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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

machismo

Defasagem salarial entre homens e mulheres diminui 1,19% na Bahia, diz relatório
Foto: Marcelo Camargo / EBC

Dados do 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios divulgados pelo Governo Federal apontam que a separação salarial entre homens e mulheres diminuiu na Bahia. Desde a última pesquisa, em setembro de 2024, a diferença caiu em 1,19%. Em 2024, homens recebiam 19,68% a mais. Agora, a defasagem é de 18,49%. De acordo com o relatório, a média salarial de mulheres na Bahia é de R$ 2.739,76, contra R$ 3.361,14 dos homens.

 

No Brasil, a disparidade ainda é alta: 20,87%, com um aumento de 0,18% desde o último relatório. O fator racial também segue como um dos maiores desafios no diagnóstico nacional. Por exemplo, mulheres negras ganham, em média, R$ 2.864,39 enquanto mulheres não negras recebem R$ 4.661,06, ou seja, 38% a mais. Na Bahia, mulheres negras ganham, em média, R$ 2.564,27, e mulheres não negras recebem R$ 3.533,30. Uma diferença de 27,4%.

 

Um dado positivo mostrado pelo 3º Relatório de Transparência Salarial é que houve um crescimento de 18,2% na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. O número passou de 3,2 milhões para 3,8 milhões de mulheres negras empregadas.

 

Em relação ao número de estabelecimentos com no máximo 10% de mulheres negras, houve uma queda na comparação com os dados de 2023, saindo de 21.680 estabelecimentos para 20.452 em 2024. Outro ponto positivo é o aumento na quantidade de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para mulheres e homens.

 

A porcentagem da massa de todos os rendimentos do trabalho das mulheres, entre 2015 e 2024, variou de 35,7% para 37,4%. 

 

“Essa relativa estabilidade decorre das remunerações menores das mulheres, uma vez que o número delas no mercado de trabalho é crescente”, pontuou Paula Montagner, subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho do MTE. 

 

O número de mulheres ocupadas aumentou de 38,8 milhões em 2015 para 44,8 milhões (6 milhões a mais) em 2024, já o de homens subiu de 53,5 milhões para 59 milhões (5,5 milhões a mais) no mesmo período.

 

O relatório também aponta que as mulheres diretoras e gerentes recebem 73,2% do salário dos homens, enquanto as profissionais em ocupação de nível superior recebem 68,5% do salário deles. Já as trabalhadoras de serviços administrativos recebem 79,8% dos salários dos homens.

 

Quanto às unidades da Federação, o relatório revela que as menores desigualdades salariais do país estão em Pernambuco (9,14%), Acre (9,86%), Distrito Federal (9,97%), Piauí (10,04%), Ceará (10,21%) e Alagoas (11,08%). Na outra ponta, estão os estados do Paraná (28,54%), Espírito Santo (28,53%), Santa Catarina (27,96%) e Rio de Janeiro (27,82%).

Prefeito é acusado de machismo e etarismo no Pará após chamar vereadoras jovens de musas e ignorar mais velhas
Foto: Reprodução/Divulgação

A Câmara Municipal de Marabá, no estado do Pará, publicou uma nota de repúdio, nesta quinta-feira (2), criticando as declarações do novo prefeito da cidade, Toni Cunha (PL). O gestor teria se referido às vereadoras mais jovens da casa como ‘musas’, excluindo as mais velhas de sua declaração.

 

Segundo o Legislativo da cidade, a postura do prefeito foi sexista, desrespeitosa, machista e etarista, além de não condizente com o cargo ocupado por Cunha. “Tais declarações desrespeitam as mulheres que compõem o legislativo e promovem um ambiente de desarmonia entre os poderes”, afirmou a nota.

 

As suas polêmicas falas se deram durante a cerimônia de posse dos novos secretários municipais. Ao se dirigir à vereadora Priscila Veloso (PSD), Cunha teria afirmado: “Priscila Veloso, que tem um trabalho antigo na cidade de Marabá, já foi vereadora, já esteve na Assistência Social, até antes de ontem. Prazer tê-la conosco. Junto a Maiana Stringari (PDT), são as duas ‘musas’ da Câmara”

 

Segundo a nota da Casa, após ter sido relatado que haveriam quatro vereadoras e não apenas duas, devido às vereadoras Vanda Américo (União Brasil), de 66 anos e Cristina Mutran (MDN), de 68, o prefeito teria dito: “Quatro não, é duas só. Não exagera! Sou sincero; não é quatro, não. Só tem duas. Como todo o respeito, eu sou sincero”.

 

Em nota oficial, publicada nos seus canais oficiais, a Casa legislativa manifestou indignação às declarações do prefeito, classificando a postura do gestor como sexista, desrespeitosa, machista e etarista. A casa ainda reafirmou o seu compromisso com “a defesa da igualdade de gênero e do respeito mútuo”, valores que considera “indispensáveis para uma sociedade mais justa e democrática”.

Bradesco é condenado por impor transferência compulsória a funcionária no retorno da licença-maternidade na Bahia
Foto: Reprodução / Marcos Cangussu

Uma funcionária do banco Bradesco poderá receber R$ 75 mil a título de indenização, após ser vítima de uma conduta discriminatória dentro da agência em que trabalhava na cidade de Jequié, na região do Médio Rio de Contas, interior da Bahia. A decisão, que ainda cabe recurso, é da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA).

 

O caso aconteceu após o retorno da gerente de contas da licença-maternidade. Quando ela voltou ao trabalho, passou a executar funções auxiliares por meses, como recepção, atendimento no autoatendimento e apoio a diversos setores, diferentes das atividades que exercia anteriormente. 

 

Colegas confirmaram que sete dias depois do afastamento da bancária, outra pessoa foi promovida para ocupar o seu cargo. Segundo a funcionária, o gerente-geral da unidade de Jequié comunicou que o Bradesco estava buscando uma agência em outra cidade para ela trabalhar. Foi então que informou que não queria se mudar, pois tinha um bebê recém-nascido.

 

A bancária afirmou que essa situação também ocorreu com outras colegas que saíram de licença-maternidade, mas não com funcionários homens que se afastavam por auxílio-doença por períodos de quatro a cinco meses. No caso dos homens, como destacou a trabalhadora, eles sempre retornavam para a mesma função ou carteira.

 

O Bradesco negou que haja transferência compulsória de mulheres que retornam da licença-maternidade, afirmou que a funcionária não foi transferida e contestou a alegação de machismo estrutural. O banco declarou ainda que ela manteve o mesmo cargo e remuneração, admitindo que houve mudanças temporárias nas tarefas após o retorno. 

 

A relatora do caso na 2ª Turma, desembargadora Maria de Lourdes Linhares, concordou com a análise feita pela juíza Maria Ângela Magnavita, da 1ª Vara do Trabalho de Jequié, que considerou necessário um julgamento com perspectiva de gênero. Para a desembargadora tanto o protocolo quanto decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) indicam que a maternidade não pode ser um fardo para as mulheres.

 

A desembargadora destacou que o banco tratou a empregada, que optou pela maternidade, como incapaz de retomar sua carreira com a mesma dedicação de homens que voltam de outros tipos de afastamento. Ela ainda apontou a persistência de uma política empresarial "estruturalmente machista", já que o Bradesco foi condenado em outras ações semelhantes. As desembargadoras Ana Paola Diniz e Marizete Menezes acompanharam o voto da relatora. 

Prefeito derrotado por mulher afirma: “melhor perder de pé do que ganhar de quatro”
Foto: Reprodução

Após derrota para a candidata Marta Bertaiolli (PL) nas eleições municipais de Mogi das Cruzes (São Paulo) do último domingo (6), o atual prefeito da cidade ,Caio Cunha (Podemos), adicionou às suas redes sociais uma postagem que continha a frase “é melhor perder de pé do que ganhar de quatro”.

 

Em função da frase, a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes publicou uma nota de repúdio assinada pelos vereadores da casa em que afirma que o atual prefeito se utilizou de uma “expressão machista, misógina e totalmente desrespeitosa”.

 

Segundo o portal Metrópoles, no documento, os parlamentares ainda afirmam que a frase “não desrespeita somente as mulheres, mas também perpetua estereótipos negativos e reforça uma cultura machista”.

 

Logo em seguida, Caio Cunha publicou um vídeo se desculpando pelo ocorrido e afirmando que a interpretação da Câmara estava equivocada. O atual prefeito se direcionou à futura mandatária dizendo que não teve a intenção de dizer “nada do tipo”. Na legenda do vídeo, Cunha afirmou que se referia à sua própria condição de “perder a eleição sem se submeter às velhas práticas políticas eleitoreiras”.

 

Conforme o político, a frase postada “expressa a ideia de que é preferível perder com dignidade, mantendo a honra e os princípios, do que vencer de maneira submissa, humilhante ou desonrada”.

Polícia Militar prende homem por violência doméstica em Itabuna
Foto: Reprodução / ASCOM

Agentes policiais militares do 15º BPM detiveram um homem por violência doméstica, na manhã desta quarta-feira (11), no bairro São Caetano, em Itabuna.

 

Os policiais realizavam uma patrulha pela região, quando foram acionados para averiguar uma denúncia de agressão contra uma mulher. Quando chegaram no local, a vítima foi encontrada com ferimentos e pedia socorro.   

 

Após o homem se negar a abrir o portão do imóvel, os agentes entraram à força na residência para resgatar a mulher. O agressor e a vítima foram encaminhados à Deam de Itabuna para a tomada das medidas cabíveis

VÍDEO: “Mulher não é sobra, mulher não é resto”, dispara Cármen Lúcia ao criticar postura de desembargador do TJ-PR
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, teceu duras críticas aos casos de machismo e misoginia registrados no judiciário brasileiro nas últimas semanas, durante a sua palestra na 4ª Conferência Estadual da Mulher Advogada, em Salvador, nesta segunda-feira (22). 

 

 

Cármen Lúcia comentou o caso envolvendo o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Luis Cesar de Paula Espíndola, que no julgamento da manutenção de medida protetiva em favor de uma adolescente de 12 anos que denunciou assédio de um professor de educação física, disse que "as mulheres estão loucas atrás dos homens" e afirmou, ainda, serem os homens vítimas do assédio das mulheres. 

 

“Nós tivemos um dito julgador, porque togado, afirmando que as mulheres é que estão assediando os homens, porque as mulheres estão correndo loucamente atrás, porque está – aspas – “sobrando mulheres”. Mulher não é sobra, mulher não é resto. Mulher é humano como outro qualquer”, disse a ministra. 

 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu reclamação disciplinar contra Espíndola “por manifestações de conteúdo potencialmente preconceituoso e misógino em relação à vítima menor de idade”. Em março do ano passado, Luis César de Paula Espíndola foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) à pena de detenção de quatro meses e 20 dias, em regime aberto, por lesão corporal em contexto de violência doméstica contra a irmã e a mãe. Porém, a maioria da Corte substituiu a pena por prestação de serviços à comunidade e determinou o retorno ao cargo. 

