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compositora
A cantora baiana Melly conquistou o prêmio de “Compositora” durante o Women Music Event Awards by Billboard, na última terça-feira (17). Dona do álbum ‘Amaríssimo’, Melly conquistou a categoria pela escolha do júri técnico.
A oitava edição do prêmio homenageou Lia de Itamaracá, considerada patrimônio vivo de Pernambuco, e Nara Leão, a eterna Musa da Bossa Nova.
“Gente, felicidade extrema! Recebi o prêmio, finalizei, fechei o ano com chave de ouro, foi tanta emoção”, começou Melly, através de suas redes sociais. “Tudo que tinha que acontecer esse ano, aconteceu e eu sou muito grata. Eu sou muito grata pela música, pela arte, por ter me trazido até aqui”, completou.
Melly concorria ao prêmio com outra baiana, Sued Nunes, além das compositoras Luiza Brina, Jenni Mosello e Elana Dara. Outras artistas baianas foram indicadas ao prêmio como Ivete Sangalo, com ‘Macetando’, na categoria ‘Música Mainstream’, Simone Mendes e Luedji Luna, na categoria ‘Melhor Show’, Rachel Reis, em ‘Videoclipe’ e Duquesa, em ‘Álbum’.
GANHEI O PREMIO DE MELHOR COMPOSITORAAA!!!
— MELLY (@mellyoficial) December 18, 2024
escrevo desde me conheço por gente, isso pra mim significa muito. meu caderno foi pro mundo.
ano fechado com chave de ouro, concorrendo com artistas fodas! axé e prosperidade!
Autora de um dos maiores hits chiclete da nova música brasileira, o “Trem-Bala”, a cantora e compositora Ana Vilela fez um desabafo nas redes sociais sobre o processo de criação e sua condição psicológica.
“Trabalhar em um álbum novo tendo depressão é uma experiência muito nova e doida”, escreveu a artista em sua conta oficial no Twitter, nesta quarta-feira (27).
Ana Vilela relata a dificuldade grande em se concentrar para compor sobre questões sensíveis, mas diz que o processo é curativo.
“Tem que fazer um esforço do cão pra conseguir sentar e escrever sobre as paradas porque às vezes parece que você vai morrer de chorar no meio. Em compensação nada ajuda tanto ou é tão terapêutico quanto”, conta a cantora.
O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) autorizou a cantora e compositora baiana Jadsa a gravar um videoclipe no espaço do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), localizado na Avenida Contorno, em Salvador.
A liberação, publicada no Diário Oficial do Estado, tem validade entre as 7h e as 15h30 desta quinta-feira (9). Na ocasião, a artista e sua equipe vão registrar cenas do clipe da música “Run, Baby”, que integra o álbum “Olho de Vidro”, lançado em abril deste ano, com apoio do Natura Musical.
Ouça "Run, Baby":
A cantora baiana Joana Terra lança, neste sábado (17), o segundo disco de sua carreira, "Feito Raio". Cantora, compositora e instrumentista, a artista une, neste novo trabalho, composição, poesia e sentibilidade.
O álbum apresenta um repertório que une o "brejeiro" e o contemporâneo. Ao mesmo tempo que remete ao interior, remete também ao universal. Nas oito faixas, Joana Terra coloca o protagonismo feminino em destaque.
Todas as canções são composições de Joana Terra com parceiros. Destaque para as faixas “Vai”, single lançado em março passado, um duo com Almério; “Cíclica”, que tem participação de Ceumar - “uma das artistas que mais inspira como cantora”, segundo Joana - e de Ezter Liu em trecho recitativo; além da faixa-título, “Feito Raio”, que conta com solo de violão de Marília Sodré. A direção musical é do musicista Juliano Holanda, repetindo a parceria já firmada no primeiro disco, “Vermelha” (2019).
Natural de Barra de Estiva, região da Chapada Diamantina, Joana Terra, integrou o grupo Samba das Moças entre 2008 e 2013. No primeiro álbum, a artista estreou apresentando composições que mostram suas raízes. Em “Vermelha” destacam-se a faixa “Lugar do amor”, vencedora do Prêmio Grão de Música 2020, e a balada “Meu karma”.
Após receber uma enxurrada de mensagens de admiradores ávidos por saber a “fórmula” para manter a jovialidade, a cantora e compositora Ana Cañas resolveu dividir com os fãs os hábitos que costuma praticar.
