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Artigos

Tadeu Paz
Caso Havaianas: discussão rasteira como um par de sandálias
Foto: Ricardo Filho/ Divulgação

Caso Havaianas: discussão rasteira como um par de sandálias

A campanha publicitária das sandálias Havaianas, que ganhou as redes sociais nesta semana, talvez não dissesse muito além do óbvio, que é virar o ano com leveza, humor e otimismo. Protagonizada pela atriz Fernanda Torres, a peça traz a frase “... não quero que você comece 2026 com o pé direito, desejo que comece o ano novo com os dois pés...”. Um trocadilho simples, alinhado à identidade descontraída da marca. Ainda assim, foi o suficiente para desencadear uma onda de reações indignadas de influenciadores, eleitores e políticos ligados à direita, que enxergaram na mensagem uma suposta provocação ideológica.

Multimídia

André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global

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O vereador André Fraga (PV), representante da pauta ambiental na Câmara Municipal de Salvador, afirmou que a COP30 representa uma oportunidade estratégica para o Brasil assumir um papel mais ativo no enfrentamento da crise climática global. A declaração foi feita durante entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

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Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

vale do capao

Câmara Municipal de Palmeiras aprova taxa de turismo de até R$ 53 por mês no Vale do Capão; veja detalhes
Foto: André Batz / Flickr

A Câmara Municipal de Palmeiras aprovou, por unanimidade, um Projeto de Lei (PL) que cria uma taxa de turismo para a visitação em áreas de “interesse ambiental ou turístico” do município. A aprovação ocorreu em sessão extraordinária realizada na manhã desta sexta-feira (29). Conforme apuração do Bahia Notícias, a chamada Taxa de Fomento à Infraestrutura Turística e Sustentável de Palmeiras terá uma cobrança inicial de R$ 13,32 por semana em períodos de alta estação, valor que poderá ser ampliado em casos de estadias mais longas.

 

Conforme o PL aprovado pelos nove vereadores da cidade, após o período de uma semana, os turistas deverão pagar uma taxa de R$ 6,66 por dia excedente, caso não completem um novo ciclo de sete dias. Assim, a quantia paga pelos visitantes do Vale do Capão, localizado no distrito de Caetê-Açu, poderá chegar a R$ 53,28.

 

Nos períodos de baixa estação (meses de março, abril, maio, agosto, setembro e outubro), a cobrança será menor: ficou estabelecido o pagamento de R$ 6,66, podendo chegar a R$ 26,64 por mês. Já durante “feriadões” e festivais, a cobrança volta ao valor de R$ 13,32 por semana.

 

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É importante frisar que, mesmo que o visitante permaneça em Palmeiras por apenas um dia, deverá pagar a tarifa mínima referente ao período de uma semana. Durante a sessão desta sexta, foi explicado que o projeto não prevê o pagamento de diárias individuais para a referida taxa.

 

O texto também estabelece que os turistas deverão realizar um cadastro, preferencialmente online, fornecendo dados como CPF (ou CNPJ para pessoas jurídicas), endereço de origem, período de permanência e meio de hospedagem. A taxa será paga no momento do cadastro. Após discussões, os vereadores decidiram não incluir o pagamento em espécie para garantir a segurança e a organização dos trabalhadores do setor.

 

Isenções e Descontos
A tarifa é exclusiva para não residentes em Palmeiras. Mediante a apresentação de comprovante, como documento de identidade, comprovante de residência ou título de eleitor local, as pessoas domiciliadas ou residentes no município estão isentas.

 

“Constitui fato gerador da taxa o ingresso, a permanência ou a circulação de pessoas não residentes no município de Palmeiras, sejam turistas, visitantes ou excursionistas, por quaisquer meios, nas áreas de interesse ambiental ou turístico”, diz um trecho do PL.

 

Além dos moradores, as emendas aprovadas garantem isenção para:

  • Menores de 12 anos;
  • Pesquisadores autorizados: cientistas ou estudantes em atividades de pesquisa de campo devidamente autorizados pela autoridade competente;
  • Trabalhadores em serviço na região: guias de turismo, condutores ambientais, prestadores de serviços essenciais e fornecedores em deslocamento para o trabalho;
  • População de baixa renda: beneficiários inscritos em programas governamentais de transferência de renda ou cadastrados no CadÚnico.

 

Destaca-se que estudantes terão direito a um desconto de 50% no valor da tarifa, mediante apresentação de carteira estudantil que siga as normas estabelecidas.

 

CRÍTICAS E DEFESA
Enxergada como uma “manobra” do prefeito Wilson Rocha (Avante), a proposta, que é de autoria do próprio gestor, foi alvo de críticas de moradores e ambientalistas. Conforme reportagem do Bahia Notícias, lideranças locais e o coletivo Campanha Ambiental do Vale do Capão criticaram a celeridade da votação e a suposta falta de receptividade da Casa Legislativa com membros da sociedade civil.

