Artigos
O Segredo no Fim do Túnel Quântico
Multimídia
João Roma relembra retomada de diálogo com ACM Neto: “Foi um momento difícil, mas tivemos uma boa conversa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
cancer de mama
Aprovado por unanimidade nesta terça-feira (28) no plenário da Câmara, vai retornar para o Senado o projeto de lei que assegura a realização anual do exame de mamografia para mulheres a partir dos 40 anos de idade no Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta altera a Lei 11.664/08, que trata das ações de saúde para prevenção e detecção de cânceres no SUS.
De autoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM), o projeto foi destacado pela bancada feminina da Câmara como uma de suas maiores prioridades. Nesta semana, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), programou uma sessão para votação apenas de propostas de interesse das mulheres, em homenagem ao Outubro Rosa, campanha mundial de prevenção ao câncer de mama.
O PL 499/25 foi relatado na Câmara pelo deputado Adail Filho (Republicanos-AM), que fez algumas alterações no texto original. Adail Filho lembrou, no parecer aprovado, que o Ministério da Saúde anunciou, recentemente, a ampliação do acesso ao exame de mamografia gratuita para mulheres a partir de 40 anos. Pelo substitutivo, o ministério deverá definir diretrizes para a prática.
Segundo o relator, a detecção precoce pode elevar as chances de cura para até 90%. Além disso, continuou ele, é menor o custo do tratamento do câncer nas fases iniciais, correspondendo a cerca de um terço do gasto em casos avançados.
Autor do projeto original, o senador Plínio Valério argumentou, na justificativa que acompanha o texto, que entidades médicas já defendem a mamografia anual a partir dos 40. Segundo ele, 25% dos diagnósticos ocorrem antes dos 50 anos.
Durante a discussão do projeto na Câmara, foi lembrado que somente em 2023, 20 mil mulheres morreram por conta do câncer de mama. Junto à população feminina no Brasil, o câncer de mama é a principal causa de morte, e somente em 2025 são estimados 73 mil casos em todo o país.
Após a aprovação unânime do projeto no plenário, o relator, deputado Adail Filho, comemorou o avanço da matéria.
“Quero agradecer aqui o apoio de todos os partidos, de todas as bancadas. De forma unânime, foi aprovado esse projeto de suma importância para a saúde das mulheres brasileiras.
Essa rastreabilidade do câncer de mama, de forma precoce, sem sombra de dúvidas, vai salvar muitas vidas. É um avanço significativo para a saúde da mulher, tendo em vista a precariedade da saúde do nosso País, dentre outras mazelas sociais que vivemos também. “Eu não tenho dúvidas de que isso é uma conquista histórica para as mulheres do nosso País”, afirmou.
Autor do projeto, o senador Plínio Valério disse que tanto a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de exigir a cobertura da mamografia pelos planos de saúde, como a determinação do Ministério da Saúde de reduzir a idade mínima, não eliminavam a necessidade de mudança na legislação.
Segundo ele, a inclusão do rastreamento mamográfico na faixa etária dos 40 a 74 anos pelas operadoras de saúde suplementar foi um avanço, mas não resolve o problema da grande maioria da população, que depende exclusivamente do SUS. Plínio citou estudos e dados de especialistas para reforçar a importância da detecção precoce da doença.
Em sessão iniciada na manhã desta terça-feira (28) no plenário, a Câmara dos Deputados aprovou dois projetos de uma pauta montada pelo presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB), para atender a bancada feminina com propostas em homenagem ao Outubro Rosa, campanha mundial de prevenção ao câncer de mama. Motta passou a presidência da sessão nesta terça para a coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Jack Rocha (PT-ES).
O primeiro projeto aprovado nesta terça foi o PL 5821/23, que prevê a ampliação das unidades que realizam mamografias e exames de triagem pelo SUS, a fim de garantir rapidez no atendimento. O projeto é de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), e agora segue para o Senado.
Segundo a proposta, será aprovado regulamento sobre diretrizes para a distribuição e instalação de equipamentos de mamografia nos estados e municípios, considerando a densidade populacional e as necessidades epidemiológicas locais, com vistas a promover a equidade no acesso aos serviços.
Por recomendação da relatora, deputada Carla Dickson (União-RN), foi aprovado o texto da Comissão de Saúde sobre a proposta. A comissão manteve o objetivo original, mas ajustou o texto, evitando a obrigatoriedade de mamógrafo nas cidades acima de 180 mil habitantes. A relatora explicou que o substitutivo tem caráter normativo, sem impacto nas contas públicas.
O texto altera a Lei 11.664/08, que trata da prevenção, detecção e tratamento dos cânceres do colo uterino e de mama no âmbito do SUS.