“Completei 40 anos e muita gente me escreveu dizendo não acreditar. Uns pediram até foto do RG (risos). Brincadeiras à parte, fiquei lisonjeada com o carinho que recebi de vocês. Alguns me perguntaram se existiria um ‘segredo’ para uma fonte da juventude (risos). Longe de querer ditar qualquer regra mas pensando nisso, vou compartilhar com vocês alguns hábitos que tenho”, contextualizou a artista, que fez 40 anos no dia 14 de setembro.
A primeira coisa destacada por Ana Cañas foi ter sempre colocado à frente de tudo a questão da saúde. “Isso significa escolhas diárias - pequenas muitas vezes, mas que somadas têm um impacto grande. Escolher alimentos sem agrotóxicos, naturais, não industriais e orgânicos de preferência. Isso liberta seu corpo de muitos venenos que, a longo prazo, podem causar doenças’, contou a cantora, revelando também que costuma praticar exercícios diariamente.
“Vale tudo, mas de preferência algo que lhe traga bem estar e que seja bastante prazeroso. Eu prefiro praticar ao ar livre, em contato com a natureza. Comecei a yoga há 1 ano, corro há 7, caminhadas e bicicleta”, revela a artista, lembrando que também usa protetor solar diariamente e “um creminho ou outro” indicado pela dermatologista.
Ana Cañas diz ainda que para se manter saudável e jovem pratica a meditação, que segundo ela “diminui bastante o stress, a ansiedade e a angústia - ainda mais nessa quarentena em que estamos há meses sem trabalhar ou viajar”. Outra conquista importante citada pela cantora foi deixar o vício do cigarro, classificada por ela como uma “batalha” que travou por muitos anos. “Senti que isso melhorou minha saúde como um todo, mas também (e significativamente) a minha pele”, contou.
“E por fim, alegria gente! Bom humor, leveza e gratidão. Eu realmente acredito que tudo isso nos ajuda a ‘rejuvenescer’. A manter a mente aberta e não sofrer tanto com os apegos da vida material. Já passei por tantos altos e baixos na vida que aprendi, depois de quatro décadas, que relaxar e deixar fluir é o melhor caminho. A inteligência do universo sempre orquestrará as coisas da melhor maneira. Independente do seu ‘querer’. Apenas agradeça e faça o melhor que puder. Empatia e energias positivas”, pondera Ana Canãs, destacando mais uma vez que seu texto não tem como proposta ser uma “cartilha” ou “manual”. “Apenas um jeito de levar a vida que hoje, me faz feliz. E acho que cada um encontra o seu, né? Espero que você gostem porque muita gente me perguntou isso”, concluiu a cantora, que prepara o lançamento um disco com repertório de Belchior (clique aqui e saiba mais).
Veja alguns comentários dos fãs:
esses dias eu descobri que a Ana Cañas tem 40 anos e tô quase indo na dm pedir foto da identidade dela, pq não é possível pic.twitter.com/1iHJX6kopi
— ?????????? ????????? (@_westphol) September 18, 2020
Ana Cañas tá fazendo 40 anos e meu cérebro simplesmente derreteu com a informação, não é possível
— Sushi (@_erickl) September 14, 2020
imagina chegar aos 40 anos perfeita como Ana cañas?
— lerli (@ovodoseubolo) September 24, 2020
Ow @amandette @JuPeriscinotto como assim a Ana Cañas tem 40 anos, gente??? Céloko passem já o segredo daquela pele
— Debora (@deborajotta) September 29, 2020
jesus a ana cañas fez 40 anos mas mal parece q ela chegou nos 30
— mulher capaz de abrir espacates (@julhabruno) September 17, 2020
A cantora e compositora Rachel Reis (23) nasceu em Feira de Santana, na Bahia, e começou a trilhar o caminho das artes bem cedo. Desde criança, foi influenciada pelo fato de pertencer a uma “família toda musical”, com destaque para a mãe, ex-cantora de seresta e atualmente no ramo gospel. Em 2016 ela deu início à carreira profissional, em barzinhos, mas foi agora em 2020 que vieram suas maiores conquistas. A jovem artista lançou dois singles autorais: o mais recente, “Sossego”, e a canção “Ventilador” (clique aqui), que caiu no gosto da atriz Taís Araújo.