 

Na sessão, os vereadores rebateram as críticas de que o projeto estaria sendo discutido na “calada da noite”, afirmando que se reuniram com representantes da comunidade durante a semana passada para aprimorar a proposta. Os edis ressaltaram que, embora defendessem a aprovação da taxa, não estavam completamente satisfeitos com o texto final.

 

Segundo o projeto, os recursos arrecadados devem ser utilizados no fomento ao turismo sustentável, com investimentos em infraestrutura e preservação ambiental. Após receber emendas, o PL passou a incluir também políticas de manutenção do patrimônio arquitetônico de Palmeiras.

 

A proposta segue agora para a sanção do prefeito Wilson Rocha, que poderá vetar ou manter as emendas propostas pelos vereadores.

Na surdina, Câmara de Palmeiras pode votar 'pacote' que fragiliza e concentra gestão ambiental na prefeitura
Fotos: Reprodução / Google Street View

Em uma manobra repentina e criticada por moradores e ambientalistas da comunidade local, a Câmara de Vereadores de Palmeiras, na Chapada Diamantina, se prepara para votar nesta sexta-feira (19) um conjunto de Projetos de Lei (PL's) que prometem reformular a gestão ambiental e territorial do município.

 

O momento da votação — às vésperas do recesso natalino — e o teor das propostas acenderam o alerta de comunidades como a do Vale do Capão, que denunciam uma tentativa de concentrar poderes nas mãos do Executivo. Veja a composição das cadeiras da casa do poder legislativo:

 

PACOTE PARA DEZEMBRO
Os projetos, enviados em regime de urgência pelo prefeito Wilson Rocha (Avante), tratam de temas sensíveis que o Bahia Notícias (BN) vem acompanhando desde a exoneração do ex-secretário de Meio Ambiente, Thiago Ramos, ocorrida há quatro meses após denúncias de loteamentos irregulares.

 

Entre as principais propostas estão propostas como:

  • Novo Código Ambiental (PL 1124/2025): Transforma a atual secretaria em Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável (SMDS), conferindo poder de polícia total para multar e embargar obras, além de permitir licenciamentos de baixo impacto sem aprovação prévia do conselho;
     
  • Criação da SEGET (PL 1125/2025): Institui uma Secretaria Extraordinária de Gestão Territorial, vinculada diretamente ao Gabinete do Prefeito, para coordenar o Plano Diretor por 12 meses. Críticos veem na medida uma forma de o prefeito controlar o ordenamento do solo, área onde ele possui interesses privados através de sua imobiliária;
     
  • Taxa de Turismo (PL 1123/2025): Cria uma cobrança para visitantes, com foco no Vale do Capão, cujos recursos serão geridos pela nova secretaria.

 

Outro ponto é na pauta da gestão financeira. Os PL's 1124/2025 e 1123/2025 vinculam a nova Taxa de Turismo e as multas ambientais ao Fundo Municipal de Meio Ambiente (FUMMAP). O texto estabelece que a SMDS pode executar gastos e deliberar sobre projetos que fiquem abaixo dos limites de dispensa de licitação (Lei 14.133/2021) sem aprovação prévia do COMMAP.

 

Dessa forma, a Prefeitura ganha autonomia para gerir unilateralmente 70% da arrecadação da Taxa de Turismo em ações menores, como publicidade e manutenção de trilhas, prestando contas ao Conselho apenas após o recurso já ter sido empenhado.

 

Considerando as denúncias de loteamentos irregulares que assombram ao prefeito desde agosto — quando o ex-secretário exonerado acusou ainda no MP-BA o prefeito de possuir interesses privados na área via sua imobiliária —, a criação da Secretaria Extraordinária de Gestão Territorial (SEGET - PL 1125/2025) é vista com suspeita pelos moradores.

 

A SEGET será um órgão temporário (12 meses), vinculado diretamente ao Gabinete do Prefeito. Todos os seus cargos estratégicos, como o de Coordenador de Urbanismo e o de Coordenador de Uso e Ocupação do Solo, são de livre nomeação e exoneração pelo gestor.


Isso garante ao gestor o controle político direto sobre a elaboração do Plano Diretor (PDDU) e a fiscalização do solo, áreas onde ele é acusado de conflito de interesses.

 

MORADORES EM ALERTA
Lideranças locais e o coletivo Campanha Ambiental do Vale do Capão criticam a pressa da Casa Legislativa, bem como o fato de que a casa não tem sido receptiva com os membros da sociedade civil. Pelas redes sociais, movimentos de moradores denunciaram a mobilização política. Confira aqui:

 

 


Um dos pontos mais polêmicos é a presidência do Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMMAP). Pelo novo texto, o órgão — que deve ser independente com participação da sociedade civil — passa a ser presidido pelo próprio Secretário de Desenvolvimento Sustentável, observado como um aliado do prefeito.

 

A atual composição do conselho é pensada justamente de modo paritário, com votos para presença de técnicos e membros da sociedade civil. Mesmo com o lançamento de edital, a eleição do conselho ainda precisa ser definida, e ele, na prática, atua para barrar manobras que podem ferir o meio ambiente da rica região da Chapada Diamantina.

