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Tadeu Paz
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Foto: Ricardo Filho/ Divulgação

O maior adversário de Lula é ele mesmo

O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva reúne um paradoxo curioso: os principais indicadores são positivos, mas sua popularidade não segue a mesma trilha, embora tenha tido um refresco nos últimos três meses, muito por conta da contenda, e agora as pazes feitas, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

cinema

Câmara encerra votação e envia ao Senado projeto que regulamenta os serviços de streaming no Brasil
Foto: CanalGov/Reprodução

Com a retirada de diversos destaques e a derrubada de um deles que buscava fazer modificações no texto, a Câmara dos Deputados finalizou a votação, nesta quarta-feira (5), do PL 8889/2017, que regulamenta as regras dos serviços de streaming. O texto-base do projeto já havia sido aprovado na sessão desta terça (4), e agora seguirá para o Senado. 

 

O projeto, de autoria do hoje ministro Paulo Teixeira (PT-SP) determina a cobrança de tributos de até 4% sobre serviços de streaming audiovisual, como Netflix e Amazon Prime Video. O texto apresentado pelo relator, deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), fixa o pagamento de uma alíquota de 0,4% a 4% da receita bruta anual das empresas que operam esses serviços. 

 

Streaming é uma tecnologia que permite a transmissão de conteúdo multimídia (como vídeo e áudio) pela internet sem a necessidade de baixar o arquivo completo para o dispositivo.

 

Os percentuais são progressivos e crescem de acordo com a receita de cada plataforma. Haverá isenção para as companhias com receitas de até R$ 4,8 milhões, valor do teto das empresas de pequeno porte no Simples Nacional.

 

A proposta prevê que vídeos sob demanda e televisão por app pagarão de 0,5% a 4%, com parcelas dedutíveis fixas de R$ 24 mil a R$ 7,14 milhões em cinco faixas. Já o serviço de compartilhamento pagará alíquotas de 0,1% a 0,8%, com parcelas dedutíveis de R$ 4,8 mil a R$ 1,4 milhão.

 

O texto especifica que o valor será arrecadado será destinado à Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), destinada a financiar o setor audiovisual, e as taxas poderão ser reduzidas em até 60% se as plataformas garantirem o licenciamento de produções brasileiras.

 

A legislação aprovada pela Câmara prevê, ainda, que os serviços devem manter pelo menos 10% de conteúdo brasileiro em seus catálogos, sendo que pelo menos 350 obras ou metade dos conteúdos devem ser independentes.

 

Em seu voto, o relator afirmou que “a necessidade de atualização do marco regulatório é inquestionável, tendo em vista a profunda transformação dos hábitos de consumo, a convergência tecnológica e o protagonismo das plataformas digitais na oferta de conteúdos audiovisuais”.

 

Ele acrescentou que “a rápida migração do público dos meios tradicionais de comunicação - especialmente a televisão por assinatura - para os ambientes digitais impôs novos desafios ao ordenamento jurídico, demandando a revisão de instrumentos criados em um contexto tecnológico e econômico completamente distinto”.

 

Doutor Luizinho argumentou ainda que a aprovação permitirá destravar investimentos e movimentar o setor. 

 

“Destacamos que cada ano de atraso na definição de um marco regulatório para os serviços de streaming representa perda concreta de investimentos no ecossistema audiovisual brasileiro. A circulação desses recursos no ecossistema audiovisual deve ter início com urgência, pois são essenciais para fomentar a produção independente, impulsionar o desenvolvimento regional e gerar emprego e renda em todo o País”, disse Luizinho.

 

O partido Novo foi o único que se colocou contra a votação do projeto nesta quarta. O partido apresentou requerimentos de retirada de pauta do projeto, mas foi derrotado na votação. 
 

Apenas 5,5% dos municípios baianos têm complexos de cinemas e produtores relatam dificuldades: "Salas continuam vazias"
Foto: Reprodução / Voo Audiovisual

Que o Brasil é terra de grandes obras do cinema, não há mais dúvidas. Desde antes da conquista inédita no Oscar 2025 com o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, o país já conhecia grandes títulos como “Cidade de Deus”, “Auto da Compadecida”, “Deus e o Diabo na Terra do Sol”. 

 

Segundo dados da Agência Nacional de Cinema (Ancine), as salas de cinema brasileiras receberão um público de cerca de 125,50 milhões, entre 4 de janeiro de 2024 e 1º de janeiro de 2025. Mas e a Bahia? O estado também contribuiu para a história cinematográfica do país, com a ajuda de nomes como Glauber Rocha, Antônio Pitanga e, mais recente, Lázaro Ramos. 

 

No entanto, não é toda a população baiana que consegue acompanhar o sucesso do cinema brasileiro ou do estado. Dados extraídos do Painel de Complexos e Salas de Exibição da Ancine apontam que apenas 5,5% dos municípios baianos possuem complexos cinematográficos, os cinemas. Ou seja, dos 417 do estado, apenas 23 possuem salas de cinema. 

 

São 39 complexos em funcionamento e 1 fechado temporariamente na Bahia, nos municípios de Luis Eduardo Magalhães, Barreiras, Guanambi, Irecê, Juazeiro, Paulo Afonso, Ibicaraí, Teixeira de Freitas, Itamaraju, Porto Seguro, Eunápolis, Itabuna, Vitória da Conquista, Jequié, Amargosa, Serrinha, Cachoeira, Feira de Santana, Alagoinhas, Santo Antonio de Jesus, Camaçari, Lauro de Freitas, Salvador. 

 

Em relação ao Brasil, a coisa diminui ainda mais. O estado possui apenas 142 salas de cinema, representando 4% em relação ao país. Dessas salas, 14 funcionam na capital baiana, Salvador. Apesar dessa ausência na maioria do território da Bahia, a produção audiovisual resiste e se organiza. 

 

Um exemplo é o grupo Articulação Audiovisual dos Interiores da Bahia (Aviba), que busca articular realizadores audiovisuais do interior do estado e “trocar figurinha” sobre política pública, produções audiovisuais e fortalecimento do setor. É o que explica o sócio-produtor da Cambuí Produções, Aléxis Góis. 

 

Trabalhador do setor há cerca de 20 anos, Aléxis cresceu em Santo Estevão, no Vale do Paraguaçu, e contou ao Bahia Notícias que só teve contato com a sala de cinema em Feira de Santana. Entre os fatores que acredita que podem ter influenciado a ausência de salas na Bahia estão a “mudança econômica e cultural” na dinâmica das cidades. 

 

“Com as questões como violência, as próprias cidades mudando, depois mais recentemente a internet, as pessoas acabavam indo cada vez mais para dentro de casa e aí esses espaços, eles sem apoio econômico para existir e sem esse consumo cultural que tinha antes, eles vão perdendo espaço. Além disso, a gente tem uma dominância muito grande de Hollywood, dos cinemas americanos”, explica.

 

Aléxis aponta que o cinema se tornou voltado para o comércio. “Não só dentro do cinema, como pipoca, refrigerante e tudo mais, mas é de outros subprodutos relacionados a própria temática do filme e é um cinema que tá distante da realidade da população, tanto nas suas temáticas, nas suas histórias, mas também nos seus valores”, completa.

 

Já para Edson Bastos, diretor da Voo Audiovisual, e profissional do setor desde 2008, a modernização também é um fator. “Depois da chegada do digital, do VHS… ficou muito mais difícil voltar as salas de cinema porque as pessoas ficaram no modo da comodidade de assistir seus filmes em casa”, contou. Essa comodidade teria diminuído apenas após a pandemia, quando as salas de cinema retornaram junto a novas políticas públicas, como a Lei Paulo Gustavo.  

 

Edson é natural de Ipiaú, a cerca de 355 km da capital baiana. Assim como Aléxis, o produtor só esteve em uma sala de cinema fora do município onde morava. “Já teve vários cinemas em Ipiaú, inclusive o Cine Éden, que leva o nome desse projeto que a gente [do Voo Audiovisual] faz também, Circuito Cine Éden, onde a fachada é tombada. Como eu nasci em 85, nessa época o cinema já estava fechado, então eu não vivenciei o cinema. Eu não tive acesso a cinema na infância, só na adolescência e a primeira vez [foi] quando eu vim para Salvador”, compartilha. 

 

 

Para além desses fatores, os produtores audiovisuais apontam problemas com as políticas públicas existentes do setor, tanto ao nível federal, quanto estadual. Por exemplo, ao nível federal, o Brasil possui o Fundo Setorial do Audiovisual, criado em 2006 e regulamentado em 2007, que destinado ao desenvolvimento articulado de toda a cadeia produtiva audiovisual.

 

“Hoje a gente tem políticas públicas sendo executadas na Bahia que são com recursos federais. Então essas políticas públicas elas deram um sopro de vida no setor do audiovisual, mas elas estão longe de ser suficientes. A gente precisa que o estado que os municípios também invistam no dentro da cadeia produtiva”, afirma Aléxis. 

 

Para o produtor da Cambuí Produções, as políticas públicas são voltadas para a produção, mas é “insuficiente”. “A gente precisa de mais, a gente precisa pensar como uma cadeia produtiva desde o início do desenvolvimento de ideias, desenvolvimento de roteiros, de núcleos criativos, passando pela produção, distribuição, passando pelo mercado, mas também passando pelos direitos do público. No final das contas, a gente faz filme para que o público veja”, declara. 

 

Edson explica que essas políticas dão conta, principalmente, da produção. “É um grande investimento em produção de filmes, de séries, mas há pouco investimento em distribuição. No próprio roteiro, há pouco investimento. E ainda assim, mesmo tendo a maior parte do recurso investido em produção, ainda existe uma grande quantidade de pessoas tentando acessar esses recursos que nunca conseguiram também”. 

 

Além de investimentos em toda a cadeia produtiva do setor, os produtores apresentam uma preocupação com a formação de um público consumidor de cinema. Aléxis afirma que não há “uma identificação cultural” da população do interior com o tipo de cinema que é realizado. 

 

Para esse público ser formado é necessário, segundo Edson Bastos, que sejam realizadas mostra de cinema, cineclube, festival de cinema, mesmo com a ausência de salas. “Porque sem o público interessado, as salas continuam vazias”, defendeu. 

 

“O filme enquanto obra artística e, enquanto esse elemento vivo, só existe quando o público está vendo. Então hoje, por exemplo, a gente poderia ter é o cumprimento da lei que exige um conteúdo nacional de cinema nacional [Lei nº 13.006/2014] de 2 horas [mensais] nas escolas públicas”, sugeriu Aléxis. 

 

“A gente não tem um projeto, uma política para poder colocar esses filmes que foram financiados pelo próprio Estado, que tratam da Bahia, enquanto tema, que tem a nossa cara, que tem a nossa cor, dentro dessas escolas públicas para estar formando um público lá na frente que vai consumir esse próprio cinema”, concluiu o membro do Aviba.

Wagner Moura será homenageado com prêmio em festival internacional de cinema na Califórnia
Foto: Divulgação

O ator baiano Wagner Moura será um dos nomes homenageados no Festival Internacional de Cinema de Santa Bárbara, realizado na Califórnia, nos Estados Unidos da América. Serão cerca de sete estrelas, além do baiano, que receberão o prêmio “Virtuosos Awards”. 

 

Segundo o site The Hollywood Reporter, os outros artistas serão Jacob Elordi, Sidney Sweeney, Teyana Taylor, Jeremy Allen White, Amy Madigan, Chase Infiniti e Renate Reinsve. 

 

O prêmio já foi dado, em edições anteriores, para artistas como Zendaya, Selena Gomez, Ariana Grande, Mikey Madison e a brasileira Fernanda Torres. O festival está marcado para os dias 4 a 14 de fevereiro, de 2026. 
 

'Malês', filme de Antonio Pitanga, será exibido em Universidade de Cambridge, no Reino Unido
Foto: Divulgação

O longa 'Malês', dirigido pelo baiano Antonio Pitanga, terá uma exibição especial na Universidade de Cambridge, uma das mais tradicionais do Reino Unido.

 

A produção será exibida para estudantes do Centro de Estudos Latino-Americanos. As informações são da coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo'.

 

Antes de Cambridge, o filme já foi exibido em universidades de prestígio nos Estados Unidos, como Harvard, Princeton e Pensilvânia.

 

'Malês' teve pré-estreia em Salvador durante o Open Air Brasil, cinema ao ar livre apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Nubank.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, Antonio destacou a importância do filme, que conta a história da Revolta dos Malês, para levar o protagonismo baiano para o Brasil.

 

“Eu sempre quis contar essa história, sempre tive desejo de contar essa história, paixão de contar essa história, necessidade de contar essa história, para que a gente pudesse levar para o Brasil, não só para a Bahia, que a Bahia é conhecedora de histórias importantes”, afirmou.

 

Com cenas gravadas em Salvador e Cachoeira, na Bahia, além de Maricá, no Rio de Janeiro, o longa apresenta as condições de vida de homens e mulheres negros no século XIX e a luta contra o racismo, pobreza e intolerância religiosa. 

 

A produção, que conta com Camila Pitanga, Rocco Pitanga, Edvana Carvalho e Heraldo de Deus no elenco, teve roteiro de Manuela Dias.

Estúdios de Cinema no Subúrbio avançam para fase de consulta pública e prefeitura de Salvador estima prazo; saiba detalhes
Foto: Divulgação

A Prefeitura de Salvador confirmou que os estudos finais para a implantação dos estúdios de cinema no Subúrbio foram entregues pela iniciativa privada e estão agora em processo de validação. Segundo a secretária Municipal de Cultura e Turismo e vice-prefeita, Ana Paula Matos, a expectativa é abrir consulta pública em seguida e lançar a licitação entre o fim de novembro e o início de dezembro.

