Artigos
As conexões do Direito Militar no Brasil: Perspectivas Normativas, Esparsas e Contemporâneas
Multimídia
Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP
Entrevistas
Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"
roda viva
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, foi o entrevistado do programa Roda Vida da segunda-feira (22). Durante a conversa, ele comentou as manifestações realizadas no último domingo (21) contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Prerrogativas, conhecida como PEC da Blindagem, e contra possíveis projetos de anistia a envolvidos em atos golpistas.
Veja:
V[IDEO: Barroso defende retomada da pauta anticorrupção e comenta anistia em entrevista ao Roda Viva
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) September 23, 2025
CONFIRA??????? pic.twitter.com/M4LjGzPO3k
Sobre a PEC da Blindagem, aprovada na Câmara, Barroso afirmou ver com bons olhos a volta do debate público sobre o combate à corrupção. “No tocante à 'PEC da Blindagem', preciso dizer que vejo com alegria a pauta do enfrentamento à corrupção e de malfeitos à vida pública voltar à vida do país. Acho que essa é uma pauta que ficou um pouco negligenciada e acho que é preciso retomá-la”, declarou.
Em relação ao tema da anistia, que tem sido discutido no Congresso Nacional, o ministro citou uma conversa com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. Barroso mencionou a possibilidade de o Legislativo deliberar sobre a não cumulação dos crimes de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, o que influenciaria na dosimetria das penas.
“Observei que apliquei penas menores [no julgamento da tentativa de golpe] porque não acumulei os crimes de golpe de Estado com abolição violenta do Estado de direito. Na ocasião, eles comentaram a pretensão de aprovar uma legislação nesse sentido, que corresponde ao que eu acho (...) acho que faz mais sentido do que reduzir o tamanho das penas. Essa é uma alternativa que me soa razoável”, completou Barroso.
A entrevista contou com a bancada formada por Daniela Lima, colunista do UOL; Francisco Leali, coordenador de Política do Estadão em Brasília; Maria Cristina Fernandes, colunista do Valor e comentarista CBN/GNews; Mariana Muniz, repórter do jornal O Globo; e Thiago Amparo, professor de direito da FGV SP e colunista da Folha de S.Paulo.
A cantora Paula Fernandes se manifestou, nesta terça-feira (21), após Roberta Miranda trazer a público uma desavença entre as duas. A veterana afirmou, no programa Roda Viva, da TV Cultura, que a sertaneja teria tratado mal algumas pessoas de sua equipe.
Em nota enviada à revista Quem, Paula Fernandes afirmou que admira o trabalho de Roberta Miranda e que a cantora foi uma inspiração no sertanejo. “Muitos esperam uma Paula sempre expansiva e falante no primeiro momento. Mas como sempre digo, eu era e sou uma Paula Fernandes em construção, tentando a cada dia ser melhor”, declarou.
A cantora afirmou ainda que muitas vezes a equipe de um cantor acaba falando em nome do artista e que já levou a culpa, algumas vezes, por coisas que não fez. “Nos últimos 6 anos venho trabalhando com novos empresários e uma nova equipe, e claramente esses contratempos sumiram, o que reflete que acertamos mais do que erramos”, contou.
Durante sua participação no programa Roda Viva, a cantora Roberta Miranda afirmou que seu desentendimento com Paula Fernandes surgiu após a artista humilhar um diretor de sua equipe. “Não tenho nada contra e não tenho nenhuma relação”, afirmou.
Entrevistado do programa Roda Viva, na TV Cultura, nesta segunda-feira (1º), Wagner Moura denunciou um ataque a tiros ocorrido em um assentamento do Movimento Sem Terra (MST) no Extremo Sul da Bahia, onde o longa-metragem “Marighella” será exibido no próximo sábado (6) (saiba mais).
Ao responder uma pergunta ao repórter do Uol, Roger Cipó, sobre o medo, Wagner relatou o ocorrido. “Eu quero fazer uma denúncia aqui muito grave. Quando eu digo que nós seguimos sendo atacados, os ataques são graves. Nós vamos exibir o filme na cidade do Prado, no acampamento do MST no Prado, e ontem mesmo 20 homens encapuzados chegaram no acampamento do MST, atiraram nos carros, fizeram gente do MST de refém lá, e eu não posso descontextualizar esse ataque nesse lugar à exibição do filme da gente lá, entendeu?”, contou o ator e diretor baiano.
