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Artigos

Rodrigo Santos
Dica para os namorados: troque um dia de declarações 'high-tech', por uma vida de atitudes 'high-touch'!
Foto: Divulgação

Dica para os namorados: troque um dia de declarações 'high-tech', por uma vida de atitudes 'high-touch'!

Vivemos uma sociedade, onde as datas, símbolos e signos, têm um lugar muito especial. E está tudo certo! O problema é quando nos preocupamos demais em POSTAR que encontramos a "metade da nossa laranja", quando muito, em um dia no ano. Daí, não percebemos que "metades se tornam muletas" e nós "pássaros de uma asa só", que colocam no outro a responsabilidade por seu voo e, nos flashes, o combustível para a jornada.

Multimídia

Membro do G10, Nelson Leal nega insatisfação com o governo e comenta: “Queremos contribuir sem embaraço”

Membro do G10, Nelson Leal nega insatisfação com o governo e comenta: “Queremos contribuir sem embaraço”
Membro do novo grupo de deputados da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o G10, o deputado estadual Nelson Leal (PP) define, em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (10), que aglutinação dos legisladores não se trata de uma insatisfação com o governo, mas sim, uma predileção pessoal. 

Entrevistas

Zó afirma que seu nome segue no páreo em Juazeiro e dispara: “Eu quero que Roberto Carlos me apoie”

Zó afirma que seu nome segue no páreo em Juazeiro e dispara: “Eu quero que Roberto Carlos me apoie”
Foto: Max Haack / Bahia Notícias
Nascido Crisóstomo Antônio Lima, em Xique-Xique, o deputado estadual Zó (PCdoB) está no 3º mandato na  Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

jornalista

Jornalista e ex-técnico do Flamengo, Washington Rodrigues morre aos 87 anos
Foto: Arquivo / Super Rádio Tupi

O jornalista Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu nesta quarta-feira (15), aos 87 anos. Consagrado pelos seus comentários nas rádios Globo e Tupi, ele era apaixonado pelo Flamengo e em 1995 chegou a ser técnico do time a convite do então presidente Kleber Leite.

 

Nascido no Rio de Janeiro no dia 1º de setembro de 1936, Washington Rodrigues três filhos, sete netos e uma legião de fãs. Ele morreu no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante a goleada do Flamengo sobre o Bolívar por 4 a 0, no Maracanã, pela Liberadores. O jornalista tratava um câncer.

 

Em entrevista ao UOL 20 anos depois, Washington Rodrigues contou como foi a aventura de comandar o Mengo. Ele dirigiu a equipe em 26 jogos, conquistando 11 vitórias, oito empates e sete derrotas. Naquela ocasião, o time tinha o Ataque dos Sonhos formado Sávio, Romário e Edmundo. No entanto, não conseguiu a reação esperada e terminou o Brasileirão em 21º lugar. Por outro lado, o Rubro-Negro foi vice-campeão da Supercopa dos Campeões da Libertadores vencendo sete dos oitos duelos, mas perdeu o título para o Independiente. 

 

"Estava jantando com o Vanderlei Luxemburgo, e o Kleber Leite me convidou para encontrá-lo em um restaurante. Imaginei que queria conselhos sobre o momento do time e fui preparado para sugerir a contratação do Telê Santana. Ninguém queria pegar o Flamengo. O papo varou a madrugada. Até que por volta das 3h30 havia um prato virado na mesa e sem uso", disse. "O Kleber me disse que tinha um nome e pediu para que virasse o prato. Quando vi que era o meu tomei um susto e perguntei se ele estava brincando. Pensei rápido e aceitei, já que o Flamengo é uma convocação. Foi uma correria. Tinha que me desligar da rádio, TV, jornal. Tudo para evitar conflito", completou.

 

Depois, em 1998, novamente a convite de Kleber Leite, retornou ao clube carioca para ser diretor de futebol.

 

Como jornalista, Apolinho foi responsável por criar vários bordões utilizando uma linguagem popular conquistando ouvintes cariocas ao longo de décadas. Na Rádio Globo, o comentarista fez dupla marcante com o narrador José Carlos Araújo, o Garotinho. Na Super Rádio Tupi ficou marcado por uma previsão durante a transmissão da final do Campeonato Carioca de 2001. Antes do meia Petkovic marcar o golaço de falta que deu o tricampeonato ao Mengo, ele afirmou: "E acaba de chegar São Judas Tadeu".

 

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nota lamentando a morte de Washington Rodrigues:

 

"A CBF lamentou na noite desta quarta-feira (15) a morte do radialista Washington Rodrigues, o Apolinho, aos 87 anos.

 

Washington Rodrigues entrou para a história da comunicação com seus comentários nas Rádios Nacional, Globo e Tupi. Ele também era apaixonado pelo Flamengo. Em 1995, Apolinho treinou o clube carioca.

 

Na ocasião, foi vice-campeão da Supercopa da Libertadores. Três anos depois, voltou ao clube no cargo de diretor técnico. O jornalista costumava se referir ao episódio como uma “convocação”. Meses depois voltaria de forma definitiva aos microfones na Super Rádio Tupi.

 

Ele morreu no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, no Rio. O jornalista tratava um câncer. Apolinho morreu na hora que o Flamengo, uma das suas paixões, jogava no Maracanã. O time da Gávea goleou o Bolívar, por 4 a 0, pela Libertadores.

 

"A CBF lamenta a morte de uma das maiores lendas da comunicação brasileira. Neste momento de dor, a CBF presta solidariedade aos seus familiares e fãs pela partida deste grande jornalista e apaixonado pelo futebol", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que está em Bangkok, na Tailândia, participando do Congresso da Fifa.

VÍDEO: Ex-repórter da Rede Bahia relata traumas na empresa e critica acúmulo de funções
Foto: Reprodução/Instagram

A jornalista Patrícia Lais, ex-repórter da Rede Bahia na TV Subaé, usou as redes sociais para criticar a emissora.

 

 

Patrícia, que disse ter sido demitida em um momento delicado da carreira quando enfrentava a depressão e o burnout, afirmou que uma situação envolvendo profissionais da TV Bahia tinha despertado gatilhos.