“Eu tava aqui tranquila e de repente uma prima minha me mandou uma mensagem dizendo que tinha uma música minha num vídeo de Taís. Eu não acreditei, porque sempre fui muito fã dela, mas fui lá conferir. Era minha música mesmo, eu fiquei doida de alegria na hora. Marquei Taís no Instagram e ela me respondeu dizendo que realmente amava a música. Fiquei sem chão (risos)”, lembra Rachel, que de forma tímida conversou com a atriz via mensagens de texto, mas, por vergonha, não perguntou como ela conheceu seu trabalho. “Ela foi super simpática, um amor de pessoa”, conta.
Rachel atuou como intérprete em barzinhos antes de investir nas próprias composições | Foto: Arquivo Pessoal
Como se não bastassem o primeiro vídeo e o contato, a atriz surpreendeu mais uma vez ao fazer propaganda de forma voluntária em suas redes sociais. “Eu não vou ficar viciada nessa música sozinha não! Se vocês não conheciam a Rachel Reis, esta é uma boa hora. Rachel Reis é uma cantora e compositora baiana, que mistura letras sobre amor com um pop dançante e ritmos da sua região”, descreveu, recomendando que seu público conferisse o trabalho da artista baiana (saiba mais). “Eu fiquei em choque, realmente não esperava. Sempre me inspirei muito em Taís, me sentia representada quando via na TV. Ser reconhecida por ela me deu um ânimo gigante”, revela a feirense.
Além de ser motivo de orgulho e servir de estímulo para sua carreira, segundo Rachel, a publicidade feita por uma artista global tem lhe rendido outros frutos concretos e imediatos. Ela conta que os seguidores nas redes sociais e visualizações de suas músicas têm aumentado, e que tem recebido muitas mensagens e a atenção da imprensa. Aproveitando esta onda, a baiana pretende seguir criando e prevê o lançamento de novos trabalhos ainda em 2020. “Nesse tempo de pandemia eu tenho trabalhado num EP com dois amigos meus de Salvador, Bruno Zambeli e Marcos Cupertino, da Lombreta. É um EP nosso, tá ficando bem bonito, vamos lançar umas quatro músicas”, conta a jovem artista, revelando que o próximo passo será seu primeiro disco. “É um sonho meu colocar isso pra frente”, diz.
TRAJETÓRIA
Rachel Reis revela que cresceu em um ambiente de “ensaios, palcos e músicos pela casa toda”, mas chegou a pensar que a carreira não daria certo, por causa da timidez. “Sempre gostei bastante, mas tinha muita vergonha e não imaginava que fosse pra mim. Fui quebrando essa vergonha aos poucos e ainda estou nessa construção”, explica, pontuando que a evolução veio de experiências em barzinhos, shows e “tudo que aparecesse”. “Canto desde os 19, hoje tenho 23 anos. Comecei porque um primo meu me chamou pra participar de um show dele. Depois disso eu segui com a música”, lembra a feirense, que se considera eclética e tem como influências “do pagodão à MPB”, com destaque para Céu, Amy Winehouse, Jorge Ben e Milton Nascimento.
Apesar de gostar também do lado intérprete, Rachel conta que desejava ir além e fazer as próprias canções. “E eu tinha muita vontade de cantar coisas minhas. Então, em 2019 eu conheci o cantor Barro, que tem um estúdio em Recife. Fui até lá e gravamos as duas músicas, ‘Ventilador’ (minha, de Barro e Fred Lima) e ‘Sossego’, composição minha. E tô muito feliz com o resultado, com a experiência que eu venho ganhando com isso tudo, eu só espero aprender mais e mais”, diz a jovem artista baiana, que hoje cursa o terceiro semestre de Publicidade e Propaganda - é uma exigência da mãe que ela invista em uma faculdade -, e presente usar a formação acadêmica para alavancar a carreira artística.
A cantora e compositora baiana Josyara (clique aqui e saiba mais sobre a artista) foi uma das 15 artistas contempladas na sexta edição do Prêmio Grão de Música, voltado para revelar ou destacar obras e trajetórias artísticas relevantes no Brasil.
Além da artista baiana, foram premiados também Alessandra Leão (PE), Bia Bedran (RJ), Eliakin Rufino (RR), Filpo Ribeiro (SP), Geovana (RJ), Gildomar Marinho (MA), John Mueller (SC), Lucilene Castro (AM), Márcia Tauil (MG), Marlui Miranda (CE), Mateus Sartori (SP), Rolando Boldrin (SP), Sabah Moraes (PA) e Wilson Dias (MG).
