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Prestes a completar 50 anos, o Ilê Aiyê faz parte da história de Salvador, da Bahia e do Brasil, mas também do mundo. Durante a saída do bloco, momento icônico do carnaval soteropolitano, o fundador e presidente Vovô do Ilê relembrou um caso curioso: quando sugeriram que o grupo seria uma "célula de Moscou" no estado.
"Aqui foi a questão do racismo, no jornal da época, que achou que estávamos muito pra frente, que a gente estava a serviço de Moscou. Nós fomos chamados de vermelhos, fomos chamados de 'bloco racista' porque fomos pra rua gritar 'eu sou negão'", contou, em entrevista ao Bahia Notícias.
O curioso é que, de fato, ele bebeu com comunistas durante uma visita a Angola, no continente africano. "Quando eu cheguei em Angola a primeira vez, em 1983, os caras estavam muito assim, falando 'camarada'. Estavam muita nessa coisa. E no hotel que eu estava tinha muito iugoslavo e russo. Tinha dia que eu não tinha o que fazer, tinha toque de recolher, e eu ficava tomando vodka com os russos. Mas os caras lá estavam com a cabeça virada mesmo com essa questão do comunismo", relembrou, rindo.
Trazendo como tema deste ano "Centenário de Agostinho Neto: O Herói da Independência de Angola", o bloco sempre se orgulhou de relembrar suas origens. Mas, para Vovô, ainda é preciso avançar em relação à aproximação com países da África.
"Desde o ínico do Ilê Aiyê, em 1976, que a gente vem trazendo essa aproximação com a África através dos temas. Já falamos de Senegal, Mandela, Costa do Marfim, tivemos alguns países africanos. Mas também temos dificuldade de interlocução com nossos irmãos africanos. Alguns países falam inclusive a língua portuguesa, mas a gente está precisando que o Brasil e a Bahia se aproximem também até na questão de fazer negócios, pra ver se a gente consegue essa proximidade mais forte", cobrou.
A cantora paraibana Elba Ramalho pediu desculpas após se envolver em mais uma polêmica ao insinuar que a Covid-19 é uma criação dos comunistas para “destruir” os cristãos (clique aqui e saiba mais).
“Fui mal interpretada, existia um contexto de cunho espiritual, as pessoas não entenderam. Sinto muito. Um grande mal-entendido. Minhas sinceras desculpas”, disse ela ao F5, da Folha de São Paulo, sem dar outros detalhes sobre o que seria a interpretação correta de sua fala.
Depois de se envolver em uma polêmica, após inquilinos usarem sua casa em Trancoso para realizar uma festa com centenas de convidados em meio à pandemia (clique aqui e saiba mais), Elba Ramalho voltou ao “olho do furacão” ao fazer declarações controversas sobre o tema.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, a cantora paraibana insinua que a pandemia do novo coronavírus é uma criação dos comunistas, para "destruir" os cristãos. “Mas tudo bem, estamos aqui, cristãos, sobrevivendo. E vamos sobreviver a essa turbulência que a humanidade está atravessando. Pra muitas pessoas é apenas uma pandemia, pra nós, o senhor sabe e eu sei, é muito mais coisa por trás dessa pandemia e que vem ainda com o intuito de nos destruir. Nós somos o incômodo, o calo dos comunistas. Somos nós cristãos, mas nós somos também a resistência e vamos permanecer fiéis, porque Deus vai nos proteger”, disse a artista, em tom conspiratório e sem qualquer comprovação da veracidade de sua fala.
Vale lembrar que em setembro de 2020 a cantora anunciou que testou positivo para o novo coronavírus (clique aqui).
Veja o vídeo com as declarações de Elba Ramalho:
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Nelson Leal
"Neto me convidou para coordenar a campanha, e acho que esse é o melhor caminho para a Bahia. Neto fez uma administração primorosa e extraordinária em Salvador, e vai promover a mesma transformação que o nosso estado está precisando".
Disse o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal (PP) ao anunciar nesta sexta-feira (7) o rompimento com o grupo político do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e declarou apoio ao ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto