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Lando Norris venceu com autoridade o GP do México no último domingo e reassumiu a liderança do Mundial de Fórmula 1. No Circuito Hermanos Rodríguez, o britânico da McLaren dominou de ponta a ponta, em uma prova marcada por confusões na largada, punições e disputas intensas nas posições intermediárias.
Lewis Hamilton foi punido ainda no início da corrida, após toque com Charles Leclerc e nova manobra polêmica do monegasco fora da pista. O incidente gerou queixas do heptacampeão e agitou os primeiros giros, que também tiveram Lance Stroll rodando e carros escapando no fundo do grid.
Max Verstappen protagonizou uma das grandes recuperações da etapa. Depois da punição a Hamilton, o holandês escalou o pelotão, descontou mais de 12 segundos em relação a Leclerc e terminou em terceiro, após intensa briga com o piloto da Ferrari pelo segundo lugar.
Entre os destaques, Oliver Bearman conquistou o melhor resultado da carreira ao cruzar em quarto com a Haas, enquanto George Russell perdeu terreno nas voltas iniciais. O brasileiro Gabriel Bortoleto completou a prova em décimo e voltou a pontuar.
Na liderança, Norris manteve ritmo constante e se beneficiou de mais um dia complicado para o companheiro Oscar Piastri, que largou em sétimo e não conseguiu avançar diante das duas Mercedes. Com o resultado, Lando encerrou a sequência de 16 corridas como vice e retomou a ponta do campeonato.
O nome de Charles Leclerc começa a circular fora dos muros de Maranello nos bastidores da Fórmula 1. O desempenho aquém da expectativas da Ferrari em 2025 tem alimentado especulações sobre o futuro do piloto. Quem se mostrou atento à situação foi Mario Andretti, campeão mundial de 1978 e atual diretor da Cadillac, equipe que estreia na Fórmula 1 em 2026.
Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, o ex-piloto não poupou elogios ao monegasca e foi direto ao ponto: "Eu torço muito pelo Leclerc. Se um dia ele realmente quisesse mudar de equipe, eu o contrataria imediatamente para a Cadillac."
A fala de Andretti reflete a tentativa da nova escuderia americana de se posicionar como alternativa atraente num grid cada vez mais competitivo.
Enquanto isso, a Ferrari segue em crise de resultados. O time não vence desde outubro de 2024, quando Carlos Sainz levou a equipe ao topo do pódio. Desde então, a chegada de Lewis Hamilton ainda não mudou o cenário: o britânico já acumula 19 corridas sem terminar entre os três primeiros — marca que iguala um antigo recorde negativo de Didier Pironi.
De acordo com o Corriere della Sera, Hamilton tem tentado participar mais das decisões internas e enviou relatórios à direção apontando falhas operacionais e de comunicação dentro da equipe.
Leclerc, por outro lado, tenta preservar o otimismo, mas não esconde o desconforto com o desempenho do carro. O monegasco soma cinco pódios na temporada, mas nenhum triunfo desde o GP dos Estados Unidos do ano passado.
"É difícil. Não estamos fortes e enfrentamos muitos problemas com o carro. Gostaria de dizer que estou otimista, mas não vejo nada que prove que daremos um passo à frente", lamentou o piloto após o GP de Singapura, em que terminou em sexto.
O próximo compromisso de LecLerc pela Fórmula 1 será neste domingo (19), pelo GP dos Estados Unidos. A corrida tem horário marcado para às 16h (de Brasília), no Circuito das Américas.
Um piloto australiano, amigo próximo de Mick Schumacher, foi acusado de estuprar uma enfermeira que fazia parte da equipe médica responsável pelos cuidados de Michael Schumacher, em Gland, na Suíça. O caso, mantido em sigilo desde 2019, veio à tona nesta quarta-feira (15) e está sob investigação do Ministério Público local, segundo o jornal 24heures.
De acordo com a denúncia, o crime teria ocorrido dentro da residência da família Schumacher — onde o heptacampeão mundial de Fórmula 1 vive desde o grave acidente de esqui sofrido em 2013. A vítima, uma enfermeira de cerca de 30 anos, integrava a equipe que presta atendimento contínuo ao ex-piloto.}
O acusado, que tem cerca de 40 anos, era presença frequente na casa por causa da amizade com Mick Schumacher. Enquanto disputava competições na Europa, o australiano costumava se hospedar na residência para evitar longas viagens à Oceania. Ele chegou a ser suspenso das pistas por doping e, na época, ainda tentava consolidar a carreira no automobilismo.
Segundo a promotoria, na noite de 23 de novembro de 2019, após um encontro entre funcionários e o piloto em uma sala de bilhar da casa, a enfermeira passou mal depois de consumir bebidas alcoólicas. Ela foi levada a um quarto de repouso, mas teria sido abusada sexualmente pelo piloto enquanto estava inconsciente.
A mulher só decidiu registrar a denúncia dois anos depois, em janeiro de 2022, após ter sido desligada pela família Schumacher. Mensagens trocadas entre a vítima e o acusado constam no processo, no qual ele nega o crime e afirma que a relação foi consensual.
O julgamento estava previsto para esta quarta-feira, às 9h (horário local), mas pode ser adiado. Nenhum membro da família Schumacher presenciou os fatos ou foi implicado na investigação.
A temporada de 2026 da Fórmula 1 promete uma transformação significativa, especialmente no funcionamento das unidades de potência híbridas. A partir do novo regulamento técnico, a parte elétrica dos motores ganhará protagonismo, tornando a gestão da bateria um dos fatores mais decisivos em classificações e corridas. Embora o cenário ainda seja incerto, há otimismo entre dirigentes e engenheiros quanto ao impacto das mudanças.
O chefe da Aston Martin, Andy Cowell, acredita que o novo conjunto de regras pode tornar as provas mais dinâmicas e imprevisíveis, com oportunidades de ultrapassagem surgindo em pontos diferentes das pistas.
"Acho que será interessante ver como serão as ultrapassagens no próximo ano com o novo regulamento. Podemos muito bem ver mais disputas — e talvez algumas surpresas", afirmou.
Apesar das dúvidas iniciais de pilotos como Max Verstappen e Charles Leclerc, o chefe da Williams, James Vowles, destacou que o ambiente dentro do paddock é cada vez mais favorável. Segundo ele, os testes realizados indicam que o comportamento dos carros será diferente, mas estimulante.
"No começo, os pilotos acharam o sistema estranho, mas depois começaram a entender as vantagens. O desafio é aprender a usar a energia de forma eficiente — e isso muda praticamente toda semana", explicou.
Vowles também prevê que o trabalho dos pilotos se tornará mais técnico e exigente dentro do cockpit, especialmente na administração da energia durante a corrida.
"Com as regras de 2026, os pilotos terão mais trabalho para controlar o carro. Isso pode destacar aqueles com maior sensibilidade e capacidade de leitura da prova. Será possível carregar a bateria quase toda numa frenagem e esgotá-la numa reta — algo totalmente novo", completou o dirigente.
Já Steve Nielsen, diretor da Alpine, ponderou que os carros devem ser mais lentos nas curvas e nas retas, mas acredita que isso não prejudicará o espetáculo.
"Os tempos de volta vão aumentar, mas isso não significa corridas piores. Precisamos ver como as ultrapassagens vão se comportar", disse.
A Fórmula 1 retorna entre 17 e 19 de outubro com o GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas, em Austin — a 19ª etapa do campeonato de 2025. A corrida será transmitida ao vivo pela Band.com.br e Bandplay. Depois, o calendário segue para o México, no dia 26 de outubro, e desembarca no Brasil, em 9 de novembro, para o GP de Interlagos.
A McLaren conquistou no último domingo (5) o decacampeonato de construtores da Fórmula 1, mas a celebração no Circuito de Marina Bay ficou marcada pela tensão entre Lando Norris e Oscar Piastri. A dupla se envolveu em um toque logo na largada do GP de Singapura, episódio que gerou irritação do australiano e uma longa explicação do britânico após a prova realizada no Circuito de Marina Bay.
O incidente aconteceu ainda na terceira curva. Norris, que largava em quinto, tentou se aproximar do segundo colocado, Max Verstappen, mas recuou para evitar contato. Na sequência, acabou lado a lado com Piastri e seguiu à frente após um toque entre as duas McLarens. O choque causou danos na asa dianteira do carro do australiano, que caiu de terceiro para quarto. Norris, com leve dano, subiu para a terceira posição. Assista:
Oscar Piastri makes his feelings known after contact with his teammate Lando Norris on the first lap ?????#F1 #SingaporeGP pic.twitter.com/lODUJHZcd3
— Formula 1 (@F1) October 5, 2025
Após a corrida, Lando Norris negou que tenha tido culpa no contato e justificou a manobra como parte das condições da pista.
"O lado direito da pista estava bom, minha largada também foi boa. Fiz uma grande manobra por dentro da curva do Oscar. Mas estava muito apertado e ainda escorregadio em alguns pontos", explicou.
"Toquei na traseira de Max, precisei corrigir, mas só isso. Talvez eu pudesse ter feito algo melhor, mas qualquer piloto teria feito exatamente o que eu fiz. Se me criticam por tentar aproveitar o espaço, não deviam estar na F1."
O britânico ainda afirmou que o resultado final teria sido o mesmo, mesmo sem o toque."Eu estava por dentro e ele teria ficado no lado sujo da pista. A última coisa que quero é bater no meu companheiro, mas tenho certeza de que terminaria à frente de qualquer forma."
Do outro lado da garagem, Oscar Piastri demonstrou insatisfação. O engenheiro do australiano, Tom Stallard, informou pelo rádio que a equipe avaliou o incidente como consequência de uma tentativa de Norris de evitar contato com Verstappen. A resposta do piloto foi curta e direta:
"Se pra evitar outro carro ele precisa bater no próprio colega de equipe, então é um trabalho de m...", disparou.
Durante o restante da corrida, o clima entre os dois seguiu tenso, com trocas de mensagens pelo rádio e pouca interação entre as equipes.
Norris cruzou a linha de chegada em terceiro lugar, logo à frente de Piastri, em quarto. Com o resultado, a McLaren garantiu matematicamente o título de construtores. A comemoração, no entanto, teve sinais de desconforto: Piastri desligou o rádio do carro no momento em que o CEO Zak Brown o parabenizava pela conquista, embora depois tenha participado da celebração da equipe no pit lane.
Mesmo com o clima interno conturbado, a dupla manteve o domínio no campeonato de pilotos. Piastri segue líder, agora com 22 pontos de vantagem sobre Norris — três a menos do que antes da prova.
O britânico avaliou o episódio com serenidade e reforçou que a manobra não passou dos limites.
"Sou eu quem não pode se dar ao luxo de errar. A FIA achou que estava tudo bem, e a equipe também. Então, está tudo bem", afirmou.
A Fórmula 1 retorna no dia 19 de outubro (domingo), com o GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas. A corrida é válida pela 19ª etapa da temporada.
O fim de semana da Fórmula 1 em Singapura começou com um protagonista inesperado. Fernando Alonso, veterano de 43 anos e bicampeão mundial, colocou a Aston Martin no topo da tabela nesta sexta-feira (3), ao marcar 1m31s116 no primeiro treino livre. O espanhol superou nomes de peso como Charles Leclerc (Ferrari) e Max Verstappen (Red Bull), que fecharam em segundo e terceiro, respectivamente.
O brasileiro Gabriel Bortoleto apareceu mais atrás. Ele iniciou a sessão entre os últimos colocados e, mesmo após trocar pneus duros pelos macios, terminou em 17º lugar, sem conseguir acompanhar o ritmo dos líderes.
O treino começou movimentado, com Verstappen liderando os primeiros minutos. Alexander Albon (Williams) assustou ao retornar aos boxes com princípio de incêndio no carro, precisando deixar o cockpit com incômodo nos olhos por causa da fumaça.
Com a pista evoluindo, os pilotos se revezaram na ponta usando diferentes compostos. Norris chegou a liderar com pneus duros, mas a definição ficou para o terço final, quando quase todos apostaram nos macios. Leclerc assumiu a liderança momentânea, mas Alonso respondeu na sequência e fechou a tabela na frente, com margem de 0s1 sobre o monegasco.
A programação segue até domingo (5), quando acontece o Grande Prêmio de Singapura, no tradicional Circuito Urbano de Marina Bay. A corrida está marcada para 09h (horário de Brasília) e promete ser um dos pontos altos da temporada.
