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O requerimento que propõe a criação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) sobre o prédio onde funcionava o Bahia Othon Palace Hotel, no bairro de Ondina, em Salvador, já se arrasta há 15 dias na Câmara Municipal de Salvador. Com 43 vereadores na Casa, o requerimento do vereador Sidninho (PP), que atualmente preside a Comissão de Constituição e Justiça, precisaria de ao menos 14 assinaturas para, a partir disso, ser pautado em plenário.
Conforme o Regimento Interno da CMS, as comissões só podem ser criadas “por iniciativa de Requerimento de 1/3 (um terço) dos membros da Câmara e por decisão do Plenário, tomada por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara”. Considerando o cenário atual das bancadas no Legislativo municipal, a união dos três principais partidos da Casa, sendo eles, União Brasil, com sete vereadores; Progressistas - partido do vereador Sidninho, propositor da CEI - e o PSDB, ambos com cinco cadeiras seriam suficientes para pautar o documento.
No entanto, informações obtidas pelo Bahia Notícias apontam que a investigação sobre a venda do Othon ainda não teve a adesão necessária entre os legisladores e não foi enviado ao presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB). O Bahia Notícias entrou em contato com o vereador Sidninho para atualizar o número de assinaturas no requerimento, mas não houve retorno até a publicação da reportagem.
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Atuando como presidente da CCJ na Câmara de Vereadores, o propositor da investigação afirma que o novo projeto da Moura Dubeux, imobiliária que arrematou a área em dezembro de 2023, diverge da escritura inicial de compra e venda do imóvel, assinada por Antônio Carlos Magalhães, em 1970, no período em que era prefeito da cidade.
“O Othon sempre foi uma referência ao turismo da nossa cidade, mas recentemente as coisas mudaram de rumo, e passando pelo antigo Othon eu identifiquei que foi lançado edifício, comércio. Não sei se é legítima a venda, mas legal ela não é, até porque nos debruçando sobre a escritura lavrada em 1970, a cláusula 4 ela expressa que no terreno, ora vendido somente poderá explorado e edificado um hotel de turismo de classe internacional”, disse o legislador durante sessão na Casa em 8 de abril deste ano.
A escritura delimita ainda que a área deve ser utilizada “exclusivamente, aos fins do hotel”. No entanto, a ideia da Moura Dubeux é entregar montar no local um residencial de luxo, com a Valor Geral de Vendas (VGV) fixado em R$ 615 milhões.
Com a formação de uma CEI, os vereadores soteropolitanos ganham “no âmbito da competência da Câmara, poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos neste Regimento". [...] "Sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas, além das autoridades competentes, também ao Ministério Público, para promover a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”, diz o regimento da CMS.
O gabinete da presidência da Câmara Municipal de Salvador (CMS), liderado por Carlos Muniz (PSDB), divulgou, nesta quarta-feira (5), a lista de componentes das Comissões Permanentes da Câmara. As comissões são mecanismos de avaliação e debate de propostas enviadas a Câmara pelo Executivo ou pelos próprios parlamentares. A resolução foi divulgada por meio de edição extra do Diário Oficial do Legislativo (DOL).
Atualmente, a Casa Legislativa de Salvador possui 12 comissões, sendo 10 delas temáticas e uma única obrigatória, a Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final (CCJ), por onde transitam todos os projetos que dão entrada na Câmara.
Entre as comissões temáticas mais disputadas pelos parlamentares estão: a de Finanças, Orçamento e Fiscalização, que fiscaliza os projetos orçamentários da Prefeitura e da própria Câmara, e a de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, considerando que o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) do município deve ser avaliado pela Casa ainda este ano.
Especialmente na CJJ, foram titulados membros permanentes os vereadores: Sidninho, pelo PP; Aladilce Souza, representante do PC do B e líder da oposição na Casa; Maurício Trindade, também pelo PP; Rodrigo Amaral, do PSDB; Júlio Santos, do Republicanos; Duda Sanches, representante indicado pelo União Brasil; e Omarzinho, líder da bancada do PDT.
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No entanto, a presidência da comissão, que a mais importante da Casa, não ficou definida. O nome deve ser escolhido mediante uma votação interna entre os integrantes permanentes da Comissão. No entanto, a definição deve ser tomada em um cenário atípico, considerando que, até então, a liderança da CCJ era reservada especificamente ao União Brasil, partido com a maior bancada da Casa e do prefeito Bruno Reis.