 

Um dos projetos retira o poder do órgão, diminuindo sua capacidade de regulação ambiental. Sem necessidade de deliberar propostas de grande impacto, que não precisariam passar pelo conselho. Membros dentro da Secretaria de Meio Ambiente que preferiram ficar anônimos por temer represálias da gestão detalharam como, na prática, o poder de fiscalização das comunidades sobre a defesa da região está sendo enfraquecido.

 

Questionada pela equipe do BN, a assessoria da prefeitura alegou que a secretaria à frente dos projetos deve solicitar o retorno da pauta marcada para esta sexta-feira (19). Também foi procurado o presidente da Câmara de Vereadores, Geferson Guimarães (PSD), para comentar sobre a sessão marcada, mas até o momento não houve retorno.

 

Nem mesmo representantes da casa parecem concordar sobre a medida, em entrevista ao BN a vereadora eleita Hérika Costa (MDB) alega já estar articulando contra os projetos. "Eu sou contra, é uma imoralidade! Cá para nós, o presidente é aliado de colegas meus, [mas parece] um acordo para favorecer um grupo. Estão incomodados com o pessoal do Capão, com a mídia. Usou de má-fé, tem o ano todo e marca isso para agora? Uma imoralidade, eu vou falar na sessão", critica a política.  

 

Membros da Câmara de Vereadores em sua mesa | Foto: Reprodução /  TV Câmara de Palmeiras 

 

Para o engenheiro ambiental Samuel Zófi, os projetos dão ferramentas para decisões rápidas e isoladas da prefeitura, reduzindo a transparência. "A decisão final sobre o que será regularizado pode ficar nas mãos de cargos de confiança do prefeito, sem o devido rigor técnico e participação popular", afirma.

 

Informações apuradas pelo BN nos bastidores da casa legislativa, confirmam que presidente da Câmara tem demonstrado desconforto com a pressão popular que tomou as redes sociais nos últimos dias. Moradores prometem se manifestar na sessão desta sexta-feira (19), defendendo que matérias de tamanha complexidade exigem audiências públicas em todas as unidades do município.

 

A crise política em Palmeiras escalou em agosto, quando o então secretário Thiago Ramos afirmou ao Ministério Público que todos os loteamentos do prefeito no Vale do Capão eram irregulares. Na época, um áudio vazado do vice-prefeito, Edinho do Cabloco, revelou o isolamento de quem tentava aplicar a fiscalização ambiental rigorosa.

 

Em resposta aos questionamentos da equipe BN, a assessoria da prefeitura alega que o secretário de meio-ambiente pediu o retorno da pauta para o executivo. O Bahia Notícias continuará acompanhando a sessão e os desdobramentos jurídicos junto ao Ministério Público da Bahia.

Secretário de Meio Ambiente é exonerado após apresentar ao MP-BA loteamentos irregulares do prefeito de Palmeiras
Foto: Montagem / Bahia Notícias

A prefeitura de Palmeiras exonerou o secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Mudanças do Clima de Palmeiras (SEMMAP), Thiago Ramos. A exoneração, assinada na última quinta-feira (21), ocorre logo após moradores da cidade se mobilizarem para solicitar mudanças em um projeto de Lei na Câmara de Vereadores e a aplicação de um Plano Diretor no município, em meio à alta especulação imobiliária de terras irregulares com risco ao meio ambiente.

 

O ex-secretário era favorável a essas medidas mais comunitárias e alega que a prefeitura tinha interesse em atrasar essas pautas. Ele explica que não era contra a construção de obras, mas sim contra como estavam sendo realizadas, sem o devido respeito ambiental.

 

Imagem da exoneração assinada pelo prefeito | Foto: Reprodução / Bahia Notícias

 

Ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), ele apresentou esses casos em uma audiência pública no dia 7 de agosto, duas semanas antes da exoneração. Em entrevista ao Bahia Notícias (BN) o ex-secretário explica a disputa que passou na pasta. 

 

“Logo após a audiência com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) sobre loteamento irregulares, quando me manifesto sobre uma construção que não poderia ser feita da maneira que tava sendo feita, fui mal visto por isso. Houve um burburinho sobre conflitos de interesse do prefeito com a área ambiental. Todas as áreas de loteamento do prefeito são irregulares”, conta o agora ex-secretário Thiago Ramos.

 

Para moradores, o caso escancara interesses do gestor, responsável por loteamentos no próprio Vale do Capão — todos apontados como irregulares. Afinal, o prefeito Wilson Rocha (Avante) possui uma empresa, a WR Imobiliária, que vende loteamento justamente no Vale do Capão.

 

A equipe da Secretaria de Meio Ambiente vinha mantendo um bom diálogo com as comunidades locais. Com a exoneração, comunidades, ativistas e moradores locais manifestaram repúdio à medida repentina:

 

 

Prova disso é que nem mesmo o vice-prefeito sabia sobre a exoneração. O Bahia Notícias teve acesso a um áudio no qual o vice gestor, Edinho do Cabloco (MDB), manifesta solidariedade e surpresa com a decisão.