 

O projeto, estruturado no modelo de Parceria Público-Privada (PPP), prevê o início das obras no segundo semestre de 2027, com prazo estimado de um ano para construção. 

 

Em 2024, o Bahia Notícias já havia publicado a divulgação dos estudos de viabilidade. O espaço terá foco na produção audiovisual. Uma autorização para uma empresa iniciar os estudos para a construção de estúdios de cinemas no município.

 

A proposta iniciou em janeiro de 2024, quando a prefeitura autorizou a empresa DGT Serviços de Monitoramento LTDA a desenvolver os estudos de viabilidade técnica, econômico-financeira e jurídica. A autorização foi emitida por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Semdec), no âmbito de uma Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP). O prazo inicial para entrega dos estudos foi de 90 dias.

 

O levantamento incluiu custos, requisitos preliminares de engenharia, projeções de impacto social e econômico e análise dos aportes municipais. Para o desenvolvimento das atividades, foi estabelecido o limite de R$ 800 mil para fins de eventual ressarcimento, caso o projeto avance para licitação. A prefeitura também deixou aberto o prazo de 15 dias para que outras empresas interessadas apresentassem propostas.

 

A empresa autorizada a realizar os estudos foi a Quanta Estúdios, responsável pelo maior parque de estúdios privados do Brasil, com sedes no Rio de Janeiro e em São Paulo. “Essa empresa específica é a Quanta, que é a maior empresa de estúdios do Brasil e ela, provocada por nós, está estudando fazer um estúdio em Salvador em parceria com a prefeitura", disse Pedro Tourinho, então titular da Secult.

 

O projeto prevê a implantação do maior parque cinematográfico do Brasil fora do eixo Rio-SP, com estrutura suficiente para atender produtoras de conteúdo que fornecem para plataformas como Netflix e outros serviços de streaming.

 

O local pretendido para o empreendimento é a área da antiga Fábrica São Braz, localizada no bairro de Plataforma, no Subúrbio Ferroviário. No entanto, a ocupação do espaço chegou a gerar tensão entre o governo da Bahia, a prefeitura de Salvador e a Superintendência do Patrimônio da União (SPU), que administra a área.

 

Em dezembro de 2023, a prefeitura de Salvador decretou a desapropriação da área para fins de utilidade pública, com o objetivo de instalar o polo audiovisual. Porém, o governo do estado também já havia declarado interesse na mesma área para a construção do “Parque das Ruínas”, um espaço projetado para atividades comerciais e culturais no trajeto do VLT do Subúrbio, com bares, restaurantes e espaço multiuso.

 

Em janeiro de 2025, a SPU confirmou que nenhum dos dois entes federativos havia oficializado o pedido de transferência do domínio útil da área, que possui 12.933,22 m². Segundo a Superintendência, a Fábrica São Braz está sob regime de aforamento, sendo 83% da área passível de aquisição por parte do município ou do estado, desde que haja a devida declaração de interesse público e a observância dos trâmites legais, como emissão de certidão e registro em cartório.

 

“Em eventual caso de desapropriação ou compra dos imóveis, há diversas etapas que precisam ser cumpridas, incluindo o pagamento do laudêmio, a emissão da Certidão de Autorização para Transferência e a transferência do imóvel em cartório. [...] Até o momento, não foi registrado nenhum pedido de transferência das áreas junto à Secretaria do Patrimônio da União”, informou a SPU ao Bahia Notícias.

 

A ausência de comunicação formal levou à possibilidade de embargo da desapropriação por parte da União, fato já noticiado pelo site em dezembro de 2024.

 

A antiga Fábrica São Braz é uma das construções mais antigas do Subúrbio Ferroviário de Salvador. Inaugurada em 1875, a edificação foi desativada na década de 1960 e tombada em 2002. Atualmente, encontra-se em estado de abandono.

Vida de Cássia Eller será transformada em filme; produção inicia testes para protagonista
Foto: TV Cultura

A vida de Cássia Eller será transformada em filme. A produção, autorizada pela viúva da artista, Maria Eugênia, e pelo filho de Cássia, Chico Chico, será produzido pela Migdal Filmes.

 

Ao apresentar a sinopse para o Ministério da Cultura, o longa foi descrito como uma forma de mostrar como Cássia era o reflexo de coragem e amor na sua época.

 

"Lésbica, indomada, a voz de trovão ao mesmo tempo doce e selvagem que a indústria da música tentou domesticar, Cássia foi uma revolução. Enquanto sua música ecoava nas rádios e nos palcos, sua vida pessoal era um reflexo de coragem e amor."

 

O órgão autorizou a captação de R$ 15 milhões para a produção.

 

Ao jornal 'Extra', o diretor de elenco Gabriel Domingues, que fez as escalações de “O agente secreto”, estrelado por Wagner Moura, e “O último azul”, com Rodrigo Santoro, revelou que já deram início ao teste de atrizes e cantoras, famosas ou não, entre 20 e 40 anos que sejam semelhantes à Cássia Eller.

 

A partir desta seleção que o restante do elenco será definido.

 

“O filme é um mergulho ficcional emocionante na trajetória de uma artista que viveu no limite e deixou sua marca em um país em transformação (...). Em meio a paixões, conflitos e os tabus de uma sociedade ainda presa a preconceitos, Cássia enfrenta o desafio de equilibrar a fama com sua essência e a dedicação à família.”

Donald Trump anuncia tarifa de 100% para filmes produzidos fora dos Estados Unidos
Foto: CNN

Os longas produzidos fora dos Estados Unidos terá uma tarifa de 100% imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O anúncio foi feito pelo democrata nesta segunda-feira (29), através do perfil na rede social Truth.

 

De acordo com o gestor, o negócio de cinema foi "roubado dos Estados Unidos por outros países, assim como roubam ‘doce de um bebê".

 

“A Califórnia, com seu governador [Gavin Newsom] fraco e incompetente, foi particularmente afetada. Portanto, para resolver esse problema antigo e sem fim, vou impor uma tarifa de 100% sobre quaisquer e todos os filmes que forem feitos fora dos Estados Unidos”, afirmou.

 

Em maio deste ano, o presidente já tinha anunciado uma tarifa para filmes estrangeiros. E da mesma forma como fez no início do ano, Trump não explicou como a tarifa será aplicada, nem quando começa a valer.

Site especializado em cinema de Hollywood aposta em 'O Agente Secreto' para cinco categorias do Oscar 2026
Foto: Divulgação

Escolhido como representante brasileiro na briga pelo Oscar em 2026, o longa 'O Agente Secreto', vem sendo aposta de mais pessoas ao redor do mundo.

 

O editor Scott Feinberg, do site de cinema The Hollywood Reporter, apontou a produção de Kleber Mendonça Filho como forte candidata a cinco categorias da maior premiação de cinema.

 

Para o jornalista, o longa brasileiro protagonizado por Wagner Moura pode ter chance nas categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator para Wagner Moura, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Internacional.

 

O filme, que conta a história de Marcelo, um especialista em tecnologia que tenta deixar para trás um passado cheio de mistério e se depara com uma Recife completamente diferente do que ele esperava, estreia nos cinemas do Brasil em 6 de novembro. 

 

Em Salvador, o longa terá a pré-estreia antecipada como parte da programação de qualificação do longa para o Oscar 2026. Além da capital baiana, o filme será exibido em outras duas salas, no Cinema da Fundaj (Recife) e Cine Passeio (Curitiba).

 

As sessões para elegibilidade já são tradicionais no mercado brasileiro. A Academia existe que os filmes tenham passado ao menos uma semana em exibição (07 dias consecutivos) nos cinemas de seu país de origem.

 

O longa tem estreia confirmada em mais de 90 países da América do Norte, América Latina, Europa, Ásia e Oceania. Entre os territórios já confirmados estão alguns dos maiores mercados cinematográficos do mundo, como China, México e Coreia do Sul, além de países como Grécia, Índia, Nova Zelândia e Finlândia. Nos Estados Unidos, o filme chega ao circuito comercial de Nova York no dia 26 de novembro.

Morre ator e cineasta Robert Redford, diretor de 'Gente como a Gente', aos 89 anos
Foto: Disney

O ator e cineasta Robert Redford, de 89 aos, teve a morte confirmada nesta terça-feira (16) pelo New York Times.

 

De acordo com o veículo, Cindi Berger, diretora-executiva da empresa de publicidade Rogers & Cowan PMK, confirmou o falecimento do veterano, que morreu durante o sono, mas não teve a causa revelada.

 

Redford era um dos atores com a carreira mais sólida e respeitada de Hollywood, com mais de quatro décadas na área artística, tanto diante quanto atrás das câmeras.

 

Entre os longas do ator estão "Butch Cassidy" (1969), "Golpe de Mestre" (1973) e "Todos os Homens do Presidente" (1976). Redford conquistou um Oscar de melhor diretor por "Gente como a Gente" (1980), e em 2002 recebeu um Oscar honorário por ser uma "inspiração para cineastas de todo o mundo".

 

Para a nova geração, o ator pode ser lembrado como Alexander Pierce, Secretário do Conselho de Segurança Mundial e um líder secreto da organização terrorista HYDRA, o antagonista de Capitão América 2.

Morre o cineasta Silvio Tendler aos 75 anos

Morre o cineasta Silvio Tendler aos 75 anos
Foto: Divulgação / MST

Morreu aos 75 anos o cineasta Silvio Tendler, autor de documentários sobre a história política do Brasil e de artistas do país. Tendler estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, no Rio de Janeiro. 

 

Segundo o jornal O Globo, o cineasta foi vítima de uma infecção generalizada. Com mais de 70 filmes no currículo, Tendler foi o responsável por documentar a história de baianos como “Castro Alves - Retrato falado do poeta” (1999) e “Glauber, labirinto do Brasil” (2003). 

 

Tendler também foi o responsável pelo documentário do grupo de humor “Os Trapalhões”, formado por Renato Aragão, Dedé Santana, Zacarias e Mussum. Seu último documentário foi lançado em 2023, “O futuro é nosso!”, feito por entrevistas por videoconferência durante a pandemia. 
 

Ainda Estou Aqui é eleito melhor filme do ano em premiação conhecida como Grand Prix do Cinema
Foto: Divulgação

O longa 'Ainda Estou Aqui', segue conquistando prêmios mesmo após um ano do seu lançamento. A produção de Walter Salles recebeu o prêmio de melhor filme do ano pela Fipresci, a Federação Internacional de Críticos de Cinema, em premiação inédita para o Brasil.

 

Pela primeira vez na história, um filme brasileiro recebe a maior honraria da instituição, conhecida como Grand Prix.

 

O prêmio foi concedido após uma votação online que contou com 739 jornalistas de 75 países. A premiação, que existe desde 1999, elege o trabalho mais aclamado pelos críticos ao longo do ano.

 

O prêmio será entregue a Walter Salles na cerimônia de abertura do 73º Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, que acontecerá no dia 19 de setembro.

 

Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme acompanha a história de Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres), que lutou incansavelmente para que a morte de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar, fosse reconhecida.

 

Além do novo Grand Prix, a produção já coleciona mais de 60 prêmios, tanto no Brasil quanto no exterior. 

 

"Ainda Estou Aqui" fez história ao conquistar o Oscar de Melhor Filme Internacional, um feito inédito para o cinema brasileiro. A atriz Fernanda Torres também foi premiada com o Globo de Ouro de Melhor Atriz em filme de drama.

Músico viraliza com queixa sobre barulho em cinema de Salvador: "Só vai acabar quando acontecer tragédia"
Foto: Instagram

Um desabafo feito pelo músico André That ganhou as redes sociais na última segunda-feira (1º), e gerou um debate sobre o cinema em Salvador.

 

Em vídeo, o artista se queixou das experiências negativas que tem tido ao tentar frequentar o cinema na capital baiana, devido a falta de educação do público.

 

 

Segundo André, em uma das últimas idas, ele foi constantemente interrompido por conversas em voz alta e comportamento inadequado de outros espectadores.

 

"Velho, eu tô cheio de ódio, aqui em Salvador não tem como assistir mais um filme em paz. Eu fui numa sessão de terror +18, todo mundo adulto, e a galera conversava como se estivesse em um bar. Cheguei a pedir silêncio, os caras pararam, mas logo começaram de novo. Pô, eu pago ingresso e não consigo assistir em silêncio", desabafou.

 

Para o artista, a situação só deve chegar ao fim com alguma tragédia, já que o público não respeita o espaço que é coletivo, nem as recomendações dadas para assistir a um filme no cinema.

 

“Só vai acabar quando acontecer tragédia, quando alguém perder a cabeça. O meu dinheiro e o meu tempo valem tanto quanto o de qualquer um. Falta consciência, falta respeito.”

 

Nos comentários, os internautas concordaram com a crítica e citaram outros episódios em cinemas da capital.

 

"Cinema, infelizmente, só 22h dia de semana, e vale a pena pagar mais caro pra ir na sala vip!", sugeriu um seguidor. "Fui duas vezes no Glauber esse mês, e não tem condição. A galera conversa como se estivesse numa mesa de bar e ainda usa o celular com a luz no máximo", desabafou outro.

 

"Teve um cara que passou por mim vendo vídeo no meio do filme NO ALTO-FALANTE. Depois começou a gravar áudio. Cinema pra mim é só VIP", relatou mais um.

 

Uma seguidora do músico pontuou que o comportamento parece ser regional. Baiana, a moça conta que passou a viver em outro estado e notou que a situação não se repetia em outros lugares.