Ao Bahia Notícias, fontes ligadas a Câmara indicam que a decisão, por meio de votação, deve estar entre os vereadores, Sidninho (PP) e Duda Sanches (União). Acontece que nesta definição, Duda, que conseguiu unificar as bases do União Brasil para lançar seu nome à CCJ, apareceria em desvantagem de votos contra Sidninho. O que se desenha, até o momento, é que o progressista arraigue quatro votos, juntamente com Aladilce Souza, Maurício Trindade e Rodrigo Amaral, enquanto Duda conquiste outros três, ao lado de Omarzinho e Julio Santos.
A iminente perda de espaço do União Brasil, que já contava com a CCJ, pode representar um cenário mais complexo para as negociações do governo municipal. Além da CCJ, confira a organização das demais comissões da Câmara soteropolitana:
Finanças, Orçamento e Fiscalização: (Membros permanentes) Daniel Alves (PSDB), Paulo Magalhães Jr. (União), Marta Rodrigues (PT), Alexandre Aleluia (PL), Kel Torres (Republicanos), Roberta Caires (PDT) e Dr. Davi Rios (MDB).
Transporte, Trânsito e Serviços Públicos Municipais: (Membros permanentes) Hélio Ferreira (PCdoB), Anderson Ninho (PDT), Professor Hamilton Assis (PSOL), Fábio Souza (PRD), Sandro Filho (PP), Kiki Bispo (União) e Marcelo Guimarães Neto (União).
Planejamento Urbano e Meio Ambiente: (Membros permanentes) Paulo Magalhães Jr. (União), Rodrigo Amaral (PSDB), Sidninho (PP), Randerson Leal (Podemos), Maurício Trindade (PP), Hélio Ferreira (PCdoB) e Alexandre Aleluia (PL).
Direitos do Cidadão e Defesa do Consumidor: (Membros permanentes) Roberta Caires (PDT), Jorge Araújo (PDT), Téo Senna (PSDB), Sandro Filho (PP), Isabela Sousa (Cidadania), George, o gordinho da Favela (PP), Kênio Rezende (PRD).
Educação, Esporte e Lazer: (Membros permanentes) Cris Correia (PSDB), Téo Senna (PSDB), André Fraga (PV), Silvio Humberto (PSB), Aladilce Souza (PCdoB), Roberta Caires (PDT), Kênio Rezende (PRD).
Desenvolvimento Econômico, Turismo e Relações Internacionais: (Membros permanentes) João Cláudio Bacelar (Podemos), Marcelle Moraes (União), Luiz Carlos (Republicanos), Daniel Alves (PSDB), Randerson Leal (Podemos), Alberto Braga (União), Marcelo Guimarães Neto (União).
Saúde, Planejamento Familiar e Previdência Social: (Membros permanentes) Débora Santana (PDT), Maurício Trindade (PP), Cézar Leite (PL), Aladilce Souza (PC do B), Duda Sanches (União), Dr. David Rios (MDB), Fábio Souza (PRD).
Reparação: (Membros permanentes) Marta Rodrigues (PT), Ireuda Silva (Republicanos), Eliete Paraguassu (PSOL), Professor Hamilton Assis (PSOL), Silvio Humberto (PSB), Cris Correia (PSDB), Kiki Bispo (União).
Defesa dos Direitos da Mulher: (Membros permanentes) Ireuda Silva (Republicanos), Isabela Sousa (Cidadania), Aladilce Souza (PC do B), Marta Rodrigues (PT), Eliete Paraguassu (PSOL), Marcelle Moraes (União), Roberta Caires (PDT).
Assistência Social e Direitos das Pessoas com Deficiência: (Membros permanentes) Cézar Leite (PL), Fábio Souza (PRD), Alberto Braga (União), Julio Santos (Republicanos), Débora Santana (PDT), George Gordinho da Favela (PP).
Cultura: (Membros permanentes) Silvio Humberto (PSB), André Fraga (PV), Luiz Carlos (Republicanos), Professor Hamilton Assis (PSOL), Anderson Ninho (PDT), Alex Alemão (DC), Jorge Araújo (PP).
