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O jornalista Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu nesta quarta-feira (15), aos 87 anos. Consagrado pelos seus comentários nas rádios Globo e Tupi, ele era apaixonado pelo Flamengo e em 1995 chegou a ser técnico do time a convite do então presidente Kleber Leite.
Nascido no Rio de Janeiro no dia 1º de setembro de 1936, Washington Rodrigues três filhos, sete netos e uma legião de fãs. Ele morreu no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante a goleada do Flamengo sobre o Bolívar por 4 a 0, no Maracanã, pela Liberadores. O jornalista tratava um câncer.
Em entrevista ao UOL 20 anos depois, Washington Rodrigues contou como foi a aventura de comandar o Mengo. Ele dirigiu a equipe em 26 jogos, conquistando 11 vitórias, oito empates e sete derrotas. Naquela ocasião, o time tinha o Ataque dos Sonhos formado Sávio, Romário e Edmundo. No entanto, não conseguiu a reação esperada e terminou o Brasileirão em 21º lugar. Por outro lado, o Rubro-Negro foi vice-campeão da Supercopa dos Campeões da Libertadores vencendo sete dos oitos duelos, mas perdeu o título para o Independiente.
"Estava jantando com o Vanderlei Luxemburgo, e o Kleber Leite me convidou para encontrá-lo em um restaurante. Imaginei que queria conselhos sobre o momento do time e fui preparado para sugerir a contratação do Telê Santana. Ninguém queria pegar o Flamengo. O papo varou a madrugada. Até que por volta das 3h30 havia um prato virado na mesa e sem uso", disse. "O Kleber me disse que tinha um nome e pediu para que virasse o prato. Quando vi que era o meu tomei um susto e perguntei se ele estava brincando. Pensei rápido e aceitei, já que o Flamengo é uma convocação. Foi uma correria. Tinha que me desligar da rádio, TV, jornal. Tudo para evitar conflito", completou.
Depois, em 1998, novamente a convite de Kleber Leite, retornou ao clube carioca para ser diretor de futebol.
Como jornalista, Apolinho foi responsável por criar vários bordões utilizando uma linguagem popular conquistando ouvintes cariocas ao longo de décadas. Na Rádio Globo, o comentarista fez dupla marcante com o narrador José Carlos Araújo, o Garotinho. Na Super Rádio Tupi ficou marcado por uma previsão durante a transmissão da final do Campeonato Carioca de 2001. Antes do meia Petkovic marcar o golaço de falta que deu o tricampeonato ao Mengo, ele afirmou: "E acaba de chegar São Judas Tadeu".
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nota lamentando a morte de Washington Rodrigues:
"A CBF lamentou na noite desta quarta-feira (15) a morte do radialista Washington Rodrigues, o Apolinho, aos 87 anos.
Washington Rodrigues entrou para a história da comunicação com seus comentários nas Rádios Nacional, Globo e Tupi. Ele também era apaixonado pelo Flamengo. Em 1995, Apolinho treinou o clube carioca.
Na ocasião, foi vice-campeão da Supercopa da Libertadores. Três anos depois, voltou ao clube no cargo de diretor técnico. O jornalista costumava se referir ao episódio como uma “convocação”. Meses depois voltaria de forma definitiva aos microfones na Super Rádio Tupi.
Ele morreu no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, no Rio. O jornalista tratava um câncer. Apolinho morreu na hora que o Flamengo, uma das suas paixões, jogava no Maracanã. O time da Gávea goleou o Bolívar, por 4 a 0, pela Libertadores.
"A CBF lamenta a morte de uma das maiores lendas da comunicação brasileira. Neste momento de dor, a CBF presta solidariedade aos seus familiares e fãs pela partida deste grande jornalista e apaixonado pelo futebol", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que está em Bangkok, na Tailândia, participando do Congresso da Fifa.
A jornalista Patrícia Lais, ex-repórter da Rede Bahia na TV Subaé, usou as redes sociais para criticar a emissora.
?? Ex-repórter da Rede Bahia relata traumas na empresa e critica acúmulo de funções
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) April 26, 2024
Confira ?? pic.twitter.com/ChvB6H0O0k
Patrícia, que disse ter sido demitida em um momento delicado da carreira quando enfrentava a depressão e o burnout, afirmou que uma situação envolvendo profissionais da TV Bahia tinha despertado gatilhos.
"Por causa dos meus traumas, não consigo assistir aos telejornais da emissora em que trabalhei. Isso não é algo que aconteceu após saída, já existia desde que eu ainda estava lá".
No desabafo feito no Instagram, a jornalista, que também atuou na TV Santa Cruz, em Itabuna, levantou a possibilidade de acúmulo de funções na emissora ao mostrar uma entrada ao vivo do motolink Rildo de Jesus, que tem atuado como repórter cinematográfico há alguns meses a emissora, além de pontuar o mesmo sobre um produtor.
Em seguida, ela pontua uma cena do Bahia Meio Dia em que um repórter está “em um ônibus em movimento. “Numa mão o celular ou a câmera, na outra o microfone, uma mochila nas costas. Eu espero que ele esteja recebendo pelas três funções, adicional de periculosidade e de insalubridade”, escreveu ela.
Em outro momento, a profissional gravou um vídeo para os seus stories relatando o quanto acha a situação “muito séria”. “Isso não é mimimi, e nem biscoitagem, isso é muito sério. E eu fico muito mal, minha mão chega treme”, relatou.
“Eu fico mal porque sei que essas pessoas não estão satisfeitas com o que elas estão fazendo. Elas não estão satisfeitas, eu sei, eu já passei por isso. E elas dizem estar porque elas precisam, e eu entendo o precisar. Mas gente, quando que o empregador vai ter limites?”, afirmou.
O jornalista, músico, compositor e poeta Artur Carmel Adami Amorim faleceu no início da tarde desta terça-feira (6), aos 66 anos, no Hospital Cardiopulmonar, que fica na Avenida Anita Garibaldi, em Salvador. Artur estava internado em tratamento de câncer de pulmão.
Carmel era transplantado renal e por ser imunossuprimido, respondeu bem ao tratamento quimioterápico, mas sofreu uma contaminação por fungo e não resistiu. Ele enfrentava problemas de saúde, incluindo uma metástase em um dos pulmões, falecendo devido a um quadro de sepse decorrente de infecção pulmonar.
Filho de Sara Carmel Adami Amorim e de Arturildo Adami Amorim - ambos falecidos, assim como seu irmão Arturildo Amorim Filho -, Artur deixa a irmã Angela Carmel Amorim Chezzi e os sobrinhos Bernardo Amorim Chezzi e Pedro Amorim Chezzi.
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba) lamentaram a morte do profissional. O sepultamento está marcado para esta quarta (7), às 11 horas, no cemitério Jardim da Saudade, em Brotas, na capital baiana.
CARREIRA
Graduado pela antiga Escola de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Carmel atuava na área de comunicação desde os anos 1980. Irreverente, participou de forma ativa da mudança de endereço do curso de jornalismo para o campus de Ondina.
Carmel passou por agências de publicidade e assumiu cargos de assessoria. Em exercício, o jornalista passou por jornais como o A Tarde, Tribuna da Bahia e o extinto Jornal da Bahia. Associado à ABI desde 2021, também era um velho conhecido do presidente da entidade, Ernesto Marques.
Diagnosticado com síndrome de Machado-Joseph, uma doença degenerativa do sistema nervoso, em 2016, Arnaldo Duran se surpreendeu com sua demissão, no dia 30 de dezembro do ano passado.
Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, o jornalista desabafou sobre sua situação, afirmou que a emissora o “queimou” no mercado e ainda definiu como “desumano” ter sido dispensado estando com um problema de saúde.
“No dia 30 de dezembro, antevéspera de uma passagem de ano, eu fui chamado pra uma reunião na TV Record, na direção do Domingo Espetacular. Eu achei que era alguma coisa sobre a coluna que eu fazia, a Mitos e Verdades da Alimentação. Eu estava levando um livro americano sobre alimentos usados como remédios nos tempos bíblicos e queria fazer uma série de reportagens dentro da coluna porque achei que seria um negócio excelente pra audiência. Mas não, a notícia que eles estavam me dando era a de que eu estava sendo demitido“, detalhou.