 

"Infelizmente, alguns comportamentos da nossa cultura refletem falta de educação e respeito. Somos barulhentos, falamos de forma agressiva, xingamos muito e, no trânsito, exageramos no barulho com buzinas constantes e paredões. Essa atitude acaba invadindo espaços que deveriam ser silenciosos, como no cinema."

Semana do Cinema em Salvador tem ingressos a R$ 10; saiba onde assistir
Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil

A partir desta quinta-feira (28), o cinema ficará com um preço acessível para o público em Salvador. A cidade integra a campanha da 'Semana do Cinema', que disponibiliza ingressos a R$ 10 até o dia 3 de setembro.

 

Durante o período, qualquer filme que esteja em cartaz, com exceção de pré-estreias e exibições especiais, terão o ingresso a apenas R$ 10. Na capital baiana, 7 endereços farão parte da promoção. Confira:

 

  • UCI – Shopping da Bahia, Barra e Paralela
  • Cinemark – Salvador Shopping
  • Cine Imperial – Shopping Center Lapa
  • Cineflix – Shopping Bela Vista
  • Cine Glauber Rocha – Praça Castro Alves
  • Cinépolis - Parque Shopping Bahia (Lauro de Freitas)

 

O valor é válido para qualquer dia da semana, e em alguns cinemas, o combo de pipoca e refrigerante também terá desconto.

 

Entre os filmes que estão sendo exibidos na capital baiana estão: A Hora do Mal, Ladrões, Faça Ela Voltar, Amores Materialistas, Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda, Quarteto Fantástico, Superman, Como Treinar o Seu Dragão e Interestelar.

 

A campanha, promovida pela Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (FENEEC), com apoio da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (ABRAPLEX) e da Ingresso.com, tem como proposta incentivar a ida do público ao cinema.

Wagner Moura será homenageado em festival internacional; baiano se torna 1º latino-americano a receber prêmio
Foto: Ricardo Stuckert/ PR

O ator Wagner Moura, premiado no Festival de Cannes pelo papel no longa 'O Agente Secreto', será homenageado no Festival de Cinema de Zurique deste ano pela obra de Kleber Mendonça Filho.

 

Com a honraria, o baiano se tornará o primeiro latino americano a receber o prêmio Golden Eye.

 

Ao ter sido anunciado pelo diretor do evento, Christian Jungen, o artista celebrou o reconhecimento pelo trabalho.

 

“Estou profundamente honrado em receber o prêmio. Agradeço ao Festival de Cinema de Zurique por reconhecer meu trabalho no belíssimo e importante filme brasileiro de Kleber Mendonça Filho, ‘O Agente Secreto’. Sinto-me honrado por estar na companhia daqueles que receberam este prêmio e muito orgulhoso de compartilhar o filme pessoalmente com o público do festival em setembro”, afirmou.

 

Para Jungen, o longa de Kleber Mendonça Filho foi um dos destaques da cultura em 2025, sendo um filme com grande potencial de concorrer ao Oscar e seguir os passos dados por 'Ainda Estou Aqui' em 2024.

 

“’O Agente Secreto’ é uma das obras mais marcantes do ano – um filme com forte potencial para o Oscar. Wagner Moura carrega essa história do primeiro ao último minuto com uma presença eletrizante sem igual. Por sua atuação excepcional em ‘O Agente Secreto’ e por uma carreira que o tornou um dos atores mais carismáticos e versáteis da América Latina, estamos homenageando Moura com o Golden Eye – e fazendo história no festival: pela primeira vez, este prêmio vai para um ator da América do Sul.”

 

SOBRE O FILME
O Agente Secreto se passa em Recife, em 1977, e explora as tensões políticas da época da ditadura militar brasileira. 

 

Na produção, Moura vive Marcelo, um especialista em tecnologia, que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz, mas descobre que o destino escolhido não é exatamente o refúgio que procurava.

 

Além do baiano, o filme tem no elenco Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Italo Martins, Thomas Aquino, Udo Kier, João Vitor Silva, Hermila Guedes, Licínio Januário, Isabél Zua e mais. 

 

A primeira sessão do filme aberta ao público no Brasil acontecerá em Recife, terra natal de Kleber Mendonça, no dia 10 de setembro.

FutFestBol estreia em Salvador com homenagens e vencedores do cinema de futebol
Foto: Marina Silva / FutFestBol

O apito inicial não foi no gramado, mas sim nas telonas. Entre 6 e 10 de agosto, Salvador recebeu a primeira edição do FutFestBol – Festival de Cinema de Futebol da Bahia, evento que transformou a paixão pelo esporte em narrativa cinematográfica. As exibições ocorreram na Sala Walter da Silveira, no subsolo da Biblioteca Central do Estado, nos Barris, com entrada gratuita.

 


Foto: Divulgação

 

Ao todo, 25 produções — entre longas, médias e curtas — formaram a programação, reunindo obras premiadas e inéditas, produzidas por baianos ou sobre o futebol da Bahia. Pioneiro no Nordeste, o festival nasceu do desejo do cineasta e idealizador Lucas Semente de unir “as duas paixões populares do país” e criar um espaço fixo para o gênero no calendário cultural do estado.

 

"Essas paixões também são minhas, tanto o futebol quanto o audiovisual. Comecei a pesquisar sobre festivais de cinema de futebol e, rapidamente, descobri o Cinefoot, que nasceu no Rio de Janeiro. Olhei para a Bahia e para seu contexto histórico pulsante no esporte e pensei que uma proposta como essa teria musculatura suficiente. É isso que me motiva", afirmou Semente.

 

Segundo ele, o impacto vai além da exibição. "O maior efeito desse projeto será a formação de plateia, na difusão e promoção de filmes de um segmento que sofre com poucos espaços de circulação no Brasil. A chegada do FutFestBol é positiva e promissora, pois os produtores terão mais um espaço calendarizado, assim como o Cinefoot, para celebrar a cultura do futebol na tela de cinema."

 

A programação incluiu atividades paralelas. No dia 6, uma "resenha pré-festival" reuniu cineastas e produtores no Velho Espanha Bar e Cultura para debater os desafios de filmar futebol na Bahia. No dia 7, houve oficina de narração esportiva com Rainan Peralva, narrador da TV Bahia, para estudantes do Colégio Estadual Senhor do Bonfim. Já no dia 9, uma sessão especial com audiodescrição e Libras exibiu produções como Futebol Além dos Sentidos e Som das Redes, que retrataram a trajetória de atletas com deficiência, como Selmi Nascimento, heptacampeão brasileiro e tricampeão mundial de futebol de cegos.

 

A primeira sessão de exibições, no dia 8, apresentou Bahêa, Minha Vida, de Marcio Cavalcanti, recordista de bilheteria entre filmes de futebol no estado. A noite também celebrou os 15 anos do Cinefoot — primeiro festival do gênero na América Latina — e homenageou o cartunista, diretor e ilustrador Caó Cruz Alves, pioneiro da filmografia de futebol na Bahia.

 

Entre os destaques, esteve o documentário “NÊGO: Um Nome na História”, dirigido pelo jornalista Matheus Caldas, ex-repórter do Bahia Notícias e atualmente na TV Aratu. A produção, de acordo com a sinopse, "mergulha na trajetória centenária do Esporte Clube Vitória, narrada a partir do canto símbolo das arquibancadas rubro-negras, e resgata memórias, glórias e dores de uma torcida que nunca abandonou o clube."

 

 

Segundo Caldas, a ideia surgiu ainda na faculdade, em 2018, quando decidiu fazer do tema seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

 

"Sentia falta de um projeto audiovisual contando a história do Vitória. Foi um processo muito trabalhoso, sem orçamento, com entrevistas apenas em Salvador e muito apoio voluntário, mas acabou dando certo", contou.

 


Foto: Marina Silva / FutFestBol

 

Ele lembra que o memorial — espécie de monografia que acompanha o TCC — acabou ficando em segundo plano. "Investi tanto no documentário que tirei oito no memorial. Mas o filme repercutiu muito na faculdade, mais até que outros TCCs", revelou.

 

Mesmo após sete anos sem projetos semelhantes, o jornalista diz que a obra reacendeu seu lado criativo. "Sempre faço aquele brainstorm na cabeça. Já pensei em escrever livro, fazer outros documentários... Sempre senti falta de profundidade sobre o Vitória. Há sete anos, se você buscasse no Google os dez maiores artilheiros, acharia que era Neto Baiano, mas não era. Hoje já se encontra uma lista mais fidedigna."

 

Para ele, o impacto foi imediato e se renova com a retomada do documentário. "Muita gente me abordou para dizer como foi bacana conhecer a história do clube e reviver memórias com familiares. Espero que incentive outros a produzir materiais que mantenham viva a memória do Vitória e do futebol baiano. O Vitória não nasceu hoje, tem 126 anos de história. Quero dar minha pequena contribuição para que essa galera estude e saiba o que foi feito até chegarmos aqui", concluiu.  Confira abaixo a produção completa: 

 

 

O festival também premiou outras produções baianas. Veja lista: 

 

MÉDIA-METRAGEM

  • 1º lugar: Ser Bahêa é Mil Grau, direção de Junior Ribeiro
  • 2º lugar: União da Diva, direção de Elton Freitas
  • 3º lugar: Negô: Um Nome na História, direção de Matheus Caldas

 

CURTA-METRAGEM

  • 1º lugar: Futebol Além Dos Sentidos, direção de Luciana Queiroz
  • 2º lugar: Fonte Nova, direção de Matheus Vianna
  • 3º lugar: Donas do Baba – Torcedoras, direção de Thaís Bichara e Rodrigo Luna

 

"O FutFestBol parabeniza todos os diretores, equipes e participantes que fizeram da primeira edição um sucesso. Agradecemos a todos os amantes do cinema e do futebol por fazerem parte dessa história", declarou a organização.

 

O encerramento, no dia 10, contou com a exibição do longa O Último Jogo, de Roberto Studart, ficção que transforma uma partida entre vilarejos rivais em questão de vida ou morte. A noite ainda homenageou a produtora Sylvia Abreu, figura-chave na história do cinema de futebol na Bahia.

 

O FutFestBol – Festival de Cinema de Futebol da Bahia é realizado pela Sementes Audiovisuais, com apoio institucional da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e apoio financeiro do Governo do Estado, Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo.

Ao som da sanfona, Salvador recebe pré-estreia do filme "Luiz Gonzaga - Légua Tirana"
Foto: Divulgação

Sina ou destino? Quais caminhos levaram o Rei do Baião a marcar para sempre a música nordestina e brasileira? A pergunta é respondida pelo filme "Luiz Gonzaga - Légua Tirana", que foi recebido com festa durante a pré-estreia em Salvador, na noite desta quinta-feira (14). O evento reuniu convidados na sala Delux do UCI Orient, no Shopping da Bahia, e também contou com um pocket show com o elenco.

 

 

Dirigido por Diogo Fontes e Marcos Carvalho, o longa estreia oficialmente no dia 21 de agosto, e retrata a infância e juventude de Gonzagão, um dos principais nomes da música nordestina, na cidade pernambucana de Exu, onde nasceu. O enredo dá ênfase às suas bases familiares e às figuras e mitos que o ajudaram a se tornar o grande artista que foi.

 


Foto: Clara Pessoa @clarapsoa / Divulgação

 

A produção mergulha nas paisagens, ritmos e sonoridades que influenciaram a formação, trazendo como cenário a Chapada do Araripe, que fica na divisa dos estados de Pernambuco e Ceará. Cenários do sertão são transformados em arte com jogos de câmera que valorizam as paisagens, enquanto a trilha sonora preenche os silêncios estratégicos das personagens. No roteiro, a emoção se mistura ao riso por diversas vezes, em um texto que reforça que Gonzagão nasceu para o mundo - e estava pronto para abraçá-lo.

 

Ao longo do filme, Luiz Gonzaga é retratado por diversos atores: Kayro Oliveira o representa no período da infância, quando teve os primeiros contatos com a sanfona; enquanto Wellington Lugo, ator do povoado Cacimbas, zona rural de Exu, vive no filme os anos da adolescência. Já Chambinho do Acordeon o encarna na fase adulta - esta é, inclusive, a segunda vez que ele dá vida a Gonzaga nas telas de cinema. Por fim, Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga, o interpreta durante seu encantamento. O mês de agosto foi escolhido exatamente por ser o mesmo em que o Rei do Baião partiu, em 1989.

 

Ao final da sessão, Chambinho e Kayro - já bem maior, já que a produção começou há 6 anos - brindaram os convidados com as sanfonas nas mãos, ao som de "Légua Tirana" e "Asa Branca". 

 

Foto: Clara Pessoa @clarapsoa / Divulgação

 

O elenco ainda conta com nomes como Luiz Carlos Vasconcelos, Cláudia Ohana, Tonico Pereira, Ivanildo Gomes Batoré (in memoriam), e Mestre Bule Bule.

 

Distribuído pela O2 Play, "Luiz Gonzaga - Légua Tirana" tem patrocínio da Sungrow do Brasil e produção da Mont Serrat Filmes e Cinema no Interior.

 

 

Fotos: Clara Pessoa @clarapsoa / Divulgação

Lorna Raver, atriz de 'Arraste-me para o Inferno', morre aos 81 anos
Foto: Divulgação

A atriz Lorna Raver, atriz de 'Arraste-me para o Inferno' (2009), teve a morte confirmada aos 81 anos. O anúncio do falecimento da atriz surpreendeu por ter sido feito quase três meses da morte de Lorna, na sessão In Memoriam da revista SAG-AFTRA.

 

A causa da morte de Lorna não foi revelada.

