saiba o que precisa é, eu diria, encorajador e reconfortante. Acho que em qualquer área, você tem que saber o que quer e ir atrás. Você tem que acreditar em si mesmo e ser objetivo consigo mesmo também. E o Rafa tem essas qualidades, mas, repito, o caminho ainda é longo."

 

Para D’Ambrosio, a preparação para o próximo desafio é fundamental. "Ele definitivamente merece uma pausa agora antes de Monza, voltar ao Brasil, se divertir com a família e então começar o desafio e o trabalho para a próxima temporada. Primeiro, ele precisa fechar esta temporada, mas depois se preparar para o futuro. Para ele, a Fórmula 2 será o próximo passo. É um desafio, então teremos que nos preparar da melhor maneira possível."

Após crítica pública de Hamilton, chefe da Ferrari minimiza crise e exalta exigência do piloto: "Não está desmotivado"
Foto: Divulgação/Scuderia Ferrari

O desempenho abaixo do esperado da Ferrari no GP da Hungria reacendeu tensões na escuderia italiana e trouxe à tona o desabafo de Lewis Hamilton, que classificou a si mesmo como "inútil" após mais uma corrida abaixo das expectativas. Em resposta à repercussão das falas do heptacampeão, o chefe da equipe, Frédéric Vasseur, adotou um tom conciliador e defendeu a postura do britânico.

 

"Não preciso motivá-lo, honestamente. Ele está frustrado, mas não desmotivado. É uma história completamente diferente”, afirmou Vasseur ao site oficial da Fórmula 1. “Todos nós estamos frustrados. Às vezes, a reação inicial é dura, mas sabemos que estamos caminhando na mesma direção", afirmou. 

 

Hamilton teve um fim de semana para esquecer em Hungaroring. Depois de largar em 12º, cruzou a linha de chegada na mesma posição, fora da zona de pontuação. Seu companheiro de equipe, Charles Leclerc, que conquistou a pole position, também não conseguiu manter o desempenho e terminou a prova na quarta colocação, fora do pódio.

 

Atualmente, Hamilton é o sexto colocado no Mundial de Pilotos, com 109 pontos — 42 a menos que Leclerc (151). A liderança do campeonato é da McLaren, com Oscar Piastri (284) e Lando Norris (275) dominando os dois primeiros lugares.

 

Vasseur reconheceu o nível de cobrança de Hamilton, mas tratou a exigência como uma qualidade. "Ele é exigente, mas acho que é também por isso que é sete vezes campeão mundial. Ele cobra a equipe, o carro, os engenheiros, os mecânicos — e cobra a mim também. Mas, acima de tudo, é exigente consigo mesmo."

 

Ao final da corrida, Hamilton demonstrou desânimo com o momento vivido. "Estou feliz que acabou. Estou ansioso para ir embora", afirmou. "Não poderia ter feito muito mais. Não tinha expectativas nesta temporada, mesmo que tenha sido pior do que qualquer outra da minha carreira."

Piloto brasileiro, Rafael Câmara vence em Hungaroring e é campeão da Fórmula 3
Foto: Reprodução / F3

 

O brasileiro Rafael Câmara foi campeão da Fórmula 3, neste domingo (3). O piloto da equipe Trident terminou a corrida de Hungaroring, na Hungria, em primeiro lugar, alcançou os 156 pontos e não pode mais ser alcançado por Mari Boya, que tem 108.

 

Aos 20 anos, Câmara conquistou o título de sua primeira Fórmula 3 da carreira. O corredor participa da academia de pilotos da Ferrari desde 2021.

 

Na competição, o piloto pernambucano iniciou com quatro pole positions em cinco corridas, recorde da categoria até então. Além disso, o brasileiro conquistou três vitórias nas provas da Austrália, Bahrein e Espanha.

 

Assim como Rafael, outro brasileiro também já conquistou o título da F3: Gabriel Bortoleto. O paulista corre pela Sauber, na Fórmula 1, e conquistou a F3 em 2023. No ano seguinte, o corredor ainda foi campeão da Fórmula 2.

Fórmula 1: Gabriel Bortoleto conquista melhor posição na competição; Norris vence GP da Hungria
Foto: Reprodução / Instagram

Gabriel Bortoleto fez história, neste domingo (3), no GP da Hungria. O piloto brasileiro, que havia largado no 7º lugar, garantiu a 6ª colocação, sua melhor classificação na Fórmula 1.

 

Na prova anterior, na Bélgica, o paulista havia terminado no 9º lugar, e foi para a 17ª posição com 14 pontos na classificação geral. 

 

Na ocasião, após largar na 3ª colocação, Lando Norris, da McLaren, ficou com a vitória desse GP. Para completar o pódio, Oscar Piastri garantiu o 2º lugar e George Russell, da Mercedes, ficou com o 3º. 

 

O inglês Lewis Hamilton segue sem grandes atuações nesta temporada. Neste domingo, o piloto ficou com o 12º lugar, mesma posição do grid de largada.

 

A volta da Fórmula 1 será no dia 31 de agosto, no GP da Holanda, a partir das 10h, no Circuito de Park Zandvoort.

Norris lidera 2º treino do GP da Hungria; Bortoleto é 17º e Verstappen será investigado por conduta na pista
Foto: Divulgação/Fórmula 1

O britânico Lando Norris dominou o primeiro dia de atividades do Grande Prêmio da Hungria de Fórmula 1. Após liderar o primeiro treino livre, o piloto da McLaren também foi o mais rápido na segunda sessão desta sexta-feira (1°), com o tempo de 1m15s624 no circuito de Hungaroring. Seu companheiro de equipe, Oscar Piastri, ficou logo atrás, seguido por Charles Leclerc, da Ferrari.

 

O desempenho dominante da McLaren foi confirmado na segunda metade do treino, quando os pilotos passaram a utilizar pneus macios. Norris e Piastri se alternaram na ponta, com o inglês levando a melhor por uma margem de 0s291. Leclerc, que chegou a liderar com pneus médios, fechou o top 3 com uma volta 0s399 mais lenta que a de Norris.

 

BORTOLETO TERMINA EM 17°
Representante brasileiro na pista, Gabriel Bortoleto terminou a sessão em 17º lugar. A primeira volta do piloto da Sauber foi feita com pneus duros, que lhe renderam apenas o 19º tempo. Com os compostos macios, ele melhorou para 1m16s946, três décimos abaixo do tempo de seu companheiro Nico Hulkenberg, que ficou em 12º.

