Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
prd
A disputa pelo controle do PRD na Bahia, protagonizada pelo deputado federal Elmar Nascimento (União) e pelo atual presidente Francisco Elde, pupilo de Bruno Reis, tem oferecido mais bastidores do que perspectivas reais para os pré-candidatos a deputado estadual. Os potenciais nomes estão sendo atraídos por promessas que, no mínimo, beiram ao devaneio político.
Elmar, que almeja transformar o PRD em um trampolim para o seu projeto de poder estadual, vem percorrendo o interior do estado distribuindo generosas promessas: a cada novo filiado disposto a disputar uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), oferece de 10 a 15 mil votos “garantidos”, além, claro, de prometer robustas cifras oriundas do fundo eleitoral. Um marketing de filiação de alto custo e baixa sustentabilidade, especialmente vindo de quem ainda enfrenta grandes dificuldades para consolidar a eleição de seu próprio primo, o deputado estadual Júnior Nascimento (União).
Júnior, aliás, foi salvo na última eleição por uma margem apertada de votos e chega ao PRD com o desafio de sobreviver politicamente em um cenário cada vez mais competitivo. Diversos ex-prefeitos da sua região, hoje pré-candidatos com força eleitoral consolidada, a exemplo de Luciano Pinheiro (PDT), de Euclides da Cunha; Dr. Thiago Gilleno (PSD), de Ponto Novo; Carlinhos Sobral (MDB), de Coronel João Sá; Elinaldo Araújo (União), de Camaçari; e Ditinho Lemos (União), de Santo Antônio de Jesus, vêm avançando sobre suas bases, criando um ambiente de fragilidade crescente em torno de seu nome.
Para piorar o quadro, o ingresso do deputado estadual Marcinho Oliveira (União) no PRD, nome com expectativa de votação expressiva, e do deputado estadual Paulo Câmara (PSDB), que também busca sobreviver, evidencia que o partido tende a ter um quociente limitado e disputado. Ou seja: se o partido não garante sequer a reeleição de figuras com mandato, o que dizer das promessas feitas aos novatos?
LEIA TAMBÉM:
- Marcinho Oliveira admite conversas para se filiar ao PRD após ser citado como representante: “Estamos dialogando”
- Pancadinha afirma que Marcinho Oliveira deve presidir federação PRD-Solidariedade na Bahia
Enquanto isso, Bruno Reis, embora também envolvido na disputa pelo comando do PRD, parece não depositar plena confiança no partido. Seu candidato, Igor Domingues, já é ventilado nos bastidores como possível filiado ao PL, um movimento que demonstra com clareza a percepção de que, sob controle de Elmar, o PRD talvez seja apenas um partido de promessas, e não de viabilidade eleitoral real.
No final das contas, a briga pelo PRD revela muito mais sobre os projetos pessoais dos seus protagonistas do que sobre qualquer construção partidária sólida. Resta saber se os que hoje são atraídos pelas promessas de votos e recursos já perceberam e também estão jogando, diante da possibilidade de que no PRD de Elmar, pode não haver espaço nem para os da família. (Atualizado às 09h47)
O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) tem intensificado sua aproximação com o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e organizado a adesão de prefeitos da oposição à gestão petista. De malas prontas para deixar o União Brasil, principal legenda oposicionista ao governo do estado, Marcinho ainda não conseguiu viabilizar uma saída negociada do partido, mas já se prepara para migrar rumo ao PRD a partir de 2026.
O deputado aguarda a formalização de uma expulsão – que já chegou a ser requerida por um filiado – ou a abertura da janela partidária, em março de 2026. A movimentação visa deixar o União Brasil sem perder seu mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) por infidelidade partidária.
Apesar de Marcinho já "andar vestido de vermelho", como brincam os colegas de AL-BA, o presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi, tem feito "jogo duro", negando liberar a saída do parlamentar estadual do partido. No interior, a presença de Marcinho no palanque do governador se tornou comum desde 2023, causando desgastes entre a bancada do partido.
Em abril deste ano, inclusive, o filiado Leonardo Barreto de Pinho, do diretório de Araci, encaminhou ao Diretório Estadual do partido um ofício solicitando a exclusão e desfiliação do parlamentar, conforme documento obtido com exclusividade pelo Bahia Notícias. No documento, Leonardo Pinho, também conhecido como Léo de Garcia, afirma que o deputado adotou a postura de "privilegiar a preferência política pelo governador Jerônimo Rodrigues, do PT, adversário ferrenho do União Brasil".
Segundo o filiado, a conduta do deputado em se aproximar do governador Jerônimo pode ser classificada como "transgressão disciplinar" por violar um dos fundamentos partidários previstos no estatuto do União Brasil, notadamente a "infidelidade partidária".