 

A atriz ficou conhecida por interpretar Sylvia Ganush, no longa de Sam Raimi, que conta a história de uma bancária, vivia por Christine Brown, que, tentando impressionar o chefe, se nega a renovar a hipoteca de uma senhora e a despeja da casa. O que ela não esperava era ser atormentada por um espírito maligno, após a recusa.

 

O longa foi bem recebido pela crítica e pelo público, sendo considerado um bom filme de terror que mistura elementos de comédia.

 

Além dos cinemas, a atriz trilhou carreira no teatro e na televisão, e foi premiada pelo trabalho com audiolivros. 

 

Lorna foi casada por 25 anos com Yuri Rasovsky, vencedor do prêmio Peabody por seu trabalho como escritor, produtor e diretor de rádio e indicado ao Grammy.

Quarteto Fantástico mantém liderança na bilheteria dos cinemas brasileiro pela 2ª semana seguida
Foto: Divulgação

O filme 'Quarteto Fantástico: Primeiros Passos' manteve a liderança na bilheteria dos cinemas brasileiros, pelo segundo fim de semana consecutivo.

 

De acordo com os dados da Comscore, o longa arrecadou R$ 14,31 milhões e atraiu 620 mil espectadores entre quinta-feira e domingo.

 

Até o momento, o filme da Marvel acumula um faturamento de R$ 50,9 milhões e já vendeu mais de 2,34 milhões de ingressos em apenas duas semanas em cartaz.

 

Outra produção que vem tendo destaque é o filme "Superman", que somou R$ 4,79 milhões em bilheteria e foi visto por 210 mil pessoas. 

 

A grande estreia da semana, a comédia romântica "Amores Materialistas", ficou em terceiro lugar arrecadando R$ 4,74 milhões e atraindo 193 mil espectadores.

 

No total, o fim de semana movimentou as salas de cinema, gerando uma receita de R$ 33,7 milhões e atraindo um público de 1,5 milhão de pessoas.

'Avatar: Fogo e Cinzas', terceiro filme da sequência, tem trailer oficial divulgado; confira
Foto: Divulgação

O filme 'Avatar: Fogo e Cinzas', terceiro longa da sequência de cinco filmes de James Cameron, teve o primeiro trailer completo divulgado.

 

A produção contará a nova aventura no reino de Pandora e apresentará ao público uma nova tribo de Na'vi, o Povo das Cinzas, que é descrito como vulcânico e agressivo, em contraste com os Metkayina, dos mares, apresentados ao público em Avatar 2.

 

 

O longa terá Lo'ak, interpretado por Britain Dalton, como narrador. Estão confirmados ainda Zoë Saldaña como Neytiri, Sam Worthington como Jake Sully, Sigourney Weaver como Kiri, Stephen Lang será Coronel Miles Quaritch, Kate Winslet dará vida a Ronal e também terá Michelle Yeoh como Dr Karina Mogue.

 

O filme tem previsão de estreia para 19 de dezembro de 2025. Depois disso, serão quatro anos de hiato até a estreia de Avatar 4, previsto para ser lançado 21 de dezembro de 2029. O último filme deve ser lançado no dia 19 de dezembro de 2031.

De Superman ao Homem-Aranha: veja clubes que lançaram camisas inspiradas em filmes e super-heróis
Fotos: Divulgação/Bahia | Atlético de Madrid

É bastante comum ver nas histórias em quadrinhos grandes super-heróis deixando momentaneamente as suas cidades de lado para trilharem aventuras em outros locais, ou até mesmo universos e realidades diferentes. No caso do Superman, é natural vê-lo saindo de Metrópolis para ajudar o Batman em Gotham City, o Flash em Central City, ou até mesmo versões dele mesmo em outros universos — como em All-Star Superman #6, criada por Grant Morrison e Frank Quitely em 2007, onde foi responsável por defender as três dimensões espaciais com a dimensão do tempo em um único conceito de universo quadrimensional.

 

Partindo desse contexto, não seria absurdo se surpreender com a vinda de um dos heróis mais famosos dos quadrinhos a Salvador, na Bahia. E desta vez, nem o Homem de Aço escapou dos gramados.

 

O Esporte Clube Bahia e a Puma, em colaboração com a Warner Bros. Discovery Global Consumer Products, apresentaram na última terça-feira (8) um uniforme especial inspirado no Superman, personagem icônico da DC Comics. A peça será utilizada oficialmente no próximo dia 12 de julho, quando o Tricolor enfrenta o Atlético-MG pela 13ª rodada do Brasileirão.

 

A ação promove o novo filme “Superman”, estrelado por David Corensweth e dirigido por James Gunn, novo co-CEO da DC Studios, que dará o pontapé inicial ao novo universo cinematográfico da DC Comics, reformulado após a fusão entre Warner Bros. e Discovery — um novo direcionamento à principal concorrente da Marvel Studios, da Disney.

 

Partindo dessa linha narrativa, ao longo dos anos, clubes de futebol vestiram a “capa” do marketing cinematográfico e lançaram uniformes inspirados em grandes produções do cinema. De heróis e vilões a projetos de peso da sétima arte, as camisas ganharam o escudo do entretenimento e transformaram os jogadores em protagonistas dentro e fora de campo. O Bahia Notícias preparou uma lista com alguns exemplos. Confira:

 

ATLÉTICO DE MADRID (2004/05)
Em 2004, o Atlético de Madrid se tornou pioneiro em unir futebol e cinema. Naquele ano, o clube espanhol fechou um acordo com a Columbia Pictures, possibilitando que o estúdio utilizasse o espaço de patrocínio nas camisas da equipe para divulgar seus lançamentos cinematográficos. O contrato foi firmado por US$ 6,2 milhões e teve forte influência do então presidente do clube, Enrique Cerezo, que também é produtor de cinema.

 

A parceria trouxe dinamismo à identidade visual do uniforme, com a troca frequente da estampa de patrocínio a cada nova estreia nos cinemas. Entre as produções promovidas estavam grandes sucessos como Triplo X, Resident Evil, Hellboy e O Código Da Vinci. Ao todo, 16 filmes diferentes estamparam as camisas colchoneras ao longo da temporada.

 

A ação mais emblemática ocorreu durante a disputa da Copa Intertoto, quando o Atlético surpreendeu ao entrar em campo com uma camisa ilustrada pelo símbolo do Homem-Aranha, do filme "Homem-Aranha 2". O a marca apareceu "sobrevoando" a parte frontal do uniforme, rompendo com as tradicionais listras verticais vermelhas e brancas do clube. 


Fotos: Divulgação

 

JUVENTUDE (2005)
Em 2005, o Esporte Clube Juventude protagonizou uma ação incomum no futebol brasileiro ao transformar seu uniforme em vitrine para grandes lançamentos do cinema. O clube de Caxias do Sul fechou um contrato de patrocínio com a Twentieth Century Fox Home Entertainment e a Videolar, então responsável pela fabricação e distribuição de DVDs e fitas cassetes no Brasil.

 

Avaliado em cerca de R$ 1 milhão, o acordo previa que o Juventude utilizasse o espaço de patrocínio master em sua camisa para promover os principais títulos do catálogo da Fox. Entre os filmes divulgados estavam sucessos como Garfield 2, Sr. e Sra. Smith, Titanic, A Pantera Cor-de-Rosa e Robôs.

 


Foto: Divulgação

 

RAYO VALLECANO (2012)
Em 2012, o Rayo Vallecano, clube tradicional da Espanha, entrou em campo com um uniforme inusitado. Por meio de uma parceria com a Marvel, o time madrilenho estampou em sua camisa os filmes Homem de Ferro e Os Vingadores, promovendo personagens icônicos como Thor, Hulk, Viúva Negra e Capitão América — todos parte do universo cinematográfico da Disney.

 

A ação publicitária teve seu ápice na 36ª rodada da La Liga, quando o Rayo enfrentou o Barça vestindo a camisa dos Vingadores. Apesar da goleada sofrida por 7 a 0 — Messi (duas vezes), Alexis Sánchez, Keita, Pedro (duas vezes) e Thiago marcaram para o time catalão — a partida entrou para a história pelo simbolismo da peça, já que pode se dizer que nem com a ajuda dos heróis mais poderosos da terra, os Franjirrojos foram capazes de vencer o imbatível Barcelona treinado por Pep Guardiola e comandado por Lionel Messi em seu auge. 

 


Foto: Divulgação

 

SAMPDORIA (2014)
Em 2014, a Sampdoria inovou no marketing esportivo ao fechar uma parceria pontual com a Dimension Films. O acordo visava promover o filme Sin City – A Dama Fatal, sequência do aclamado longa baseado nos quadrinhos de Frank Miller.

 

Como parte da ação, o logotipo do filme foi estampado no espaço de patrocínio master da camisa do clube italiano durante três partidas do Campeonato Italiano.

 


Foto: Divulgação/Sampdoria

ÍBIS (2021)
Em 2021, o Íbis Sport Club, conhecido popularmente como “o pior time do mundo”, anunciou uma parceria com a Warner Bros para divulgar o filme O Esquadrão Suicida. O longa estampou a camisa do clube pernambucano em uma campanha promocional.

 

Na ocasião, o Íbis publicou um vídeo em suas redes sociais mostrando o trailer do filme, com a participação de Mauro Shampoo — ex-jogador e cabeleireiro do clube — representando o time. O teaser começa com a frase “Os piores vilões do mundo”, seguida por “Para o horrivelmente belo futebol do Íbis Sport Club”. Logo após, os jogadores surgem em campo vestindo o novo uniforme, que traz o nome do filme estampado nas costas.

 


Foto: Divulgação/Íbis Sport Club

 

INTERNAZIONALE (2023)
Na temporada 2023/24, a Inter de Milão elevou o patamar das parcerias entre futebol e cinema. Patrocinada pela plataforma Paramount+, a equipe italiana utilizou camisas temáticas para promover franquias cinematográficas da Paramount Pictures. Entre os destaques estiveram os uniformes inspirados em Tartarugas Ninja: Caos Mutante e Transformers: O Despertar das Feras, que foram usados tanto em partidas da Série A quanto em competições europeias.
 


Foto: Divulgação/Internazionale

“O Auto da Compadecida 2” é o filme nacional mais assistido na Bahia do primeiro semestre de 2025; confira
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A sequência de um dos filmes brasileiros mais populares dos anos 2000, “O Auto da Compadecida”, é o longa-metragem brasileiro mais assistido na Bahia durante o primeiro semestre de 2025. Até a última quarta-feira (2), as salas de cinema registraram um aumento de público em comparação com 2024. 

 

 

No ranking geral da Agência Nacional do Cinema (Ancine), a produção live-action da Disney, Lilo & Stitch, lidera com mais de 315 mil de público registrado. Já entre as produções brasileiras, o top 3 é composto por “O Auto da Compadecida 2”, “Ainda Estou Aqui” e “Vitória”.

 


Foto: Agência Nacional de Cinema

 

Apenas 19,5% das sessões realizadas na Bahia foram de filmes brasileiros, o equivalente a um público de 16.246. Até a 26ª semana cinematográfica, atualizada no dia 2 de julho, os cinemas baianos registraram um aumento de 20,6% no público em relação a 2024, arrecadando uma renda de cerca de 48,33 milhões desde janeiro de 2025. 

 

 

Em Salvador, o ranking possui alteração apenas entre a 3º, 4º e 5º posição. No top 3 está a cinebiografia de Ney Matogrosso, “Homem com H”, seguido por “Vitória” e o live-action “Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa”. 

 

 

Até o momento, a capital baiana também registrou números positivos em relação ao seu público. De 2 de janeiro até 2 de julho, houve um público de cerca de 1,45 milhões, com 227 títulos exibidos. Confira o ranking completo de Salvador:

 


Foto: Agência Nacional de Cinema

Cinemas brasileiros registram aumento de público em primeiro semestre de 2025; Lilo & Stitch lidera entre os filmes mais vistos
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Após um início de ano recheado de celebrações para o cinema brasileiro, como o Oscar inédito em “Melhor Filme Estrangeiro” por “Ainda Estou Aqui” e a estreia internacional do filme “O Agente Secreto”, estrelado por Wagner Moura, as salas de cinema registraram um aumento de público no primeiro semestre de 2025. 

 

 

Conforme dados coletados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), até a 26ª semana cinematográfica de 2025, na última quarta-feira (2), foram registrados cerca de 59 milhões de público. O número é 3,9% maior do que o registrado em 2024, até a mesma semana. 

 

 

Em relação ao ano de 2018, 2025 registrou a melhor variação desde 2020, quando houve uma queda de 54,3% do público nas sessões, em resposta a pandemia de Covid-19. 

 

 

Ao total, em 2025, já foram registradas 2.148.825 sessões, com 28 pessoas por sessão. Dessas sessões, apenas 16,5% foram de filmes brasileiros, o equivalente a 354.887. As sessões de filmes estrangeiros foram realizadas aproximadamente 5 vezes mais do que as de filmes nacionais. 

 

 

O reflexo da discrepância pode ser visto no ranking de filmes mais assistidos de 2025, até o momento, no Brasil. Dentre todos os lançamentos do ano, o live-action “Lilo & Stitch”, da Disney, lidera entre os filmes mais assistidos tanto do país, quanto na Bahia e em sua capital. 

 

 

Entre os 10 longa-metragens mais assistidos no país até o momento, apenas “O Auto da Compadecida 2” e “Ainda Estou Aqui” representam o cinema brasileiro. Confira lista completa:
 

 


Fonte: Agência Nacional do Cinema

'Cidade de Deus' é escolhido como 15º melhor filme do século XXI pelo New York Times
Foto: Instagram

O longa 'Cidade de Deus', de Fernando Meirelles e Kátia Lund, entrou para a lista dos 100 melhores filmes do século XXI feita pelo jornal New York Times.