A Fórmula 1 vai contar com um novo aliado contra o calor sufocante dentro dos carros. Trata-se do Cypher Pro Micro Cooler, dispositivo desenvolvido pela empresa norte-americana Chillout Motorsports. Apesar de parecer um ar-condicionado, na prática ele funciona como um sistema hidráulico ultraleve conectado diretamente à roupa íntima à prova de fogo dos pilotos. O sistema foi homologado pela FIA nesta semana. Veja:

Foto: Divulgação
O equipamento distribui fluido resfriado por quase 50 metros de tubos finíssimos espalhados pelo tronco e pelas costas do competidor, ajudando a reduzir a temperatura corporal em corridas sob calor intenso. O coração do sistema é uma caixa dedicada com microprocessador e tecnologia de refrigeração, projetada para atender aos exigentes padrões de segurança contra incêndio estabelecidos pela FIA.
De acordo com a federação, o cooler poderá ser acionado sempre que a temperatura ambiente registrada pelas estações meteorológicas oficiais ultrapassar 31°C. A medição leva em conta apenas o clima externo, mas não o calor interno dos carros, que costuma chegar facilmente a 50°C ou 60°C durante as provas.
Atualmente, o sistema é independente da parte elétrica dos carros. Mas, a partir de 2026, será integrado ao conjunto do cockpit e terá caráter obrigatório, passando a ser tratado como um item de segurança — na mesma linha de inovações como o halo e o Hans.
A decisão da FIA não veio por acaso. O calor extremo do GP do Catar, em 2023, levou diversos pilotos ao limite físico, com relatos de desmaios, náusea e desidratação após a corrida. O episódio acendeu o alerta sobre a necessidade de um recurso adicional para preservar a saúde dos competidores.
Com a adoção do Cypher Pro Micro Cooler, a expectativa é de que situações semelhantes fiquem no passado, especialmente em pistas conhecidas pelo clima sufocante, como Singapura, onde a sensação térmica dentro dos cockpits pode superar em até 12°C a temperatura ambiente.
Gabriel Bortoleto ficou próximo de conquistar pontos no Grande Prêmio do Azerbaijão de Fórmula 1, mas terminou em 11º lugar neste domingo (21). O brasileiro largou em 13º e ganhou duas posições após a punição aplicada a Alexander Albon (Williams), que havia o ultrapassado nas voltas finais.
Em entrevista à TV Band, Bortoleto reconheceu que as possibilidades eram reduzidas desde o início.
"Eu acho que a gente sabia que iria ser uma corrida difícil, né? Uma corrida que, para chegar nos pontos, a gente iria ter que ultrapassar alguns carros, exceto se o pessoal da frente quebrasse. A chance era bem difícil", avaliou.
O piloto também comentou o duelo direto com Isack Hadjar (Racing Bulls), que acabou o segurando no pelotão intermediário.
"Eu consegui me manter ali atrás no primeiro stint do Hadjar por um tempo, mas o carro dele desgasta bem menos. Eu desgastei um pouco mais que ele. Mas é uma pena que faltou só esse pouquinho, né?", completou.
Max Verstappen (Red Bull) não deu chances aos adversários e liderou de ponta a ponta o Grande Prêmio do Azerbaijão de Fórmula 1, disputado neste domingo (21). O holandês somou sua sexta vitória em 2025, temporada que tem sido dominada pela McLaren, mas na qual segue protagonizando grandes atuações.
O pódio foi completado por George Russell (Mercedes) em segundo e Carlos Sainz (Williams) em terceiro. Para o espanhol, o resultado marcou o primeiro pódio desde sua chegada à equipe, após a saída da Ferrari.
A corrida foi tranquila, sem bandeiras vermelhas, e registrou apenas um abandono: Oscar Piastri (McLaren), que se envolveu em um acidente e provocou a entrada do safety car. O companheiro de equipe, Lando Norris, não conseguiu reagir e terminou apenas em sétimo.
O brasileiro Gabriel Bortoleto (Sauber) largou em 13º e chegou a figurar em sexto lugar após as primeiras paradas, mas perdeu rendimento e cruzou em 11º, fora da zona de pontos. Ele ainda se beneficiou de uma punição a Alexander Albon (Williams), que o manteve nessa posição.
O próximo desafio da Fórmula 1 será o Grande Prêmio de Singapura, no dia 5 de outubro.
Confira o resultado final do Grande Prêmio do Azerbaijão:
|
1º |
Max Verstappen |
Red Bull Racing |
Líder |
|
2º |
George Russell |
Mercedes |
+14.609 |
|
3º |
Carlos Sainz |
Williams |
+19.199 |
|
4º |
Kimi Antonelli |
Mercedes |
+21.760 |
|
5º |
Liam Lawson |
Racing Bulls |
+33.290 |
|
6º |
Yuki Tsunoda |
Red Bull Racing |
+33.808 |
|
7º |
Lando Norris |
McLaren |
+34.227 |
|
8º |
Lewis Hamilton |
Ferrari |
+36.310 |
|
9º |
Charles Leclerc |
Ferrari |
+36.774 |
|
10º |
Isack Hadjar |
Racing Bulls |
+38.982 |
|
11º |
Gabriel Bortoleto |
Kick Sauber |
+1:07.606 |
|
12º |
Oliver Bearman |
Haas |
+1:08.262 |
|
13º |
Alexander Albon |
Williams |
+1:12.870 |
|
14º |
Esteban Ocon |
Haas |
+1:17.580 |
|
15º |
Fernando Alonso |
Aston Martin |
+1:18.707 |
|
16º |
Nico Hülkenberg |
Kick Sauber |
+1:20.237 |
|
17º |
Lance Stroll |
Aston Martin |
+1:36.392 |
|
18º |
Pierre Gasly |
Alpine |
+1 Volta |
|
19º |
Franco Colapinto |
Alpine |
+1 Volta |
|
20º |
Oscar Piastri |
McLaren |
Abandonou |
A polícia da República Tcheca prendeu no último domingo (7) o motorista que, desde 2019, vinha sendo flagrado conduzindo um carro de corrida em rodovias do país. O homem, de 51 anos, foi localizado em sua casa na vila de Buk, a cerca de 60 quilômetros de Praga. A prisão ocorreu após novas imagens do veículo circularem nas redes sociais neste fim de semana.
O automóvel, descrito por motoristas como uma “Ferrari de Fórmula 1”, foi visto acelerando na rodovia D4 antes de parar em um posto de gasolina. A cena levou motoristas a acionarem a polícia, que mobilizou dezenas de viaturas e até um helicóptero para tentar deter o suspeito.
De acordo com o portal auto.cz, o carro não era um Fórmula 1 verdadeiro, mas sim um Dallara GP2 de 2008, modelo da antiga categoria de acesso à F1. Sem placa, faróis, setas ou equipamentos de segurança obrigatórios, o veículo não tinha autorização para circular em vias públicas.
No momento da prisão, o homem estava com macacão vermelho e capacete de piloto. A imprensa local informou que ele discutiu com os agentes, acusando-os de invasão de propriedade, e resistiu à abordagem antes de ser levado à delegacia.
Em comunicado no X (antigo Twitter), a polícia confirmou a identidade do motorista e informou que ele se recusou a prestar declarações. Ele responderá a processo administrativo, pode receber multa e ainda terá a carteira de habilitação suspensa.
O australiano Daniel Ricciardo, de 36 anos, anunciou nesta sexta-feira (5) sua aposentadoria das pistas de Fórmula 1. O ex-piloto, que marcou época em equipes como RBR, Renault e McLaren, revelou que assumirá agora um novo papel fora dos cockpits: será embaixador global da Ford Racing, divisão esportiva da montadora americana.
"Embora meus dias de corrida tenham ficado para trás, meu amor por tudo que tem rodas sempre permanecerá intenso, e por isso tenho orgulho de me tornar Embaixador Global da Ford Racing em parceria com a Ford", afirmou Ricciardo em comunicado divulgado pela marca.
Ricciardo iniciou sua trajetória na Fórmula 1 em 2011, pela modesta Hispania. No ano seguinte, foi para a STR (atual RB) e, em 2014, chegou à equipe principal da RBR, onde viveu seus melhores momentos na categoria. Foram sete vitórias, incluindo a emblemática em Mônaco, e dois terceiros lugares no Mundial de pilotos (2014 e 2016).
Depois, passou por Renault e McLaren. Pelo time britânico, conquistou sua última vitória na Fórmula 1: o GP da Itália de 2021. Em 2023, retornou à AlphaTauri (rebatizada como RB em 2024), mas perdeu espaço e foi substituído pelo neozelandês Liam Lawson.
O anúncio da aposentadoria acontece justamente na semana do GP da Itália, palco de seu último triunfo. Em 2023, Ricciardo já havia dado indícios da decisão ao publicar uma foto com um boné escrito: "estou aposentado – me divertir é o meu trabalho".
A escolha por se tornar embaixador da Ford está ligada ao retorno da montadora à Fórmula 1 em 2026, quando passará a fornecer motores para RBR e RB. Ricciardo afirmou que buscava “a forma mais autêntica de permanecer conectado ao mundo do automobilismo” e destacou que encontrou essa conexão na nova função.
Longe dos holofotes desde o fim da temporada de 2024, o australiano revelou que aproveitou o período sabático para refletir sobre sua vida.
"Este ano tem sido um pouco de autoexploração. Vivi essa vida maluca em alta velocidade por tanto tempo e, neste ano, encontrei um pouco de tranquilidade. Fiz algumas caminhadas, estive no Alasca e não fui atacado por um urso (pardo), o que já foi um bônus", brincou.
Ricciardo contou ainda que passou a valorizar mais a família e os amigos: "Sempre fui muito determinado e isso às vezes leva a ser egoísta, então estou tentando aprender a ser um pouco mais altruísta e a me tornar um melhor ouvinte."
Ao longo de sua carreira, Ricciardo disputou 257 corridas, conquistando oito vitórias, 32 pódios, três pole positions e 1.329 pontos. Ele encerra sua passagem pela F1 como o 11º piloto que mais pontuou na história da categoria.
Carismático e irreverente, também ficará marcado pela celebração do "shoey", quando bebia champanhe em sua sapatilha no pódio.
A Ferrari prepara uma homenagem para o GP da Itália de 2025, que acontece neste domingo (7), em Monza. A equipe vai levar para a pista uma versão retrô da SF-25, em alusão aos 50 anos da conquista do primeiro título mundial de Niki Lauda pela escuderia.
O tributo estará estampado no carro e também no uniforme da equipe. A pintura, que mistura vermelho clássico, listras brancas e detalhes em prata metálico, faz referência ao modelo 312 T, pilotado pelo austríaco em 1975. Até mesmo os números dos carros de Charles Leclerc (#16) e Lewis Hamilton (#44) seguirão o estilo da época: pretos sobre fundo branco retangular. A tampa do motor será totalmente branca, enquanto a asa traseira trará acabamento prateado, lembrando as peças de alumínio usadas antes da era da fibra de carbono. Veja as imagens abaixo:
Além do carro, Leclerc e Hamilton terão macacões, capacetes e sapatilhas com design inspirado nos anos 1970, acompanhando o visual especial que será usado por toda a equipe de Maranello durante o fim de semana.

Foto: Divulgação/Scuderia Ferrari
No dia 7 de setembro de 1975, Lauda cruzou a linha de chegada em terceiro lugar no GP da Itália, resultado suficiente para confirmar o campeonato mundial. A vitória ficou com o companheiro Clay Ragazzoni, que garantiu também o título de construtores para a Ferrari, quebrando um jejum de 11 anos sem conquistas.
Lauda defendeu a Ferrari por quatro temporadas, conquistando dois de seus três títulos na Fórmula 1 (1975 e 1977). O terceiro veio pela McLaren, em 1984. Entre 1971 e 1985, somou 25 vitórias, 24 poles e 54 pódios.

Foto: Divulgação
Apelidado de "Mouse" (Rato) ou "Super Mouse" (Super Rato) em referência aos seus dentes proeminentes, Niki Lauda também é bastante lembrado pelo acidente sofrido no GP da Alemanha de 1976, em Nurburgring, que o deixou com sequelas físicas e psicológicas, quase custando sua vida. Relembre no vídeo abaixo:
Vídeo: História na Rede/YouTube
Figura icônica do automobilismo, o austríaco morreu em 2019, aos 70 anos, vítima de complicações renais.