Aproveitando o espaço no programa, o artista fez um pedido público para que as autoridades tomem alguma iniciativa. “Eu quero fazer um apelo aqui ao governador Rui Costa, governador da Bahia, e à polícia da Bahia pra que tomem providência, pra que prestem as devidas medidas pra garantir a integridade física das pessoas que estão lá neste momento”, disse Wagner Moura.
Apesar do clima de tensão, o artista disse não temer a ida ao acampamento do MST para exibir o filme sobre o líder comunista assassinado pela ditadura militar. “Se você me perguntar se eu tenho medo de ir pra lá, eu não tenho nenhum. E não é coisa... Eu não sou valentão, nem nada disso, mas é a minha natureza e meu entendimento de que não sou eu, somos nós todos. Nós todos temos que falar e tomar uma providência, porque o estado das coisas é muito grave e a gente está começando a normatizar. Faz tempo que a gente está normatizando o absurdo, é absurdo, cara”, declarou.
Veja vídeo:
O ator e diretor baiano Wagner Moura, que nesta segunda-feira (25) passou por Salvador no pré-lançamento do filme “Marighella” (relembre), será o entrevistado da próxima edição do programa Roda Viva, na próxima segunda (4), dia da estreia oficial do longa-metragem no Brasil.
Comandado por Vera Magalhães, o programa vai ao ar ao vivo, às 22h, na TV Cultura, no site da emissora, além das redes sociais Twitter, Facebook, YouTube e LinkedIn. Durante sua participação, além de falar sobre “Marighella”, no qual fez seu primeiro trabalho na direção, o ator baiano deve comentar outros trabalhos baseados em fatos reais, além da experiência de sucesso de “Tropa de Elite” e “Narcos”. Por ser desafeto do governo Bolsonaro, a política, certamente, não ficará de fora da entrevista.
Nesta edição, a bancada de entrevistadores será formada por Chris Maksud, apresentadora dos programas Persona e Brasil Jazz Sinfônica, da TV Cultura; Flavia Guerra, jornalista especializada em cinema; Marcos Augusto Gonçalves, editor do caderno Ilustríssima e editorialista da Folha; Marina Caruso, editora-chefe da revista Ela, do jornal O Globo; e Roger Cipó, apresentador do Preto a Porter e colunista da Elástica.
O cantor e compositor Martinho da Vila é o entrevistado da próxima edição do Roda Viva, exibida na segunda-feira (16). Comandado pela jornalista Vera Magalhães, o programa vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura, no site da emissora, no canal do YouTube, no Dailymotion e nas redes sociais Twitter e Facebook.
Durante sua participação, o sambista vai relembrar sua trajetória de vida e carreira, e também falar sobre o single “Era de Aquarius”, em parceria com o rapper Djonga. A música integra uma série de lançamentos que se completará no Carnaval de 2022, quando Martinho será homenageado pela escola de samba Unidos de Vila Isabel.
A bancada de entrevistadores será formada por Cláudia Alexandre, jornalista, pesquisadora de tradições afro-brasileiras e apresentadora do Papo de Bamba do site Brbrazilshow; Kenya Sade, coordenadora do canal Trace Brazuca; Leonardo Bruno, jornalista e escritor; Mauro Ferreira, colunista e crítico musical do G1 e Tom Farias, jornalista, escritor e crítico literário.
A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie é a entrevistada do programa Roda Viva da próxima segunda-feira (14), que vai ao ar às 22h, na TV Cultura, no site da emissora, no canal do YouTube, no Dailymotion, nas redes sociais Twitter e Facebook.
Considerada uma das jovens autoras de maior destaque na literatura africana, Chimamanda Ngozi Adichie é mestre em Escrita Criativa pela Universidade Johns Hopkins de Baltimore e mestre de Artes em Estudos Africanos pela Universidade Yale.
Ela é autora dos romances “Purple Hibiscus”, de 2003, e “Half of a Yellow Sun”, de 2006, além da coletânea de poemas “Decisions” e da peça “For Love of Biafra”. Chimamanda também defende que "todos devemos ser feministas", e critica os discursos de ódio tão comuns atualmente. É uma das referência mais potentes da luta contra a discriminação sexual, e seu lema "Todos devemos ser feministas" inspirou celebridades como Beyoncé e acabou estampado em camisetas de grandes marcas como a Dior.