 

Único filme brasileiro no ranking, a produção que marcou o cinema nacional, com reconhecimento internacional em 2002, ficou na 15ª posição em uma votação realizada com 500 nomes de Hollywood, entre atores, diretores, produtores e mais agentes da indústria cinematográfica.

 

O filme de Meirelles e Lund teve quatro indicações ao Oscar em 2004, entre eles Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Diretor, Melhor Edição e Melhor Fotografia.

 

Entre os artistas que escolheram a produção brasileira como uma das melhores do século está o ator Chiwetel Ejiofor, dos filmes '12 Anos de Escravidão', 'Doutor Estranho' e 'O Rei Leão'.

 

"Na primeira vez que assisti, você sente o calor, sente o suor nas costas, sente a pressão, sente as ruas. São poucos os filmes que te colocam no meio de um ambiente com tanta precisão", declarou.

 

Confira como ficou o ranking até o 15º colocado:

  • Parasita (2019), de Bong Joon-ho
  • Cidade dos Sonhos (2001), de David Lynch
  • Sangue Negro (2007), de Paul Thomas Anderson
  • Amor à Flor da Pele (2000), de Wong Kar-Wai
  • Moonlight (2016), de Barry Jenkins
  • Onde os Fracos Não Têm Vez (2007), de Ethan Coen e Joel Coen
  • Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004), de Michel Gondry
  • Corra! (2017), de Jordan Peele
  • A Viagem de Chihiro (2001), de Hayao Miyazaki
  • A Rede Social (2010), de David Fincher
  • Mad Max: Estrada da Fúria (2015), de George Miller
  • Zona de Interesse (2023), de Jonathan Glazer
  • Filhos da Esperança (2006), de Alfonso Cuarón
  • Bastardos Inglórios (2009), de Quentin Tarantino
  • Cidade de Deus (2003), de Fernando Meirelles
'O Agente Secreto', que deu troféu inédito a Wagner Moura em Cannes, tem data prevista de estreia no Brasil
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O longa 'O Agente Secreto', que deu a Wagner Moura o troféu inédito de Melhor Ator em Cannes, tem data prevista para estreia no Brasil.

 

A produção de Kleber Mendonça Filho, que também foi premiado com o troféu de Melhor Diretor, deve chegar aos cinemas em novembro deste ano. A novidade foi revelada pelo próprio pernambucano nas redes sociais.

 

"Há curiosidade em torno do filme, que deve estrear no Brasil início de novembro", escreveu cineasta, ao compartilhar uma foto em que Silvia Cruz, fundadora da distribuidora Vitrine Filmes, aparece em frente a um cartaz do longa.

 

Kleber já havia revelado que a 1ª sessão do filme no Brasil aconteceria em Recife. 

 

SOBRE O FILME
O Agente Secreto se passa em Recife, em 1977, e explora as tensões políticas da época da ditadura militar brasileira. Na produção, Moura vive Marcelo, um especialista em tecnologia, que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz, mas descobre que o destino escolhido não é exatamente o refúgio que procurava.

 

Além do baiano, o filme tem no elenco Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Italo Martins, Thomas Aquino, Udo Kier, João Vitor Silva, Hermila Guedes, Licínio Januário, Isabél Zua e mais. O longa começou a ser rodado em janeiro de 2024 e foi totalmente produzido em 16 meses.

Diretor baiano desenvolve novo longa-metragem no Subúrbio Ferroviário de Salvador
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O novo longa-metragem do diretor baiano Igor Correia, “A Ponte entre Memórias”, será ambientado no Subúrbio Ferroviário de Salvador. O filme se encontra em fase de desenvolvimento e promete ser um marco no fortalecimento da cultura negra e das produções periféricas no audiovisual brasileiro.


Com locações previstas em bairros como Paripe, Plataforma e Lobato, o longa mergulha nas complexidades afetivas de um jovem negro em busca de pertencimento. 


A história acompanha Miguel, um adolescente órfão de 16 anos que é finalmente adotado por Vanessa, uma professora de literatura. Entre o desafio de adaptar-se à nova rotina e o reencontro com suas emoções mais profundas, Miguel vive o florescer de sentimentos por Fábio, seu melhor amigo do orfanato, tudo isso enquanto cria um laço inesperado com Aguinaldo, o avô de sua nova família, através da poesia.


"A Ponte entre Memórias" conta com roteiro e autoria de Igor Correia, direção na etapa de produção de Tais Amordivino, produção executiva de Gabriela Rocha e realização da Tormento Filmes. 
 

Além de marcar o primeiro longa de Igor com essa abordagem mais intimista, o projeto também reforça o compromisso do cineasta com o fortalecimento do audiovisual negro da Bahia. Diretor da Tormento Filmes, Igor é responsável por obras como os curtas Estamos Sozinhos e Cafuné, além do projeto premiado O Filho do Pastor, todos com passagens por festivais nacionais e internacionais.
 

Reboot de “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” ganha primeiro trailer; veja
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O reboot do clássico de terror dos anos 90 “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” ganhou seu primeiro trailer, nesta terça-feira (22). O novo filme trará nomes conhecidos que participaram do longa original de 1997, como Jennifer Love Hewitt e Freddie Prinze Jr.


Dirigido por Jennifer Kaytin Robinson, o reboot - uma nova versão do filme - tem lançamento previsto para julho de 2025. Assim como na história original, o telespectador acompanhará a história de um grupo de jovens perseguido por um assassino após se envolverem em um acidente durante o verão. 

 

 


Atores como Joshua Orpin, de “Titãs”, e Madelyn Cline, conhecida pelo seu papel em “Outerbanks” e Lola Tung, de “O verão que mudou a minha vida”. 
 

Cristiano Ronaldo lança estúdio cinematográfico junto com diretor Matthew Vaughn; saiba detalhes
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Cristiano Ronaldo acaba de expandir seu portfólio de negócios com um novo investimento - desta vez focado no setor cinematográfico. O craque português se uniu ao cineasta britânico Matthew Vaughn para fundar a UR-Marv, um estúdio de cinema independente. A informação foi divulgada pelo portal norte-americano Variety nesta quinta-feira (10).

 

Segundo o anúncio oficial, o estúdio nasce com o propósito de combinar narrativas clássicas com o uso de tecnologia inovadora, unindo os mundos do esporte e do entretenimento. “Este é um capítulo empolgante para mim, enquanto olho para novas empreitadas nos negócios”, afirmou Cristiano Ronaldo no comunicado.

 

O projeto já tem dois filmes de ação finalizados e financiados pela dupla, além de um terceiro em produção, todos pertencentes à mesma franquia. Detalhes sobre os títulos ainda não foram divulgados, mas os fundadores prometem novidades em breve.

 

Vaughn, conhecido por sucessos como X-Men: Primeira Classe, Kick-Ass e Kingsman, celebrou a parceria com o atleta. “Cristiano criou histórias nos campos que eu nunca poderia ter escrito, e estou ansioso para criar filmes inspiradores com ele – ele é um super-herói da vida real”, disse o diretor.

 

Leia abaixo o comunicado oficial, anunciado por Cristiano nas redes sociais:
 

"Cristiano Ronaldo entra no cinema e lança estúdio com diretor Matthew Vaughn
 

Cristiano Ronaldo acaba de expandir seu portfólio de negócios com um novo investimento no setor cinematográfico. O craque português se uniu ao cineasta britânico Matthew Vaughn para fundar a UR-Marv, um estúdio de cinema independente. A informação foi divulgada pelo portal norte-americano Variety nesta quinta-feira (10).
 

Segundo o anúncio oficial, o estúdio nasce com o propósito de combinar narrativas clássicas com o uso de tecnologia inovadora, unindo os mundos do esporte e do entretenimento. “Este é um capítulo empolgante para mim, enquanto olho para novas empreitadas nos negócios”, afirmou Cristiano Ronaldo no comunicado.
 

O projeto já tem dois filmes de ação finalizados e financiados pela dupla, além de um terceiro em produção, todos pertencentes à mesma franquia. Detalhes sobre os títulos ainda não foram divulgados, mas os fundadores prometem novidades em breve.
 

Vaughn, conhecido por sucessos como X-Men: Primeira Classe, Kick-Ass e Kingsman, celebrou a parceria com o atleta. “Cristiano criou histórias nos campos que eu nunca poderia ter escrito, e estou ansioso para criar filmes inspiradores com ele – ele é um super-herói da vida real”, disse o diretor.
 

A UR-Marv marca a entrada oficial de Cristiano Ronaldo na indústria cinematográfica, reforçando sua imagem como empreendedor e ícone global além dos gramados."

 

BNDES aprova verba de R$ 2 milhões para restauração de obras do cineasta baiano Glauber Rocha
Foto: Instagram

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aprovou a verba de R$ 2 milhões para a restauração em 4K de três filmes do cineasta baiano Glauber Rocha.

 

As informações são da coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo'. O processo, que vem sendo coordenado pela filha do conquistense, irá restaurar três longas pouco conhecidos do cineasta.

 

A escolha da vez foram 'História do Brasil', feito em Cuba, em 1971, em parceria com Marcos Medeiros, e os curtas 'Amazonas, Amazonas' de 1966, e 'Di-Glauber', que registra a morte de Di Cavalcanti, em 1976, e que chegou a ser censurado a pedido da família do pintor.

 

A restauração dos filmes de Glauber Rocha tiveram início em 2021. Um dos primeiros foi 'Deus e o Diabo na Terra do Sol', segundo longa-metragem do baiano lançado no Brasil em julho de 1964. Outros filmes também passaram pelo processo, como 'Terra em Transe', 'Maranhão 66' e 'Leão de Sete Cabeças'.

 

A previsão é que as restaurações sejam concluídas até 2026.

Walter Salles engata em nova produção após sucesso de 'Ainda Estou Aqui'; conheça
Foto: Divulgação

O diretor Walter Salles, responsável pelo longa 'Ainda Estou Aqui', vencedor do primeiro Oscar do Brasil na categoria Melhor Filme Internacional, já tem uma nova produção para chamar de sua após o sucesso do filme com Fernanda Torres.

 

Em entrevista ao jornal "El País", do Uruguai, o brasileiro confirmou que é diretor de uma adaptação do livro  "El Secuestro de los Born", da jornalista argentina María O’Donnell.

 

O livro conta a história do sequestro de Jorge e Juan Born, herdeiros da Bunge y Born, principal grupo econômico na época da ditadura na vizinha Argentina. O crime aconteceu em setembro de 1974 e ficou conhecido como o “sequestro mais caro da história” por causa dos 60 milhões de dólares pagos de resgate.

Associação de cineastas reivindica apoio do ministério da Cultura após anúncio de Margareth Menezes
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Associação Brasileira de Cineastas (Abraci), reivindica o apoio ao cinema independente após o anúncio do Ministério da Cultura de uma linha de edital voltada para grandes empresas de cinema.

 

Em nota encaminhada à coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo', que trouxe o caso a tona, a Abraci, que reúne mais de 70 produtoras cariocas independentes, disse que a proposta do MinC prioriza empresas que já dispõem de recursos para produções, enquanto as produtoras independentes ainda precisam lutar para arrecadar verba.

 

"As pequenas e médias produtoras do Rio e SP sustentam esse mercado desde os anos 70, contratando centenas de trabalhadores e fazendo dezenas de filmes por ano. Caso eles não recebam o apoio necessário, serão jogados fora anos de conhecimento e especialização."

 

Em recente entrevista à Folha, a ministra garantiu que as políticas afirmativas não estavam negligenciando os agentes já estabelecidos no mercado.

 

"Nós não estamos tirando de um lugar para fazer outro. É importante que as críticas cheguem. Estamos começando a fazer uma linha especial para grandes produtoras."

Gestão de Margareth Menezes no Ministério da Cultura é alvo de críticas por indústria cinematográfica carioca
Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

A gestão da ministra Margareth Menezes a frente da pasta da Cultura no Governo Federal passou a ser alvo de críticas por parte da indústria cinematográfica carioca.

 

De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo', agentes da indústria alegam que a gestora da pasta está deixando as produções do eixo Rio-São Paulo de fora das políticas afirmativas.

 

A reportagem traz a informação de que o Rio de Janeiro foi responsável, entre 1995 e 2023, em média, por 71% do público e 70% da renda anual do cinema brasileiro, tendo o caso mais notório o longa 'Ainda Estou Aqui', vencedor do primeiro Oscar brasileiro por Filme Internacional, que é do diretor carioca Walter Salles.

 

"A turma diz que ninguém é contra políticas afirmativas, como o estabelecimento de cotas raciais e, principalmente, cotas para produções fora do eixo Rio-São Paulo. Só que não em detrimento das indústrias já estabelecidas, como estaria ocorrendo em prejuízo de tradicionais produtoras", diz um trecho da matéria sobre a ministra.

 

Em entrevista à 'Folha de S. Paulo', Margareth revelou que o Ministério estaria começando a fazer uma linha especial para grandes produtoras. 

 

De acordo com um levantamento feito pelo Ministério da Cultura em dezembro de 2024, o setor audiovisual recebeu investimentos federais de R$ 4,8 bilhões, somado a isso, os R$ 2,8 bilhões provenientes da Lei Paulo Gustavo. 

