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silas malafaia
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados preparam ato na Avenida Paulista contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e em defesa da anistia aos denunciados por atos antidemocráticos e tentativa de golpe, para o dia 6 de abril.
O ato será convocado pela oposição e vai defender, assim como a manifestação do dia 16 de março em Copacabana, no Rio de Janeiro, a liberdade de expressão, segurança pública, inflação, “anistia já” e “Fora Lula 2026”.
Em São Paulo, o ato será liderado pelo pastor Silas Malafaia, de cima de um trio elétrico na esquina da Avenida Paulista com a Rua Peixoto Gomide, e será a manifestação oficial do estado, ao contrário da de Copacabana, chamada por parlamentares bolsonaristas.
Os dois atos acontecem no pior momento do governo Lula, onde, segundo o instituto Genial/Quaest, 8 dos 11 estados, incluindo Bahia e Pernambuco, mais populosos, têm desaprovação maior do que a aprovação do governo.
Enquanto aguarda a apresentação da denúncia formulada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, na qual deve ser acusado de ter liderado uma organização criminosa que atuou para abolir o Estado Democrático de Direito, o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou vídeo nesta segunda-feira (17) em que convoca apoiadores para manifestações nas ruas no dia 16 de março.
No vídeo, Bolsonaro afirma que as pautas do protesto são a favor da liberdade de expressão, por maior segurança contra a criminalidade, e com críticas ao aumento do custo de vida com o governo atual. O ex-presidente também incluiu na pauta dos protestos o “Fora Lula 2026” e a “Anistia Já”, em favor dos presos e condenados pelos atos de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.
“Eu peço a você que vaio participar em outros municípios que procure saber qual é a pauta e quem estará organizando esse momento. Uma boa sorte a todos e até lá, se Deus quiser”, afirmou Bolsonaro.
O ex-presidente Jair Bolsonaro falou da organização em outros municípios pelo fato de que ele mesmo estará presente no ato que está programado para Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento está sendo planejado pelo pastor Silas Malafaia e lideranças políticas do PL. Os filhos do ex-presidente também devem estar presentes neste ato junto com o seu pai.
Organizador da manifestação, o pastor Silas Malafaia disse ser contra o impeachment do presidente Lula. Em entrevista à jornalista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o pastor, um dos principais aliados do ex-presidente, defendeu que as manifestações de 16 de março foquem na anistia aos presos do 8 de janeiro, e não no impeachment.
“Por que impeachment de Lula? Para entrar um [presidente] pior do que ele, que é o [vice-presidente Geraldo] Alckmin? Trocar seis por meia dúzia? Pelo Alckmin, que é pior ainda, que é amicíssimo do [ministro do Supremo Tribunal Federal] Alexandre de Moraes? Eles se merecem! Deixa esse governo ir até o final, já que foram eles que arrumaram tudo isso o que está acontecendo no país de desgraça econômica, de roubalheira, de estatal dando prejuízo. Deixa eles”, disse Malafaia.
Segundo Malafaia, “o presidente Bolsonaro não vai pautar isso”, em referência ao impeachment, que vem sendo defendido por deputados do PL e de oposição, como Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo.
As últimas sessões da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) têm criado tensões quando um assunto é tratado: O Título de Cidadão Baiano a Jaime Martins dos Santos, o Mestre Curió. O Projeto de Resolução (PRS), de autoria da deputada Olívia Santana (PCdoB), tramita na Casa desde abril do ano passado e a expectativa era de que a homenagem fosse votada no mês de novembro, em alusão ao Dia da Consciência Negra e pelas comemorações do Novembro Negro.
Nascido na Paraíba, Mestre Curió é um dos grandes mestres da Capoeira Angola, sendo discípulo do eterno Mestre Pastinha (1889-1981), o “Rei da Capoeira Angola. Performando há mais de 70 anos, Curió atualmente possui projetos sociais com crianças da Colina do Mar, no subúrbio de Salvador. O capoeirista também difundiu a prática da luta/dança em diversos países como: México, Suíça, Argentina, Iraque, Alemanha, Bélgica, Equador, Japão e Estados Unidos, se tornando um dos maiores símbolos atuais da capoeira.
