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Uma bebê de um ano de três meses “foi esquecido” pelos responsáveis em meio a um tiroteio em Pedras de Fogo, município no interior da Paraíba. O caso, que ocorreu no dia 26 de fevereiro, foi registrado por câmeras de segurança no local.
? VÍDEO: Bebê é “esquecido” em tiroteio e resiste sem ferimentos
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 6, 2025
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As imagens começaram a viralizar nas redes sociais nesta segunda-feira (03) e mostram o momento em que cinco adultos - sendo três homens e duas mulheres - e o bebê estão parados em frente a uma residência, quando são interceptados por homens armados em motocicletas.
Na abordagem da dupla armada, os adultos correm, deixando a criança na via pública em meio aos disparos. Pelas imagens é possível perceber que o bebê fica abaixado a maior parte do tempo e até mesmo chama a atenção do suspeito que sai correndo pouco após avistar o bebê. Uma mulher, que estava na calçada anteriormente, também aparece tentando alcançar a criança, mas foge novamente quando um dos suspeitos aponta a arma em sua direção. Ao todo, é possível ouvir mais de 15 tiros.
Com a saída dos suspeitos, os responsáveis voltam para buscar a bebê, e é possível ver que outra criança estava na casa onde o grupo se abrigou. À TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo na Paraíba, a Polícia Civil informou que o alvo dos suspeitos é pai da bebê. Ele levou 3 tiros na perna, mas não teve ferimentos graves.
O homem baleado foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa E chegou a receber alta no mesmo dia. Os suspeitos ainda não foram identificados.
Após 20 dias de mandato, Cristina Lacerda (União) renunciou ao cargo de vice-prefeita de Itatuba, no estado da Paraíba. Em nota divulgada nas suas redes sociais nesta segunda-feira, a agora ex-vice-prefeita afirmou que a decisão foi motivada por questões de incompatibilidade com a gestão do prefeito reeleito Josmar Lacerda (MDB).
Entre as razões apresentadas por Cristina, estão a ausência de diálogo com o companheiro de chapa e a “falta de abertura” para participar nas decisões da gestão. “Em nenhum momento fui consultada para decisões cruciais que impactam diretamente o futuro da nossa cidade”, afirmou Cristina, em publicação nas suas redes.
A chapa composta por Cristina e Josmar saiu vitoriosa das eleições de 2024 com 51,21% dos votos, derrotando Aron Andrade (PP), prefeito da cidade entre os anos de 2013 e 2020, por uma diferença de 188 votos. Em 2020, o candidato a vice de Josmar foi Dedé França (PSC).
Cristina afirmou que não aceitaria receber o salário de R$ 10 mil sem as condições adequadas para trabalhar. Ela alegou aceitar ser candidata após promessa de uma “gestão participativa”. Cristina, no entanto, afirmou não ser possível “compactuar com uma condução de gestão que não preza pela colaboração e pela transparência”.
O prefeito Josmar Lacerda, até o momento, não se manifestou de maneira oficial sobre o caso. Agora, a cidade paraibana ficará sem vice-prefeito até as próximas eleições, em 2028. Em caso de ausência do titular, por quaisquer motivos, quem deverá assumir o cargo é o presidente da Câmara Municipal.
Na noite da última quinta-feira (16), Flamengo e Madureira se enfrentaram pela segunda rodada do Campeonato Carioca, no estádio Amigão, em Campina Grande, na Paraíba. O jogo terminou empatado em 1 a 1, mas essa não foi a maior surpresa, porque essa estava fora das quatro linhas. O público da partida foi muito abaixo do aguardado.
3.614 pessoas foram presenciar a partida entre Madureira e Flamengo no Amigão. Representando um número bem longe do esperado para um jogo do Rubro-Negro Carioca, essa quantidade pode ser explicada por alguns fatores. Dentre eles, a ausência das estrelas do time da Gávea e altos valores cobrados pelo ingresso.