 

"Por causa dos meus traumas, não consigo assistir aos telejornais da emissora em que trabalhei. Isso não é algo que aconteceu após saída, já existia desde que eu ainda estava lá".

 

No desabafo feito no Instagram, a jornalista, que também atuou na TV Santa Cruz, em Itabuna, levantou a possibilidade de acúmulo de funções na emissora ao mostrar uma entrada ao vivo do motolink Rildo de Jesus, que tem atuado como repórter cinematográfico há alguns meses a emissora, além de pontuar o mesmo sobre um produtor.

 

 

Em seguida, ela pontua uma cena do Bahia Meio Dia em que um repórter está “em um ônibus em movimento. “Numa mão o celular ou a câmera, na outra o microfone, uma mochila nas costas. Eu espero que ele esteja recebendo pelas três funções, adicional de periculosidade e de insalubridade”, escreveu ela.

 

 

Em outro momento, a profissional gravou um vídeo para os seus stories relatando o quanto acha a situação “muito séria”. “Isso não é mimimi, e nem biscoitagem, isso é muito sério. E eu fico muito mal, minha mão chega treme”, relatou.

 

“Eu fico mal porque sei que essas pessoas não estão satisfeitas com o que elas estão fazendo. Elas não estão satisfeitas, eu sei, eu já passei por isso. E elas dizem estar porque elas precisam, e eu entendo o precisar. Mas gente, quando que o empregador vai ter limites?”, afirmou.

Jornalista baiano Artur Carmel morre, aos 66 anos, vítima de infecção pulmonar
Foto: Reprodução / Sinjorba

 

O jornalista, músico, compositor e poeta Artur Carmel Adami Amorim faleceu no início da tarde desta terça-feira (6), aos 66 anos, no Hospital Cardiopulmonar, que fica na Avenida Anita Garibaldi, em Salvador. Artur estava internado em tratamento de câncer de pulmão.

 

Carmel era transplantado renal e por ser imunossuprimido, respondeu bem ao tratamento quimioterápico, mas sofreu uma contaminação por fungo e não resistiu. Ele enfrentava problemas de saúde, incluindo uma metástase em um dos pulmões, falecendo devido a um quadro de sepse decorrente de infecção pulmonar.

 

Filho de Sara Carmel Adami Amorim e de Arturildo Adami Amorim - ambos falecidos, assim como seu irmão Arturildo Amorim Filho -, Artur deixa a irmã Angela Carmel Amorim Chezzi e os sobrinhos Bernardo Amorim Chezzi e Pedro Amorim Chezzi. 

 

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba) lamentaram a morte do profissional. O sepultamento está marcado para esta quarta (7), às 11 horas, no cemitério Jardim da Saudade, em Brotas, na capital baiana.

 

CARREIRA

Graduado pela antiga Escola de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Carmel atuava na área de comunicação desde os anos 1980. Irreverente, participou de forma ativa da mudança de endereço do curso de jornalismo para o campus de Ondina.

 

Carmel passou por agências de publicidade e assumiu cargos de assessoria. Em exercício, o jornalista passou por jornais como o A Tarde, Tribuna da Bahia e o extinto Jornal da Bahia. Associado à ABI desde 2021, também era um velho conhecido do presidente da entidade, Ernesto Marques.

“Me deixar sem plano de saúde é crueldade”, denuncia jornalista ex-Record após demissão
Foto: Reprodução / Record TV

Diagnosticado com síndrome de Machado-Joseph, uma doença degenerativa do sistema nervoso, em 2016, Arnaldo Duran se surpreendeu com sua demissão, no dia 30 de dezembro do ano passado.

 

Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, o jornalista desabafou sobre sua situação, afirmou que a emissora o “queimou” no mercado e ainda definiu como “desumano” ter sido dispensado estando com um problema de saúde.

 

“No dia 30 de dezembro, antevéspera de uma passagem de ano, eu fui chamado pra uma reunião na TV Record, na direção do Domingo Espetacular. Eu achei que era alguma coisa sobre a coluna que eu fazia, a Mitos e Verdades da Alimentação. Eu estava levando um livro americano sobre alimentos usados como remédios nos tempos bíblicos e queria fazer uma série de reportagens dentro da coluna porque achei que seria um negócio excelente pra audiência. Mas não, a notícia que eles estavam me dando era a de que eu estava sendo demitido“, detalhou.

 

Em seguida, Arnaldo Duran relatou como se sentiu: “Eu fiquei assustadíssimo, não me lembro de ter nenhuma reação quando me disseram. A ficha não caiu e acho que não caiu até agora”, afirmou.

 

Ele deu mais informações sobre sua doença: “Eu tenho uma doença neurológica degenerativa que se chama Machado-Joseph, que agora é conhecida no mundo como SCA3. E eu acreditava que se eu não ia perder o emprego fácil assim. Porque, apesar das dificuldades que essa doença traz, por exemplo, no equilíbrio eu já quase não consigo ficar em pé, só posso andar com o aquele andador. Mas eu falo muito bem ainda”, garantiu, antes de completar:

 

“Impressionantemente, milagrosamente, eu consigo falar. Acredito que consiga falar por causa da minha fé. Eu consigo falar, consigo ler textos. Inclusive eu tenho dois estúdios de áudio, tenho um aqui em São Paulo, outro em casa no Rio de Janeiro. Eu moro nas duas cidades. Eu cheguei a trabalhar na pandemia dentro de casa. Eu acho que fui o único dos velhos que conseguiu gravar a durante a pandemia, em casa. Eu montei um estúdio de vídeo também aqui em São Paulo”, recordou.

 

Logo depois, Arnaldo Duran voltou a falar sobre a atitude da emissora: “A minha demissão foi um ato desumano. Por quê? Além de tudo o que aconteceu, a Record espalhou que me demitiu por causa do salário alto. Já me queimou no mercado. [Os contratantes pensam] ‘eu não vou contratar o cara porque ganha, não tenho dinheiro pra pagar’. E espalhou pelo mundo inteiro também que eu tenho a doença neurológica degenerativa”, queixou-se.

