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Focos de incêndio atingiram pontos na região da Chapada Diamantina. Em contato com o Bahia Notícias, um dos brigadistas, Adson Lima Leite, relatou que o fogo começou desde a última sexta-feira (29), em dois locais no Vale do Capão.
Ainda de acordo com Adson, o primeiro foco de incêndio começou na cachoeira onde capta água da comunidade Campina, no Vale do Capão. O combate começou a ser feito pela Brigada Voluntária do Capão e depois teve o reforço do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e até o momento não foi controlado.
"A gente suspeita que são incêndios criminosos", destacou ao BN.
Adson conta que o outro começou simultaneamente, na Cachoeira da Purificação, no fundo do Vale do Capão. E também foi combatido pela Brigada Voluntária do Capão e pelo ICMBIO.
"A situação está muito difícil. O Governo do Estado está ajudando. O secretário de Turismo já foi acionado, assim como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros. Mandaram um avião agrícola para jogar água, mas não é muito eficiente. A gente precisa de aeronaves e helicópteros que façam o transporte dos brigadistas até o ponto do incêndio e depois tragam os outros do turno anterior", falou.
"Esperamos que a situação melhore. Está ameaçando uma chuva, mas só deverá chegar a partir do dia 2. As brigadas estão tentando conter o fogo o máximo possível, mas está muito difícil. Várias equipes de 30 pessoas vão virar o ano combatendo o incêndio", finalizou.
Fotos: Leitor BN
Moradores de localidades da Chapada Diamantina, como o Vale do Capão, foram surpreendidos com um clarão no céu na noite deste domingo (17). O fenômeno, perto das 21h30, foi atribuído à passagem de um meteoro considerado grande, de mais de um metro de diâmetro, na atmosfera em altíssima velocidade.
Passagem de meteoro causa clarão e estrondo no céu da Chapada Diamantina
— BN Municípios (@BNMunicipios) December 18, 2023
Veja ?? pic.twitter.com/QCEkSd8uPK
À TV Bahia, o astrônomo Marcelo Zurita, da Associação Paraibana de Astronomia, confirmou o fenômeno da passagem do meteoro e informou que o barulho ouvido por moradores também está associado ao tamanho da rocha que gerou o meteoro.
O material apresentou maior resistência para se desfazer e ao descer para camadas do ar mais baixas, como a atmosfera, provocou o barulho.
Um dos maiores destinos do ecoturismo brasileiro está isolado em meio a Chapada Diamantina. “A gente está numa situação em que estamos ilhados”, é o que relatam os moradores do distrito do Vale do Capão, no município de Palmeiras, a 446 km de Salvador. O problema é consequência da interrupção da obra de pavimentação da estrada que dá acesso à localidade, após a prefeitura emitir um licenciamento irregular para o início das intervenções.
Em fevereiro deste ano, a Prefeitura de Palmeiras anunciou, em colaboração com o Governo do Estado, a obra de pavimentação asfáltica da estrada de acesso entre a sede do município, em Palmeiras, e o distrito do Capão, um trecho de 19,8 km da BA-849. A moradora e guia turística Patrícia Gomes afirma que a situação na região é de abandono. Segundo ela, o investimento em infraestrutura e acessibilidade na região é precária e fica ainda mais evidente a partir da deterioração deste trecho da BA.
Patrícia explica que viveu momentos de “sofrimento” em detrimento do mau estado da rodovia. “A minha irmã se acidentou e quebrou a tíbia e a fíbula, dois ossos da perna. Ela recebeu primeiros socorros mas como a estrada estava muito esburacada e era muito pó, em todo o trecho, o que a gente faria normalmente em 50 minutos, fizemos em 2h30 com ela sentindo dor em cada buraco que passamos. Então foi uma experiência muito sofrida, sendo que numa via de acesso bem feita e cuidada, ela faria esse percurso no fluxo natural”, relata a moradora. O caso aconteceu na última quinta-feira (2).
Segundo ela, não é a primeira vez que situações como essa ocorrem na região. Em detrimento da falta de pavimentação na estrada, motoristas denunciam a dificuldade de tráfego na região. Em vídeo gravado por uma internauta do Bahia Notícias, é possível observar as crateras na via, além da poeira, levantada pelos veículos de maior carga, que impossibilita a visibilidade no trajeto. A guia turística ressalta, no entanto, que este não é o único problema.
“E essa mesma estrada, agora, hoje é um dia de chuva, essa mesma estrada se tornou um caos de lama. Mais buracos apareceram e tudo aquilo que era pó, virou lama. A gente está numa situação em que estamos ilhados. Numa situação de emergência, isso tudo se mostra com mais gravidade”, declara.
Nas redes sociais, numa publicação feita no dia 1º de fevereiro, a gestão comemorou a liberação da obra. “O trecho de quase 20km na BA-849, que dá acesso ao distrito de Caeté-Açu, entre a sede de Palmeiras ao Vale do Capão é um sonho antigo e uma demanda tão sonhado pelos nativos e moradores que trafegam diariamente, seja em busca de produtos para abastecimento dos seus estoques, ou por questões de saúde. Essa obra também vai ajudar a desenvolver o turismo e a economia do município, gerando mais emprego e renda de forma direta e indireta.” Todavia, em junho de 2023, o Ministério Público estadual (MP-BA) emitiu uma recomendação para a suspensão da obra com base em irregularidades apontadas a partir de uma denúncia anônima.