O projeto para a sua homenagem, no entanto, esbarrou em uma situação que envolve o pastor Silas Malafaia. São duas pessoas distantes, sem nada em comum, mas vamos lá que explicamos como essa história surgiu:
No dia 16 de agosto de 2024, o Plenário da AL-BA aprovou, com dois votos contrários, a entrega da Comenda Dois de Julho, maior honraria da Casa, ao Pastor Silas Malafaia. Na justificativa, o autor da proposta, Samuel Júnior (Republicanos), citou os trabalhos do líder religioso na “defesa da heteronormatividade” e combate ao aborto.
A homologação ocorreu um mês depois, no dia 17 de setembro, com a aprovação sendo publicada no Diário Oficial do Legislativo, faltando assim, a Mesa Diretora da AL-BA apenas agendar a data para a entrega da honraria ao pastor.
Porém, três deputados se juntaram e apresentaram um Projeto de Resolução para anular a homenagem a Silas Malafaia. No final de setembro, os parlamentares Hilton Coelho (Psol), Fabíola Mansur (PSB) e Olívia Santana protocolaram a proposta em repúdio a argumentação da defesa da heteronormatividade e afirmaram que a entrega da Comenda ao líder religioso seria inconstitucional.
Conforme esclarecido pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Robinson Almeida (PT), ao Bahia Notícias, as honrarias podem ser rediscutidas caso os deputados apresentem justamente um Projeto de Resolução solicitando a revogação da condecoração. O deputado afirmou que as honrarias também se tratam de um PRS, podendo ser anulado por um projeto da mesma categoria.
Com a possibilidade da anulação da homenagem a Malafaia, a movimentação não agradou Samuel Júnior, autor da proposta e membro da Convenção Estadual das Assembleias de Deus Bahia. Segundo informações que correm nos bastidores da Assembleia, como “troco” a Olívia Santana, o deputado se movimentou juntamente com a bancada de oposição para barrar a votação do Título de Cidadão Baiano ao Mestre Curió.
Vale destacar que para um projeto ser votado em Plenário da AL-BA, além da apreciação nas comissões temáticas, ele precisa de um acordo entre as bancadas de governo e oposição para a retirada de formalidades para tramitar de maneira mais célere. Na última terça-feira (26), ao final da sessão, quando se iniciou uma discussão sobre uma possível votação do título ao Mestre Curió, o líder da oposição, Alan Sanches, anunciou que retiraria sua assinatura para votar o projeto “em compromisso com sua bancada”.
“Eu tenho um compromisso com a minha bancada e a minha bancada solicitou que não fosse votado. Eu não sou líder de mim mesmo, sou líder de uma bancada. Eu não posso votar em detrimento da vontade da bancada”, disse Alan Sanches, sem citar o nome de Samuel Júnior.
A sessão citada contava, inclusive, com presença do próprio Mestre Curió na tribuna da AL-BA. A expectativa agora é de que o projeto volte a ser discutido na sessão desta terça (3), porém, ainda sem certeza de votação. Para o Projeto de Resolução ser aprovado, é preciso de, no mínimo, 32 votos favoráveis para a sua aprovação.
Até o momento, ainda não foi marcada a sessão especial para realizar a homenagem a Silas Malafaia.
QUEM É MESTRE CURIÓ?
Desde a infância, Mestre Curió esteve imerso no universo da capoeira. Ele começou a praticar a arte aos seis anos, inspirado por sua família, que tinha forte ligação com a cultura da capoeira. Na juventude, tornou-se discípulo do lendário Mestre Pastinha, uma das maiores referências da Capoeira Angola.
Segundo o Portal Capoeira, Mestre Curió se destacou como um guardião da tradição da Capoeira Angola. Ao longo de mais de sete décadas, ele se dedicou a ensinar e a preservar a filosofia, os rituais e a musicalidade desse estilo, que valoriza a malícia, a mandinga e a ancestralidade.
Ele fundou a Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos (ECAIG) no Pelourinho, em Salvador, um local que se tornou referência para o aprendizado e a prática da capoeira.
Mestre Curió é amplamente respeitado tanto no Brasil quanto no exterior. Ele já foi homenageado como Embaixador da Cultura do Brasil na ONU e recebeu títulos como o de doutor honoris causa pela Universidade Nacional do México, em reconhecimento à sua contribuição para a preservação e promoção da Capoeira Angola.