 

A presidente do TSE falava sobre os desafios enfrentados por todas as mulheres, diante das reincidentes violências e destacou ainda os dados do Anuário da Violência. “Uma sociedade que permite que quase 1.500 mulheres sejam assassinadas e vai se perguntar desses assassinos [...], quantos já foram julgados?”, sinalizou. “Essa sociedade é justa e solidária? A República está construindo uma sociedade livre, justa e solidária quando alguns temas das mulheres são proibidos de serem discutidos, sobre o corpo da mulher, sobre a vida da mulher?”, questionou. 

 

“Uma sociedade que permite que seja o menor índice de participação política em cargos do legislativo, nós temos menos de 20% nas Câmaras Municipais com representantes mulheres e nós somos 52% do eleitorado brasileiro”, completou. 

 

As críticas da ministra também se estenderam à ausência de mulheres na presidência do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “A Ordem dos Advogados do Brasil tem mais de 50% de mulheres. Quantas mesmo presidentes nós tivemos nesses 92 anos? Esqueci”, ironizou. “O certo é que os discursos são levados segundo conveniências retóricas de cinismo político”, cravou. 

 

Cármen Lúcia fez a palestra magna de abertura da 4ª Conferência Estadual da Mulher Advogada, promovida pela seccional baiana da OAB. O evento vai até esta terça-feira (23) no Centro de Convenções de Salvador.

VÍDEO: Desembargador afirma que “mulheres estão loucas atrás de homem” e diz que “não tinha intenção de menosprezar”
Foto: Reprodução

O desembargador Luis César de Paula Espíndola, presidente da 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), protagonizou uma fala polêmica durante sessão de julgamento. Na quarta-feira (3), o magistrado afirmou que "as mulheres estão loucas atrás dos homens".

 

 

O colegiado da Corte paranaense julgava a manutenção de medida protetiva em favor de uma adolescente de 12 anos que denunciou assédio de um professor de educação física, absolvido na esfera criminal e administrativa. O caso tramita em segredo de justiça.

 

"Se a vossa Excelência sair na rua, hoje em dia, quem está assediando, quem está correndo atrás de homens são as mulheres, porque não tem homem. Esse mercado está bem diferente. Hoje em dia, o que existe – essa é a realidade –, as mulheres estão loucas atrás dos homens, porque são muito poucos".


"É só sair à noite. Eu não saio muito à noite, mas eu sei, tenho funcionárias, tenho contato com o mundo. Nossa, a mulherada está louca atrás do homem. Muito louca para levar um elogio, uma piscada, uma cantada educada, porque elas é que estão cantando, elas que estão assediando, porque não tem homem. Essa é a nossa realidade hoje em dia, não só aqui no Brasil", seguiu o desembargador.
 

Durante a sua fala, Espíndola continuou dizendo que "só os cachorrinhos estão sendo os companheiros das mulheres" e que elas estão "loucas para encontrar um companheiro, para conversar, eventualmente para namorar".

 

O desembargador ainda disse que atualmente são os professores de faculdade que sofrem assédio. "A coisa chegou a um ponto, hoje em dia, que as mulheres é que estão assediando. Não sei se a vossa Excelência sabe, professores de faculdade são assediados. É ou não é, doutora? Quando saio da faculdade, deixo um monte de viúva", afirmou.
 

Após a fala, Luis César de Paula Espíndola votou contrário à manutenção de medidas protetivas no caso da adolescente. O desembargador argumentou que hoje em dia qualquer  coisa é considerada assédio e que prejudicaria a carreira do professor.

 

A desembargadora Ivanise Maria Tratz Martins questionou o posicionamento do colega de Corte e Espíndola rebateu classificando a declaração dela como um "discurso feminista desatualizado".

 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, na mesma sessão, durante o julgamento de um caso de manutenção de pensão alimentícia para uma mulher após o divórcio, Espíndola votou contra, justificando não haver prova de que ela trabalhava em casa.

 

Em março do ano passado, Luis César de Paula Espíndola foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) à pena de detenção de quatro meses e 20 dias, em regime aberto, por lesão corporal em contexto de violência doméstica contra a irmã e a mãe. Porém, a maioria da Corte substituiu a pena por prestação de serviços à comunidade e determinou o retorno ao cargo.

 

POSICIONAMENTOS

Após repercussão do caso, o desembargador, por meio de nota, afirmou que “nunca houve a intenção de menosprezar o comportamento feminino nas declarações proferidas”. Espíndola ainda disse “sempre” ter defendido “a igualdade entre homens e mulheres, tanto em minha vida pessoal quanto em minhas decisões”. 

 

“Lamento profundamente o ocorrido e me solidarizo com todas e todos que se sentiram ofendidos com a divulgação parcial do vídeo da sessão”, concluiu o magistrado. 

 

Também por meio de nota pública, o TJ-PR esclarecer não endossar os comentários feitos pelo desembargador. O tribunal afirmou já ter aberto investigação preliminar no âmbito da Corte, com base na Resolução 135 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e deu a Espíndola prazo de 5 dias para se manifestar. “O Tribunal reitera que não compartilha de qualquer opinião que possa ser discriminatória ou depreciativa, como, aliás, é próprio de sua tradição e história de mais de 132 anos”.

 

A Ordem dos Advogados do Brasil Seção Paraná (OAB-PR) publicou nota de repúdio contra o desembargador. "Além de discriminatórias, [as manifestações] expressam elevado grau de desconhecimento sobre o protocolo para julgamento com perspectiva de gênero, de cumprimento obrigatório pelos magistrados e tribunais. Revelam ainda profundo desrespeito para com as mais recorrentes vítimas de todo o tipo de assédio: as meninas e mulheres brasileiras", diz.

Sem promoção no cargo, diplomata denuncia racismo e machismo no Itamaraty e tem liminar negada pelo STJ
Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sérgio Kukina negou a liminar requerida pela diplomata Isabel Cristina de Azevedo Heyvaert, que alega estar sendo preterida na carreira em favor de colegas homens e brancos. Com a liminar, ela pretendia suspender a anunciada promoção para ministro de primeira classe – cargo mais alto na carreira do Ministério das Relações Exteriores – de um diplomata que estaria em posição inferior à sua na lista de merecimento e antiguidade da instituição.

 

A diplomata impetrou mandado de segurança preventivo, com pedido de liminar, contra o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, após uma circular do ministério anunciar que outro diplomata, situado na 61ª posição na lista de antiguidade, seria promovido a ministro de primeira classe – enquanto ela se encontra na 22ª posição.

 

No mandado de segurança, a defesa de Isabel afirmou que ela vem sofrendo discriminação por ser uma mulher negra. Sustentou que a preterição da diplomata em favor de um colega branco e homem, mesmo quando ela preenche os requisitos legais e regulamentares para se tornar ministra de primeira classe, configura ilegalidade ou abuso de poder e contraria os princípios administrativos e os preceitos constitucionais de promoção da equidade de gênero e raça na administração pública.

 

Com esses fundamentos, pediu a suspensão da anunciada nomeação do colega e, no julgamento final, seu próprio enquadramento no padrão de ministro de primeira classe da carreira diplomática.

 

Em sua decisão, o ministro Sérgio Kukina, relator do mandado de segurança, observou que o pedido tem repercussão direta na esfera de interesse do diplomata cuja iminente promoção configuraria a preterição da impetrante.

 

Dessa forma, segundo o relator, está caracterizada a hipótese de litisconsórcio necessário, nos termos do artigo 114 do Código de Processo Civil (CPC), o que exige a emenda da petição inicial (artigo 321 do CPC) para que o diplomata seja incluído no polo passivo do processo.

 

Quanto ao pedido de liminar, o ministro destacou que, conforme o artigo 7º, inciso III, da Lei do Mandado de Segurança (Lei 12.016/2009), a concessão de liminar está condicionada à satisfação, cumulativa e simultânea, de três requisitos: a existência de ato administrativo suspensível; a presença de fundamento relevante na exposição dos fatos e do direito; e a possibilidade de ineficácia da medida, se deferida apenas ao final do julgamento da causa.

 

"Diferentemente do que foi sustentado pela autora, não é possível verificar o risco de ineficácia do provimento jurisdicional final, já que a eventual concessão da ordem resultará na promoção da demandante ao posto ambicionado, inclusive com o indissociável retorno de seu apontado colega de carreira (litisconsorte passivo necessário) ao nível de segunda classe, caso a promoção deste último venha mesmo a se concretizar no curso do processo", concluiu ao indeferir a liminar e determinar a emenda da inicial.

Pesquisa revela que 30% das brasileiras já sofreram violência, mas cai percepção feminina de que o país é “muito machista”
Foto: Cláudia Cardozo / Bahia Notícias

Cerca de 30% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar provocada por um homem, e dentre elas, 76% foram vítimas de violência física. Esses e diversos outros dados estão presentes na 10ª edição da pesquisa Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, realizada em parceria pelo Instituto DataSenado e o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV).

 

A pesquisa, realizada a cada dois anos, busca acompanhar a percepção das mulheres brasileiras sobre a violência doméstica e familiar desde 2005. Naquele ano, a primeira edição do levantamento serviu de subsídio para a formulação da Lei Maria da Penha, sancionada em 2006.

 

A mais nova edição da pesquisa foi divulgada na manhã desta terça-feira (21), em audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Os resultados do levantamento foram apresentados na comissão pela diretora da Secretaria de Comunicação Social do Senado, Érica Ceolin.

 

De acordo com os resultados da pesquisa, 64% das mulheres que sofreram violência doméstica ou familiar e que recebem mais de seis salários mínimos declaram ter sofrido violência física. Esse índice, entretanto, chega a 79% entre as vítimas com renda de até dois salários mínimos.

 

Os dados levantados em entrevistas realizadas entre os dias 21 de agosto e 25 de setembro deste ano mostram queda na percepção feminina de que o Brasil é um país muito machista. A pesquisa revela que 62% das entrevistadas disseram que o Brasil é um país “muito machista” (esse número chegou a 71% nas pesquisas de 2019 e 2021). 

 

Enquanto caiu a porcentagem de pessoas que consideram o Brasil “muito machista”, aumentou o número de mulheres que enxergam o país como “pouco machista”. Esse percentual cresceu de 25% na pesquisa de 2021 para 32% nesse levantamento recente. Outras 4% responderam que o Brasil é um país “nada machista”.

 

Caiu também na pesquisa do Instituto DataSenado e do Observatório da Mulher contra a Violência (OMV) o índice de brasileiras que acreditam que em geral as mulheres não são tratadas com respeito no Brasil. Enquanto em 2021, a maioria absoluta das cidadãs (54%) percebia que as mulheres não eram tratadas com respeito no país, em 2023 menos da metade da população feminina (46%) pensa o mesmo. É importante notar que o menor índice observado na série foi em 2013 (35%).

 

Em que pese a rua ainda ser considerada o lugar onde as mulheres são menos respeitadas, observa-se uma inversão nas opiniões sobre o tratamento recebido pela população feminina nos ambientes laborais e familiares. Em 2021, 29% das brasileiras acreditavam que a família era o ambiente em que as mulheres eram menos respeitadas e 17%, o trabalho. Já em 2023, inverte-se para 25% trabalho e 17% família, uma mudança até então inédita na série.