O adepto do Rubro-Negro teria de desembolsar R$ 70 para pagar o ingresso de meia-entrada e R$ 140 pela inteira. Além da questão do bilhete, o fato do Flamengo ter entrado em campo com seus atletas do time alternativo e não ter relacionado seus principais jogadores. Sendo estes, provavelmente, os maiores motivos para o baixo público.
O Banco Santander terá que pagar R$ 500 mil por dano moral coletivo, por ter mantido bancários reintegrados às suas funções isolados numa sala conhecida como “aquário”. A decisão da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirma decisão já proferida pelo Tribunal Regional da Paraíba (TRT-PB).
A ação civil pública foi movida pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Paraíba (SEEB). O SEEB relatou que a prática atingia os funcionários que haviam sido demitidos e, em razão de doença ocupacional, conseguiram na Justiça a reintegração. Eles eram colocados nessa sala, em que o próprio ramal era identificado como “Bloqueio Aquário”.
Nesse local, como contou o sindicato, os bancários não faziam nada ou desempenhavam atividades meramente burocráticas, com senhas de acesso restrito e sem carteira de clientes. Consta da ação de que alguns empregados chegaram a ficar até quatro meses no “aquário”. Segundo uma das testemunhas, ao ser reintegrada, ficou 15 dias sem nenhuma atribuição e, depois, ficou um ano na cobrança.
Em sua defesa, o Santander argumentou que o isolamento era necessário para que a empresa tivesse tempo hábil para realocar os reintegrados em atividades que não comprometessem sua saúde.
Na sentença do TRT-PB, a Corte regional sinalizou que a conduta não se tratava de uma situação isolada: várias ações trabalhistas individuais foram julgadas contra o banco pela mesma conduta discriminatória apontada na ação coletiva.
O banco recorreu ao TST requerendo a redução do valor arbitrado, sob o argumento de que era exorbitante. Porém, para o relator do recurso de revista, ministro José Roberto Pimenta, ao isolar os reintegrados sem permitir que desempenhasse suas antigas atribuições, além da exposição vexatória perante os demais colegas, o Santander atuava em evidente abuso de poder, caracterizando o assédio moral.
O ministro ressaltou que a gravidade da conduta da empresa, ao atingir, exclusivamente, os empregados reintegrados por motivo de doença, só reforça o caráter discriminatório. “Essa prática torna a conduta do banco ainda mais reprovável, ofensiva não apenas para os trabalhadores diretamente atingidos, mas para todos os empregados da instituição”, resumiu.
Na sessão de julgamento, o ministro Lelio Bentes Corrêa chamou atenção para o caráter pejorativo da expressão “aquário”. “Estar no aquário significa equiparar-se a peixe. E o que o peixe faz? Nada”, assinalou.
Com 63,91% dos votos válidos, o atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), foi reeleito para se manter no cargo por mais quatro anos a partir de 2025. Lucena conquistou neste domingo (27) de segundo turno um total de 258.727 votos dos eleitores da capital do estado da Paraíba.
A vitória obtida nas urnas neste domingo levará Cícero Lucena a exercer o seu quarto mandato como prefeito da capital paraibana. Anteriormente, Lucena, que também foi senador, foi prefeito por dois mandatos de 1997 a 2005, além da atual gestão, iniciada em 2021. O vice-prefeito reeleito é Léo Bezerra (PSB).
Neste segundo turno, o prefeito derrotou o candidato do PL, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga. O ex-ministro obteve nas urnas o total de 36,09% dos votos válidos.
Cícero Lucena liderou as pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha, e só não venceu no primeiro turno por conta de uma operação da Polícia Federal que investiga a suspeita de envolvimento de facções criminosas na eleição da capital paraibana e o aliciamento violento de eleitores. Com a operação, a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi presa a uma semana do primeiro turno e solta três dias depois.
As investigações da Polícia Federal indicam a existência de um possível esquema criminoso em que integrantes da prefeitura viabilizavam a nomeação de servidores comissionados indicados por membros de facções. Em contrapartida, o grupo do prefeito receberia o apoio político e controle de territórios nas eleições.