A atuação de Mestre Curió ultrapassou as fronteiras do Brasil. Ele ajudou a difundir a Capoeira Angola em países da Europa, da América do Norte e da Ásia, sendo uma figura central na popularização da capoeira como símbolo da cultura afro-brasileira.
No Youtube, de forma gratuita, há um documentário realizado pelo portal "Praticando Capoeira", sobre a trajetória do Mestre Curió. Confira:
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus, foi vítima de uma tentativa de assalto a mão armada nesta terça (26), em Olaria, zona norte do Rio de Janeiro, na saída de um culto. Malafaia estava em uma BMW blindada durante a troca de tiros entre os suspeitos e policiais militares de folga que estariam fazendo a sua segurança.
VÍDEO: Silas Malafaia é vítima de tentativa de assalto a mão armada no RJ
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 27, 2024
Confira:??https://t.co/pXOobmODv7 pic.twitter.com/Bwczk6RFai
O pastor não se feriu. Um dos suspeitos de praticar a ação, foi identificado como Gabriel Ribeiro Pedro e segundo a polícia, teria envolvimento com o Comando Vermelho e atuante na favela do Lixão, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O suspeito foi preso nesta quarta (27) e passará por audiência de custódia.
Segundo a Folha de S. Paulo, a informação de que esses policiais seriam seguranças do pastor teria sido dita por eles aos agentes que atenderam o caso. Eles afirmaram que estavam em um carro, parados atrás do veículo do pastor e que também foram vítimas da tentativa de assalto.
A Corregedoria da Polícia Militar irá verificar a ação dos policiais, considerando que policiais militares são proibidos de realizar segurança privada. Procurada, a assessoria de Malafaia não se pronunciou.
O trio de deputados estaduais Fabíola Mansur (PSB), Hilton Coelho (Psol) e Olívia Santana (PCdoB) se juntou para impedir a entrega da mais honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ao pastor Silas Malafaia. Conforme publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (24), o grupo de parlamentares apresentou um Projeto de Resolução (PRS) para revogar o Projeto de Lei aprovado que prevê a consagração da Comenda Dois de Julho ao líder religioso.
A honraria foi aprovada pelos deputados da AL-BA no ano passado, tendo os votos contrários de Fabíola Mansur e Hilton Coelho. Na oportunidade, o projeto foi votado em discussão única. A entrega da Comenda foi oficializada no dia 17 de setembro, após publicação no Diário Oficial, o que gerou a revolta movimentos sociais.
Os deputados afirmaram que a homenagem para Silas Malafaia é inconstitucional e classificaram a dedicação da honraria ao pastor como um “vexame para o país”. Além disso, o trio relembrou que a Comenda proposta pelo deputado Samuel Jr. (Republicanos) foi sugerida sob a justificativa das ações de Malafaia em prol da “heteronormatividade”.
“O homenageado não faz jus à honraria e o fundamento da proposta legislativa encontra-se eivado de inconstitucionalidade, além de representar um vexame ao Estado perante o país. A trajetória do Sr. Malafaia é marcada pela defesa do cerceamento dos direitos e liberdades democráticas em nosso país ao propugnar, reiteradamente, a ruptura de pilares democráticos. Essa condição, por si só, é suficiente para não aprovação da Comenda mencionada. E, uma vez, aprovada, urge sua revogação”, escreveram os deputados na justificativa.
“A justificativa da proposta legislativa busca fundamento nas ações do ‘homenageado’ por sua ‘defesa da heteronormatividade’ e ‘contra a liberação das drogas e do aborto’. É de conhecimento público que se encontra albergada na Constituição Federal de nosso país, como importante conquista democrática, a diversidade das relações afetivas. Nesse sentido, foi julgado pelo STF para fins de reconhecer que a união homoafetiva é entidade familiar. Já as temáticas das ‘drogas’ e ‘aborto’ devem ser tratadas como questões de saúde pública”, completou.
O grupo de deputados também solicitou que o projeto de resolução seja apreciado em regime de urgência, ou seja, sem passar por todas as comissões temáticas.
O senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) e o pastor Silas Malafaia protagonizaram uma briga pública com troca de xingamentos e ofensas nas redes sociais no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o Metrópoles, a discussão ocorrida no último sábado (12) teve como contexto a eleição de São Paulo, que está em segundo turno, em uma disputa entre o prefeito Ricardo Nunes(MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).