 

Essa variação é compatível com a queda verificada pela pesquisa na percepção sobre o aumento da violência doméstica nos últimos 12 meses. Enquanto, em 2021, 86% das brasileiras percebiam um aumento da violência no último ano, em 2023 esse índice caiu para 74%.

 

O levantamento, que ouviu 21.808 brasileiras de 16 anos ou mais e que foram entrevistadas por telefone, mostra que a percepção sobre a incidência da violência doméstica nos últimos 12 meses varia de acordo com a cor/raça da mulher. Mulheres pretas, pardas e indígenas percebem um aumento da violência doméstica e familiar em percentuais maiores que as mulheres brancas ou amarelas.

 

Outro fator que influencia na percepção feminina sobre a incidência da violência doméstica nos últimos 12 meses é a renda. Segundo a pesquisa, quanto menor a faixa de renda, maior a percepção de que a violência familiar aumentou no Brasil.

 

Um dado interessante revelado pela pesquisa Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher diz respeito ao grau de conhecimento das mulheres brasileiras sobre a Lei Maria da Penha. De acordo com os resultados obtidos pelo levantamento, um total de 67% das entrevistadas disse conhecer pouco a lei. Afirmaram conhecer muito a Lei Maria da Penha 24% das brasileiras, enquanto 8% afirmaram não conhecer nada da legislação de proteção à mulher. 

 

Ainda sobre os benefícios da Lei Maria da Penha, 51% das entrevistadas afirmaram que a legislação protege “em parte” as mulheres contra a violência doméstica e familiar. Outras 29% disseram que a Lei Maria da Penha protege as mulheres contra a violência, enquanto 19% acham que as mulheres não são protegidas. 

 

A pesquisa Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher teve como população-alvo mulheres com 16 anos ou mais residentes no Brasil. As participantes foram selecionadas por meio de amostragem aleatória estratificada nos 26 estados e no Distrito Federal. 

 

Segundo os organizadores do levantamento, realizado por meio de entrevistas telefônicas, por se tratar de tema sensível às entrevistadas, apenas mulheres trabalharam como entrevistadoras durante a coleta de dados. “Dessa forma, buscou-se evitar possíveis constrangimentos às entrevistadas diante de perguntas delicadas”, diz o texto que detalha o método empregado para realização da pesquisa.
 

Homem ameaça companheira com canivete e é preso pela Polícia Militar
Foto: Divulgação / SSP-BA

Um homem foi preso em flagrante, após colocar um canivete no pescoço da companheira, na noite de sábado (15), em Vitória da Conquista. A prisão foi realizada por equipes da 77ª Companhia Independente de Polícia Militar.

 

Os policiais foram acionados por pessoas que presenciaram a discussão entre o agressor e a vítima, na residência do casal, no bairro de Morada Real.

 

De acordo com o major Vagner Ribeiro Almeida, comandante da 77ª CIPM, o homem colocou um canivete no pescoço da mulher e passou a ameaçá-la de morte. Os policiais controlaram a situação e negociaram a rendição do homem.

 

O agressor foi conduzido ao Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) da cidade.

Mulher é resgatada pela Ronda Maria da Penha após 8 meses sob cárcere privado em Feira de Santana
Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

Um homem foi preso em flagrante, nesta quinta-feira (13), sob acusação de manter uma mulher em cárcere privado por cerca de oito meses, em uma casa no bairro Serraria Brasil, em Feira de Santana. As informações são do portal Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias.

 

A mulher de 26 anos de idade foi resgatada pela Ronda Maria da Penha (RMP), da Polícia Militar. Os policiais, sob o comando da Tenente Renata Martins, conduziram o homem até a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), onde foram tomadas as medidas cabíveis.

 

A Tenente Renata, comandante da RMP, informou que a situação de cárcere foi constatada e que, além disso, o  suspeito mantinha uma plantação de maconha em casa. 

 

“Eu recebi a denúncia e eu mesma fui constatar, devido a gravidade da situação. Quando cheguei, constatei. Ele disse que ninguém ia entrar e ela demonstrou que estava muito assustada. Eu falei: ‘a gente vai adentrar de qualquer forma, porque isso aqui é um flagrante’. Aí ele disse que ia ligar para o advogado, e nós entramos e constatamos o cárcere. Inclusive, ele tinha uma plantação de maconha dentro de casa e levamos também para a delegacia”, relatou a tenente.

 

A mulher apresentava marcas de agressão nas costas e aparência abatida. Segundo a comandante da Ronda Maria da Penha, ela reside em Feira de Santana, mas é natural de Alagoinhas. 

Homem é preso em Salvador após descumprir medida protetiva e tentar atropelar ex-companheira
Foto: Ascom-PC / Haeckel Dias

Um homem foi preso por policiais da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Brotas), na tarde desta quinta-feira (13) no bairro de Nazaré, em Salvador, após descumprir uma medida protetiva de urgência. Ele não aceitava o fim do relacionamento e tentou atropelar a ex-companheira.

 

A mulher, que já foi agredida fisicamente com socos, pontapés e ameaçada de morte, registrou uma ocorrência na Deam que solicitou ao judiciário a medida protetiva. Na época, o homem chegou a invadir a casa da vítima e quebrar o aparelho celular dela. 

 

Depois de preso, ele foi encaminhado para a Deam de Brotas, onde foi ouvido e seguirá para o sistema prisional.

A partir de comparação com borboletas, peça discute transfobia e machismo
Foto: Genilson Coutinho

Dirigido por Denys Silva, o espetáculo “Manifesto da Diversidade” faz única apresentação online no dia 17 de maio, Dia Internacional de Combate à LGBTfobia. A montagem vai ao ar a partir das 19h, no Youtube (clique aqui). Antes disto, nesta segunda-feira (10), no mesmo horário, o público poderá participar de um bate-papo sobre o tema, no Instagram do projeto.

 

A obra teatral poética denuncia a LGBTfobia e traça paralelos com o racismo e o machismo. Para estimular reflexões, a montagem utiliza metáfora do ciclo da borboleta para comparar a trajetória de uma pessoa trans no Brasil que, segundo estatísticas, tem expectativa de vida de 35 anos.

 

“Fazemos uma relação entre as quatro fases da borboleta e a vida de uma mulher trans. O Ovo que representa o obstáculo do nascimento; a Lagarta que ilustra a fome por autoconhecimento e as dificuldades desde caminhar; o Casulo faz alusão à morte subjetiva e ao processo de transição tão dolorido que leva esta a se fechar para o mundo; e, por fim, a Borboleta que finaliza o ciclo com a saída desse ‘armário’ para se transformar no ser alado pronto para vivenciar a plenitude do seu verdadeiro Eu”, revela Alex Gurunga, que assina o texto e parte do roteiro da obra.

 

O elenco é composto pelos artistas Alex Gurunga, Denise Rocha, Elivan Nascimento, Kenuu Alves e Tiago Costa, com participação especial de Fabiane Galvão.

Otávio Muller estrela comédia interativa e gratuita sobre machismo 
Foto: Divulgação

O ator e humorista Otávio Muller estrela, neste fim de semana, o espetáculo “Questão de Falha”, que será transmitido pelo Zoom, pelo Catálogo Brasileiro de Teatro. A comédia de autoficção terá duas apresentações, nos dias 19 e 20 de fevereiro, a partir das 21h30, com ingressos gratuitos disponíveis no Sympla (clique aqui).

 

Em cena, o artista exibe, direto de casa, o processo de desconstrução do machismo e uma autoanálise divertida das suas ações dentro da sociedade patriarcal. Com roteiro de Daniel Belmonte e Fabrício Branco, a montagem tem direção de Gabriel Fontes Paiva. 

 

Adaptando-se ao formato online, a montagem contará com uma plateia virtual, que poderá interferir no espetáculo, opinando, dando sugestões ou até atuando.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Otávio Muller -  “Questão de Falha”
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 19 e 20 de fevereiro, às 21h30
ONDE: Plataforma Zoom
VALOR: Gratuito, com ingressos disponíveis no Sympla (clique aqui)

Cantora da banda Francisco, el Hombre critica fala 'patriarcal' de Brown no 'The Voice'
Foto: Reprodução / TV Globo

Vocalista da banda Francisco, el Hombre, Juliana Strassacapa criticou uma fala de Carlinhos Brown, durante avaliação da performance da baiana Alissan, que cantou uma canção do grupo no  “The Voice Brasil” exibido na terça-feira (27) (saiba mais sobre o programa). 

 

“Tendo em vista essa aparição de Triste, Louca ou Má no The Voice Brasil, quero problematizar umas questões. Para além da interpretação linda da Alissan que me emocionou e espero que ela siga seu sonho e siga encantando a existência com sua presença e voz, houve uma coisa que me incomodou”, comentou a artista, nas redes sociais.

 

No trecho a que se refere Juliana, o músico comenta a letra da canção e a interpretação da competidora. "Um texto como esse, na sua voz, faz a gente recobrar que o português, enquanto poesia, está bem encontrado com as melódicas que o Brasil propõe. Como é claro o que esse poeta diz. A gente sonha, né, que a casa não nos dê fim, que a carne não nos dê fim, mas todo o final busca um princípio, busca encontrar um algo, e é esse desejo de boas vindas que nós te damos aqui. Que bom saber que você é da Bahia, porque você é do Brasil, mas melhor ainda tê-la no The Voice”, disse o jurado.

 

Segundo a cantora, a fala de Brown “reflete um comportamento muito enraizado e estrutural do patriarcado, que é generalizar tudo para o masculino. Ou seja, se não se sabe de quem estamos falando num nível pessoal, automaticamente atribui-se o genérico masculino, nesse caso: ‘O poeta’”. A artista então diz que tal discurso traz a “a invisibilização e descrédito de mulheres artistas em todas as áreas ao longo de toda a nossa história” e afirma que a sociedade se acostumou a credibilizar as mulheres por suas criações, arte, opiniões, invenções e falas. 

 

“Isso seguirá sendo alimentado se não olharmos com cuidado para nossas falas, ações e se não escutarmos direito a realidade a nossa volta e os chamados à mudança. A canção em questão claramente fala de uma perspectiva feminista, de um lugar de fala genuíno. Como poderia ser então UM poeta?”, questiona Juliana Strassacapa.

 

Ela pontua que as mudanças linguísticas podem parecer difíceis e que muitas vezes a sociedade reage com relutância frente ao desconforto diante de algo “intrínseco como a linguagem”, mas destaca que esse movimento é necessário em “muitos aspectos”. 

 

“Para que deixemos de reproduzir tantos ismos e fobias que nunca deveriam ter existido e têm menos cabimento ainda agora. Então ao não saber o gênero da pessoa em questão, ou ao utilizar o plural, utilize a linguagem neutra ou, pelo menos não diga ‘A ou O’, e sim ‘A pessoa que fez tal coisa’”, sugere.

 

A composição em questão é assinada pela própria Juliana, em parceria com Sebastián Piracés-Ugarte, Andrei Martinez Kozyreff,  Mateo Piracés-Ugarte e Rafael Gomes.