Em seguida, Arnaldo Duran relatou como se sentiu: “Eu fiquei assustadíssimo, não me lembro de ter nenhuma reação quando me disseram. A ficha não caiu e acho que não caiu até agora”, afirmou.
Ele deu mais informações sobre sua doença: “Eu tenho uma doença neurológica degenerativa que se chama Machado-Joseph, que agora é conhecida no mundo como SCA3. E eu acreditava que se eu não ia perder o emprego fácil assim. Porque, apesar das dificuldades que essa doença traz, por exemplo, no equilíbrio eu já quase não consigo ficar em pé, só posso andar com o aquele andador. Mas eu falo muito bem ainda”, garantiu, antes de completar:
“Impressionantemente, milagrosamente, eu consigo falar. Acredito que consiga falar por causa da minha fé. Eu consigo falar, consigo ler textos. Inclusive eu tenho dois estúdios de áudio, tenho um aqui em São Paulo, outro em casa no Rio de Janeiro. Eu moro nas duas cidades. Eu cheguei a trabalhar na pandemia dentro de casa. Eu acho que fui o único dos velhos que conseguiu gravar a durante a pandemia, em casa. Eu montei um estúdio de vídeo também aqui em São Paulo”, recordou.
Logo depois, Arnaldo Duran voltou a falar sobre a atitude da emissora: “A minha demissão foi um ato desumano. Por quê? Além de tudo o que aconteceu, a Record espalhou que me demitiu por causa do salário alto. Já me queimou no mercado. [Os contratantes pensam] ‘eu não vou contratar o cara porque ganha, não tenho dinheiro pra pagar’. E espalhou pelo mundo inteiro também que eu tenho a doença neurológica degenerativa”, queixou-se.
Duran deu ainda mais detalhes sobre a “campanha”: “Inclusive, vários sites ligados à Igreja Universal falaram do meu sofrimento com a doença. Até o bispo Edir Macedo nas redes sociais aparece assistindo a um vídeo que eu gravei, impressionado com a minha capacidade de lutar contra a doença. Em vários sites ligados à igreja tem esse depoimento. Ele mandou passar esse depoimento nas igrejas Universal do mundo inteiro. Eu já me ouvi ouvi falando dublado em francês e dois sotaques espanhóis”, pontuou.
Para o especialista, o comportamento vai contra os preceitos da religião: “Acho que foi de uma maldade muito grande, uma desumanidade que vai totalmente contra o que a igreja prega. A igreja prega uma coisa e faz outra. Quando eu falo a igreja, a responsabilidade é dos grandes da igreja, os bispos que têm as empresas
Ainda durante a conversa, o jornalista lamentou ficar sem cobertura médica nesse momento delicado: “Outra coisa, muito ruim. Eu vou ficar sem plano de saúde. O dono da Life Empresarial é o bispo Macedo. Então, ele mandou embora, um funcionário doente, é dono plano de saúde, não vai pagar o plano de saúde desse funcionário. Me deixar sem plano de saúde é de uma crueldade muito grande, é muito ruim. Me sinto mal de falar sobre isso”, emocionou-se.
A juíza Andrea Cristina Rodrigues Studer, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), condenou a jornalista Schirlei Alves – responsável por denunciar a conduta do juiz, promotor e advogado de defesa no caso Mariana Ferrer – a um ano de prisão em regime aberto e R$ 400 mil em indenizações.
O juiz e o promotor processaram a jornalista por difamação a funcionário público, por causa de uma reportagem que usou a expressão "estupro culposo", sugerindo que era a tese defendida pela promotoria. Mesmo o termo não constando na manifestação do MP ou na decisão do juiz, acabou replicado por outros veículos de comunicação e nas redes sociais. Para a juíza que avaliou o caso, houve difamação na matéria.
A repórter é responsável por publicar no Intercept Brasil, em 2020, uma reportagem que revelou a revitimização da influenciadora digital Mari Ferrer pelo advogado de defesa Cláudio Gastão da Rosa Filho, promotor Thiago Carriço de Oliveira e pelo juiz Rudson Marcos no julgamento do caso de estupro. O réu, o empresário André de Camargo Aranha, foi absolvido apesar da alegação de Ferrer de que ela foi drogada e violada e das evidências que a corroboram.
De acordo com o Intercept Brasil, o juiz, advogado e promotor de justiça “transformaram a vida da repórter que revelou tudo isso em um inferno”. O veículo afirma que Schirlei precisou mudar a sua rotina, teve seu trabalho prejudicado e foi forçada a fechar seus perfis em redes sociais devido ao “assédio sexista incessante e sua segurança física foi colocada em risco”.
A revelação feita pela jornalista teve repercussão nacional e ocasionou na aprovação da Lei Mari Ferrer, que tem o objetivo de impedir que os absurdos do julgamento do caso se repitam em outros tribunais.
Na última terça-feira (14), o juiz Rudson Marcos recebeu uma advertência formal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esta é a sanção mais leve prevista na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e é aplicada ao magistrado que age de forma negligente em relação ao cumprimento dos deveres do cargo, em processos administrativos disciplinares. A pena de advertência foi proposta pela relatora do caso, Salise Sanchotene, e seguida por unanimidade pelo plenário.
O JULGAMENTO
O julgamento aconteceu no dia 9 de setembro de 2020, quando o empresário André Camargo Aranha foi absolvido da acusação de estupro. O crime teria ocorrido em 2018 em
um clube de luxo em Florianópolis.
Em suas alegações finais, o promotor Thiago Carriço de Oliveira afirmou que não havia como o empresário saber, durante o ato sexual, que a jovem não estava em condições de consentir a relação, não existindo, portanto, a intenção de estuprar. Mari Ferrer afirma ter sido dopada e, posteriormente, violentada sexualmente por Aranha.
Dois meses depois, o Intercept publicou a reportagem que revela a gravação da audiência de instrução, durante a qual Mari Ferrer foi humilhada e constrangida várias vezes pelo advogado de defesa do acusado, Cláudio Gastão da Rosa Filho.
Mari chega a implorar pela ajuda do juiz. “Excelentíssimo, eu estou implorando por respeito, nem os acusados, nem os assassinos são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso?”, diz. Rudson Marcos achou suficiente pedir a Gastão que mantivesse o “bom nível”.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Estácio Lopes, rebateu acusações de uma jornalista que alegou ter sido demitida sem justa causa e aviso prévio quando havia vínculo empregatício com a entidade. Lopes reforçou que a profissional teria sido contratada pelo sindicato de maneira avulsa e afirmou que a entidade “preza pelos direitos trabalhistas”.
"Em nenhum momento nossa entidade desrespeitou os direitos de nenhum trabalhador que à época contratamos na condição de profissional avulsa. Ela tinha outros vínculos empregatícios com outras entidades. Então, ao encerrarmos a parceria profissional a mesma recorreu à justiça", disse Lopes.
Após a 14ª Vara do Trabalho de Salvador determinar o pagamento de R$ 19 mil à jornalista, o presidente do Sindpoc afirmou que optou por não recorrer da decisão da Justiça “em respeito aos profissionais da imprensa”.
“Preferimos não entrar com recurso, resolvemos não continuar com a ação. Vamos reconhecer o vínculo e arcar com as despesas trabalhistas porque nós respeitamos todos os profissionais, principalmente, os da imprensa que são fundamentais à sociedade civil. Este é o perfil do sindicato que defende os trabalhadores.Temos um departamento jurídico extremamente qualificado.Poderíamos ter recorrido. Mas optamos em arcar com as despesas em respeito à categoria dos jornalistas", afirmou Lopes.
O CASO
Na última quarta-feira (19), o juiz titular da 14ª Vara do Trabalho de Salvador, Benilton Brito Guimarães, acolheu em parte o pedido feito por uma jornalista para reconhecer o seu vínculo empregatício com o Sindpoc. Ela trabalhou por quase dois anos como assessora de imprensa da entidade e diz ter sido demitida sem justa causa nem aviso prévio.
A jornalista relatou ter sido demitida logo após ter passado todo o final de semana, que antecedia o feriado do dia 2 de novembro de 2022, trabalhando. “Eu recebi uma ligação de um dos estagiários de lá perguntando se eu tinha sido demitida, porque tinha aparecido um outro jornalista se apresentando como o novo jornalista e de que eu teria sido demitida no dia 30 de outubro”, falou. Após o telefonema, ela afirma ter ligado para o diretor de comunicação na época, M.S.R., “e nem ele sabia [da demissão]” (veja mais detalhes aqui).