O clima não é dos melhores para Lewis Hamilton na Ferrari. Ainda sem subir ao pódio desde que chegou à escuderia italiana, o heptacampeão mundial enfrenta uma das fases mais difíceis da carreira na Fórmula 1. O último sinal de desgaste aconteceu no GP da Hungria, realizado no dia 3 de agosto, quando largou apenas em 12º lugar, enquanto Charles Leclerc garantiu a pole. Ao fim do Grande Prêmio, o britânico chegou a se autodefinir como "inútil" e até sugeriu que a equipe deveria pensar em substituí-lo.
Em 14 etapas disputadas em 2025, Hamilton soma como melhores resultados dois quartos lugares, em Ímola e Silverstone. Nas provas principais, ainda não conseguiu brigar por vitórias, mas conquistou uma vitória em sprint na China e outro pódio em sprint em Miami.
Apesar da fase negativa, o inglês recebeu palavras de apoio de um velho rival. O bicampeão mundial Fernando Alonso saiu em defesa do #44. "Hamilton e Ferrari sempre serão uma dupla que você precisa respeitar", afirmou em entrevista ao site oficial da F1.
O espanhol destacou ainda que a trajetória do britânico fala por si só. "De fora, você nunca sabe exatamente o que está acontecendo, mas Lewis não precisa provar nada. Ele é um piloto incrível e, mais cedo ou mais tarde, ele vai descobrir como atingir o melhor ritmo", completou.
Nesta quinta-feira (28), já em Zandvoort, palco do GP dos Países Baixos, Hamilton manteve o tom contido e respondeu de forma curta às perguntas dos jornalistas, em mais uma demonstração de desânimo.
A temporada volta à ativa neste fim de semana, entre 29 (sexta-feira) e 31 de agosto (domingo), com a 15ª etapa de 2025.
A Fórmula 1 ganhará uma nova equipe em 2026: a Cadillac será o 11º time do grid e já começou sua jornada com um anúncio de impacto. A montadora norte-americana confirmou Sergio Pérez e Valtteri Bottas como seus primeiros pilotos titulares, ambos com contratos de múltiplos anos.
A dupla soma 527 largadas e 16 vitórias na categoria, e chega com a missão de oferecer experiência e liderança a um projeto que pretende colocar a marca entre as protagonistas do esporte.
"Assinar com dois pilotos tão experientes como Bottas e Checo é um sinal ousado de intenção. Eles sabem o que é preciso para ter sucesso na Fórmula 1 e entendem a importância de ajudar a construir uma equipe", destacou Graeme Lowdon, ex-diretor esportivo da Marussia e agora responsável por liderar a estrutura da escuderia em parceria com a General Motors.
O retorno dos dois pilotos ao grid marca momentos distintos de suas carreiras. Pérez, após deixar a Red Bull no fim da temporada passada, utilizou o tempo fora das pistas para estar com a família e refletir sobre o futuro. Bottas, por sua vez, atuou como reserva da Mercedes depois do encerramento de sua passagem pela Sauber.
Animado com o desafio, o mexicano vê a chegada à Cadillac como uma virada de página. "Ingressar na Cadillac é um capítulo incrivelmente empolgante na minha carreira. Desde nossas primeiras conversas, percebi a paixão e a determinação por trás deste projeto. É uma honra ajudar a construir uma equipe que busca se desenvolver até brigar pelas primeiras posições. Queremos ser o time das Américas e dar orgulho a todos que torcem por nós", afirmou.
O finlandês também ressaltou a dimensão do projeto. "Desde o primeiro contato com a Cadillac senti algo diferente. Não é apenas um projeto de corrida, é uma visão de longo prazo. Não é todo dia que você tem a chance de fazer parte de algo construído do zero. Já trabalhei com as melhores equipes do mundo, e percebo a mesma fome e profissionalismo aqui. Representar a Cadillac e o espírito americano nas maiores pistas do mundo será muito especial", declarou Bottas.
O CEO da equipe, Dan Towriss, ressaltou o valor de ter dois nomes consolidados no automobilismo mundial. "Bottas e Checo trazem o equilíbrio perfeito de talento, maturidade e determinação. Eles não são apenas pilotos vencedores, mas construtores e profissionais que ajudarão a definir a identidade da Cadillac na Fórmula 1", disse.
Já o presidente da General Motors, Mark Reuss, reforçou que a aposta vai além das pistas. "Nossos novos representantes trazem experiência, paixão pela vitória e uma energia que será crucial para o legado que estamos construindo no automobilismo americano e mundial", completou.
Com esse anúncio, a Cadillac deixa claro que não pretende ser apenas coadjuvante em sua estreia. O peso de uma das marcas mais icônicas dos Estados Unidos, aliado à bagagem de dois campeões consolidados, promete tornar o grid da Fórmula 1 ainda mais competitivo a partir de 2026.
O CEO e diretor-executivo da Fórmula 1, Stefano Domenicali, defendeu a permanência e possível expansão do formato Sprint Weekend na categoria. Atualmente realizado em seis etapas da temporada, o modelo pode ganhar novas corridas e até experimentar um elemento de grid invertido.
Criado em 2021 com três provas, o Sprint Weekend teve o número ampliado para seis em 2023, patamar que será mantido em 2025. Em entrevista ao site The Race, Domenicali afirmou que o conceito está consolidado e que não vê a F1 sem ele.
"Acho que o Sprint, seja qual for o formato apropriado, é necessário. Ele representará o futuro", declarou o dirigente.
Apesar de defender a expansão, o CEO descartou seguir o caminho da MotoGP, que realiza corridas curtas em todos os fins de semana. "Não estou dizendo não, mas acho que, entre seis e 24, temos que dar passos intermediários", ponderou.
Para Domenicali, qualquer mudança deve ser discutida com equipes, pilotos e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A intenção é tornar os sábados mais competitivos e atrativos ao público, preservando o equilíbrio esportivo.
O formato Sprint foi criado para aumentar a emoção e agregar valor ao sábado, oferecendo corridas curtas que podem definir o grid da prova principal ou funcionar como eventos independentes, dependendo do regulamento vigente.
O brasileiro Rafael Câmara, de 20 anos, vive um momento especial na carreira e tem chamado atenção dentro da Ferrari após conquistas importantes no automobilismo. Integrante da academia de jovens pilotos da escuderia, ele venceu o Campeonato Regional da Europa em 2024 e, mais recentemente, conquistou a Fórmula 3. Apesar do desempenho, o diretor Jérôme D’Ambrosio reforçou nesta semana que a estreia na Fórmula 1 ainda deve esperar.
"O caminho ainda é longo", afirmou o dirigente, que acompanha o desenvolvimento de Câmara há anos. Ele lembrou que conheceu o piloto antes mesmo de sua chegada à Ferrari, quando competiam em academias diferentes. "Ele era definitivamente alguém com quem tínhamos receio, porque estava sempre lá lutando por campeonatos. Acho que ele deu um passo claro em 2024, vencendo o Campeonato FRECA, e depois este ano, vencendo em sua temporada de estreia no Campeonato de Fórmula 3."
A personalidade e maturidade do brasileiro são, segundo D’Ambrosio, fatores decisivos para quem almeja o topo. "O que tem sido impressionante nesse período em que o conheço é a forma como ele evoluiu, não só como piloto, mas também fora das pistas. Ele tem uma maturidade tremenda. Acho que os últimos 12 meses foram incríveis para ele, que teve um desempenho excepcional", elogiou.
O dirigente também destacou a assertividade de Câmara ao traçar seus próprios caminhos. "Ele tem uma maneira única de saber o que quer e o que precisa fazer, o que eu acho extremamente importante para um piloto. Tivemos algumas discussões durante o inverno, que foram bem interessantes, onde, acho que como academia, sugerimos algumas coisas, e ele disse: 'Não, Jerome, é disso que eu preciso. É disso que eu quero.' E eu me lembro de dizer: 'Ok, então é isso que você vai conseguir, e é assim que vamos te apoiar'. Ele sabe o que quer ou o que precisa fazer, e isso é um sinal de maturidade. É um sinal de força."
A Ferrari, segundo D’Ambrosio, avalia constantemente se seus jovens talentos estão prontos para o desafio da Fórmula 1. No caso de Câmara, o foco será a Fórmula 2, próxima etapa da sua trajetória. "Ao mesmo tempo em que tentamos identificar se eles têm o que é preciso para dar esse passo, e para a Ferrari isso significa um dia pilotar um carro de Fórmula 1 nosso, ter alguém que seja assertivo em suas escolhas e saiba o que precisa é, eu diria, encorajador e reconfortante. Acho que em qualquer área, você tem que saber o que quer e ir atrás. Você tem que acreditar em si mesmo e ser objetivo consigo mesmo também. E o Rafa tem essas qualidades, mas, repito, o caminho ainda é longo."
Para D’Ambrosio, a preparação para o próximo desafio é fundamental. "Ele definitivamente merece uma pausa agora antes de Monza, voltar ao Brasil, se divertir com a família e então começar o desafio e o trabalho para a próxima temporada. Primeiro, ele precisa fechar esta temporada, mas depois se preparar para o futuro. Para ele, a Fórmula 2 será o próximo passo. É um desafio, então teremos que nos preparar da melhor maneira possível."
O desempenho abaixo do esperado da Ferrari no GP da Hungria reacendeu tensões na escuderia italiana e trouxe à tona o desabafo de Lewis Hamilton, que classificou a si mesmo como "inútil" após mais uma corrida abaixo das expectativas. Em resposta à repercussão das falas do heptacampeão, o chefe da equipe, Frédéric Vasseur, adotou um tom conciliador e defendeu a postura do britânico.
"Não preciso motivá-lo, honestamente. Ele está frustrado, mas não desmotivado. É uma história completamente diferente”, afirmou Vasseur ao site oficial da Fórmula 1. “Todos nós estamos frustrados. Às vezes, a reação inicial é dura, mas sabemos que estamos caminhando na mesma direção", afirmou.
Hamilton teve um fim de semana para esquecer em Hungaroring. Depois de largar em 12º, cruzou a linha de chegada na mesma posição, fora da zona de pontuação. Seu companheiro de equipe, Charles Leclerc, que conquistou a pole position, também não conseguiu manter o desempenho e terminou a prova na quarta colocação, fora do pódio.
Atualmente, Hamilton é o sexto colocado no Mundial de Pilotos, com 109 pontos — 42 a menos que Leclerc (151). A liderança do campeonato é da McLaren, com Oscar Piastri (284) e Lando Norris (275) dominando os dois primeiros lugares.
Vasseur reconheceu o nível de cobrança de Hamilton, mas tratou a exigência como uma qualidade. "Ele é exigente, mas acho que é também por isso que é sete vezes campeão mundial. Ele cobra a equipe, o carro, os engenheiros, os mecânicos — e cobra a mim também. Mas, acima de tudo, é exigente consigo mesmo."
Ao final da corrida, Hamilton demonstrou desânimo com o momento vivido. "Estou feliz que acabou. Estou ansioso para ir embora", afirmou. "Não poderia ter feito muito mais. Não tinha expectativas nesta temporada, mesmo que tenha sido pior do que qualquer outra da minha carreira."
O brasileiro Rafael Câmara foi campeão da Fórmula 3, neste domingo (3). O piloto da equipe Trident terminou a corrida de Hungaroring, na Hungria, em primeiro lugar, alcançou os 156 pontos e não pode mais ser alcançado por Mari Boya, que tem 108.
Aos 20 anos, Câmara conquistou o título de sua primeira Fórmula 3 da carreira. O corredor participa da academia de pilotos da Ferrari desde 2021.
Na competição, o piloto pernambucano iniciou com quatro pole positions em cinco corridas, recorde da categoria até então. Além disso, o brasileiro conquistou três vitórias nas provas da Austrália, Bahrein e Espanha.
Assim como Rafael, outro brasileiro também já conquistou o título da F3: Gabriel Bortoleto. O paulista corre pela Sauber, na Fórmula 1, e conquistou a F3 em 2023. No ano seguinte, o corredor ainda foi campeão da Fórmula 2.
Gabriel Bortoleto fez história, neste domingo (3), no GP da Hungria. O piloto brasileiro, que havia largado no 7º lugar, garantiu a 6ª colocação, sua melhor classificação na Fórmula 1.
Na prova anterior, na Bélgica, o paulista havia terminado no 9º lugar, e foi para a 17ª posição com 14 pontos na classificação geral.