Legislação Participativa: (Membros permanentes) Alex Alemão (DC), Eliete Paraguassu (PSOL), Marcelle Moraes (União), Felipe Santana (PSD), Isabela Sousa (Cidadania), Omarzinho (PDT), João Claúdio Bacelar (Podemos).
Após sugestões de conflito interno na cúpula do Partido Progressitas (PP) em Salvador, o vereador Sidney Carlos Mangabeira, o “Sidninho”, anunciou, nesta terça-feira (4), a sua saída da sigla. Em sessão plenária na Câmara, o vereador definiu que os conflitos interos seriam motivadas por questões partidárias e o partido teria feito “promessas falsas” a seus filiados.
“Só Deus sabe o futuro nos próximos dois anos, mas uma certeza é clara, o PP está de saída [da base do governo municipalista] e não conte comigo. Isso está sendo declarado aos quatro cantos. Vou sair do partido, é um desejo pessoal do vereador Sidninho, porque estou e faço parte da base do prefeito Bruno Reis”, afirmou.
Conforme divulgado anteriormente pelo Bahia Notícias, o conflito na sigla Progressista se daria diante de dois grandes fatores: a iminente migração do PP para a base do governo estadual e a falta de diálogo com Bruno Reis. Em sua fala, Sidinho desmente a segunda hipótese.
“Nos últimos meses ou dias vocês tem tomado conhecimento da nossa insatisfação partidária. Não existe qualquer insatisfação com o prefeito Bruno Reis, porque não houve qualquer tipo de promessa por parte do prefeito. Não existe qualquer insatisfação com a secretária de governo porque não houve qualquer tipo de promessa ou acordo por parte da secretaria de governo. Mas, junto ao partido, a insatisfação, se não é geral, é individual”, iniciou o vereador soteropolitano.
E completa: “Durante todo o processo eleitoral, fomos enganados através de promessas falsas e que agora eu preciso entender se é de verdade, se vai acontecer, ou se a gente vai ter que lutar dia a dia na junto ao partido”, diz. O legislador explica então que a relação do partido liderado por Mario Negromonte Jr. com o governador Jerônimo Rodrigues seria o principal motivo de rompimento entre os filiados.
“Então para deixar muito claro, a insatisfação do vereador Sidninho, a insatisfação do vereador Maurício Trindade, e as possíveis insatisfações de outros correligionários, é partidária. O PP já vem demonstrando o movimento pró-Jerônimo e estou fora desse movimento pró-Jerônimo e nunca pretenderei voltar para aquela base, que não tem qualquer tipo de respeito a Salvador, nem ao Legislativo Municipal, nem aos vereadores. E todos os vereadores que decidiram mudar de base pagaram seu preço”, defende. Sidninho faz alusão às eleições de 2022, quando parte dos legisladores vinculados a base municipalista do União Brasil, migraram de base para apoiar Jerônimo Rodrigues no PT.
A fala de Sidninho ocorre um dia após declarações do presidente municipal do PP, Cacá Leão, que afirmou manter o diálogo com os legisladores e a liberdade política, porém garantindo “consequências”.
"A gente não pode ser dono de ninguém, do desejo, da vontade de ninguém. Agora a gente sabe que a gente tem uma legislação vigente, uma legislação eleitoral vigente, e quem quiser contrariar vai ter que sofrer as consequências das suas posições. Mas todo mundo é maior de idade, vacinado. Mas isso não vai precisar acontecer também não, porque, como eu disse, eu fui forjado no diálogo, conversando, dialogando com todos e sempre estive, nos reunimos na última terça-feira", disparou.
Em meio a pressão para o ingresso do Partido Progressista a base governista, liderada por Jerônimo Rodrigues (PT), o vereador Sidninho (PP) alerta para a incerteza dos vereadores eleitos pela legenda em Salvador.
Segundo o edil, "a cada dia fica mais claro que a executiva nacional não terá força para intervir nessa ‘queda de braço’ e o cenário que mais se evidencia é da legenda caminhando com o governador, aumentando ainda mais o desprestígio para a bancada municipal do PP eleita na Câmara Municipal de Salvador (CMS)".
