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As buscas pela menina de 12 anos que desapareceu após cair em um bueiro em Dias d'Ávila ganharam reforço nesta quinta-feira (28). A estudante está desaparecida há mais de 24 horas. Cerca de 30 bombeiros militares se juntaram aos trabalhos para auxiliar nas buscas. As equipes se concentram em seguir o curso dos ductos e realizar buscas em terra até uma lagoa próxima.
Um helicóptero também auxilia nas buscas aéreas. Na manhã desta quinta-feira, a mochila da menina foi encontrada a cerca de 2 km do local do desaparecimento, o que renovou as esperanças pelas equipes de resgate, o que indica que ela pode ter sido arrastada pela correnteza a longas distâncias.
“Estamos trabalhando incansavelmente para localizar a menina. Utilizamos câmeras especializadas para inspecionar os ductos e estamos seguindo todas as pistas possíveis”, afirmou a major Renata Stanchi, comandante da operação
Confira o vídeo da chegada dos agentes:
? Vídeo: Corpo de bombeiros intensifica buscas por menina desaparecida em Dias D'Ávila
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 28, 2024
Confira o vídeo ? pic.twitter.com/RGWQ53uWdn
O projeto Verificado, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) voltada para ações em resposta à Covid-19 com foco na ciência, soluções e solidariedade, reuniu as vozes de 16 artistas e celebridades de diversos estilos para cantar em prol da união e esperança.
Com este mote, a ONU lança, nesta segunda-feira (28), a música e clipe de “Avião”, composição inédita de autoria do jogador baiano Dani Alves e produzida por Afonso Nigro. O arranjo é de Milton Guedes e Jefferson Andrade, e dão voz ao projeto nomes como Afonso Nigro, Alejandro Sanz, Carlinhos Brown, Daniel, Di Ferrero, Fábio Jr., Kaê Guajajara, Marcos & Belutti, Nando Reis, Roberta Miranda, Rodrigo Faro, Rogério Flausino, Sandra de Sá, Tiago Abravanel e Vitor Kley. A canção está disponível em todas as plataformas de streaming.
“É incrível que tantos profissionais talentosos tenham se reunido para compor e gravar uma canção com uma mensagem tão necessária para o momento que vivemos. Precisamos a todo momento lembrar que a pandemia vai passar, mas só conseguiremos superar tudo isto juntos, com união, cooperação e solidariedade, exatamente como Avião foi composta e gravada. Meus sinceros agradecimentos aos compositores, músicos e intérpretes que deram seu tempo e sua arte para este projeto”, afirmou Kimberly Mann, diretora do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
Veja o clipe de "Avião":
Confira abaixo a letra da música:
Título: Avião
Para tudo e presta atenção no que vou te dizer
A vida é tão rara e sonhando juntos podemos vencer
A gente vive lado a lado mas tá separado por um celular
Mandando milhões de mensagens com tanta saudade de se encontrar
Tudo vai passar
É só acreditar
Então abrace
Quem tá sempre do seu lado
Aproveite esse momento
que já já vai ser passado
A esperança é feito abraço apertado
Manda um? ?beijo? ?com carinho
hoje mesmo esse ano
Que essa vida é um avião e passa voando
Para tudo e preste atenção, vou falar mais uma vez
Chegou a hora de recomeçar tudo o que já se fez
Sem nunca perder a esperança de ver todos juntos com o mesmo olhar
Pra reconstruir o futuro vencendo o presente que já vai passar
Vem recomeçar
É só acreditar
Com quatro meses da pandemia no Brasil, muito se fala em saúde mental e nos gatilhos que o isolamento social e o contato com a morte podem despertar nas pessoas. Estes assuntos, no entanto, ainda são tabu para boa parte da sociedade, e o senso comum segue carregado de mitos e preconceitos. Motivado não apenas pontualmente por esta realidade provocada pela disseminação da Covid-19, mas tendo percebido há anos uma lacuna no entendimento a respeito dos transtornos mentais, o diretor carioca Anderson Corrêa lança, no dia 12 de agosto, às 23h35, no Discovery Channel, a série documental “Linha Tênue”.