Na ocasião, após largar na 3ª colocação, Lando Norris, da McLaren, ficou com a vitória desse GP. Para completar o pódio, Oscar Piastri garantiu o 2º lugar e George Russell, da Mercedes, ficou com o 3º.
O inglês Lewis Hamilton segue sem grandes atuações nesta temporada. Neste domingo, o piloto ficou com o 12º lugar, mesma posição do grid de largada.
A volta da Fórmula 1 será no dia 31 de agosto, no GP da Holanda, a partir das 10h, no Circuito de Park Zandvoort.
O britânico Lando Norris dominou o primeiro dia de atividades do Grande Prêmio da Hungria de Fórmula 1. Após liderar o primeiro treino livre, o piloto da McLaren também foi o mais rápido na segunda sessão desta sexta-feira (1°), com o tempo de 1m15s624 no circuito de Hungaroring. Seu companheiro de equipe, Oscar Piastri, ficou logo atrás, seguido por Charles Leclerc, da Ferrari.
O desempenho dominante da McLaren foi confirmado na segunda metade do treino, quando os pilotos passaram a utilizar pneus macios. Norris e Piastri se alternaram na ponta, com o inglês levando a melhor por uma margem de 0s291. Leclerc, que chegou a liderar com pneus médios, fechou o top 3 com uma volta 0s399 mais lenta que a de Norris.
BORTOLETO TERMINA EM 17°
Representante brasileiro na pista, Gabriel Bortoleto terminou a sessão em 17º lugar. A primeira volta do piloto da Sauber foi feita com pneus duros, que lhe renderam apenas o 19º tempo. Com os compostos macios, ele melhorou para 1m16s946, três décimos abaixo do tempo de seu companheiro Nico Hulkenberg, que ficou em 12º.
VERSTAPPEN SERÁ INVESTIGADO E SAINZ TEM FALHA TÉCNICA
Além dos tempos, o segundo treino livre também teve momentos incomuns. Max Verstappen foi flagrado pelas câmeras jogando um objeto — aparentemente uma toalha — para fora do cockpit enquanto estava na pista. A atitude será investigada pelos comissários da FIA. Pouco depois, Lando Norris escapou da pista na última curva, passou pela grama e, na bandeirada, travou os pneus ao quase colidir com Piastri, mas sem maiores consequências.
Outro ponto de atenção foi um problema técnico enfrentado pela Williams. A equipe perdeu momentaneamente os dados de telemetria e GPS do carro de Carlos Sainz e chegou a solicitar sua entrada nos boxes. Contudo, o chamado foi revertido em seguida.
PRÓXIMO TREINO
O terceiro e último treino livre do GP da Hungria está marcado para este sábado (2), às 7h30 (horário de Brasília). A classificação ocorre mais tarde no mesmo dia, definindo o grid para a corrida de domingo.
TOP 10
- Lando Norris (McLaren) – 1m15s624
- Oscar Piastri (McLaren) – +0s291
- Charles Leclerc (Ferrari) – +0s399
- Lance Stroll (Aston Martin) – +0s495
- Fernando Alonso (Aston Martin) – +0s609
- Lewis Hamilton (Ferrari) – +0s705
- George Russell (Mercedes) – +0s793
- Isack Hadjar (RB) – +0s803
- Yuki Tsunoda (RBR) – +0s861
- Kimi Antonelli (Mercedes) – +0s896
Max Verstappen venceu a corrida sprint do Grande Prêmio da Bélgica na manhã deste sábado (26) e deu um alívio à Red Bull em meio ao clima de instabilidade nos bastidores da equipe. O holandês ultrapassou Oscar Piastri logo na largada e controlou a prova até o fim, mesmo com a pressão do rival. Lando Norris completou o pódio na terceira posição.
A vitória marca a 12ª de Verstappen em corridas no formato sprint, criado em 2021, consolidando o domínio do piloto neste tipo de disputa. A corrida também marcou a estreia de Laurent Mekies como novo chefe da Red Bull.
O brasileiro Gabriel Bortoleto terminou em nono lugar. Apesar de ter ganhado uma posição na largada, saindo de décimo, ficou a meio segundo de Isack Hadjar, que assegurou o oitavo lugar e o último ponto em jogo. Apenas os oito primeiros pontuam na sprint.
A definição do grid para o GP da Bélgica acontece ainda neste sábado, às 11h (horário de Brasília).
Durante o treino do GP da Bélgica, que aconteceu nesta sexta-feira (25), o brasileiro Gabriel Bortoleto se irritou com o piloto da Ferrari, Lewis Hamilton. O atleta surgiu lento na pista na Raidillon e, pelo rádio, o jovem da Sauber demonstrou insatisfação.
VÍDEO: Momento em que Bortoleto reclama de Hamilton: “Que porr* ele está fazendo? Ele sempre está no meio da pista” pic.twitter.com/lqPyxk5vQ2
— Blog Fórmula 1 (@blog_formula1) July 25, 2025
"Que po*** o Hamilton tá fazendo?! Ele sempre fica lento no meio da pista!", completou o brasileiro, no rádio.
Além disso, o companheiro do britânico na Ferrari, Charles Leclerc, também comentou a cena pelo rádio e ficou em choque. "Uau, que perigo!", afirmou.
As curvas do circuito de Spa-Francorchamps é conhecida como uma das mais complicadas do automobilismo mundial. A fama se deu pelo histórico de acidentes, incluindo a morte de Anthoine Hubert, em 2019, na Fórmula 2.
Gabriel Bortoleto voltou a mostrar evolução na Fórmula 1 e garantiu um lugar no top-10 do grid da corrida sprint do GP da Bélgica, disputado nesta sexta-feira (25), em Spa-Francorchamps. O brasileiro, que representa a Sauber, conquistou a décima colocação após um desempenho sólido na classificação, mesmo diante da eliminação precoce de seu companheiro Nico Hülkenberg, apenas 17º.
Bortoleto foi um dos primeiros a marcar volta rápida ainda no SQ1 e se manteve entre os sete melhores mesmo após as tentativas dos adversários. Na segunda fase, brilhou ao sair do 13º para o 4º lugar e se firmar entre os finalistas da classificação. No SQ3, com pneus macios, acabou superado por Isack Hadjar no fim da sessão, mas garantiu a última vaga entre os dez primeiros.
A pole position para a sprint ficou com Oscar Piastri. O australiano da McLaren voou em Spa e cravou 1m40s510, quase meio segundo mais rápido que Max Verstappen, da Red Bull. Lando Norris completou o domínio da McLaren com o terceiro tempo, a 0s6 do companheiro.
A sessão foi marcada por frustrações nas equipes de ponta. A Ferrari, que testa uma nova suspensão neste fim de semana, viu Lewis Hamilton rodar na curva 18 no fim do SQ1 e ser eliminado de forma precoce, assim como Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, que escapou da pista no mesmo trecho. Na segunda parte da sessão, foi a vez de George Russell se despedir da disputa, deixando a equipe alemã fora do top-10.
Confira os eliminados na classificação sprint:
SQ1
16º Alexander Albon (Williams)
17º Nico Hülkenberg (Sauber)
18º Lewis Hamilton (Ferrari)
19º Franco Colapinto (Alpine)
20º Andrea Kimi Antonelli (Mercedes)
SQ2
11º Liam Lawson (RB)
12º Yuki Tsunoda (RBR)
13º George Russell (Mercedes)
14º Fernando Alonso (Aston Martin)
15º Lance Stroll (Aston Martin)
Recém-chegado à Fórmula 1 pela Sauber, o jovem Gabriel Bortoleto tem contado com um aliado de peso em sua trajetória na principal categoria do automobilismo mundial: o tetracampeão Max Verstappen. A relação entre os dois vai além das pistas, marcada por amizade, admiração mútua e apoio nos bastidores.
A conexão entre os pilotos começou ainda em 2017, quando Bortoleto corria de kart pela equipe CRG — a mesma pela qual Verstappen passou anos antes. "Eu estava tremendo. Max tinha acabado de concluir sua segunda temporada na F1 e já era muito respeitado. Ele foi super simpático comigo e aquilo ficou marcado", contou o brasileiro ao Motorsport, em entrevista concedida nesa segunda-feira (21).
Mas foi somente em 2023, durante a temporada de Fórmula 3, que a relação se intensificou. Unidos pelo gosto por videogames e simuladores de corrida, os dois passaram a se falar com frequência, o que fortaleceu os laços. Bortoleto virou até embaixador do Team Redline, equipe de e-sports comandada por Verstappen, embora não dispute competições oficiais devido à intensa rotina na F1.
O apoio do holandês, porém, foi além do virtual. Segundo Bortoleto, Verstappen se mostrou disposto a falar bem dele nos bastidores do paddock. "Começamos a conversar muito. Ele me deu conselhos, ajudou com dicas e até elogiou meu trabalho para pessoas influentes da F1. Jonathan Wheatley, hoje chefe da Sauber, sempre diz que Max falou muito bem de mim antes da minha chegada", revelou.
Na pista, o apoio também apareceu. No GP da Austrália, por exemplo, Verstappen orientou Bortoleto a largar com pneus intermediários sob a chuva. Já na Áustria, o tetracampeão chegou a dar vácuo ao jovem piloto durante o Q3 da classificação, ajudando-o a conquistar seu primeiro resultado expressivo na categoria — o oitavo lugar.
Em entrevistas, Bortoleto não esconde a admiração por Verstappen. "Para mim, ao lado do Senna, ele é o melhor de todos os tempos. Admiro como ele entende o carro, a paciência que tem e a forma como encara cada corrida. Ele é um exemplo do piloto que quero me tornar", afirmou o paulista de 20 anos.
A caminhada de Gabriel até a F1 também foi impulsionada por outros nomes de peso. Desde 2022, ele tem sua carreira gerenciada por Fernando Alonso, bicampeão mundial. Em 2024, contou ainda com o apoio de Felipe Massa, que fez ponte com o presidente da F1, Stefano Domenicali, e com Mattia Binotto, novo diretor da Sauber.
Apesar da pouca idade, Bortoleto já é apontado como uma das promessas mais sólidas do grid atual — e com o aval de um dos maiores da história recente da categoria. "Max sempre acreditou em mim. E isso fez uma grande diferença", finalizou.
A Fórmula 1 voltará a ser transmitida com exclusividade pela Globo entre 2026 e 2028. O novo contrato prevê uma cobertura multiplataforma, com exibição de corridas na TV aberta, nos canais Sportv e em plataformas digitais como o Globoplay e o ge.globo.
Segundo o acordo, a TV Globo exibirá ao vivo 15 grandes prêmios por temporada. As outras nove provas serão transmitidas em horário alternativo. Já o Sportv cobrirá ao vivo todas as 24 corridas, incluindo treinos livres, classificações e corridas sprint. A cobertura também contará com repórteres presentes em todos os circuitos.
A emissora volta a transmitir a categoria após uma pausa iniciada em 2021, encerrando um ciclo que durou quase quatro décadas e marcou gerações com nomes como Ayrton Senna, Rubens Barrichello e Felipe Massa.
"A TV Globo tem uma longa história de sucesso com a Fórmula 1, que remonta a quando os brasileiros costumavam acordar cedo nos fins de semana para assistir a Ayrton Senna e a outros pilotos brasileiros de destaque competirem no auge das corridas. Agora, a Fórmula 1 está de volta em casa, e os fãs terão a chance de uma experiência complementar e ainda mais rica na Globo", afirmou Leonora Bardini, diretora executiva da emissora.
Para Eduardo Gabbay, diretor dos canais esportivos do grupo, o retorno ao Sportv representa um reforço no compromisso com a cobertura especializada. “É uma alegria anunciar o retorno da Fórmula 1 ao Sportv. Os canais Sportv fornecerão aos fãs uma cobertura completa de todos os treinos, sessões de qualificação e Grandes Prêmios nos próximos anos. Com programação de qualidade e análise especializada, daremos aos fãs a melhor cobertura”, destacou.
A Fórmula 1 também celebrou a parceria. Em comunicado oficial, a organização lembrou da forte conexão do Brasil com a categoria, que soma 33 pilotos na história, incluindo três campeões mundiais, e mantém o GP de São Paulo no calendário há mais de 50 anos.
"Estou animado em anunciar a Globo como a nova casa da Fórmula 1 no Brasil. Sempre houve uma forte paixão pelo esporte no país, e na Globo encontramos o parceiro perfeito que pode oferecer a cobertura e a programação de alta qualidade que nossos fãs merecem", afirmou Ian Holmes, diretor de direitos de mídia e conteúdo da Fórmula 1.