No inquérito da Polícia Federal, a primeira-dama é apontada como responsável por gerenciar os pedidos dos cargos e contratações na prefeitura, onde não tem cargo oficial. O prefeito e a primeira-dama negam a participação em irregularidades.
Lucena tem 67 anos e é natural da cidade de São José das Piranhas, município do Estado da Paraíba. A primeira-dama Maria Lauremília Lucena foi governadora do estado da Paraíba, e seu filho, Mersinho Lucena (PP), é deputado federal.
Além de cargos no Executivo da capital paraibana, Lucena já atuou como vice-governador, de 1991 a 1994, quando assumiu o governo depois que Ronaldo Cunha Lima deixou o cargo para assumir uma cadeira no Senado. Durante os nove meses em que esteve no cargo de governador, Cícero Lucena foi chamado pelo então presidente da república Itamar Franco para chefiar a Secretaria Especial de Políticas Regionais, dentro do Ministério do Planejamento.
Após o fim do seu mandato, Lucena seguiu para a Prefeitura de João Pessoa, onde atuou de 1997 a 2005. Logo após deixar o cargo de chefe do Executivo municipal, Lucena foi preso na Operação Confraria da Polícia Federal por acusações de chefiar um esquema de licitações irregulares e desvios de verba em obras públicas, porém foi solto logo em seguida. Em 2006 Lucena foi eleito Senador e ficou no cargo até 2015.
Uma situação inusitada de boca de urna ocorreu em Santa Rita (PB), na região metropolitana de João Pessoa (PB), no começo da tarde deste domingo de eleição (6/10). Um homem fantasiado de jacaré foi preso por propaganda irregular em um colégio eleitoral no município.
No momento da prisão, a pessoa fantasiada gritava o número do candidato Jackson Alvino (PP), em referência ao opositor Nilvan Ferreira (Republicanos), que é conhecido pelo nome do animal.
Além do homem vestido de jacaré, outro indivíduo foi preso por propaganda irregular, de acordo com o boletim de ocorrência divulgado pelo site PB Agora.
Uma mulher de 26 anos foi presa por assassinar a facadas e depois degolar o filho de 5 anos, em João Pessoa (Paraíba), na última sexta-feira (20). Após ter sido abordada pela Polícia Militar (PM), a mulher tentou resistir a prisão, sendo baleada pelos militares.
Conforme a corporação, um batalhão foi acionado para atender a uma ocorrência após vizinhos terem relatado ouvir gritos vindos do apartamento no qual a suspeita e a vítima moravam. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram a criança já morta.
Conforme a corporação, um batalhão foi acionado para atender a uma ocorrência após vizinhos terem relatado ouvir gritos vindos do apartamento no qual a suspeita e a vítima moravam. Ao chegarem no local, os agentes encontraram a mulher sentada, com a cabeça do filho no colo.
Segundo os policiais, a suspeita tentou resistir à prisão, atacando-os, mas acabou sendo baleada pelos agentes. Após isso, a mulher foi encaminhada, em estado grave, ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde segue internada em estado grave.
A suspeita tem 26 anos, tendo sido criada no estado de Pernambuco. Ela se mudou para a Paraíba com o filho no ano de 2020. Há poucos meses, a mulher havia sido internada em uma unidade de tratamento psiquiátrico na capital paraibana.
O perito da Polícia Civil (PC), Arthur Isidoro, afirmou que o corpo do menino continha duas perfurações no coração. Com a mulher, foram encontrados vídeos de rituais e práticas de degolamento no celular da mulher. Abalado com a cena, o profissional acabou abandonando a entrevista que dava à imprensa local.
A delegada Luisa Correia afirmou que os vizinhos da suspeita contaram que a mulher escutava músicas ritualísticas. “Os vizinhos relataram que ela estava escutando esse tipo de música, que a gente ainda identificar do que se trata”, afirmou Correia. Segundo a Polícia Civil, o caso é investigado como homicídio com requintes de crueldade.