 

Veja o vídeo do programa:

Manuela d'Ávila destaca apoio a Joice, mas cobra posicionamento: 'Vai pra CPI e fala'
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Em Salvador para lançar seu novo livro, "Por que lutamos?", a ex-deputada federal e candidata a vice-presidente da República Manuela d'Ávila (PCdoB) falou sobre a carta aberta que escreveu para a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP). Na última semana, a comunista usou suas redes sociais para se solidarizar com a parlamentar diante dos ataques que ela vem sofrendo por parte de seus antes apoiadores bolsonaristas.

 

"É uma carta de sororidade", frisa Manuela. "Mas é de dizer que existem formas de a gente impedir que isso aconteça com outras mulheres porque não existe como ela apagar as mensagens que o filho dela recebeu", acrescenta em conversa com os leitores na livraria Leitura, no Shopping Bela Vista, na noite dessa segunda-feira (11).

 

Na última terça (5), Joice usou a tribuna da Câmara dos Deputados para desabafar sobre a onda de ataques que passou a atingir até seu filho mais novo. Seus familiares viraram alvo bolsonarista depois que ela decidiu se opor ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) na disputa sobre a liderança do PSL na Casa (saiba mais aqui). Com lágrimas nos olhos, a parlamentar reconheceu que é vítima "do mais sujo machismo" que um dia negou existir e disse que não vai permitir que sua família passe por isso.

 

Com a repercussão do discurso, Manuela, então, publicou a carta. No texto, ela lembrou as diversas vezes em que sua família foi alvo de fake news e de consequentes agressões verbais, físicas e ameaças. 

 

 

Um dos episódios relatados pela comunista ocorreu em 2015, quando sua filha Laura, então com 45 dias, levou um tapa durante um show do pai e marido de Manuela, Duca Leindecker. De acordo com a ex-parlamentar, o agressor pensou que a manta que enrolava o bebê havia sido comprada em Miami, com dinheiro público.

 

Ao relembrar casos como esse, a comunista avaliou, na noite de ontem, que Joice não passou por algo "tão agressivo". "Foi uma montagem do corpo dela. Eu tive que ver o meu enteado sendo usado nas fotos, pelo menos não era do filho dela", compara.

 

Diante desse quadro, Manuela pediu o apoio da deputada no combate a esses crimes de ódio. "Nós estamos em lados opostos, mas é o seguinte: ‘quer parar com essa baixaria?’. Nós vamos parar juntas, vai pra CPI e fala o que sabe, amiga, porque a sororidade verdadeira não é entre nós duas. Eu já chorei um rio inteiro. Essas lágrimas que ela está chorando, eu choro todas as noites há muito anos", concluiu.

 

Joice será ouvida na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que visa investigar as fake news na política, na próxima quarta-feira (20). Além disso, ela conta que vai abrir processos contra seus agressores e levar o deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ao Conselho de Ética da Câmara.

Maria Gadu critica namorado de Fátima Bernardes: 'Caso grave de machismo'
Foto: Instagram | Divulgação

Túlio Gadêlha, namorado de Fátima Bernardes, foi alvo de críticas, após uma postagem em sua conta no Instagram, neste fim de semana. “Namorada boa é aquela que tá contigo até na hora de ordenhar a vaquinha #eueela #nositio”, escreveu o deputado federal pernambucano, junto com uma foto na qual aparece abraçado com Fátima, com algumas vacas ao fundo. A mensagem desagradou a cantora e compositora Maria Gadu, que acusou o rapaz de ser machista. "Dois casos graves de machismo. Namorada boa é namorada que não se condiciona a especifismo algum. Não existe: namorada boa é a que... bla bla bla”, pontuou a artista, que criticou ainda supostos maus-tratos aos animais. “Vaca é feminino e mexer nas tetas também te coloca numa situação delicada. Sem contar as condições e abusos cruéis. Vamos indo juntos até onde?", questionou a cantora. Quem também se somou entre os críticos foi o ator Dado Dolabella, que agora diz ser vegano: “Deixem os animais em paz!", escreveu.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Namorada boa é aquela que tá contigo até na hora de ordenhar a vaquinha #eueela #nositio

Uma publicação compartilhada por Túlio Gadêlha (@tulio.gadelha) em

Acusado de machismo e assédio, Baco Exu diz ser vítima de ‘racismo institucional’
Foto: Divulgação

Uma onda de acusações contra o rapper baiano Baco Exu do Blues tomou conta das redes sociais esta semana. Dentre elas a de que o artista seria “abusador” e “machista". As alegações não são ligadas a nenhuma pessoa específica, mas começaram a viralizar nas redes sociais na última segunda-feira (14). Entre os relatos, estão que "pessoas do meio musical" não gostariam do artista por causa dos supostos casos de abuso. Um outro internauta apontou que em um show Baco teria gritado que "uma mina preta é vagabunda". Há também questionamentos sobre a religião do rapper. Em prints compartilhados no Twitter,  não é possível identificar quem foram os autores das declarações.


Após as acusações, nesta terça-feira (15), Baco decidiu se manifestar por meio de suas redes sociais, mesmo, segundo ele, contrariando as orientações de sua equipe. “Questionaram minha fé nos últimos dias, falaram sobre minha luta pelos negros e minorias, me acusaram de ser violento e de ter abusado de alguém, uma mentira que muda de forma, endereço e motivos a todo instante, uma acusação que não tem rosto”, disse o músico, em um storie no Instagram. "Poderia falar que é um boicote a um artista negro em ascensão, que é também sobre racismo institucional, mas isso vocês todos já sabem que acontece, não vou me estender sobre isso”, acrescentou Baco, que disse ter entrado em um “limbo de tristeza” por muitos fãs acreditarem “na onda de notícias falsas”. “Entendo também que mesmo sem fundamento é uma história de acusação caluniosa forte e de fácil credibilidade, já que mesmo sendo negro e minoria também sou homem e sim é muito complicado confiar em homens em situações como essa. Venho pedir senso em apurar os boatos, lembrem-se que estão lidando com uma vida, saibam o quanto uma afirmação a qual você não tem certeza ou prova alguma pode acabar com uma vida”, disse o rapper, informando que “medidas legais estão sendo tomadas”. Atualizado às 15h02.

Vocalista da banda Franz Ferdinand, Alex Kapranos adere ao movimento #EleNão
Foto: Reprodução / Instagram

Alex Kapranos, vocalista da banda britânica Franz Ferdinand, é mais uma celebridade internacional a aderir ao movimento #EleNão, em oposição ao candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL). “Eu costumava acreditar que músicos deveriam ficar fora da política, mas isso foi antes dessa era da demagogia. Não é mais possível permanecer neutro. Amo o Brasil e não posso ignorar o que está acontecendo. Sim, eu posso irritar alguns fãs, mas tenho que dizer: #EleNão”, publicou o artista em suas redes sociais, nesta terça-feira (16). 


Kapranos se soma a uma lista de artistas estrangeiros que se posicionaram contra o candidato e as pautas defendidas por ele.  Dentre as adesões ao #EleNão estão Madonna (clique aqui) e Roger Waters (clique aqui); os atores da série Grey'a Anatomy, Stefania Spampinato, Giacomo Gianniotti e Jesse Williams (clique aqui); o ator de Rebelde e Sense8, Alfonso Herrera (clique aqui) e a atriz Ellen Page (clique aqui). Prestes a se apresentar no Brasil, a cantora colombiana Shakira foi orientada pela produção a não se manifestar politicamente durante os shows (clique aqui).

 

‘Se ele fosse gay, não teria nenhum problema’, diz Sandy sobre filho brincar com bonecas
Foto: Divulgação

Depois da grande repercussão causada pela publicação de uma foto na qual uma boneca aparece entre os brinquedos de seu filho Theo, de 4 anos (clique aqui e relembre), Sandy comentou o incidente e minimizou a polêmica, durante uma entrevista para Amaury Jr. “Não imaginamos que pudessem ter tantas reações, como isso fosse uma grande coisa (a gente permitir que nosso filho brinque com uma boneca), sabe? E, se quiser saber mais a fundo, se ele fosse ou virasse gay, não teria nenhum problema com isso também. Somos todos iguais, todos irmãos”, afirmou a cantora.

 

“Ele brinca com bonecas, bonecos, carrinhos, bola. A gente não coloca nenhuma restrição. Na nossa concepção, não existe isso de brinquedo de menina e menino. A gente tá criando ele para não ser uma pessoa machista, sexista e preconceituosa”, defendeu Sandy. 

Ativistas apontam ‘caráter tóxico’ e fazem abaixo-assinado contra nova série da Neftlix
Foto: Divulgação

Uma petição reúne mais de 220 mil assinaturas para impedir o lançamento de "Insatiable", uma nova série da Netflix que estreia nesta sexta-feira (10). Definida pela empresa como uma "comédia de vingança", a atração narra as desventuras de Patty, uma adolescente gorda que é vítima de bullying em uma escola tipicamente americana. A reviravolta se dá quanto ela retorna à escola magra e repaginada, para se vingar.


De acordo com informações do jornal O Globo, a ativista social e autora do abaixo-assinado Florence Given, defende que a série perpetua uma narrativa "que diz que, para ter sucesso ou atrair olhares masculinos, a mulher precisa ser magra". Segundo ela, "o caráter tóxico desta série é maior do que apenas está série em particular. Não é um caso isolado, mas faz parte de um problema maior que, prometo, toda mulher já enfrentou em sua vida, quando baseou seu valor a partir de seus corpos, que deveria ser desejáveis pelo olhar masculino. É exatamente isso o que esta série perpetua. Não apenas o caráter tóxico de uma cultura de dietas, mas a objetificação dos corpos femininos".

 

Veja o trailer da série:

Após ser acusado de machismo por nova música, Chico Buarque reacende polêmica
Foto: Leo Aversa

Acusado de machismo por conta da música “Tua Cantiga”, faixa que integrará seu novo disco (clique aqui),  Chico Buarque reacendeu as polêmicas em postagem feita neste domingo (20), nas redes sociais. “'Será que é machismo um homem largar a família para ficar com a amante?' 'Pelo contrário. Machismo é ficar com a família e a amante'. Diálogo entreouvido na fila de um supermercado...”, escreveu o cantor e compositor, no Facebook. A letra da canção em questão fala sobre uma relação extraconjugal e os esforços do eu lírico em reconquistar a amante, custe o que custar. As críticas vieram em cima do que algumas pessoas consideram romantismo ultrapassado, sobretudo pelos versos: “Quando teu coração suplicar/Ou quando teu capricho exigir/Largo mulher e filhos e de joelhos vou te seguir”. “’Largar’ a família significa abandonar os filhos? Interessante o seu conceito de ‘não machismo’. Bastante confortavel para os machistas”, questionou um seguidor.

 

Confira a canção “Tua Cantiga”:

Após polêmicas envolvendo agressões e machismo, ‘Apanhador Só’ suspende atividades
Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (17), um dia após a ex-companheira do músico Felipe Zancanaro denunciar o relacionamento abusivo, que teria envolvido agressões físicas e inúmeras traições, a banda gaúcha “Apanhador Só” anunciou que fará uma pausa. “Lamentamos profundamente tudo o que aconteceu e está acontecendo. Diante dessa difícil situação, resolvemos suspender as atividades da banda por hora. Embora pesarosos, achamos que essa situação pode ser construtiva pra que siga se discutindo questões importantes sobre machismo - que estamos dispostos a rever e modificar cada vez mais em cada um de nós. Assim que for possível, nos pronunciaremos melhor sobre o assunto”, escreveu o grupo, pelo Facebook.