O calendário de 2026 terá 24 etapas, incluindo o GP de São Paulo em Interlagos. A temporada também será marcada pela estreia de combustíveis 100% sustentáveis e pela entrada das montadoras Audi e Cadillac como novas equipes no grid.
Na última sexta-feira (4), um volante de carro clássico de Fórmula 1 foi furtado, por volta das 14h30, na Vila de Silverstone, durante o Grande Prêmio da Grã-Bretanha, numa área de exposição do evento. A polícia de Northamptonshire, Condado não metropolitano da região, na Inglaterra, investiga o caso.
Do you recognise this man? Officers believe he may be able to assist with inquiries following the theft of a steering wheel from a classic #F1 vehicle at the #BritishGP at #Silverstone circuit.
— Northants Police (@NorthantsPolice) July 9, 2025
If you can help, please get in touch on 101.
Details here: https://t.co/KT5ISLco7T pic.twitter.com/Xt6TPiol60
As autoridades divulgaram a imagem de um homem captado por câmeras de segurança e buscam identificá-lo para auxiliar nas investigações. Segundo a polícia, ele pode ter informações relevantes sobre o caso.
O policiamento local pede que quem reconhecer o indivíduo ou tiver informações deve entrar em contato com a Polícia de Northamptonshire pelo número 101.
A Fórmula 1 está prestes a voltar à tela da Globo. De acordo com informações noticiadas pelo Lance!, no último domingo (6), a emissora carioca encaminhou um acordo com a Liberty Media para reassumir os direitos de transmissão da principal categoria do automobilismo mundial a partir de 2026. A oficialização do contrato deve ocorrer ainda nesta semana.
A negociação marca o retorno da Globo à cobertura da F1 após um hiato de cinco anos. A emissora perdeu os direitos em 2021, quando o Grupo Bandeirantes assumiu as transmissões no Brasil. No entanto, dificuldades financeiras enfrentadas pela Band e impasses com patrocinadores, como a inadimplência de uma casa de apostas que havia adquirido uma cota de R$ 20 milhões, abriram caminho para a reviravolta.
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Cautelosa após um erro estratégico em 2023 — quando anunciou a volta da F1 para 2025 sem ter contrato assinado — a Globo desta vez avançou de forma mais discreta nas tratativas com a Liberty Media. A expectativa é que nomes como Everaldo Marques e Júlia Guimarães estejam entre os escalados para integrar a futura equipe de cobertura da categoria.
Em outubro de 2024, durante um evento em São Paulo para apresentar novidades da grade de 2025, a Globo chegou a insinuar um possível retorno da Fórmula 1 ao seu portfólio. Na ocasião, um carro estilizado com a logomarca da emissora desceu do teto com a frase “Será?”, mas o acordo não se concretizou para o ano seguinte. Assista:
URGENTE! ????
— DataFut (@DataFutebol) October 19, 2024
Dias atrás, a Globo praticamente oficializou a chegada da Fórmula 1 na emissora.
Porém isso NÃO DEVE ACONTECER ??
A BAND RECUSOU a proposta de rescisão e deve transmitir a Fórmula 1 no ano que vem!
Via @bielvaquer
pic.twitter.com/8mVReCACuT
Por enquanto, a Fórmula 1 segue nas mãos da Band, que reafirmou em nota oficial seu compromisso com o contrato vigente até o fim de 2025. “Após conversas com a Liberty Media, detentora dos direitos do mundial, não se chegou a um consenso em relação ao distrato e a emissora optou pelo cumprimento do contrato”, afirmou a emissora paulista.
A Band transmite a categoria desde 2021, com nomes conhecidos do público, como os ex-globais Sérgio Maurício e Mariana Becker.
A chuva em Silverstone mais uma vez foi protagonista e transformou o GP da Inglaterra deste domingo (6) em um verdadeiro teste de sobrevivência na Fórmula 1. No fim, Lando Norris celebrou sua primeira vitória em casa e Nico Hulkenberg conquistou, enfim, seu tão aguardado pódio após 238 GPs disputados. O segundo lugar ficou com Oscar Piastri, punido durante a corrida.
O britânico da McLaren herdou a liderança nas voltas finais após uma punição aplicada a Piastri, que freou de forma excessiva atrás do safety car. O australiano havia comandado boa parte da prova após ultrapassar o pole Max Verstappen, mas acabou prejudicado pela penalização.
A surpresa do dia ficou por conta de Nico Hulkenberg, que largou em 19º e teve uma atuação heroica. O alemão de 37 anos foi ganhando posições logo na largada, aproveitou abandonos e erros dos rivais e segurou Lewis Hamilton, com pneus mais rápidos, nas voltas finais para garantir o primeiro pódio da carreira — encerrando uma longa espera desde sua estreia em 2010. Com isso, o "título" de piloto com mais GPs sem pódio passa a ser de Adrian Sutil, com 128 corridas.
Gabriel Bortoleto, por sua vez, teve um domingo para esquecer. O novato brasileiro da Sauber rodou sozinho na curva 2, ainda nas primeiras voltas sob pista molhada, e abandonou a corrida.
Mesmo após um erro que o fez despencar na tabela, Max Verstappen conseguiu se recuperar e terminou a prova em quinto lugar, com ultrapassagens decisivas no fim. A chuva, os acidentes e as estratégias de pit stop tornaram o GP uma das corridas mais imprevisíveis da temporada.
O Brasil voltou ao mapa da Fórmula 1 com Gabriel Bortoleto. No Grande Prêmio da Áustria, realizado neste domingo (29) no circuito de Spielberg, o piloto da Sauber terminou em 8º lugar e marcou seus primeiros quatro pontos na categoria — encerrando um jejum brasileiro que durava desde 2017, quando Felipe Massa pontuou pela última vez no GP de Abu Dhabi.
Aos 19 anos, Bortoleto teve um fim de semana histórico. Depois de levar a modesta Sauber ao Q3 no treino classificatório, largou na oitava posição e sustentou o ritmo até o final da prova, mesmo pressionado nas voltas finais por ninguém menos que Fernando Alonso, seu mentor na categoria.
O desempenho consistente rendeu ao jovem piloto o prêmio de "Driver of the Day" (Piloto do Dia), coroando a performance que marca o retorno do Brasil à zona de pontuação na elite do automobilismo mundial.
Alonso e Bortoleto#F1NaBand #F1noBandsports #F1 #AustriaGP pic.twitter.com/wIsriN8X5m
— Jozil de Lima ???? (@jozildelima) June 29, 2025
A vitória na Áustria ficou com o britânico Lando Norris, da McLaren, que liderou uma dobradinha da equipe ao lado do companheiro Oscar Piastri. Charles Leclerc, da Ferrari, completou o pódio. Lewis Hamilton (Ferrari) e George Russell (Mercedes) fecharam o top-5.
A corrida também foi marcada por abandonos importantes, como os de Max Verstappen (Red Bull) e Carlos Sainz (Williams), além do jovem Andrea Kimi Antonelli (Mercedes), envolvido em um toque logo nas primeiras voltas.
Com o feito, Bortoleto entra para a história como o mais jovem brasileiro a pontuar na Fórmula 1, reacendendo a esperança da torcida nacional por uma nova era de protagonismo nas pistas.
A próxima etapa da temporada será no tradicional circuito de Silverstone, na Inglaterra, no domingo, 6 de julho, pela 12ª prova do calendário de 2025.
O piloto brasileiro Gabriel Bortoleto lidou com um imprevisto antes de viajar para o GP do Canadá. De acordo com o "Bandsports”, o corredor da Sauber sofreu um furto em Zurique, na Suíça, e teve sua mochila com pertences pessoais e passaporte levada.
Após o acontecido, a equipe do brasileiro confirmou que os pertences do jovem foram recuperados e ele conseguiu prosseguir com a viagem para Montreal.
"Uma mochila que pertencia a Gabriel Bortoleto e continha seu passaporte foi roubada de um carro estacionado. A bolsa e todos os seus pertences foram rapidamente recuperados e Gabriel não teve problemas para viajar a Montreal para a corrida deste fim de semana. O incidente foi obviamente um incômodo, mas já foi resolvido", informou a Sauber.
Até então, Bortoleto ocupa a 19ª posição na classificação da Fórmula 1, ainda sem pontos conquistados. Além disso, em sua primeira temporada no torneio, seu melhor resultado foi o 12º lugar no GP da Espanha.
A Fórmula 1 anunciou oficialmente na manhã desta terça-feira (10), nas redes sociais, o calendário completo da temporada de 2026. Além das 24 etapas programadas, a próxima edição da categoria tabmém dará início a uma nova era com a entrada em vigor de novos regulamentos técnicos e de motores, que visam principalmente estabelecer mudanças quanto ao desempenho, a aerodinâmica e o equilíbrio entre as equipes. Veja:

Foto: Divulgação/F1
Entre as novidades no grid, destaca-se a estreia da Cadillac, que entra como a 11ª equipe da categoria, ampliando o número de escuderias. A montadora norte-americana se junta à F1 em parceria com a Andretti, após aprovação da FIA.
Outra — já aguardada — novidade será a mudança de identidade da equipe Sauber, que passará a competir sob o nome Audi. A entrada oficial da marca alemã acontecerá já em 2026, com o brasileiro Gabriel Bortoleto integrado ao projeto e cotado para representar a equipe na pista.
A temporada terá início entre os dias 6 e 8 de março, com o Grande Prêmio da Austrália, no tradicional circuito de Melbourne, e se estenderá até o início de dezembro, quando a temporada será encerrada em Abu Dhabi. O GP de São Paulo, em Interlagos, está mantido no calendário e será realizado entre os dias 6 e 8 de novembro.
Nem a nova diretriz que restringe a flexibilidade das asas dianteiras foi capaz de frear o domínio da McLaren na Fórmula 1. A equipe britânica garantiu uma dobradinha impecável no GP da Espanha, realizado neste domingo (1º), no circuito de Barcelona-Catalunha, com Oscar Piastri vencendo de ponta a ponta e Lando Norris cruzando em segundo lugar.
A prova teve ainda um roteiro polêmico. Max Verstappen, da RBR, chegou a ameaçar a segunda colocação, mas se complicou com quatro pit stops, duas batidas em disputas e uma punição de 10 segundos após toque em George Russell. O holandês acabou perdendo um lugar no pódio, que ficou com Charles Leclerc, da Ferrari.
A vitória foi a quinta de Piastri na temporada, ampliando sua vantagem na liderança do campeonato para 186 pontos, dez à frente de Norris. O australiano largou na pole position, controlou a corrida sem sofrer ameaças e viu seu companheiro ter que recuperar a segunda posição após ser ultrapassado por Verstappen no início.
A pressão do tetracampeão da RBR não se sustentou. Norris retomou a vice-liderança, e no final, Verstappen não apenas perdeu posição para Leclerc, como também não conseguiu segurar George Russell, da Mercedes, nas voltas finais. No entanto, desobedecendo ordem para devolver a posição ao britânico após uma manobra controversa, Verstappen acertou o carro da Mercedes e recebeu a punição que o derrubou para a décima posição.
Outro destaque da corrida foi o brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, que conquistou seu melhor resultado na Fórmula 1 até aqui, chegando em 12º lugar. O estreante chegou a flertar com a zona de pontuação após ultrapassar Esteban Ocon pelo 11º lugar, beneficiado por um safety car provocado pelo abandono de Kimi Antonelli. No entanto, nas voltas finais, acabou superado por Fernando Alonso, que levou os últimos pontos em disputa.
A corrida também teve os abandonos de Alexander Albon e do próprio Antonelli, enquanto Lance Stroll, com dores na mão e no punho, ficou de fora do fim de semana. A Fórmula 1 retorna no dia 15 de junho, com o GP do Canadá, décima etapa da temporada 2025. Confira abaixo o resultado final do GP da Espanha:
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Foto: Divulgação/F1
Mesmo após a implementação de uma regra que restringe a flexibilidade das asas dianteiras, a Fórmula 1 manteve praticamente o mesmo cenário na pista. A McLaren seguiu dominante no GP da Espanha, o que deixou Lewis Hamilton, da Ferrari, bastante incomodado com a mudança.
“Pilotei no simulador e foi praticamente a mesma coisa. Um pouco mais de falta de tração à frente em alta velocidade. O equilíbrio definitivamente não é tão bom quanto o que tínhamos antes... Não melhorou nada... Que desperdício de dinheiro! Desperdiçamos o dinheiro de todos”, criticou o heptacampeão, que terminou a classificação do último sábado (31) na quinta posição, em Barcelona.