O ex -ministro da Casa Civil na gestão bolsonarista disse que Malafaia tem sinais de “desequilíbrio, talvez demência”.
“Alguém por favor acuda o pastor Malafaia. Ele vem dando seguidos sinais de desequilíbrio, talvez demência. Desejo seu pronto restabelecimento e o tratamento mais urgente com o melhor psiquiatra. Ele está surtando em praça pública. Temos de ter misericórdia, mesmo com execráveis. Deus o proteja!”, afirmou Ciro.
Em resposta, o pastor apontou que o senador pertence à “direita prostituta”, e indicou que o político se vende para quem está no poder.
“Senador Ciro Nogueira! Todo o mundo político sabe quem é ele. Pertence a direita prostituta, não a direita verdadeira, que se vende para quem está no poder, o maior lobista da jogatina, ele mais 3 do partido dele, que ele influencia, não assinaram o impeachment de Moraes, é amigão dele, trabalhou contra a indicação de André Mendonça junto com Alcolumbre, e agora quer posar de bom moço. A tua história te condena seu cretino!”, escreveu Malafaia.
O conflito começou quando o pastor criticou Bolsonaro durante entrevista para a colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, chamando o ex-presidente de “covarde” e “omisso”.
“Bolsonaro foi covarde, omisso. Para ficar bem sabe com quem? Com seguidores. Que político é esse, meu Deus?”, indagou o líder religioso.
Malafaia acusou Jair Bolsonaro de ter se afastado das campanhas no primeiro turno em São Paulo.
“O erro [de Bolsonaro] é ele aceitar essas figuras como Silas Malafaia, que é uma figura completamente execrável, que não lidera nada. Aí isso dá uma repercussão, coloca ele na frente de uma manifestação de milhões, como se ele fosse um grande líder. Ele não é líder de coisa nenhuma. É um pastor líder de internet, que não tem nem igreja representativa no país”, relatou Silas.
Jair Bolsonaro foi covarde e omisso em São Paulo, o senador Magno Malta foi uma decepção, o deputado Nikolas Ferreira agiu como um politiqueiro velho, e a surpresa das eleições, o candidato Pablo Marçal, é um manipulador de alto grau. Essas foram algumas das opiniões dadas pelo pastor Silas Malafaia em entrevista à jornalista Monica Bergamo, divulgada pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira (8).
Malafaia soltou o verbo na entrevista à Folha, e expressou toda a sua contrariedade e até decepção com o ex-presidente Bolsonaro e lideranças de direita que, segundo ele, não tiveram coragem de se opor com maior intensidade às provocações feitas por Pablo Marçal. Para o pastor, o único que o "encheu de alegrias" foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que se empenhou pessoalmente no confronto com Marçal e para garantir a presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno.
"Um político é reconhecido por seus posicionamentos. Qual foi a sinalização que o Bolsonaro passou? Eu não sou confiável em meus apoios políticos. Quem vai fazer aliança com um cara que não é confiável? O que ele fez em São Paulo e no Paraná foi uma vergonha. Em São Paulo ele ficou em cima do muro. No Paraná, tendo candidato a vice, declarou para a mulher lá ´pode usar meu nome´. Sinalizou duplamente. Gente! Isso não é papel da direita de nível maior. Eu apoio Bolsonaro. Mas eu já disse: sou aliado, e não alienado", afirmou o pastor, que tem sido um dos principais aliados de Bolsonaro e inclusive financiou por algumas vezes os carros de som para manifestações públicas com o ex-presidente.
"Bolsonaro foi covarde, omisso. Para ficar bem sabe com quem? Com seguidores. Que político é esse, meu Deus?", disse Silas Malafaia, se referindo principalmente aos cenários nas cidades de São Paulo e Curitiba. Em São Paulo o ex-presidente não se engajou efetivamente na campanha de Ricardo Nunes, e na capital paranaense, após ter apoiado o candidato Eduardo Pimentel (PSD), Bolsonaro deu declarações de apoio à segunda colocada na disputa, a jornalista Cristina Graeml (PMB).