O autor Itamar Vieira Junior, escritor do bestseller "Torto Arado", será o próximo convidado do programa Roda Viva, da TV Cultura. A entrevista do baiano será exibida na segunda-feira (15).
A apresentadora da atração, Vera Magalhães, anunciou a participação do escritor em um vídeo compartilhado em sua conta no Twitter hoje (8).
Doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Itamar Vieira é hoje o escritor brasileiro vivo mais vendido e premiado no Brasil.
"Torto Arado", a obra que difundiu seu trabalho para o mundo é um romance situado no sertão da Bahia e retrata questões como situações de trabalho análogas à escravidão.
O ator Fábio Porchat foi o entrevistado o "Roda Viva" desta segunda-feira (21) e comentou sobre diversas polêmicas (confira aqui). Uma delas foi sobre o ataque à sede do Porta dos Fundos, na véspera do último Natal (relembre aqui).
Para ele, o acontecimento foi "um ato isolado de fundamentalistas, milicianos da fé, guardiões de prefeitos, incentivados e apoiados por um governo que gosta de agredir".
Conforme publicou o site da revista Istoé, o artista ainda relatou que estava fora do Brasil quando o fato aconteceu e que teve medo de voltar para o país. "Mandar jornalista calar a boca, dizer que merece ser estuprada… Esse governo fez com que ratos, baratas, monstros e bichos escrotos se sintam à vontade de fazer isso”, disse.
Convidado do programa Roda Viva, exibido na TV Cultura, nesta segunda-feira (27), o rapper Emicida foi em defesa do movimento musical, ao ser questionado por Vera Magalhães. "Vou fazer uma pergunta que aparece muito aqui no Twitter, que é se o rap é condescendente com o crime organizado ou deixa de fazer uma crítica mais dura ao crime organizado, que ele faz, por exemplo, às forças policiais e ao Estado", perguntou a jornalista, mediadora do debate.
“A condescendência com o crime organizado, isso é uma análise que eu acho bastante preconceituosa, entende? Desde quando narrar uma determinada situação que está vinculada ao crime faz de você um apologista dessa situação? E se isso faz de você um apologista daquela situação, então você tem que começar a pegar o Datena, que faz isso todo dia na televisão, ilustrando um monte de crime, empurrando isso aí goela abaixo da sociedade brasileira e aquilo é entendido como jornalismo, por mais nojento que seja", rebateu o músico, destacando que “a música faz um retrato de onde as pessoas vivem".
Ao final da resposta, Emicida foi ainda mais enfático: “Apologia ao crime é a forma como o brasileiro vive, qualquer outra coisa que tente associar ao movimento cultural, isso aí é tirar o foco de onde ele deve estar”, afirmou.
Durante a entrevista, Emicida fez uma crítica ainda a um texto da jornalista e apresentadora Barbara Gancia, intitulado “Cultura de Bacilos” (clique aqui), no qual ela sugeria que o hip hop estava vinculado ao tráfico de drogas. “Se usamos verbas públicas para ensinar hip-hop, rap e funk, por que não incluir na lista axé ou dança da garrafa?”, questionava ela, sobre financiamento público para a cultura no governo Lula.
Confira o programa completo:
O cantor e compositor Emicida é o convidado da próxima edição do Roda Viva, exibida na segunda-feira (27). Comandado por Vera Magalhães, o programa vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura, no site da emissora e através do Twitter, Facebook, YouTube e Linkedin.
Uma das revelações do hip hop dos anos 2000, Emicida é também desenhista, poeta, escritor e produtor musical. Ele nasceu na Zona Norte de São Paulo e começou a ganhar destaque no meio musical pela participação em batalhas de improvisação.
A repercussão de seu trabalho lhe rendeu a possibilidade de apresentar eventos internacionais como o Festival Coachella, nos Estados Unidos, e Back2Black Festival, em Londres. Atualmente, integra o quarteto do Papo de Segunda, no GNT.