 

"Nunca houve um investimento dessa monta. Nós estamos buscando dar uma atenção ao setor do audiovisual brasileiro porque entendemos a força e a necessidade da gente fomentar esse setor, porque leva a cultura brasileira nacional e internacionalmente. Reativamos também salas de cinema. Já temos mais salas de cinema do que todo o período histórico. E no próximo ano queremos trabalhar os gargalos, que é a questão da distribuição e da difusão É necessário a gente trabalhar nisso também. Nós estamos em constante diálogo com o setor”, afirmou a ministra na época.

Fernanda Montenegro deve se despedir dos cinemas após 'Vitória'; saiba mais
Foto: Divulgação

O longa 'Vitória', que traz Fernanda Montenegro, de 94 anos, na pele de Joana da Paz, uma senhora que, com uma câmera VHS, desmascarou uma quadrilha da janela de seu apartamento na Zona Sul do Rio, pode ter sido o último da veterana nas telonas.

 

A produção, que chega nesta quinta (13) aos cinemas e teve pré-estreia no início da semana no Teatro Municipal de São Paulo, emocionou a artista e fez com que ela confessasse que já não tem mais preparo físico para grandes gravações.

 

“Essa noite é pra mim também muito especial. Porque na idade que eu estou, posso até continuar fazendo minhas leituras em palcos, como já estou fazendo há bastante tempo. Mas cinema pede físico, pede fôlego. É um momento muito especial nesse palco aqui agora. Muito obrigada”, contou.

 

O filme foi gravado no início de maio de 2022 com Breno Silveira na direção do longa e Paula Fiúza, e teve uma mudança na direção após a morte de Breno. O diretor Andrucha Waddington foi o responsável por dar continuidade ao trabalho.

Fernanda Montenegro anuncia aposentadoria dos cinemas: “Quase 100 anos já está bom”
Foto: Reprodução / TV Globo

A lenda do cinema brasileiro, a atriz Fernanda Montenegro, de 95 anos, anunciou que irá se aposentar das telonas em entrevista realizada na noite desta quarta-feira (12). O pronunciamento ocorreu na estreia do filme “Vitória”, protagonizado por ela e dirigido por Andrucha Waddington, marido de Fernanda Torres.

 

Durante a entrevista, Montenegro afirmou que sua última obra no cinema será a comédia “Velhos Bandidos”, que é comandado pelo seu filho, Cláudio Torres.

 

"Quis o acaso que o último drama que eu faço e a última comédia que eu faço é com meu filho. Nessa altura de quase 100 anos que eu tenho, já tá bom. Está assim, sublime", declarou Fernanda ao Canal Brasil, durante a pré-estreia no Rio de Janeiro.

 

Apesar de confirmar sua aposentadoria das telonas, Velhos Bandidos, seu último longa, ainda não tem data de estreia definida, mas já foi gravado. Com isso, a atriz não deve mais participar de novas produções cinematográficas, mas continuará nos palcos. 

 

Prova disso foi o recital que apresentou nesta semana na Academia Brasileira de Letras, onde ocupa uma das cadeiras e integra o grupo dos 'imortais'.

Pornochanchada com Caetano Veloso volta aos cinemas 40 anos após sofrer censura
Foto: Divulgação

Após 40 anos do lançamento do longa 'Onda Nova', a pornochanchada que foi vendida como "o clássico proibido da Boca do Lixo" e traz Caetano Veloso na produção, voltará aos cinemas em uma sessão especial.

 

O filme, que conta a história da formação de um time fictício feminino, o Gayvotas Futebol Clube, no ano em que o futebol para mulheres foi regulamentado no país. O longa foi censurado integralmente pela ditadura militar, tendo a estreia interrompida após a exibição na 7ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, aborda temas como homossexualidade feminina e masculina, uso de drogas e tem ainda muitas cenas de nudez.

 

 

Em seu retorno para as telonas, o longa dirigido por Ícaro Martins e José Antonio Garcia, passou por um processo de restauração em 4K e tem codistribuição da Vitrine Filmes e Tanto Filmes.

 

Além de Caetano Veloso, o filme conta ainda com Carla Camurati e Cristina Mutarelli entre as protagonistas, Regina Casé, o locutor Osmar Santos, e os jogadores Casagrande, Wladimir e Pitta.

 

No site Ingresso.com, o longa não aparece com sessões disponíveis em Salvador. Em São Paulo, a produção será exibida no Instituto Moreira Salles. Já no Rio de Janeiro, o filme aparece disponível na Estação NET Rio.

Ainda Estou Aqui se torna sétimo filme brasileiro mais visto do século
Foto: Instagram

O filme 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, se tornou a produção cinematográfica nacional mais vista do século. O longa, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, superou o público de 'Se Eu Fosse Você 2', atingindo 5,67 milhões de espectadores.

 

De acordo com os dados da Comscore, a história de Eunice e Rubens Paiva já arrecadou R$ 114 milhões no acumulado.

 

A conquista do Oscar inédito para o Brasil levou mais de 127 mil pessoas aos cinemas, faturando R$ 2,53 milhões no primeiro final de semana após a premiação, a maior bilheteria do período entre quinta e domingo.

 

Com o título, a produção, que traz Fernanda Torres no papel principal de Eunice Paiva, se tornou o sétimo filme brasileiro mais visto desde 2002. Confira a lista dos longas mais vistos:

 

  • Nada a Perder: 12 milhões de espectadores
  • Minha Mãe é Uma Peça 3: 11,6 milhões de espectadores
  • Os Dez Mandamentos: 11,2 milhões de espectadores
  • Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro: 10,8 milhões de espectadores
  • Minha Mãe É uma Peça 2: 9,2 milhões de espectadores
  • Nada a Perder 2: 6,1 milhões de espectadores
  • Ainda Estou Aqui: 5,7 milhões de espectadores
  • Se Eu Fosse Você 2: 5,6 milhões de espectadores
  • Minha Vida em Marte: 5,3 milhões de espectadores
  • Dois Filhos de Francisco: A História de Zezé Di Camargo e Luciano: 5 milhões de espectadores
Eleitores de Lula estão mais otimistas com Oscar para filme "Ainda Estou Aqui" do que os de Jair Bolsonaro
Foto: Divulgação Sony Pictures

Pesquisa Ipec divulgada neste domingo (23) pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, revela que a grande maioria dos brasileiros está otimista em relação às chances do filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, conquistar alguma das estatuetas do Oscar. Na cerimônia, que acontece no próximo domingo (2), “Ainda Estou Aqui” concorre nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filma Estrangeiro e Melhor Atriz, com Fernanda Torres.

 

De acordo com o Ipec, 70% dos entrevistados manifestaram seu orgulho pelo fato do filme estar competindo no Oscar neste ano de 2025. Essa taxa é formada por 39% que disseram estar “muito orgulhosos” do sucesso do filme, enquanto 31% disseram estar “orgulhosos”. 8% afirmaram se sentir pouco orgulhosos, e 12% manifestaram que não sentiram nenhum orgulho com o feito alcançado pelo filme. 

 

Entre jovens de 16 a 24 anos o entusiasmo é maior, com 77% demonstrando algum grau de orgulho com o filme. Na avaliação por faixa etária, a maior soma de orgulho está entre as pessoas que já passaram dos 60 anos, com 61% de respostas positivas. A taxa de orgulho chega a 80% entre os eleitores do presidente Lula, e de 62% entre os que disseram ter votado em Jair Bolsonaro. 

 

O Ipec perguntou também se o brasileiro está otimista em relação às chances de “Ainda Estou Aqui” ganhar alguma estatueta no domingo que vem. A grande maioria disse estar sim otimista. Cerca de 26% dos entrevistados dizem que estão “muito otimistas”, e 38% afirmaram estarem “otimistas”, o que mostra um percentual total de 64% de otimismo em relação à vitória da produção brasileira como melhor filme do Oscar. 

 

O otimismo dos entrevistados pelo Ipec aumenta em relação às chances de Fernanda Torres: 31% se dizem “muito otimistas”, e 36% “otimistas”, o que revela um total de 67% de otimismo de que a atriz brasileira irá superar as suas quatro concorrentes na votação da Academia do Oscar. 
 

Semana do Cinema terá 'Ainda Estou Aqui' e outros filmes do Oscar com ingressos a R$ 10 em todo Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A primeira edição de 2025 da Semana do Cinema acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro em todo o Brasil, e durante os sete dias de realização, todos os filmes em cartaz terão ingresso fixo de R$ 10.

 

A ação, promovida pela Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Feneec), com apoio da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex) e Ingresso.com, contempla todas as redes de cinema do país, como Cinemark, Kinoplex, UCI, Cinesystem e Cinépolis.

 

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O momento, que antecede o Oscar, dará aos brasileiros a chance de assistir aos longas que concorrem a premiação, entre eles o brasileiro 'Ainda Estou Aqui'. Outra produção brasileira que também será contemplada é 'O Auto da Compadecida 2'.

 

CHANCE INÉDITA NO OSCAR

O longa 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, protagonizado por Fernanda Torres, deu ao Brasil um espaço inédito ao Oscar. Além das indicações em Melhor Atriz, por Torres, que protagonizou Eunice Paiva, e a categoria Melhor Filme Estrangeiro, o filme, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, foi indicado na categoria Melhor Filme, a principal da premiação.

 

'Ainda Estou Aqui' conta a história de Eunice Paiva, interpretada no longa-metragem por Fernanda Torres, esposa de Rubens Paiva, vivido por Selton Mello. Em 1971, o engenheiro e deputado cassado foi preso, torturado e morto após ser levado por militares da aeronáutica.

 

De acordo com dados divulgados pelo portal Screen Daily, o filme arrecadou mais de US$ 125 mil em bilheteria durante seu final de semana de estreia nos Estados Unidos, mesmo em exibição limitada a cinco salas.

 

O número já ultrapassa a casa dos US$ 150 mil no momento, e colocou o longa na liderança da média de faturamento por sala, ou seja, proporcionalmente à sua distribuição. Já em Portugal, o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), informou que o filme atraiu 37.233 espectadores em sua estreia, apontando o longa como o mais assistido nos cinemas portugueses, superando títulos como “Mufasa: O Rei Leão”, “Sonic 3: O Filme” e “Moana 2”.

Ator baiano de 'Saudade Fez Morada Aqui Dentro' ganha Prêmio APCA
Foto: Divulgação

Pelo seu primeiro trabalho na atuação, o ator baiano Bruno Jefferson, que viveu o personagem Bruno no filme ‘Saudade Fez Morada Aqui Dentro’, ganhou o Prêmio APCA na categoria de Melhor Ator. Os vencedores da premiação foi divulgados na última segunda-feira (20). 


Bruno Jefferson foi selecionado para a produção através de audições realizadas em escolas públicas do interior da Bahia. Sem nenhuma experiência prévia na área, o artista teve liberdade na gravação, como contou o diretor baiano Haroldo Borges, em entrevista ao BN no ano passado

 

 


Algumas cenas importantes do filme, gravado no interior do estado antes da pandemia de 2020, foram incorporadas ao roteiro durante a produção devido à liberdade que os atores tiveram no processo. O filme, que também foi indicado ao prêmio na categoria ‘Melhor Filme’ e ‘Melhor Roteiro’, teve seu elenco e produção composto “100%” por baianos. 
 

Confira a lista completa dos vencedores de Cinema do prêmio:

  • Melhor Filme: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles
  • Melhor Direção: André Novais Oliveira, por O Dia Que Te Conheci
  • Melhor Roteiro: Marcelo Gomes, Maria Camargo e Gustavo Campos, por Retrato de um Certo Oriente
  • Melhor Atriz: Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui
  • Melhor Ator: Bruno Jefferson, por Saudade Fez Morada Aqui Dentro
  • Melhor Documentário: Antonio Candido - Anotações Finais, de Eduardo Escorel 
  • Prêmio Especial do Júri: Pedro Freire pela estreia na direção em longa-metragem por ‘Malu’
  • Votaram: Flavio Guerra, Francisco Carbone, Luiz Carlos Merten, Orlando Margarido e Walter Cezar Addeo
Circuito Filmes que Voam!: Salvador e Lauro de Freitas recebem maratona de cinema brasileiro
Foto: Divulgação / Fabricio Rocha

O “Circuito Filmes que Voam!”, da Borboletas Filmes, trará no próximo dia 21 de janeiro uma seleção de curtas e longas-metragens de diretores brasileiros com exibição gratuitas em espaços culturais de Salvador e Lauro de Freitas.


O projeto acontecerá no Espaço Cultural Alagados, Cine Teatro Solar Boa Vista, Casa da Música, em Salvador, e Cine Teatro Lauro de Freitas, na Região Metropolitana. A intenção é aproximar as comunidades de produções do cinema nacional.

 

Confira a programação:


Sessão de Curtas-Metragens

 

21/01– 15h

 

Entrada Franca – Espetáculo de Cinema para Todos!

 

Agosto dos Ventos, de Paulo Antunes (Animação, 5’) – MG | 2022

 

Sinopse: O curta segue a história de um simpático pequi que vive no quintal de um menino e sonha em vivenciar a tradicional Festa de Agosto, uma festa popular de matriz africana. Uma aventura que mistura a cultura local com a imaginação do pequeno personagem.

 

Classificação: Livre.

 

Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (Ficção, 20’) – RJ | 2022

 

Sinopse: A história de um entregador de aplicativo que sonha em ter uma moto e vê sua vida transformada em um cenário surreal, onde a linha entre a realidade e a fantasia se mistura, como se estivesse em um filme musical.

 

Classificação: 10 anos.