 

O estopim para que Clara Corleone, ex de Zacarano, resolvesse escrever o relato sobre o relacionamento, que segundo ela teve mais de 40 traições e diversos abusos, se deu após a banda gravar uma música que aborda a luta feminista. “Por isso, senhoras e senhores, é que considero um tapa na minha cara que a banda do Felipe, a Apanhador Só, escreva e toque e grave uma música que se chama "linda, louca e livre", um dos gritos de guerra das feministas. Não há nada de feminista ou de desconstruído nesse músico e, mesmo que não seja ele o autor da canção, acho uma piada de mau gosto imensa que o Felipe fique no palco tocando ela durante os shows. Acho histérico. O felipe teve um relacionamento aberto com uma mulher que acreditava estar vivendo um relacionamento fechado. Foi cruel, irresponsável com os meus sentimentos, desleal, covarde. Usou de todo tipo de artimanha psicológica, eu pensei que estava ficando louca e, de fato, quase enlouqueci. Não pode, agora, a banda tocar uma música que pague de bacana sobre como o homem deixa a mulher livre para ser o que ela quiser dentro duma relação. Pra cima de moi não vai rolar”, escreveu ela, relatando, durante o desabafo, que em uma das brigas entre o casal, ele chegou a quebrar seu dedo. “Eu me sentia culpada e ele trabalhava a todo o vapor para me fazer sentir culpada. Numa festa, sem querer bateu no meu nariz e ele sangrou. Corri pro banheiro, com vergonha, e ele, bêbado, ficou batendo pedindo pra entrar. Eu disse que não, ele aproximou a boca da porta e disse "então vai se foder". Quando eu saí do banheiro, pedi que ele fosse embora pois a festa era de amigos meus do colégio, não eram amigos dele, e ele se recusou. Meu melhor amigo teve que me levar em casa, saí fugida da festa me sentindo mal, quando não tinha feito nada de errado. Em outra ocasião, tive um surto de raiva e comecei a pegar as camisas dele no cabide para colocar pra fora da casa, mandando que ele fosse embora, e ele se recusava. Tentou me segurar, não mediu força e quebrou meu dedo. Eu dormi, farta, machucada, e só no outro dia percebi que estava com o dedo quebrado. Pedi que ele lavasse meu cabelo para que a gente pudesse ir na clínica, mas o gênio da música gaúcha era músico e precisava dormir, como eu me atrevia a pedir que ele levantasse para lavar o meu cabelo? E, depois que saí da clínica com o braço enfaixado, ele me perguntou, frio, fumando um cigarro, o que eu ia dizer. Passou os próximos dias acompanhando eu mentir a mesma história. No trabalho. Pros amigos. pros meus pais. Pros dele”, lembrou Clara.

 

Ao mesmo tempo em que a banda anunciava parar as atividades, Felipe Zancanaro reconheceu as acusações e resolveu também se pronunciar: “Cometi muitos erros dentro da minha relação com a Clara. Meu comportamento infiel causou muito sofrimento e mágoa, e não há dúvidas de que os sentimentos dela são genuínos. Me arrependo muito pelo meu comportamento na época e entendo o posicionamento da Clara, embora a complexidade de uma relação não caiba em um post de facebook. Hoje, três anos depois do término da relação, num processo que desde então envolveu conversas com várias pessoas e muita reflexão, eu venho fazendo uso dessas drásticas experiências pra buscar não reproduzir mais esse tipo de comportamento”, disse ele, acrescentando que tem feito “luta diária” e “exercício forte de autocrítica”, para melhorar. “Venho buscando desconstruir essas ações e participar cada vez menos das lógicas que acabam perpetuando o machismo na sociedade. Eu sou fruto de uma formação machista. Isso não justifica os meus erros, nem retira a minha responsabilidade sobre meus atos, mas é algo que tenho buscado assumir, enfrentar e mudar. À Clara, por tudo que lhe causou sofrimento e mágoa, peço desculpas, assim como a todas as pessoas que decepcionei. Sigo aprendendo”, concluiu.

 

Confira as declarações completas de Clara:

Sobre feminismo, solo ‘Uma Mulher Impossível’ fecha panorama de identidades subalternas
Foto: Heder Novaes
Com título inspirado em “Memórias de uma mulher impossível”, obra de Rose Marie Muraro – uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil –, o espetáculo “Uma Mulher Impossível” estreia nesta sexta-feira (27), às 18h, no Laboratório de Experimentação Estética, anexo do Museu de Arte da Bahia. A montagem é resultado de um processo de “mergulho profundo” no tema, realizado pelo dramaturgo e pesquisador Djalma Thürler, junto ao ATeliê voadOR Companhia de Teatro. “Eu tenho me debruçado, nos últimos anos, às questões ligadas aos poderes e saberes que instituíram ao longo da história alguns privilégios. Tenho falado de algumas dessas identidades marginais, mas me devia falar um pouco sobre mulher”, explica o diretor. 
 
Thürler, que é professor do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Ufba, além de coordenador do CuS - grupo de Pesquisa em Cultura e Sexualidade, enxergou na sua própria história a motivação para levar ao palco questões relacionadas ao universo feminino e ao machismo. “Não é só porque está na pauta das leituras que faço, com as aulas que dou na universidade, mas também porque toda vida que eu vivi com minha mãe, eu estive ao lado de uma mulher que era tratada como uma pessoa desrespeitada e deslegitimada nos seus direitos”, conta ele, lembrando que, naquela época, tal forma de lidar com a mulher era senso comum. “É como se viesse em minha cabeça uma luz. Então eu me devia falar sobre isso”, diz o dramaturgo, explicando que sempre teve muito cuidado para tratar da temática, sabendo que “o feminismo traz para si o direito da fala”.
 

Diretor buscou em sua própria história motivação para discutir o machismo | Foto: Divulgação
 
Para legitimar seu discurso, o diretor escalou Mariana Moreno para dar vida à sua “mulher impossível”. “Escolhi uma atriz que tinha direito para falar sobre aquilo. Foi assim que isso entrou na pauta e eu me senti à vontade de falar sobre esse tema”, afirma Thürler, sobre a montagem que, junto às peças “O Outro Lado de Todas as Coisas” e “Três Cigarros & A Última Lasanha”, integra a trilogia “Solos Voadores”, com um panorama de identidades subalternas.
 
Em “Uma Mulher Impossível” o público poderá conferir o que o diretor considera uma “alegoria fantasmagórica” do que as pessoas precisam se afastar. Ele explica que sua concepção não chega a ser a mesma retratada por Rose Marie Muraro, já que sua personagem “não tem cara, rosto, forma”.  O espetáculo narra a história de uma mulher comum, casada, burguesa, segundo o autor, “resultado muito bem construído e fechadinho de uma sociedade machista”. Oprimida, embora reconheça sua realidade, a protagonista não tem forças para fugir. Apesar do enredo denso, Djalma revela que o espetáculo não tem uma visão pessimista sobre o futuro. “A história dela [da personagem] é triste, Mariana tem feito um trabalho impecável, que comove a todos. Mas no final, quando a gente sente que ela se fudeu, Mariana traz para si a voz e finaliza. Aí ela joga pro alto”, revela o dramaturgo.


Mariana Moreno interpreta a "mulher impossível" concebida por Djalma Thürler

Os três pés do projeto “Solos Voadores” fazem ocupação artística no Museu de Arte da Bahia (MAB), de 27 de janeiro a 12 de fevereiro, como parte das comemorações pelos 15 anos da ATeliê voadOR Companhia de Teatro. Os ingressos custam R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (meia).
 
Confira a programação
Uma Mulher Impossível – Solo Voador com Mariana Moreno
27 de janeiro a 12 de fevereiro (sextas – 18h, sábados e domingos, às 17h)
Classificação: 16 anos
 
O Outro Lado de Todas as Coisas – Solo voadOR com Duda Woyda
Quando: 1 e 8 de fevereiro (quartas-feiras), às 19 horas
Classificação: 14 anos
 
Três Cigarros & A Última Lasanha – Solo voadOR com Rafael Medrado
Quando: 2 e 9 de fevereiro (quintas-feiras), às 19 horas
Classificação: 14 anos
Com crítica ao machismo, espetáculo ‘Uma Mulher Impossível’ estreia em Salvador
Foto: Divulgação
O espetáculo "Uma Mulher Impossível", protagonizado pela atriz Mariana Moreno, estreia no dia 27 de janeiro, às 19h, no Laboratório de Experimentação Estética, anexo do Museu de Arte da Bahia. A montagem da ATeliê voadOR Companhia de Teatro, com dramaturgia de Djalma Thürler, fica em cartaz até o dia 12 de fevereiro. O solo, com título inspirado na obra da escritora feminista brasileira Rose Marie Muraro, discute a necessidade de observar a raiz cultural do machismo. “Ainda hoje existe um problema de gênero e temos que resolvê-lo através de uma prática de liberdade. Tomamos atitudes que estimulam o patriarcado, a repressão das práticas de liberdade feminina e da livre defesa das ideias das mulheres”, comenta Thürler. O enredo é sobre uma mulher com desejos sexuais e sociais reprimidos. Insatisfeita, ela se vê desejada através de cartas que recebe e passa a contestar o ambiente de clausura em que vive. Sobre a autoria das correspondências, a atriz faz suspense. “Surpresa. O público terá que ir assistir para descobrir”, diz Mariana Moreno.
 
Serviço
O QUÊ: Uma Mulher Impossível 
QUANDO: 27, 28 e 29 de janeiro; 03, 04, 05, 10, 11 e 12 de fevereiro (sextas – 19h, sábados e domingos, 18h)
ONDE: Laboratório de Experimentação Estética, anexo do Museu de Arte da Bahia, no Corredor da Vitória
VALOR:  R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
‘Disparidade é uma loucura’, diz Portman após ter 1/3 do cachê de Ashton Kutcher em filme
Foto: Divulgação
A diferença salarial entre homens e mulheres em Hollywood ganhou destaque mais uma vez, após a atriz Natalie Portman revelar que recebeu três vezes menos que o colega Ashton Kutcher, para protagonizar a comédia romântica “Sexo sem compromisso” (2011). “Eu sabia e topei porque existe essa coisa de ‘cotas’ em Hollywood. A dele era três vezes maior que a minha, então disseram que ele deveria ganhar três vezes mais. Eu não fiquei tão irritada quanto deveria. Quero dizer, nós ganhamos muito bem, então é difícil reclamar, mas a disparidade é insana. Comparadas aos homens, na maioria das profissões, as mulheres ganham 80 centavos por dólar. Em Hollywood, estamos ganhando 30 centavos por dólar”, contou a artista, em entrevista à revista Marrie Claire. Na época de “Sexo sem compromisso”, em 2011, Portman estava já havia sido indicada ao Oscar por “Closer” (2005) e ganharia a estatueta naquele mesmo ano, por seu trabalho em “Cisne Negro”. Ainda na entrevista, a atriz disse não acreditar que homens ou mulheres sejam menos capazes, mas que “o que temos é um caso claro de mulheres com menos oportunidades”, destacando que as próprias mulheres “precisam ser parte da solução, não perpetuando o problema”.
‘MasterChef Profissionais’: Ivo é acusado de machismo após mandar Deyse varrer chão
Foto: Reprodução / Band
O MasterChef Profissionais mais uma vez foi palco de polêmicas relacionadas ao machismo. No episódio exibido nesta terça-feira (15), na Band, o experiente Ivo se desentendeu com Deyse, que no passado foi sua subchefe, e mandou a colega varrer o chão. Ele liderava uma prova de grupos, quando a cozinheira reclamou por não receber tarefas. "Tá, então eu fico aqui olhando, é isso? Você quer fazer o legume, o cordeiro, o tomate... Quer fazer tudo", se queixou. Ele rebateu alegando que havia pouca coisa para fazer e sem seguida disse: "Pega uma vassoura e varre o chão, então". Após a declaração do cozinheiro, que muitas vezes se viu superado pela ex-aluna, a edição do programa mostrou a jurada Paola Carosella contrariada. E para piorar ainda mais a situação, Ivo voltou a fazer comentários considerados machistas em uma das entrevistas que aparecem durante o reality gastronômico. "Trabalhar com mulher na cozinha é um pouco mais delicado, vamos ser realista, ela acaba sendo um pouco mais frágil, mas não vejo problema nenhum em trabalhar com mulher", comentou.
 