Pelo texto aprovado, haverá uma regulamentação futura que definirá diretrizes para a distribuição e instalação de equipamentos de mamografia nos estados e municípios. Essa distribuição deverá levar em conta a densidade populacional e as necessidades epidemiológicas locais.
Outro projeto aprovado nesta terça foi o PL 265/20, de autoria da deputada Rejane Dias (PT-PI), que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer gratuitamente a mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou de ovário o exame de detecção de mutação nos genes BRCA1 e BRCA2.
O projeto condiciona a realização do exame de detecção genética à comprovação de diagnóstico de câncer em pelo menos dois parentes antes dos 50 anos de idade. Além dessa condição, o texto restringe os exames aos casos em que o paciente ou algum familiar até o segundo grau (irmãos, avós, netos) for diagnostico com:
- múltiplos focos primários de câncer de mama;
- câncer de mama triplo negativo (cerca de 15% a 20% de todos os casos de câncer de mama no mundo e se destaca por afetar, geralmente, mulheres jovens e ser agressivo);
- câncer de ovário
- câncer de mama em homem;
- câncer de pâncreas associado a câncer de mama no mesmo indivíduo ou em pessoa da família até o segundo grau.
Com a aprovação unânime na sessão plenária da Câmara, o projeto segue agora para o plenário. A pauta do plenário voltada aos temas relativos a direitos das mulheres ainda possui outros seis projetos que devem ser votados ainda nesta terça (28).
A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulga o Info Câncer de Mama 2025, que atualiza os dados sobre a incidência e a mortalidade dessa doença entre as mulheres baianas. O levantamento aponta que, em 2024, foram estimados 4,3 mil novos casos de câncer de mama na Bahia, o que corresponde a uma taxa de incidência de 43,8 casos para cada 100 mil mulheres. Em Salvador, essa taxa foi ainda mais elevada: 64,3 casos por 100 mil soteropolitanas.
O câncer de mama continua sendo a principal causa de morte por neoplasias malignas entre mulheres. Em 2024, o tipo respondeu por 16% de todos os óbitos femininos por câncer no estado, com 1,4 mil mortes registradas. A taxa de mortalidade foi de 17,5 a cada 100 mil mulheres, mantendo-se como a mais alta entre todas as neoplasias.
"Vale destacar que essa taxa vem subindo gradualmente desde os anos 1960 no Brasil devido a mudanças no padrão de mortalidade, com a redução dos casos relacionados a doenças infectocontagiosas e aumento das ocorrências por problemas cardiovasculares e neoplasias malignas, resultado de alterações nos padrões comportamentais", destaca o economista Jadson Santana, técnico da Coordenação de Estatística da SEI responsável pela sistematização e análise dos dados.
Entre as internações realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o câncer de mama representou menos de 1% do total, com cerca de 5 mil internações em 2024. O tempo médio de permanência hospitalar foi de 3,3 dias, e a taxa de letalidade ficou em 7 óbitos a cada 1.000 internações.
O levantamento da SEI reforça a relevância da campanha Outubro Rosa, que busca ampliar o acesso à informação e incentivar o diagnóstico precoce, especialmente por meio da mamografia, principal método para detecção inicial da doença. A incidência e o risco de mortalidade aumentam significativamente a partir dos 50 anos, faixa etária em que o rastreamento é essencial.
A Bahia vai receber mais de 700 frascos do primeiro lote do Trastuzumabe Entansina, medicamento de última geração incorporado ao SUS para tratar o câncer de mama HER2-positivo — uma forma agressiva da doença que estimula o crescimento das células tumorais. A primeira remessa recebida pelo Ministério da Saúde, na última segunda-feira (20), com 11.978 unidades (6.206 de 100 mg e 5.772 de 160 mg), chegou no dia 13 de outubro a Guarulhos (SP).
Desse total, 724 frascos serão destinados à Bahia e serão entregues nesta quinta-feira (23). De acordo com o MS, o medicamento será distribuído pela secretaria estadual de saúde, que fará a dispensação seguindo os protocolos clínicos vigentes.
Segundo o ministério, ao todo, serão 4 lotes do medicamento. Foi projetado que as próximas entregas ocorram em dezembro de 2025, março e junho de 2026. Conforme a pasta, os insumos atenderão 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS e vai beneficiar 1.144 pacientes ainda em 2025.
“É um avanço gigantesco para a oncologia nacional, com o primeiro protocolo clínico voltado a esse tratamento. Trata-se de uma medicação muito esperada pela nossa população, que poderá reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com câncer de mama do tipo HER2 positivo. É uma grande vitória para a saúde pública e para o povo brasileiro”, disse o diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto.