“Antes que você saia, quero deixar registrado esse áudio para que chegue às pessoas. Você sabe que, se dependesse de mim, você não sairia, porque reconheço o trabalho que tem feito no meio ambiente e na agricultura. Essa é a minha opinião, mas quem vai decidir é o povo, que vai se manifestar a favor ou contra. Entendo que o líder maior é o prefeito, e se eu tivesse voz, você não sairia. Mas não tenho, não tenho autonomia. A questão de vice aqui em Palmeiras é só para compor chapa, ajudar nas eleições, e depois a gente vira um ‘zé-ninguém’. Eu não poderia deixar de me manifestar”, desabafou o vice-prefeito.

 

Os moradores do chamado Vale do Capão alegam que a região sofre agora pressões crescentes da especulação imobiliária, intensificadas pela chegada de investidores e profissionais ligados à construção civil. A liderança entre os moradores, o engenheiro Samuel Zófi, conta como tem sido essa relação no local.


“Eu trabalho hoje no Vale do Capão como topógrafo. Tenho muito amor pela natureza e pelo povo local. Por ter formação técnica e acompanhar como a política interfere na região, me engajo para fazer o melhor possível”, relata o engenheiro.

 

O VALE DO CAPÃO E MEIO-AMBIENTE
O Vale do Capão, localizado no município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, é uma das regiões mais conhecidas do estado pela sua paisagem singular e pela presença marcante do Morro do Pai Inácio, cartão-postal que simboliza não apenas Palmeiras, mas também toda a Chapada.

 

Vista da região na Chapada Diamantina | Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

E é justamente nessa região que moradores, se depararam com o Projeto de Lei 1058/2025, que estabelece diretrizes para a Regularização Fundiária Urbana (Reurb) em Palmeiras e tem sido alvo de críticas por seus possíveis impactos ambientais e sociais.

 

O Reurb busca regularizar propriedades sem escritura, mas, segundo moradores, sua aplicação inadequada pode gerar desequilíbrios socioambientais. Ainda em junho, por pressão popular, moradores conseguiram adiar a votação do PL, considerado essencial para a comunidade poder se organizar e propor emendas. Na ocasião, mais de 40 pessoas acompanharam a sessão no plenário, enquanto outros protestavam do lado de fora.

 

Foi criada a Campanha Ambiental do Vale do Capão, que, desde março deste ano, alerta Legislativo e Executivo sobre os riscos do PL. “É necessário pensar de forma responsável sobre o PL 1058/2025, que trata do Reurb e pode impactar diretamente nossa comunidade e o meio ambiente. A maior preocupação é a exclusividade de uma equipe que não dialoga com associações locais nem com a comunidade. Queremos que o Reurb aconteça, mas apenas após a elaboração de um Plano Diretor”, alerta Zófi.

 

Entre as propostas dos moradores estão:

  • Evitar a aprovação do PL em sua versão inicial, considerada inadequada;

  • Elaborar emendas consistentes para garantir o cumprimento das normas ambientais;

  • Aprovar uma resolução que estabeleça um calendário de audiências públicas;

  • Criar uma comissão participativa para elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU);

  • Mobilizar a população para demonstrar compromisso com o futuro do Vale do Capão e de Palmeiras.

 

ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E A PRESSÃO POLÍTICA
A região sofre intensa pressão urbana sem planejamento, com conflitos entre moradores antigos e novos, impactos ambientais e risco de decisões concentradas em poucas mãos. A comunidade está mobilizada para exigir um Plano Diretor participativo antes de qualquer regularização.

 

“Falando como cidadão, o que existe hoje é especulação imobiliária. A regularização é necessária, mas quando a parte econômica do município se sobrepõe, há risco de interesses privados prejudicarem a área ambiental. Existem pessoas com forte interesse financeiro aqui”, ressalta Thiago Ramos.

 

Em entrevista ao BN, o engenheiro Zófi completa: “O Plano Diretor envolve todo o município. Temos outras regiões de grande valor, como o Vale do Cercado, Campos de São João, Conceição dos Gatos e Esbarrancado, onde a especulação já chegou. Inicialmente houve tentativa de ampliar as emendas, mas depois ficou clara a urgência de um PDDU, para que apenas áreas já consolidadas como urbanas sejam regularizadas após sua aprovação.”

 

A exoneração de Thiago Ramos reforça a pressão popular por uma gestão mais comprometida com as questões ambientais e sociais. “O Reurb é algo novo aqui. O PL propunha que a comissão de regularização fundiária fosse escolhida pelo prefeito, que ainda seria o presidente dela. Sem participação popular ou corpo técnico competente. Na prática, a decisão final sobre o que seria regularizado ficaria nas mãos do prefeito e de seus aliados”, critica Zófi.

 

Embora Palmeiras não seja legalmente obrigada a ter um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), moradores defendem que ele é essencial para conter a especulação, sobretudo após a pavimentação da estrada que liga o município ao Vale do Capão.

 

A ausência de equipamentos públicos e a predominância de propriedades privadas reforçam a necessidade de um plano que una preservação ambiental e qualidade de vida. “Nossa proposta é que o PDDU seja elaborado de forma participativa, com representantes da sociedade civil, e que haja audiências públicas em diferentes localidades do município para ouvir as comunidades”, conclui o líder comunitário.