Sobre o deputado Nikolas Ferreira (PL), Malafaia disse na entrevista que ficou decepcionado com o posicionamento do parlamentar mineiro em apoiar Pablo Marçal.
"A terceira decepção, na ordem de grandeza, foi com o Nikolas Ferreira. Você sabia que nós temos agora bolsominions e nikolominions? É! O Nikolas, um garoto bom, um garoto de futuro, teve uma atitude de politiqueiro velho. Ele pertence ao PL. Ele tem que, no mínimo, ficar de boca fechada porque o líder dele estava apoiando o Nunes. O Nikolas querer disfarçar para esse bandido que merece a cadeia foi uma decepção total. Não teve dignidade. Mandei mensagem para ele. Não deu nem pelota", afirmou o pastor.
Outra decepção do pastor foi com o senador Magno Malta (PL-ES), que, segundo ele, foi omisso por ter tido medo de confrontar Pablo Marçal nas redes.
"Magno Malta. Um cara guerreiro, um cara do pau, da guerra. Eu o bombardeava, ´você tem que posicionar, você tem que falar contra Marçal´. E ele ficou calado, disse ´essa guerra não é minha´. Como assim? O que está em jogo é 2026. Esse cara vai rachar a direita. Vai rachar os evangélicos, que você representa, eu disse a ele. Mas ele não tomou atitude", disse.
Na análise do pastor Malafaia, as lideranças de direita agiram assim por medo principalmente das redes sociais. Silas Malafaia afirmou que as pessoas, autoridades, parlamentares, agem conforme as redes, apoiando quem é mais apoiado e se omitindo em relação a quem é criticado.
À jornalista Monica Bergamo, Malafaia revelou que mandou uma mensagem para Bolsonaro ainda no domingo, dizendo a ele: "Como você apoia um canalha que falsificou documento, que quer dividir a direita e o voto evangélico, que ora fala bem de você, ora fala mal?'.
O pastor disse ainda que Bolsonaro não é criança, e jogou para os dois lados por medo da opinião dos internautas.
"Eu desafio: entra nas redes de Bolsonaro e dos filhos dele. Não tem uma palavra sobre a eleição de São Paulo. É como se ela não existisse. Que porcaria de líder é esse?", bradou Malafaia.
Sobre o governador Tarcísio de Freitas, Malafaia foi só elogios, principalmente sobre a postura de liderança demonstrada na eleição em São Paulo.
"Tarcísio de Freitas mostrou um líder não anda atrás do povo. Um líder guia, anda na frente. Você não é um verdadeiro líder até que não ande sozinho. Tarcísio ganhou muito comigo. Liderança é sobre propósitos. Um líder não está preocupado com redes sociais, se vai perder ou se vai ganhar seguidores", concluiu Silas Malafaia.
O pastor Silas Malafaia irá receber a maior honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A Casa irá conceder a Comenda Dois de Julho ao religioso em sessão especial, entretanto a data ainda não foi definida.
O título, criado em 1999, homenageia figuras públicas que contribuíram para o desenvolvimento político e administrativo estadual e nacional, e a luta em defesa das liberdades do povo da Bahia.
Malafaia lidera a Assembleia de Deus Vitória em Cristo e é também vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB).
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tenta intimar o pastor Silas Malafaia, presidente da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, desde maio deste ano, mas não consegue localizá-lo.
Malafaia é réu em uma ação do Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro por improbidade administrativa que envolve o prefeito Eduardo Paes. Em 2014, o MP denunciou Malafaia; Paes; o então secretário municipal da Casa Civil do Rio de Janeiro, Guilherme Schleder; a prefeitura carioca; e o Conselho dos Ministros Evangélicos do Rio de Janeiro (Comerj). As informações são da coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
O MP apontou que, em 2013, a prefeitura carioca investiu R$ 2,5 milhões no evento “Marcha para Jesus”, organizado pela igreja de Malafaia com participação da Comerj. Os procuradores identificaram que a prefeitura reservou R$ 900 mil a mais do que foi efetivamente gasto na manifestação. O processo tramita na Justiça do Rio de Janeiro. Os outros réus aguardam a citação de Malafaia para contestarem a acusação.
Os documentos do processo mostram que Malafaia tentou ser intimado em sua casa, em maio deste ano, e, depois, em sua editora, a Central Gospel. Nas duas tentativas, os oficiais de Justiça não encontraram o pastor.