Um princípio de rebelião foi registrado na tarde de sábado (20) na cadeia pública de Bayeux, município situado na região Metropolitana de João Pessoa. Para o PortalT5, a Polícia Militar informou que o tumulto foi identificado pelos policiais penais logo após o fim do horário de visitas, por volta das 16h.
Com a situação identificada, os agentes solicitaram imediatamente o reforço da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar. A situação também foi comunicada à Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba.
O helicóptero Acauã foi acionado e sobrevoou as imediações da penitenciária para auxiliar no controle da situação. O Corpo de Bombeiros esteve no local para controlar as chamas, já que os detentos queimaram colchões. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência também foi chamado para dar assistência a quatro presidiários feridos.
O tumulto foi controlado pelos próprios policiais penais, conforme informações levantadas pelo PortalT5 junto a fontes da PM.
Uma adolescente de 15 anos, chamada Maria Vitória dos Santos, foi assassinada neste domingo (14), na cidade de Monteiro, na Paraíba. A jovem estava há um ano morando com o namorado, Gilson Cruz de Oliveira, de 56 anos, preso suspeito do crime. O caso é tratado como feminicídio.
O suspeito foi preso na cidade de Brejo da Madre de Deus, no Pernambuco, e a Justiça determinou que a sua prisão fosse mantida na manhã desta quarta-feira (17). De acordo com testemunhas, o casal estaria bebendo dentro da casa de Gilson quando uma discussão foi iniciada. Momentos depois, foram ouvidos disparos.
Em um áudio compartilhado pelo G1, a jovem contou sobre algumas agressões que sofreu: “ele já tentou fazer muita coisa comigo, né? Tipo, já jogou a pistola na minha cara, estourou minha cabeça e tive que dar ponto na UPA [Unidade de Pronto Atendimento], um monte de coisa”. No mesmo áudio, a jovem ainda afirmou que não tinha coragem de denunciar o homem, por ter medo de que ele fosse fazer algum mal aos seus pais.
O Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra da Paraíba (MST) divulgou neste domingo (12) a denúncia do assassinato de Ana Paula Costa Silva e Aldecy Viturino Barros, membros do Quilombo do Livramento, Sítio Rancho Dantas, no município de Princesa Isabel. O crime teria ocorrido por volta das 15h30 da tarde de sábado (11), e a Polícia Civil da Paraíba está investigando o caso. As informações são da Agência Brasil.
Em comunicado, o MST solicitou justiça, a identificação dos autores e a celeridade nas investigações. Conforme o movimento, Ana Paula Costa Silva, de 29 anos e mãe de três filhos, era acampada. Aldecy Viturino Barros, de 44 anos e coordenador do acampamento, era pai de dois filhos.
Relatos dos moradores do Quilombo do Livramento indicam que Ana Paula Costa e Aldecy foram mortos a tiros por dois homens que chegaram em uma moto, alegando que Aldecy precisava assinar um documento que estava em posse dos assassinos.
Ao descer a escada para atender aos homens que o procuravam, o coordenador do acampamento foi surpreendido com vários tiros, que também atingiram Ana Paula. Aldecy faleceu imediatamente, enquanto Ana Paula foi levada para o hospital, mas não resistiu.
Em 6 de novembro, o agricultor e acampado do MST Josimar da Silva Pereira também foi assassinado a tiros em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Esse caso também está sob investigação.
O atacante Kel Baiano, de 29 anos, foi preso na noite da última quarta-feira (18), em Patos, na Paraíba. De acordo com a polícia, o atleta é suspeito de ser o mandante de um homicídio que aconteceu no Espírito Santo e estava foragido após mandado de prisão ser expedido pela Justiça. As informações são do portal G1 Paraíba.
Em 2023, Kel defendeu o Nacional de Patos na 1ª divisão do Campeonato Paraibano e na Série D do Brasileirão e o Esporte de Patos na 2ª divisão. O jogador já estava contratado para jogar no futebol do Rio Grande do Norte, também de acordo com a polícia.