O investimento neste medicamento é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento — sendo 17,2 mil unidades de 100 mg e 17,2 mil de 160 mg. O Governo Federal ainda negocia a compra no valor de cerca de 50% abaixo do mercado, para assegurar a economia de aproximadamente R$ 165,8 milhões e ampliar o acesso ao tratamento no SUS.
O Ministério da Saúde explicou que o uso do medicamento é indicado para mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2- positivo em estágio III.O tratamento é considerado um importante avanço no cuidado, ampliando as opções de tratamento no SUS e oferecendo melhores perspectivas de controle da doença e qualidade de vida.
O clássico entre Coquimbo Unido e Colo-Colo, válido pela 24ª rodada do Campeonato Chileno, teve um início diferente no último fim de semana. Antes mesmo do apito inicial, o árbitro Juan Sepúlveda foi até o VAR, mas o que apareceu na tela não foi uma jogada duvidosa, e sim um alerta pela prevenção ao câncer de mama.
A iniciativa fez parte da campanha “Chequeo para salVAR”, promovida pela ONG Chile Sin Cáncer em parceria com a TNT Sports Chile. A proposta foi transformar o tradicional recurso do vídeo-assistente em um chamado à conscientização sobre o diagnóstico precoce da doença.
De acordo com a organização, 16 mulheres são diagnosticadas com câncer de mama todos os dias no Chile, e a maioria delas descobre a doença em estágio avançado. Como parte da campanha, a ONG também ofereceu mamografias gratuitas à população.
A ação buscou aproveitar a visibilidade do futebol para reforçar a importância do autoexame e da realização periódica de mamografias, principais formas de detecção precoce do câncer de mama.
O Ministério da Saúde recebeu, nesta segunda-feira (13), o primeiro lote do medicamento trastuzumabe entansina, incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), em 2022, para o tratamento do câncer de mama. Nesta primeira remessa, chegaram 11.978 unidades e cerca de 1.144 pacientes devem ser beneficiados.
O remédio é indicado para quem ainda continuou com a doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2-positivo em estágio 3, informou a pasta. Ao todo, serão quatro lotes do medicamento, sendo que as próximas entregas estão previstas para dezembro deste ano, março e junho do próximo ano. Segundo o ministério, os insumos atenderão a 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS.
Segundo informações da Agência Brasil, o medicamento será repassado às secretarias estaduais de Saúde, que farão a distribuição de acordo com os protocolos clínicos vigentes. O investimento total do governo federal é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento.
O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto Campello Carvalheira, falou à imprensa, no local em que a carga foi recebida, no almoxarifado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
“É gigantesco o avanço para a oncologia nacional. É uma medicação que vai reduzir em 50% a mortalidade das pacientes que têm HER2- positivo, que é um tipo de câncer de mama. É uma grande vitória do povo brasileiro. O Ministério da Saúde fica orgulhoso de poder estar fazendo essa entrega hoje dentro do Outubro Rosa”, disse o diretor.
“Nas pacientes que ficam com restos tumorais, no câncer de mama, você pode colocar [esse medicamento] agora à disposição para fazer um novo tratamento. Ele garante 50% de redução de mortalidade, 50% menos recidiva local, é realmente um grande avanço, é diminuição de mortalidade”, explicou. Segundo Carvalheira, a previsão é que o medicamento chegue aos pacientes já a partir deste mês, até o começo de novembro.
O Ministério da Saúde começou nesta sexta-feira (10), aos atendimentos especializados do programa "Agora Tem Especialistas" em dois importantes municípios do interior da Paulo Afonso e Senhor do Bonfim. A ação faz parte do Outubro Rosa, para o diagnóstico precoce e à prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero.
A carreta que chega à Bahia integra um lote de 28 unidades distribuídas pelo país para atender regiões com vazios assistenciais. O foco local é garantir que as pacientes não precisem se deslocar para grandes centros para realizar exames de alta complexidade.
Foto ilustrativa: Divulgação / Governo Federal
Para Joanna Paroli, superintendente do Ministério da Saúde a ação rápida ajuda em âmbito regional. "Hoje é um dia histórico com o início dos atendimentos. A carreta possibilitará que as pacientes tenham sua demanda atendida de forma mais rápida, encurtando o caminho que elas precisam percorrer no sistema de saúde para ter acesso a um especialista e à realização dos exames", conta a superintendente.
Com estrutura climatizada das carretas conta com equipes multiprofissionais e equipamentos de ponta para oferecer uma gama completa de serviços de rastreamento e diagnóstico. Na prevenção do câncer de mama, os procedimentos incluem:
-
Mamografia e Ultrassonografia Mamária Bilateral.
-
Punção de mama por agulha grossa e Biópsia/Exérese de Nódulo de Mama.
Para o rastreamento do câncer de colo do útero, a carreta oferece:
-
Colposcopia.
-
Biópsias e exames anatomopatológicos.