FUTURO NO PRD
No final de junho, Marcinho Oliveira admitiu ter conversas para se filiar ao PRD após participar do anúncio da formação da federação do partido com o Solidariedade em um evento realizado em Brasília. Durante o encontro, transmitido ao vivo, o parlamentar foi citado como "representante" do PRD na Bahia pelo presidente nacional da legenda, Ovasco Resende.
Atualmente, a presidência do PRD na Bahia é exercida pelo chefe de Gabinete da Prefeitura de Salvador, Francisco Elde, que ainda tenta se manter no posto, mas deve enfrentar entraves para permanecer na liderança.
Marcinho tem mantido conversas frequentes com o deputado federal Fred Costa, do PRD mineiro, de quem é muito próximo e que fez o convite para que o parlamentar baiano assuma o comando da legenda.
Após o anúncio da federação, o colega de Assembleia de Marcinho, o deputado estadual Pancadinha (Solidariedade), afirmou que a tendência é que o presidente da nova composição seja o parlamentar atualmente filiado ao União Brasil. No entanto, isso ocorreria em parceria com o atual presidente estadual do Solidariedade, o deputado federal Luciano Araújo. Ambos devem liderar a construção dos próximos passos da federação.
A estratégia de Marcinho, que espera mais uma vez ultrapassar a marca dos 100 mil votos na busca pela reeleição, é atrair candidatos para o PRD em todo o estado, inclusive ex-prefeitos. Apontado como o "puxador" da legenda, ele tem dito a aliados que a estratégia é montar o partido capaz de eleger deputados com o menor número de votos possível.
A iminente federação entre Solidariedade e PRD no cenário nacional já repercute na Bahia, especialmente na definição da liderança do diretório estadual da nova união. Paulinho da Força (SP), presidente nacional e fundador do Solidariedade, defende que o deputado estadual Luciano Araújo assuma a presidência do diretório baiano. Atualmente, Araújo já preside o Solidariedade no estado.
No entanto, há um certo encaminhamento para que a diretório baiano da federação seja liderada por Marcinho Oliveira (União), cuja filiação ao PRD está em processo. Questionado pelo Bahia Notícias se a presidência ficaria com Oliveira ou Araújo, Paulinho da Força, que também é deputado federal, reiterou que o comando seria de seu correligionário.
Apesar da defesa do presidente nacional, o deputado estadual Pancadinha (Solidariedade), colega de Assembleia de Luciano Araújo, afirmou nesta quinta-feira (26) que a liderança da federação na Bahia deve, de fato, ficar com Marcinho Oliveira. Segundo Pancadinha, isso ocorreria por meio de uma "parceria" com Araújo.
Houve, ainda, conversas para que o chefe de gabinete da Prefeitura Municipal de Salvador, Francisco Elder (PRD), que atualmente comanda o diretório estadual do PRD na Bahia, assumisse a presidência da federação. Todavia, conforme relatado por um filiado ao Bahia Notícias, essa movimentação está descartada.
A FORMAÇÃO DA FEDERAÇÃO
Os partidos Solidariedade e PRD acertaram a formação de uma federação partidária na quarta-feira (25). Juntas, as siglas somam dez parlamentares e devem atuar de forma mais organizada na oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo com o Solidariedade ainda ocupando cargos na estrutura federal.
Essa aliança visa reduzir a fragmentação no Congresso e garantir o cumprimento da cláusula de barreira a partir de 2026 — que exige um mínimo de 13 deputados eleitos em pelo menos nove estados. A federação será presidida por Ovasco Resende, ex-presidente do Patriota, sigla que se fundiu com o PTB para dar origem ao PRD em 2023.
Embora o Solidariedade tenha integrado a coligação de Lula nas eleições de 2022, o partido já vinha se afastando do Planalto desde o início do ano. Paulinho da Força tem adotado uma postura crítica ao governo, inclusive assinando o pedido de instalação da CPI sobre fraudes no INSS. "Hoje já atuamos contra o governo na Câmara", afirmou o parlamentar.
O deputado estadual Pancadinha, vice-presidente do Solidariedade na Bahia, avaliou positivamente a formação da federação entre seu partido e o PRD, oficializada em evento realizado nesta terça-feira (25). Segundo o parlamentar, o comando do diretório estadual da parceria deve ficar com o deputado estadual Marcinho Oliveira (União).
Pancadinha comentou que a tendência atual é que o presidente da nova federação seja Marcinho Oliveira, que está migrando para o PRD. A presidência, no entanto, segundo ele, ocorreria em parceria com o atual presidente estadual do Solidariedade, o deputado federal Luciano Araújo. Ambos devem liderar a construção dos próximos passos da federação.
O parlamentar de Itabuna também reforçou que, até o momento, não há uma definição sobre os rumos políticos da federação no estado. Os deputados seguirão com autonomia para conduzir seus mandatos e continuar trabalhando pela população baiana. “A federação nacional ainda não tem esse direcionamento fechado. Então, o trabalho vai continuar do jeito que está, com independência.”