“A história começou em 2014 e eu fui filmar em 2018 e 2019. Porque a gente faz o Big Brother, eu fiz em 2018, e quando saí veio o recurso para eu filmar. Eu tinha a opção de ficar na Globo ou de filmar meu documentário, que é meu roteiro, minha história e minha criação. Aí eu optei por contar minha história e a gente foi filmar em 2018 e 2019, editamos tudo em 2019 e agora o Discovery está lançando”, explica Anderson, sobre o longo caminho até a conclusão do projeto, que está sendo traduzido para o espanhol e será exibido, além do Brasil, também para toda América Latina.
“O que me motivou foi que eu vi a necessidade do ser humano, enquanto um todo, saber mais e entender mais da questão dos transtornos, das doenças mentais mais abrangentes no mundo e que estão entre nós. A depressão, síndrome do pânico, o TOC, as pessoas que acabam tendo esse tipo de transtorno e acabam fugindo da realidade, uma compulsão sexual, os transtornos alimentares…”, conta o diretor, destacando, no entanto, que a ideia não é ser mais uma produção fria e técnica, mas sim uma obra de fácil assimilação, mesclando relatos de personagens e explicações de especialistas com linguagem acessível.
“É um documentário que leva a informação para todo tipo de pessoa, da classe A, B ou C. Tanto um jovem de 17 anos bem humilde vai entender do que se fala, como uma pessoa expert, de 60 anos, de uma classe social alta e que teve estudo. O ‘Linha Tênue’ vai abranger a humanidade, vai chegar na casa de todo mundo e é de fácil entendimento”, afirma o diretor, lembrando que o conteúdo é voltado não só para quem convive com um transtorno mental, mas também para familiares e amigos destas pessoas e ainda para quem tem curiosidade sobre o tema. “Vendo que não tinha material viável que chegasse ao público em geral, para todo mundo entender, eu falei: ‘falta isso!’. A humanidade é carente de informação. Eu pensei que estava faltando o acolhimento, porque muitas vezes você não tem depressão, mas a sua mãe tem e você entra no mesmo estado dela. Uma pessoa com a mãe deprimida, num estado gravíssimo, a família fica abalada. Uma pessoa que tem uma filha com anorexia em casa, a família fica abalada vendo ela se degradar”, argumenta.
Anderson Corrêa idealizou o projeto em 2014, começou a filmar em 2018 e concluiu em 2019 | Foto: Divulgação
Outro ponto destacado pelo diretor foi a necessidade de desmontar os mitos em torno dos transtornos psicológicos, muitas vezes associados à fraqueza ou à futilidade de uma classe social privilegiada. “Queremos desmistificar [a visão de] que nessa questão de depressão a pessoa não quer nada com a vida e está dizendo que está deprimida, porque se tivesse uma roupa pra lavar ela não estaria daquele jeito. Não! A depressão mata, é uma doença insidiosa, que leva a pessoa ao fundo do poço até chegar ao suicídio”, alerta o diretor. Para exemplificar a gravidade dos problemas da mente e destacar a importância de tratá-los com seriedade e com auxílio de profissionais, ele lembrou uma fala da psiquiatra Alexandrina Maleiro no documentário: “A pessoa sai para o trabalho calada, dá tchau para o seu familiar com sorriso no rosto, vai trabalhar, faz as suas atividades e ao voltar pra casa sobe no último andar e se joga de um prédio”.
Em dez episódios, com a participação de especialistas e personagens - famosos e anônimos-, “Linha Tênue” descortina os meandros da depressão, transtorno alimentar, dependência química, compulsão sexual, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno delirante, transtorno de personalidade, do hábito, do humor e de ansiedade. Para auxiliar o trabalho de Anderson, que assina criação, roteiro e direção da série, a psicóloga Maria Zilda, psicanalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi a responsável pela supervisão de conteúdo.
Dentre os depoentes que aceitaram o desafio de contar suas histórias, de maneira voluntária, estão a atriz Claudia Lira, que relata sua luta contra a compulsão alimentar, percebida aos 14 anos, quando vivia na Argentina; e o músico Rodrigo Santos, ex-baixista do Barão Vermelho, que narrou seu caso de dependência química e a experiência de quase morte. Tendo vencido o vício em cocaína e álcool, ele hoje está longe das drogas e ministra palestras para dividir com as outras pessoas sua história de superação.
