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Prefeito é acusado de machismo e etarismo no Pará após chamar vereadoras jovens de musas e ignorar mais velhas

Por Redação

Prefeito de Marabá, Toni Cunha, e as vereadoras Priscila Veloso e Maiana Stringari, a quem chamou de 'musas' e as vereadoras Vanda Américo e Cristina Murtan, a quem ignorou ao citar as mulheres da Câm
Foto: Reprodução/Divulgação

A Câmara Municipal de Marabá, no estado do Pará, publicou uma nota de repúdio, nesta quinta-feira (2), criticando as declarações do novo prefeito da cidade, Toni Cunha (PL). O gestor teria se referido às vereadoras mais jovens da casa como ‘musas’, excluindo as mais velhas de sua declaração.

 

Segundo o Legislativo da cidade, a postura do prefeito foi sexista, desrespeitosa, machista e etarista, além de não condizente com o cargo ocupado por Cunha. “Tais declarações desrespeitam as mulheres que compõem o legislativo e promovem um ambiente de desarmonia entre os poderes”, afirmou a nota.

 

As suas polêmicas falas se deram durante a cerimônia de posse dos novos secretários municipais. Ao se dirigir à vereadora Priscila Veloso (PSD), Cunha teria afirmado: “Priscila Veloso, que tem um trabalho antigo na cidade de Marabá, já foi vereadora, já esteve na Assistência Social, até antes de ontem. Prazer tê-la conosco. Junto a Maiana Stringari (PDT), são as duas ‘musas’ da Câmara”

 

Segundo a nota da Casa, após ter sido relatado que haveriam quatro vereadoras e não apenas duas, devido às vereadoras Vanda Américo (União Brasil), de 66 anos e Cristina Mutran (MDN), de 68, o prefeito teria dito: “Quatro não, é duas só. Não exagera! Sou sincero; não é quatro, não. Só tem duas. Como todo o respeito, eu sou sincero”.

 

Em nota oficial, publicada nos seus canais oficiais, a Casa legislativa manifestou indignação às declarações do prefeito, classificando a postura do gestor como sexista, desrespeitosa, machista e etarista. A casa ainda reafirmou o seu compromisso com “a defesa da igualdade de gênero e do respeito mútuo”, valores que considera “indispensáveis para uma sociedade mais justa e democrática”.