O assessor de Domingos Brazão na Alerj e no TCE-RJ, Robson Calixto (o Peixe) teria intermediado encontro entre os Brazão e Ronnie Lessa, assassino da vereadora, segundo as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Conforme a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, os relatos anônimos feitos à Polícia do Rio através do “disque-denúncia” indicam que Robson era encontrado nos dias 15 e 30, todos os meses, em uma igreja evangélica de Silas Malafaia próxima à UPP da Taquara, na Zona Oeste, para receber a quantia arrecadada na região devida à milícia. O religioso é líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Ainda de acordo com tais denúncias, ele andava armado e atuava como "segurança informal" de Domingos Brazão. Segundo manifestação da PGR, "Robson Calixto acompanhava Domingos Inácio Brazão em suas atividades ligadas às milícias e ao domínio territorial exercido sobre loteamentos ilegais, o que torna verossímil a alegação de que ele participou como intermediário do ajuste ilícito". Robson foi alvo de busca e apreensão por determinação de Alexandre de Moraes.
RESPOSTA
Em suas redes sociais, Malafaia negou que sua igreja serviu como local de troca de dinheiro para a milícia, mas revelou que a segurança de vários de seus templos é feita por policiais.
“Temos mais de 60 templos no RJ , cada igreja paga segurança própria de policiais em culto . Dizer que segurança de brazão recebia dinheiro de milícia em um dos templos de nossas igrejas é o absurdo dos absurdos! Se algum policial que presta serviço de segurança em nossas igrejas está envolvido com milícia , é problema dele! Só na igreja sede eu tenho mais de 8 policiais que prestam serviço de segurança”, publicou o pastor em sua conta no X, antigo Twitter.
Declarado organizador do evento em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia apontou que não iria "atacar o STF". Em fala, neste domingo (25), Malafaia fez menção ao dito "plano" para a prisão do ex-presidente.
“Eu não vim aqui atacar STF porque quando você ataca, você é contra a República e o Estado Democrático de Direito. Mas vou mostrar a engenharia do mal para prender Jair Messias Bolsonaro (...) Quem está do lado da verdade, da justiça, defendendo a maior perseguição politica da história do país. Jair Messias Bolsonaro, o maior perseguido político de nossa história. Ter medo de ser preso? É uma honra para mim. Não tenho medo de ser preso. Vergonha é se calar, vergonha é se esconder, é fugir", indicou Malafaia durante fala.
Malafaia também fez questão de criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Quero deixar o meu repúdio, ao presidente Lula, que fez o Brasil ser vergonha no mundo inteiro. A fala dele não representa o povo brasileiro. O único presidente de um país democrático que recebeu elogios de terroristas, assassinos, do Hamas", comentou.
Jair Bolsonaro e Silas Malafaia receberam orientação jurídica sobre o que podem ou não fazer na manifestação do próximo domingo (25), na Avenida Paulista.
De acordo com a coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o ex-presidente e o chefe da Assembleia de Deus Vitória em Cristo se reuniram com um grupo de advogados em Brasília na última semana para aconselhamento sobre o que poderá ou não ser falado durante o ato.
A consultoria é uma forma, segundo aliados, de proteger principalmente Bolsonaro, que é investigado por tentativa de golpe de Estado.
Malafaia, entretanto, também quer evitar virar alvo de Alexandre de Moraes. O pastor já anunciou que terá uma postura diferente da que tem nos vídeos que publica em suas redes sociais. Ao repórter Zeca Ferreira, Malafaia disse que não irá chamar o ministro do STF de “ditador de toga” na manifestação.
“Não vamos atacar o STF ou atacar o Alexandre de Moraes. Vou fazer apenas uma menção sobre o Alexandre de Moraes. Mas não será igual às menções que faço nas minhas redes sociais, o chamando de ‘ditador da toga’, pedindo o impeachment dele. Nas redes sociais, boto pra arrebentar. Mas não haverá nada desse nível. Vou apenas confirmar uma declaração que ele mesmo deu para toda a imprensa”, disse Malafaia.
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus, criticou a decisão do papa Francisco por ter liberado a bênção a casais homossexuais. Em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia chamou a autoridade católica de “hipócrita” e disse que ele “envergonha os católicos”.