Para o deputado, a federação vai fortalecer a presença da nova aliança também na Bahia. A expectativa é de que a bancada na Assembleia Legislativa seja ampliada, o que abrirá mais espaço político para os deputados estaduais. “Se a bancada cresce, naturalmente os deputados também querem mais espaço dentro da própria Casa. É um passo importante na política nacional que repercute diretamente na Bahia.”
O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) admitiu ter conversas para se filiar ao PRD após participar do anúncio da formação da federação do partido com o Solidariedade em evento realizado em Brasília, nesta quarta-feira (25). Durante o encontro, o qual foi transmitido ao vivo, o parlamentar foi citado como “representante” do PRD na Bahia pelo presidente nacional do partido, Ovasco Resende.
Marcinho Oliveira admite conversas para se filiar ao PRD após ser citado como representante: “Estamos dialogando”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 25, 2025
????https://t.co/S6IKYtOvEN pic.twitter.com/P0naAqFtRP
Após o caso, Marcinho, em conversa com a imprensa, assumiu que possui conversas para deixar o União Brasil e se filiar ao PRD. Todavia, ele adiantou que qualquer mudança só pode ser confirmada com a abertura da janela partidária no ano que vem.
"Estamos dialogando sobre isso. Eu tenho uma boa relação com Ovasco e com o líder do PRD na Câmara, deputado Fred Costa (MG). O PRD quer crescer na Bahia no pleito de 2026, e há um projeto em andamento com esse objetivo. Mas uma mudança, ou não, só pode ser confirmada a partir da abertura da janela partidária, em março de 2026", afirmou Marcinho.
Sobre a federação, ele afirmou que tem uma boa relação com o presidente do Solidariedade na Bahia, o deputado estadual Luciano Araújo. Marcinho salientou que não está definido quem será o presidente da aliança no estado.
"Ainda não foi batido o martelo nem sobre quem será o presidente da federação nacionalmente. A questão dos estados só deve ser tratada depois dessa etapa. O importante é que tenho uma boa relação com Luciano Araújo e a ideia é trabalharmos juntos pelo crescimento dos dois partidos, caso eu ingresse no PRD", pontuou Marcinho Oliveira.
Também estiveram em Brasília para participar do anúncio da federação o próprio Luciano Araújo, o deputado estadual Pancadinha (Solidariedade) e o ex-vereador de Salvador Adriano Meireles, que é ligado a Marcinho.
Caso se confirme a filiação do deputado do União Brasil ao PRD, o partido, passará a ter dois representantes na Assembleia Legislativa - o outro é Binho Galinha. O Solidariedade hoje tem dois integrantes na Casa: Luciano Araújo e Pancadinha.
PEDIDO DE EXPULSÃO
Em abril, o Bahia Notícias noticiou um pedido de expulsão do deputado Marcinho do União Brasil por "infidelidade partidária". Na época, o filiado Leonardo Barreto de Pinho, do diretório de Araci, encaminhou ao Diretório Estadual do partido um ofício solicitando a exclusão e desfiliação do parlamentar, conforme documento obtido com exclusividade pelo Bahia Notícias.
No documento, Leonardo Pinho, também conhecido como Léo de Garcia, afirma que o deputado adotou a postura de “privilegiar a preferência política pelo governador Jerônimo Rodrigues, do PT, adversário ferrenho do União Brasil”. O parlamentar estadual costuma acompanhar as pautas que interessam à gestão estadual, contrariando orientações do partido. Pela bancada de oposição, hoje, Marcinho já é visto como um legislador da base do governo petista.
Os partidos Solidariedade e PRD acertaram a formação de uma federação partidária, que será oficialmente lançada nesta quarta-feira (25), no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Juntas, as siglas somam dez parlamentares e devem atuar de forma mais organizada na oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo com o Solidariedade ainda ocupando cargos na estrutura federal.
A aliança reduz ainda mais a fragmentação no Congresso e busca garantir o cumprimento da cláusula de barreira a partir de 2026 — que exige um mínimo de 13 deputados eleitos em pelo menos nove estados. A federação será presidida por Ovasco Resende, ex-presidente do Patriota, sigla que se fundiu com o PTB para dar origem ao PRD em 2023.
Embora o Solidariedade tenha integrado a coligação de Lula nas eleições de 2022, o partido já vinha se afastando do Planalto desde o início do ano. O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), presidente da legenda, tem adotado uma postura crítica ao governo, inclusive assinando o pedido de instalação da CPI sobre fraudes no INSS. “Hoje já atuamos contra o governo na Câmara”, afirmou o parlamentar.
O tesoureiro do PRD, Marcos Vinícius Neskau, ex-deputado estadual no Rio, reforçou o tom oposicionista da nova federação. “A insatisfação com o governo contribuiu para nos aproximar. Defendemos um perfil de oposição, como o PRD já tem feito nesta legislatura”, disse.