 

Duran deu ainda mais detalhes sobre a “campanha”: “Inclusive, vários sites ligados à Igreja Universal falaram do meu sofrimento com a doença. Até o bispo Edir Macedo nas redes sociais aparece assistindo a um vídeo que eu gravei, impressionado com a minha capacidade de lutar contra a doença. Em vários sites ligados à igreja tem esse depoimento. Ele mandou passar esse depoimento nas igrejas Universal do mundo inteiro. Eu já me ouvi ouvi falando dublado em francês e dois sotaques espanhóis”, pontuou.

 

Para o especialista, o comportamento vai contra os preceitos da religião: “Acho que foi de uma maldade muito grande, uma desumanidade que vai totalmente contra o que a igreja prega. A igreja prega uma coisa e faz outra. Quando eu falo a igreja, a responsabilidade é dos grandes da igreja, os bispos que têm as empresas

 

Ainda durante a conversa, o jornalista lamentou ficar sem cobertura médica nesse momento delicado: “Outra coisa, muito ruim. Eu vou ficar sem plano de saúde. O dono da Life Empresarial é o bispo Macedo. Então, ele mandou embora, um funcionário doente, é dono plano de saúde, não vai pagar o plano de saúde desse funcionário. Me deixar sem plano de saúde é de uma crueldade muito grande, é muito ruim. Me sinto mal de falar sobre isso”, emocionou-se.

Repórter que denunciou conduta da Justiça no caso Mariana Ferrer é condenada à prisão e R$ 400 mil de multa
Foto: Arquivo pessoal

A juíza Andrea Cristina Rodrigues Studer, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), condenou a jornalista Schirlei Alves – responsável por denunciar a conduta do juiz, promotor e advogado de defesa no caso Mariana Ferrer – a um ano de prisão em regime aberto e R$ 400 mil em indenizações. 

 

O juiz e o promotor processaram a jornalista por difamação a funcionário público, por causa de uma reportagem que usou a expressão "estupro culposo", sugerindo que era a tese defendida pela promotoria. Mesmo o termo não constando na manifestação do MP ou na decisão do juiz, acabou replicado por outros veículos de comunicação e nas redes sociais. Para a juíza que avaliou o caso, houve difamação na matéria.

 

A repórter é responsável por publicar no Intercept Brasil, em 2020, uma reportagem que revelou a revitimização da influenciadora digital Mari Ferrer pelo advogado de defesa Cláudio Gastão da Rosa Filho, promotor Thiago Carriço de Oliveira e pelo juiz Rudson Marcos no julgamento do caso de estupro. O réu, o empresário André de Camargo Aranha, foi absolvido apesar da alegação de Ferrer de que ela foi drogada e violada e das evidências que a corroboram.

 

De acordo com o Intercept Brasil, o juiz, advogado e promotor de justiça “transformaram a vida da repórter que revelou tudo isso em um inferno”. O veículo afirma que Schirlei precisou mudar a sua rotina, teve seu trabalho prejudicado e foi forçada a fechar seus perfis em redes sociais devido ao “assédio sexista incessante e sua segurança física foi colocada em risco”.

 

A revelação feita pela jornalista teve repercussão nacional e ocasionou na aprovação da Lei Mari Ferrer, que tem o objetivo de impedir que os absurdos do julgamento do caso se repitam em outros tribunais. 

 

Na última terça-feira (14), o juiz Rudson Marcos recebeu uma advertência formal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esta é a sanção mais leve prevista na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e é aplicada ao magistrado que age de forma negligente em relação ao cumprimento dos deveres do cargo, em processos administrativos disciplinares. A pena de advertência foi proposta pela relatora do caso, Salise Sanchotene, e seguida por unanimidade pelo plenário. 

 

O JULGAMENTO

O julgamento aconteceu no dia 9 de setembro de 2020, quando o empresário André Camargo Aranha foi absolvido da acusação de estupro. O crime teria ocorrido em 2018 em 

um clube de luxo em Florianópolis. 

 

Em suas alegações finais, o promotor Thiago Carriço de Oliveira afirmou que não havia como o empresário saber, durante o ato sexual, que a jovem não estava em condições de consentir a relação, não existindo, portanto, a intenção de estuprar. Mari Ferrer afirma ter sido dopada e, posteriormente, violentada sexualmente por Aranha.

 

Dois meses depois, o Intercept publicou a reportagem que revela a gravação da audiência de instrução, durante a qual Mari Ferrer foi humilhada e constrangida várias vezes pelo advogado de defesa do acusado, Cláudio Gastão da Rosa Filho.

 

Mari chega a implorar pela ajuda do juiz. “Excelentíssimo, eu estou implorando por respeito, nem os acusados, nem os assassinos são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso?”, diz. Rudson Marcos achou suficiente pedir a Gastão que mantivesse o “bom nível”.

Sindicato rebate jornalista que processou entidade e nega vínculo empregatício: “Contratada de forma avulsa"
Foto: Reprodução / Sindpoc

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Estácio Lopes, rebateu acusações de uma jornalista que alegou ter sido demitida sem justa causa e aviso prévio quando havia vínculo empregatício com a entidade. Lopes reforçou que a profissional teria sido contratada pelo sindicato de maneira avulsa e afirmou que a entidade “preza pelos direitos trabalhistas”.

 

"Em nenhum momento nossa entidade desrespeitou os direitos de nenhum trabalhador que à época contratamos na condição de profissional avulsa. Ela tinha outros vínculos empregatícios com outras entidades. Então, ao  encerrarmos a parceria  profissional a mesma  recorreu à justiça", disse Lopes. 

 

Após a 14ª Vara do Trabalho de Salvador determinar o pagamento de R$ 19 mil à jornalista, o presidente do Sindpoc afirmou que optou por não recorrer da decisão da Justiça “em respeito aos profissionais da imprensa”.

 

“Preferimos não entrar com recurso, resolvemos não continuar com a ação. Vamos reconhecer o  vínculo e arcar com as despesas trabalhistas porque nós respeitamos todos os profissionais, principalmente, os da imprensa que são fundamentais à sociedade civil.  Este é o perfil do sindicato que defende os trabalhadores.Temos um departamento jurídico extremamente qualificado.Poderíamos ter recorrido. Mas optamos em arcar com as despesas em respeito à categoria dos jornalistas", afirmou Lopes.