O juiz titular da 14ª Vara do Trabalho de Salvador, Benilton Brito Guimarães, acolheu em parte o pedido feito por uma jornalista para reconhecer o seu vínculo empregatício com o Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc). Ela trabalhou por quase dois anos como assessora de imprensa da entidade e diz ter sido demitida sem justa causa nem aviso prévio.
“Era vínculo precário de trabalho”, contou a profissional ao Bahia Notícias. “Eu tinha contrato pessoa física, assinava apenas um recibo, sem emissão de nota fiscal, e o depósito era feito via conta bancária. Inicialmente o acordo era ir até o sindicato uma vez por semana e os outros dias de home office. Depois eles começaram a me cobrar para eu estar sempre lá e eu ia quase todos os dias na semana”, lembrou.
A jornalista relatou ter sido demitida logo após ter passado todo o final de semana, que antecedia o feriado do dia 2 de novembro de 2022, trabalhando. “Eu recebi uma ligação de um dos estagiários de lá perguntando se eu tinha sido demitida, porque tinha aparecido um outro jornalista se apresentando como o novo jornalista e de que eu teria sido demitida no dia 30 de outubro”, falou. Após o telefonema, ela afirma ter ligado para o diretor de comunicação na época, M.S.R., “e nem ele sabia [da demissão]”.
“Eles não me pagaram aviso prévio que estava estipulado no contrato, não me pagaram algumas assinaturas de jornais que tinham feito no meu cartão, que é um acordo que o presidente, o Estáucio [Lopes], tinha pedido para eu colocar no meu cartão. Então, eu saí de lá com prejuízos e por isso eu procurei a justiça. Eu saí de lá de uma forma muito ruim, sabendo da minha demissão por terceiros e sem receber nada”, lamentou.
A profissional tinha apenas um contrato de pessoa física com o Sindpoc especificando o recebimento de R$ 2 mil por mês, mais R$ 200 de ajuda de custo. Cláusula do acordo não estabelecia “nenhum vínculo empregatício entre o contratante e o contratado, sendo a relação existente entre ambos inteiramente disciplinada por este instrumento”. O documento também autorizava a rescisão, “sem qualquer ônus ou penalidade”, mediante prévio aviso escrito com 30 dias de antecedência.
Nos autos, o Sindpoc sustentou que “jamais firmou com a Reclamante [a assessora] qualquer contrato de trabalho, de modo que inexistiu entre os mesmos qualquer vínculo empregatício”. A jornalista confirma ter trabalhado no sindicato de dezembro de 2019 a novembro de 2022.
O Sindpoc ainda diz que o seu presidente, Eustácio Lopes, teria ofertada a “oportunidade” de trabalhar exclusivamente para a entidade, mas a proposta foi negada. Razão pela qual “a mesma fora contratada para prestar serviços específicos, esporádicos e sem qualquer característica que, porventura, possa implicar no reconhecimento de um vínculo empregatício”.
No entanto, diante dos relatos de colegas de trabalho, a exemplo de estagiários e do diretor de comunicação, e de outras provas apresentadas, o juiz reconheceu o vínculo, ordenando o Sindpoc a pagar aviso-prévio indenizado, saldo de salário, décimo terceiro, férias proporcionais, indenização de um período férias vencidas, quantia equivalente às contribuições para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e os honorários do advogado da jornalista.
A sentença, que já transitou em julgado e, portanto, não cabe mais recurso, estabelece a quantia de R$ 23.162,80 a ser paga pelo Sindpoc, sendo R$ 19.318,44 referentes ao líquido para a ex-funcionária, R$ 1.425,06 relativos à contribuição social sobre salários devidos e R$ 1.965,13 de honorários advocatícios.
Em nota enviada ao Bahia Notícias, o presidente do Sindpoc diz que o sindicato preza pelos direitos trabalhistas dos policiais civis e das demais categorias e pontua que a profissional foi contratada de forma avulsa.
"Em nenhum momento nossa entidade desrespeitou os direitos de nenhum trabalhador que à época contratamos na condição de profissional avulsa. Ela tinha outros vínculos empregatícios com outras entidades. Então, ao encerrarmos a parceria profissional a mesma recorreu à justiça", explica Eustácio Lopes.
O sindicalista frisa que a entidade "em respeito aos profissionais da imprensa", não entrou com recurso, "deixou" a ação transitar em julgado. "Preferimos não entrar com recurso, resolvemos não continuar com a ação. Vamos reconhecer o vínculo e arcar com as despesas trabalhistas porque nós respeitamos todos os profissionais, principalmente, os da imprensa que são fundamentais à sociedade civil. Este é o perfil do sindicato que defende os trabalhadores.Temos um departamento jurídico extremamente qualificado.Poderíamos ter recorrido. Mas optamos em arcar com as despesas em respeito à categoria dos jornalistas", frisa Lopes. (Atualizada às 14h10)
A jornalista Paloma Tocci escolheu a Bahia como destino para aproveitar a temporada de férias ao lado da filha Maya. Hospedada no Arraial D'ajuda Eco Resort, em Arraial D'ajuda, a apresentadora da Band pôde conhecer a reserva Pataxó da Jaqueira durante um de seus passeios.
“Que viagem legal! A energia da Bahia sempre maravilhosa! Dias lindos de inverno por aqui!”, escreveu Tocci em uma publicação no Instagram.
Recentemente, em entrevista ao programa Faustão na Band, a jornalista comentou sobre a maternidade e a rotina de trabalhos. “Eu não tenho como ficar sem trabalhar, hoje em dia acho que é difícil. Minha mãe, na época, parou de trabalhar para cuidar de mim e da minha irmã. Hoje em dia é difícil fazer isso, muitas contas, a vida… O trabalho é um pilar muito grande na minha vida. Ela [Maya] vai ter muito orgulho disso. Não tenho tanto tempo para passar com minha filha, mas o tempo que eu tenho é de qualidade”, destacou.
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A jornalista e repórter da TV Bahia, Andréa Silva, recebeu, na tarde de sábado (7), o título de "doutor honoris causa" pela Faculdade Formação Brasileira e Internacional de Capelania e a Ordem dos Capelães do Brasil (OCB). O título foi concedido na cidade de São Francisco do Conde, Recôncavo Baiano.
O "doutor honoris causa" foi dado para a jornalista e a outras 49 pessoas. A concessão do título foi aprovada pelo senado acadêmico das instituições e é dado para personalidades que tenham contribuído para a sociedade.
Após receber o prêmio, Andréa declarou ser uma honra e afirmou ter ficado "encantada e feliz" com o título. "Quanta honra cabe nessa história, como tem sido vitoriosa as minhas andanças. Estou tão encantada e feliz que prefiro ir contando aos poucos o que vivi mais uma vez no meu amado recôncavo baiano. Um sábado para eternizar. Amanhã falo mais sobre a honraria que agora também me pertence", afirmou em suas redes sociais.
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Chegou ao mercado a iP-Comunicação, do jornalista Ipojucã Cabral, conhecido como Popó, que reaparece com a proposta de interagir com grandes corporações privadas e instituições públicas com veículos regionais e com a grande mídia nacional, em especial as novas, que surgiram com as redes sociais.
A iP-Comunicação é herdeira da experiência da Verbo Comunicação, uma das empresas mais premiadas e atuantes no segmento da comunicação corporativa e institucional entre as décadas 70 e 90.
"Na essência, a comunicação com a opinião pública mantém os mesmos princípios e conceitos, mas o desafio, para assessorias de comunicação e agências de publicidade, é encontrar os caminhos mais adequados e rápidos para interagir, com êxito, junto as novas mídias sociais”, avalia o jornalista.
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A jornalista Pâmela Lucciola está fazendo aniversário nesta quinta-feira (10) e logo nesta manhã recebeu felicitações de amigos e familiares.
A apresentadora da Band Bahia repostou várias declarações recebidas, entre elas, a da irmã, Camila Lucciola, que fez um texto especial para Pâmela.