Kel Baiano foi encaminhado para a carceragem da Central de Polícia em Patos, onde está à disposição da Justiça. A polícia não forneceu mais detalhes da investigação contra o jogador.
No futebol baiano, Kel Baiano tem passagem pelo Fluminense de Feira, Jequié, Atlético de Alagoinhas, Bahia de Feira, Barcelona de Ilhéus e Doce Mel.
Programado inicialmente para ser realizado entre os dias 5 de junho e 5 de julho, a tradicional festa de São João de Campina Grande, na Paraíba, teve que ser adiada. Com a pandemia do novo coronavírus afetando todos os estados brasileiros, o evento foi deslocado para 9 de outubro até o dia 8 de novembro.
De acordo com o G1, o anúncio da mudança das datas foi feito pelo prefeito da cidade paraibana, Romero Rodrigues, na noite desta segunda-feira (23). A medida visa evitar a disseminação da Covid-19 pela região, diante do risco de contágio da doença em grandes aglomerações.
Em sua 37ª edição, vale destacar, é a primeira vez que o São João de Campina Grande é adiado. As montagens das estruturas dos palcos, que já estavam em processo de instalação, foram suspensas assim que foi oficializada mudança. A festa deste ano vai homenagear o cantor Gabriel Diniz, falecido em um acidente aéreo ano passado (relembre aqui).
Baiana de Santo Amaro, no Recôncavo baiano, Maria Bethânia, assim como o irmão Caetano Veloso, não escondem suas origens e, mais do que isso, costumam exaltar sua terra por meio de canções.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Bethânia, que pouco se manifesta publicamente sobre política, comentou a conversa vazada do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na qual ele se referia aos nordestinos como “paraíba” e dizia que o pior era o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), a quem deveria vetar recursos (clique aqui e saiba mais).
“Como nordestina, me dói, não gosto que falem mal de minha terra e das minhas pessoas. Um austríaco não vai gostar se falarem que o Tirol é uma merda”, disse a cantora baiana. “O Brasil é um país. Se você o preside, preside o país inteiro. Mas eu tenho a maior honra de ser chamada de ‘paraíba’”, destacou.
Maria Bethânia criticou ainda a declaração dada por Bolsonaro ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz (clique aqui e entenda). “Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele”, atacou o presidente, gerando reações contrárias até de aliados como o governador de São Paulo, João Dória (clique aqui).
“Eu tive irmão exilado [Caetano Veloso], amigos meus foram embora, alguns desapareceram. É difícil ouvir isso como uma coisa simples, como se não fosse nada. Muito duro. Fico preocupada. Estou preocupada”, comentou Bethânia, cuja preocupação se estende também aos conflitos recentes como a morte de um cacique waiãpi, no Amapá — cujo assassinato foi desacreditado por Bolsonaro —, e a rebelião em penitenciária no Pará, que resultou em ao menos 58 detentos mortos. “A crueldade está muito grande. É preciso jogar água fria. Não sei como fazer isso. Vou cantando, me expressando, reagindo. As coisas têm que acontecer. É isso ou morrer”, declarou a cantora. “A vida exige coragem sempre. É preciso coragem para chegar a uma situação que traga alegria”, acrescentou.
Depois de publicar um vídeo no qual pede respeito a Jair Bolsonaro (confira), que na última semana, em tom pejorativo, chamou o povo nordestino de “Paraíba” (clique aqui), Alcione virou alvo de ataques dos simpatizantes do presidente.
De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, no entanto, apesar da hostilidade de alguns, muitas outras pessoas decidiram manifestar apoio e a artista maranhense acabou ganhando milhares de novos seguidores nas redes sociais. Segundo a publicação, a Marrom recebeu pelo menos 40 mil no Instagram, 13 mil no Facebook e 4500 no Twitter.
Confira a banda Caruêra em Forró Esferográfio:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.