 

Os próximos dias serão decisivos para o futuro do PL 1058/2025 e do Vale do Capão. A comunidade segue mobilizada para garantir que o desenvolvimento seja sustentável e beneficie a todos.

 

Sede da prefeitura de Palmeiras | Foto: Reprodução / Google Street View

 

A PREFEITURA RESPONDE
Procurada pelo Bahia Notícias, a gestão municipal de Palmeiras enviou apenas uma nota da assessoria jurídica, sem esclarecer os motivos da exoneração. "A razão oficial para a exoneração do Secretário de Meio Ambiente foi o desgaste da relação com a gestão e a falta de comunicação, que levaram a uma situação considerada insustentável. Não existe relacionamento sem diálogo", alega a gestão.

 

Sobre as emendas ao Projeto de Lei 1058/2025, que trata da regularização fundiária urbana (Reurb), a Prefeitura afirmou que o projeto foi apresentado para votação na Câmara Municipal com base na Lei Federal 13.465/2017.

 

“Em momento algum houve uma posição contrária do município às propostas de emendas. Muito pelo contrário, mantivemos durante o período de debate das propostas, diálogo contínuo com alguns grupos que procuraram a prefeitura para debater as propostas de modificação”, declarou a gestão.

 

A gestão municipal alega que a regularização fundiária será realizada com foco no “desenvolvimento sustentável". Contundo, não explicou como isso será garantido. Apenas situou que será "utilizando-se de instrumentos como a Reurb, e a elaboração de um novo PDDU". "O objetivo é estabelecer as áreas urbanas e urbanizáveis do município, com a participação popular e os estudos técnicos ambientais necessários”.

 

Também informam que a elaboração de um Plano Diretor faz parte de suas metas da gestão e que ele é a principal ferramenta para controlar a especulação imobiliária. “Este plano é o instrumento adequado para realizar o zoneamento e o planejamento sustentável de todo o município, incluindo áreas rurais e urbanas. Sua elaboração deve, por lei, contar com ampla participação popular”, informa a gestão.

Série infantil gravada no Vale do Capão terá pré-estreia no Festival de Cinema de Gramado
Foto: Divulgação

A série infantil “Comer, Beber e Aprender”, que combina os formatos de live action, animação e documentário, será exibida pela primeira vez nesta sexta-feira (15), durante a 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado. A produção tem estreia marcada para o Canal Futura no dia 22 de agosto.

 

Criada por Rogério Rodrigues, Rose França e Hewelin Fernandes, a obra foi gravada no Vale do Capão, na Chapada Diamantina (BA). A narrativa acompanha Helena, interpretada por Helenna Fernandes, uma menina que visita famílias da região para aprender receitas.

 

Ao longo dos episódios, ela reúne os preparos em um caderno que, por meio da culinária, revela aspectos culturais do território onde vive.

 

Segundo Rogério, a escolha dos pratos apresentados na série teve um critério afetivo. “Nosso ponto de partida foi a busca de receitas que tivessem significado para cada família apresentada. A partir disso, buscamos montar uma diversidade que representasse a força da culinária brasileira, misturada a traços de outras culturas que a região abriga com tanta naturalidade”, afirmou o diretor.

 

A protagonista também contracena com duas personagens criadas por computação gráfica: Estrela e Gravatinha, interpretadas por Duda Menegheti.

 

De acordo com Rose França, a proposta da série é unir realidade e fantasia. “A proposta era visitar famílias e receitas reais e, ao mesmo tempo, criar um universo mágico, onde a personagem pudesse viver seus conflitos, imaginar e brincar”, explicou.

 

 

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Funceb realiza Seminário de Criação em Dança no Vale do Capão e Paulo Afonso; evento abre inscrição para auxílio custeio
Foto: Divulgação / Funceb

A Fundação Cultural do Estado da Bahia, unidade vinculada à Secretaria Estadual de Cultura (Secult-BA), anunciou a realização do VII Seminário de Criação em Dança, promovido pela Coordenação de Dança/Dirart da Funceb, na região do Vale do Capão e Paulo Afonso. O seminário deve ocorrer entre 7 a 9 de novembro, no Vale do Capão; já em Paulo Afonso, de 7 a 10 de novembro.

 

Na ocasião, serão realizadas rodas de conversa, mostras artísticas e workshops para dançarinos, coreógrafos, estudantes, pesquisadores e pessoas interessadas na linguagem artística. Para os interessados que não moram nessas cidades, mas residem em regiões próximas (Território de Identidade 3 – Chapada Diamantina e Território de Identidade 24 - Itaparica), podem se inscrever, de 9 a 17 de outubro, para receber auxílio custeio e se deslocarem até o seminário. São concedidos 12 auxílios no total, 6 em cada cidade.

 

Em sua sétima edição, o Seminário de Criação em Dança é um espaço onde artistas oriundos da capital e interior do estado dialogam sobre os seus processos criativos, políticas culturais, metodologias de criação e a reflexão sobre a prática artística em dança, proporcionando a troca de experiências e o desenvolvimento da linguagem.