Ao Bahia Notícias, o MP afirma que a recomendação foi lançada a partir do descumprimento, por parte do Município, do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que reafirma a governança do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) para a emissão das licenças ambientais. De acordo com o órgão, a autorização que deu início a obra, concedida pela Prefeitura de Palmeiras, era irregular, já que não constava com licença ambiental prévia emitida por órgão estadual. Na recomendação assinada pelo promotor de Justiça Alan Cedraz Carneiro Santiago, em 6 de junho deste ano, o órgão recomenda a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Palmeiras (Sedesp) “que, imediatamente, se abstenha de emitir novas autorizações de manejo ou supressão de vegetação inseridas, ainda que parcialmente, em área do bioma Mata Atlântica, resguardando tal competência ao Estado”. Quando procurada pela reportagem, a Sedesp afirmou que “não tem conhecimento sobre o caso”.
A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) informou que a empresa responsável pela obra de pavimentação do trecho de ligação entre Palmeiras e o distrito de Caeté-Açu está aguardando a liberação de licenças ambientais pelo Inema para retomar a execução dos serviços. Segundo o morador local e membro do GECA - Grupo de Estudos e Cidadania do Vale do Capão, Diogo Guimarães, “a COSAMPA [empresa contratada, a partir de licitação, para a realização da obra] atendeu a solicitação, retirou o maquinário e ficou aguardando o posicionamento, pois ela estava tendo custos com a obra parada aqui”.
“A prefeitura literalmente se omitiu e se calou, até para questionamentos. A gente tem até acesso a algumas sessões na Câmara e vereadores da oposição que dão informações pra gente, mas na prática a prefeitura não passou uma resposta para a população em momento nenhum, nem através de nota”, completa Diogo.
A prefeitura de Palmeiras e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) foram procurados pela reportagem. No entanto, não se manifestaram.
Os moradores do Vale do Capão, região da Chapada Diamantina, denunciaram, nesta quarta-feira (11), um surto de cinomose entre os cães da localidade. Ao Bahia Notícias, o grupo Fauna Capão afirma que foram mais de 30 mortes entre a população canina e outras dezenas de animais, principalmente de rua, já apresentam os sintomas da doença.
A cinomose é uma doença viral que afeta cães e é classificada como altamente contagiosa. Entre os sintomas estão febre, falta de apetite, tosse, secreção nasal, vômitos, diarreia e até convulsões e paralisia. Segundo o grupo, além das mortes já registradas, outros vários cães domésticos já testaram positivo para o vírus.
Os moradores afirmam ainda que já buscaram apoio das autoridades, no entanto, não houve resposta. Em nota, eles dizem que as reuniões com a Prefeitura não foram bem-sucedidas “Foram feitos inúmeros pedidos de reuniões com a Prefeitura, tanto através da Câmara de Vereadores quanto diretamente na Secretaria de Saúde, buscando ações de controle, campanhas de conscientização e vacinação em massa. No entanto, lamentavelmente, esses apelos até o momento não foram atendidos.”, detalha a nota.
Quando procurada pelo Bahia Notícias, a Secretaria de Saúde de Palmeiras, município onde se localiza o distrito do Vale do Capão, afirmou que o órgão não notifica os casos de cinomose e negou que haveria um surto da doença na região. “Fomos informados sobre dois casos não confirmados. Não há informação sobre um surto”. Entre os animais domésticos, a doença afeta apenas os cães, já na natureza, também atinge outros como raposas e espécies do gênero canis.
A cinomose não possui tratamento específico e as baixas taxas de cura vêm acompanhadas por sequelas diversas. Na nota divulgada, os locais citam que “O único Pet Shop da cidade tem feito campanhas de divulgação, efetuado vacinação, aplicado testes, sugerindo tratamentos paliativos”. O grupo afirma que precisa de apoio social para conscientizar os tutores de animais e buscar apoio para deter a propagação da Cinomose na região.
Com atividades formativas e mais de 40 sessões de filmes brasileiros nas mostras “Curta a Infância!”, “Eco Cine”, “Cine Baiano” e “Panorama Nacional”, o Cine Diamantina teve início nesta segunda-feira (15). O festival acontece nas cidades de Andaraí, de 15 a 21 de maio, Mucugê, 22 a 28 de maio, e Vale do Capão, de 29 de maio a 4 de junho. Realizado pela Épuras Laboratório Audiovisual, além da exibição de filmes, o evento terá também oficinas gratuitas de temas como grafite, brincança, roteiro e direção audiovisual. O publico poderá conferir ainda uma homenagem ao grupo Lumbra, que realizou filmes de baixíssimo orçamento e alta carga inventiva, no final dos anos 1970 e anos 1980 em Salvador. A programação completa e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do Cine Diamantina (clique aqui).
Serviço
O QUÊ: Exposição “Espiando o Vale do Capão”
QUANDO: A partir de 17 de setembro (terça-feira), às 19h
ONDE: Palacete das Artes, Rua da Graça, nº 284, Graça
QUANTO: Entrada gratuita
SERVIÇO
O QUÊ: “Vale do Capão – Encantos e Cores”
QUANDO: Até o dia 30 de novembro, das 6h às 22h
ONDE: Circuito Perine de Artes
QUANTO: Gratuito
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Ivete Sangalo
"Me enchendo de dengo".
Disse a cantora sobre as comemorações dos 52 anos que, já começaram, mesmo que a data oficial seja só no dia 27 de maio. A artista foi surpreendida com uma festa planejada pela equipe com direito a buquê de flores, bolo decorado e balões.