Na estreia do programa, em outubro, os participantes do MasterChef Profissionais já haviam sido criticados por atitudes machistas. João teria desacatado a chef Paola Carosella e Ivo desrespeitado a ex-competidora Izadora, por seu autoritarismo.
‘Vermelho Chumbo’ destaca atualidade de violências típicas da ditadura militar
Foto: Divulgação
O espetáculo “Vermelho Chumbo”, cujo enredo aborda aspectos ocultos da ditadura militar no Brasil, estreia neste sábado (17), às 19h, na Casa Antuak, no bairro de Dois de Julho, em Salvador (clique aqui e leia). Resultado do trabalho realizado pela primeira turma de alunos formados do curso de teatro profissionalizante do Centro Cultural Ensaio, a montagem teve seu texto construído coletivamente, a partir de processo de pesquisa. “Dentro do projeto de criação, os meninos começaram a levar uma série de materiais. E ai eu coloquei a possibilidade de que o texto fosse feito por nós, em um trabalho colaborativo. Então, neste sentido, eles que criaram o texto, a base de músicas, notícias da época e depoimentos, abordando também alguns temas específicos, como racismo, baseado no movimento negro da década de 70”, explica Daniela Chávez, professora de improviso e teatro contemporâneo, responsável também pela direção do espetáculo. Encenada por Alex Moura, Amanda Moreno, Lana Cambeses, Leandro Batista, Lindinalva Luz, Luiza Senna, Matheus Aziz, Rogerio Gómez e Walace Cavalcanti, a montagem acontece em um casarão antigo, uma escolha estética que remete aos porões da ditadura.
 

Espetáculo é montado em ambiente que remete aos porões da ditadura | Foto: Divulgação
 
Depois de passarem por cinco módulos do percurso profissionalizante, no curso de teatro contemporâneo, os alunos tiveram como tarefa reunir o aprendizado anterior em uma proposta específica. “Quando sentamos para discutir as possibilidades, passamos por um monte de autores, mas eles tiveram a vontade de experimentar a criação autoral. Ai eu perguntem que tema eles queriam abordar e eles disseram que queriam tratar da ditadura militar. É uma vontade que eles tinham e que coincidentemente está muito em função também dos acontecimentos políticos atuais”, conta Daniela. A diretora destaca ainda que diversos dos temas transversais abordados na peça, como direitos humanos, violência contra a mulher, discriminação de gênero e racismo, seguem atuais. “À medida que a gente ia entrando na pesquisa, a gente ia aprofundando a importância de transpor esse trabalho. A gente foi gerando consciência de que muitos acontecimentos ainda estão presentes. O racismo ainda está presente, a violência policial ainda está presente”, afirma. “Então eu acho que é muito importante o que a gente está criando. Fazendo o percurso de pesquisa a gente foi tomando consciência de que muitas das coisas daquela época de 1964 ainda estão vigentes em 2016”, conclui.
Projeto 'Tô Na Rua, mas não sou sua' expõe relatos de mulheres que sofreram assédio
Idealizadora do projeto, Larissa Novais | Foto: Divulgação
Com o objetivo de discutir o assédio sofrido por mulheres nas ruas, nasceu o projeto "Tô Na Rua, mas não sou sua", idealizado pela estudante de Produção Cultural, Larissa Novais. A exposição será realizada de terça (23) a quinta (25), sempre das 11h às 17h, na Praça Campo Grande. "Foram coletadas 10 histórias de diferentes mulheres, que contam com suas vozes e emoções um caso de violência sofrido nas ruas, falam como se sentem em relação ao assédio e direcionam uma mensagem aos homens que realizam essas ações cotidianamente", explica Larissa.

O projeto é inspirado em ações, como a campanha Chega de Fiu Fiu, criada em 2013. A campanha surgiu a partir do resultado de uma pesquisa que mostrou que 99,6% das entrevistadas já foram assediadas, tendo 98% delas sofrido violência nas ruas. O "Tô Na Rua, mas não sou sua" busca potencializar o alcance das vozes femininas através da ocupação do espaço público. Desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso, o projeto pretende ainda gerar a reflexão de que cantada de rua não é elogio nem uma atitude aceitável.
Prestes a estrear em Salvador, rapper Yzalú aposta: 'O rap vai ser a música brasileira'
Foto: Rogério Fernandes / Divulgação
Depois de quase 15 anos no mundo da música, a rapper paulistana Yzalú lançou seu primeiro álbum. "Minha Bossa é Treta" foi disponibilizado nos serviços de streaming no Dia Internacional da Mulher, não por acaso, já que o projeto versa sobre o empoderamento da mulher negra, dentre outras questões. Agora, pouco mais de quatro meses depois, a cantora apresenta seu "rap com violão" em show inédito, em Salvador. "Esse CD foi lançado no dia 8 de março, é um projeto de muito tempo. Uma realização pessoal minha, dentro de uma cena independente que eu faço, em que eu investi o meu próprio dinheiro. Hoje esse trabalho sai e eu espero que as pessoas consigam captar a mensagem do disco", comenta Yzalú, em entrevista ao Bahia Notícias.

As mensagens do álbum são denúncias ao racismo e machismo, principalmente sofrido por mulheres negras, da periferia. Com 12 canções autorais, Yzalú pretende chamar a atenção para a complexidade desse problema. "A proposta do álbum é mostrar que o universo da mulher negra é um universo real, que ele existe e que não é tão simples, tão fácil. Aí a gente está falando de um universo, de uma carne mais barata no mercado, que tem um sentimento, que tem a arte pura e verdadeira, então esse é o universo da mulher e, sobretudo, da mulher negra", descreve. Na própria capa, inspirada em uma foto icônica de Gal Costa – o registro dos anos 1980 mostra a cantora nua, abraçando um violão –, Yzalú já evidencia o tom de protesto do CD, que também contesta os padrões de beleza. A cantora aparece pela primeira vez com sua prótese na perna direita. "A capa em si foi uma forma de me comunicar de uma forma poética com o público para que eles pudessem entender que foi assim que eu vim ao mundo porque a prótese é só o detalhe da 'Minha Bossa é Treta', além de ser uma forma de protesto, você dizer que a beleza é diversa", defende. Por uma doença congênita, Yzalú usa a prótese desde que nasceu.

Parte de um novo nicho do rap, a cantora atribui a artistas, como Dina Di e Cris SNJ, a responsabilidade pela abertura do estilo para que mais mulheres ganhem espaço na cena. "Eu vejo com muito bons olhos, eu vejo que a cena do rap é crescente, principalmente no que diz respeito à mulher dentro do rap, que lá atrás fizeram uma base para que a gente pudesse hoje estar em grande número. É uma cena gigante que cada vez mais se profissionaliza, mostra a que veio", avalia. Para Yzalú, esse crescimento exige dos artistas mais estudo e profissionalização na música para atender a um público cada vez mais exigente. "O público como um todo quer ouvir boa música, então, a gente entende que o rap não é somente a rima. É a rima, é a consciência, é o pé no chão, é o profissionalismo, a equipe. Eu tenho certeza que daqui a alguns anos o rap vai ser a música brasileira", ressalta. No show, que apresenta neste sábado (30), às 21h, no Largo Pedro Archanjo, ela apresenta o repertório do disco, além de um medley com sucessos do ritmo. Com o intuito de "somar" e "apoiar" os colegas da música, Yzalú recebe ainda as participações de Negro Davi, Verona e do Grupo LDF, todos de Salvador.
Vocalista do grupo ‘Sertanília’ é agredida por taxista no Rio Vermelho
Foto: Divulgação
A vocalista do grupo “Sertanília”, Aiace Felix, foi agredida por um taxista, com três socos, ao sair de uma festa no Rio Vermelho, neste domingo (3). Nas redes sociais, a artista contou que estava com a irmã e uma amiga, caminhando em direção ao Largo da Mariquita, por volta das 5h30, quando o agressor, que estava parado na fila de táxi em frente a Commons, assediou sua irmã. “Quando fui pedir por respeito, embora seja óbvio que ele é meu por direito, o taxista se sentiu incomodado por eu tê-lo confrontado e me respondeu de forma bem agressiva reiterando o assédio”, contou Aiace, relatando ainda que seguiu andando, “quando ele deu uma ré super brusca tentando atropelar a mim e as meninas. Um rapaz que passava na hora me puxou e evitou que algo mais grave acontecesse. Não satisfeito, o taxista saiu do carro, veio na minha direção e me deu 3 socos no rosto, atingindo meu olho direito, minha boca e o ombro/pescoço. Como resultado, ganhei uma lesão na córnea e alguns hematomas pelo corpo”.
 