Em nota, o vereador afirma, no entanto, que deixar de apoiar o prefeito Bruno Reis (União), é algo descartado pelo grupo.
“Mas, o indício de mudanças já começa a nos ser dado pela falta de retorno e cumprimento de promessas por parte do nosso próprio diretório municipal, a exemplo de acordos de cavalheiros feito na época da campanha eleitoral em relação ao tamanho do nosso partido. Elegemos cinco vereadores, mas é como se não tivéssemos elegido nenhum, não fomos chamados em nenhum momento para debater espaços e a lealdade do nosso partido, que cresceu graças aos nossos votos, trabalho”, disse.
A nota traz ainda um posicionamento do vereador Maurício Trindade, que cobrou transparência no processo de tomada de decisão.
“Precisamos estar a par do que está ocorrendo, o diálogo precisa ocorrer de forma transparente. Afinal, num grupo em que a democracia fala mais alto, decisões não podem ser tomadas de forma unilateral, pensada apenas no próprio umbigo”, afirmou Trindade.
A bancada do PP na CMS é composta por George Gordinho da Favela, Jorge Araújo, Maurício Trindade, Sandro Filho e Sidninho.
A janela partidária continua movimentando os bastidores políticos dos vereadores de Salvador. Ainda sem ter um partido para disputar em 2024, o vereador Sidninho (Podemos) tem buscado a filiação a um dos partidos da federação PSDB/Cidadania, apesar de ainda sofrer com o "veto" de alguns integrantes.
"Esse processo que acontece quando abre a janela partidária é um tanto quanto delicado, mas tenho certeza que está entregue em boas mãos. O prefeito Bruno Reis é nosso líder político, é natural que ele nesses últimos dias antes do fim do prazo, ele acerte com candidatos, suplentes. Gostaria de lembrar que ele hoje toma conta de uma base de vereadores, uma base que supera 30 vereadores. No próximo pleito deve superar 35. É natural que tenha esse arranhões", disse o edil ao BN.
Apesar disso, Sidninho indicou estar "convicto das vontades" e pretende se filiar. "Meu sentimento não é para ir para um partido fácil, mas que tenha grupo. Um partido que seja pilotado pelo presidente Carlos Muniz. Estou de malas prontas para a federação PSDB/Cidadania", acrescentou.
Por outro lado, o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Muniz (PSDB), disse que “não houve veto de Sidninho” por parte da sigla. Ao Bahia Notícias, o vereador destacou que sempre foi dito que não haveria entrada de nenhum novo integrante ao menos que um vereador da federação optasse por sair.
“Sempre dissemos que um vereador de mandato não entraria em momento algum se não saísse o outro. O que nós estamos fazendo é cumprindo com a palavra que nós demos aos candidatos que confiaram e estão entrando num partido. Então não há veto, o que há é conversas para que seja feita uma troca e não entre mais candidato de mandato que não vai entrar de forma nenhuma. [...] Se um [vereador da federação] sair, entra outro, mas não podendo de maneira nenhuma, sem sair nenhum, poder entrar outro [vereador] de mandato”, destacou o presidente da Câmara.
A chegada de Sidninho à federação PSDB/Cidadania tem incomodado alguns vereadores de mandato, que tem buscado "vetar" o ingresso, como forma de proteger a reeleição. A janela partidária termina na próxima sexta-feira (5), quando os postulantes à eleição deste ano devem estar filiados a algum partido.
Na última segunda (25), Jerônimo Rodrigues se pronunciou sobre uma liminar deferida pelo Tribunal de Justiça da Bahia, após uma ação popular do vereador Sidninho (Podemos), que determinou a suspensão da licitação do VLT de Salvador. Durante entrevista ao Bahia Notícias, o governador disse que a atitude de um “vereador irresponsável” não iria atrapalhar o desenvolvimento do projeto, reforçando que a empresa CTB poderia ter sido procurada antes, reforçando que alguns políticos têm a mania de judicializar tudo, antes do diálogo.
Nesta quarta (27), o vereador condenou a fala do governador, afirmando que quando um gestor sai ‘atacando’ um parlamentar que está exercendo ‘sua função de fiscalizar e cobrar e tem sua deliberação acatada pela Justiça’, ele não apenas o desrespeita, mas a Casa Legislativa, o Judiciário e a população, em especial quando não acata uma decisão da Justiça.