-
Ultrassonografia transvaginal e pélvica para saúde ginecológica geral.
A iniciativa é uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AGSUS), com um investimento total de R$ 18,9 milhões nas ações de Outubro Rosa em todo o Brasil.
Muito se fala sobre reposição hormonal na fase da menopausa, seus benefícios e, também, sobre alguns tabus que envolvem a saúde da mulher neste período. O fato é que um tratamento hormonal bem orientado e individualizado pode impactar de maneira significativa na qualidade de vida das mulheres, tal como a prevenção de muitas doenças, tendo em vista que alguns fatores estão associados à carência de hormônios no organismo.
Neste caso, o estradiol pode desempenhar um papel importante quando o assunto é a prevenção de doenças, a exemplo do câncer de mama. O câncer de mama é uma das doenças mais temidas entre as mulheres. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o tipo que mais afeta as mulheres, com estimativas de 74 mil novos casos por ano de 2023 a 2025.
Pesquisas indicam que mulheres que iniciam a terapia de reposição hormonal, incluindo o estradiol, no período pós-menopausa, podem ter benefícios na saúde geral e uma considerável redução da incidência de câncer de mama em casos específicos. Estudos da Women’s Health Initiative (WHI) mostraram que o uso de estradiol isolado (sem progesterona) em mulheres que passaram por histerectomia não foi associado a um aumento do risco de câncer de mama, e algumas análises sugerem até uma redução desse risco.
O estradiol é um dos principais hormônios da classe dos estrogênios e desempenha um papel fundamental na manutenção de várias funções do corpo feminino, como a regulação do ciclo menstrual, a densidade óssea e a saúde cardiovascular. Na menopausa, com a queda da produção natural desse hormônio, muitas mulheres recorrem à terapia de reposição hormonal (TRH) para amenizar os principais sintomas.
Além disso, o estradiol contribui para a saúde do tecido mamário, protegendo contra danos celulares quando combinado com estratégia médica de prevenção, como dietas balanceadas, prática de atividades físicas regulares e exames periódicos como mamografia e ultrassom.
É fundamental ressaltar que a terapia com estradiol não deve ser iniciada sem orientação médica. A administração desse hormônio deve ser personalizada, levando em consideração o histórico familiar de câncer de mama, a idade da paciente, e o tempo decorrido desde a menopausa.
O estradiol, portanto, continua sendo um hormônio essencial para a saúde da mulher, especialmente após a menopausa. Embora os riscos de seu uso sejam amplamente debatidos entre a comunidade científica, há evidências de que, em alguns casos, e bem monitorados, este hormônio possa oferecer proteção e ajudar na prevenção de certos tipos de câncer de mama. Contudo, cada paciente deve ser avaliada individualmente, reforçando a importância de consultas regulares ao médico.
Os temas serão abordados durante a 9ª edição acontecerá entre os dias 03 e 06 de outubro, em Salvador. Evento realizado pela Elmeco, uma farmácia magistral fundada pelo Prof. Dr. Elsimar Coutinho, renomado médico e cientista brasileiro, pioneiro no desenvolvimento e na pesquisa de métodos contraceptivos hormonais, a exemplo dos implantes e do primeiro anticoncepcional injetável, há mais de 40 anos. O evento tem como propósito apresentar as principais metodologias, recentes pesquisas e inovações na área da terapia hormonal.
Com o intuito de conscientizar a população sobre a importância do combate ao câncer de mama, o Hospital Aristides Maltez (HAM) fará diversas ações, no próximo mês, no contexto da campanha do Outubro Rosa.
O HAM realizará palestras, panfletagem e programas direcionados ao tema durante todo o mês de outubro para alertar sobre a importância de exames preventivos para a detecção precoce da doença.
Na programação da unidade de saúde está previsto um mutirão no dia 5, que reunirá os profissionais de saúde do HAM e serão disponibilizadas 100 vagas. A ação acontecerá das 7 às 12 horas.
Para participar é necessário fazer a inscrição através do 3357.8531 e no dia do mutirão levar o cartão do SUS, RG e comprovante de residência.
O Programa Estadual de Rastreamento do Câncer de Mama, promovido pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), já começou as suas atividades em 2024, ampliando a possibilidade de mulheres de 50 a 69 anos realizarem mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com carretas equipadas com mamógrafos, o programa leva a diversos municípios a estratégia que tem contribuído no acesso das mulheres às ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama.
A expectativa da Sesab é que, até o final do ano, as carretas percorram 131 municípios, todos selecionados com base em critérios técnicos e aprovados nas reuniões das comissões Intergestores Regional (CIR), realizando exames em cerca de 200 mil mulheres.