Todos os cantores, compositores e intérpretes contemplados receberão uma estatueta em bronze criada por Elifas Andreato. O prêmio será entregue na cerimônia aberta ao público, que acontecerá em São Paulo, no dia 19 de outubro. Além de receber a estatueta, os premiados também se reunirão em um disco coletânea, produzido pelo Prêmio Grão de Música. Ainda em fase de produção, a edição 2019 do álbum terá distribuição gratuita e versão digital.
Aos 26 anos de idade e com mais de uma década de estrada, a cantora e compositora baiana Josyara se prepara para gravar um disco de inéditas. O CD, que foi contemplado pelo edital Natura Musical, sairá no segundo semestre de 2018 e contará com shows de lançamento em Salvador e São Paulo. Nascida em Juazeiro, a jovem “malina” e “curiosa” teve o primeiro e intenso contato com a música aos dez anos, após encontrar o violão do avô em cima de um guarda-roupa. “Peguei o instrumento para ficar brincando, fingindo que estava tocando, e tal, aquela coisa. Mas, na verdade, eu destruí o violão, pintei todo de branco, foi um contato muito assim de impacto profundo”, lembra a artista, em entrevista ao Bahia Notícias. Do quarto para os barzinhos da cidade foi um pulo, sob tutela de uma amiga da mãe, que se propôs a ensiná-la a tocar, cantar e interpretar. Aos 14, ela sentiu a necessidade de se expressar de forma autoral. “Eu falava: ‘não, eu quero cantar o que eu estou querendo dizer, com minhas palavras’. E aí veio essa leva de músicas e eu fui escrevendo, anotando…”, conta a cantora, que em 2012, quando ainda usava o nome artístico Josy Lélis, lançou o álbum “Uni Versos”, vencedor do Prêmio Sesc de Música. Agora, em processo de pré-produção do próximo disco, ela pretende firmar uma nova fase, mais madura, na qual assume não só o nome de batismo, Josyara, como também as rédeas de sua própria carreira. “[o novo trabalho] Tem essa mão mais na massa, né, de atuar com a direção mais firme de escolhas e tudo. E, sem dúvida, também a execução de violão. Eu me sinto mais segura tocando, porque, querendo ou não, esse disco já é bem antigo, já vai fazer seis anos”, diz ela, comparando os dois projetos. Ao que parece, a virada já começou. Em março deste ano ela, que começou nos barzinhos, subiu a um dos mais importantes palcos do país - o da sala principal do Teatro Castro Alves -, ao lado de nomes como Larissa Luz e BaianaSystem, para homenagear Ederaldo Gentil. Apesar dos encantos com a proximidade do sucesso, Josyara demonstra ter os pés no chão e plena consciência de suas origens: as margens do São Francisco, entre Juazeiro e Petrolina. Mesmo assim, ela prefere não ser enquadrada. “Eu sei muito de onde eu venho. E como minha mãe fala, como eu falo em casa, como eu cresci. Então, isso está em mim, não tem como negar”, diz ela. “Eu não sou música regional, mas está em mim a música pelo sotaque, pelo jeito de conduzir a melodia. Mas, ao mesmo tempo, eu gosto desse frescor, eu gosto da coisa eletrônica, desse digital”, avalia Josyara, que, em resumo, diz que faz MPB experimental com frescor e vontade de conhecer coisas novas. Confira a entrevista completa na coluna Cultura.
Em entrevista nos bastidores da TV Globo, antes de participar do Domingão do Faustão, no último fim de semana, a cantora e compositora mato-grossense Vanessa da Mata lembrou de seu passado versátil. Ela, que saiu cedo da sua pequena cidade, Alto Garças, para Belo Horizonte, na promessa de ir estudar medicina, chegou a jogar basquete e ser modelo, antes de trilhar o caminho da música. “Na verdade eu era péssima jogadora de basquete e era gulosa para ser modelo. Detestava passar fome, e modelo naquela época não tinha plus size, não tinha nada disso, então tinha que ser magra mesmo. Era comer um alface e um tomate e ficar feliz”, lembra a artista, contando que foi criada com os mimos da avó, com direito a café com açúcar e bolo, e por isso não dava para se adaptar aos standards de magreza das passarelas. “Mas ai o que eu gostava era cantar e compor, então essas duas coisas foram boas pra mim, me deram uma autoestima boa, me sentia bem fazendo, me sentia uma mulher inteligente fazendo”, explicou Vanessa da Mata, dizendo ter se encontrado naquele caminho. “Me sentia orgulhosa de mim na música”, destacou.
