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Quinto Constitucional: Viana diz que se pudesse traria Lava Jato para investigar Judiciário

Quinto Constitucional: Viana diz que se pudesse traria Lava Jato para investigar Judiciário
Foto: Angelino de Jesus / OAB-BA

Após o manifesto da Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages) contra o Quinto Constitucional (relembre) e o pedido de desfiliação dos desembargadores Sérgio Cafezeiro (veja aqui) e Maurício Kertzman (aqui), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia (OAB-BA) Luiz Viana disse, na Sessão do Conselho Pleno da entidade desta quinta-feira (2), que o "Judiciário baiano é uma vergonha". Para o presidente, a Anamages "perdeu os limites" e não sabe o que é uma manifestação institucional.


A sessão, que teve início às 15h, tinha entre as pautas previstas uma homenagem a Cafezeiro, após o episódio da desfiliação. Na ocasião, Viana ainda disse que se tivesse a oportunidade, traria a Operação Lava Jato para investigar o Judiciário e que toparia uma discussão para defender o que seria melhor para a Justiça estadual. "Se me derem a oportunidade, eu trago a Lava Jato para o Judiciário, para acabar esse esquema de corrupção", garantiu. "Não são os integrantes do Quinto que não trabalham às segundas e sextas-feiras, que foram afastados do TJ-BA, que são investigados pela Polícia Federal e nem os responsáveis pelo caos que está acontecendo", acusou.


O desembargador Sérgio Cafezeiro declarou que o gabinete onde trabalha no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) não é dele e sim da advocacia. "Eu não marco horário para atender advogado, porque se o advogado vai lá é para que o seu processo ande rápido. Eu posso ser o responsável por fazer o advogado perder o horário me esperando", disse.


O Quinto Constitucional é uma reserva de vagas nos tribunais para a advocacia e membros do Ministério Público. Atualizado às 18h53.