"Ser mulher, com você, é uma honra imensa. Eu tô aqui, de mãos dadas até a gente ficar bem velhinha e a gente não vai se perder nem se separar nunca. Não posso sem você. Te amo demais", escreveu Camila.
O BN Hall deseja muitos anos de vida e felicidades a Pâmela Lucciola!
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Após a obra digital publicada na Amazon figurar no topo da lista de mais vendidos da seção de Jornalismo, a jornalista baiana Rayllanna Lima lança a versão física do livro-reportagem “Renascer”, pela Editora Dialética. Na obra, ela relata histórias de mulheres diagnosticadas com câncer, tendo uma das personagens superado a doença por sete vezes.
Na obra, que lhe rendeu o título de Finalista da Expocom Nordeste 2021, a autora reforça a ideia de que “pessoas não são e não podem ser apenas estatísticas”. A proposta é retirar o olhar para a doença e focar na vida dos pacientes, a partir de entrevistas nas quais aborda as mudanças na rotina, nas crenças e no núcleo familiar dos personagens.
“Quase que anualmente vira destaque a projeção de quantas irão morrer ou quantas serão diagnosticadas com câncer. Mas muito pouco se fala sobre a vida dessas pessoas. A partir de entrevistas com especialistas e pacientes, compartilho no livro conteúdos informativos sobre a doença, as mudanças nas vidas dos pacientes e do núcleo familiar. Trago também técnicas que podem ajudar os pacientes ao longo do tratamento”, comenta Rayllana.
SOBRE A AUTORA
Rayllanna Lima é jornalista e bacharela em Artes pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Além de escritora e finalista da Expocom Nordeste 2021, é mestre em Reiki Usui 3A.
A jornalista paulista Cristina Fibe lançou, na última semana, o livro “João de Deus - O abuso da fé”, que narra o caso do autoproclamado médium e curandeiro preso por estupro de vulneráveis. A obra tem prefácio assinado por Maria Ribeiro.
Em setembro de 2018 a jornalista iniciou uma apuração que revelaria, três meses depois, um dos maiores casos de crime sexual do Brasil. Neste, que é o primeiro livro de Cristina Fibe, a autora desconstrói o mito em torno do garimpeiro goiano, desde a fundação de seu centro espiritual, na década de 1970, até a rede de crimes que o protegeu por quase cinquenta anos.
A publicação é um livro-reportagem investigativo, com informações apuradas e checadas em viagens a Abadiânia, visitas a IMLs, delegacias e tribunais, além de um mergulho em mais de mil páginas de processos criminais.
Dentre as centenas de entrevistas realizadas pela jornalista, há depoimentos exclusivos de figuras públicas próximas de João, a exemplo do ex-governador de Goiás Marconi Perillo e o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso.
Especializada na cobertura dos direitos das mulheres, em seu livro Fibe também dá voz a algumas das mais de 300 sobreviventes dos abusos de João de Deus, que fazem relatos chocantes, ajudando a interromper o silêncio e a impunidade.
A jornalista e fotógrafa baiana Vilma Neres lança, nesta sexta-feira (23), em uma live no Youtube, a partir das 17h, o livro “A escrita com a luz das Fotoescrevivências”. O enredo da obra se desenvolve a partir da narrativa imagética em torno da existência e resistência de pessoas negras.
O lançamento contará com um bate-papo entre a autora; o fotógrafo, ativista e pesquisador Januário Garcia; o fotógrafo e criador do “Zumvi Arquivo Fotográfico”, Lázaro Roberto; e a fotógrafa e pesquisadora Irene Santos. Na ocasião, eles discutirão sobre diversidade, afirmação identitária e a preservação da memória individual, coletiva e social através da fotografia.
Esta, que marca a estreia editorial de Vilma Neres, vem apoiada no conceito de “escrevivência” da escritora Conceição Evaristo e tem como objetivo refletir sobre práticas fotográficas na condição social de fotógrafas negras e de fotógrafos negros no Brasil. Para este fim, a autora traz um novo conceito - fruto de sua dissertação, “fotoescrevivência”, na qual pessoas negras utilizam a fotografia como objeto imagético-narrativo das experiências individuais e coletivas da própria existência.
No livro, que sai em formato digital e com distribuição gratuita, a autora se debruça sobre a trajetória de cinco fotógrafas e dois fotógrafos negros que iniciaram suas carreiras a partir da década de 1970, na Bahia: Lita Cerqueira, Sônia Chaves, Áurea Santana, Dora Sousa, Rita Conceição, Lázaro Roberto e Alberto Lima.
“As conexões estabelecidas entre essas trajetórias é que tanto elas quanto eles compartilham da condição de pessoas negras, do interesse por documentar a experiência social de seus pares, em diferentes espaços e momentos históricos que ocorreram na Bahia, e da experiência de terem outras profissões para conseguirem investir em suas práticas fotográficas”, explica a jornalista, segundo a qual, o protagonismo negro imagético cintribui “salvaguardar do esquecimento, porque essas trajetórias se manifestam enquanto fotoescrevivências ao revelarem em suas narrativas visuais o cotidiano com sensibilidade e diversidade da condição humana”.
Após o lançamento, o livro “A escrita com a luz das Fotoescrevivências” ficará disponível para acesso através das plataformas Kindle Direct Publishing e ISSUU. A publicação tem o prefácio assinado pela fotógrafa, jornalista, professora e doutora em História da América, Márcia Guena; e revisão de Elisângela Santos. O projeto gráfico e diagramação do livro está a cargo de Welon Santos e a identidade visual é assinada por Arthur Azevedo.
Eleito em novembro para ocupar a cadeira de número 1 da Academia de Letras da Bahia (ALB), o jornalista, escritor e professor Emiliano José (relembre aqui) toma posse nesta sexta-feira (19), às 19h. O evento ocorre de forma virtual, em decorrência da pandemia de Covid-19. A solenidade será dirigida pelo acadêmico Ordep Serra, recém-eleito presidente da entidade. Depois do discurso de agradecimento, o mais novo imortal será saudado pelo arquiabade do Mosteiro de São Bento, Dom Emanuel D’Able do Amaral, membro da Academia.
À Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Emiliano José falou sobre a honraria de ocupar a cadeira deixada pelo historiador Luís Henrique Dias Tavares, falecido em junho passado. "A minha fala vai tentar traduzir o agradecimento e ao mesmo tempo lembrar os meus antecessores, e de modo muito especial do professor Luís Henrique Dias Tavares, provavelmente o mais importante historiador da vida baiana. Será um momento muito significativo", destaca.
"É um momento muito honroso para mim. Não foi uma luta para chegar à Academia, foi uma generosidade dos acadêmicos e acadêmicas, que me acolheram com imenso carinho", afirma. Segundo ele, o principal esforço foi do arquiabade Dom Emanuel d’Able do Amaral. Aos 74 anos de idade e com 16 livros publicados, Emiliano considera a indicação um reconhecimento de sua trajetória como jornalista e escritor. Ele tinha 28 anos quando chegou como “foca” à redação do jornal Tribuna da Bahia, sua primeira casa, anos depois de deixar a prisão no período da ditadura.
O professor contribuiu para formação de gerações de jornalistas e escritores baianos, por sua atuação de mais de 20 anos na Faculdade de Comunicação da UFBA (Facom). "Chego à Academia graças ao jornalismo. Agradeço profundamente ao mundo do jornalismo, aos meus colegas e minhas colegas, aqueles que conviveram comigo e me ensinaram, deram o caminho das pedras. Eu fico muito comovido ao lembrar que essa trajetória é devida principalmente aos amigos e amigas jornalistas, que me deram régua e compasso", afirma Emiliano José.
Os relatos sobre os quatro anos que passou sob custódia do Estado - governado na época pelo regime militar -, das torturas sofridas e todo o percurso na clandestinidade política são alguns dos fatos que o autor baiano Emiliano José traz na autobiografia "O Cão Morde a Noite".
"Ele nasceu de uma iniciativa minha de ir, ao dia-dia, durante quase dois anos, publicando nas redes sociais como uma novela. É uma autobiografia que pega da minha infância, até o momento da minha saída da prisão. Cobre desde 1946 a 1974, quando concluí os quatro anos de prisão".
Nas mais de 400 páginas do livro, editado pela EDUFBA, memórias pessoais de um passado não tão distante vêm à tona e se cruzam com a história amigos com quem Emiliano José compartilhou momentos de luta. Alguns destes companheiros, assim como ele, também foram torturados.
