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Marca Bahia Notícias

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Para maestro, Bahia não pode ‘levar pecha' de ser único estado que 'acabou com sua sinfônica'

Por Jamile Amine

Para maestro, Bahia não pode ‘levar pecha' de ser único estado que 'acabou com sua sinfônica'
Foto: Divulgação
Com o risco iminente de entrar em colapso (clique e saiba mais), a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) – corpo artístico do TCA gerido pela Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) - pode voltar a entrar nos trilhos. Essa é a esperança do maestro Carlos Prazeres, que tem uma reunião marcada com o secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, para o dia 28 de junho. “Ainda não tenho um posicionamento, a gente tem uma conversa marcada e lá vou saber de uma possível novidade. Eu estou otimista porque a orquestra tem recebido muito carinho e apoio do público”, afirmou Prazeres, sob a justificativa de que “uma orquestra que é importante para a sociedade, passa a ser um bem precioso e que precisa ser mantido”. O maestro disse ainda que “se ela [Osba] não fosse importante à sociedade, não precisava ser mantida só para dar emprego aos músicos”, mas que ela tem sim um apoio muito grande do público, e citou como exemplo o último concerto realizado no Palacete das Artes, quando a plateia fez um “abraçaço” espontâneo em apoio à orquestra. “As pessoas estavam ao mesmo tempo apoiando e manifestando seu encantamento com o trabalho. Mesmo com todas as dificuldades, a Osba continua fazendo um trabalho muito criativo e interessante, despertando a atenção por todo o Brasil, inclusive em jornais de outros estados”, conta o maestro, que avalia como positivo o novo encontro marcado com o governo. “Tenho certeza de que a Secult e Jorge Portugal estão muito empenhados em resolver esse problema, que não é uma questão de descaso”, diz Prazeres, sobre a demora em encontrar uma solução para a orquestra. “É claro que muitas vezes o desespero bate quanto está sangrando da maneira que está. A gente alterna momentos de euforia e desespero. A gente está no limiar de parar e isso é perigoso, mas todas as reuniões foram muito produtivas. Ele [Jorge Portugal] é uma pessoa muito inteligente, sabe do que está falando”, afirma o maestro, acrescentando que deve “esperar o momento certo” e que sabe que tanto a Secult quanto o governador Rui Costa não vão querer levar à Bahia “a pecha de ser o único estado do Brasil que acabou com sua sinfônica”. “A Bahia, que tem a maior pujança cultural do Brasil, não pode ser dar esse luxo. Tenho plena confiança na gestão de Jorge Portugal e meus superiores no TCA. Acho que todo mundo está lutando junto e em algum momento vão encontrar uma solução”, afirma Carlos Prazeres, destacando que o “governo tem muita coisa na Bahia para resolver”, mas que “não tem dúvida nenhuma que em algum momento vai chegar a hora da Osba”.