Apenas seis, das 27 seccionais da OAB, serão presididas por mulheres em 2025
Por Redação
A partir de 2025, somente seis seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), das 27 existentes, serão comandadas por mulheres. Entre elas está a OAB da Bahia, onde a presidente Daniela Borges, a primeira mulher a ocupar o posto em 92 anos, foi reeleita para mais um triênio.
O levantamento feito pela Folha de S.Paulo aponta que enquanto o total de eleitas para presidente representa apenas 22%, o percentual de eleitas como vice-presidente chega a 82%.
Ao lado de Daniela Borges estão as advogadas Ana Tereza Basílio, da OAB do Rio de Janeiro, que será a maior seccional do país a ter uma mulher na presidência. Pernambuco, Ceará e Espírito Santo também marcarão história ao terem pela primeira vez uma mulher à frente da Ordem, são elas Ingrid Zanella, Christiane Leitão e Érica Neves, respectivamente. No Mato Grosso, Gisela Cardoso foi reeleita.
Se comparada à eleição de 2021, houve o aumento de uma eleita. Naquele ano, quando a disputa aconteceu pela primeira vez sob a regra da paridade de gênero na composição das chapas, foram escolhidas cinco presidentes mulheres.
Os números refletem um cenário de desigualdade persistente na OAB, já que apesar de representarem 50% dos profissionais da advocacia, como constatou o Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira, elas ainda enfrentam dificuldade para ocupar cargos de liderança.