“É uma ação extremamente importante que já mostrou sucesso em 2023. Com esse trabalho de rastreamento, a possibilidade de identificação do câncer de mama de forma precoce é maior, o que aumenta as chances de cura da doença”, ressalta a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.
Na primeira fase da estratégia, a população alvo é identificada através das Unidades Básicas do Município e Secretarias Municipais de Saúde. As pacientes são encaminhadas para o serviço estadual para realização do exame de Mamografia Bilateral de Rastreio em Unidade Móvel que estará no município.
Após a mamografia, num segundo momento, são realizados os exames diagnósticos complementares para as pacientes que apresentarem imagens inconclusivas. As mulheres com diagnóstico positivo serão encaminhadas, através do programa, para tratamento em unidades de Alta Complexidade, referência em Oncologia.
Veja o calendário das próximas etapas:
REGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA
-
Bom Jesus da Lapa – 4/3 a 20/3/2024
-
Sítio do Mato – 22/3 a 37/3/2024
-
Serra do Ramalho – 1/4 a 17/4/2024
-
Santa Maria da Vitória – 4/3 a 20/3/2024
-
Coribe – 22/3 a 3/4/2024
-
Cocos – 5/4 a 17/4/2024
-
Correntina – 11/3 a 23/3/2024
-
São Félix do Coribe – 25/3 a 4/4/2024
-
Jaborandi – 6/4 a 12/4/2024
-
Serra Dourada – 11/3 a 20/3/2024
-
Santana – 22/3 a 11/4/2024
-
Canápolis – 13/4 a 18/4/2024
REGIÃO DE CRUZ DAS ALMAS
-
Maragogipe – 19/2 a 6/3/2024
-
Cachoeira – 8/3 a 25/3/2024
-
São Félix – 27/3 a 6/4/2024
-
Muritiba – 8/4 a 24/4/2024
-
Cruz das Almas – 19/2 a 6/3/2024
-
Cabaceiras do Paraguaçu – 8/3 a 16/3/2024
-
Governador Mangabeira – 18/3 a 1/4/2024
-
Sapeaçu – 3/4 a 13/4/2024
-
Conceição da Feira 18/4 a 30/4/2024
REGIÃO DE BARREIRAS
-
Luís Eduardo Magalhães 15/2 a 2/3/2024
-
Angical – 15/2 a 22/2/2024
-
Cotegipe – 24/2 a 2/3/2024
-
Santa Rita de Cássia – 15/2 a 1/3/2024
-
Mansidão – 4/3 a 9/3/2024
-
Wanderley – 15/2 a 21/2/2024
-
Brejolândia – 23/2 a 29/2/2024
-
Tabocas do Brejo Velho – 2/3 a 9/3/2024
Uma das doenças que mais possui diagnósticos de tumor maligno, o câncer de mama é alertado constantemente durante o mês de outubro, período do “Outubro Rosa” - campanha de conscientização da doença, voltada predominantemente para mulheres.
Apesar de ser muito reafirmada para as mulheres cisgênero (aquelas que se identificam com o sexo biológico), o tipo de câncer pode atignir também pessoas trans.
Segundo a integrante do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (Fonatrans), Thiffany Odara, ações de prevenção do Outubro Rosa muitas vezes não são pensadas para este público por conta do preconceito existente na sociedade.
“Existe um grande preconceito passado de mito. Mas a saúde da pessoa trans vai muito além do HIV. Precisa pensar em uma saúde preventiva a fatores que nos atingem. O nosso lugar é de cuidado para com o nosso corpo, já que nós também sofremos pelo câncer de mama”, explicou.
Thiffany indicou ainda que a transfobia também impacta na falta de campanhas de prevenção ao câncer de mama para pessoas trans.
“O sistema ignora, é uma ignorância acobertada como transfobia, ignorância transfóbica. É uma falta de buscar informações e de muito comodismo. É cômodo eu não falar aquilo que não me atravessa, é cômodo eu não buscar informações sobre temas relevantes. É importante falar da população LGBT e não somente uma parte para falar sobre isso, pois não é somente uma pauta”, disse.
FORMAS DE PREVENÇÃO
Segundo o médico mastologista, César Machado, no caso de homens transexuais, mesmo aqueles que fizeram a retirada das mamas, existe o risco de desenvolver o câncer, mesmo sendo reduzido. Mesmo após a mastectomia, o tecido mamário na região ainda permanece e pode influenciar no tumor.
Para o especialista, mesmo com as indicações, cada caso precisa ser analisado individualmente. De acordo com o mastologista, a mamografia é necessária para esses pacientes após ser apresentada uma quantidade de glândula suficiente no órgão.
“A partir do momento que o paciente já começa a ter uma densidade, uma quantidade de glândula suficiente ele teria também que fazer uma mamografia. É um cenário que a gente tem que individualizar completamente. O que a gente vê atualmente é que nós temos três linhas de recomendação, então a gente vai justamente vendo”, comentou.