O endurecimento da diretriz, aplicado oficialmente após oito etapas, limita o quanto a asa dianteira pode se mover (deflexão). Antes, a tolerância era de 15 mm, e agora caiu para 10 mm. Nas bordas da peça, o limite caiu de 5 mm para 3 mm.

Foto: Divulgação/Ferrari
A motivação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para endurecer a regra se dá pelo fato de que uma asa mais flexível gera mais downforce nas curvas e menos arrasto nas retas, oferecendo vantagem aerodinâmica significativa. A decisão partiu de reclamações feitas principalmente por Red Bull e Ferrari, que questionavam a solução da McLaren na peça — considerada chave para o salto de desempenho do time inglês.
Apesar das mudanças, Hamilton disse não perceber diferenças significativas na prática. “Literalmente não mudou nada. As asas dianteiras de todo mundo ainda se dobram, só que pela metade. E todos tiveram que fazer novas asas e gastar mais dinheiro para produzi-las (sob o novo regulamento). Isso simplesmente... não faz sentido”, disparou.
Outras equipes, como Ferrari, Red Bull, Haas, Williams, Aston Martin e Sauber, também precisaram alterar a geometria das asas dianteiras, não apenas para cumprir a regra, mas buscando manter ou melhorar o desempenho.
Hamilton detalhou ainda como sentiu o carro com a nova configuração: “Em alta velocidade é um pouco mais complicado de conduzir, mas não é algo que me incomode muito. É um pouco mais espaçoso e, em baixa velocidade, fica um pouco mais estável. A alta velocidade é um pouco mais afiada. Nada que não esperávamos”, comentou.
Mesmo sob as novas regras, o domínio da McLaren permaneceu absoluto, com as duas vagas na primeira fila do grid, seguidas de Max Verstappen, da Red Bull, tentando ameaçar. A equipe inglesa, que já foi campeã de construtores, segue líder em 2025.
Hamilton encerrou sua crítica resumindo o sentimento do paddock: “As equipes podem obter (o resultado gerado por asas mais flexíveis) de diferentes maneiras; mecanicamente, todo mundo tem alguma maneira de conseguir isso de um jeito ou de outro, enquanto antes, a asa dianteira por si só estava fazendo um pouquinho mais o mesmo trabalho. Pra gente não mudou muita coisa”.
No grid, Oscar Piastri, da McLaren, larga na pole position neste domingo (1º), no circuito de Barcelona-Catalunha. O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, conseguiu seu melhor desempenho na Fórmula 1 até aqui e parte da 12ª posição. Por outro lado, o canadense Lance Stroll está fora da corrida por conta de dores na mão e no punho.
A disputa pelo título segue apertada. Piastri lidera o campeonato de pilotos com 161 pontos, seguido de perto pelo companheiro Lando Norris, que tem 158. Max Verstappen aparece em terceiro, com 136. Bortoleto ainda busca somar seus primeiros pontos na temporada.
O GP da Espanha, nona etapa de 2025, terá transmissão ao vivo na TV aberta pela Band e na TV fechada pelo Bandsports, que também exibe os treinos e a classificação.
Lando Norris garantiu a pole position para o GP de Mônaco, neste sábado (24), ao registrar a melhor volta em 1min09s954. O piloto da McLaren superou Charles Leclerc, da Ferrari, que largará em segundo. Oscar Piastri, também da McLaren, completa as três primeiras posições no grid. O brasileiro Gabriel Bortoleto partirá da 16ª colocação na prova marcada para as 10h deste domingo (25).
Esta é a primeira pole da McLaren em Monte Carlo desde 2007, quando Fernando Alonso liderou uma dobradinha da equipe. Para Norris, será a estreia na posição de honra no tradicional circuito.
A Ferrari confirmou o bom desempenho das sessões livres, mas foi superada pela McLaren, que dominou a fase decisiva da classificação. Max Verstappen, que teve destaque no terceiro treino livre, não repetiu a performance no classificatório. A Red Bull também sofreu com a eliminação de Yuki Tsunoda, que ficou em 12º e demonstrou insatisfação com a estratégia adotada.
Bortoleto registrou o tempo mais lento no início do Q1, mas conseguiu melhorar e chegou a ocupar a 13ª posição. No entanto, acabou eliminado na sequência e largará fora do top 15.
Na parte final da sessão, Norris liderou inicialmente com uma vantagem de apenas 0s067 sobre Piastri e 0s1 em relação a Leclerc. O australiano chegou a assumir a ponta, mas Norris recuperou a liderança com uma diferença de 0s015. Lewis Hamilton ainda chegou a figurar em terceiro, mas foi superado por Leclerc e Piastri nos minutos finais. Norris confirmou a pole ao completar sua volta sob a bandeirada, garantindo a segunda posição de honra na temporada 2025.
A decisão da Alpine de substituir Jack Doohan por Franco Colapinto gerou insatisfação pública de Mick Doohan, pentacampeão mundial de motociclismo e pai do jovem piloto australiano. Em postagens nas redes sociais, Mick expressou seu descontentamento de forma indireta, compartilhando comparações de desempenho entre Pierre Gasly e seu filho, sem adicionar legendas. Veja abaixo:


As publicações sugerem uma crítica ao carro da Alpine, apontando falhas técnicas como causa principal do baixo rendimento da equipe — mais do que a atuação dos pilotos. Gasly, por exemplo, marcou seis dos seus sete pontos no GP do Bahrein, enquanto Jack teve bom desempenho na classificação do GP de Miami, superando o companheiro e largando em 14º, contra a última posição do francês. Na corrida, porém, Doohan abandonou na primeira volta após se envolver em um incidente com Liam Lawson.
A próxima etapa da Fórmula 1 será o GP da Emilia-Romagna, entre os dias 16 e 18 de maio, na Itália. A corrida está marcada para as 10h (horário de Brasília) do domingo (18). A temporada 2025 tem 24 etapas previstas e se encerra em 7 de dezembro, com o GP de Abu Dhabi.
A Alpine oficializou nesta quarta-feira (7) a entrada do argentino Franco Colapinto como piloto titular nas próximas cinco corridas da temporada 2025 da Fórmula 1. Ele assume o lugar de Jack Doohan a partir do Grande Prêmio da Emília-Romanha, em Ímola, entre os dias 16 e 18 de maio.
Além de Ímola, Colapinto também correrá nos GPs de Mônaco, Espanha, Canadá e Áustria. A permanência dele como titular será reavaliada após esse ciclo. O argentino agradeceu à equipe pela oportunidade e disse estar preparado para o desafio.
"Trabalharei duro com a equipe para me preparar para Ímola e para a sequência intensa de corridas. Estou o mais preparado possível com os testes e o simulador em Enstone. Darei tudo de mim para alcançar os melhores resultados ao lado de Pierre (Gasly)", declarou em comunicado.
A mudança ocorre pouco menos de um dia após a saída do chefe de equipe Oliver Oakes, substituído interinamente pelo consultor executivo Flavio Briatore. Próximo a Colapinto, o dirigente italiano justificou a substituição por razões competitivas.
"Com um carro mais forte este ano, precisamos avaliar nossas opções. As próximas cinco corridas serão essenciais para definirmos nossa formação visando 2026. Jack continua com nosso apoio, mas era necessário tentar algo diferente agora."
Jack Doohan, que seguirá na equipe como piloto reserva, participou de sete GPs na carreira — um em 2024 e seis nesta temporada — sem somar pontos. Seu melhor resultado foi um 13º lugar na China. O desempenho do australiano foi marcado por acidentes e erros, como o abandono no GP de Miami após toque com Liam Lawson e uma batida a 257 km/h nos treinos do Japão.
Colapinto já havia substituído Logan Sargeant na Williams em 2024 e, embora tenha mostrado bom rendimento, ficou sem vaga para 2025. Ele retorna ao grid agora com o apoio da estatal argentina YPF, cujo CEO, Horacio Marín, chegou a antecipar a estreia do piloto durante uma entrevista ao vivo, sem perceber que ainda estava com o microfone ligado.
Apesar de estar enfrentando um período adverso com o carro da Sauber, a avaliação da equipe suíça sobre o desempenho do brasileiro é positiva. O diretor da escuderia, Beat Zehnder, enalteceu as habilidades do piloto e prometeu trabalhar para dar um carro melhor para Bortoleto durante a competição. Ele ainda comparou o jovem com Charles Leclerc, da Ferrari.
“Para mim, ele provavelmente está no mesmo nível de Leclerc em termos de ética de trabalho, trabalhando junto com os engenheiros e o tempo que passa com eles querendo entender cada mínimo detalhe. Eu realmente espero que, ao longo desta temporada, a gente consiga dar a ele um carro que permita marcar pontos, porque ele merece. Ele é um excelente piloto”, disse Zehnder, em entrevista ao “Motorsport”.
Assim como Bortoleto, Leclerc fez sua estreia pela F1 competindo pela Sauber, em 2018. Com os 39 pontos somados naquele ano, nove a menos que seu companheiro de equipe, Marcus Ericsson, o monegasco terminou a temporada em 13º lugar. O desempenho destacável do piloto de Mônaco fez com que ele fosse contratado pela Ferrari já em 2019.
Por sua vez, Gabriel Bortoleto é um dos quatro pilotos que ainda não pontuaram pela F1 na atual temporada. Além dele, Fernando Alonso (Aston Martin), Jack Doohan (Alpine) e Liam Lawson (RB) seguem zerados. A Sauber, equipe do brasileiro, é a última colocada no campeonato de construtores. Após rodar na chuva e abandonar na Austrália, Bortoleto terminou em 14º na China, 19º no Japão e 18º no Bahrein.
No próximo domingo (20), a Fórmula 1 retorna com o GP da Arábia Saudita. A etapa é considerada a quinta da temporada.
Michael Schumacher, heptacampeão da Fórmula 1, tornou-se avô com o nascimento de sua primeira neta, Millie, filha de Gina-Maria Schumacher. A informação foi divulgada pelo jornal alemão Bild nesta semana, que também revelou que o ex-piloto viajou de helicóptero de Mallorca, na Espanha, até Gland, na Suíça, para acompanhar de perto a chegada da bebê.
Schumacher está afastado dos holofotes desde 2013, quando sofreu um grave acidente de esqui nos Alpes Franceses. Desde então, sua família tem mantido absoluto sigilo sobre seu estado de saúde, com visitas restritas a um grupo muito próximo e reforçando sempre o direito à privacidade do ex-piloto.
Gina-Maria anunciou o nascimento de Millie nas redes sociais. "Bem-vinda ao mundo, Millie. Nascida em 29 de março, nossos corações estão mais cheios do que nunca. Somos mais do que abençoados por ter você em nossas vidas", escreveu. A família agora deve permanecer nos Estados Unidos, onde Gina participa de competições de hipismo.
Segundo o Bild, a expectativa é que o nascimento da neta traga um novo impulso emocional para Schumacher em sua recuperação. Em outubro do ano passado, a mesma publicação indicou que ele teria comparecido ao casamento de Gina-Maria com Iain Bethke, mas, como de costume, não houve imagens do evento, e celulares foram proibidos na cerimônia.
Recentemente, outra aparição discreta de Schumacher veio à tona: ele teria assinado, com ajuda da esposa Corinna, um capacete para uma campanha beneficente organizada por Jackie Stewart, tricampeão mundial, com o objetivo de promover a conscientização sobre a demência. (Atualizado às 15h11 para tornar mais claro o título)
A Globo voltou a negociar com a Liberty Media para retomar os direitos de transmissão da Fórmula 1 a partir de 2026. O atual contrato da categoria com a Band se encerra em dezembro deste ano, e uma definição sobre o futuro da transmissão no Brasil deve ocorrer ainda no primeiro semestre. A informação foi divulgada pelo jornalista Gabriel Vaquer, da Folha de São Paulo.
O projeto da emissora carioca prevê exibição de parte das corridas na TV aberta, enquanto o restante do calendário seria transmitido no SporTV, canal fechado do grupo, e na plataforma de streaming Globoplay. A proposta é semelhante à que esteve em pauta no fim de 2023, mas acabou frustrada após a Band quitar pendências financeiras com a Liberty e renovar os direitos para a temporada atual.