 

VERSTAPPEN SERÁ INVESTIGADO E SAINZ TEM FALHA TÉCNICA
Além dos tempos, o segundo treino livre também teve momentos incomuns. Max Verstappen foi flagrado pelas câmeras jogando um objeto — aparentemente uma toalha — para fora do cockpit enquanto estava na pista. A atitude será investigada pelos comissários da FIA. Pouco depois, Lando Norris escapou da pista na última curva, passou pela grama e, na bandeirada, travou os pneus ao quase colidir com Piastri, mas sem maiores consequências.

 

Outro ponto de atenção foi um problema técnico enfrentado pela Williams. A equipe perdeu momentaneamente os dados de telemetria e GPS do carro de Carlos Sainz e chegou a solicitar sua entrada nos boxes. Contudo, o chamado foi revertido em seguida.

 

PRÓXIMO TREINO
O terceiro e último treino livre do GP da Hungria está marcado para este sábado (2), às 7h30 (horário de Brasília). A classificação ocorre mais tarde no mesmo dia, definindo o grid para a corrida de domingo.

 

TOP 10

  1. Lando Norris (McLaren) – 1m15s624
  2. Oscar Piastri (McLaren) – +0s291
  3. Charles Leclerc (Ferrari) – +0s399
  4. Lance Stroll (Aston Martin) – +0s495
  5. Fernando Alonso (Aston Martin) – +0s609
  6. Lewis Hamilton (Ferrari) – +0s705
  7. George Russell (Mercedes) – +0s793
  8. Isack Hadjar (RB) – +0s803
  9. Yuki Tsunoda (RBR) – +0s861
  10. Kimi Antonelli (Mercedes) – +0s896
GP da Bélgica: Max Verstappen vence seu 12º sprint na história; Bortoleto chega em 9º e fica sem ponto extra
Foto: Reprodução / Instagram (@f1)

 

Max Verstappen venceu a corrida sprint do Grande Prêmio da Bélgica na manhã deste sábado (26) e deu um alívio à Red Bull em meio ao clima de instabilidade nos bastidores da equipe. O holandês ultrapassou Oscar Piastri logo na largada e controlou a prova até o fim, mesmo com a pressão do rival. Lando Norris completou o pódio na terceira posição.

 

A vitória marca a 12ª de Verstappen em corridas no formato sprint, criado em 2021, consolidando o domínio do piloto neste tipo de disputa. A corrida também marcou a estreia de Laurent Mekies como novo chefe da Red Bull.

 

O brasileiro Gabriel Bortoleto terminou em nono lugar. Apesar de ter ganhado uma posição na largada, saindo de décimo, ficou a meio segundo de Isack Hadjar, que assegurou o oitavo lugar e o último ponto em jogo. Apenas os oito primeiros pontuam na sprint.

 

A definição do grid para o GP da Bélgica acontece ainda neste sábado, às 11h (horário de Brasília).

VÍDEO: Gabriel Bortoleto reclama de Lewis Hamilton durante o GP da Bélgica
Foto: Reprodução / Instagram

Durante o treino do GP da Bélgica, que aconteceu nesta sexta-feira (25), o brasileiro Gabriel Bortoleto se irritou com o piloto da Ferrari, Lewis Hamilton. O atleta surgiu lento na pista na Raidillon e, pelo rádio, o jovem da Sauber demonstrou insatisfação. 

 

 

"Que po*** o Hamilton tá fazendo?! Ele sempre fica lento no meio da pista!", completou o brasileiro, no rádio.

 

Além disso, o companheiro do britânico na Ferrari, Charles Leclerc, também comentou a cena pelo rádio e ficou em choque. "Uau, que perigo!", afirmou. 

 

As curvas do circuito de Spa-Francorchamps é conhecida como uma das mais complicadas do automobilismo mundial. A fama se deu pelo histórico de acidentes, incluindo a morte de Anthoine Hubert, em 2019, na Fórmula 2.

Bortoleto avança ao Q3 e garante top-10 na sprint da F1 na Bélgica; veja os resultados
Foto: Reprodução/Band

Gabriel Bortoleto voltou a mostrar evolução na Fórmula 1 e garantiu um lugar no top-10 do grid da corrida sprint do GP da Bélgica, disputado nesta sexta-feira (25), em Spa-Francorchamps. O brasileiro, que representa a Sauber, conquistou a décima colocação após um desempenho sólido na classificação, mesmo diante da eliminação precoce de seu companheiro Nico Hülkenberg, apenas 17º.

 

Bortoleto foi um dos primeiros a marcar volta rápida ainda no SQ1 e se manteve entre os sete melhores mesmo após as tentativas dos adversários. Na segunda fase, brilhou ao sair do 13º para o 4º lugar e se firmar entre os finalistas da classificação. No SQ3, com pneus macios, acabou superado por Isack Hadjar no fim da sessão, mas garantiu a última vaga entre os dez primeiros.

 

A pole position para a sprint ficou com Oscar Piastri. O australiano da McLaren voou em Spa e cravou 1m40s510, quase meio segundo mais rápido que Max Verstappen, da Red Bull. Lando Norris completou o domínio da McLaren com o terceiro tempo, a 0s6 do companheiro.

 

A sessão foi marcada por frustrações nas equipes de ponta. A Ferrari, que testa uma nova suspensão neste fim de semana, viu Lewis Hamilton rodar na curva 18 no fim do SQ1 e ser eliminado de forma precoce, assim como Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, que escapou da pista no mesmo trecho. Na segunda parte da sessão, foi a vez de George Russell se despedir da disputa, deixando a equipe alemã fora do top-10.

 

Confira os  eliminados na classificação sprint:


SQ1
16º Alexander Albon (Williams)
17º Nico Hülkenberg (Sauber)
18º Lewis Hamilton (Ferrari)
19º Franco Colapinto (Alpine)
20º Andrea Kimi Antonelli (Mercedes)

 

SQ2
11º Liam Lawson (RB)
12º Yuki Tsunoda (RBR)
13º George Russell (Mercedes)
14º Fernando Alonso (Aston Martin)
15º Lance Stroll (Aston Martin)

Gabriel Bortoleto destaca apoio de Verstappen na F1 e relembra início da amizade: "Ele sempre acreditou em mim"
Foto: Divulgação/Sauber F1 Team

Recém-chegado à Fórmula 1 pela Sauber, o jovem Gabriel Bortoleto tem contado com um aliado de peso em sua trajetória na principal categoria do automobilismo mundial: o tetracampeão Max Verstappen. A relação entre os dois vai além das pistas, marcada por amizade, admiração mútua e apoio nos bastidores.