Artista sofreu lesão na córnea em decorrência dos três socos desferidos pelo motorista de taxi | Foto: Reprodução / Facebook

A cantora disse ainda que teve dificuldade para encontrar atendimento. “A partir daí iniciamos uma saga buscando atendimento. Não sabíamos se seguíamos pra Delegacia da Mulher, que de início parecia o caminho mais certo, onde teoricamente poderia ser melhor assistida e acolhida. Só que não... Ao chegar por lá fomos atendidas por uma senhora super mau humorada e sem muito trato pra acolher uma vítima de agressão. Ela nos informou que lá só poderiam ser acolhidos casos em que a vítima tivesse alguma relação com seu agressor. Então quer dizer: eu sou mulher, sofro uma agressão por ser mulher, mas não posso ser acolhida na delegacia da mulher?!!!”, indagou Aiace, que registou a ocorrência em uma delegacia comum, onde recebeu os primeiros socorros. Apesar da violência, a artista destacou os malefícios do “machismo, burocracia, preconceito, despreparo” e garantiu que não vai se calar. “Nós somos vítimas desse sistema falocêntrico há anos. Eu não fui a primeira vítima do machismo, mas espero muito que estejamos mais próximas de ver a última. Eles não vão nos calar!! Juntas somos muito mais fortes e não somos obrigadas a nada que a gente não queira! Não sou propriedade de ninguém e não vou aceitar calada. E se pra isso eu tiver que apanhar mais mil vezes, pode vir que eu aguento!”, escreveu.
Após polêmica em mesa sobre empoderamento feminino sem mulher, Flica divulga nova grade
Fotos: Divulgação
A Flica na Caixa, que será realizada nos dias 8 e 9 de julho na Caixa Cultural Salvador, teve sua programação alterada após a polêmica gerada com o anúncio de uma mesa de debates sobre empoderamento feminino integrada apenas por homens (clique aqui e entenda). A conversa do da 8, que tinha como tema “Essa moça tá diferente: Garotos podres encontram mulheres empoderadas”, e seria conduzida pelo jornalista Xico Sá, o escritor e roteirista Reinaldo Moraes e o escritor baiano Márcio Matos, dará lugar à mesa "Crônicas de Amor e Sexo & Outras Histórias", com os mesmos debatedores. Já no sábado (9) foi incluída na programação, às 11h, uma mesa de tema "Três Gerações da Força Feminina", com a educadora, líder comunitária e religiosa Makota Valdina; a atriz, escritora e professora Rita Santana e a jornalista Babi Souza, sob mediação da poeta e professora Lívia Natália.
Flica admite ‘equívoco’ ao convidar só homens para mesa sobre empoderamento feminino
Xico Sá foi um dos escalados para mesa | Foto: Divulgação
O público feminino rechaçou a programação da Flica na Caixa (clique aqui), que divulgou uma mesa de debates para discutir gênero e empoderamento feminino, sem que houvessem mulheres escaladas. O debate cujo tema era “Essa moça tá diferente: Garotos podres encontram mulheres empoderadas”, seria conduzido pelo jornalista Xico Sá, o escritor e roteirista Reinaldo Moraes e o escritor baiano Márcio Matos. Nas redes sociais, as mulheres chegaram a criar uma enquete onde questionavam o significado de “Compor uma mesa sobre ~emponderamento feminino~ com espaço de fala só para homens é”. Dentre as opções estavam: “machismo mesmo”, “uma desconsideração com as pensadoras brasileiras”, “uma piada (de mau gosto)”, “insanidade mental” e “uma tese sobre o empoderamento feminino”.
 
Xico Sá chegou a anunciar que deixaria de participar do evento literário, após uma seguidora mostrar a incoerência. “@xicosa se eu fosse vc daria uma breve lida nas postagens desse evento que irá participar mes que vem”, escreveu a internauta. “@ela_isab tem q ser só mulher, abro mão de participar na buena”, respondeu o jornalista, acrescentando: “@ela_isab vou mais não, num sabia q estava sendo questionado. Já rasgando meu bilhete de viagem”.
Após a polêmica, a produção da Flica na Caixa emitiu um comunicado no qual pede desculpas pelo ocorrido, “reconhecendo o equívoco da escolha do tema para a composição da mesa de abertura, sem dar a devida profundidade merecida ao assunto”. Eles afirmam ainda que estão providenciando alterações no tema da mesa e que irão incluir uma outra no sábado, “com a participação de duas autoras, abordando o empoderamento feminino com a atenção que o tema merece".
Ariana Grande não quer que rappers usem a palavra 'bitch' em suas músicas
Foto: Reprodução / Minuto POP
Feminista declarada, a cantora Ariana Grande não quer mais que os rappers usem o termo "bitch" para se referir a mulheres em suas músicas. "Não importa se é na indústria da música ou na vida real, precisamos quebrar o paradigma e isso precisa desaparecer logo", declarou em entrevista ao The Mirror. Em português, o termo é entendido como vadia, "vaca" e ofensas similares.

Ariana, que, no passado namorou o rapper Big Sean, constantemente se posiciona contra discursos machistas. "Quando um homem fala sobre as mulheres em suas músicas é tipo 'yeah, são vadias prostitutas!'. Se uma mulher faz uma música sobre um término, dizem 'wow, não acredito que ela fez isso' ou 'que vadia!'", ressaltou.
'Jamais pensei que ele seria uma afronta', afirma Fernanda Torres sobre texto
Foto: Reprodução / O Dia
Com a negativa repercussão de seu artigo publicado na Folha de S. Paulo, na última segunda (22), a atriz e escritora Fernanda Torres sentiu necessidade de se retratar. "Venho aqui pedir desculpas pelo artigo Mulher que publiquei no Blog Agora É Que São Elas, da Folha. Jamais pensei que ele seria uma afronta tão profunda a nós mulheres. Não o teria escrito se achasse que era esse o caso", se desculpou, em novo texto publicado no jornal. No artigo anterior, Fernanda comenta as dificuldades vividas pela mulher moderna e, dentre outros tópicos, considera que a diferença de gênero é "biológica, carnal, imemorial". "A vitimização do discurso feminista me irrita mais do que o machismo. Fora as questões práticas e sociais, muitas vezes, a dependência, a aceitação e a sujeição da mulher partem dela mesma", defendeu na publicação (leia mais aqui). 
 
A resposta veio com textos e protestos de grupos feministas, desapontados com a atitude da escritora. Fernanda, então, se retratou ao admitir que errou, pautada na sua condição social. "Minha mãe sempre trabalhou, teve um casamento que nunca cerceou o seu direito profissional, eu cresci num ambiente de extrema liberdade, conquistada, diga-se, com a ajuda de movimentos feministas anteriores a mim. Era uma época de um machismo muito arraigado, do qual guardo heranças, mas que, lamentavelmente, ainda à época não estava identificado de forma direta com o estupro e a violência", reconheceu. Ao enfatizar que é contra o estupro, a violência, o racismo e o baixo salário, a escritora ainda afirma que refletiu durante "toda semana" sobre o assunto. "Prometo estar atenta. Perdão por ter abordado o assunto a partir da minha experiência pessoal que, de certo, é de exceção", finalizou.
Em coluna, atriz aponta dificuldades da mulher moderna e rechaça ‘vitimização' do feminismo
Foto: Divulgação
A atriz e escritora Fernanda Torres tocou em um tema polêmico em sua coluna publicada nesta segunda-feira (22), na Folha de S. Paulo. “No presente, a mulher ainda apanha, ganha menos do que o homem e fechou um contrato social impossível de ser cumprido”, inicia o texto, apontando as dificuldades da mulher moderna, que acumula funções e é, muitas vezes, obrigada a sustentar casa sem o apoio, seja de familiares o mesmo do estado. Fernanda diz ainda que a maternidade interfere muito mais na vida da mulher que a paternidade para o homem, já que “A fragilidade no emprego, a dependência dos cônjuges, a falta de liberdade de ir e vir passa pela incapacidade do feminino de se desapegar das crias”, argumenta a artista, afirmando que os homens dão prioridade à própria agenda, sem pressões que não sejam a própria vontade. Diante desta constatação, ela afirma que embora algumas correntes defendam que tal diferença é cultural, ela acha que é “biológica, carnal, imemorial”.
 
A escritora diz ainda que é a favor da divisão da responsabilidade nos cuidados das crianças e que inveja “o companheirismo dos homens”. A partir dai Fernanda toca em um tema polêmico: “Homem gosta muito de estar com homem. Não me incomoda o machismo, confesso, talvez seja uma nostalgia de infância que carrego. A geração que me criou era formada por machões gloriosos, de Millôr a Miéle, irresistíveis até nos seus preconceitos”, afirma, lembrando que um livro seu foi rejeitado por um editor alemão sob a alegação de ser uma obra machista. “Está certo o editor, eu sou latina, não consigo entrar numa sauna com todo mundo pelado e me manter isenta”, assume a atriz, lembrando que a violência contra a mulher é menor em lugares “onde a igualdade entre os sexos é melhor resolvida” e que sempre ficou incomodada com o olhar repressor dos homens em países mulçumanos. A partir desta ideia, ela afirma que “O Brasil está entre um e outro”.
 
Fernanda cita então sua babá, a quem considera “um avião de mulher”. “Uma mulata mineira chamada Irene que causava furor onde quer que passasse. Eu ia para a escola ouvindo os homens uivando, ganindo, gemendo, nas obras, nas ruas, enquanto ela seguia orgulhosa. Sempre associei esse fenômeno à magia da Irene. O assédio não a diminuía, pelo contrário, era um poder admirável que ela possuía e que nunca cheguei a experimentar”, defendeu Fernanda Torres, destacando sua admiração por mulheres “que não conhecem o medo e são plenas na sua feminilidade”.
 
Para finalizar, a artista afirma: “A vitimização do discurso feminista me irrita mais do que o machismo. Fora as questões práticas e sociais, muitas vezes, a dependência, a aceitação e a sujeição da mulher partem dela mesma. Reclamar do homem é inútil. Só a mulher tem o poder de se livrar das próprias amarras, para se tornar mais mulher do que jamais pensou ser”.
Em retorno de animação, 'As Meninas Superpoderosas' combatem machismo
Foto: Cartoon Network
Após 10 anos, o Cartoon Network vai voltar a exibir episódios da animação infantil "As Meninas Superpoderosas". Lindinha, Florzinha e Docinho voltam às telinhas para se envolver em muitas aventuras e defender a cidade de vilões como o machismo. Já na primeira cena divulgada é possível ver as meninas preparadas para enfrentar um lenhador que quer devolver as "raízes de macho" da cidade. Exibida por seis temporadas, a série foi ao ar de 1998 a 2005. A data para o retorno oficial ainda não foi anunciada.

Confira o teaser:

Ariana Grande rebate comentários machistas em entrevista de rádio
Foto: Divulgação
Durante uma entrevista para uma rádio, Ariana Grande rebateu perguntas machistas dos locutores dos programas. A cantora americana, que já se posicionou contra comentários semelhantes algumas vezes, se indignou com as perguntas e com os posicionamentos dos dois.
 
A primeira pergunta que irritou a cantora foi um questionamento sobre o que ela escolheria se tivesse que usar pela última vez: maquiagem ou celular. “É só nisso que você acha que as meninas pensam?", questionou Ariana.
 
As perguntas e comentários com teor machista e sexista continuaram. Quando questionada sobre quais emojis gostava de usar, ela citou o unicórnio. Os locutores afirmaram que era por ser uma garota e que eles nunca usariam ou sequer prestaram atenção nos lançamentos “para meninas”.  A cantora rebateu dizendo que meninos também podem usar.
 
Ao final da entrevista, Ariana relatou que racismo, misoginia e sexismo seriam coisas que ela gostaria de mudar no mundo. Ao falar isso, a cantora apontou para um dos apresentadores dizendo que começaria por ele.