"Eu percorro a trajetória, mas esse percurso nunca é solitário. É com muita gente, com circunstância, com a conjuntura, com muitos companheiros que viveram comigo e às vezes mais longamente, como é o caso do Theodomiro Romeiro dos Santos", conta Emiliano, citando o caso do primeiro civil condenado à pena de morte no período republicano Brasileiro, com base na Lei de Segurança Nacional.
"Conto da minha infância com detalhes, da minha juventude, a chegada à luta revolucionária, da minha militância, chego à minha prisão aqui na Bahia, passo pela tortura - essa é a primeira vez que conto em detalhes como foi minha tortura - e depois eu detalho o que foi a Galeria F na penitenciária Lemos de Brito", descreve.
Capa do novo livro de Emiliano José | Foto: Divulgação
Questionado sobre como a escrita pode ter funcionado para ele como uma forma de expôr seus traumas de alguma maneira mais sutil para si mesmo, ele comenta que começou a escrever sobre o tema há cerca de 20 anos, quando, ainda no jornal A Tarde, escrevia relatos sobre a ditadura militar. "Ali eu comecei a falar sobre a tortura."
"Quando li [pela primeira vez], publicado no jornal, o meu relato sobre a minha tortura, levei um choque", conta o escritor. "São feridas, eu costumo dizer isso, que não fecham. Elas estão lá, no nosso corpo e na nossa alma", comenta, dizendo que estas questões se relacionam com a condição humana e suas emoções.
Durante a conversa, por telefone, Emiliano também lembra de autores como Rachel Rosenblum, que falam sobre regimes autoritários e rememoração de momentos traumáticos. "Talvez a minha catarse, meu enfrentamento, seja contar, falar as coisas", revela.
Emiliano também opina sobre atitudes que neguem ou questionem a atuação da mão armada do Estado brasileiro contra opositores do regime instaurado no país com o golpe de 1964, como a ocasião em que o presidente Jair Bolsonaro pôs em dúvida as torturas sofridas pela ex-presidente Dilma Rousseff (entenda aqui).
"Me sinto enojado e indignado. O sujeito [Bolsonaro] simultaneamente é um farsante - ele sabe que ocorreu - e um covarde. Aliás, essa é a marca das ditaduras, elas são constituídas de covardes. Não houve combate, eles mataram centenas e centenas de pessoas na tortura", dispara Emiliano, argumentando que há uma frustração do presidente por não ter atuado diretamente nos atos de tortura de presos políticos. "Estou no combate contra este cidadão", completa.
Emiliano no lançamento da biografia de Waldir Pires | Foto: Divulgação
Aos 74 anos, Emiliano acumula uma história repleta de livros, ocupações e outros rótulos. Ele é autor de outras 15 obras literárias, foi deputado, além de ter atuado como jornalista e professor. Agora ele carrega o título de imortal. Acolhido pela Academia de Letras da Bahia (ALB), a mesma que já prestigiou nomes como João Ubaldo Ribeiro e Rui Barbosa, ele será empossado em março como o ocupante da cadeira de número 1.
"O Cão Morde a Noite" será lançado em fevereiro, através de um evento virtual. O prefácio do livro é do reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, e a apresentação é do jornalista baiano Adilson Borges.
O Brasil sob comando do presidente Jair Bolsonaro é tema de um livro de autoria da jornalista francesa Virginie Jacoberger-Lavoué, com lançamento previsto para janeiro de 2021 pela Éditions du Rocher.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo em “Viagem ao País de Bolsonaro” [em tradução livre do francês], a francesa fará um panorama sobre a gestão Bolsonaro, contará informações de bastidores do governo federal e retratará a desigualdade social no país.
Segundo a coluna, para embasar o livro a autora entrevistou políticos, apoiadores do presidente e representantes da oposição, além de conversar com brasileiros de diversas classes sociais.
Este não é o primeiro livro da jornalista francesa sobre o país, em 2016 ela lançou a obra “Ils sont fous ces Brésiliens!: Chroniques insolites et insolentes d'un Brésil moderne méconnu” [Esses brasileiros são loucos!: Crônicas incomuns e insolentes de um Brasil moderno desconhecido [em tradução livre].
Após três anos de imersão na obra do crítico e cineasta Walter da Silveira, a jornalista e professora do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cyntia Nogueira, lança nesta terça-feira (3) o livro “Walter da Silveira e o Cinema Moderno no Brasil – Críticas, Artigos, Cartas, Documentos”.
A publicação é o primeiro produto desenvolvido a partir do acervo de Walter da Silveira em posse da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). O lançamento acontece às 19h, no YouTube da Fundação Cultural do Estado da Bahia (TV Funceb), durante o primeiro dia do Webnário Diálogos Audiovisuais, promovido pela Cinemateca da Bahia (Dimas/Funceb), em parceria com a Edufba, como parte das comemorações dos 50 anos de morte do intelectual considerado um dos mentores do Cinema Novo. O volume conta com fortuna crítica, seis ensaios inéditos, correspondências, fotografias e outros documentos históricos.
Dividido em seis capítulos, o livro apresenta um conjunto de críticas, teses e ensaios publicados por Walter da Silveira sobre o cinema brasileiro e baiano, além de uma seleção de seus artigos teóricos que visa introduzir e contextualizar alguns conceitos e métodos críticos adotados pelo autor.
A publicação também reuniu um conjunto de 50 cartas trocadas com Alex Viany, Paulo Emílio Sales Gomes e Glauber Rocha, fac-símiles de documentos, fortuna crítica, linha do tempo e um dossiê com artigos inéditos sobre ação e pensamento do crítico cinematográfico.
“Além de lançar um olhar sobre sua ação e pensamento, também investigamos, através da obra de Walter, os caminhos traçados pelo cinema no Brasil e na Bahia, que resultam na tentativa de estruturar um cinema moderno no país”, comenta a organizadora do livro, Cyntia Nogueira.
O jornalista do UOL, Chico Barney, foi alvo de ataques de fãs da animação Scooby-Doo neste domingo (4). O estopim foi a crítica que o profissional fez ao live action derivado da produção da Hanna-Barbera, "Scooby-Doo 2: Monstros à Solta".
Em seu Twitter, Barney comentou sobre o fato do título ser o mais assistido no Brasil neste fim de semana. "O filme mais visto no Brasil hoje. Esse país tem alguma chance? Não tem", escreveu o jornalista ao postar uma foto em que mostra a produção figurando entre os mais assistidos da Netflix no país.
O filme mais visto no Brasil hoje. Esse país tem alguma chance? Não tem. pic.twitter.com/vvRrskIpus
— Chico Barney (@chicobarney) October 4, 2020
"O eterno complexo de vira-lata de sempre. Tudo é motivo para dizer que o Brasil não tem jeito, até mesmo um filme do Scooby-Doo", comentou um seguidor ao rebater a afirmação de Chico. "Comentarista de A Fazenda e Dança dos Famosos querendo criticar Scooby-Doo, que fase", disse outro perfil.
A crítica ao filme rendeu a Barney xingamentos em seu direct no Twitter. O jornalista publicou uma captura de tela em que mostra mensagens ofensivas direcionadas a ele. O assunto repercutiu e apareceu entre os trending topics na rede social no Brasil durante o domingo.
O narrador Silvio Luiz saiu em defesa do jornalista. "Não liga. É coisa da juventude. Eles não têm miolo", disparou Silvio. O novelista Aguinaldo Silva, por sua vez, fez uma atualização sobre os acontecimentos que imperaram no Twitter durante a manhã desta segunda-feira (5) e citou o fato como uma das "fortes emoções" do dia.
Não liga. É coisa da juventude. Eles não tem miolo https://t.co/C1XSBzixN5
— Silvio Luiz (@silvioluiz) October 5, 2020
O próprio Chico Barney descreveu a situação, que segundo ele seria causada por uma "desinteligência" com os fãs do desenho, como uma das "top 3 coisas esquisitas que já me aconteceram no Twitter". Num outro tweet ele chegou a "pedir desculpas" para o "Scooby-Doo e todos seus amigos". "O filme é ruim, e certamente não ajudou a transformar os fãs em pessoas melhores, mas tenho certeza que as intenções eram ótimas", completou.