 

A conexão entre os pilotos começou ainda em 2017, quando Bortoleto corria de kart pela equipe CRG — a mesma pela qual Verstappen passou anos antes. "Eu estava tremendo. Max tinha acabado de concluir sua segunda temporada na F1 e já era muito respeitado. Ele foi super simpático comigo e aquilo ficou marcado", contou o brasileiro ao Motorsport, em entrevista concedida nesa segunda-feira (21).

 

Mas foi somente em 2023, durante a temporada de Fórmula 3, que a relação se intensificou. Unidos pelo gosto por videogames e simuladores de corrida, os dois passaram a se falar com frequência, o que fortaleceu os laços. Bortoleto virou até embaixador do Team Redline, equipe de e-sports comandada por Verstappen, embora não dispute competições oficiais devido à intensa rotina na F1.

 

O apoio do holandês, porém, foi além do virtual. Segundo Bortoleto, Verstappen se mostrou disposto a falar bem dele nos bastidores do paddock. "Começamos a conversar muito. Ele me deu conselhos, ajudou com dicas e até elogiou meu trabalho para pessoas influentes da F1. Jonathan Wheatley, hoje chefe da Sauber, sempre diz que Max falou muito bem de mim antes da minha chegada", revelou.

 

Na pista, o apoio também apareceu. No GP da Austrália, por exemplo, Verstappen orientou Bortoleto a largar com pneus intermediários sob a chuva. Já na Áustria, o tetracampeão chegou a dar vácuo ao jovem piloto durante o Q3 da classificação, ajudando-o a conquistar seu primeiro resultado expressivo na categoria — o oitavo lugar.

 

Em entrevistas, Bortoleto não esconde a admiração por Verstappen. "Para mim, ao lado do Senna, ele é o melhor de todos os tempos. Admiro como ele entende o carro, a paciência que tem e a forma como encara cada corrida. Ele é um exemplo do piloto que quero me tornar", afirmou o paulista de 20 anos.

 

A caminhada de Gabriel até a F1 também foi impulsionada por outros nomes de peso. Desde 2022, ele tem sua carreira gerenciada por Fernando Alonso, bicampeão mundial. Em 2024, contou ainda com o apoio de Felipe Massa, que fez ponte com o presidente da F1, Stefano Domenicali, e com Mattia Binotto, novo diretor da Sauber.

 

Apesar da pouca idade, Bortoleto já é apontado como uma das promessas mais sólidas do grid atual — e com o aval de um dos maiores da história recente da categoria. "Max sempre acreditou em mim. E isso fez uma grande diferença", finalizou.

Fórmula 1 retorna à Globo com exclusividade a partir de 2026
Foto: Reprodução/Instagram (@f1)

A Fórmula 1 voltará a ser transmitida com exclusividade pela Globo entre 2026 e 2028. O novo contrato prevê uma cobertura multiplataforma, com exibição de corridas na TV aberta, nos canais Sportv e em plataformas digitais como o Globoplay e o ge.globo.

 

Segundo o acordo, a TV Globo exibirá ao vivo 15 grandes prêmios por temporada. As outras nove provas serão transmitidas em horário alternativo. Já o Sportv cobrirá ao vivo todas as 24 corridas, incluindo treinos livres, classificações e corridas sprint. A cobertura também contará com repórteres presentes em todos os circuitos.

 

A emissora volta a transmitir a categoria após uma pausa iniciada em 2021, encerrando um ciclo que durou quase quatro décadas e marcou gerações com nomes como Ayrton Senna, Rubens Barrichello e Felipe Massa.

 

"A TV Globo tem uma longa história de sucesso com a Fórmula 1, que remonta a quando os brasileiros costumavam acordar cedo nos fins de semana para assistir a Ayrton Senna e a outros pilotos brasileiros de destaque competirem no auge das corridas. Agora, a Fórmula 1 está de volta em casa, e os fãs terão a chance de uma experiência complementar e ainda mais rica na Globo", afirmou Leonora Bardini, diretora executiva da emissora.

 

Para Eduardo Gabbay, diretor dos canais esportivos do grupo, o retorno ao Sportv representa um reforço no compromisso com a cobertura especializada. “É uma alegria anunciar o retorno da Fórmula 1 ao Sportv. Os canais Sportv fornecerão aos fãs uma cobertura completa de todos os treinos, sessões de qualificação e Grandes Prêmios nos próximos anos. Com programação de qualidade e análise especializada, daremos aos fãs a melhor cobertura”, destacou.

 

A Fórmula 1 também celebrou a parceria. Em comunicado oficial, a organização lembrou da forte conexão do Brasil com a categoria, que soma 33 pilotos na história, incluindo três campeões mundiais, e mantém o GP de São Paulo no calendário há mais de 50 anos.

 

"Estou animado em anunciar a Globo como a nova casa da Fórmula 1 no Brasil. Sempre houve uma forte paixão pelo esporte no país, e na Globo encontramos o parceiro perfeito que pode oferecer a cobertura e a programação de alta qualidade que nossos fãs merecem", afirmou Ian Holmes, diretor de direitos de mídia e conteúdo da Fórmula 1.

 

O calendário de 2026 terá 24 etapas, incluindo o GP de São Paulo em Interlagos. A temporada também será marcada pela estreia de combustíveis 100% sustentáveis e pela entrada das montadoras Audi e Cadillac como novas equipes no grid.

Volante de carro clássico da Fórmula 1 é roubado em Silverstone, na Inglaterra
Foto: Reprodução/redes sociais

Na última sexta-feira (4), um volante de carro clássico de Fórmula 1 foi furtado, por volta das 14h30, na Vila de Silverstone, durante o Grande Prêmio da Grã-Bretanha, numa área de exposição do evento. A polícia de Northamptonshire, Condado não metropolitano da região, na Inglaterra, investiga o caso.

 

 

As autoridades divulgaram a imagem de um homem captado por câmeras de segurança e buscam identificá-lo para auxiliar nas investigações. Segundo a polícia, ele pode ter informações relevantes sobre o caso.

 

O policiamento local pede que quem reconhecer o indivíduo ou tiver informações deve entrar em contato com a Polícia de Northamptonshire pelo número 101.