Apesar do interesse em seguir com a Fórmula 1, a Band está ciente das novas tratativas da Liberty com a Globo. Internamente, a Globo vê a possível retomada da categoria como uma oportunidade estratégica para ampliar o faturamento publicitário, especialmente junto ao público das classes A e B, mesmo em um cenário sem grandes estrelas brasileiras nos últimos anos.
A entrada de Gabriel Bortoleto como piloto titular da Sauber nesta temporada tem sido apontada como um fator relevante para o aumento do interesse da emissora carioca. O jovem brasileiro vem contribuindo para um leve crescimento da audiência e reacendeu o apelo nacional pela categoria.
A Liberty Media, por sua vez, se mostra favorável à volta da parceria com a Globo, que exibiu a Fórmula 1 no Brasil entre 1981 e 2020. O modelo financeiro da possível nova parceria ainda está em discussão. Segundo fontes ligadas à emissora, a empresa não pretende fazer propostas fora da sua realidade orçamentária.
A Band assumiu os direitos da F1 em 2021, após a Globo decidir não renovar com a Liberty. Desde então, passou por desafios financeiros. Em 2023, a emissora arcou com um contrato anual de US$ 15 milhões, mas enfrentou dificuldades para cumprir os pagamentos após um patrocinador inadimplente gerar prejuízo de R$ 20 milhões. O caso está na Justiça.
Apesar do histórico recente de instabilidade, a Band afirma estar com os pagamentos em dia nesta temporada. Já a Globo segue atenta e pronta para uma possível reviravolta que a reconecte à principal modalidade do automobilismo mundial.
A McLaren começou com o pé direito no Grande Prêmio do Bahrein. Lando Norris foi o mais rápido do primeiro treino livre desta sexta-feira (12), com o tempo de 1m33s204, superando Pierre Gasly por dois décimos e deixando Lewis Hamilton, da Mercedes, meio segundo atrás, na terceira posição.
Gabriel Bortoleto, da Sauber, teve desempenho consistente e finalizou em 11º, igualando seu melhor resultado em treinos livres, registrado no TL3 do GP da Austrália. Já Felipe Drugovich, que substituiu Fernando Alonso na Aston Martin, fechou a sessão em 16º.
No início da atividade, Norris e Alexander Albon (Williams) se revezaram na ponta com pneus médios. Quando as equipes passaram a utilizar pneus macios, Gasly assumiu a liderança, mas foi superado novamente por Norris a 14 minutos do fim.
Bortoleto, mesmo relatando dificuldades para virar o carro, brilhou com pneus duros e chegou a liderar momentaneamente quando calçou pneus macios. Drugovich também ganhou tempo ao trocar os compostos e teve uma participação sólida, ainda que discreta, em sua quinta aparição oficial em treinos livres de F1.
Seis pilotos reservas participaram da sessão: além de Drugovich e Bortoleto, estiveram na pista Luke Browning (Williams), Dino Beganovic (Ferrari), Ryo Hirakawa (Haas), Frederic Vesti (Mercedes) e Ayumu Iwasa (Red Bull). Browning foi o mais veloz entre eles, terminando em 13º.
A sessão, como de costume, serviu para testes e ajustes dos carros, mas também evidenciou problemas. A Ferrari estreou um novo assoalho, testado por Hamilton, que se queixou do balanço do carro e da aderência dos pneus. “Essas voltas foram horrendas”, resumiu o heptacampeão antes de voltar aos boxes.
Andrea Kimi Antonelli, que representa a Mercedes na F2 e participou da sessão, teve problemas mecânicos logo no início e não retornou à pista. A suspeita é de falha na bomba d’água. Yuki Tsunoda (Red Bull) reclamou de falhas no acelerador, e a Sauber de Bortoleto também exigiu reparos durante o treino.
O segundo treino livre está marcado ainda para esta sexta-feira, dando sequência à preparação para a classificação e a corrida deste domingo (13), que será realizada no Circuito Internacional do Bahrein, neste domingo (13).
Robert Reid, vice-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), renunciou ao cargo na manhã desta quinta-feira (10), em meio a uma série de críticas à gestão do presidente Mohammed Ben Sulayem. O britânico fez parte da chapa eleita em 2021, mas afirmou que a sua permanência no posto se tornou insustentável diante da forma como a entidade tem sido conduzida.
Em carta divulgada à imprensa, Reid afirmou que tomou a decisão após constatar um "alarme crescente com decisões críticas sendo tomadas sem o devido processo legal ou consulta adequada". Segundo ele, a ruptura se tornou irreversível após a FIA assumir a promoção do Mundial de Rallycross sem aprovação do conselho mundial ou do senado da entidade — algo que classificou como "quebra final de confiança e do devido processo legal".
"Quando assumi este cargo, era para servir aos membros da FIA, não para servir ao poder”, declarou. "Com o tempo, tenho testemunhado uma erosão constante dos princípios que prometemos defender. As decisões estão sendo tomadas a portas fechadas, ignorando as próprias estruturas e pessoas da FIA que existem para apresentar", completou Reid.
Ele ainda ressaltou que sua saída não é política, mas ética. "Não posso mais, de boa-fé, permanecer parte de um sistema que não reflete esses valores", disse, ao defender uma liderança "transparente e orientada pelos membros".
A renúncia ocorre em meio a uma série de tensões internas na FIA. Recentemente, o presidente da federação britânica, David Richards, também criticou a atual gestão, classificando as mudanças promovidas como uma "mudança de orientação moral". A entidade ainda não se pronunciou oficialmente sobre a saída de Reid.
A gestão de Ben Sulayem tem enfrentado forte pressão nos bastidores. Entre 2023 e 2024, diversos nomes importantes deixaram seus cargos, como o diretor-esportivo Steve Nielsen, o diretor de provas Niels Wittich e membros da área jurídica e de compliance. A relação com os pilotos também se deteriorou após punições polêmicas, como no caso de Max Verstappen e Charles Leclerc, advertidos por uso de palavrões em entrevistas oficiais.
As eleições presidenciais da FIA estão marcadas para dezembro, e Ben Sulayem tentará a reeleição. Até o momento, nenhum nome surgiu oficialmente como candidato de oposição.
Enquanto isso, a Fórmula 1 se prepara para o Grande Prêmio do Bahrein, que acontece entre 11 e 13 de abril, válido pela quarta etapa da temporada 2025.
O brasileiro Gabriel Bortoleto encerrou o Grande Prêmio do Japão na 19ª e penúltima posição, após largar em 17º e enfrentar dificuldades ao longo da prova. Ainda sem pontuar na temporada 2025 da Fórmula 1, o piloto da Sauber teve uma corrida apagada, marcada por uma largada ruim e desempenho limitado do carro.
Logo na primeira volta, Bortoleto perdeu posições para Esteban Ocon, Jack Doohan e Lance Stroll, caindo para a última colocação. Após a corrida, ele reconheceu a falha inicial, mas destacou a diferença de estratégia entre os pilotos.
“Sobre a estratégia, a gente decidiu antes da corrida e assumiu ela. Minha largada não foi muito boa, não consegui sair bem. Tinham dois pilotos com pneus macios atrás de mim, então era óbvio que eu não ia ficar na frente deles na largada. Dava para ter segurado o Ocon, mas ele teve uma largada um pouco melhor do que a minha e me passou”, declarou à Band.
Durante a prova, o brasileiro manteve um ritmo similar ao dos pilotos do fundo do grid e terminou à frente de Stroll, o único que fez duas paradas nos boxes. Nas voltas finais, reduziu a diferença de 2s5 para Ocon, mas não conseguiu efetuar a ultrapassagem.
O traçado de Suzuka, conhecido pelas poucas oportunidades de ultrapassagem, também contribuiu para o resultado modesto, mesmo com o uso do DRS.
“A gente sabe que Suzuka é um circuito muito difícil de ultrapassar, a gente só é capaz quando tem uma vantagem muito grande. No final, eu estava bem mais rápido que o Ocon, mas estava difícil. (...) A parte boa de hoje foi só terminar a corrida, entender os pneus. Entre os caras na minha frente, eu era quem tinha mais pneu. Acho que se a pista tivesse mais oportunidade de ultrapassar, eu conseguiria”, afirmou.
Com o resultado, Bortoleto segue entre os cinco pilotos que ainda não pontuaram na temporada, ao lado de Fernando Alonso, Jack Doohan, Liam Lawson e Pierre Gasly. Sua melhor colocação até o momento foi o 14º lugar no GP da China.
A Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana, em 13 de abril, com o GP do Bahrein, no Circuito de Sakhir, pela quarta etapa do campeonato.
Max Verstappen conquistou sua primeira vitória na temporada 2025 da Fórmula 1 neste domingo (6), ao vencer o Grande Prêmio do Japão. O piloto da Red Bull liderou de ponta a ponta e cruzou a linha de chegada com 1s4 de vantagem sobre Lando Norris, da McLaren. O resultado aproxima o holandês da liderança do campeonato, agora a apenas um ponto de distância do rival britânico.
Oscar Piastri completou o pódio em terceiro, garantindo a dobradinha da equipe McLaren no Circuito de Suzuka.
A vitória marca a quarta consecutiva de Verstappen em Suzuka, igualando Lewis Hamilton como o maior vencedor em atividade na pista japonesa. Ambos têm quatro triunfos no circuito, ainda atrás das seis vitórias de Michael Schumacher, recordista no local. O último triunfo do piloto holandês havia sido no GP do Catar, em dezembro de 2024.
O brasileiro Gabriel Bortoleto teve atuação discreta. Após largar na 17ª posição, chegou a ganhar terreno com as paradas de rivais e adotou pneus médios na volta 32. Ainda assim, manteve ritmo cerca de um segundo abaixo dos líderes e terminou atrás de Nico Hulkenberg, em 17º lugar.
A Fórmula 1 volta às pistas no próximo sábado (13), com o GP do Bahrein, no Circuito de Sakhir, pela quarta etapa do campeonato.
Max Verstappen vai largar na pole position do Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1 após registrar a volta mais rápida do treino classificatório realizado neste sábado (5). O piloto da RBR cravou 1m26s983, superando Lando Norris, da McLaren, por apenas 0s012. Oscar Piastri, também da equipe britânica, parte em terceiro.
Essa é a primeira pole do holandês na temporada 2025 e a 41ª da carreira, encerrando um jejum que durava desde o GP da Áustria de 2024. Na ocasião, um acidente com o próprio Norris tirou Verstappen da disputa pela vitória.
No Q3, Norris chegou a assumir a liderança, mas viu Verstappen fechar sua volta final com o melhor tempo no último setor do circuito, garantindo a primeira posição no grid. “Me sinto bem com o carro e conseguimos encaixar uma volta limpa no final. Vai ser uma boa briga amanhã”, comentou o atual tetracampeão.
O brasileiro Gabriel Bortoleto ficou com a 17ª colocação e foi eliminado ainda no Q1, em uma sessão difícil para a Sauber. Seu companheiro, Nico Hulkenberg, também não avançou, em 16º. Foi a primeira vez no ano que nenhum dos dois passou para o Q2.
Correndo em casa e estreando como titular da RBR, Yuki Tsunoda larga em 14º. O japonês havia ficado em 15º, mas subiu uma posição após punição de Carlos Sainz, da Williams, que perdeu três lugares no grid por atrapalhar Lewis Hamilton em volta rápida. A penalidade beneficiou também Fernando Alonso e Liam Lawson, que reassume a vaga na RB após o rebaixamento de Tsunoda.
Confira os dez primeiros no grid do GP do Japão:
Max Verstappen (RBR) – 1m26s983
Lando Norris (McLaren) – 1m26s995 (+0s012)
Oscar Piastri (McLaren) – 1m27s027 (+0s044)
Charles Leclerc (Ferrari) – 1m27s299 (+0s316)
George Russell (Mercedes) – 1m27s318 (+0s335)
Kimi Antonelli (Mercedes) – 1m27s555 (+0s572)
Isack Hadjar (RB) – 1m27s569 (+0s586)
Lewis Hamilton (Ferrari) – 1m27s610 (+0s627)
Alexander Albon (Williams) – 1m27s615 (+0s632)
Oliver Bearman (Haas) – 1m27s867 (+0s884)
O Grande Prêmio do Japão, realizado no Circuito de Suzuka terá início neste domingo (6), às 2h da manhã, com transmissão da TV Band e Band Sports.
A temporada 2025 da Fórmula 1 já tem a sua primeira mudança no grid. A Red Bull Racing (RBR) anunciou nesta quinta-feira (27) a substituição de Liam Lawson por Yuki Tsunoda após apenas duas corridas. O japonês de 24 anos assumirá o cockpit ao lado de Max Verstappen já no GP do Japão, entre 4 e 6 de abril.