 

O CASO

Na última quarta-feira (19), o juiz titular da 14ª Vara do Trabalho de Salvador, Benilton Brito Guimarães, acolheu em parte o pedido feito por uma jornalista para reconhecer o seu vínculo empregatício com o Sindpoc. Ela trabalhou por quase dois anos como assessora de imprensa da entidade e diz ter sido demitida sem justa causa nem aviso prévio. 

 

A jornalista relatou ter sido demitida logo após ter passado todo o final de semana, que antecedia o feriado do dia 2 de novembro de 2022, trabalhando. “Eu recebi uma ligação de um dos estagiários de lá perguntando se eu tinha sido demitida, porque tinha aparecido um outro jornalista se apresentando como o novo jornalista e de que eu teria sido demitida no dia 30 de outubro”, falou. Após o telefonema, ela afirma ter ligado para o diretor de comunicação na época, M.S.R., “e nem ele sabia [da demissão]” (veja mais detalhes aqui).

Demitida sem aviso prévio, jornalista processa sindicato para reconhecimento de vínculo e TRT ordena pagamento de mais de R$ 19 mil
Foto: Sindpoc

O juiz titular da 14ª Vara do Trabalho de Salvador, Benilton Brito Guimarães, acolheu em parte o pedido feito por uma jornalista para reconhecer o seu vínculo empregatício com o Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc). Ela trabalhou por quase dois anos como assessora de imprensa da entidade e diz ter sido demitida sem justa causa nem aviso prévio. 

 

“Era vínculo precário de trabalho”, contou a profissional ao Bahia Notícias. “Eu tinha contrato pessoa física, assinava apenas um recibo, sem emissão de nota fiscal, e o depósito era feito via conta bancária. Inicialmente o acordo era ir até o sindicato uma vez por semana e os outros dias de home office. Depois eles começaram a me cobrar para eu estar sempre lá e eu ia quase todos os dias na semana”, lembrou. 

 

A jornalista relatou ter sido demitida logo após ter passado todo o final de semana, que antecedia o feriado do dia 2 de novembro de 2022, trabalhando. “Eu recebi uma ligação de um dos estagiários de lá perguntando se eu tinha sido demitida, porque tinha aparecido um outro jornalista se apresentando como o novo jornalista e de que eu teria sido demitida no dia 30 de outubro”, falou. Após o telefonema, ela afirma ter ligado para o diretor de comunicação na época, M.S.R., “e nem ele sabia [da demissão]”.  

 

“Eles não me pagaram aviso prévio que estava estipulado no contrato, não me pagaram algumas assinaturas de jornais que tinham feito no meu cartão, que é um acordo que o presidente, o Estáucio [Lopes], tinha pedido para eu colocar no meu cartão. Então, eu saí de lá com prejuízos e por isso eu procurei a justiça. Eu saí de lá de uma forma muito ruim, sabendo da minha demissão por terceiros e sem receber nada”, lamentou. 

 

A profissional tinha apenas um contrato de pessoa física com o Sindpoc especificando o recebimento de R$ 2 mil por mês, mais R$ 200 de ajuda de custo. Cláusula do acordo não estabelecia “nenhum vínculo empregatício entre o contratante e o contratado, sendo a relação existente entre ambos inteiramente disciplinada por este instrumento”. O documento também autorizava a rescisão, “sem qualquer ônus ou penalidade”, mediante prévio aviso escrito com 30 dias de antecedência.

 

Nos autos, o Sindpoc sustentou que “jamais firmou com a Reclamante [a assessora] qualquer contrato de trabalho, de modo que inexistiu entre os mesmos qualquer vínculo empregatício”. A jornalista confirma ter trabalhado no sindicato de dezembro de 2019 a novembro de 2022. 

 

O Sindpoc ainda diz que o seu presidente, Eustácio Lopes, teria ofertada a “oportunidade” de trabalhar exclusivamente para a entidade, mas a proposta foi negada. Razão pela qual “a mesma fora contratada para prestar serviços específicos, esporádicos e sem qualquer característica que, porventura, possa implicar no reconhecimento de um vínculo empregatício”.

 

No entanto, diante dos relatos de colegas de trabalho, a exemplo de estagiários e do diretor de comunicação, e de outras provas apresentadas, o juiz reconheceu o vínculo, ordenando o Sindpoc a pagar aviso-prévio indenizado, saldo de salário, décimo terceiro, férias proporcionais, indenização de um período férias vencidas, quantia equivalente às contribuições para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e os honorários do advogado da jornalista. 

 

A sentença, que já transitou em julgado e, portanto, não cabe mais recurso, estabelece a quantia de R$ 23.162,80 a ser paga pelo Sindpoc, sendo R$ 19.318,44 referentes ao líquido para a ex-funcionária, R$ 1.425,06 relativos à contribuição social sobre salários devidos e R$ 1.965,13 de honorários advocatícios.

 

Em nota enviada ao Bahia Notícias, o presidente do Sindpoc diz que o sindicato preza pelos direitos trabalhistas dos policiais civis e das demais categorias e pontua que a profissional foi contratada de forma avulsa.

 

"Em nenhum momento nossa entidade desrespeitou os direitos de nenhum trabalhador que à época contratamos na condição de profissional avulsa. Ela tinha outros vínculos empregatícios com outras entidades. Então, ao  encerrarmos a parceria  profissional a mesma  recorreu à justiça", explica Eustácio Lopes. 

 

O sindicalista frisa que a entidade "em respeito aos profissionais da imprensa", não entrou com recurso, "deixou" a ação transitar em julgado. "Preferimos não entrar com recurso, resolvemos não continuar com a ação. Vamos reconhecer o  vínculo e arcar com as despesas trabalhistas porque nós respeitamos todos os profissionais, principalmente, os da imprensa que são fundamentais à sociedade civil.  Este é o perfil do sindicato que defende os trabalhadores.Temos um departamento jurídico extremamente qualificado.Poderíamos ter recorrido. Mas optamos em arcar com as despesas em respeito à categoria dos jornalistas", frisa Lopes. (Atualizada às 14h10)

Jornalista Paloma Tocci elege destino baiano para aproveitar as férias da Band
Fotos: Reprodução / Instagram

A jornalista Paloma Tocci escolheu a Bahia como destino para aproveitar a temporada de férias ao lado da filha Maya. Hospedada no Arraial D'ajuda Eco Resort, em Arraial D'ajuda, a apresentadora da Band pôde conhecer a reserva Pataxó da Jaqueira durante um de seus passeios. 