Globo encaminha retorno da Fórmula 1 em 2026 após cinco anos fora da categoria, diz portal
Foto: Divulgação/Globoplay

A Fórmula 1 está prestes a voltar à tela da Globo. De acordo com informações noticiadas pelo Lance!, no último domingo (6), a emissora carioca encaminhou um acordo com a Liberty Media para reassumir os direitos de transmissão da principal categoria do automobilismo mundial a partir de 2026. A oficialização do contrato deve ocorrer ainda nesta semana.

 

A negociação marca o retorno da Globo à cobertura da F1 após um hiato de cinco anos. A emissora perdeu os direitos em 2021, quando o Grupo Bandeirantes assumiu as transmissões no Brasil. No entanto, dificuldades financeiras enfrentadas pela Band e impasses com patrocinadores, como a inadimplência de uma casa de apostas que havia adquirido uma cota de R$ 20 milhões, abriram caminho para a reviravolta.

 

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Cautelosa após um erro estratégico em 2023 — quando anunciou a volta da F1 para 2025 sem ter contrato assinado — a Globo desta vez avançou de forma mais discreta nas tratativas com a Liberty Media. A expectativa é que nomes como Everaldo Marques e Júlia Guimarães estejam entre os escalados para integrar a futura equipe de cobertura da categoria.

 

Em outubro de 2024, durante um evento em São Paulo para apresentar novidades da grade de 2025, a Globo chegou a insinuar um possível retorno da Fórmula 1 ao seu portfólio. Na ocasião, um carro estilizado com a logomarca da emissora desceu do teto com a frase “Será?”, mas o acordo não se concretizou para o ano seguinte. Assista: 

 

 

Por enquanto, a Fórmula 1 segue nas mãos da Band, que reafirmou em nota oficial seu compromisso com o contrato vigente até o fim de 2025. “Após conversas com a Liberty Media, detentora dos direitos do mundial, não se chegou a um consenso em relação ao distrato e a emissora optou pelo cumprimento do contrato”, afirmou a emissora paulista.

 

A Band transmite a categoria desde 2021, com nomes conhecidos do público, como os ex-globais Sérgio Maurício e Mariana Becker.

Norris vence em casa, Hulkenberg conquista primeiro pódio e caos marca GP da Inglaterra
Foto: Divulgação / F1

A chuva em Silverstone mais uma vez foi protagonista e transformou o GP da Inglaterra deste domingo (6) em um verdadeiro teste de sobrevivência na Fórmula 1. No fim, Lando Norris celebrou sua primeira vitória em casa e Nico Hulkenberg conquistou, enfim, seu tão aguardado pódio após 238 GPs disputados. O segundo lugar ficou com Oscar Piastri, punido durante a corrida.

 

O britânico da McLaren herdou a liderança nas voltas finais após uma punição aplicada a Piastri, que freou de forma excessiva atrás do safety car. O australiano havia comandado boa parte da prova após ultrapassar o pole Max Verstappen, mas acabou prejudicado pela penalização.

 

A surpresa do dia ficou por conta de Nico Hulkenberg, que largou em 19º e teve uma atuação heroica. O alemão de 37 anos foi ganhando posições logo na largada, aproveitou abandonos e erros dos rivais e segurou Lewis Hamilton, com pneus mais rápidos, nas voltas finais para garantir o primeiro pódio da carreira — encerrando uma longa espera desde sua estreia em 2010. Com isso, o "título" de piloto com mais GPs sem pódio passa a ser de Adrian Sutil, com 128 corridas.

 

Gabriel Bortoleto, por sua vez, teve um domingo para esquecer. O novato brasileiro da Sauber rodou sozinho na curva 2, ainda nas primeiras voltas sob pista molhada, e abandonou a corrida.

 

Mesmo após um erro que o fez despencar na tabela, Max Verstappen conseguiu se recuperar e terminou a prova em quinto lugar, com ultrapassagens decisivas no fim. A chuva, os acidentes e as estratégias de pit stop tornaram o GP uma das corridas mais imprevisíveis da temporada.

Gabriel Bortoleto faz história na Áustria e quebra jejum de pontos do Brasil na Fórmula 1
Foto: Reprodução/Instagram

O Brasil voltou ao mapa da Fórmula 1 com Gabriel Bortoleto. No Grande Prêmio da Áustria, realizado neste domingo (29) no circuito de Spielberg, o piloto da Sauber terminou em 8º lugar e marcou seus primeiros quatro pontos na categoria — encerrando um jejum brasileiro que durava desde 2017, quando Felipe Massa pontuou pela última vez no GP de Abu Dhabi.

 

Aos 19 anos, Bortoleto teve um fim de semana histórico. Depois de levar a modesta Sauber ao Q3 no treino classificatório, largou na oitava posição e sustentou o ritmo até o final da prova, mesmo pressionado nas voltas finais por ninguém menos que Fernando Alonso, seu mentor na categoria.

 

O desempenho consistente rendeu ao jovem piloto o prêmio de "Driver of the Day" (Piloto do Dia), coroando a performance que marca o retorno do Brasil à zona de pontuação na elite do automobilismo mundial.

 

 

A vitória na Áustria ficou com o britânico Lando Norris, da McLaren, que liderou uma dobradinha da equipe ao lado do companheiro Oscar Piastri. Charles Leclerc, da Ferrari, completou o pódio. Lewis Hamilton (Ferrari) e George Russell (Mercedes) fecharam o top-5.

 

A corrida também foi marcada por abandonos importantes, como os de Max Verstappen (Red Bull) e Carlos Sainz (Williams), além do jovem Andrea Kimi Antonelli (Mercedes), envolvido em um toque logo nas primeiras voltas.

 

Com o feito, Bortoleto entra para a história como o mais jovem brasileiro a pontuar na Fórmula 1, reacendendo a esperança da torcida nacional por uma nova era de protagonismo nas pistas.

 

A próxima etapa da temporada será no tradicional circuito de Silverstone, na Inglaterra, no domingo, 6 de julho, pela 12ª prova do calendário de 2025.

Gabriel Bortoleto é furtado na Suíça a caminho do GP do Canadá
Foto: Reprodução / Instagram

O piloto brasileiro Gabriel Bortoleto lidou com um imprevisto antes de viajar para o GP do Canadá. De acordo com o "Bandsports”, o corredor da Sauber sofreu um furto em Zurique, na Suíça, e teve sua mochila com pertences pessoais e passaporte levada. 

 

Após o acontecido, a equipe do brasileiro confirmou que os pertences do jovem foram recuperados e ele conseguiu prosseguir com a viagem para Montreal. 

