Jerônimo Rodrigues estuda conceder Estádio de Pituaçu à iniciativa privada: "Temos um projeto"

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), voltou a considerar a possibilidade de conceder o Estádio de Pituaçu à iniciativa privada. Em coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira (10), o chefe do Executivo estadual afirmou que o governo avalia dois caminhos: uma Parceria Público-Privada (PPP) ou um processo de concessão.

 

"Nós temos um projeto para ver se viabiliza. Quem sabe tivesse vendido um pacote para fazer uma PPP com o estádio. O setor privado tem mais criatividade... Se esse estádio estivesse com a gente, do Governo da Bahia, nós encontraríamos dificuldade em fomentar eventos", afirmou, citando os shows de Caetano Veloso e Maria Bethânia na Arena Fonte Nova como exemplo de iniciativas bem-sucedidas do setor privado.

 

O governador também mencionou possíveis benefícios para o futebol baiano caso Pituaçu passe a ser gerido pela iniciativa privada. "Se a gente tem direito a umas cotas de jogos, umas cotas de bilheteria, quem ganha com isso é o futebol baiano", disse. "Nós temos que ver o que é melhor para o estado", completou.

 

Foto: Divulgação/Sudesb

 

PROBLEMAS ESTRUTURAIS
O Estádio de Pituaçu vem enfrentando uma série de problemas estruturais. No dia 29 de janeiro, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) identificou irregularidades na infraestrutura e recomendou ajustes nos equipamentos de segurança. Desde 2023, por questões documentais, o estádio não recebe jogos com presença de público.

 

O secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre), Augusto Vasconcelos, informou que o governo já enviou à prefeitura de Salvador as documentações necessárias para a regularização dos alvarás.

 

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MENÇÃO AO ADAUTO MORAES
Durante a coletiva, Jerônimo Rodrigues também destacou a necessidade de apoio a estádios do interior, mencionando, em especial, o Adauto Moraes, em Juazeiro. O Adautão vem sofrendo diversas críticas quanto a sua infraestrutura. Rogério Ceni, técnico do Bahia, e Fábio Mota, presidente do Vitória, foram duas das figuras que condenaram as condições do local, principalmente o gramado - considerado 'impraticável' para o desporto. 

 

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