Veja vídeo:

 

Vocês viram a Ariana Grande dando uma verdadeira aula de quebra de padrões em entrevista nesses últimos dias?Uma garota desconstruindo pensamentos machistas de héteros cis <3 <3

Posted by Portal Famosos Brasil on Segunda, 2 de novembro de 2015
Jennifer Lawrence critica diferença salarial entre homens e mulheres em Hollywood
Foto: Reuters
A atriz Jennifer Lawrence, vencedora do Oscar, disse que não vai mais tentar ser "adorável" em relação ao sexismo e as diferentes remunerações entre homens e mulheres em Hollywood. A protagonista da saga Jogos Vorazes - que estreia o último filme no dia 20 de novembro, nos Estados Unidos - declarou na última terça-feira (13), em texto para a newsletter Lenny, que costumava se preocupar em ser rotulada como uma criança mimada ao negociar contratos para filmes, enquanto homens não têm esse tipo de problema. “Até que vi a folha de pagamento na Internet e me dei conta de que todos os homens com os quais eu estava trabalhando definitivamente não se preocupavam em ser ‘difíceis’ ou ‘mimados’", afirma. Jennifer se refere ao episódio em que vazaram e-mails de Amy Pascal, vice-presidente da Sony com colegas da empresa. Eleita pela revista Forbes a atriz mais bem paga de Hollywood, em 2014, com um pagamento estimado em 52 milhões de dólares, Jennifer faturou milhões a menos do que seus três coprotagonistas homens do filme "Trapaça", lançado em 2013. “Quando houve a invasão da Sony, e eu descobri o quanto fui paga a menos do que aqueles sortudos portadores de p., eu não fiquei com raiva da Sony. Eu fiquei com raiva de mim mesma. Falhei como negociadora por ter desistido muito cedo”, escreveu.
Atriz de “Orange is The New Black” rechaça Rafael Cortez em entrevista ao CQC
Foto: Reprodução
No Brasil para promover a série da Netflix, as atrizes de "Orange is The New Black", Uzo Aduba, Natasha Lyonne e Samira Wiley, participaram de uma entrevista constrangedora, feita por Rafael Cortez, para o CQC. Durante a conversa ele fez perguntas de teor misógino, como "Você não acha que na série vocês precisam de um homem dentro da cadeia para fazer coisas que só um homem de verdade sabe fazer?", causando desconforto entre as entrevistadas. Enquanto Samira tentava colocar disfarçar o constrangimento, Natasha demonstrava nitidamente a irritação com o repórter, principalmente após ele perguntar se "Trabalhar só com mulheres bonitas como vocês, não é difícil atuar principalmente 'naqueles' dias?". Ela rebateu prontamente: "O que você quer dizer?", questionou a atriz, nitidamente irritada. "Eu estava pensando na pergunta porque foi meio estranho o modo como você perguntou. Tipo, como uma mulher tão bonita consegue atuar? Eu fiquei impressionada com essa pergunta, mas se foi isso mesmo é um pecado. Mas não, mesmo sendo bonita, todo mundo é profissional e capaz. Acho que ninguém está pensando na beleza quando estamos atuando".

Após o episódio, Cortez afirmou, em entrevista ao UOL, que já esperava a repercussão negativa. “Essas junkets [entrevistas com atores para divulgação de séries ou filmes] são muito sérias, nunca tinha feito antes, mas há um certo rigor. Fiz uma piada com elas, elas não entenderam, mas não é culpa delas, não é culpa do Netflix, nem as culpo por não terem achado graça. Nem todas as piadas são boas, nem todas funcionam e eu estou longe de ser o melhor cara do mundo", afirmou, acrescentando que no mesmo programa ele fez outras boas entrevistas. “Me abalo quando sou muito fã de uma pessoa. Nesse mesmo programa apareceu uma entrevista com a Maria Bethânia, de quem sou muito fã, e ficou boa, então estou tranquilo, faz parte do meu trabalho. No mesmo dia fiz várias outras entrevistas de outras séries e foi ótimo", minimizou.

Confira a entrevista:
Pitty é hostilizada ao falar de manifestações; ‘volte pra a cozinha’, escreveu seguidor no twitter
Foto: Divulgação
Depois de se manifestar a respeito dos protestos que ocorreram em todo Brasil no último domingo (15), Pitty recebeu várias mensagens com hostilidades. “pressionar qualquer governo por melhorias sim, marchar ao lado de extremistas de direita, fanáticos religiosos e saudosos da ditadura JAMÉ (sic)”, se posicionou a cantora, através do twitter. Não demorou para chegarem as respostas, como “Quando terminar o mimimi... volte pra cozinha! Quem sabe lá vc se sai melhor que na música”. Mas ela não deixou barato e rebateu: “pois eu não volto pra cozinha, nem o negro pra senzala, nem o gay pro armário. o choro é livre ( e nós também) :))))”.
 
Não é a primeira vez que Pitty se envolve em polêmicas relacionadas ao machismo e direitos da mulher. A roqueira baiana também se desentendeu com Anitta no programa Altas Horas, no fim de 2014, ao falar sobre liberdade sexual feminina
 
Confira a polêmica no twitter sobre as manifestações :
Sandra Annenberg diz ter enfrentado machismo na Globo e revela nu com Edson Celulari
Foto: Reprodução
A jornalista Sandra Annenberg revela ter sofrido com o machismo velado na Rede Globo quando voltou assumir o Jornal Hoje, em 2003, depois de uma temporada em Londres, como correspondente. De acordo com entrevista publicada na revista TPM, Sandra teria questionado a ordem de fala na bancada, já que o colega, Carlos Nascimento sempre era o primeiro a apresentar o jornal, e acabou provocando um clima tenso na emissora. 
 
"Quando eu voltei, fui fazer o Jornal Hoje com o Carlos Nascimento. Isso em 2002, 2003. Nessa época, comecei a falar: 'Mas por que só ele dá o primeiro 'boa tarde'? Por que só ele começa dando a notícia mais importante do dia? Não seria isso um machismo?' Ali criei uma certa saia justa, porquer ninguém antes tinha ousado questionar isso", afirmou a jornalista.
 
Durante a entrevista, Sandra, que começou a carreira na TV como atriz mirim, relembrou uma cena gravada para a minissérie Chapadão do Bugre (1988), na Band, na qual interpretou a prostituta Vicença e contracenou nua, aos 19 anos, com Edson Celulari. "Lá fui eu de Kombi de São Paulo para São João Del Rey, em Minas Gerais. Quando cheguei lá, o Walter [Avancini, roteirista e diretor da minissérie, morto em 2001] me perguntou: 'Você já fez alguma cena nua?' Eu respondi: 'Nunca fiz uma cena, quanto mais nua!' (risos)", contou.
 
Confira as cenas da minissérie:

Sandra Annenberg nua pelada por famosasnuas
Pitty e Anitta se desentendem em gravação do &#039;Altas Horas&#039; ao discutir liberdade sexual
Foto: Divulgação
As cantoras Pitty e Anitta se desentenderam nas gravações do programa “Altas horas”, realizadas nesta quarta-feira (3). De acordo com o site “Ego”, durante a atração apresentada por Serginho Groisman, o tema liberdade sexual feminina foi abordado, e então as duas artistas divergiram e começaram uma discussão.
 
"As mulheres dão muito mais em cima dos homens. Inverte-se os papéis. Então os homens não estão mais interessados. Eles pensam: 'Vou dar em cima pra que? Daqui a pouco a fulaninha me dá e vem pra cima de mim'. Isso afasta o homem que pensa que a mulher está ali para pegar todo mundo. Não falo nem só da roupa. Eu vejo na noite mulheres ficando com homens porque eles estão pagando bebidas caras. Isso é uma coisa que eu acho estranho e os homens pensam mal das mulheres. Não ficam interessados em ter mais nada com elas. Não acham legal", disse a funkeira, sobre o comportamento feminino. A roqueira baiana, apoiada pela platéia e por Fernanda Paes Lemes, também convidada do programa, discordou e disse que "É o homem que está errado! Ele não tem que achar nada". 
 
Anitta retrucou mais uma vez, alegando que as mulheres queriam se colocar no lugar dos homens.  "As mulheres lutaram tanto para ter os mesmos direitos. Conseguiram um salário igual aos dos homens, conseguiram votar, conseguiram emprego... Com tudo isso, chegou uma hora que a mulher quis tomar conta da situação. Elas acham que podem chegar e pegar 50 numa noite e fazer e acontecer. A mulher acabou querendo tomar o lugar do homem em todas as situações", disse. 
 
Pitty mais uma vez discordou, afirmando que "Nós ainda não temos os mesmos direitos", mas a carioca a interrompeu e disse "Mas estamos quase lá!". A baiana então fez uma tréplica, afirmando que "Quase não é chegar lá. Estamos muito longe ainda!". O programa vai ao ar no próximo sábado (6).

Após as gravações, em entrevista à coluna de Hugo Gloss, a funqueira afirmou que não houve briga, mas sim um debate saudável. Ela disse ainda que adora Pitty e que quando se tem respeito à opinião o outro o debate ajuda a chegar a evoluções nos pensamentos. "Já estou aqui com meu CD da Pitty curtindo suas obras. Talvez ela tenha me entendido errado ou eu tenha me expressado mal, mas conversas saudáveis assim são sempre bem vindas. Sensacionalismo em cima delas é que não”, disse ao colunista.
Débora Bloch afirma que identificação do público com marido infiel se dá por machismo
A atriz Débora Bloch interpreta na novela “Avenida Brasil” a personagem Verônica, que vive um drama com tom cômico por causa da descoberta da traição de seu marido Cadinho (Alexandre Borges) com outras duas mulheres, Alexia (Carolina Ferraz) e Noêmia (Camila Morgado). Em entrevista à Caras, a atriz afirmou que a simpatia do público com o marido infiel se dá porque as pessoas são machistas. "O cara tem três mulheres e as pessoas torcem para ele. Porque é homem, pode fazer isso. Claro que tem um tom de comédia, o que facilita que todo mundo se identifique. Mas o povo é machista", afirmou. "Se fosse comigo, me separaria na hora, claro. Mas não sei se picaria as roupas dele. Isso só da pra saber na hora que acontece e você perde a cabeça", completou a atriz, que na trama rasgou roupas e objetos de estima do marido.
Karina Buhr reúne artistas em ação contra o machismo
Cansada do machismo das próprias mulheres, a cantora Karina Buhr lança neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a ação Sexo Ágil. Ao lado da baterista e cantora Naná Rizzini, da atriz Mariah Teixeira, da vocalista Marina Gasolina e do músico Adriano Cintra, Karina grita contra a hipocrisia machista que afeta homens e mulheres. Em entrevista à Revista Tpm, Karina afirmou que"o Brasil é um país muito machista [os homens e as mulheres], que tem um discurso lindo a respeito da burca alheia, mas não olha pro próprio pé". A ideia de fazer um protesto contra o machismo num dia 8 de março é antiga, mas sempre adiada. “Dessa vez perdi a paciência geral [risos]. Daí convidei pessoas queridas e que achei que iam topar, expliquei o que pensava, todo mundo comprou a ideia e a gente fez”, contou à revista. O único homem do grupo (Adriano Cintra) troca um pouco as obrigações impostas às mulheres e alerta que a causa não é só das mulheres. “Assim como o racismo não é uma causa só dos negros, por exemplo, o machismo não é causa só das mulheres”, frisou. Toda a ação pode ser conferida no site www.sexoagil.com

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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