 

"Uma mochila que pertencia a Gabriel Bortoleto e continha seu passaporte foi roubada de um carro estacionado. A bolsa e todos os seus pertences foram rapidamente recuperados e Gabriel não teve problemas para viajar a Montreal para a corrida deste fim de semana. O incidente foi obviamente um incômodo, mas já foi resolvido", informou a Sauber. 

 

Até então, Bortoleto ocupa a 19ª posição na classificação da Fórmula 1, ainda sem pontos conquistados. Além disso, em sua primeira temporada no torneio, seu melhor resultado foi o 12º lugar no GP da Espanha.

Fórmula 1 anuncia calendário do Mundial de 2026; veja datas
Foto: Divulgação/F1

A Fórmula 1 anunciou oficialmente na manhã desta terça-feira (10), nas redes sociais, o calendário completo da temporada de 2026. Além das 24 etapas programadas, a próxima edição da categoria tabmém dará início a uma nova era com a entrada em vigor de novos regulamentos técnicos e de motores, que visam principalmente estabelecer mudanças quanto ao desempenho, a aerodinâmica e o equilíbrio entre as equipes. Veja: 

 


Foto: Divulgação/F1

 

Entre as novidades no grid, destaca-se a estreia da Cadillac, que entra como a 11ª equipe da categoria, ampliando o número de escuderias. A montadora norte-americana se junta à F1 em parceria com a Andretti, após aprovação da FIA.

 

Outra — já aguardada — novidade será a mudança de identidade da equipe Sauber, que passará a competir sob o nome Audi. A entrada oficial da marca alemã acontecerá já em 2026, com o brasileiro Gabriel Bortoleto integrado ao projeto e cotado para representar a equipe na pista.

 

A temporada terá início entre os dias 6 e 8 de março, com o Grande Prêmio da Austrália, no tradicional circuito de Melbourne, e se estenderá até o início de dezembro, quando a temporada será encerrada em Abu Dhabi. O GP de São Paulo, em Interlagos, está mantido no calendário e será realizado entre os dias 6 e 8 de novembro.

McLaren ignora nova regra das asas, faz dobradinha e vence com Piastri no GP da Espanha
Foto: Divulgação/McLaren

Nem a nova diretriz que restringe a flexibilidade das asas dianteiras foi capaz de frear o domínio da McLaren na Fórmula 1. A equipe britânica garantiu uma dobradinha impecável no GP da Espanha, realizado neste domingo (1º), no circuito de Barcelona-Catalunha, com Oscar Piastri vencendo de ponta a ponta e Lando Norris cruzando em segundo lugar.

 

A prova teve ainda um roteiro polêmico. Max Verstappen, da RBR, chegou a ameaçar a segunda colocação, mas se complicou com quatro pit stops, duas batidas em disputas e uma punição de 10 segundos após toque em George Russell. O holandês acabou perdendo um lugar no pódio, que ficou com Charles Leclerc, da Ferrari.

 

A vitória foi a quinta de Piastri na temporada, ampliando sua vantagem na liderança do campeonato para 186 pontos, dez à frente de Norris. O australiano largou na pole position, controlou a corrida sem sofrer ameaças e viu seu companheiro ter que recuperar a segunda posição após ser ultrapassado por Verstappen no início.

 

A pressão do tetracampeão da RBR não se sustentou. Norris retomou a vice-liderança, e no final, Verstappen não apenas perdeu posição para Leclerc, como também não conseguiu segurar George Russell, da Mercedes, nas voltas finais. No entanto, desobedecendo ordem para devolver a posição ao britânico após uma manobra controversa, Verstappen acertou o carro da Mercedes e recebeu a punição que o derrubou para a décima posição.

 

Outro destaque da corrida foi o brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, que conquistou seu melhor resultado na Fórmula 1 até aqui, chegando em 12º lugar. O estreante chegou a flertar com a zona de pontuação após ultrapassar Esteban Ocon pelo 11º lugar, beneficiado por um safety car provocado pelo abandono de Kimi Antonelli. No entanto, nas voltas finais, acabou superado por Fernando Alonso, que levou os últimos pontos em disputa.

 

A corrida também teve os abandonos de Alexander Albon e do próprio Antonelli, enquanto Lance Stroll, com dores na mão e no punho, ficou de fora do fim de semana. A Fórmula 1 retorna no dia 15 de junho, com o GP do Canadá, décima etapa da temporada 2025. Confira abaixo o resultado final do GP da Espanha: 

 


Foto: Divulgação/F1

 

Hamilton dispara contra nova regra das asas na Fórmula 1: "Desperdício de dinheiro"
Foto: Reprodução/Instagram

Mesmo após a implementação de uma regra que restringe a flexibilidade das asas dianteiras, a Fórmula 1 manteve praticamente o mesmo cenário na pista. A McLaren seguiu dominante no GP da Espanha, o que deixou Lewis Hamilton, da Ferrari, bastante incomodado com a mudança.

 

“Pilotei no simulador e foi praticamente a mesma coisa. Um pouco mais de falta de tração à frente em alta velocidade. O equilíbrio definitivamente não é tão bom quanto o que tínhamos antes... Não melhorou nada... Que desperdício de dinheiro! Desperdiçamos o dinheiro de todos”, criticou o heptacampeão, que terminou a classificação do último sábado (31) na quinta posição, em Barcelona.

 

O endurecimento da diretriz, aplicado oficialmente após oito etapas, limita o quanto a asa dianteira pode se mover (deflexão). Antes, a tolerância era de 15 mm, e agora caiu para 10 mm. Nas bordas da peça, o limite caiu de 5 mm para 3 mm.

 


Foto: Divulgação/Ferrari

 

A motivação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para endurecer a regra se dá pelo fato de que uma asa mais flexível gera mais downforce nas curvas e menos arrasto nas retas, oferecendo vantagem aerodinâmica significativa. A decisão partiu de reclamações feitas principalmente por Red Bull e Ferrari, que questionavam a solução da McLaren na peça — considerada chave para o salto de desempenho do time inglês.

 

Apesar das mudanças, Hamilton disse não perceber diferenças significativas na prática. “Literalmente não mudou nada. As asas dianteiras de todo mundo ainda se dobram, só que pela metade. E todos tiveram que fazer novas asas e gastar mais dinheiro para produzi-las (sob o novo regulamento). Isso simplesmente... não faz sentido”, disparou.

 

Outras equipes, como Ferrari, Red Bull, Haas, Williams, Aston Martin e Sauber, também precisaram alterar a geometria das asas dianteiras, não apenas para cumprir a regra, mas buscando manter ou melhorar o desempenho.