A cantora e compositora mineira Lorena Chaves volta à Bahia nesta sexta-feira (14), com o show de seu segundo disco “Em Cada Canto” (2016), em cartaz nesta sexta-feira (14), em Salvador, e no sábado (15), em Feira de Santana. Com cerca de 10 anos de estrada, a artista começou tocando em bares de Belo Horizonte, mas foi em 2008, após ficar na 6º posição do programa “Ídolos” (SBT), que a então estudante universitária de design de produtos decidiu que a música seria sua profissão. Lorena conta que o convite para participar do reality veio de uma amiga. “Na época, a gente tocava em barzinho, e aí ela falou: ‘Ah, vamo lá, vai rolar esse programa’. E eu pensava: ‘Será? Não sou muito fã desse tipo de programa, nem assisto’. Mas ela dizia: ‘Ah, você não está fazendo nada’”, lembra Lorena. “E aí eu resolvi ir, mas sem pretensão nenhuma, nem sabia que alguma coisa poderia acontecer. Foi super legal a experiência, eu acho até que foi uma fase muito importante na minha vida, porque depois do Ídolos que eu resolvi levar adiante esse lance da música, em trabalhar com música em primeiro lugar e não deixar só como hobby”, revelou a artista, que logo em seguida passou a fazer shows e em 2009 acabou sendo convidada para escrever uma canção para uma novela da Globo.
Lorena Chaves durante participação no programa Ídolos | Foto: Reprodução / SBT
Em 2010, a música “Nossa História” entrou na trilha sonora do folhetim das 18h, “Escrito nas Estrelas”, embalando o casal Mariana e Guilherme, vivido por Carol Castro e Marcelo Faria. Apesar de não ter o costume de acompanhar este tipo de programação, a artista mineira diz que foi “bem legal” a experiência de escrever uma música para a novela dirigida por Rogério Gomes, com quem ela gravou um clipe, na época. “Se você me perguntar nomes de novelas hoje, das 18h, das 19h, das 20h, eu não sei nada, não assisto televisão. Eu acho que a única novela que eu vi na vida foi essa (risos). Eu não posso mentir, quando era mais nova eu via Carrossel, todo mundo já teve aquela fase Malhação, que era boa, mas essa fase da novela foi muito interessante porque eu não tinha costume nenhum ver e essa foi uma novela que eu assisti inteira por causa da música”, conta a cantora. “Eu ssistia um capítulo e nada, dois e nada. E eu falei: gente, quando será que essa música vai tocar? E eu ficava só esperando, até que um dia eu estava na frente da televisão e começou o violãozinho da introdução, e foi de arrepiar. É emocionante mesmo, você ter uma música sua, que você cantou, que você escreveu, na novela assim”, lembra ela, contando que sempre escreveu e que começou a compor bem cedo.
Relembre a canção de Lorena que entrou na novela "Escrito nas Estrelas":
Lorena Chaves destaca com orgulho uma de suas canções autorais, “Cores”, escrita aos seus 16 anos, e que hoje faz sucesso com o duo Anavitória. “Elas gravaram essa música no primeiro EP delas, então foi muito legal. Eu não quis gravar no meu primeiro disco, achei que não tinha a ver com o momento que eu estava vivendo, mas foi muito legal ver o interesse das meninas na música e vê-las pelo Brasil cantando essa música que eu escrevi e gravei um videozinho na cama do meu quarto”, diz a cantora mineira, sobre as garotas do Tocantins. “Quando teve show aqui em Belo Horizonte elas me convidaram e eu cantei junto com elas, então a gente tem uma amizade legal e é muito legal ver isso acontecer”, acrescenta.