O profissional contou também que os exames e procedimentos médicos para esse público são a mamografia, ultrassonografia, entre outros.
“Para você recomendar em termos de exames são os mesmos habituais, mamografia, ultrassom e caso necessário ressonância”, completou.
A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) disse que no mês de agosto realizou uma Feira da Saúde da pessoa LGBTQIA+ e ofertou os exames e procedimentos.
Já a Secretaria Municipal da Saúde não comentou se realiza alguma iniciativa para o público.
A terceira edição da remada rosa, deu cor para a Praia da Rua K, em Itapuã, neste domingo (29). A remada pelo combate e prevenção contra o câncer de mama reuniu atletas, frequentadores da praia, esportistas e mulheres que venceram, assim como outras em tratamento contra o câncer de mama, numa manhã de atividades na areia e no mar.
Sem fins lucrativos, o evento contou com várias modalidades de esporte a remo que se engajaram no movimento - canoas oc6, oc4, oc1, oc2, SUPS e caiaques entraram no mar para uma remada em grupo. A canoa principal levou mulheres que venceram o câncer de mama e também algumas que estão em tratamento.
Além da remada, a ação ofereceu aulas de alongamento, prática de mindfulness, pintura em tempo real de uma tela feita pela artista Miu Monteiro, coroação da Rainha da Remada Rosa, sorteios de brindes e música com o cantor Chico Gomes. A tela pintada na praia será leiloada e doada para o grupo Inspire Ser, que destinará o recurso para uma entidade de apoio a mulheres em tratamento contra o câncer de mama.
Durante o evento, o coordenador Estadual da Cruz Vermelha do Brasil na Bahia, Eduardo Umbelino, anunciou parceria com a Associação de Pescadores local para realização de mamografias e ultrassonografias para as mulheres da comunidade.
..jpg)

..jpg)


Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo que mais atinge mulheres. Em 2021, foram diagnosticados quase 70 mil novos casos novos da doença no Brasil, uma incidência de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
Com a chegada do novo mês, e do Outubro Rosa, se intensificam as ações para conscientizar sobre o problema e sobre a importância do diagnóstico precoce.
"É importante lembrar que homens trans também estão sujeitos ao risco de câncer de mama. E que, embora mais raro, os homens cis também podem ser acometidos, correspondendo a 1% dos casos", explica o médico Fábio Vilela, de uma clínica de Salvador.
O médico ressalta que, além da gravidade que é o diagnóstico de câncer de mama, é necessário que as mulheres liguem o alerta sobre as possíveis consequências que a doença e o seu tratamento podem trazer; inclusive a infertilidade. Cirurgias, quimioterapia e radioterapia podem provocar lesões nos ovários. E, portanto, comprometer a fertilidade por redução da quantidade de óvulos. O que pode provocar quadros extremos, como suspensão temporária da menstruação ou até menopausa precoce.
As pacientes com neoplasia de mama têm a menor taxa de gravidez entre as sobreviventes da doença, com redução de cerca de 40% a 67% na chance de ter filhos após o tratamento, em comparação à população geral.
"É indispensável que a mulher realize o tratamento o quanto antes for possível. O diagnóstico precoce salva vidas e a rápida resposta da equipe médica em iniciar o tratamento também. Porém, o recomendado, é que as mulheres que recebam o diagnóstico de câncer de mama e ainda tenham o sonho de ser mães, preservem a sua fertilidade antes de iniciar o tratamento", explica Dr. Fábio, que é especialista em reprodução assistida.
PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE
A quimioterapia e a radioterapia ainda são tratamentos muito agressivos. E que atingem fortemente o sistema reprodutor e, em especial, o das mulheres.
"É interessante lembrar que, hoje, as mulheres estão tendo câncer de mama cada vez mais jovens. A doença deixou de ser algo que apenas acomete pessoas mais velhas. E esse fato reforça a importância da preservação da fertilidade. O congelamento de óvulos tem sido uma alternativa que está cada vez mais na realidade desse público", comenta o médico.
Dessa maneira, é interessante que as pacientes que desejam se tornar mães, congelem seus óvulos antes do início do tratamento oncológico.
A preservação da fertilidade é um procedimento que consiste em induzir a ovulação, por meio do uso de medicações hormonais.
No momento oportuno, os óvulos serão coletados em laboratório, congelados e armazenados em um recipiente com nitrogênio líquido, onde são mantidos por tempo indeterminado, guardando as características da data em que foram colhidos. Essa técnica também é conhecida como criopreservação.