 

“Que viagem legal! A energia da Bahia sempre maravilhosa! Dias lindos de inverno por aqui!”, escreveu Tocci em uma publicação no Instagram. 

 

Recentemente, em entrevista ao programa Faustão na Band, a jornalista comentou sobre a maternidade e a rotina de trabalhos. “Eu não tenho como ficar sem trabalhar, hoje em dia acho que é difícil. Minha mãe, na época, parou de trabalhar para cuidar de mim e da minha irmã. Hoje em dia é difícil fazer isso, muitas contas, a vida… O trabalho é um pilar muito grande na minha vida. Ela [Maya] vai ter muito orgulho disso. Não tenho tanto tempo para passar com minha filha, mas o tempo que eu tenho é de qualidade”, destacou.




 

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Jornalista baiana Andréa Silva recebe título "doutor honoris causa"
Foto: Reprodução/Instagram

A jornalista e repórter da TV Bahia, Andréa Silva, recebeu, na tarde de sábado (7), o título de "doutor honoris causa" pela Faculdade Formação Brasileira e Internacional de Capelania e a Ordem dos Capelães do Brasil (OCB). O título foi concedido na cidade de São Francisco do Conde, Recôncavo Baiano.

 

O "doutor honoris causa" foi dado para a jornalista e a outras 49 pessoas. A concessão do título foi aprovada pelo senado acadêmico das instituições e é dado para personalidades que tenham contribuído para a sociedade.

 

Após receber o prêmio, Andréa declarou ser uma honra e afirmou ter ficado "encantada e feliz" com o título. "Quanta honra cabe nessa história, como tem sido vitoriosa as minhas andanças. Estou tão encantada e feliz que prefiro ir contando aos poucos o que vivi mais uma vez no meu amado recôncavo baiano. Um sábado para eternizar. Amanhã falo mais sobre a honraria que agora também me pertence", afirmou em suas redes sociais.

 

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Popó Cabral volta com novidade ao mercado de comunicação
Foto: Divulgação

Chegou ao mercado a iP-Comunicação, do jornalista Ipojucã Cabral, conhecido como Popó, que reaparece com a proposta de interagir com grandes corporações privadas e instituições públicas com veículos regionais e com a grande mídia nacional, em especial as novas, que surgiram com as redes sociais.

 

A iP-Comunicação é herdeira da experiência da Verbo Comunicação, uma das empresas mais premiadas e atuantes no segmento da comunicação corporativa e institucional entre as décadas 70 e 90.

 

"Na essência, a comunicação com a opinião pública mantém os mesmos princípios e conceitos, mas o desafio, para assessorias de comunicação e agências de publicidade, é encontrar os caminhos mais adequados e rápidos para interagir, com êxito, junto as novas mídias sociais”, avalia o jornalista.

 

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Pâmela Lucciola é a aniversariante do dia

Pâmela Lucciola é a aniversariante do dia
Foto: Reprodução/Instagram

A jornalista Pâmela Lucciola está fazendo aniversário nesta quinta-feira (10) e logo nesta manhã recebeu felicitações de amigos e familiares.

 

A apresentadora da Band Bahia repostou várias declarações recebidas, entre elas, a da irmã, Camila Lucciola, que fez um texto especial para Pâmela.

 

"Ser mulher, com você, é uma honra imensa. Eu tô aqui, de mãos dadas até a gente ficar bem velhinha e a gente não vai se perder nem se separar nunca. Não posso sem você. Te amo demais", escreveu Camila.

 

O BN Hall deseja muitos anos de vida e felicidades a Pâmela Lucciola!

 

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Em livro-reportagem, jornalista baiana conta histórias de mulheres com câncer
Foto: Divulgação

Após a obra digital publicada na Amazon figurar no topo da lista de mais vendidos da seção de Jornalismo, a jornalista baiana Rayllanna Lima lança a versão física do livro-reportagem “Renascer”, pela Editora Dialética. Na obra, ela relata histórias de mulheres diagnosticadas com câncer, tendo uma das personagens superado a doença por sete vezes.

 

Na obra, que lhe rendeu o título de Finalista da Expocom Nordeste 2021, a autora reforça a ideia de que “pessoas não são e não podem ser apenas estatísticas”. A proposta é retirar o olhar para a doença e focar na vida dos pacientes, a partir de entrevistas nas quais aborda as mudanças na rotina, nas crenças e no núcleo familiar dos personagens.

 

“Quase que anualmente vira destaque a projeção de quantas irão morrer ou quantas serão diagnosticadas com câncer. Mas muito pouco se fala sobre a vida dessas pessoas. A partir de entrevistas com especialistas e pacientes, compartilho no livro conteúdos informativos sobre a doença, as mudanças nas vidas dos pacientes e do núcleo familiar. Trago também técnicas que podem ajudar os pacientes ao longo do tratamento”, comenta Rayllana.

 


SOBRE A AUTORA
Rayllanna Lima é jornalista e bacharela em Artes pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Além de escritora e finalista da Expocom Nordeste 2021, é mestre em Reiki Usui 3A.

Jornalista lança livro-reportagem sobre caso de crime sexual envolvendo João de Deus
Foto: Divulgação

A jornalista paulista Cristina Fibe lançou, na última semana, o livro “João de Deus - O abuso da fé”, que narra o caso do autoproclamado médium e curandeiro preso por estupro de vulneráveis. A obra tem prefácio assinado por Maria Ribeiro.

 

Em setembro de 2018 a jornalista iniciou uma apuração que revelaria, três meses depois, um dos maiores casos de crime sexual do Brasil. Neste, que é o primeiro livro de Cristina Fibe, a autora desconstrói o mito em torno do garimpeiro goiano, desde a fundação de seu centro espiritual, na década de 1970, até a rede de crimes que o protegeu por quase cinquenta anos. 