Segundo Sidninho, o governador Jerônimo Rodrigues faltou com a verdade quando disse que estava aberto ao diálogo. “Enquanto presidente da comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara de Salvador posso assegurar que três audiências públicas em que o cerne do debate foi o VLT, mas o governo, embora convocado, não mandou nenhum representante e nenhum esclarecimento. Portanto, confio na Justiça, desconsiderando qualquer irresponsabilidade provinda dela e da ação popular”, afirmou.
O vereador ainda disse que a sua decisão foi legitimada pela comunidade do Subúrbio, que esteve presente em alguns encontros para debater o assunto. “Mas, agora que o governador resolveu abrir o diálogo que ele possa, ao invés de agredir explicitar quais são os planos reais para o VLT, quanto que será a tarifa, quando será inaugurado o serviço porque a população já está cansada de ser enganada”, concluiu.
A decisão judicial destaca supostas irregularidades nos documentos que compõem o procedimento administrativo, incluindo o futuro contrato de concessão e o termo de referência. A restrição ao número de empresas participantes do consórcio, sem justificativa prévia, foi um dos pontos questionados, assim como a exigência de comprovação por atestado único de capacidade para cada subitem do edital, o que comprometeria a competitividade. O Tribunal de Contas da União (TCU) foi citado em diferentes julgamentos para sustentar a ilegalidade dessas práticas.
Já na tarde desta terça (26), a empresa CTB (Companhia de Transportes da Bahia) emitiu uma nota, estipulando um prazo para o início das obras, mesmo com a suspensão da licitação do VLT do Subúrbio feita pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A Companhia projetou o começo da implantação do novo sistema de transporte para julho deste ano.
Jerônimo chama Sidninho de “irresponsável” após liminar que suspendeu a licitação do VLT em Salvador
Após o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) conceder na manhã desta segunda (25), uma liminar deferida após uma ação popular do vereador Sidninho (Podemos), que determinou a suspensão da licitação do VLT de Salvador, o governador Jerônimo Rodrigues disse durante um evento na Associação Comercial da Bahia, no Comércio, que a atitude de um “vereador irresponsável” não vai atrapalhar o projeto.
O governador afirmou que vai continuar firme, que acredita na empresa CTB que sentiu falta de um diálogo por parte de Sidninho. “Ele podia muito bem ter procurado a CTB e dito que quando alguém quer ajudar, faz isso. Quando a oposição quer ajudar, faz isso. Vá para a empresa, denuncie, venha para o governador, diga. Não tem porquê no último dia de um processo seletivo, público, tão bem explicado e público, se entra com o recurso da justiça. É uma mania que alguns têm de judicializar tudo. Eu não sei se tem interesse dele por trás. Se o interesse dele for o mesmo meu, ele teria dialogado comigo. Eu espero que as pessoas compreendam que o povo da Calçada, que o povo do Sul precisa desse VLT. Estou trabalhando dia a dia com isso. Felizmente, a justiça vai acompanhar todo o processo. Estamos conversando com o Tribunal de Contas do Estado, nada escondido. Estamos conversando com a Assembleia Legislativa. Então quando tiver alguma coisa que for erro, eu também vou concordar. Me apresente que eu ajusto se for o caso. Não dá para ficar jogando bola nas costas, é muito mesquinhez, é muito pequeno isso. Então vou continuar firme, entendendo que a empresa CTB é uma empresa responsável, que está fazendo tudo dentro do jurídico e eu tenho fé em Deus que eu possa já já dar ordem de serviço. Eu quero entregar, a eleição de disputa na urna, quem for bom vai para a urna. Por enquanto eu quero que me deixem trabalhar, quem não for atrapalhar”, disse Jerônimo.
A audiência pública que debateu sobre a construção de um empreendimento de três torres na praia do Buracão, no bairro do Rio Vermelho, foi marcada por uma confusão e bate-boca, nesta quarta-feira (13). A situação aconteceu entre o presidente da Comissão de Planejamento e Meio Ambiente da CMS, o vereador Sidninho (Podemos) e um manifestante que chamou o edil de “covarde”.