“A pergunta é: onde, no cristianismo, em nome do amor, tem licença para pecar ou abençoar práticas pecaminosas? Em lugar nenhum!”, disse.
“Aprenda: o Deus que é amor vai colocar a gente no inferno. Jesus, que e a manifestação máximo do amor de Deus sobre a terra, no Evangelho de Mateus fala mais sobre o inferno que sobre o céu”, afirmou Malafaia.
O líder da Assembleia de Deus ainda acusou Francisco de “falsificar o evangelho” ao aprovar a bênção a casais homossexuais.
“A única relação aprovada na Bíblia é heterossexual. Jesus não aprovou nem apoiou relação de homem com homem ou mulher como mulher. Papa, você está falsificando o evangelho. É uma heresia. Você quer fazer graça com esse mundo pervertido”, atacou o pastor.
A DECISÃO DO PAPA
O anúncio da mudança foi feito pelo Vaticano na segunda-feira (18). A decisão, que vai de encontro à doutrina da Igreja Católica de condenar a união homossexual, está em um documento autorizado pelo papa Francisco.
Pela medida, padres católicos romanos podem a partir de agora administrar bênçãos a casais do mesmo sexo, se quiserem. Os padres também poderão se recusar a fazer o ritual, mas estão proibidos de impedir "a entrada (em igrejas) de pessoas em qualquer situação em que possam procurar a ajuda de Deus através de uma simples bênção”.
A bênção também não pode ter qualquer semelhança com uma cerimônia de casamento nem acontecer durante liturgias regulares da Igreja.
O documento que divulga a nova decisão afirma que a Igreja Católica continua a considerar a união entre casais do mesmo sexo um ato "irregular" e que a doutrina não mudou, mas afirmou também que a autorização de bênçãos é um "sinal de que Deus acolhe a todos".
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), demonstrou insatisfação com a onda de pedidos da Comenda 2 de Julho, maior honraria da Casa.
Só na quarta-feira (16), os deputados aprovaram a entrega da medalha para o pastor bolsonarista Silas Malafaia; o secretário-executivo do Consórcio Nordeste durante a pandemia da Covid-19, Carlos Gabas; os deputados federais Elmar Nascimento (União) e Leo Prates (PDT); o cientista baiano Júlio Croda e Vicente José de Lima Neto, diretor-geral da Superintendência dos Desportes (Sudesb) e o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro.
Nesta quinta (17), a AL-BA promove uma sessão especial para a entrega da Comenda para o cantor Bell Marques, em proposta encaminhada pelo deputado Marcinho Oliveira (União). Em entrevista coletiva, Menezes concordou que Bell atende aos critérios para o recebimento, mas prometeu atuar para diminuir a quantidade de honrarias concedidas.
"É um artista que tem grandes serviços prestados à Bahia, um dos maiores do nosso estado e do Brasil. É uma comenda merecida, mas nós estamos com problema aqui na Casa. Na segunda-feira (21) está prevista uma reunião da mesa diretora na qual nós vamos limitar essas comendas, porque estão sendo banalizadas. Claro que alguns merecem, mas outros estão sendo agraciados sem critérios, e eu como presidente, junto com a mesa diretora, vamos tomar uma providência logo nos próximos dias para que essa comenda não seja banalizada como está sendo", afirmou.
O presidente indicou que a limitação deve cair drasticamente para os próximos anos. "No passado eram concedidas apenas duas comendas 2 de Julho por ano e aprovadas próximo a data 2 de Julho", pontuou.
Desmentindo informações que viralizaram nas redes sociais esta semana, o pastor Silas Malafaia negou que fará greve de fome pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como forma de protesto contra o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que poderá torná-lo inelegível.
"Você acha que vou perder o meu tempo de fazer greve de fome para homem?", disse ele à coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
“Eu faço jejum para Deus. É jejum, não é greve de fome", prosseguiu Malafaia. "O jejum na Bíblia é para você se aproximar de Deus. Greve de fome [não faço] para ninguém, para nada", afirmou.
Bolsonaro será julgado na próxima quinta-feira (22). A ação que vai a voto analisa se reunião promovida por ele com embaixadores no Palácio do Alvorada, em julho do ano passado, configura abuso de poder político. Na ocasião, o então mandatário fez acusações contra o sistema eleitoral sem apresentar provas.