Com o distanciamento do Palácio do Planalto, cresce também a possibilidade de apoio à candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), à Presidência da República em 2026. Paulinho já marcou presença no lançamento simbólico da pré-candidatura de Caiado na Bahia, em abril, e reforça a disposição de caminhar com o goiano. “Nós já oferecemos a legenda a Caiado. Ele representa um caminho mais ao centro, sem radicalismos. Não queremos apoiar nem o PT, nem um nome bolsonarista”, afirmou.
Apesar do interesse de Caiado em disputar o Planalto, ele ainda não tem apoio declarado do próprio União Brasil, sigla à qual é filiado. O presidente da legenda, Antonio Rueda, inclusive não participou do evento em que o governador fez seu primeiro gesto público em direção à corrida presidencial. As informações são do Globo.
As arrumações partidárias visando a eleição de 2026 seguem ocorrendo, inclusive na Bahia. Com um debate nacional em foco, alguns partidos se movimentam para conseguir manter a existência. Com discussões abertas, o Solidariedade e PRD — sigla recém-criada a partir da fusão do PTB com o Patriota — continuam um diálogo para a formação de uma federação.
Ao Bahia Notícias, o presidente estadual do Solidariedade, deputado estadual Luciano Araújo, confirmou que ainda existem pendências sobre a arrumação partidária. “Estamos conversando com o PRD, mas até o momento não tem nada ainda 100% fechado, conversas estão em andamento”, apontou em diálogo com a reportagem.
Nos bastidores, existe a ideia de que a formalização da federação ocorrerá no próximo dia 4 de julho, em cerimônia marcada para Brasília, quando será apresentado o estatuto do bloco e sua identidade político-partidária. Com 15 deputados federais atualmente, a meta é ampliar essa bancada já nas eleições de 2026, beneficiando-se da consolidação das novas regras eleitorais e da tendência de agrupamento entre partidos de menor porte.
Na Bahia, o Solidariedade possui dois deputados estaduais, o próprio presidente Luciano e Pancadinha, parlamentar ligado à região de Itabuna. Já o PRD possui somente do deputado estadual Binho Galinha, com atuação na cidade e entorno de Feira de Santana.
O Solidariedade teve também uma federação com o PSDB frustrada recentemente. Com debates intensos ocorrendo em Brasília, alguns estados ainda possuíam pendências de direcionamento, porém, apesar disso, o presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, acreditava ter um desfecho positivo, porém, sem sucesso.
Um dos principais nomes do PRD, o ex-presidente Fernando Collor de Mello foi oficialmente expulso em abril, após ser preso em Maceió para cumprir pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão veio acompanhada de uma revelação inusitada: integrantes da sigla afirmaram que nem sequer sabiam da filiação de Collor ao partido.
SD E PRD NA BAHIA
A sigla aumentou o número de prefeitos eleitos neste pleito, obteve também um crescimento três vezes maior no número de vereadores em relação à eleição de 2020 e quatro vezes mais o número de vice-prefeitos. O Solidariedade elegeu os prefeitos: Manoelito Argolo Junior, no município de Entre Rios; Assis Porto, em Nova Fátima; Leandra Belitardo, em Piritiba; e Zé Geraldo, no município de São Félix.
Os vice-prefeitos eleitos foram Valter, no município de Barra da Estiva; Marquinhos, em Conceição do Coité; João Augusto, em Crisópolis; Val de Gude, no município de Ibirapitanga; Samuel do Mercado, em Ibitiara; e Luza, em Itapé. Em Madre de Deus, foi eleito Amilton Pereira; Landinho ganhou em Manoel Vitorino; no município de Maraú, foi eleito Paulino do Povo; Altemar, em Pé de Serra; Juscelino, em Presidente Tancredo Neves; em Retirolândia, foi eleito Rau e, em São Domingos, elegeu Fabinho.
Já o PRD possui três prefeitos, entre eles Di Cardoso em João Dourado, Fabrício Lopes em Umburanas e Dr André na cidade de Filadélfia.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou improcedente a reclamação de um cidadão, que pedia a anulação da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Umburanas, na Bahia, realizada em 1º de janeiro de 2025. Na ocasião, o vereador Sostenis Almeida Barbosa (PRD) foi reconduzido pela terceira vez consecutiva à presidência da Casa, fato que, segundo o autor da ação, violaria precedentes do STF que limitam a uma única reeleição sucessiva ao mesmo cargo.
O relator do caso, ministro Luiz Fux, concluiu que não houve afronta às decisões anteriores do Supremo. Segundo essas decisões, foi considerado inconstitucional permitir reeleições para os mesmos cargos nas mesas diretoras das casas legislativas, tanto no âmbito federal quanto estadual e municipal, mas os julgados também estabeleceram um marco temporal: as eleições realizadas até 7 de janeiro de 2021 não devem ser consideradas para fins de inelegibilidade.