O caso aconteceu após o vereador impedir o homem de falar durante a audiência. Na ocasião, o manifestante que ainda não se sabe a identidade, indicou que as filhas do edil “sentiriam vergonha dele”.
Em um vídeo do Metro1, é possível ver que o homem chama Sidninho de “covarde e medroso” e depois diz “espero que suas gêmeas saibam o que você está fazendo com a cidade".
Nas imagens, é possível visualizar ainda, que logo depois o homem levanta e tenta sair do local no momento em que seguranças vão tentar conter ele.
A audiência aconteceu por volta ds 9h e teve a presença de representantes da associação de moradores e do grupo SOS Buracão, além dos vereadores Sidninho (Podemos), Marta Rodrigues (PT), Randerson (PDT) e Silvio Humberto (PSB).
A reunião trata sobre a desapropriação dos três imóveis localizados nas áreas onde há a pretensão de construir os prédios. Se o projeto for aprovado, os espaços serão utilizados para a construção de um estacionamento e uma praça, não permitindo a construção das torres.
Sidninho é chamado de covarde por manifestante e audiência pública sobre empreendimento no Buracão termina em bate-boca
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 13, 2024
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O vereador Sidninho (Podemos) cobrou, nesta quarta-feira (13), a correção da presidência nacional do Podemos em relação ao apoio firmado pela executiva ao prefeito Bruno Reis (União) à prefeitura de Salvador em 2024, como está ocorrendo com o PP.
Segundo Sidninho, a presidente da sigla, deputada federal Renata Abreu, não pode ignorar que a eleição de 2022 foi atípica e difícil, levando em consideração o fim das coligações partidárias, e que foi através do apoio de Bruno e a sua candidatura a deputado federal, em que ficou como primeiro suplente com 35.828 votos, que o partido conquistou uma cadeira na Câmara Federal. Raimundo Costa, conhecido como Raimundo da Pesca, foi eleito.
"O cenário poderia ser totalmente diferente para a sigla e, quero acreditar que a presidente tenha esse compromisso com o prefeito, pois em uma eleição em que o Podemos não tinha perspectiva de alcançar nenhum representante baiano, só foi possível porque Bruno Reis ajudou na construção desse projeto, pontecializando o partido, através da minha candidatura e tantas outras", cobrou.
O vereador ainda reiterou a forma correta que o prefeito permanece agindo com os vereadores de Salvador, ainda que com a fusão com o PSC [que apoia o governador Jerônimo Rodrigues a nível estadual]. A bancada municipal é composta por ele, Toinho Carolino e Ricardo Almeida, que apoiam de forma unânime o gestor da capital baiana.
"E tudo isso, precisa ser levado em consideração e debatido. O Podemos tem uma bancada que precisa ser ouvida. Sempre mantive uma relação de respeito com o partido, ajudando na sua construção e, a continuidade desse trabalho deve ser prioridade”, acrescentou a confiança depositada na dirigente.
“Afinal, me mantive candidato pela legenda, por conta da relação com o partido, com a presidente, por acreditar no projeto, mas sobretudo pelo apoio que o partido recebeu de Bruno Reis. O Podemos deveria agir como o PP, com correção ao projeto do prefeito, garantindo o apoio ajustado outrora”, reiterou.
O PP, embora esteja dividido, com a bancada estadual apoiando o governo, já teve o anúncio da bancada municipal e federal em favor da reeleição do prefeito em 2024. Nem mesmo a estadual está descartada. "E é essa reparação que nosso partido também precisa fazer", concluiu, o vereador do Podemos.
O vereador de Salvador, Sidninho, anunciou sua saída do Podemos. Insatisfeito em seu atual partido, o edil soteropolitano se filiará ao PSDB com o atual presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz, na expectativa de a sigla indicar o vice na chapa majoritária do atual prefeito Bruno Reis (UB), na disputa pela cadeira ao Thomé de Souza em 2024. Sidninho aguardará apenas uma brecha partidária para ingressar oficialmente à sigla.
“Muniz é um irmão, me trouxe para a política lá atrás, ainda quando ingressei no PTN e, seguirei com ele para o PSDB, na continuidade de um trabalho que vem dando certo em Salvador e, na busca por emplacar a vice de Bruno pelo tamanho e fidelididade do partido a ele”, frisou, prospectando o deputado estadual Tiago Correia como o nome do PSDB para representar os tucanos.
