José Guerra critica presidência de Fábio Mota e dispara: “Foi sustentáculo da gestão Paulo Carneiro”
Durante entrevista ao podcast BN na Bola, na última terça-feira (28), o pré-candidato à presidência do Vitória, José Guerra, fez um balanço da gestão do atual presidente rubro-negro, Fábio Mota.
Guerra, que concorre pelo grupo Frente Vitória Popular ao lado de Hugo Mattos como vice, reconheceu avanços, mas avaliou que o atual dirigente “foi um dos grandes sustentáculos da gestão desastrosa de Paulo Carneiro” e “não está à altura do que o futebol atual pede”.
“Respeito muito a disponibilidade do presidente Fábio Mota e de seu grupo ao assumir o Vitória num momento muito complicado, caindo da Série B para a Série C, em 2021. Mas é preciso resgatar a história: Fábio Mota foi um dos grandes sustentáculos da gestão desastrosa de Paulo Carneiro, que nos levou à Série C. Após assumir, embora tenha havido avanços e uma tentativa de resgatar a identidade do clube, entendemos que a gestão de Fábio Mota, Nilton Almeida e Raimundo Viana não está à altura das exigências do futebol moderno”, afirmou o pré-candidato.
Guerra, que também disputou as eleições em 2022, seguiu criticando a condução do clube. Segundo ele, a gestão atual “é muito reduzida e limitada” e tem resultado em “situações de descalabro”, como a venda de 15% dos direitos de transmissão de TV do Vitória para investidores da Liga Forte União (LFU) pelos próximos 45 anos, em troca de um aporte imediato de R$ 68 milhões e da entrada do clube no bloco da LFU a partir de 2025.
“É uma gestão muito reduzida, muito limitada, e isso se reflete nas dificuldades para fechar contratos e patrocínios. O que vimos neste último ano foi um descalabro: Fábio Mota, com o apoio de Nilton Almeida e Raimundo Viana, teve total liberdade para planejar e executar, mas agora o Vitória se vê obrigado a vender o futuro para pagar o presente. Antecipar um contrato que sequer existe com a Liga Forte União para cobrir despesas é um erro grave, que coloca o clube em risco de não acompanhar os grandes do futebol brasileiro. Essa é a prova de que a atual gestão não tem condições de discutir um futebol moderno. Por isso nos colocamos como oposição”, reforçou.
As eleições do Vitória estão marcadas para o dia 13 de dezembro. Além do presidente e do vice-presidente do Conselho Gestor, o pleito definirá os novos membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal, com seus respectivos presidentes e vices.
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