Foi comprovado que o primeiro mandato de Sostenis como presidente da Câmara de Umburanas teve início com uma eleição ocorrida em 1º de janeiro de 2021, ou seja, antes do marco temporal fixado pela jurisprudência do STF. Dessa forma, essa primeira eleição não conta para o cômputo de reeleições sucessivas.
Com base nesse entendimento, o ministro Fux destacou que a composição da Mesa Diretora para o biênio 2021-2022 não poderia ser considerada para gerar inelegibilidade. Assim, a reeleição de Sostenis para os biênios seguintes (2023-2024 e 2025-2026) não infringe os precedentes da Corte.
Com isso, a reclamação foi considerada improcedente e a eleição de Sostenis Almeida Barbosa como presidente da Câmara de Umburanas permanece válida.
Com pouca expressividade no cenário político, os partidos PRD e DC foram "turbinados" para a disputa eleitoral de 2024 em Salvador. Com a chegada de vereadores que já ocupam cadeiras na Câmara soteropolitana, as siglas também foram enxertadas com lideranças e agora ambos nutrem esperanças com possíveis surpresas para o pleito de outubro.
As legendas apoiam a candidatura de Bruno Reis (União), que busca a reeleição. O prefeito atuou diretamente na montagem das chapas dos partidos e têm aliados próximos no comando das duas legendas. No PRD, o chefe de gabinete do prefeito Bruno Reis e da vice-prefeita Ana Paula Matos, Francisco Elde, controla as ações. No DC, por sua vez, Igor Dominguez assumiu a presidência no início do ano. Ele também já foi assessor direto de Bruno.
Fruto de uma fusão entre PTB e Patriota concretizada em novembro do ano passado, o Partido Renovação Democrática (PRD) ganhou dois quadros com mandato na Câmara de Salvador: os vereadores Dr José Antonio e Fábio Souza.
Em seu primeiro mandato, José Antonio agora tenta a reeleição. Médico, ele atua como generalista e ortopedista e tem como base a bandeira da saúde. Já Fábio Souza chegou a assumir o mandato ainda em 2019, quando o então vereador Igor Kannário foi eleito deputado federal pelo antigo PHS. Em 2020, Fábio foi reeleito pelo Solidariedade.
Entre os nomes do PRD que despontam nas previsões para 2024 está Kênio Rezende, que nas urnas será "Pastor Kênio". Ele já foi citado em matéria do Bahia Notícias como um dos quadros que está nos planos da Igreja Universal do Reino de Deus para ampliar sua representação no Legislativo soteropolitano.
Com a "matemática eleitoral" bem ajustada pela Iurd, Kênio é visto como potencial puxador de votos para o PRD e lideranças apontam que ele deve ter sucesso na empreitada apesar de nunca ter sido testado nas urnas.
Outro destaque da lista do PRD é Gusmão Neto. Jornalista e ativista social, ele vai tentar uma cadeira na Câmara de Salvador pela segunda vez. Em 2020, pelo PTB, recebeu apenas 1.644 votos e não foi eleito. Também foi membro do RenovaBR, escola de formação política do Brasil.
DC
Pelo DC, a lista de nomes conhecidos é um pouco maior. Destaques para os vereadores Antonio Carolino (ex-Podemos), Marcelo Maia (ex-PMN), Ricardo Almeida (ex-PSC) e Sabá (ex-PP).
Eleito e reeleito nas eleições de 2012 e 2016 pelo PTN, nomenclatura anterior do Podemos, Carolino ficou na primeira suplência em 2020. Na ocasião, o partido elegeu Sidninho e Emerson Penalva. Apesar disso, com a ida de Penalva para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Carolino voltou a assumir a cadeira na CMS em fevereiro de 2023.
No caso de Marcelo Maia, 2024 marca sua primeira tentativa de reeleição. Na capital baiana participou de dois pleitos: ficou na suplência do PMDB em 2016 e foi eleito pelo PMN em 2020.
Diferente dos colegas de partido, Ricardo Almeida acumula mais tentativas para o Legislativo. Foi candidato a deputado estadual em duas ocasiões (2014 e 2022) e ficou na suplência. A segunda rendeu melhor resultado: com 31.373, ficou na segunda suplência do PSC na AL-BA, partido que foi incorporado pelo Podemos.
Assumiu o mandato de vereador ainda em 2017, quando Alberto Braga foi escolhido para a presidência da Cogel. Em 2020, foi eleito como 7º mais votado da cidade.
Por fim, entre os que já possuem mandato, o vereador Sabá busca manter sua cadeira pela terceira legislatura seguida. Eleito em 2016 e reeleito em 2020, acumula tentativas para o Paço Municipal em 2004, 2008 e 2012. Também pleiteou uma cadeira na AL-BA em 2018 e 2022, mas sem sucesso. Possui passagens por PP, PRB, PV e agora DC.