“Salvador vem crescendo, a gestão hoje é muito mais humanizada, as questões são prioritariamente sociais. O momento é de tratar das pessoas, de Salvador. Bruno, diante das últimas avaliações, já mostrou ser fundamental para o avanço da nossa cidade, os índices aumentam dia a dia, mas não podemos deixar para tratar sobre as eleições no ano que vem", pontuou Sidninho, acrescentando que chegou a hora de Tiago Correia.
"Seu trabalho é cirúrgico, sempre foi muito atuante, não tem vaidade em relação a protagonismo, sempre cedeu em nome do coletivo, mas chegou a hora. Portanto, a ideia é buscar uma continuidade crescente na gestão soteropolitana, para Salvador”, cravou.
O membro da Frente Parlamentar em Defesa do Carnaval da Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Sidninho (Podemos), afirmou que a proibição do uso de pistolas d’água durante a folia da capital baiana deve ser adotada após a entrega do balanço do Carnaval, que está previsto para abril. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, nesta terça-feira (14), o edil explicou que o grupo recebeu uma denúncia referente ao bloco Muquiranas.
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"Iremos nos encontrar amanhã na Câmara. Ficou decidido no momento a elaboração de um panorama do Carnaval. Esse panorama deve acontecer no mês de abril, onde os representantes de todas as categorias, de todos os setores irão se fazer presentes. Irão trazer as notícias e os problemas do carnaval para que a gente possa encontrar um denominador comum. A gente vem sendo provocado e precisamos responder a sociedade, a partir desse panorama a comissão vai atuar fortemente para resolver os problemas”, comentou Sidninho.
O vereador lembrou que a Frente Parlamentar recomendou que a Polícia Militar intervenha na entrada de pistolas d’água nas próximas folias. Sidninho afirmou que a medida foi tomada após uma denuncia referente ao bloco Muquiranas, durante o Carnaval de fevereiro deste ano.
“Recebemos uma denúncia em relação ao Muquiranas, uma denúncia que tivemos muito cuidado e trouxemos para votação da comissão. Nesse primeiro momento recomendamos que a Polícia Militar intervenha na entrada dos foliões com a pistola d’água. A gente não consegue penalizar o bloco, mas é muito claro quem são os participantes. A recomendação da Comissão do Carnaval é a proibição”, afirmou Sidninho.
O vereador Sidninho (PODE) revelou, na manhã desta quinta-feira (2), que está articulando, junto com outros políticos conhecidos do eleitorado soteropolitano a formação de um grupo que tomaria as rédeas do Partido Liberal na Bahia com a finalidade de disputar as eleições de 2024 de forma mais combativa.
"O convite ao presidente da Câmara Carlos Muniz foi feito. Ele está buscando o melhor caminho, mas deixo muito claro aqui que o caminho que ele seguir eu [também] seguirei", disse o edil, comentando que a união de forças deverá ser um foco do ex-ministro João Roma (PL) a partir do mês de março.
Segundo ele, o esforço é uma marca da sua trajetória política, que visa um caráter mais grupal. A estratégia, lembrou, foi a mesma operada durante o período em que milita no Podemos e já trouxe resultados exitosos, tanto para ele quanto para correligionários e ex-colegas de partido em pleitos anteriores, a exemplo do atual prefeito Bruno Reis e de Emerson Penalva.
"Esse grupo contará com vereadores de mandato e ex-vereadores, buscando contemplar não só a capital, mas também esses candidatos e formar uma grande bancada para 2024", salientou.
O lugar que a aliança deverá ocupar na disputa pela prefeitura da capital baiana ainda não está definido, mas esta será uma decisão a ser tomada por João Roma. Duas vias são possíveis, segundo Sidninho: a indicação de uma candidatura própria dos liberais ou a composição enquanto vice na chapa de Reis, que buscará uma reeleição.
"Esse ano de 2023 vai ser um ano de movimentações, previu, citando alguns nomes que estão sendo prospectados. Estão na lista políticos como Henrique Carballal, Joceval Rodrigues, Toinho Carolino, Ricardo Almeida, David Rios e Alan Castro - todos eles compõem, atualmente, os quadros de outras legendas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.