Essa desinteligência com os fãs do Scooby-Doo é top 3 coisas esquisitas que já me aconteceram no Twitter.
— Chico Barney (@chicobarney) October 5, 2020
Galera, queria vir publicamente me desculpar com o Scooby-Doo e todos os seus amigos. Tudo não passou de um mal entendido.
— Chico Barney (@chicobarney) October 5, 2020
O filme é ruim, e certamente não ajudou a transformar os fãs em pessoas melhores, mas tenho certeza que as intenções eram ótimas.
— Chico Barney (@chicobarney) October 5, 2020
O jornalista, escritor e cineasta baiano Francisco Luís da Costa Drumond Neto, conhecido como Chico Drumond, morreu no fim da tarde desta quarta-feira (9), aos 86 anos, no Hospital Aliança, em Salvador. A causa da morte não foi informada.
No fim dos anos 1960, Chico Drumond trabalhou no jornal O Estado de São Paulo e, retornando à Bahia, atuou como jornalista no jornal IC. Ele trabalhou ainda no Teatro Castro Alves, no departamento de imagem e som da Fundação Cultural do Estado da Bahia e no Setor de Rádio e Televisão da extinta Embrafimes.
Iniciou a carreira de produtor e cineasta no início dos anos 1970, tendo trabalhado com nomes como Nelson Pereira dos Santos, Walter Lima Júnior, Hugo Carvana, Tizuka Iamazaky, Aguinaldo Siri Azevedo, Tuna Espinheira e Edgar Navarro. Como poeta, Drumond fez a letra do Hino do Sesquicentenário da Bahia, composto com o maestro Carlos Lacerda em 1973.
Filiado ao antigo PCB e fundador do PDT na Bahia, ele Chico também líder sindical na Petrobras e chegou a ser preso em 31 de março de 1964, no início da ditadura militar.
O Sarau Casa da Borracha continua neste final de semana. De quinta-feira à domingo, o evento segue recebendo pesquisadores e artistas de diversos segmentos em lives transmitidas pelo canal do evento no YouTube. Dentre os nomes que integram a programação estão o artista multimídia Zéu Britto e o jornalista e escritor Ricardo Ishmael.
Ricardo Ishmael participa na sexta-feira (28), às 18h30, lançando o seu livro de estreia na literatura infatojuvenil, “A Princesa do Olhinho Preguiçoso”. Nele, o jornalista discute o papel de pais e professores no combate ao bullying. O autor, que também é apresentador do Jornal da Manhã da Rede Bahia de Televisão, já tem um livro de contos publicado.
Mais tarde, às 22h, o cantor, compositor, ator e apresentador, Zéu Britto, se apresenta em uma live musical. O baiano, natural de Jequié, é conhecido por trabalhos exibidos pela Rede Globo, além dos programas “Retalhão” e “Zéu de Estrelas”, ambos no Canal Brasil. No cinema, participou de filmes como “Saneamento Básico” e “Uma Loucura de Mulher”, e também integrou a trilha de “Lisbela e o Prisioneiro”, ganhadora do disco de Ouro. No teatro, destacam-se "Los Catedráticos" e "Decameron". Atualmente, Zéu Britto está em cartaz com o musical infantil "Suelen Nara Ian", o show "Sem Conserto" e prepara um novo álbum de inéditas.
O Sarau Casa da Borracha está na sua segunda edição e acontece até o dia 6 de setembro, de forma virtualizada. O tema deste ano resgata importantes pesquisas sobre a cultura e memória do território de identidade, que compreendia, em meados do século XVII, a área denominada “Sertão dos Maracás”. Atualmente chamado de Vale do Jiquiriçá, o território teria sido ocupado pelos povos indígenas Maracás, o que pode ter dado origem ao nome da atual cidade do interior baiano, localizada há pouco mais de 370 km de Salvador.
Incomodado ao ser questionado sobre depósito de R$ 89 mil feito por Fabricio Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle, o presidente Jair Bolsonaro abandonou o personagem “paz e amor”, neste domingo (23). Sem responder a pergunta do jornalista do O Globo, ele ameaçou: "A vontade é encher tua boca com uma porrada, tá?” (clique aqui e entenda).
O insulto de Bolsonaro ao repórter gerou reação da imprensa, políticos, influenciadores digitais, da população em geral e também a indignação do setor cultural (saiba mais sobre a manifestação virtual). A pergunta "Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?", que incomodou o chefe do Executivo, acabou se transformando em um viral, com adesão de diversos artistas, a exemplo de Marina Lima, Leoni, Nando Reis, Maria Rita, Anitta, Bruna Marquezine, Paolla Oliveira, Teresa Cristina, Fábio Porchat, Marcelo Adnet, Lan Lanh e Bruno Gagliasso. Alguns artistas visuais, a exemplo de Laerte, Alexandre Beck, Leandro Assis e Gilmar também usaram a arte para a mobilização.
Veja algumas publicações:
— Laerte Coutinho (@LaerteCoutinho1) August 23, 2020
Pausa para uma pergunta. pic.twitter.com/Ssxu6gG0Eq
— Leandro_Assis_Ilustra (@leandroassis73) August 24, 2020
presidente jair bolsonaro, por que a michelle recebeu 89 mil de fabrício queiroz? pic.twitter.com/edRFZaCcNQ
— Gilmar (@CartDasCavernas) August 23, 2020
Armandinho tem um recado: pic.twitter.com/dPxjeqjyxg
— Diego Iglesias (@tinhosoiglesias) August 24, 2020
#repost @342artes
— Anitta (@Anitta) August 24, 2020
Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$89 mil de Fabrício Queiroz?#342artes #Porradanãonoscala pic.twitter.com/W2nl1W1oDQ
Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?
— Bruna Marquezine (@BruMarquezine) August 24, 2020
Membro da Academia Baiana de Letras (ABL), o jornalista Muniz Sodré se recuperou de uma infecção causada pelo novo coronavírus. Sociólogo e professor universitário, ele ficou cerca de 30 dias internado no Hospital Quinta D’or, na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo informações do G1, um novo exame, que ficou pronto na última quinta-feira (28), constatou que ele se curou da Covid-19. A filha de Muniz, no entanto, esclareceu que ele continuará sob cuidados médicos. “Estamos nos sentindo abençoados, porque ele foi em um estado muito crítico e de repente ressurgiu super bem”, disse ela, que também elogiou a equipe médica.
Durante a internação, Sodré chegou a ser levado para o CTI (Centro de Terapia Intensiva) e precisou respirar com ajuda de aparelhos. Ao chegar na unidade hospitalar os médicos diagnosticaram inicialmente um quadro de pneumonia, mas após realizarem exames constataram a infecção pelo novo coronavírus.
Escritor, jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), Murilo Melo Filho faleceu nesta quarta-feira (27), aos 91 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte, de acordo com o G1, foi falência múltipla de órgãos. Ele integrava a instituição literária como sexto ocupante da cadeira nº 20 desde 1999, quando sucedeu Aurélio de Lyra Tavares.
Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, ele foi para o Rio de Janeiro aos 18 anos. Na capital carioca ele atuou como repórter de polícia e também como datilógrafo do Ministério da Marinha e IBGE.
Entre outros trabalhos da carreira, Melo FIlho também integrou a Tribuna da Imprensa, Jornal do Commercio, Estado de S. Paulo, Manchete e TV Rio. Ele também se formou em Direito, pela Universidade do Rio de Janeiro, e atuou como advogado por sete anos.
Segundo o Acadêmico Marco Lucchesi, Presidente da ABL, “Murilo Melo Filho foi um dos grandes jornalistas brasileiros da segunda metade do século XX. Acompanhou de perto a política nacional, a construção de Brasília e a guerra do Vietnã. Conheceu inúmeros chefes de Estado, a quem dedicou páginas antológicas, dos mais variados espectros políticos. Foi também um acadêmico exemplar, assíduo, com a disposição de emprestar seu talento aos mais diversos cargos e serviços na Academia”.
Luchesi também afirmou que guarda a imagem de um “homem bom” de “alta sensibilidade humana, voltada sobretudo para os mais vulneráveis e desprovidos”. Para ele, a perda de Murilo Melo Filho é “um momento de tristeza”.