MÚSICOS EM FOCO
Compondo a lista de candidaturas de artistas que concorrerão este ano, o cantor Deivison Santos - conhecido como Poly O Polêmico - vai para o embate pelo DC. Esta será a primeira tentativa do pagodeiro em alçar voos na política.
Além dele, Reinado Nascimento vai disputar a eleição em Salvador. Conhecido como Reinaldinho, o ex-Terra Samba fez sucesso nos anos 90 no comando da grupo e foi umas das referência do axé na Bahia. A briga por um cargo eletivo também será novidade para ele, que está em sua primeira tentativa.
NÃO PARA POR AÍ
Entre os estreantes pelo DC está Hermano Mello. Ele já foi assessor do prefeito Bruno Reis e acompanha o gestor desde o período em que ele era vice-prefeito da capital baiana.
Quem também encontrou abrigo no DC para concretizar candidatura foi Gustavo Aciole. Ele é genro de Marcelo Nilo, ex-deputado federal e ex-presidente da AL-BA. Aciole agora tenta surfar no votos deixados pelo sogro em Salvador.
Confira abaixo a lista de candidatos a vereador pelo PRD e pelo DC:
- PRD
- Adriano Freitas
- Ailton Sanches
- Alisson Leite
- Andressa Guerreiro
- Angela da Farmácia
- Antoniel Carvalho
- Danilo Gago
- Deivid Mendes
- Denise Santana
- Dira Ramos e Coletivo de Mães
- Dr José Antônio
- Dr Nilton Cruz
- Ezequiel Barros
- Fabete do Povão
- Fábio Souza
- GCM Nogueira
- Gusmão Neto
- Inácio Machado
- Ivan Pinheiro
- Jair Ferreira
- Jane Oliveira
- José Carlos Toti
- Lene Reis
- Maia Doações
- Marcos Capenga
- Matheus Taz
- Nataniel Lopes
- Nelsinho Fontes
- Pastor Kênio
- Patrícia Sales
- Paulinho Comunidade
- Paulo Passos
- Professor Alexandre Alves
- Professor Tiago Correia
- Professora Cátia Leite
- Pró Rose
- Pró Tânia Mires
- Ricardo Paixão
- Samuel Conceição
- Sandro Andrade
- Sara Verônica
- Sheila da Pastoral
- Virginia Costa
- Washington Damasceno
- DC
- Adelmo Nunes
- Adriano da Ração
- Aidil Bahiana
- Alemão Arts
- Alessandro de Jesus
- Alex Alemão
- Antonia Barreto
- Aragão
- Bia Rios
- Carine Santos
- Carolino
- Drica da Bahia
- Dricca Miranda
- Eduardo Lima
- Eutico Carteiro
- Fabio Cardoso
- Fabio Silva
- Fabricio Bi
- Foguinho
- Foguinho da Bahia
- Francis Reis
- Gustavo Aciole
- Hermano
- Igor Cirne
- Janu da Toalha
- Leo Varjão
- Marcelo Maia
- Marcola do Grau
- Marta Machado
- Mirian Fonseca
- Nai da Bahia
- Neiva Maria
- Pastor Cosme
- Paulo Brito
- Paulo Sultão
- Polly O Polêmico
- Pró Mary
- Reinaldinho
- Reizinha
- Ricardo Almeida
- Rogerio Ramos
- Rosalvo Rodrigues
- Sabá
- Socorro da Hemodialise
Durante o ato que marcou a posse do secretário de Governo da Prefeitura de Salvador, Cacá Leão, na presidência do PP municipal, o ex-deputado federal analisou a chegada do partido Democracia Cristã (DC) e o Partido Renovação Democrática (PRD) para o arco de alianças do prefeito Bruno Reis (União).
Em entrevista ao Bahia Notícias na noite desta segunda-feira (26), no Centro de Convenções de Salvador, Cacá Leão salientou que a sua chegada à presidência do PP vem para reafirmar uma posição que já vinha sendo discutida desde quando ele assumiu a Secretaria de Governo, que é a de apoiar a permanência do prefeito Bruno Reis no Executivo municipal, assim que ele anunciar a sua candidatura à reeleição.
“A gente tem feito essa conversa referendada pela executiva nacional do partido, pela executiva estadual. Acho que política é isso, é a arte do diálogo. E quem quer o bem de Salvador sabe da importância que esse gesto tem neste momento, num momento ainda de pré-campanha”, afirmou.