 

A publicação é um livro-reportagem investigativo, com informações apuradas e checadas em viagens a Abadiânia, visitas a IMLs, delegacias e tribunais, além de um mergulho em mais de mil páginas de processos criminais.

 

Dentre as centenas de entrevistas realizadas pela jornalista, há depoimentos exclusivos de figuras públicas próximas de João, a exemplo do ex-governador de Goiás Marconi Perillo e o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso.

 

Especializada na cobertura dos direitos das mulheres, em seu livro Fibe também dá voz a algumas das mais de 300 sobreviventes dos abusos de João de Deus, que fazem relatos chocantes, ajudando a interromper o silêncio e a impunidade.

Jornalista baiana lança livro de fotografia com narrativa sobre resistência de pessoas negras
Foto: Tinan Lopes / Divulgação

A jornalista e fotógrafa baiana Vilma Neres lança, nesta sexta-feira (23), em uma live no Youtube, a partir das 17h, o livro “A escrita com a luz das Fotoescrevivências”. O enredo da obra se desenvolve a partir da narrativa imagética em torno da existência e resistência de pessoas negras. 

 

O lançamento contará com um bate-papo entre a autora; o fotógrafo, ativista e pesquisador Januário Garcia; o fotógrafo e criador do “Zumvi Arquivo Fotográfico”, Lázaro Roberto; e a fotógrafa e pesquisadora Irene Santos. Na ocasião, eles discutirão sobre diversidade, afirmação identitária e a preservação da memória individual, coletiva e social através da fotografia. 

 

Esta, que marca a estreia editorial de Vilma Neres, vem apoiada no conceito de “escrevivência” da escritora Conceição Evaristo e tem como objetivo refletir sobre práticas fotográficas na condição social de fotógrafas negras e de fotógrafos negros no Brasil. Para este fim, a autora traz um novo conceito - fruto de sua dissertação, “fotoescrevivência”, na qual pessoas negras utilizam a fotografia como objeto imagético-narrativo das experiências individuais e coletivas da própria existência.

 

No livro, que sai em formato digital e com distribuição gratuita, a autora se debruça sobre a trajetória de cinco fotógrafas e dois fotógrafos negros que iniciaram suas carreiras a partir da década de 1970, na Bahia: Lita Cerqueira, Sônia Chaves, Áurea Santana, Dora Sousa, Rita Conceição, Lázaro Roberto e Alberto Lima. 

 

“As conexões estabelecidas entre essas trajetórias é que tanto elas quanto eles compartilham da condição de pessoas negras, do interesse por documentar a experiência social de seus pares, em diferentes espaços e momentos históricos que ocorreram na Bahia, e da experiência de terem outras profissões para conseguirem investir em suas práticas fotográficas”, explica a jornalista, segundo a qual, o protagonismo negro imagético cintribui “salvaguardar do esquecimento, porque essas trajetórias se manifestam enquanto fotoescrevivências ao revelarem em suas narrativas visuais o cotidiano com sensibilidade e diversidade da condição humana”. 

 

Após o lançamento, o livro “A escrita com a luz das Fotoescrevivências” ficará disponível para acesso através das plataformas Kindle Direct Publishing e ISSUU. A publicação tem o prefácio assinado pela fotógrafa, jornalista, professora e doutora em História da América, Márcia Guena; e revisão de Elisângela Santos. O projeto gráfico e diagramação do livro está a cargo de Welon Santos e a identidade visual é assinada por Arthur Azevedo.

Escritor Emiliano José toma posse na Academia de Letras da Bahia nesta sexta-feira
Foto: Juarez Matias/ABI

Eleito em novembro para ocupar a cadeira de número 1 da Academia de Letras da Bahia (ALB), o jornalista, escritor e professor Emiliano José (relembre aqui) toma posse nesta sexta-feira (19), às 19h. O evento ocorre de forma virtual, em decorrência da pandemia de Covid-19. A solenidade será dirigida pelo acadêmico Ordep Serra, recém-eleito presidente da entidade. Depois do discurso de agradecimento, o mais novo imortal será saudado pelo arquiabade do Mosteiro de São Bento, Dom Emanuel D’Able do Amaral, membro da Academia.

 

À Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Emiliano José falou sobre a honraria de ocupar a cadeira deixada pelo historiador Luís Henrique Dias Tavares, falecido em  junho passado. "A minha fala vai tentar traduzir o agradecimento e ao mesmo tempo lembrar os meus antecessores, e de modo muito especial do professor Luís Henrique Dias Tavares, provavelmente o mais importante historiador da vida baiana. Será um momento muito significativo", destaca.

 

"É um momento muito honroso para mim. Não foi uma luta para chegar à Academia, foi uma generosidade dos acadêmicos e acadêmicas, que me acolheram com imenso carinho", afirma. Segundo ele, o principal esforço foi do arquiabade Dom Emanuel d’Able do Amaral. Aos 74 anos de idade e com 16 livros publicados, Emiliano considera a indicação um reconhecimento de sua trajetória como jornalista e escritor. Ele tinha 28 anos quando chegou como “foca” à redação do jornal Tribuna da Bahia, sua primeira casa, anos depois de deixar a prisão no período da ditadura.

 

O professor contribuiu para formação de gerações de jornalistas e escritores baianos, por sua atuação de mais de 20 anos na Faculdade de Comunicação da UFBA (Facom). "Chego à Academia graças ao jornalismo. Agradeço profundamente ao mundo do jornalismo, aos meus colegas e minhas colegas, aqueles que conviveram comigo e me ensinaram, deram o caminho das pedras. Eu fico muito comovido ao lembrar que essa trajetória é devida principalmente aos amigos e amigas jornalistas, que me deram régua e compasso", afirma Emiliano José.

Relatos autobiográficos de Emiliano José sobre a ditadura compõem trama do seu novo livro
Foto: Reprodução / Carta Maior

Os relatos sobre os quatro anos que passou sob custódia do Estado - governado na época pelo regime militar -, das torturas sofridas e todo o percurso na clandestinidade política são alguns dos fatos que o autor baiano Emiliano José traz na autobiografia "O Cão Morde a Noite".

