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sucessao de lira
Ascendendo nesta semana como candidato à sucessão de Arthur Lira (PP) na Câmara dos Deputados, o líder do Republicanos na Casa, Hugo Motta, enfrenta resistência entre parlamentares bolsonaristas para se eleger como novo presidente da Câmara.
Parte da bancada demonstrou, nos bastidores, que o nome de Motta não é consenso. Lideranças bolsonaristas afirmam ter ressalvas em relação ao colega de Câmara pelo fato de ele ser aliado de Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, e também pelo "governismo" que ele tem mostrado em votação na Casa.
Até a última terça-feira (3), o próprio Marcos Pereira se colocava como candidato à presidência mas abriu mão de sua candidatura para apoiar o correligionário. As informações são do site Metrópoles.
Além disso, números compartilhados por bolsonaristas apontam que o líder do Republicanos teria atualmente uma taxa de governismo de 75% em votações na Câmara. Índice maior que o de Elmar Nascimento (União), deputado baiano que também é cotato para a sucessão, que tem 70%.
Elmar era visto como favorito de Lira e da maioria dos bolsonaristas por ser considerado “mais independente” em relação ao Palácio do Planalto.
"Pode ser que tenha muita gente correndo e acabe cansando quando chegar perto da reta final". Foi dessa forma que o senador e líder do governo Jaques Wagner (PT) se referiu ao processo de sucessão de Arthur Lira (PP) na presidência da Câmara dos Deputados. Atualmente, a disputa está centralizada entre dois baianos: Elmar Nascimento (União) e Antonio Brito (PSD), com o primeiro sendo apontado como candidato "do coração" de Lira.
A fala do senador foi feita na manhã desta sexta-feira (30), durante o Bahia Notícias no Ar, programa da rádio Antena 1, na 100.1 FM, com apresentação de Mauricio Leiro e Rebeca Menezes.
"Agora, eu só acho o seguinte, tem gente antecipando o resultado e pode queimar a língua, a minha opinião. Na verdade, tem os dois baianos, tem Marcos Pereira, e tem mais gente correndo por fora. Eu acho que anteciparam demais essa eleição e foi ruim porque ficou rodando em torno da sucessão. Na minha opinião, não foi uma coisa boa. Não estou dizendo quem fez ou quem não fez, mas não foi uma coisa boa. O Senado acabou antecipando e por enquanto, só se apresentou uma candidatura do ex-presidente Davi Alcolumbre", disse.
"Mas vou repetir, está cedo. Ninguém sabe o que vai acontecer na eleição é 1º de fevereiro. Pode ser que tenha muita gente correndo e acabe cansando quando chegar perto da reta final. Eu não sei ainda o que vai rolar, não. Eu não me meto muito naquela que eu fico demais no Senado", acrescentou.
Sobre o papel do governo na disputa, o senador garantiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não vai tentar influenciar na eleição.
"O presidente já disse que não vai se meter na eleição, e eu acho que ele está correto. É outro poder, como ele não se mete na eleição da presidência de Poder Judiciário, ele não quer se meter na eleição, pode ter a torcida dele quieta no canto, mas ele não está afim de se meter", indicou.
Em tratativas com o União Brasil para indicar o 1º vice na chapa do deputado baiano Elmar Nascimento à presidência da Câmara, o PL de Jair Bolsonaro já tem um favorito para disputar o cargo nas eleições de fevereiro de 2025.
O nome mais forte para a indicação é o do atual líder do partido na Casa, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ). O parlamentar tem apoio tanto do chamado “PL raiz”, formado por aliados de Valdemar Costa Neto, quanto da ala bolsonarista da sigla. As informações são do Metrópoles.
Altineu seria um dos poucos nomes de “consenso” dentro da bancada, segundo membros do PL ouvidos pela coluna. Ele está na liderança do partido na Câmara desde 2022 e conseguiu manter a paz entre as diversas alas da legenda.
Com uma bancada de 93 deputados, o PL é o partido mais cobiçado para a definição do futuro presidente da Casa Legislativa. A legenda é considerada como o principal “fiel da balança” entre os principais candidatos na disputa.
A cúpula do União Brasil vai investir pesado nas campanhas do deputado baiano Elmar Nascimento e de Davi Alcolumbre (AP) às presidências da Câmara e do Senado, respectivamente.
Segundo publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, fontes da direção do partido apontam que a sigla alugará dois jatinhos para Elmar e Alcolumbre rodarem o Brasil em busca de votos de deputados e senadores nos estados.
O União Brasil também contratou a empresa do jornalista Guilherme Barros para fazer auxiliar na assessoria de comunicação de Elmar e Alcolumbre durante a campanha.
Na última semana, Elmar Nascimento deu uma festa em Brasília para comemorar seu aniversário. O evento foi visto como uma forma de impulsionar sua candidatura. Confira aqui e aqui como foi a festa.
O parlamentar baiano é apontado hoje como o nome preferido de Arthur Lira (PP-AL) para sua própria sucessão, marcada para o início de fevereiro de 2025.
Além de Elmar, se apresentam como pré-candidatos na disputa na Câmara os deputados federais Antonio Brito (PSD), que também é baiano, e Marcos Pereira (Republicanos-SP).
O deputado federal baiano e líder do PSD na Câmara dos Deputados, Antonio Brito, é visto como candidato natural na sucessão a Arthur Lira (PP). Segundo a Coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a aposta é que, ao contrário da eleição deste ano, em que Lira foi praticamente candidato unânime, a próxima eleição será, realmente, disputada, com candidatos de vários partidos, agregando apoio.
Ainda segundo o colunista, integrantes do PSD esperam que haja um enfraquecimento do grupo de Lira nos próximos anos, o que favoreceria Brito. Há dois motivos: o fim do orçamento secreto e as investigações da Polícia Federal (PF) que miram o entorno do presidente da Câmara.
Amado ainda destaca que o PSD é mais próximo do governo Lula do que o PP de Lira, com três ministérios. Além disso, a agremiação tem afinidade com bancadas de esquerda, além de partidos de centro-direita, como PSDB, MDB e Cidadania.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.