Sobre a chegada do PRD, que surgiu a partir da fusão do Patriota com o PTB, e também do DC, Leão classificou como “um fato importante que acontece na política do Estado” que vem para fazer “a diferença”. Na entrevista, Cacá Leão também opinou sobre a posição do PP na Assembleia Legislativa, cuja bancada de seis deputados apoia o governo estadual e integra a base do governador Jerônimo Rodrigues. “A posição estadual do partido será discutida pelo presidente estadual Mário Negromonte Júnior. A gente tem tomado uma decisão a nível de município. A decisão de apoio ao governo foi da bancada de deputados estaduais nunca referendada pela executiva estadual, muito menos pela executiva nacional do partido. E a gente vai continuar tocando como a gente fez”, frisou.
Cacá Leão adiantou que o objetivo, neste momento, é o de crescer o partido que, em 2020, elegeu 92 prefeitos na Bahia. “O nosso desejo, o nosso trabalho vai ser para ampliar esse número. Quanto às eleições de 2026, a gente vai discutir quando passar às eleições municipais”, cravou.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), falou sobre a chegada do DC e do PRD, durante o evento de lançamento de adesão das siglas à sua pré-candidatura, que aconteceu na noite desta segunda (26). Segundo ele, os partidos chegam para somar e serão fortalecidos dentro da base.
“São partidos que vão compor a nossa base, em especial, organizar as candidaturas de vereador aqui em Salvador, Neto vai ter esses partidos como opção na Bahia pra acomodar o nosso grupo político, para vários municípios, candidaturas de prefeito, vice-prefeito, vereadores, então, os partidos chegam para somar, serão fortalecidos e tenho certeza que pelo menos aqui em Salvador esses partidos terão já de largada quatro vereadores e a meta é permanecer com esse mesmo número, são partidos que vão permitir tanto que vereadores tenham condições tanto de disputar uma reeleição justa, como também os novos candidatos de vários segmentos, lideranças comunitárias, líderes religiosos e das demais áreas da cidade, possam ter a possibilidade de realizar o seu sonho de se eleger vereador”.
Bruno aproveitou para confirmar as alianças e diálogos com outras siglas, após se esquivar do assunto por diversas vezes. “Hoje damos a largada das conversas com os partidos, com os nossos aliados e outros que nós estamos conversando para vir compor, caso venha a ser candidato, a nossa aliança tem aí já hoje o apoio desses três presidentes que servem de forma clara para dar uma mensagem para o grupo de segurança e tranquilidade de que todos podem se filiar, seja em Salvador, seja na Bahia, pois estes partidos trazem acima de tudo, segurança e em especial que depois do prazo não teremos surpresas. Tem vereadores que a gente tá conversando, mas a ideia é de que cada partido possa ter pelo menos quatro vereadores, a gente vai ter aí no nosso arco de alianças, caso eu seja candidato, de pelo menos dez partidos que a gente vai organizar, e é natural que esses partidos tenham vereadores para que possam se fortalecer ainda mais”, concluiu.
O vereador Ricardo Almeida, também esteve presente no lançamento da adesão do PRD e do DC à pré-candidatura do atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), que aconteceu na noite desta segunda (26), e falou ao Bahia Notícias sobre o seu projeto para as próximas eleições.
“Tem um futuro bem desenhado, a janela deve se abrir no dia 7 de março e o encaminhamento é que eu esteja me filiando ao DC e nele se a convenção me aprovar, dispute as eleições 2024 ao lado do prefeito Bruno Reis", afirmou.
O vereador também falou como enxerga a chegada dos novos partidos que irão compor a chapa de Bruno na disputa pela reeleição. “Eu vejo com muita tranquilidade. A regra mudou, a quantidade de partidos reduziu, é inevitável que tanto do lado do governo, quanto do lado da oposição, os partidos não tenham dois, três candidatos de mandato. O que o candidato precisa avaliar não é se tem ou não candidato de mandato, é avaliar quantos votos ele tem, pois essa definição é que vai fazer com que ele tenha voto, o que dá eleição é voto, então olhar muito para o concorrente pode fazer com que você perca o foco da sua própria candidatura. Eu nunca olhei para os meus concorrentes, eu sempre olhei para aquilo que eu precisava para ganhar a minha eleição”, disse.
Novo presidente do Partido Renovação Democrática (PRD), o engenheiro Francisco Elde, chefe de gabinete do prefeito Bruno Reis e da vice-prefeita Ana Paula Matos, assume oficialmente nesta segunda-feira (26) o PRD na Bahia. O ato será no Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio, a partir das 18h, e contará com as presenças do ex-prefeito da capital e presidente da Fundação Índigo, ACM Neto (União); do prefeito Bruno Reis (União) e da vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT).
Elde ressaltou a força da sigla 25 na Bahia e garantiu que caminha com ACM Neto e Bruno Reis. “Existe uma representativa importante do 25 na Bahia, devido a toda história construída pelo senador Antônio Carlos Magalhães e por ACM Neto, e para mim é uma honra presidir o PRD. Garanto que sob o meu comando, o PRD seguirá defendendo o projeto do grupo político de ACM Neto, Bruno Reis e Ana Paula Matos, que vem mudando a vida dos soteropolitanos desde 2013”, pontuou. O novo presidente comentou também sobre a expectativa do ato de filiação. “As melhores possíveis, um ato simbólico que oficializa a nossa condução do partido que já nasce grande, contando com as presenças de políticos importantes no cenário baiano”.
