Vinho por Ela: Entre o céu e o mar de Salvador, cada brinde é uma declaração de amor à vida!

Pera Manca Tinto 2018

 

Produtor: Fundação Eugénio de Almeida
Região: Alentejo
Sub-região: Évora
País: Portugal
Uva: Aragonez, Trincadeira
Corpo: Encorpado
Amadurecimento: 18 meses de estágio em tonéis de carvalho francês e mais quatro anos de estágio em garrafa.

 

Foto: Acervo Pessoal

 

Em terras portuguesas, onde a tradição vinícola se entrelaça com a paixão e a arte de fazer vinho, nasce o Pera Manca Tinto 2018, um vinho que personifica a excelência e a singularidade do terroir alentejano. Com sua elegância e complexidade, este vinho é um ícone que conquistou o paladar dos mais exigentes apreciadores e se tornou um símbolo de prestígio e qualidade.

 

Este vinho, de tonalidade granada, revela um bouquet envolvente, onde se destacam aromas de frutas maduras, aromas silvestres e ameixa, com nuances de compota de ginja, especiarias, pimenta-preta e zimbro. Apresenta ainda delicadas notas balsâmicas e um sutil toque vegetal, evocando feno seco. Na boca, surpreende pelo frescor, elegância e notável equilíbrio. É denso e, ao mesmo tempo, delicado, com taninos firmes, mas sedosos, proporcionando uma prova envolvente e persistente. O final é longo e expressivo, com notas de mato e esteva que acentuam seu caráter autêntico e distinto.

 

O Pera Manca atingiu o status de ícone graças a uma combinação de fatores:
* Qualidade excepcional;
* Terroir único;
* Tradição e história;
* Marketing.

 

Esse é um dos vinhos que estavam na minha wish list e que eu tive a honra de degustar acompanhado do Filé de Angus + Tagliatelle ao ragu de fumeiro com cogumelos + burrata, do recém-inaugurado Restaurante Orí Rooftop.

 

Excelente, como já era de se esperar. A primeira prova, ao abrir a garrafa, revelou um vinho de personalidade. Na taça, depois de respirar, mostrou-se perfeito!
O Pera Manca Tinto 2018 traz taninos firmes e uma acidez elevada e bastante salivante, que completam a riqueza do ragu de fumeiro com cogumelos, que tem padrão umami, sendo possível elevar a percepção do corpo do vinho. A complexidade do Pera Manca, com notas vegetais de maior tensão, proporciona uma companhia sofisticada para a burrata, criando um equilíbrio entre robustez e a delicadeza do prato.

 

Na minha visita ao Orí Rooftop, vivi uma experiência que vai além da gastronomia — é um encontro entre estética, emoção e sabor.

 

Localizado no topo de um casarão histórico no Centro Histórico de Salvador, o Orí Rooftop nasceu da inquietude criativa dos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do renomado Grupo Origem. Com mais de 500 m², o espaço é um refúgio urbano que une a sofisticação contemporânea ao charme da cidade antiga. O projeto arquitetônico de Marcus Barbosa e o design de interiores, assinado por Andrea Velame, transformam o ambiente em uma verdadeira galeria de sensações: um terraço banhado por luz natural, com móveis assinados, obras de arte, piscina e uma vista que parece abraçar a Baía de Todos-os-Santos.

 

A proposta é de uma experiência para os sentidos. A cada detalhe — do aroma dos pratos à textura das louças, do som ambiente ao brilho do entardecer refletindo nas janelas — há uma intenção clara: fazer o visitante desacelerar e se deixar envolver. O atendimento segue o mesmo ritmo: atencioso, mas discreto, criando um clima de leveza e pertencimento.

 

O menu, inspirado no mar e nos sabores da Bahia, traduz a essência do Grupo Origem: respeito à regionalidade, técnica refinada e criatividade de sobra. É uma cozinha que valoriza o que é nosso, mas apresenta de forma contemporânea, sofisticada e afetuosa.

 

Um agradecimento especial ao sommelier da casa e querido amigo Samuel Souza e à Vineria.

 

Grande vinho que faz jus à sua fama e respeito mundial.

 

Saúde!