No entanto, Malafaia não poupou críticas ao TSE. "É uma vergonha saber que temos um 'tribunal superior político, não eleitoral. Deixou de ser eleitoral há muito tempo. É só ver o que eles fizeram com o Dallagnol [Deltan]", criticou.
"[A cassação de Deltan] É uma das coisas mais vergonhosas e absurdas que nós já assistimos no país. Não respeitam lei, não respeitam nada. O cara quando pediu para sair não estava em nenhuma PAD, Processo Administrativo Disciplinar, que é a única coisa que faria ele perder o mandato", afirma.
Por unanimidade, o TSE cassou o mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos - PR), atendendo a uma ação da Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) e do PMN, que alegou que ele não poderia ter deixado a carreira de procurador da República para entrar na política porque respondia a sindicâncias, reclamações disciplinares e pedidos de provide?ncias junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Malafaia também chamou o relator do processo de Deltan, o ministro Benedito Gonçalves, de subserviente ao "ditador" Alexandre de Moraes.
"Acreditar nesses caras em quê? Só vocês da imprensa que ainda não foram atingidos em cheio, que estão dando colher de chá para eles. A vez de vocês vai chegar, é só vocês contrariarem alguma coisa deles", completou. "É uma piada o que estamos assistindo."
Após pressões de uma associação presidida pelo pastor Silas Malafaia (clique aqui e saiba mais), o Ministério Público do Rio de Janeiro recomendou que a exposição “Queermuseu”, em cartaz a partir de 18 de agosto no Parque Lage, tenha classificação indicativa para 14 anos. De acordo com a Folha de S. Paulo, a assessoria de imprensa do espaço informou que a medida é apenas uma recomendação e não uma medida restritiva, já que a legislação brasileira não prevê obrigatoriedade de estabelecer uma classificação indicativa para exposições e mostras de artes visuais. Segundo Fabio Szwarcwald, diretor do Parque Lage, o encontro com o MP já estava marcado antes mesmo do pedido do pastor. "Acho que foi uma iniciativa do próprio MP", afirmou.
Seguindo a recomendação do Ministério Público, a entrada da mostra terá o comunicado: "Esta exposição contém obras de arte com nudez, conteúdo sexual e uso de simbologia religiosa, que poderão ofender os valores morais de alguns. Recomendamos levar isso em consideração antes de entrar no espaço expositivo. O conteúdo desta exposição não é recomendado para menores de 14 anos desacompanhados de seus pais ou responsáveis".
A Associação Vitória em Cristo (Avec), presidida pelo pastor Silas Lima Malafaia, entrou com uma representação no Ministério Público (MP) para requerer que a exposição “Queermuseu”, que entra em cartaz no dia 18 na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), tenha classificação indicativa de 18 anos. De acordo com informações do jornal O Globo, o MP informou que recebeu o documento e encaminhou para distribuição entre as promotorias de Justiça da Infância.
Na representação, a associação defende que, "considerando toda a controvérsia sobre o tema, bem como a natureza de parte das obras presentes na exposição 'Queermuseu', que, além de forte abordagem quanto ao homossexualismo [sic], apresenta cenas de pedofilia, pornografia, zoofilia, além de desrespeito a figuras religiosas", deseja a aplicação dos artigos 71 e 79 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Portaria do Ministério da Justiça nº 368, "no sentido de determinar a classificação indicativa adequada ao conteúdo da exposição em questão".
Fabio Szwarcwald, diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde a mostra entra em cartaz no dia 18, explica que não existe uma lei que estabeleça classificação indicativa para exposições e espetáculos teatrais. “A lei diz respeito ao setor do audiovisual. Mas vamos respeitar o Estatuto da Criança e do Adolescente, na medida em que colocaremos na entrada de todas as salas uma placa avisando que a exposição não é sugerida para menores desacompanhados dos pais ou responsáveis”, diz Szwarcwald.
De acordo com O Globo, o curador da exposição, Gaudêncio Fidélis, destaca ainda que não faz sentido a representação citar os artigos 71 e 79 do estatuto. O primeiro diz que "a criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento", enquanto o segundo se refere a revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil, que "não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.