 

Hamilton detalhou ainda como sentiu o carro com a nova configuração: “Em alta velocidade é um pouco mais complicado de conduzir, mas não é algo que me incomode muito. É um pouco mais espaçoso e, em baixa velocidade, fica um pouco mais estável. A alta velocidade é um pouco mais afiada. Nada que não esperávamos”, comentou.

 

Mesmo sob as novas regras, o domínio da McLaren permaneceu absoluto, com as duas vagas na primeira fila do grid, seguidas de Max Verstappen, da Red Bull, tentando ameaçar. A equipe inglesa, que já foi campeã de construtores, segue líder em 2025.

 

Hamilton encerrou sua crítica resumindo o sentimento do paddock: “As equipes podem obter (o resultado gerado por asas mais flexíveis) de diferentes maneiras; mecanicamente, todo mundo tem alguma maneira de conseguir isso de um jeito ou de outro, enquanto antes, a asa dianteira por si só estava fazendo um pouquinho mais o mesmo trabalho. Pra gente não mudou muita coisa”.

 

No grid, Oscar Piastri, da McLaren, larga na pole position neste domingo (1º), no circuito de Barcelona-Catalunha. O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, conseguiu seu melhor desempenho na Fórmula 1 até aqui e parte da 12ª posição. Por outro lado, o canadense Lance Stroll está fora da corrida por conta de dores na mão e no punho.

 

A disputa pelo título segue apertada. Piastri lidera o campeonato de pilotos com 161 pontos, seguido de perto pelo companheiro Lando Norris, que tem 158. Max Verstappen aparece em terceiro, com 136. Bortoleto ainda busca somar seus primeiros pontos na temporada.

 

O GP da Espanha, nona etapa de 2025, terá transmissão ao vivo na TV aberta pela Band e na TV fechada pelo Bandsports, que também exibe os treinos e a classificação.

GP de Mônaco: Lando Norris conquista pole; McLaren lidera pela primeira vez em Monte Claro desde 2007
Foto: Reprodução/Instagram (@lando)

Lando Norris garantiu a pole position para o GP de Mônaco, neste sábado (24), ao registrar a melhor volta em 1min09s954. O piloto da McLaren superou Charles Leclerc, da Ferrari, que largará em segundo. Oscar Piastri, também da McLaren, completa as três primeiras posições no grid. O brasileiro Gabriel Bortoleto partirá da 16ª colocação na prova marcada para as 10h deste domingo (25).

 

Esta é a primeira pole da McLaren em Monte Carlo desde 2007, quando Fernando Alonso liderou uma dobradinha da equipe. Para Norris, será a estreia na posição de honra no tradicional circuito.

 

A Ferrari confirmou o bom desempenho das sessões livres, mas foi superada pela McLaren, que dominou a fase decisiva da classificação. Max Verstappen, que teve destaque no terceiro treino livre, não repetiu a performance no classificatório. A Red Bull também sofreu com a eliminação de Yuki Tsunoda, que ficou em 12º e demonstrou insatisfação com a estratégia adotada.

 

Bortoleto registrou o tempo mais lento no início do Q1, mas conseguiu melhorar e chegou a ocupar a 13ª posição. No entanto, acabou eliminado na sequência e largará fora do top 15.

 

Na parte final da sessão, Norris liderou inicialmente com uma vantagem de apenas 0s067 sobre Piastri e 0s1 em relação a Leclerc. O australiano chegou a assumir a ponta, mas Norris recuperou a liderança com uma diferença de 0s015. Lewis Hamilton ainda chegou a figurar em terceiro, mas foi superado por Leclerc e Piastri nos minutos finais. Norris confirmou a pole ao completar sua volta sob a bandeirada, garantindo a segunda posição de honra na temporada 2025.

Pai de Jack Doohan manda indireta para Alpine após troca por Colapinto
Foto: Divulgação/Alpine

A decisão da Alpine de substituir Jack Doohan por Franco Colapinto gerou insatisfação pública de Mick Doohan, pentacampeão mundial de motociclismo e pai do jovem piloto australiano. Em postagens nas redes sociais, Mick expressou seu descontentamento de forma indireta, compartilhando comparações de desempenho entre Pierre Gasly e seu filho, sem adicionar legendas. Veja abaixo: 

 


 

As publicações sugerem uma crítica ao carro da Alpine, apontando falhas técnicas como causa principal do baixo rendimento da equipe — mais do que a atuação dos pilotos. Gasly, por exemplo, marcou seis dos seus sete pontos no GP do Bahrein, enquanto Jack teve bom desempenho na classificação do GP de Miami, superando o companheiro e largando em 14º, contra a última posição do francês. Na corrida, porém, Doohan abandonou na primeira volta após se envolver em um incidente com Liam Lawson.

 

A próxima etapa da Fórmula 1 será o GP da Emilia-Romagna, entre os dias 16 e 18 de maio, na Itália. A corrida está marcada para as 10h (horário de Brasília) do domingo (18). A temporada 2025 tem 24 etapas previstas e se encerra em 7 de dezembro, com o GP de Abu Dhabi.

Alpine confirma Franco Colapinto como titular; argentino substitui Doohan em cinco etapas da Fórmula 1
Foto: Divulgação/Alpine

A Alpine oficializou nesta quarta-feira (7) a entrada do argentino Franco Colapinto como piloto titular nas próximas cinco corridas da temporada 2025 da Fórmula 1. Ele assume o lugar de Jack Doohan a partir do Grande Prêmio da Emília-Romanha, em Ímola, entre os dias 16 e 18 de maio.

 

Além de Ímola, Colapinto também correrá nos GPs de Mônaco, Espanha, Canadá e Áustria. A permanência dele como titular será reavaliada após esse ciclo. O argentino agradeceu à equipe pela oportunidade e disse estar preparado para o desafio.


"Trabalharei duro com a equipe para me preparar para Ímola e para a sequência intensa de corridas. Estou o mais preparado possível com os testes e o simulador em Enstone. Darei tudo de mim para alcançar os melhores resultados ao lado de Pierre (Gasly)", declarou em comunicado.

 

A mudança ocorre pouco menos de um dia após a saída do chefe de equipe Oliver Oakes, substituído interinamente pelo consultor executivo Flavio Briatore. Próximo a Colapinto, o dirigente italiano justificou a substituição por razões competitivas. 