Atuante, o convidado costuma expor sua opinião sobre o cenário político do Brasil, e não deve se furtar do assunto durante o programa. A bancada de entrevistadores será formada por Pedro Borges, editor-chefe do portal Alma Preta; Pedro Antunes, criador de conteúdo digital e editor-chefe da revista Rolling Stone Brasil; Alexandre De Maio, quadrinista e repórter do portal Catraca Livre; Paula Carvalho, apresentadora do Morning Show da rádio Jovem Pan; e Adriana Couto, jornalista e apresentadora do Metrópolis, da TV Cultura.
O cantor e compositor Lobão é o entrevistado do programa Roda Viva, que será exibido na próxima segunda-feira (1º), a partir das 22h, na TV Cultura, no site da emissora, além do Twitter, Facebook e Youtube.
Multifacetado, o músico, que é autor de sucessos como “Me Chama” e “Vida, Louca Vida”, também passou pelo cinema, criou e apresentou programas de TV e lançou alguns livros, dentre eles “Manifesto do Nada na Terra do Nunca”, no qual faz duras críticas a políticos, artistas e intelectuais.
No passado recente ele militou pelo impeachment de Dilma Rousseff e apoiou a eleição de Jair Bolsonaro, mas acabou rompendo com o governo. Agora ex-bolsonarista, ele passou a ser desafeto dos apoiadores do presidente.
Participam da bancada de entrevistadores Emanuel Bomfim, diretor artístico da rádio Eldorado; Rosana Hermann, jornalista e escritora; Chico Felitti, jornalista e autor dos livros Ricardo & Vânia e A Casa; Tati Bernardi, escritora e colunista do jornal Folha de S.Paulo; e o escritor Marcelo Rubens Paiva. O Roda Viva ainda conta com a participação do cartunista Paulo Caruso.
A cada edição, o apresentador se teletransporta para a época de cada um dos entrevistados e faz um recorte de um dos períodos da vida de líderes políticos e artistas. "Você tem de estar concentrado em um momento da vida do personagem. Não é um balanço, pois muito assunto complica", explica Markun, de 61 anos, dos quais 42 dedicados ao jornalismo em atrações como o Roda Viva.
Na gravação acompanhada pela reportagem, o convidado da vez era o escritor Euclides da Cunha, correspondente de guerra do Estado durante o conflito de Canudos, entre anos de 1896 e 1897. Quem incorporou o autor foi Aury Porto, que esteve nas montagens de Os Sertões no Teatro Oficina. "Convivo com Euclides desde o ano 2000. Mesmo assim, dá um medo de fazer", confessa o ator.
Durante a entrevista, gravada sem interrupções, Porto reage da maneira com que imaginava ser o escritor. "Pelo modo de escrever, dava para ver que ele era sério, desconfiado e hipocondríaco. Ele não se divertia, vivia achando que tinha tuberculose", palpita.
Para o programa, Markun e os atores se reúnem pelo menos três vezes antes de gravar, para saber o caminho a tomar na hora da entrevista. A cada duas semanas, a produção se volta para a pesquisa de cada figura histórica. "Não é uma fala decorada, tenho de oferecer informações para o ator. Penso no processo e experiência que tenho, pois é desconstruir uma entrevista. Em cinco minutos, as pessoas já embarcaram. Até pela caracterização."
Se Jô Soares tem seu sexteto para receber o convidado, Markun conta com um pianista clássico que, vestido de fraque, anima a chegada da plateia. Em seguida, uma projeção no palco traz uma breve explicação sobre o entrevistado.
Na contramão dos outros talk-shows, o público também participa com perguntas ao final do bate-papo. "É improviso. As perguntas da plateia não são combinadas. E não tem nenhuma gracinha nem curiosidades. Tudo que ele fala tem fonte bibliográfica consistente", reforça o apresentador.
Antes das perguntas, a produção avalia se as questões cabem naquele contexto do entrevistado. "Têm coisas engraçadas, pois as pessoas querem passar pelo século 21, perguntam sobre a internet. Estamos no ano de cada personagem. Mas ele não fica espantado pelo fato de haver energia elétrica, as câmeras e eu com um tablet na mão", diz. Para não haver problemas com direitos autorais, os convidados são de períodos de pelo menos 70 anos atrás. "É divertido e com rigor de pesquisa. O objetivo é atrair público para conhecer nossa história."
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.