 

"Ele nasceu de uma iniciativa minha de ir, ao dia-dia, durante quase dois anos, publicando nas redes sociais como uma novela. É uma autobiografia que pega da minha infância, até o momento da minha saída da prisão. Cobre desde 1946 a 1974, quando concluí os quatro anos de prisão". 

 

Nas mais de 400 páginas do livro, editado pela EDUFBA, memórias pessoais de um passado não tão distante vêm à tona e se cruzam com a história amigos com quem Emiliano José compartilhou momentos de luta. Alguns destes companheiros, assim como ele, também foram torturados. 

 

"Eu percorro a trajetória, mas esse percurso nunca é solitário. É com muita gente, com circunstância, com a conjuntura, com muitos companheiros que viveram comigo e às vezes mais longamente, como é o caso do Theodomiro Romeiro dos Santos", conta Emiliano, citando o caso do primeiro civil condenado à pena de morte no período republicano Brasileiro, com base na Lei de Segurança Nacional.

 

"Conto da minha infância com detalhes, da minha juventude, a chegada à luta revolucionária, da minha militância, chego à minha prisão aqui na Bahia, passo pela tortura - essa é a primeira vez que conto em detalhes como foi minha tortura - e depois eu detalho o que foi a Galeria F na penitenciária Lemos de Brito", descreve.

 


Capa do novo livro de Emiliano José | Foto: Divulgação

 

Questionado sobre como a escrita pode ter funcionado para ele como uma forma de expôr seus traumas de alguma maneira mais sutil para si mesmo, ele comenta que começou a escrever sobre o tema há cerca de 20 anos, quando, ainda no jornal A Tarde, escrevia relatos sobre a ditadura militar. "Ali eu comecei a falar sobre a tortura."

 

"Quando li [pela primeira vez], publicado no jornal, o meu relato sobre a minha tortura, levei um choque", conta o escritor. "São feridas, eu costumo dizer isso, que não fecham. Elas estão lá, no nosso corpo e na nossa alma", comenta, dizendo que estas questões se relacionam com a condição humana e suas emoções.

 

Durante a conversa, por telefone, Emiliano também lembra de autores como Rachel Rosenblum, que falam sobre regimes autoritários e rememoração de momentos traumáticos. "Talvez a minha catarse, meu enfrentamento, seja contar, falar as coisas", revela.

 

Emiliano também opina sobre atitudes que neguem ou questionem a atuação da mão armada do Estado brasileiro contra opositores do regime instaurado no país com o golpe de 1964, como a ocasião em que o presidente Jair Bolsonaro pôs em dúvida as torturas sofridas pela ex-presidente Dilma Rousseff (entenda aqui).

 

"Me sinto enojado e indignado. O sujeito [Bolsonaro] simultaneamente é um farsante - ele sabe que ocorreu - e um covarde. Aliás, essa é a marca das ditaduras, elas são constituídas de covardes. Não houve combate, eles mataram centenas e centenas de pessoas na tortura", dispara Emiliano, argumentando que há uma frustração do presidente por não ter atuado diretamente nos atos de tortura de presos políticos. "Estou no combate contra este cidadão", completa.

 


Emiliano no lançamento da biografia de Waldir Pires | Foto: Divulgação

 

Aos 74 anos, Emiliano acumula uma história repleta de livros, ocupações e outros rótulos. Ele é autor de outras 15 obras literárias, foi deputado, além de ter atuado como jornalista e professor. Agora ele carrega o título de imortal. Acolhido pela Academia de Letras da Bahia (ALB), a mesma que já prestigiou nomes como João Ubaldo Ribeiro e Rui Barbosa, ele será empossado em março como o ocupante da cadeira de número 1.

 

"O Cão Morde a Noite" será lançado em fevereiro, através de um evento virtual. O prefácio do livro é do reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, e a apresentação é do jornalista baiano Adilson Borges. 

Jornalista francesa lança livro sobre Brasil governado por Bolsonaro
Em 2016 a autora também escreveu um livro sobre o país | Foto: Facebook

O Brasil sob comando do presidente Jair Bolsonaro é tema de um livro de autoria da jornalista francesa Virginie Jacoberger-Lavoué, com lançamento previsto para janeiro de 2021 pela Éditions du Rocher.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo em “Viagem ao País de Bolsonaro” [em tradução livre do francês], a francesa fará um panorama sobre a gestão Bolsonaro, contará informações de bastidores do governo federal e retratará a desigualdade social no país.

 

Segundo a coluna, para embasar o livro a autora entrevistou políticos, apoiadores do presidente e representantes da oposição, além de conversar com brasileiros de diversas classes sociais. 

 

Este não é o primeiro livro da jornalista francesa sobre o país, em 2016 ela lançou a obra “Ils sont fous ces Brésiliens!: Chroniques insolites et insolentes d'un Brésil moderne méconnu” [Esses brasileiros são loucos!: Crônicas incomuns e insolentes de um Brasil moderno desconhecido [em tradução livre]. 

Jornalista baiana lança livro sobre o crítico e cineasta Walter da Silveira
Foto: Divulgação

Após três anos de imersão na obra do crítico e cineasta Walter da Silveira, a jornalista e professora do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cyntia Nogueira, lança nesta terça-feira (3) o livro “Walter da Silveira e o Cinema Moderno no Brasil – Críticas, Artigos, Cartas, Documentos”.

 

A publicação é o primeiro produto desenvolvido a partir do acervo de Walter da Silveira em posse da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). O lançamento acontece às 19h, no YouTube da Fundação Cultural do Estado da Bahia (TV Funceb), durante o primeiro dia do Webnário Diálogos Audiovisuais, promovido pela Cinemateca da Bahia (Dimas/Funceb), em parceria com a Edufba, como parte das comemorações dos 50 anos de morte do intelectual considerado um dos mentores do Cinema Novo. O volume conta com fortuna crítica, seis ensaios inéditos, correspondências, fotografias e outros documentos históricos.