"Com um carro mais forte este ano, precisamos avaliar nossas opções. As próximas cinco corridas serão essenciais para definirmos nossa formação visando 2026. Jack continua com nosso apoio, mas era necessário tentar algo diferente agora."

 

Jack Doohan, que seguirá na equipe como piloto reserva, participou de sete GPs na carreira — um em 2024 e seis nesta temporada — sem somar pontos. Seu melhor resultado foi um 13º lugar na China. O desempenho do australiano foi marcado por acidentes e erros, como o abandono no GP de Miami após toque com Liam Lawson e uma batida a 257 km/h nos treinos do Japão.

 

Colapinto já havia substituído Logan Sargeant na Williams em 2024 e, embora tenha mostrado bom rendimento, ficou sem vaga para 2025. Ele retorna ao grid agora com o apoio da estatal argentina YPF, cujo CEO, Horacio Marín, chegou a antecipar a estreia do piloto durante uma entrevista ao vivo, sem perceber que ainda estava com o microfone ligado.

Diretor da Sauber elogia Gabriel Bortoleto: “Excelente piloto”
Foto: Reprodução/Instagram (@gabrielbortoleto_)

 

Apesar de estar enfrentando um período adverso com o carro da Sauber, a avaliação da equipe suíça sobre o desempenho do brasileiro é positiva. O diretor da escuderia, Beat Zehnder, enalteceu as habilidades do piloto e prometeu trabalhar para dar um carro melhor para Bortoleto durante a competição. Ele ainda comparou o jovem com Charles Leclerc, da Ferrari.

 

“Para mim, ele provavelmente está no mesmo nível de Leclerc em termos de ética de trabalho, trabalhando junto com os engenheiros e o tempo que passa com eles querendo entender cada mínimo detalhe. Eu realmente espero que, ao longo desta temporada, a gente consiga dar a ele um carro que permita marcar pontos, porque ele merece. Ele é um excelente piloto”, disse Zehnder, em entrevista ao “Motorsport”.

 

Assim como Bortoleto, Leclerc fez sua estreia pela F1 competindo pela Sauber, em 2018. Com os 39 pontos somados naquele ano, nove a menos que seu companheiro de equipe, Marcus Ericsson, o monegasco terminou a temporada em 13º lugar. O desempenho destacável do piloto de Mônaco fez com que ele fosse contratado pela Ferrari já em 2019.

 

Por sua vez, Gabriel Bortoleto é um dos quatro pilotos que ainda não pontuaram pela F1 na atual temporada. Além dele, Fernando Alonso (Aston Martin), Jack Doohan (Alpine) e Liam Lawson (RB) seguem zerados. A Sauber, equipe do brasileiro, é a última colocada no campeonato de construtores. Após rodar na chuva e abandonar na Austrália, Bortoleto terminou em 14º na China, 19º no Japão e 18º no Bahrein.

 

No próximo domingo (20), a Fórmula 1 retorna com o GP da Arábia Saudita. A etapa é considerada a quinta da temporada.

Schumacher teria voado de helicóptero para acompanhar nascimento da neta, diz jornalista
Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Michael Schumacher, heptacampeão da Fórmula 1, tornou-se avô com o nascimento de sua primeira neta, Millie, filha de Gina-Maria Schumacher. A informação foi divulgada pelo jornal alemão Bild nesta semana, que também revelou que o ex-piloto viajou de helicóptero de Mallorca, na Espanha, até Gland, na Suíça, para acompanhar de perto a chegada da bebê.

 

Schumacher está afastado dos holofotes desde 2013, quando sofreu um grave acidente de esqui nos Alpes Franceses. Desde então, sua família tem mantido absoluto sigilo sobre seu estado de saúde, com visitas restritas a um grupo muito próximo e reforçando sempre o direito à privacidade do ex-piloto.

 

Gina-Maria anunciou o nascimento de Millie nas redes sociais. "Bem-vinda ao mundo, Millie. Nascida em 29 de março, nossos corações estão mais cheios do que nunca. Somos mais do que abençoados por ter você em nossas vidas", escreveu. A família agora deve permanecer nos Estados Unidos, onde Gina participa de competições de hipismo.

 

 

Segundo o Bild, a expectativa é que o nascimento da neta traga um novo impulso emocional para Schumacher em sua recuperação. Em outubro do ano passado, a mesma publicação indicou que ele teria comparecido ao casamento de Gina-Maria com Iain Bethke, mas, como de costume, não houve imagens do evento, e celulares foram proibidos na cerimônia.

 

Recentemente, outra aparição discreta de Schumacher veio à tona: ele teria assinado, com ajuda da esposa Corinna, um capacete para uma campanha beneficente organizada por Jackie Stewart, tricampeão mundial, com o objetivo de promover a conscientização sobre a demência. (Atualizado às 15h11 para tornar mais claro o título)

Globo estuda voltar a transmitir Fórmula 1 após fim de contrato com a Band, diz jornalista
Foto: Reprodução/Instagram

A Globo voltou a negociar com a Liberty Media para retomar os direitos de transmissão da Fórmula 1 a partir de 2026. O atual contrato da categoria com a Band se encerra em dezembro deste ano, e uma definição sobre o futuro da transmissão no Brasil deve ocorrer ainda no primeiro semestre. A informação foi divulgada pelo jornalista Gabriel Vaquer, da Folha de São Paulo. 

 

O projeto da emissora carioca prevê exibição de parte das corridas na TV aberta, enquanto o restante do calendário seria transmitido no SporTV, canal fechado do grupo, e na plataforma de streaming Globoplay. A proposta é semelhante à que esteve em pauta no fim de 2023, mas acabou frustrada após a Band quitar pendências financeiras com a Liberty e renovar os direitos para a temporada atual.

 

Apesar do interesse em seguir com a Fórmula 1, a Band está ciente das novas tratativas da Liberty com a Globo. Internamente, a Globo vê a possível retomada da categoria como uma oportunidade estratégica para ampliar o faturamento publicitário, especialmente junto ao público das classes A e B, mesmo em um cenário sem grandes estrelas brasileiras nos últimos anos.

 

A entrada de Gabriel Bortoleto como piloto titular da Sauber nesta temporada tem sido apontada como um fator relevante para o aumento do interesse da emissora carioca. O jovem brasileiro vem contribuindo para um leve crescimento da audiência e reacendeu o apelo nacional pela categoria.

 

A Liberty Media, por sua vez, se mostra favorável à volta da parceria com a Globo, que exibiu a Fórmula 1 no Brasil entre 1981 e 2020. O modelo financeiro da possível nova parceria ainda está em discussão. Segundo fontes ligadas à emissora, a empresa não pretende fazer propostas fora da sua realidade orçamentária.