Lawson não conseguiu pontuar nas duas provas que disputou pela equipe austríaca. No GP da Austrália, sofreu um acidente no final da corrida devido à chuva, e no GP da China, largou do pit lane após um erro na classificação, terminando apenas em 17º lugar.
Diante do desempenho abaixo do esperado, a Red Bull optou por fazer a mudança de forma antecipada. O chefe da equipe, Christian Horner, afirmou que a decisão foi tomada com base em critérios esportivos.
"Foi difícil ver Liam ter problemas com o RB21 nas duas primeiras corridas, e como resultado tomamos a decisão coletiva de fazer uma troca antecipada. Viemos para 2025 com duas ambições: manter o campeonato de pilotos e ganhar o de construtores, e essa é uma decisão puramente esportiva", declarou Horner.
O dirigente também ressaltou que a mudança visa proteger o futuro de Lawson na categoria.
"Temos um dever de cuidar e proteger Liam e, juntos, vemos que depois de um início tão difícil, faz sentido agir rapidamente para que ele ganhe experiência na RB, em um ambiente e uma equipe que ele conhece bem", completou.
Yuki Tsunoda, que estreia na equipe principal da Red Bull, tem quatro anos de experiência na F1. Desde 2021, competiu pela AlphaTauri, atual RB, e se consolidou no time, apesar das oscilações no desempenho.
Nas redes sociais, o japonês celebrou a oportunidade e disse estar "pronto para o desafio". Horner destacou que a experiência de Tsunoda será fundamental para o desenvolvimento do RB21 ao longo da temporada.
"Sabemos que há muito trabalho a ser feito com o RB21, e a experiência de Yuki vai se provar muito importante para ajudar a desenvolver o atual carro. Damos as boas-vindas e estamos ansiosos para vê-lo no volante", afirmou o chefe da Red Bull.
O histórico recente da Red Bull é de mudanças frequentes entre seus pilotos. Em 2023, Tsunoda se tornou referência na RB após a saída de Pierre Gasly para a Alpine e teve três companheiros de equipe ao longo do ano. Na última temporada, marcou 30 dos 48 pontos da equipe.
Lawson, por sua vez, havia sido escolhido para substituir Sergio Pérez na Red Bull, o que gerou questionamentos, já que Tsunoda possuía mais experiência na categoria. No início do ano, o japonês admitiu que não entendeu os critérios da decisão.
"Não adianta reclamar e blá, blá, blá. Eu apenas disse: 'Sim, eu entendi'. Tipo, 'Ok, boa sorte'. Ainda quero aquele assento em algum momento, mas a decisão que eles tomaram cabe a eles, não a mim. Eu não perguntei (o motivo de escolherem Lawson), acho que Christian mencionou que não se tratava de desempenho. É mais como política. Eu não sei", afirmou Tsunoda.
A Fórmula 1 retorna no dia 6 de abril com o GP do Japão, realizado no Circuito de Suzuka. O horário da corrida está agendado para às 02h (horário de Brasília).
Depois da estreia complicada de Gabriel Bortoleto na Fórmula 1, o jovem brasileiro superou o companheiro de equipe no GP da China. Com o início difícil, durante a corrida, o piloto perdeu a disputa da zona de pontuação, mas a velocidade apresentada deixou Nico Hülkenberg para trás na 2ª etapa da F1 2025.
Bortoleto conseguiu manter o carro na pista até o fim da corrida, algo que não havia acontecido em sua estreia na Austrália. Na ocasião, Gabriel abandonou a prova nas primeiras voltas por conta de um erro ocasionado pela pista molhada.
O próximo compromisso das equipes será o GP do Japão, entre os dias 4 e 6 de abril. Assim como as outras disputas, essa também terá o começo às 2h da madrugada.
Com 24 corridas planejadas, o GP de São Paulo será em 9 de novembro. O último dia de corridas da temporada está previsto para ocorrer em 7 de dezembro, no GP de Abu Dhabi.
Sem sustos, Oscar Piastri conquistou sua primeira vitória da temporada 2025 na Madrugada deste domingo (23) ao vencer o GP da China de ponta a ponta. O australiano, que largou na pole, garantiu a terceira vitória da carreira e liderou uma dobradinha da McLaren, completada por Lando Norris em segundo lugar. George Russell, da Mercedes, fechou o pódio na terceira posição. O brasileiro Gabriel Bortoleto terminou em 17º, superando seu companheiro de equipe, Nico Hülkenberg.
Apesar da vantagem inicial, Norris enfrentou dificuldades com os freios, permitindo a aproximação de Russell, mas conseguiu segurar a posição até o fim. O resultado mantém o britânico na liderança do campeonato, agora com 44 pontos, oito a mais que Max Verstappen, que terminou a prova em quarto lugar após superar as Ferraris nas voltas finais.
A corrida foi marcada por uma estratégia falha da Ferrari, que obrigou Lewis Hamilton a realizar duas paradas, prejudicando seu desempenho. Charles Leclerc, por sua vez, teve que lidar com uma asa quebrada desde a largada e segurou Verstappen até as voltas finais.
Entre os estreantes, Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, se destacou ao terminar em oitavo e ser eleito o piloto do dia. Outro bom desempenho foi de Oliver Bearman, que levou a Haas ao décimo lugar, após largar em 17º.
BORTOLETO ENFRENTA DIFICULDADES
Gabriel Bortoleto teve uma corrida complicada. Após largar em 19º, rodou sozinho logo na primeira volta, caiu para a última posição e precisou trocar pneus. Com uma corrida de recuperação, ultrapassou Hülkenberg na parte final e terminou à frente do colega de equipe.
A Fórmula 1 retorna no dia 6 de abril com o GP do Japão, terceira etapa do Mundial de 2025. Veja abaixo a tabela completa:

A estreia de Lewis Hamilton pela Ferrari não foi como o britânico esperava. No último domingo (16), no GP da Austrália, o heptacampeão terminou apenas na nona colocação, atrás de seu companheiro de equipe, Charles Leclerc. Após a corrida, Hamilton classificou sua performance como um “fundo do poço” e admitiu dificuldades para se adaptar ao carro e à comunicação com a equipe.
Apesar de um bom desempenho nos treinos livres, a Ferrari não conseguiu repetir o ritmo na classificação e na corrida. No sábado, Hamilton garantiu apenas a oitava posição no grid, uma atrás de Leclerc. Já no domingo, o britânico passou grande parte da prova preso atrás da Williams de Alexander Albon, sem conseguir avançar no pelotão.
Além das dificuldades com a SF-25, Hamilton também relatou problemas de comunicação com seu engenheiro, Ricardo Adami, principalmente em relação à previsão do tempo. A equipe informou que a chuva seria passageira, levando o piloto a adiar a troca de pneus. No entanto, a intensidade da chuva aumentou, o que prejudicou ainda mais seu desempenho.
“Senti que estava no fundo do poço hoje – tudo é novo. Desde a primeira vez que guiei este carro na chuva, ele estava se comportando de forma muito diferente do que eu já havia experienciado no passado, a unidade de potência, as funções de direção. Todas essas coisas são jogadas para você e você tenta fazer malabarismo com elas”, afirmou Hamilton.
“Infelizmente, no final, eles disseram que seria só uma chuva rápida e que o resto da pista estava seco, então pensei: ‘Vou aguentar o máximo que puder. Posso me manter na pista.’ Eles não disseram que mais estava por vir, então, de repente, choveu mais, então faltou um pouco de comunicação”, completou.
Sem confiança no carro, Hamilton revelou que quase bateu no muro algumas vezes durante a corrida e já planeja ajustes no SF-25 para o próximo desafio da temporada, o GP da China, que acontece entre os dias 21 e 23 de março, no Circuito Internacional de Xangai.
“Infelizmente, não tive nenhuma confiança hoje, então farei algumas mudanças no carro na semana que vem. Hoje foi a frenagem e a estabilidade traseira, principalmente na potência – houve muitos estalos, quase bati no muro muitas vezes”, finalizou.
A Fórmula 1 retorna ao Circuito Internacional de Xangai nesta sexta-feira (21) para a disputa do Grande Prêmio da China, segunda etapa da temporada 2025. Além da corrida principal, o evento marcará a primeira das seis corridas sprint programadas para o ano.
A pista chinesa tem 5,4 km de extensão e conta com 16 curvas, sendo conhecida por seus desafios técnicos e retas longas. A prova terá 56 voltas e pode trazer novos desdobramentos na briga pelo título.
Na última edição, em 2024, Lando Norris garantiu a pole position da sprint, mas a vitória ficou com Max Verstappen, da Red Bull. O holandês também venceu a corrida principal, largando da frente e dominando a prova. Confira a programação abaixo:
SEXTA-FEIRA (21 DE MARÇO)
- Treino livre: 0h30 (horário de Brasília)
- Classificação para corrida sprint: 4h30 (horário de Brasília)
SÁBADO (22 DE MARÇO)
- Corrida sprint: 0h (horário de Brasília)
- Classificação para corrida principal: 4h (horário de Brasília)
DOMINGO (23 DE MARÇO)
- Corrida principal: 4h (horário de Brasília)
COMO FOI O GP DA AUSTRÁLIA
A temporada 2025 começou de forma movimentada no GP da Austrália, disputado no circuito de Albert Park, na madrugada do último domingo (16). A prova foi marcada por chuva intensa e seis acidentes, incluindo um envolvendo o brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber.
Em sua corrida de estreia na Fórmula 1, o piloto paulista perdeu o controle do carro e bateu no muro a 10 voltas do fim, mas saiu ileso. A vitória ficou com Lando Norris, que aproveitou os incidentes e conquistou o primeiro triunfo do ano para a McLaren.
A temporada 2025 da Fórmula 1 começou com o Grande Prêmio da Austrália, disputado na madrugada deste domingo (16). Sob chuva leve, Lando Norris conquistou a vitória em uma corrida marcada por abandonos e incidentes, onde o estreante brasileiro, Gabriel Bortoleto, foi envolvido em um dos casos. Max Verstappen e George Russell completaram o pódio, beneficiando-se de um erro de Oscar Piastri na reta final.
Seis pilotos não concluíram a prova, entre eles o brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber. O estreante perdeu o controle do carro ao passar sobre uma zebra na pista molhada e colidiu contra o muro, danificando a asa dianteira. Antes do impacto, uma das rodas do seu carro já havia se soltado.
Apesar do acidente, Bortoleto saiu ileso e se desculpou com a equipe pelo rádio. Em resposta, ouviu do engenheiro que "estava tudo bem". O piloto relatou dificuldades com os freios antes do abandono e havia recebido uma punição de cinco segundos por uma liberação insegura nos boxes, quase causando uma colisão com Liam Lawson, da RBR.
Norris reassumiu a liderança após a última rodada de pit stops, mas foi pressionado por Verstappen até a bandeirada final. O holandês chegou a ficar a menos de meio segundo do britânico, que conseguiu segurar a posição e garantir sua primeira vitória na temporada.
Russell, que aparecia em quarto, herdou o terceiro lugar após o erro de Piastri, que caiu para a nona colocação após uma boa disputa com Lewis Hamilton na parte final da prova.
A Fórmula 1 volta no próximo final de semana em 23 de março, com o GP da China, segunda etapa da temporada.
Confira o resultado final do GP da Austrália:
- Lando NORRIS (McLaren) - 1h42m06s304
- Max VERSTAPPEN (RBR) - +0s895
- George RUSSELL (Mercedes) - +8s481
- Andrea Kimi ANTONELLI (Mercedes) - +10s135
- Alexander ALBON (Williams) - +12s773
- Lance STROLL (Aston Martin) - +17s413
- Nico HULKENBERG (Sauber) - +18s423
- Charles LECLERC (Ferrari) - +19s826
- Oscar PIASTRI (McLaren) - +20s448
- Lewis HAMILTON (Ferrari) - +22s473
- Pierre GASLY (Alpine) - +26s502
- Yuki TSUNODA (RB) - +29s884
- Esteban OCON (Haas) - +33s161
- Oliver BEARMAN (Haas) - +40s351
ABANDONARAM
- Liam Lawson (RBR)
- Gabriel Bortoleto (Sauber)
- Fernando Alonso (Aston Martin)
- Carlos Sainz (Williams)
- Jack Doohan (Alpine)
- Isack Hadjar (RB).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.