Aos 92 anos, o jornalista Cid Moreira tem aproveitado o tempo de quarentena para se dedicar aos filmes e séries. Morando em um sítio em Itaipava, no Rio de Janeiro, o ex-apresentador do “Jornal Nacional” busca o entretenimento audiovisual como alternativa, para além dos exercícios e produções de podcasts.
Em uma entrevista ao jornalista Leonardo Rodrigues, do UOL, Cid selecionou quatro produções de diferentes gêneros e épocas. Entre as sugestões estão o filme em formato de minissérie “Hebe: A Estrela do Brasil”, de 2019, que pode ser encontrado na Globoplay, YouTube e Google Play e a série “Sessão de Terapia” (2012-2019), protagonizada por Selton Mello, disponível na Globoplay.
Não faltaram na lista de Moreira produções fílmicas internacionais das décadas de 1940 e 1950 como o longa "Anastácia, a Princesa Esquecida" (1956), que pode ser assistido pelo YouTube, Google Play, Apple iTunes e também o filme "Anna e o Rei do Sião" (1946), que está disponível em DVD.
Confira os trailers:
A jornalista e digital influencer baiana Maíra Azevedo, conhecida como "Tia Má" vai escrever um livro sobre temas sensíveis como assédio, relações tóxicas e dependência emocional. Segundo ela, a ideia é que a obra trate tudo isso de uma maneira leve e bem humorada. O lançamento está marcado para o mês de março.
Com o título "Como Se Livrar de Um Relacionamento Ordinário", o livro vai ser editado pela Agir. Em seu Instagram, Maíra publicizou o feito e disse que estava esperando o "momento certo" para contar para os seguidores.
Ela explicou que a sua intenção é compartilhar suas experiências frustradas e "até dolorosas na luta para encontrar alguém".
"Nesse livro conto algumas histórias, mas aponto posturas masculinas que nos adoecem! Não prometo que você, nem muito eu, não iremos cair mais em ciladas, mas teremos um olhar mais apurada para saber a hora de pular fora quando aquilo, que chamamos de relacionamento, puder nos adoecer!", descreveu a jornalista.
O jornalista Pedro Rocha, especializado em cultura pop e música, morreu aos 27 anos, após uma parada cardiorrespiratória, nesta sexta-feira (3), no apartamento onde morava, no bairro de Bela Vista, em São Paulo. O velório e o sepultamento acontecem neste domingo (5), em Aracaju, cidade natal do jornalista.
“A dor é tamanha, vou tentar sobreviver por suas lições de amor. Nos encontraremos em breve meu filho amado. 27 anos de muita cumplicidade. Vá em paz meu jornalista”, escreveu o pai de Pedro, nas redes sociais.
Atualmente, Pedro Rocha trabalhava como editor-chefe do Exitoína. Antes ele passou pelo portal Papel Pop e Estadão.
O jornalista e crítico de cinema Rubens Ewald Filho está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Samaritano em Higienópolis, na região Central de São Paulo. A assessoria de imprensa do hospital confirmou a informação.
De acordo com informações do G1, Ewald Filho foi internado na quinta-feira (23) após sofrer um desmaio seguido de uma queda de escada rolante em um shopping da capital paulista. O crítico está passando por tratamento cardiológico e das fraturas decorrentes da queda.
A Associação de Críticos de Cinema do RIO de Janeiro (ACCRJ) publicou em sua página do Facebook uma nota sobre o ocorrido: "Toda solidariedade e rápida recuperação ao crítico Rubens Ewald Filho. Ele sofreu um acidente na escada rolante em um shopping em São Paulo e está internado no Hospital Samaritano. Rubinho é um guerreiro com brilhante atuação na curadoria de alguns dos mais importantes festivais de cinema do país e o crítico que popularizou a atividade no Brasil".
Rubens tem 74 anos e é principalmente como comentarista do Oscar, além de ter trabalhado como crítico em diversos veículos de comunicação do país. Fez trabalhos como roteirista de novelas como "Gina", "Éramos Seis", "Drácula, Uma História de Amor" e "Iaiá Garcia", entre outras. Também como ator teve participações em filmes como "Independência ou Morte" e "Amor Estranho Amor".
Na noite desta sexta-feira (5), morreu aos 91 anos o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony. A informação foi confirmada ao G1 pela assessoria da Academia Brasileira de Letras (ABL), o jornalista foi membro da mesma desde 2000. Segundo informações do G1, o escritor que era filho do jornalista Ernesto Cony Filho e de Juliera Moraes Cony, estava internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, e a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
Falando sobre temas como erotismo, fé, desilusões e o amor, "Dezessete poemas de amor para o imperador e outras poesias" é o livro de estreia da jornalista de política, Cíntia Kelly no mundo da literatura. O lançamento da obra acontece nesta tarde (13) às 19h no Porto dos Livros, localizado na Barra, em Salvador. A obra é "um mergulho no maior sentimento que se sente", segundo a autora. O livro tem 98 páginas e foi editado pela Penalux e também conta com um prefácio escrito pelo jornalista Rodrigo Daniel Silva.
Foto: Divulgação
Apesar da variedade temática, o amor é o tema central da obra. "Há o amor não correspondido, o amor frustrado, o amor pleno. Até nas poesias em que não cito o amor, ele está lá de alguma forma. Gosto de falar do maior sentimento que se sente", diz a autora. A obra é dividida nos capítulos '"Do amor", "Da fé", "Da infância", "Do erotismo", e "Sobre todas as coisas". "Não sei se conseguiria escrever poemas sobre as dores e amores dos outros. O livro é autobiográfico. Ao mesmo tempo em que me senti insegura em me mostrar, fui imantizada pela possibilidade de me fazer conhecer", assinala Cíntia Kelly, que mostrou-se desconfortável diante da surpresa de muitos quando revelou que publicaria um livro de poesia. "Foi algo desconcertante. Por ser repórter e comentarista de política já há alguns anos, e ter uma postura firme nas entrevistas, muitos acreditam que eu sou desse jeito. O que é um grande engano. Sou tantas coisas. Posso ser firme, objetiva, até áspera, mas habita em mim também uma pessoa doce, maternal, sonhadora e compassiva". Para a autora, as decepções no amor acabam sendo sua grande matéria-prima. "Enquanto uns sofrem no bar, outros numa pista de dança, eu fico quieta diante do homem que resolveu entrar e sentar dentro do meu coração. A minha reação é escrever poesia", revela a escritora.
SERVIÇO:
O QUÊ: Lançamento "Dezessete poemas de amor para o imperador e outras poesias"
QUANDO: Quarta-feira, 13 de setembro, às 19h
ONDE: Porto dos Livros - Barra - Salvador
VALOR: Gratuito
A jornalista colombiana Virginia Vallejo, ex-amante de Pablo Escobar, revela detalhes íntimos do narcotraficante no livro "Amando Pablo, Odiando Escobar", lançado este mês no Brasil. Em entrevista à revista Marie Claire, Virginia, que hoje vive como asilada política nos Estados Unidos, contou ter sido abusada sexualmente pelo famoso traficante. “Ele me estuprou. Fez porque acreditava que eu iria viver na Europa com Gilberto Rodríguez [chefe do cartel de Cali e inimigo de Escobar]. Pensei por um momento em viver com Gilberto, tenho que ser honesta. Não quero descrever essa cena em detalhes porque está muito bem contada no livro. Mas ele me asfixiou com um travesseiro enquanto me estuprava. Queria me matar e não teve coragem. Eu chorava e ele também. Ele gemia como uma fera, um leão. Quando terminou, comecei a me arrumar para ir embora. Ao me ver linda, sentou-se em um colchão no chão, olhando para baixo”, disse Vallejo, acrescentando que ele não pediu desculpas, mas que sua linguagem corporal insinuava arrependimento. “Eu estava com raiva e disse que ele gostava de ficar com meninas inocentes – tinha uma predileção por virgens – porque elas não fazem comparações com grandes amantes. Ele tinha o pênis pequeno e fazia amor como um menino do campo, não era bom de cama. E sabia que meu ex, Aníbal, tinha fama de ser o melhor amante do mundo, um mito em dois continentes [risos]”, afirmou a jornalista.
