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Bahia quintuplicou verba para Esporte em ano pós-olímpico, mas recuou em 2018

Por Matheus Caldas

Bahia quintuplicou verba para Esporte em ano pós-olímpico, mas recuou em 2018
Centro de Canoagem é um dos legados olímpicos | Foto: Tadeu Paz/ Secom/Bahia

Ano que sucedeu a primeira Olimpíada realizada no Brasil – e na América do Sul -, 2017 teve um “boom” no investimento para o esporte. De acordo com dados levantados pelo Bahia Notícias via Lei de Acesso à Informação, o governo do estado disponibilizou R$ 31.148.792,82 para as modalidades esportivas baianas.

 

Segundo informações da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), R$ 287.907,16 foram aplicados para convênios com prefeituras. Brumado, por exemplo, recebeu R$ 17.175,96 de auxílio para a realização do Campeonato Brumadense de Futebol de Campo 2017 – a 2ª fase do torneio custou R$ 44.765,10. Competições de futebol de Itiúba, Ibirapuã, Guajeru e Banzaê também receberam recursos.

 

No entanto, não só cidades receberam verba. Dois consórcios receberam auxílio. Ao Consórcio Público de Desenvolvimento do Território do Sisal (Consisal) foi disponibilizado R$ 45.197,56 para a realização da II Edição Dos Jogos Estudantis do Consisal. Já o Consórcio Público de Desenvolvimento do Território Bacia do Jacuípe teve R$ 66.259,50 de apoio.

 

Em 2017, também foram aplicados R$ 10.905.785,21 em termos de fomento e, em termos de colaboração, mais R$ 19.953.100,45 – o primeiro se refere a parcerias propostas pela organização da sociedade civil, enquanto o segundo a parcerias proposta pela administração pública. 

 

Na modalidade de fomento, por exemplo, o evento que mais recebeu verba foi o Remando no Rio de Contas, de organização da Associação Cacaueira de Canoagem (ACC) (R$ 669.315,31). Já em colaboração, a grande fatia do investimento foi para o programa Esporte e Lazer da Cidade, organizado pela Central Única da Cidadania (CUC) (R$ 11.077.970,23).

 

Após o ano de recursos abundantes para as práticas esportivas, no entanto, a verba caiu drasticamente: foram quase R$ 26 milhões a menos. Entre 2014 e 2019, 2018 foi o ano que menos se investiu em eventos esportivos no estado, com um aporte disponibilizado de R$ 5.216.708,87. Para efeitos de comparação, 2019, ano pré-olímpico, já rendeu R$ 5.782.308,01 aos desportos do estado – ainda faltam parcelas de repasse que totalizam R$ 5.610,674,16. Ao todo, está previsto para este ano, até o momento, um aporte de R$ 11.392,982,17. Em 2014, foram R$ 8.458.855,46 e, em 2015, R$ 11.648.262,02.

Uma das principais competições do ano, por exemplo, os Jogos Universitários Brasileiros – Fase Final (Jubs), tem previsto um recurso de R$ 6.449.467, divididos em três parcelas (leia mais aqui). No momento, falta ser paga a última, de R$ 1.932.024. Vale lembrar que essa é a principal competição universitária do país, e acontece na Bahia pela primeira vez em 50 anos. Esse é o evento que mais recebeu verba até o momento, na modalidade de fomento. No termo de colaboração, o maior apoio ficou para os Jogos Escolares da Bahia, organizado pela Federação Baiana de Esporte Escolar (Fbee).

 

PROMESSAS PÓS OLIMPÍADA

Com as medalhas olímpicas de Isaquias Queiroz, Erlon Souza e Robson Conceição, a Bahia fez história em 2016 (saiba mais aqui). Isaquias bateu recorde em número de medalhas conquistadas por um brasileiro em uma mesma Olimpíada, com duas pratas e um bronze. Já Robson se tornou o primeiro do país a ser campeão olímpico no boxe. E essas conquistas inspiraram o governador Rui Costa.

 

Ainda em 2017, o Estado iniciou a construção de três centros de Canoagem: o de Itacaré, entregue em outubro do ano passado (relembre aqui), e os de Ubatã e de Ubaitaba, que estão em fase final de construção. Já o Centro de Boxe, que seria construído em Salvador, ainda não tem projeto execuivo (entenda aqui).