Confira o encontro entre Lorena Chaves e o duo Anavitória:
Segundo a artista, seu novo trabalho vem após um hiato criativo, mas retrata mais estabilidade. Se em 2013 o álbum de estreia imprimiu as intensas experiências pelas quais ela passava, o “Em Cada Canto”, lançado três anos depois, marca um momento mais tranquilo na vida da cantora, que passou a integrar a Igreja Batista Central do Luxemburgo e no último ano se casou. "O primeiro eu considero mais denso nas letras e na mensagens. Esse veio mais leve, mas acompanhando uma nova fase da minha vida, porque minha espiritualidade mudou e eu falo dessas mudanças. É engraçado, porque escrevi o disco inteiro e nem conhecia meu marido, mas parecia uma profecia. Tem apenas uma canção que fiz pro Tiago, a faixa ‘Por onde for’”, pontua a artista, sobre a música que conta com versos como: “Descanso o teu olhar no meu sem dizer adeus/ Que o tempo põe a mesa pra nós dois/ Infinda a calma e deixa aconchegar/ Sustenta o teu olhar no meu, sem dizer adeus/ Amanhecendo frio pra lembrar/ O amor já fez calar a solidão”.
Para as apresentações em Salvador e Feira de Santana, a cantora, conhecida pelos fãs por sua personalidade irreverente, promete um show descontraído e “piadas novas”. Na ocasião, o público irá conferir quase todo o repertório do “Em Cada Canto”, além de canções que embalaram o primeiro disco, a exemplo de “Portão Azul” e “A Procura de Um Par”, tudo em formato intimista. “É basicamente isso, eu gosto muito do show com a banda inteira, mas o legal do voz e violão é essa proximidade que a gente tem das pessoas. A gente cantar, eles cantarem junto, é um grande encontro. É a oportunidade de você se aproximar das pessoas que de alguma forma se identificam com você, seja pela música ou pelo jeito”, avalia Lorena Chaves, destacando que não costuma seguir roteiros, atende a pedidos e pode mudar a ordem do repertório. “É uma bagunça organizada”, brinca a artista ao definir sua performance no palco. Sobre o público baiano, ela diz estar animada para reencontrar: “É um povo diferente, mais amoroso. Cara, acho que a maioria dos artistas concorda. Sempre que a gente tem encontros, são muito calorosos e isso representa muita coisa. Eu amo a galera do Nordeste, minha expectativa é altíssima”, diz.
SERVIÇO
O QUÊ: Lorena Chaves – Em Cada Canto
QUANDO: Sexta-feira, 14 de julho, às 20h
ONDE: Teatro Isba - Salvador
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
O QUÊ: Lorena Chaves – Em Cada Canto
QUANDO: Sábado, 15 de julho, às 20h
ONDE: Centro Cultural Maestro Miro - Feira de Santana
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
A jovem cantora e compositora norueguesa Aurora traz a Salvador a turnê de seu primeiro disco “All My Demons Greeting Me As a Friend” (2016), em cartaz no dia 16 de outubro, no Teatro Sesc Casa do Comércio. Aos 20 anos, a artista já passou por palcos de grandes festivais, como Lollapalooza e Panorama NYC, e nesta, que é a primeira vez no Brasil, ela fará shows também no Rio de Janeiro e São Paulo. Na bagagem, Aurora acumula dois Grammys noruegueses (Spellemannsprisen), tendo vencido nas categorias “Melhor Artista Solo Pop” e “Videoclipe do Ano”, pela canção “I Went Too Far”. Os ingressos, que custam entre R$ 130 e R$ 400, estão à venda na bilheteria do teatro ou pela internet (clique aqui).
SERVIÇO
O QUÊ: Aurora – Turnê “All My Demons”
QUANDO: Segunda-feira, 16 de outubro, às 20h30
ONDE: Teatro Sesc Casa do Comércio - Salvador
VALOR: Plateia - R$ 400 (inteira ) e R$ 200 (meia) | Balcão - R$ 260 (inteira) e R$ 130 (meia)
Aos 77 anos e com mais de 300 composições, Dona Onete chama atenção com sua voz rouca. Com "o balanço do carimbó com um toque de pimenta", a cantora e sua banda apresentam clássicos do estilo, como "Jamburana" e "Proposta Indecente". As novidades como "Tipití", "Banzeiro" e "Rio das Flores" não ficam de fora do repertório. Os ingressos para o show serão vendidos a R$ 10 e R$ 5, a partir das 9h de sexta-feira (7), na sede da Caixa.
Serviço
O quê: Show de Dona Onete
Quando: dias 7 e 8 de outubro, às 20h, e dia 9 de outubro, às 19h
Onde: Caixa Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
Valor: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.