O PRD é fruto da junção do Patriota e PTB e conta com dois vereadores na Câmara Municipal, Átila do Congo e Dr José Antônio. Francisco Elde assumiu o partido em 2 de fevereiro deste ano.
Francisco Elde Oliveira Júnior tem 33 anos, é formado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. Possui MBA em Business Process Management (Unijorge), dedicado à gestão pública. Engajado em temas como gestão estratégica, desempenho organizacional, empreendedorismo, inovação e liderança jovem, Elde se dedicou a implementação de políticas públicas na gestão municipal. Ingressou na Prefeitura de Salvador em 2015, na Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre). Já foi diretor executivo de programas e hoje é chefe de gabinete do prefeito Bruno Reis e da vice-prefeita Ana Paula Matos.
O vereador Isnard Araújo (PL) terá no seu caminho em 2024 um cenário diferente do que foi visto em suas últimas eleições para a Câmara Municipal de Salvador. No início do ano, o edil anunciou o rompimento com a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), umas das principais bases eleitorais do vereador até então. Recalculando a rota a partir de agora, Isnard deve contar com um novo "padrinho" para a campanha eleitoral.
Informações obtidas pelo Bahia Notícia apontam que o vereador deve receber o apoio de Átila Brandão Júnior, bispo da Igreja Batista do Caminho (IBCA) e filho do bispo, ex-militar e político Átila Brandão.
A família já foi a principal fiadora dos votos de Lorena Brandão, filha de Átila, que ocupou uma cadeira na Câmara de Salvador entre 2017 e 2020, ano em que buscou a reeleição mas não obteve sucesso. Sem indicativo para um retorno de Lorena à vida pública neste momento, a Igreja Batista do Caminho deve ter Isnard Araújo como candidato para apoiar em 2024.
Na Câmara desde 2005 e conhecido por sua atuação na bancada evangélica da Casa Legislativa, Isnard também tem buscado ampliar sua base dialogando com outras vertentes religiosas. Interlocutores da Câmara de Vereadores confirmaram ao Bahia Notícias que o parlamentar projeta angariar votos ligados a religiões de matrizes africanas e também já começou a fazer conta.
O "avanço" do vereador para esse segmento ocorre pouco mais de dois anos depois de ele ter protocolado na Câmara um projeto de lei que propunha a mudança do nome de uma área no parque do Abaeté, em Itapuã, e intitularia como "Monte Santo Deus Proverá". À época, Isnard justificou que a nova denominação do trecho às margens da Avenida Dorival Caymmi se daria pela presença de "evangélicos e grupos neopentencostais que o frequentam com a intenção de realizar seus cultos em reverência e temor". A "homenagem" teria como referência uma passagem bíblica.
O Abaeté, entretanto, é conhecido historicamente como um local de culto das religiões de matriz africana e integra a Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa e Dunas do Abaeté, poligonal que inclui ainda outros trechos de restinga e dunas nas imediações da Praia do Flamengo, Itapuã e Stella Maris.
Eleito pelo PL em 2020, Isnard não deve continuar no partido em sua busca por uma nova reeleição. O principal destino aventado para o político é o PRD (Partido Renovação Democrática), legenda originada a partir da fusão do Patriota com o PTB.
Além disso, existia a possibilidade o vereador assumir a presidência municipal do PRD, mas em uma articulação capitaneada pelo prefeito Bruno Reis, o chefe de gabinete da vice-prefeitura e do prefeito, Francisco Elde, vai assumir o comando do partido.
ROMPIMENTO COM A IURD
No dia 10 de janeiro o vereador Isnard Araújo confirmou seu rompimento com a Igreja Universal do Reino de Deus. Através das redes sociais, ele explicou os motivos e agradeceu o "apoio e carinho da cada membro". "No momento, priorizarei minha saúde espiritual, mental, física e minha família", disse na postagem.
De acordo com Isnard, discordâncias com a "direção política da Iurd na Bahia" teriam motivado o fim da relação. Segundo o vereador, em entrevista à rádio Salvador FM, depois das divergências sua permanência no grupo ficou constrangedora e ele agora decidiu "caminhar com as próprias pernas".
Conhecida por montar grandes bancadas em diferentes esferas do Legislativo, a Igreja Universal elegeu o vereador mais votado em Salvador na última eleição de 2020: Luiz Carlos, do Republicanos, com mais de 17 mil votos. No mesmo ano a Iurd também elegeu o próprio Isnard com 12 mil votos, Ireuda Silva e Julio Santos, ambos do Republicanos, com 12 mil e 8 mil votos respectivamente.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.