 

A programação é totalmente gratuita e será composta por Mostra Artística, Roda de Conversa e Workshop/Oficina com certificado para participantes.

 

Serviço:

VII Seminário de Criação em Dança – Inscrição para auxílio custeio
Inscrição para auxílio custeio: 9 a 17 de outubro de 2024
Seminário de Criação em Dança: 7 a 9 de novembro (Vale do Capão) e 7 a 10 de novembro (Paulo Afonso)
Informações: ba.gov.br/fundacaocultural | [email protected]
Gratuito

Focos de incêndio atingem pontos na região da Chapada Diamantina
Foto: Leitor BN

Focos de incêndio atingiram pontos na região da Chapada Diamantina. Em contato com o Bahia Notícias, um dos brigadistas, Adson Lima Leite, relatou que o fogo começou desde a última sexta-feira (29), em dois locais no Vale do Capão.

 

Ainda de acordo com Adson, o primeiro foco de incêndio começou na cachoeira onde capta água da comunidade Campina, no Vale do Capão. O combate começou a ser feito pela Brigada Voluntária do Capão e depois teve o reforço do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e até o momento não foi controlado.

 

"A gente suspeita que são incêndios criminosos", destacou ao BN.

 

Adson conta que o outro começou simultaneamente, na Cachoeira da Purificação, no fundo do Vale do Capão. E também foi combatido pela Brigada Voluntária do Capão e pelo ICMBIO. 

 

"A situação está muito difícil. O Governo do Estado está ajudando. O secretário de Turismo já foi acionado, assim como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros. Mandaram um avião agrícola para jogar água, mas não é muito eficiente. A gente precisa de aeronaves e helicópteros que façam o transporte dos brigadistas até o ponto do incêndio e depois tragam os outros do turno anterior", falou.

 

"Esperamos que a situação melhore. Está ameaçando uma chuva, mas só deverá chegar a partir do dia 2. As brigadas estão tentando conter o fogo o máximo possível, mas está muito difícil. Várias equipes de 30 pessoas vão virar o ano combatendo o incêndio", finalizou.

Fotos: Leitor BN

Passagem de meteoro causa clarão e estrondo no céu da Chapada Diamantina
Foto: Reprodução / Chapada News

Moradores de localidades da Chapada Diamantina, como o Vale do Capão, foram surpreendidos com um clarão no céu na noite deste domingo (17). O fenômeno, perto das 21h30, foi atribuído à passagem de um meteoro considerado grande, de mais de um metro de diâmetro, na atmosfera em altíssima velocidade.

 

 

À TV Bahia, o astrônomo Marcelo Zurita, da Associação Paraibana de Astronomia, confirmou o fenômeno da passagem do meteoro e informou que o barulho ouvido por moradores também está associado ao tamanho da rocha que gerou o meteoro.

 

O material apresentou maior resistência para se desfazer e ao descer para camadas do ar mais baixas, como a atmosfera, provocou o barulho. 

Obras da estrada do Vale do Capão são interrompidas após prefeitura emitir licença irregular; entenda
Foto: Divulgação / Prefeitura de Palmeiras

Um dos maiores destinos do ecoturismo brasileiro está isolado em meio a Chapada Diamantina. “A gente está numa situação em que estamos ilhados”, é o que relatam os moradores do distrito do Vale do Capão, no município de Palmeiras, a 446 km de Salvador. O problema é consequência da interrupção da obra de pavimentação da estrada que dá acesso à localidade, após a prefeitura emitir um licenciamento irregular para o início das intervenções.

 

Em fevereiro deste ano, a Prefeitura de Palmeiras anunciou, em colaboração com o Governo do Estado, a obra de pavimentação asfáltica da estrada de acesso entre a sede do município, em Palmeiras, e o distrito do Capão, um trecho de 19,8 km da BA-849. A moradora e guia turística Patrícia Gomes afirma que a situação na região é de abandono. Segundo ela, o investimento em infraestrutura e acessibilidade na região é precária e fica ainda mais evidente a partir da deterioração deste trecho da BA. 

 

Patrícia explica que viveu momentos de “sofrimento” em detrimento do mau estado da rodovia. “A minha irmã se acidentou e quebrou a tíbia e a fíbula, dois ossos da perna. Ela recebeu primeiros socorros mas como a estrada estava muito esburacada e era muito pó, em todo o trecho, o que a gente faria normalmente em 50 minutos, fizemos em 2h30 com ela sentindo dor em cada buraco que passamos. Então foi uma experiência muito sofrida, sendo que numa via de acesso bem feita e cuidada, ela faria esse percurso no fluxo natural”, relata a moradora. O caso aconteceu na última quinta-feira (2). 

 

Segundo ela, não é a primeira vez que situações como essa ocorrem na região. Em detrimento da falta de pavimentação na estrada, motoristas denunciam a dificuldade de tráfego na região. Em vídeo gravado por uma internauta do Bahia Notícias, é possível observar as crateras na via, além da poeira, levantada pelos veículos de maior carga, que impossibilita a visibilidade no trajeto. A guia turística ressalta, no entanto, que este não é o único problema. 