Todo o processo deve ser acompanhado por um especialista em reprodução humana assistida. Com o fim do tratamento contra o câncer e alta oncológica, a paciente pode dar sequência ao sonho de ter uma família. E utilizar seus próprios óvulos que foram congelados, por meio da técnica de fertilização in vitro (FIV).
Além do congelamento de óvulos, outras técnicas para preservação de fertilidade são o congelamento de embriões, congelamento de tecido ovariano e, no caso de pacientes masculinos, congelamento de espermatozoides.
CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama pode ter diversas causas. Fatores comportamentais, ambientais, hormonais, reprodutivos e genéticos podem influenciar o desenvolvimento da doença. Alguns exemplos são envelhecimento e histórico familiar. Ainda de acordo com o INCA, nódulos endurecidos e, geralmente indolores, são a principal manifestação da doença. Eles estão presentes em cerca de 90% dos casos.
A mamografia existe como método para rastreamento, tornando possível a identificação do câncer de mama antes que ele se manifeste. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastectomia (SBM), a mamografia deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos para mulheres de risco habitual. Homens trans que não realizaram mastectomia recebem a mesma recomendação.
Mesmo com o avanço de campanhas, ações e iniciativas em prol do combate ao câncer de mama, a doença ainda é uma das que registram diferentes números de internações e óbitos na Bahia. De acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a Bahia obteve 21.159 internações por câncer de mama e 6.008 óbitos nos últimos cinco anos.
Em meio a doença atingir e afetar diferentes mulheres - e até homens -, cientistas brasileiros aproveitaram o avanço tecnológico para criar uma ferramenta que auxiliasse no diagnóstico precoce da doença. Trata-se do uso de algoritmos de inteligência artificial (IA), que contribuem na detecção precoce do câncer de mama. A ferramenta passou a ser utilizada por hospitais, unidades de saúde e clínicas inclusive de Salvador, para o diagnóstico da doença.
Uma clínica da capital baiana, passou a utilizar no ano passado, o instrumento para ajudar a diagnosticar de forma mais rápida indícios da doença em pacientes. Segundo a médica radiologista da clínica Image, Elen Freitas, a ferramenta tem um importante papel na redução entre o tratamento do câncer de mama e o diagnóstico.
“A gente utiliza a inteligência artificial para detectar e rastrear os casos que são suspeitos de câncer de mama, através de uma verificação dos laudos emitidos. Existe um algoritmo de inteligência que rastreia todos os laudos e identifica aqueles cujo os achados são suspeitos e logo depois disponibilizam isso em uma tabela. Existe uma equipe, um núcleo de assessoria que revisa essa tabela, entra em contato com o médico assistente que solicitou o exame e avisa do achado, dessa possibilidade de ser um câncer e oferece também uma possibilidade do paciente ser encaminhado de maneira mais rápida”, explicou.
A médica frisou também que o uso da inteligência artificial contribui na redução do tempo entre o exame e o início do tratamento de pacientes que foram diagnosticadas com a enfermidade.
“A principal vantagem é que o paciente tem uma redução no tempo inicial entre o exame Inicial e o tratamento. A gente vai conseguir abreviar bastante esse tempo, já que o levantamento já foi realizado. Esse tempo entre o exame inicial e o próprio exame que vai dar o diagnóstico vai ser reduzido mais ou menos em 11 dias, é onze dias mais rápido do que se o paciente tivesse entrado no fluxo normal. Isso representa uma redução de 65% do tempo, um dado objetivo que já fizeram no estudo”, disse.
MAMOGRAFIA
O procedimento de saúde mais importante no tratamento da doença, a mamografia também é analisada pela ferramenta. Para a oncologista Vanessa Dybal, a inteligência artificial auxilia na análise da mamografia feita por pacientes.
“Do ponto de vista em relação à imagem eles analisam a mamografia, que é o grande exame hoje de triagem que a gente tem e que o olho humano ainda é imprescindível, mas os estudos têm caminhado para ter cada vez uma triagem melhor. Acho que a inteligência artificial tem ajudado hoje muito no estudo de dados dos grandes volumes de informações que a gente tem hoje de estudos de proteínas celulares em relação quais são as alterações das células”, observou Dybal.
De acordo com a especialista, o exame que a tecnologia analisa acontece antes do paciente realizar consulta com o oncologista. A médica disse que o instrumento contribui também para definir qual o tratamento que a paciente vai passar e aponta também qual o nível de agressividade da doença.
“Esses exames são antes de passar com a gente. Esses mecanismos de inteligência artificial eles fazem um uma pré-triagem para casos mais suspeitos. Uma vez que já tenha feito o diagnóstico já tem alterado, o paciente passa com o oncologista. Esse teste serve para definir tratamento e ajuda na definição de tratamento pois ele consegue predizer o risco de agressividade da doença”, contou.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, decidiu que as operadoras de planos de saúde têm a obrigação de custear o procedimento de criopreservação dos óvulos de pacientes com câncer, como medida preventiva diante do risco de infertilidade, até a alta do tratamento de quimioterapia.