 

Ímã de Geladeira, de Carolen Meneses e Sidjonathas Araújo (Ficção, 19’) – SE | 2022

 

Sinopse: Após perder sua geladeira devido a uma série de apagões, um casal de costureiros parte em busca de um novo eletrodoméstico. Mas, ao encontrar uma geladeira usada, descobrem que ela representa um risco apenas para pessoas negras. Uma reflexão profunda sobre as relações sociais e raciais.

 

Classificação: Livre.


Sessão de Longa-Metragem

 

21/01– 19h

 

Entrada Franca – Um Mergulho Profundo na Realidade Brasileira

 

Marte Um, de Gabriel Martins (Ficção, 115’) – MG | 2022

 

Sinopse: A trama segue a família Martins, uma família negra de classe média baixa, e seus desafios cotidianos em um Brasil marcado por um governo conservador. O filme explora as angústias de uma mulher que enfrenta uma crise pessoal, as expectativas de um pai que sonha em ver seu filho virar jogador de futebol, e o pequeno Deivinho, que tem o desejo de colonizar Marte. Uma narrativa intimista e socialmente relevante, que toca questões de classe, raça e o futuro do Brasil.

 

Classificação: 16 anos.

 

Os filmes serão exibidos em todos os espaços abaixo:
Espaço Cultural Alagados - Rua Direta do Uruguai, s/nº - Salvador

Cine Teatro Solar Boa Vista - Parque Solar Boa Vista no Engenho Velho de Brotas - Salvador

Casa da Música - Alto do Abaeté, s/nº - Itapuã, Salvador

Cine Teatro Lauro de Freitas - João Thiago dos Santos, s/nº - Centro, Lauro de Freitas

Festival Os Filmes Que Eu Não Vi exibe e premia filmes independentes brasileiros
Foto: Divulgação

A Sala Walter da Silveira, em Salvador, receberá a primeira edição do Festival Os Filmes Que Eu Não Vi, a partir desta quarta-feira (15). O evento busca dar visibilidade a filmes brasileiros independentes que enfrentam desafios na distribuição, permanecendo desconhecidos do grande público.

 

Durante os cinco dias de programação, o festival exibirá e premiará produções de todas as regiões do Brasil, oferecendo um panorama diversificado do cinema nacional. Além das sessões de filmes, o público poderá participar de mesas de debate que abordarão questões fundamentais como produção, distribuição e exibição cinematográfica no Brasil. A proposta central do evento é criar pontes entre criadores e espectadores, promovendo uma conexão mais profunda com a cultura brasileira e explorando formas de aproximar essas obras do público.

 

Revitalização das Salas de Cinema - A primeira edição do Festival Os Filmes Que Eu Não Vi marca um momento significativo para a cena cultural de Salvador. O evento é parte do projeto Os Filmes Que Eu Não Vi, financiado pela Lei Paulo Gustavo por meio de edital da SECULT/FUNCEB/DIMAS, e representa um esforço coletivo para ampliar o acesso ao cinema brasileiro independente.

 

Como parte das iniciativas do projeto, foram revitalizados dois importantes espaços de exibição da capital baiana: a Sala Walter da Silveira e a Sala Alexandre Robatto. As melhorias incluem a aquisição de novos equipamentos de projeção e som, além da instalação de piso tátil, garantindo acessibilidade e modernização para melhor atender ao público.

 

A reabertura da Sala Walter da Silveira simboliza o início de um novo ciclo, transformando o espaço em um polo cultural que abrigará não apenas exibições, mas também cursos, seminários e palestras. A partir de fevereiro de 2025, a Sala Alexandre Robatto sediará o cineclube Cine GeraSol, com exibições mensais seguidas de debates, enriquecendo o diálogo sobre o cinema nacional.

 

O projeto também consolida uma parceria com a plataforma digital CINEBRASILJÁ, que funciona como uma cinemateca virtual, permitindo acesso contínuo a filmes brasileiros fora do circuito comercial. Essa integração entre espaços físicos e digitais fortalece a disseminação da produção cinematográfica nacional.

 

Serviço:

O quê: Festival Os Filmes Que Eu Não Vi
Quando: 15 a 19 de janeiro de 2025
Onde: Sala Walter da Silveira, Salvador
Realização: Água Doce Produções

Retrospectiva 2024: Confira os filmes mais assistidos do ano na Bahia
Foto: Divulgação

Cerca de 4,43 milhões de pessoas assistiram a filmes exibidos nas salas de cinemas baianos em 2024. Até o último dia 18 de dezembro, 450 filmes foram exibidos, sendo apenas 9,6% obras nacionais. Apesar de ainda não superar os resultados alcançados antes da pandemia em 2020, o número supera o público de 2023. 

 

Entre tantos filmes que estrearam e foram exibidos nas salas de cinemas na Bahia e em sua capital, o Bahia Notícias reuniu os 10 filmes mais assistidos no estado, segundo dados coletados da Agência Nacional de Cinema (Ancine). No ranking, apenas 1 longa-metragem foi produzido no país. Confira a lista:

 

Mais assistidos de 2024 na Bahia

1. Divertida Mente 2 - 795.418
2. Moana 2 - 271.570
3. Deadpool & Wolverine - 261.986
4. Meu Malvado Favorito 4 - animação - 222.612
5. Planeta dos Macacos: O Reinado - ficção - 123.707
6. A Forja - ficção - 123.343
7. É assim que acaba - 123.031
8. Ainda estou aqui - 120.551
9. Venom: a última rodada - 106.821
10. Gladiador II - 95.945


Mais assistidos de 2024 em Salvador

1. Divertida Mente 2 - 402.142
2. Deadpool & Wolverine - 133.559
3. Moana 2 - animação - 132.782
4. Meu Malvado Favorito 4 - animação - 115.772
5. Ainda estou aqui - ficção - 76.982
6. Planeta dos macacos: o reinado - ficção - 63.747
7. É assim que acaba - 63.143
8. A forja - 63.128
9. Bob Marley: One Love - 58.982
10.Gladiador II - 55.864

Em 1 mês, 'Ainda Estou Aqui' se torna filme nacional mais assistido da Bahia desde 2021
Foto: Divulgação

Em apenas 35 dias de exibição, o longa-metragem ‘Ainda Estou Aqui’, dirigido por Walter Salles, se tornou o filme nacional mais assistido da Bahia desde 2021. A produção superou o público de ‘Ó Pai, Ó 2’ (2023), ‘Medida Provisória’ (2022) e ‘Marighella’ (2021).


Os dados são do Sistema de Controle de Bilheteria, divulgados pela Agência Nacional de Cinema (Ancine). Até a última quarta-feira (4), o filme alcançou 97.706 espectadores no estado, tendo, aproximadamente, 62,9% do público em Salvador.
 

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Até então, o filme nacional mais assistido no estado desde 2021 havia sido a produção baiana ‘Ó Pai, Ó 2’, dirigida por Viviane Ferreira. Desde a última semana, o longa-metragem estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello se tornou o filme nacional mais assistido na Bahia e em Salvador em 2024. 

 

O sucesso do longa-metragem que baseado a história da família Paiva recebeu, nesta segunda-feira (9), duas indicações no Globo de Ouro, uma das premiações consideradas termômetro para o Oscar. Fernanda Torres foi indicada na categoria ‘Melhor Atriz de Drama’ e ‘Ainda Estou Aqui’ recebeu indicação na categoria ‘Melhor Filme de Língua Não-Inglesa’.

 

A marca de filme baiano mais assistido no estado desde a pandemia, em 2020, ainda é de ‘Minha mãe é uma peça 3’, última filme da trilogia do humorista Paulo Gustavo. O longa, que estreou em 2019, possui 347.541 espectadores.

 

Confira a lista:

  • 2019 - Nada a perder 2, 183.442 espectadores
  • 2020 - Minha mãe é uma peça 3, 347.541 espectadores
  • 2021 - Marighella, 19.489 espectadores
  • 2022 - Medida Provisória, 51.537 espectadores
  • 2023 - Ó Pai, Ó 2, 90.687 espectadores
  • 2024 - Ainda Estou Aqui, 97.706 espectadores
“Porto de Origem”: filme de cineasta baiano-francês sobre o Porto de Salvador chega aos cinemas
Foto: Divulgação

O cineasta Bernard Attal, junto a Santa Luzia Filmes, lança nesta quinta-feira (5), “Porto de Origem”, um filme documentário sobre a região do Porto de Salvador, que atualmente se tornou quase uma “cidade fantasma”. O longa busca retratar o Comércio, bairro que mesmo com tentativas de revitalização, ainda se encontra esvaziado. 


A produção foi inspirada após o cineasta encontrar arquivos legados por sua avó francesa referente a um velho título de investimento no Porto de Salvador, incentivando-o a buscar os segredos do antigo “Porto do Brasil”.  


“‘Porto de Origem’ é um filme que eu tinha interesse em fazer há muitos anos. O processo de pesquisa já vínhamos fazendo por conta do Trapiche Barnabé, que estamos reformando. Nessa busca, a importância histórica, sociológica e cultural do Comércio, não só pela Bahia, mas pelo país todo, ficou cada vez mais clara.

 

Ao todo, o projeto levou cinco anos para ser concluído, tendo início antes da pandemia. No longa, passeando na região portuária, o cineasta observa os traços da sua história, sua arquitetura esplêndida, suas obras de arte, seus negócios tradicionais, suas empresas e a coragem de uma população eclética que resiste. 


O filme se constrói a partir de dois eixos narrativos. O primeiro deles parte do fascínio do Bernard pelo antigo “Porto do Brasil”, sua glória passada e também as cicatrizes da escravidão até o declínio que começou na segunda metade do século passado. Já o segundo eixo se concentra em olhar para o futuro, no que o Porto de Salvador pode vir a se tornar a partir de ações de revitalização, transformando-se novamente em um lugar vibrante. 


“A condição precária de muitos prédios históricos no Comércio mostra que há muito trabalho a ser feito. A história do Porto de Salvador se inicia no período colonial, desde meados do século XVI, quando os Trapiches eram utilizados para comercializar mercadorias de Portugal e exportar a produção agrícola do Recôncavo. Esse patrimônio único que vai se constituindo ao longo de cinco séculos deve ser a raiz a partir da qual se pode construir um grande futuro, como foi feito em muitos outros portos no mundo”, reforça Attal.

 

 

 

FICHA TÉCNICA

 

Roteiro e Direção: Bernard Attal
Produção: Gel Santana
Fotografia: Hamilton Oliveira
Montagem: Marcos Lé
Computação Gráfica: Guillaume Roignant
Música: Silvain Vanot
Desenho do som: Haydson Oliveira e Eduardo Ayrosa

 

SERVIÇO
Filme “Porto de Origem”
Produção e distribuição: Santa Luzia Filmes
Data de lançamento: 5 de dezembro

Cinema em Pretoguês: Festival Internacional do Audiovisual Negro começa nesta terça em Salvador
Foto: Luan Teles/ Ascom Secult

Com o tema “Cinema em Pretoguês”, começa nesta terça-feira (5) o Festival Internacional do Audiovisual Negro (Fianb) em Salvador. O evento vai até a próxima sexta-feira (8) e homenageia a intelectual e ativista negra Lélia Gonzalez (1935-1994), além de explorar as contribuições africanas na formação cultural da América Latina.

 

O festival acontece em diversos formatos e locais, incluindo os cinemas iAMO, Cine MAM e Cine Glauber Rocha e as atividades também serão transmitidas online pela plataforma TodesPlay, oferecendo acesso a um público ainda mais amplo.

 

A programação inclui mostras de filmes brasileiros e internacionais, debates sobre a circulação de produções negras e um seminário internacional focado na presença afro-diaspórica no audiovisual. Gratuito, o evento busca fortalecer o movimento negro no cinema, promovendo a inclusão de profissionais negros em todas as etapas da produção audiovisual. 

 

O Fianb conta com parcerias importantes, como a SPCine em São Paulo e a Salcine em Salvador, além de diversas entidades nacionais e internacionais. A programação também inclui uma oficina de produção de filmes com celular, voltada para a formação de novos talentos.

 

Os interessados devem se inscrever no site da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan) de forma prévia ou presencialmente no momento do festival.

Baiano Haroldo Borges, de ‘Saudade Fez Morada Aqui Dentro’, comenta sobre desafios para o cinema brasileiro
Foto: Divulgação

Nesta data, há 128 anos, foram projetados oito curta-metragens no Rio de Janeiro. Desde então, é celebrado no dia 5 de novembro, o Dia do Cinema Brasileiro. De oito filmes curtos, o cinema no Brasil evoluiu até produzir grandes clássicos de diferentes gêneros como “Central do Brasil” (1998), “Cidade de Deus” (2002) e “Minha Mãe é uma Peça” (2013). 


Apesar de acumular mais de um século, as produções nacionais ainda não são as favoritas do público brasileiro. Conforme dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), dos vinte filmes mais assistidos no Brasil, nenhum era uma produção nacional. No ranking de longas-metragens com maior público em 2023, “Nosso Sonho”, de Eduardo Albergaria, amarga na 43º posição, com um público de 506.633 em 93 dias de exibição. 


A data também é especial por estar em um período de ansiedade para os amantes da sétima arte. A celebração ocorre quatro meses antes da realização da cerimônia do Oscar e bem no meio da campanha dos filmes com chances de serem indicados à premiação. O Brasil, que vem de um grande ano na produção cinematográfica segundo a crítica especializada, indicou o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, para representar o país. O longa, brigou com outros cinco filmes: “Cidade Campo”, de Juliana Rojas, “Levante”, de Lillah Halla, “Motel Destino”, de Karim Aïnouz, “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião, e o baiano “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges. 