 

A Band assumiu os direitos da F1 em 2021, após a Globo decidir não renovar com a Liberty. Desde então, passou por desafios financeiros. Em 2023, a emissora arcou com um contrato anual de US$ 15 milhões, mas enfrentou dificuldades para cumprir os pagamentos após um patrocinador inadimplente gerar prejuízo de R$ 20 milhões. O caso está na Justiça.

 

Apesar do histórico recente de instabilidade, a Band afirma estar com os pagamentos em dia nesta temporada. Já a Globo segue atenta e pronta para uma possível reviravolta que a reconecte à principal modalidade do automobilismo mundial.

Norris lidera primeiro treino livre do GP do Bahrein; Bortoleto vai bem e fica em 11º
Foto: Divulgação/McLaren | Divulgação/Stake F1 Team

A McLaren começou com o pé direito no Grande Prêmio do Bahrein. Lando Norris foi o mais rápido do primeiro treino livre desta sexta-feira (12), com o tempo de 1m33s204, superando Pierre Gasly por dois décimos e deixando Lewis Hamilton, da Mercedes, meio segundo atrás, na terceira posição.

 

Gabriel Bortoleto, da Sauber, teve desempenho consistente e finalizou em 11º, igualando seu melhor resultado em treinos livres, registrado no TL3 do GP da Austrália. Já Felipe Drugovich, que substituiu Fernando Alonso na Aston Martin, fechou a sessão em 16º.

 

No início da atividade, Norris e Alexander Albon (Williams) se revezaram na ponta com pneus médios. Quando as equipes passaram a utilizar pneus macios, Gasly assumiu a liderança, mas foi superado novamente por Norris a 14 minutos do fim.

 

Bortoleto, mesmo relatando dificuldades para virar o carro, brilhou com pneus duros e chegou a liderar momentaneamente quando calçou pneus macios. Drugovich também ganhou tempo ao trocar os compostos e teve uma participação sólida, ainda que discreta, em sua quinta aparição oficial em treinos livres de F1.

 

Seis pilotos reservas participaram da sessão: além de Drugovich e Bortoleto, estiveram na pista Luke Browning (Williams), Dino Beganovic (Ferrari), Ryo Hirakawa (Haas), Frederic Vesti (Mercedes) e Ayumu Iwasa (Red Bull). Browning foi o mais veloz entre eles, terminando em 13º.

 

A sessão, como de costume, serviu para testes e ajustes dos carros, mas também evidenciou problemas. A Ferrari estreou um novo assoalho, testado por Hamilton, que se queixou do balanço do carro e da aderência dos pneus. “Essas voltas foram horrendas”, resumiu o heptacampeão antes de voltar aos boxes.

 

Andrea Kimi Antonelli, que representa a Mercedes na F2 e participou da sessão, teve problemas mecânicos logo no início e não retornou à pista. A suspeita é de falha na bomba d’água. Yuki Tsunoda (Red Bull) reclamou de falhas no acelerador, e a Sauber de Bortoleto também exigiu reparos durante o treino.

 

O segundo treino livre está marcado ainda para esta sexta-feira, dando sequência à preparação para a classificação e a corrida deste domingo (13), que será realizada no Circuito Internacional do Bahrein, neste domingo (13). 

Vice-presidente da FIA renuncia ao cargo e relata 'decisões tomadas a portas fechadas'
Foto: Divulgação/FIA

Robert Reid, vice-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), renunciou ao cargo na manhã desta quinta-feira (10), em meio a uma série de críticas à gestão do presidente Mohammed Ben Sulayem. O britânico fez parte da chapa eleita em 2021, mas afirmou que a sua permanência no posto se tornou insustentável diante da forma como a entidade tem sido conduzida.

 

Em carta divulgada à imprensa, Reid afirmou que tomou a decisão após constatar um "alarme crescente com decisões críticas sendo tomadas sem o devido processo legal ou consulta adequada". Segundo ele, a ruptura se tornou irreversível após a FIA assumir a promoção do Mundial de Rallycross sem aprovação do conselho mundial ou do senado da entidade — algo que classificou como "quebra final de confiança e do devido processo legal".

 

"Quando assumi este cargo, era para servir aos membros da FIA, não para servir ao poder”, declarou. "Com o tempo, tenho testemunhado uma erosão constante dos princípios que prometemos defender. As decisões estão sendo tomadas a portas fechadas, ignorando as próprias estruturas e pessoas da FIA que existem para apresentar", completou Reid.

 

Ele ainda ressaltou que sua saída não é política, mas ética. "Não posso mais, de boa-fé, permanecer parte de um sistema que não reflete esses valores", disse, ao defender uma liderança "transparente e orientada pelos membros".

 

A renúncia ocorre em meio a uma série de tensões internas na FIA. Recentemente, o presidente da federação britânica, David Richards, também criticou a atual gestão, classificando as mudanças promovidas como uma "mudança de orientação moral". A entidade ainda não se pronunciou oficialmente sobre a saída de Reid.

 

A gestão de Ben Sulayem tem enfrentado forte pressão nos bastidores. Entre 2023 e 2024, diversos nomes importantes deixaram seus cargos, como o diretor-esportivo Steve Nielsen, o diretor de provas Niels Wittich e membros da área jurídica e de compliance. A relação com os pilotos também se deteriorou após punições polêmicas, como no caso de Max Verstappen e Charles Leclerc, advertidos por uso de palavrões em entrevistas oficiais.

 

As eleições presidenciais da FIA estão marcadas para dezembro, e Ben Sulayem tentará a reeleição. Até o momento, nenhum nome surgiu oficialmente como candidato de oposição.

 

Enquanto isso, a Fórmula 1 se prepara para o Grande Prêmio do Bahrein, que acontece entre 11 e 13 de abril, válido pela quarta etapa da temporada 2025.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O Cacique precisa urgentemente começar a separar quem é fã de quem é hater. Mas tem um monte de gente que já está cobrando a conta do ano que vem (e outros já tem as dívidas a pagar). Só que nem tudo são flores pra oposição também. Que o diga AlôPrates. Mas até hater às vezes pode ser fã - tipo Marcinho preocupado com Regis Redondo. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Hugo Motta

Hugo Motta
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento". 

 

Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

Podcast

Projeto Prisma entrevista vereador André Fraga nesta segunda-feira

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O vereador André Fraga (PV) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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