Segundo o colegiado, se a operadora cobre a quimioterapia para tratar o câncer, também deve fazê-lo com relação à prevenção dos efeitos adversos e previsíveis dela decorrentes – como a infertilidade –, de modo a possibilitar a plena reabilitação da beneficiária ao final do tratamento, quando então se considerará que o serviço foi devidamente prestado.
No caso dos autos, uma mulher com câncer de mama ajuizou ação para obrigar a operadora de seu plano de saúde a custear o procedimento de criopreservação de óvulos, necessário para preservação de sua capacidade reprodutiva após a realização da quimioterapia. As instâncias ordinárias concordaram com o pedido e condenaram a operadora a reembolsar à autora o valor aproximado de R$ 18 mil.
No recurso ao STJ, a operadora alegou que o contrato exclui expressamente técnicas de fertilização in vitro, inseminação artificial e quaisquer outros métodos de reprodução assistida.
PREVENÇÃO
A relatora do recurso, ministra Nancy Andrighi, destacou que o ordenamento jurídico considera de formas distintas o tratamento da infertilidade – que, segundo a jurisprudência, não é de cobertura obrigatória pelo plano – e a prevenção da infertilidade como possível efeito adverso da quimioterapia coberta pela operadora.
Com base no artigo 10, inciso III, da Lei 9.656/1998 e no artigo 17, parágrafo único, inciso III, da Resolução Normativa 465/2021 da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), a ministra explicou que a coleta dos gametas é uma das etapas do procedimento de reprodução assistida, cuja exclusão assistencial é permitida. Por outro lado, ela ressaltou que o artigo 35-F da Lei 9.656/1998 impõe às operadoras de planos de saúde a obrigação de prevenir doenças – como, no caso dos autos, a infertilidade.
De acordo com a relatora, do princípio primum, non nocere (primeiro, não prejudicar) também se extrai o dever de prevenir, sempre que possível, o dano previsível e evitável resultante do tratamento médico prescrito. "Partindo dessa premissa, verifica-se, no particular, que a infertilidade é um efeito adverso da quimioterapia, previsível e evitável, e que, portanto, pode – e, quando possível, deve – ser prevenido", concluiu.
EXPECTATIVAS
"Se a obrigação de prestação de assistência médica assumida pela operadora de plano de saúde impõe a cobertura do tratamento prescrito para o câncer de mama, a ele se vincula a obrigação de custear a criopreservação dos óvulos", declarou Nancy Andrighi.
A ministra ponderou ainda que é necessário encontrar uma solução que atenda à expectativa da consumidora, de prevenção da infertilidade, sem impor à operadora obrigação desnecessária ou desarrazoada.
Com essa finalidade, ela considerou que a obrigação de custear a criopreservação dos óvulos, para a operadora, deve ser limitada à data da alta do tratamento de quimioterapia, cabendo à beneficiária, a partir daí, arcar com os custos do serviço.
Ao se deparar com uma situação deliciada, Pabllo Vittar mostrou-se solidária, e propôs pagar a peruca de uma fã com câncer de mama. A admiradora da cantora, Christiane de Carvalho Freitas Case, de 21 anos, mandou uma mensagem através do Instagram contando seu problema de saúde. Diagnosticada com câncer de mama, a jovem se surpreendeu com a resposta: Pabllo se ofereceu para pagar uma peruca para ela. “Perguntei na inocência, querendo saber da loja e não é que a mana me diz que quer me presentear com uma peruca?”, relatou Christiane no Facebook. Ela também divulgou os prints da conversa. Característica de artistas drag queens, a peruca é uma dos pontos marcantes do figurino de Pabllo. Atualmente ela e Anitta estão no Marracos gravando o clipe “Sua Cara” em parceria com Major Lazer. Confira a conversa entre Pabllo e sua fã:


Sabrina nos tempos de apresentadora do Disk MTV nos anos 90 | Foto: Reprodução / Bonde
Serviço:
O quê: Exposição “Um Toque de Saúde”
Dias: Até 31 de outubro
Local: Praça de Serviços do Salvador Shopping
Horário: Segunda a sábado, das 9h às 22hs. Domingo, das 12h às 21h.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mauro Vieira
"Apresentamos nossas propostas para a solução das questões. Agora estamos esperando que eles nos respondam".
Disse o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, ao comentar que o governo brasileiro espera, nos próximos dias, a resposta dos Estados Unidos a uma proposta de “mapa do caminho” apresentada por Brasília para orientar as negociações destinadas a solucionar pendências comerciais entre os dois países.