 

“E essa mesma estrada, agora, hoje é um dia de chuva, essa mesma estrada se tornou um caos de lama. Mais buracos apareceram e tudo aquilo que era pó, virou lama. A gente está numa situação em que estamos ilhados. Numa situação de emergência, isso tudo se mostra com mais gravidade”, declara.

 

Nas redes sociais, numa publicação feita no dia 1º de fevereiro, a gestão comemorou a liberação da obra. “O trecho de quase 20km na BA-849, que dá acesso ao distrito de Caeté-Açu, entre a sede de Palmeiras ao Vale do Capão é um sonho antigo e uma demanda tão sonhado pelos nativos e moradores que trafegam diariamente, seja em busca de produtos para abastecimento dos seus estoques, ou por questões de saúde. Essa obra também vai ajudar a desenvolver o turismo e a economia do município, gerando mais emprego e renda de forma direta e indireta.” Todavia, em junho de 2023, o Ministério Público estadual (MP-BA) emitiu uma recomendação para a suspensão da obra com base em irregularidades apontadas a partir de uma denúncia anônima. 

 

Ao Bahia Notícias, o MP afirma que a recomendação foi lançada a partir do descumprimento, por parte do Município, do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que reafirma a governança do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) para a emissão das licenças ambientais. De acordo com o órgão, a autorização que deu início a obra, concedida pela Prefeitura de Palmeiras, era irregular, já que não constava com licença ambiental prévia emitida por órgão estadual. Na recomendação assinada pelo promotor de Justiça Alan Cedraz Carneiro Santiago, em 6 de junho deste ano, o órgão recomenda a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Palmeiras (Sedesp) “que, imediatamente, se abstenha de emitir novas autorizações de manejo ou supressão de vegetação inseridas, ainda que parcialmente, em área do bioma Mata Atlântica, resguardando tal competência ao Estado”. Quando procurada pela reportagem, a Sedesp afirmou que “não tem conhecimento sobre o caso”.

 

A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) informou que a empresa responsável pela obra de pavimentação do trecho de ligação entre Palmeiras e o distrito de Caeté-Açu está aguardando a liberação de licenças ambientais pelo Inema para retomar a execução dos serviços. Segundo o morador local e membro do GECA - Grupo de Estudos e Cidadania do Vale do Capão, Diogo Guimarães, “a COSAMPA [empresa contratada, a partir de licitação, para a realização da obra] atendeu a solicitação, retirou o maquinário e ficou aguardando o posicionamento, pois ela estava tendo custos com a obra parada aqui”.

 

“A prefeitura literalmente se omitiu e se calou, até para questionamentos. A gente tem até acesso a algumas sessões na Câmara e vereadores da oposição que dão informações pra gente, mas na prática a prefeitura não passou uma resposta para a população em momento nenhum, nem através de nota”, completa Diogo. 

 

A prefeitura de Palmeiras e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) foram procurados pela reportagem. No entanto, não se manifestaram. 

Moradores do Capão denunciam surto de cinomose e morte de dezenas de cães na Chapada
Foto: Divulgação / Fauna Capão

Os moradores do Vale do Capão, região da Chapada Diamantina, denunciaram, nesta quarta-feira (11), um surto de cinomose entre os cães da localidade. Ao Bahia Notícias, o grupo Fauna Capão afirma que foram mais de 30 mortes entre a população canina e outras dezenas de animais, principalmente de rua, já apresentam os sintomas da doença.

 

A cinomose é uma doença viral que afeta cães e é classificada como altamente contagiosa. Entre os sintomas estão febre, falta de apetite, tosse, secreção nasal, vômitos, diarreia e até convulsões e paralisia. Segundo o grupo, além das mortes já registradas, outros vários cães domésticos já testaram positivo para o vírus. 


Os moradores afirmam ainda que já buscaram apoio das autoridades, no entanto, não houve resposta. Em nota, eles dizem que as reuniões com a Prefeitura não foram bem-sucedidas “Foram feitos inúmeros pedidos de reuniões com a Prefeitura, tanto através da Câmara de Vereadores quanto diretamente na Secretaria de Saúde, buscando ações de controle, campanhas de conscientização e vacinação em massa. No entanto, lamentavelmente, esses apelos até o momento não foram atendidos.”, detalha a nota. 

 

Quando procurada pelo Bahia Notícias, a Secretaria de Saúde de Palmeiras, município onde se localiza o distrito do Vale do Capão, afirmou que o órgão não notifica os casos de cinomose e negou que haveria um surto da doença na região. “Fomos informados sobre dois casos não confirmados. Não há informação sobre um surto”. Entre os animais domésticos, a doença afeta apenas os cães, já na natureza, também atinge outros como raposas e espécies do gênero canis.