Poema de Pablo Escobar para Virginia Vallejo | Foto: Arquivo Pessoal
"A verdadeira história de amor e vingança que a TV não mostrou contada pela mulher que conheceu a intimidade e os segredos do Rei do Tráfico", diz a descrição do livro de Virginia Vallejo, que diz nunca ter sido cúmplice dos crimes de Pablo Escobar, diferente da esposa, Tata. A jornalista, que afirma ter sido realmente apaixonada pelo traficante, revelou ainda saber que ele era casado. “Nunca quis que se separasse de Tata para ficar comigo. O que me interessava era o espírito de aventura”, disse ela à revista. “Só vi Tata – uma gorda, 'hipopótama' – uma vez. Nessas séries e novelas que fizeram nos últimos anos, ela aparece como uma santa, uma camponesa, uma pobre coitada. Eu, a amante linda e rica, virei a vilã. Mas ela era cúmplice, escutava as torturas que ele praticava pelo telefone”, acusou. (Clique aqui e confira a entrevista completa).
A escritora e jornalista baiana Kátia Borges, lança, no dia 29 de março, na Tropos Co., Rio Vermelho, o livro “O Exercício da Distração”. Sexta publicação da autora, a obra editada pela Penalux aborda a “dispersão que nos envolve e nos faz seguir adiante”. De acordo com a descrição oficial do livro, estes momentos de “distração” podem ocorrer por meio de subterfúgios como o álcool, o ócio criativo, TV, rádio, celulares, computadores, ou até mesmo ao “torrar” milhões com “carros, viagens de luxo, motos velozes, experiências metafísicas na Índia”. Dividido em três capítulos, os poemas convidam a uma reflexão sobre a beleza e a dor, extremos que se tocam ao observar a vida. Mestre e doutoranda em literatura e cultura pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Kátia Borges publicou os livros "De volta à caixa de abelhas" (2002, Selo As Letras da Bahia); "Uma Balada para Janis" (2010, Edições P55);"Ticket Zen" (2011, Escrituras); "São Selvagem" (P55, 2014) e "Escorpião Amarelo" (2012, Edições P55).
Com a polêmica formada, a estrela pop resolveu se manifestar. "Eu trabalhei com o vice-presidente Joe Biden para ajudar a educar as pessoas sobre por que as mulheres não denunciam. Adoraria dividir isso com você alguma hora. Também adoraria conversar com você sobre estresse pós-traumático, que não é apenas um transtorno 'militar'. Há uma epidemia na saúde mental jovem. Se alguém na sua família sofre disso, eu rezo para que eles tenham mais dias bons do que ruins. Afetou a mim e à minha família inteira <3", disse Gaga a Piers Morgan, que rebateu com mais um comentário irônico. "Até que admiro a Lady Gaga por concordar em me dar uma entrevista depois das minhas críticas. Deverá ser um debate facinante. Vou passar meu terno de carne", escreveu o jornalista, mencionando o episódio no qual a cantora apareceu vestindo roupas de carne na entrega do MTV Video Music Awards, em 2010, para chamar a atenção para questões como o preconceito. Depois disso a artista decidiu encerrar a conversa de forma contundente: "Se você continuar a me ofender enquanto eu aceito com gentileza uma entrevista com você, ficarei feliz em dar a entrevista para outra pessoa".— Piers Morgan (@piersmorgan) 14 de dezembro de 2016
Huge global interest re my forthcoming interview with @ladygaga. Many important issues to discuss. Respect her willingness to debate them.
Publicados pela primeira vez em 2015, os livros já venderam mais de um milhão de cópias, com tradução para diversas línguas. A autora, identificada como a tradutora Anita Raja, 63, sempre escreveu sob o anonimato por julgar que abria um "espaço criativo" para seu trabalho.
Com mais de 40 anos de carreira no jornalismo, Pinheiro hoje está à frente do telejornal Bom Dia, Brasil. Dentre os destaques de sua carreira, o jornalista conta com coberturas de eventos marcantes, como a segunda visita do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1991, além de ter exercido também a função de comentarista político.
A edição da Semana Sebrae terá seis dias de programação intensa, com mais de 200 atividades, como palestras, cursos, seminários, clínicas tecnológicas workshops e oficinas. Cada evento custa entre R$ 20 ou R$ 50, mas há programações gratuitas em Salvador e mais 50 cidades baianas.
Serviço:
O quê: Palestra de Chico Pinheiro - Semana Sebrae de Capacitação
Quando: dia 31 de agosto, às 17h
Onde: Salvador, no Fiesta Convention Center
Valor: R$ 50 | Inscrições: www.semanasebrae.com.br
A atriz foi a primeira intérprete da jornalista Lois Lane, namorada do Superman na série exibida nos anos 1950, na ABC. Noel atuou na trama de 1952 a 1958, ao lado George Reeves, que interpretava o protagonista Clark, e Jack Larson, no papel de Jimmy Olsen. "Ela tinha esse maravilhoso toque da Lois Lane. Ela poderia fazer tudo em apenas um take", afirmou Larson.
Na época, Noel chegava a ganhar US$ 225 por episódio, mas, sem almejar um futuro nas telinhas, desistiu de atuar, ainda em 1958. "Eu descobri que eu já tinha trabalhado o suficiente. Eu não tinha grandes ambições", declarou, em 2006, em entrevista ao The New York Times. Antes de deixar a carreira para trás, a atriz deu vida à personagem em "Super-Homem" (1948), "O Homem Atômico Contra o Super-Homem" (1950) e em "Superman: O Filme" (1978). Em "Superman: O Retorno", lançado em 2006, Noel interpretou Gertrude Vanderworth.
Sobrinha-neta de Adonias, que era irmão de seu avô, Ludmila admite lembrar pouco do escritor. Seu interesse em pesquisar sobre o parente surgiu durante as pesquisas para o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), há cerca de 20 anos. "Apesar desse parentesco, eu não lembro dele, então foi só na faculdade de jornalismo quando eu tive que fazer meu TCC, que eu comecei a ler Adonias e gostei muito dele. Eu pensei: 'Eu vou pesquisar sobre esse homem e aí foi'", conta. Primeiro livro de sua carreira de autora, a biografia do tio-avô deve também ser o último. "Meu projeto agora é de Media Training, biografia dá muito trabalho", enfatiza. Ludmila é dona da "Bem Dita", uma empresa de comunicação especializada na área.
No texto, Ben Jor explica que vem sendo provocado há meses durante seus shows com "ofensas sussurradas após longos assobios, sempre do mesmo lado do palco, sempre na mesma canção". O episódio em questão aconteceu quando o músico e a banda tocavam "Take it easy, my brother Charles". "Esse cara ficou me chamando de 'crioulo sujo'. Não vou aceitar isso. Sou carioca e brasileiro. O que um sujeito desses está fazendo neste show?", afirmou o músico ao interromper a apresentação e puxar o rapaz para o palco. Na mensagem postada com Lucas, o músico se redime. "Abraçar você e sua família me trouxe a paz que há meses eu vinha perdendo durante os shows", se retratou. "E é essa força inquebrantável que me fará agora, sob nova perspectiva, encarar cada ato racista como antítese ao que fazemos juntos a cada show, sim, eu e você, sim, o público, meus fãs e meus grandes amigos, meus fiéis escudeiros", concluiu.
Veja o vídeo do show:
Que pena, que penaa....Tudo ia muito bem no show do Jorge Ben Jor no Circo Voador; apesar de a banda ser um tanto...
Posted by Carlos Fernando M. Silva on sábado, 13 de febrero de 2016
Aí galera do face, galera do reggae, estou aqui para explicar o que aconteceu em relação a matéria não me pronunciei...
Posted by Edson Gomes on Quarta, 15 de abril de 2015
A Festa Literária Internacional de Cachoeira é gratuita e será realizada entre os dias 17 e 21 de outubro na cidade de Cachoeira. A Flica tem o patrocínio da Coelba e Governo do Estado da Bahia (através do Fazcultura, Secretaria de Cultura, Secretaria da Fazenda) e Petrobras, e apoio da FIEB/SESI e Bahiatursa, apoio institucional da Prefeitura de Cachoeira, e realização da Putzgrillo! Cultura e Icontent/Rede Bahia.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Rui Costa
"Não está em um bom caminho".
Disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa ao comentar sobre o debate com relação ao PL do Aborto, aprovado na Câmara dos Deputados.