No Brasil, o longa-metragem gravado em Curaçá, no Sertão baiano, já acumulou uma renda de R$ 21.729, conforme dados da Ancine. Para além da renda total, o filme conquistou mais de vinte premiações, incluindo o prêmio máximo do Festival Internacional de Cinema de Mar Del Plata, na Argentina, e estreará na plataforma de Streaming, Netflix, após ganhar um prêmio na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2023. 


Em comemoração ao Dia do Cinema Brasileiro e a repercussão da produção baiana, o Bahia Notícias conversou o diretor baiano Haroldo Borges, diretor de “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, sobre a produção cinematográfica do Brasil. O filme, que está em cartaz nos cinemas, teve seu elenco e sua produção composto “100%” por baianos. 


Para Haroldo, fazer cinema no Brasil é um desafio. “A gente nunca sabe onde a gente vai chegar dada a total instabilidade da atividade e também do país. Então é sempre uma aventura. E precisa de bastante tempo, às vezes anos, desde quando a gente começa, tem a ideia, desenvolver o projeto, conseguir levantar a grana para fazer o filme ou a série. Até a gente chegar na distribuição é um longo caminho”, explicou. 


Embora seja um desafio, esse é o segundo longa-metragem dirigido por Haroldo. Antes de ‘Saudade’, o diretor trabalhou no filme “Filho de Boi”, de 2020, que também se passa no sertão baiano. Com o coletivo Plano 3 Filmes, grupo que possui com Ermesto Molinero, Marcos Bautista e Paula Gomes, Haroldo ainda possui o filme “Jonas e o Circo sem Lona”, de 2015. 

 

O desafio na produção cinematográfica é atribuída, por ele, à instabilidade política do país e dos editais de produção, de distribuição e de formação de novas plateias. “Essa é a luta. De conquistar, de manter essas conquistas, tem também toda a questão de formar plateias”, declarou o diretor. “Saudade Fez Morada Aqui Dentro” conta a história de Bruno, um jovem de 15 anos de um vilarejo do sertão baiano que sofre de uma doença degenerativa que afeta sua visão até a cegueira o alcançar. O longa-metragem foi gravado antes da pandemia e foi inspirado por dois fatores: a história de um jovem que também sofria de perda de visão progressiva e irreversível e a atual situação do Brasil no período da produção do longa. 


“Eu acho que era necessário contar alguma história sobre a cegueira [política] e aquela história daquele garoto parecia ser uma metáfora. Muito boa para o que a gente estava vivendo naquele momento. Uma história que abordasse a cegueira, mas não que fosse uma história apocalíptica. E a gente já estava ali mergulhado naquele apocalipse. Então num filme, que uma história que apontasse uma esperança, que mesmo dentro da escuridão apontasse pra luz”, revelou. 


Ao site, Haroldo comentou sobre o Brasil necessitar de “espaços para a gente poder se ver, para gente poder contar nossas histórias” e o filme ser exemplar nesse papel. “O filme tem surpreendido muito porque é um filme muito nosso, ali do Sertão e o filme alcançou lugares que a gente não imaginava que chegaria”, contou. 

 

“É um filme que nos trouxe muitas alegrias e também feedbacks do público. As pessoas ficam muito emocionadas de se verem. As pessoas falam muito do sotaque. Acho que a gente se acostumou muito a ver o nosso sotaque feito por outros, os atores tinham que fazer o laboratório para aprender o jeito nosso de falar. Geralmente era uma mistura ali de Recife com Bahia, tudo bem misturado e as pessoas ficam muito surpresas de ver o nosso sotaque na tela, sotaque verdadeiro no telão”, prosseguiu. 


A preparação do elenco foi feita de maneira diferente da habitual, com o foco na improvisação. O protagonista do longa-metragem, Bruno Jefferson, foi um dos jovens de escolas públicas do interior da Bahia selecionados sem nenhuma experiência anterior em atuação. Com a improvisação, os atores tiveram liberdade também com o roteiro, tendo cenas não planejadas que foram incorporadas na história. 


“Eu acho que durante a preparação eles foram preparados para um improviso, para abraçar esse, para as coisas que poderiam acontecer, a gente deixa aquela porta ali aberta para o caos, daquilo que a gente considera que é o errado, mas que traz muita novidade”, compartilhou Haroldo. 


Ainda para Haroldo, o cinema é uma “ferramenta fundamental” de ser o “espelho da sociedade”, e a Bahia tem conseguido contar suas próprias histórias. “A gente tem uma concorrência enorme com a produção estrangeira, fora quando a gente fala aqui da Bahia, ainda tem a questão da produção do Rio, de São Paulo… Então a gente precisa conquistar nossas telas. Nossos espaços para a gente poder se ver, pra gente poder contar nossas histórias”, completou.


Em 2023, uma produção de uma diretora soteropolitana foi a mais assistida no estado, acumulando um público de 96.430, de acordo com dados da Ancine. O longa-metragem “Ó Pai Ó 2”, de Viviane Ferreira, e protagonizado por Lázaro Ramos, foi a produção nacional mais assistida em Salvador, em 46 dias de exibição. 


Para incentivar a produção de audiovisual no estado, o Governo do Estado apresentou um Projeto de Lei para a criação da Bahia Filmes, uma empresa estadual que buscará captar recursos federais e locais, para estimular o investimento privado através do Fundo Setorial do Audiovisual e de Leis de Incentivo.

Festival de Cinema Baiano divulga filmes selecionados para Mostra Competitiva de Curtas
Foto: Divulgação / Renata Sant'Anna

A Mostra Competitiva de Curtas do Festival de Cinema Baiano (FECIBA) divulgou a lista dos curtas-metragens selecionados para sua 8a edição. Foram 194 filmes inscritos na chamada que teve como pré-requisito produções filmadas entre 2020 a 2024 e acontecerá nos dias 14 a 20 de novembro em formato híbrido, no Teatro Municipal de Ilhéus, no sul da Bahia.


A curadoria de longas, que será divulgada em breve, foi composta por José Araripe Jr., Izabel Melo e Marialva Monteiro, e buscou selecionar produções recentes da cinematografia baiana que estão circulando por salas de cinema do Brasil e que ainda não foram exibidas em Ilhéus. 


Já os curtas-metragens foram selecionados por uma curadoria composta por Alex França, Cláudio Lyrio e Naira Évine. Esta edição exibirá mais de 50 filmes que serão divulgados nos próximos dias. Além das Mostras Paralelas, 14 filmes irão concorrer à Mostra Competitiva de Curtas que terá juris técnicos e populares e premiará as categorias: Melhor Filme Pelo Júri Técnico, Melhor Filme Pelo Júri Popular, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Montagem.

 

Confira a lista dos filmes selecionados para a Mostra Competitiva de Curtas:

 

? Caluim, de Marcos Alexandre (Salvador)
? Contragolpe, de Victor Uchôa (Salvador)
? Curacanga, de Mateus Di Mambro (Salvador)
? Estamos sozinhos, de Igor Correia (Salvador)
? Garotos Ingleses, de Marcus Curvelo (Salvador)
? Guerreira de Fé, Jayne Oliveira e Marvin Pereira (Cachoeira)
? Memórias, de Gabriel Novais (Cafarnaum)
? Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá (Salvador)
? O Tempo das Coisas, de Lara Beck (Teolândia)
? Ode, de Diego Lisboa (Salvador)
? Por Que Não Ensinaram Bixas Pretas A Amar?, de Juan Rodrigues
(Cachoeira, Salvador, Aracaju, Itaparica)
? Solange Não Veio Hoje, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter
(Salvador)
? Sucata Esperança, de Rogério Luiz Oliveira e Filipe Gama (Vitória da
Conquista)
? Yaya Zuma, de Maria Carolina e Igor Souza (Lauro de Freitas)

Filme baiano ‘Saudade Fez Morada Aqui Dentro’ estreia em novembro na Netflix
Foto: Divulgação / Netflix

O longa-metragem baiano 'Saudade Fez Morada Aqui Dentro’, do diretor Haroldo Borges, estreará na plataforma de streaming Netflix no próximo dia 5 de novembro. O filme foi uma das seis produções brasileiras pré-selecionadas ao Oscar.

 

‘Saudade Fez Morada Aqui Dentro’ acompanha a história de Bruno, um jovem de 15 anos de uma pequena cidade baiana que sofre de uma doença degenerativa que afeta sua visão. O longa foi vencedor do prêmio ‘Melhor Longa-Metragem’ no Festival de Mar del Plata, em 2022, e da categoria ‘Melhor Filme’ na mostra Novos Rumos do Festival do Rio, em 2023. 


O filme estreará na plataforma após vencer a primeira edição do prêmio promovido pela Netflix na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2023. ‘Saudade Fez Morada Aqui Dentro’ é o segundo longa-metragem do diretor baiano Haroldo Borges, que também dirigiu e roteirizou o filme ‘Filho de Boi’, de 2019. 

Festival de Cinema “Os Filmes Que Não Vi” chegará a Salvador em dezembro
Foto: Lucas Makult/ SecomBA

Salvador receberá em dezembro a primeira edição do Festival de Cinema “Os Filmes Que Não Vi”, que visa dar visibilidade a filmes brasileiros que não foram distribuídos e não chegaram a ser exibidos em TV, cinema ou plataformas de vídeo por demanda (VOD). As inscrições para o festival estão abertas até o dia 30 de setembro, podendo ser feitas pelo site oficial.

 

O evento é promovido pela Água Doce Produções e idealizado por Solange Souza Lima Moraes. O festival se destina a obras cinematográficas que, apesar de produzidas, circularam apenas em festivais de cinema. Podem ser inscritos filmes de todos os gêneros, desde que sejam de realizadores brasileiros ou estrangeiros com residência no Brasil há mais de dois anos, e que tenham sido finalizados antes de janeiro de 2017. Cada representante pode inscrever até três filmes que atendam aos critérios de não distribuição.

 

As inscrições poderão contemplar quatro categorias: longa-metragem, média-metragem, curta-metragem e produção regional, esta última destinada a residentes na Bahia.

 

O festival ocorrerá entre os dias 17 e 21 de dezembro, na Sala Walter da Silveira. A programação incluirá exibições dos filmes selecionados, mesas de debate, fóruns e premiação.

 

Além da programação de dezembro, o festival se estenderá entre janeiro e maio de 2025, com exibições no circuito da Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia e uma programação especial na plataforma online CineBrasilJá.

 

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Aclamado pela crítica, 'Ainda Estou Aqui' é selecionado pelo Brasil para tentar vaga no Oscar 2025
Foto: Divulgação

O longa 'Ainda Estou Aqui', ganhador do melhor roteiro no Festival de Veneza, foi o escolhido pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema na manhã desta segunda-feira (23). 

 

“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. ‘Ainda Estou Aqui’ é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, disse Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção.

 

 

 

A produção de Walter Salles, que está em exibição exclusiva no Cine Glauber Rocha, em Salvador, estava entre os seis filmes finalistas aprovados pela ABC para concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar.

 

As outras opções eram: "Cidade Campo", de Juliana Rojas; "Levante", de Lillah Halla; "Motel Destino", de Karim Aïnouz; "Saudade Fez Morada Aqui Dentro", de Haroldo Borges; e "Sem Coração", de Nara Normande e Tião.

 

Em 'Ainda Estou Aqui', o público tem o reencontro do diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro, que deixaram a marca no cinema nacional ao levarem "Central do Brasil" (1998), para o Oscar, além de render uma indicação para a veterana na categoria Melhor Atriz.

 

No filme, que é uma adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, de 2015, é contado a história de Eunice (Fernanda Torres), que estudou Direito e se reinventou como uma das mais importantes ativistas dos Direitos Humanos no Brasil depois do assassinato de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar em 1971.

Na última quarta-feira (13), clientes de um cinema na Bahia tiveram dificuldades para assistir ao filme Beetlejuice. Um idoso alcoolizado interrompeu a sessão com xingamentos e gritos.

 

Segundo Stephany  Valeriano e a namorada, tudo estava bem até que um rapaz entrou na sala e ficou conversando alto no telefone: “ Minutos depois o celular do rapaz começou a tocar, ele tirou do bolso, atendeu e começou a conversar super alto. A gente começou a fazer “xiuuuu” pra ele tocar e, ao menos, diminuir a voz, mas o querido continuou lá conversando altíssimo”, escreveu a jovem em sua rede social. 

 

O homem estava entre as primeiras fileiras da sala de cinema. Devido ao som alto, uma funcionária foi chamada para notificar o rapaz. 

 

“O querido não gostou, mas falou com a pessoa do telefone “vou desligar pq tão reclamado aqui, tchau.” Ele desligou e a funcionária saiu da sala ", contou a testemunha. 

 

Quando a funcionária saiu do estabelecimento o homem começou a deferir xingamentos para os clientes do cinema. Segundo Stephany,  “ele mandou todo mundo tomar no c**, mandou quem estava incomodado ir embora”. 

 

Entre um vai e vem de funcionários, minutos se passaram e o transtorno continuou, até que seguranças do cinema precisaram intervir na situação. 

 

“Ele deu três tapas na porta , mandou todo mundo tomar no c** e saiu dando dedo ", relatou a jovem. Funcionários do local informaram que o homem saiu cambaleando, estando nitidamente alcoolizado. 

 

Confira imagens: 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jaques Wagner

Jaques Wagner
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo". 


Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.

Podcast

Projeto Prisma entrevista secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia Angelo Almeida

Projeto Prisma entrevista secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia Angelo Almeida
Secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, e deputado estadual licenciado, Angelo Almeida (PSB) é o entrevistado Projeto Prisma nesta segunda-feira (3). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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