 

A cinomose não possui tratamento específico e as baixas taxas de cura vêm acompanhadas por sequelas diversas. Na nota divulgada, os locais citam que “O único Pet Shop da cidade tem feito campanhas de divulgação, efetuado vacinação, aplicado testes, sugerindo tratamentos paliativos”. O grupo afirma que precisa de apoio social para conscientizar os tutores de animais e buscar apoio para deter a propagação da Cinomose na região.

Cine Diamantina tem exibição de filmes e oficinas em Andaraí, Mucugê e Vale do Capão
'Jonas e o Circo Sem Lona', é um dos baianos exibidos | Foto: Divulgação

Com atividades formativas e mais de 40 sessões de filmes brasileiros nas mostras “Curta a Infância!”, “Eco Cine”, “Cine Baiano” e “Panorama Nacional”, o Cine Diamantina teve início nesta segunda-feira (15). O festival acontece nas cidades de Andaraí, de 15 a 21 de maio, Mucugê, 22 a 28 de maio, e Vale do Capão, de 29 de maio a 4 de junho. Realizado pela Épuras Laboratório Audiovisual, além da exibição de filmes, o evento terá também oficinas gratuitas de temas como grafite, brincança, roteiro e direção audiovisual. O publico poderá conferir ainda uma homenagem ao grupo Lumbra, que realizou filmes de baixíssimo orçamento e alta carga inventiva, no final dos anos 1970 e anos 1980 em Salvador. A programação completa e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do Cine Diamantina (clique aqui).

Vale do Capão é tema de exposição no Palacete das Artes
“Espiando o Vale do Capão” é o tema da exposição que será inaugurada no dia 17 de setembro, às 19h, na Galeria Mansarda, do Palacete das Artes. A mostra é de Silvana Sepulveda que, há mais de dez anos, tem se dedicado a fotografar o Vale com suas montanhas, flores, bichos, gente e atividades culturais. A mostra conta com 40 fotografias coloridas, além da exibição de um filme de 15 minutos, com diversas imagens do Vale. “Comecei a fotografar ao mesmo tempo em que passei a frequentar o Vale do Capão, cuja paisagem me fascinou e, praticamente, me obrigou a capturá-la e trabalhar suas imagens no computador”, diz Silvana, que passa 15 dias por mês na região e pretende fixar residência por lá. Ela explica que a ideia da divulgação surgiu pelo sucesso das fotos, admiradas por amigos e conhecidos, quando publicadas nas redes sociais.
 
Serviço
O QUÊ:
 Exposição “Espiando o Vale do Capão”
QUANDO: A partir de 17 de setembro (terça-feira), às 19h
ONDE: Palacete das Artes, Rua da Graça, nº 284, Graça
QUANTO: Entrada gratuita
A terceira Convenção Baiana de Malabarismo, Ciro e Arte de rua acontece entre os dias 25 e 29 de janeiro, no Circo do Capão, noVale do Capão. O evento contará com uma programação diversificada que inclui espetáculos, oficinas, lançamentos de livros, mesas redondas, cortejos e festejos. Com o sucesso das edições anteriores em Salvador, a Malabares Mágicos realiza mais uma edição do evento com projeto complementado pelo Demanda Espontânea do Fundo de Cultura 2011. Os interessados em participar da convenção devem se inscrever no site oficial do evento, mediante o pagamento da taxa de R$ 70. Ao se inscrever, o participante tem direito a integrar todas as atividades da programação, incluindo camping. A terceira Convenção Baiana de Malabarismo, Circo e Arte de Rua tem como objetivo proporcionar um amplo e diversificado intercâmbio técnico e artístico os participantes, tendo estes a possibilidade de treinar, estudar e divulgar suas linhas de pesquisa para o público.
Salomão Zalcbergas promove exposição sobre Vale do Capão
O artista plástico Salomão Zalcbergas realiza a mostra “Vale do Capão – Encantos e Cores”, dentro do Circuito de Arte Perini. A exposição traz obras que retratam a natureza, a memória e o convívio dos moradores do Vale do Capão, sob a ótica de Salomão. Para transformar a essência do local em obras de arte, o pintor chegou a morar na região e conheceu a fundo o seu cotidiano bucólico e a vida simples. “Vale do Capão – Encantos e Cores” fica em cartaz até o dia 30 de novembro, na Perini da Graça, das 6h às 22h. O evento é gratuito.

SERVIÇO
O QUÊ: “Vale do Capão – Encantos e Cores”
QUANDO: Até o dia 30 de novembro, das 6h às 22h
ONDE: Circuito Perine de Artes
QUANTO: Gratuito

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Chega véspera de Natal e todo mundo quer garantir seu presente com Papai Noel. Mas quem de fato está merecendo? Por via das dúvidas, cada um escreveu sua cartinha. Alguns focaram em coisas materiais, outros em transformações (mais físicas do que morais, claro), e teve gente que focou nos planos pro futuro. Em ano de eleição, só tem que ter cuidado pra não desejar uma cadeira e ganhar um pijama. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Hugo Motta

Hugo Motta
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento". 

 

Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

Podcast

Projeto Prisma entrevista vereador André Fraga nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista vereador André Fraga nesta segunda-feira
O vereador André Fraga (PV) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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