Rodrigo Santos, ex-baixista do Barão Vermelho, relata sua luta e a vitória contra a dependência química | Foto: Divulgação
O primeiro episódio da série, no entanto, traz o caso da modelo Núbia Oliver, que até hoje trata um quadro severo de depressão. “Não tenho depressão ocasional e, sim, um cérebro que é doente, que preciso acompanhar com médico e sem burlar os medicamentos”, explica Núbia, que além do acompanhamento com psicólogo e psiquiatra, alia exercício físico, meditação e busca autoconhecimento para aliviar os sintomas.
Apesar dos corajosos relatos colhidos na série, Anderson Corrêa revela que foi trabalhoso encontrar pessoas dispostas a falar publicamente sobre questões tão delicadas. “Os médicos e profissionais foram mais fáceis, difícil foi o depoente que se propôs a contar, a abrir a história de sua vida. Mas esses depoentes estavam na mesma vibe que a minha, eles falaram: ‘não, se é para ajudar o outro e desmistificar os preconceitos, eu quero participar’”, conta o diretor. “Agora, eu tive pessoas com resistência, tive artistas que não quiseram; tive políticos que chamei e não quiseram; empresários conhecidos que sofrem deste mal até hoje; cantor de pagode famosíssimo que a gente falou, ele disse que ia fazer e depois que não ia fazer mais; jogador de futebol que está no alcoolismo... Tudo isso foi falado, mas eles falavam que sim, mas depois tinha aquela resistência”, lembra.
No fim de tudo, entre o que se fala e o que se cala, a série “Linha Tênue” pretende superar tabus e apontar para um horizonte de esperança. “Meu objetivo é que dê um colo, um acolhimento para as pessoas que vivem isso, não só as vítimas, mas as famílias. Quero mostrar que há superação e que bonito é você não esconder a sua doença e sim você falar, dividir, compartilhar, para tratar”, explica Corrêa.
Confira o trailer da série, que estreia no dia 12 de agosto no Discovery Channel:
Artista de circo, Dedé Santana está entusiasmado com a gestão de Regina Duarte na Secretaria Especial da Cultura. “Ela trouxe uma grande esperança para todos os circenses”, disse o humorista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
À publicação, Dedé contou que entrou em contato com a atriz após ela fazer uma live em sua conta no Instagram, na última sexta-feira (27), em homenagem ao Dia do Circo. Segundo o comediante, Regina, que tem sido ironizada após dizer que cultura é o “pum do palhaço” em seu discurso de posse (clique aqui e saiba mais), se colocou à disposição para apoiar a categoria.
Dedé revelou ainda que já havia encaminhado demandas para a secretária, mas que após a live ela pediu que lhe enviasse mais sugestões do que “pode ser feito pelo circo no Brasil”. “Ela é apaixonada pelo circo, eu não sabia. Disse que vai colaborar com a gente”, contou o artista, que diz estar “isoladão” em casa, por causa da pandemia do coronavírus. “Tô aqui meio enclausurado, em prisão domiciliar [risos]. Tenho que me preservar, né?”, brincou.
Esta não é a primeira vez que Dedé Santana se aproxima do governo Bolsonaro. Em janeiro ele esteve presente em um encontro com o presidente, em Brasília, junto com um grupo de artistas sertanejos. “Fui lá para falar sobre o circo. E o Bolsonaro disse que quer me escutar”, explicou, rechaçando que tenha ido pedir o fim da meia-entrada para eventos culturais, pauta de outras pessoas presentes (clique aqui e lembre).
Durante processo, o maestro Carlos Prazeres teve diversas reuniões canceladas com a Secult | Foto: Adenor Gondim
Também não falta o costumeiro tom político, a exemplo de trechos, como "Respeitamos a todos, mas vamos acreditar no Brasil, sil sil". O inusitado fica com o próprio registro da música no serviço de streaming. O título veio com um erro ortográfico e ficou "Esperença".
Mas essa não é a primeira vez que o rei do futebol se envolve na música. Em 1969, Pelé estreou na área com o EP "Tabelinha", gravado com Elis Regina. Anos depois, em 2006, o ex-jogador lançou o álbum "Pelé ginga", que conta com participações de Gilberto Gil, Rappin' Hood e também de Elis.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Bruno Monteiro
"A democracia é ruidosa".
Disse o secretário de cultura do Estado, Bruno Monteiro ao voltar a falar sobre as críticas feitas a ele nas últimas semanas pela gestão na pasta, entre eles, um manifesto assinado por artistas e produtores culturais.