 

Dividido em seis capítulos, o livro apresenta um conjunto de críticas, teses e ensaios publicados por Walter da Silveira sobre o cinema brasileiro e baiano, além de uma seleção de seus artigos teóricos que visa introduzir e contextualizar alguns conceitos e métodos críticos adotados pelo autor. 

 

A publicação também reuniu um conjunto de 50 cartas trocadas com Alex Viany, Paulo Emílio Sales Gomes e Glauber Rocha, fac-símiles de documentos, fortuna crítica, linha do tempo e um dossiê com artigos inéditos sobre ação e pensamento do crítico cinematográfico.

 

“Além de lançar um olhar sobre sua ação e pensamento, também investigamos, através da obra de Walter, os caminhos traçados pelo cinema no Brasil e na Bahia, que resultam na tentativa de estruturar um cinema moderno no país”, comenta a organizadora do livro, Cyntia Nogueira.

Fãs de Scooby-Doo atacam jornalista Chico Barney após criticar live action do desenho
Foto: Reprodução / Jovem Pan

O jornalista do UOL, Chico Barney, foi alvo de ataques de fãs da animação Scooby-Doo neste domingo (4). O estopim foi a crítica que o profissional fez ao live action derivado da produção da Hanna-Barbera, "Scooby-Doo 2: Monstros à Solta". 

 

Em seu Twitter, Barney comentou sobre o fato do título ser o mais assistido no Brasil neste fim de semana. "O filme mais visto no Brasil hoje. Esse país tem alguma chance? Não tem", escreveu o jornalista ao postar uma foto em que mostra a produção figurando entre os mais assistidos da Netflix no país. 

 

 

"O eterno complexo de vira-lata de sempre. Tudo é motivo para dizer que o Brasil não tem jeito, até mesmo um filme do Scooby-Doo", comentou um seguidor ao rebater a afirmação de Chico. "Comentarista de A Fazenda e Dança dos Famosos querendo criticar Scooby-Doo, que fase", disse outro perfil.

 

A crítica ao filme rendeu a Barney xingamentos em seu direct no Twitter. O jornalista publicou uma captura de tela em que mostra mensagens ofensivas direcionadas a ele. O assunto repercutiu e apareceu entre os trending topics na rede social no Brasil durante o domingo.

 

O narrador Silvio Luiz saiu em defesa do jornalista. "Não liga. É coisa da juventude. Eles não têm miolo", disparou Silvio. O novelista Aguinaldo Silva, por sua vez, fez uma atualização sobre os acontecimentos que imperaram no Twitter durante a manhã desta segunda-feira (5) e citou o fato como uma das "fortes emoções" do dia.

 

 

O próprio Chico Barney descreveu a situação, que segundo ele seria causada por uma "desinteligência" com os fãs do desenho, como uma das "top 3 coisas esquisitas que já me aconteceram no Twitter". Num outro tweet ele chegou a "pedir desculpas" para o "Scooby-Doo e todos seus amigos". "O filme é ruim, e certamente não ajudou a transformar os fãs em pessoas melhores, mas tenho certeza que as intenções eram ótimas", completou.

 

Escritor e cineasta baiano, Chico Drumond morre aos 86 anos em Salvador
Foto: Arquivo Pessoal

O jornalista, escritor e cineasta baiano Francisco Luís da Costa Drumond Neto, conhecido como Chico Drumond, morreu no fim da tarde desta quarta-feira (9), aos 86 anos, no Hospital Aliança, em Salvador. A causa da morte não foi informada.

 

No fim dos anos 1960, Chico Drumond  trabalhou no jornal O Estado de São Paulo e, retornando à Bahia, atuou como jornalista no jornal IC. Ele trabalhou ainda no Teatro Castro Alves, no departamento de imagem e som da Fundação Cultural do Estado da Bahia e no Setor de Rádio e Televisão da extinta Embrafimes. 

 

Iniciou a carreira de produtor e cineasta no início dos anos 1970, tendo trabalhado com nomes como Nelson Pereira dos Santos, Walter Lima Júnior, Hugo Carvana, Tizuka Iamazaky, Aguinaldo Siri Azevedo, Tuna Espinheira e Edgar Navarro. Como poeta, Drumond fez a letra do Hino do Sesquicentenário da Bahia, composto com o maestro Carlos Lacerda em 1973.

 

Filiado ao antigo PCB e fundador do PDT na Bahia, ele Chico também líder sindical na Petrobras e chegou a ser preso em 31 de março de 1964, no início da ditadura militar. 

Zéu Britto e Ricardo Ishmael estão no Sarau Casa da Borracha deste final de semana
Foto: Montagem / Bahia Notícias

O Sarau Casa da Borracha continua neste final de semana. De quinta-feira à domingo, o evento segue recebendo pesquisadores e artistas de diversos segmentos em lives transmitidas pelo canal do evento no YouTube. Dentre os nomes que integram a programação estão o artista multimídia Zéu Britto e o jornalista e escritor Ricardo Ishmael.

 

Ricardo Ishmael participa na sexta-feira (28), às 18h30, lançando o seu livro de estreia na literatura infatojuvenil, “A Princesa do Olhinho Preguiçoso”. Nele, o jornalista discute o papel de pais e professores no combate ao bullying. O autor, que também é apresentador do Jornal da Manhã da Rede Bahia de Televisão, já tem um livro de contos publicado.

 

Mais tarde, às 22h, o cantor, compositor, ator e apresentador, Zéu Britto, se apresenta em uma live musical. O baiano, natural de Jequié, é conhecido por trabalhos exibidos pela Rede Globo, além dos programas “Retalhão” e “Zéu de Estrelas”, ambos no Canal Brasil. No cinema, participou de filmes como “Saneamento Básico” e “Uma Loucura de Mulher”, e também integrou a trilha de “Lisbela e o Prisioneiro”, ganhadora do disco de Ouro. No teatro, destacam-se "Los Catedráticos" e "Decameron". Atualmente, Zéu Britto está em cartaz com o musical infantil "Suelen Nara Ian", o show "Sem Conserto" e prepara um novo álbum de inéditas.

 

O Sarau Casa da Borracha está na sua segunda edição e acontece até o dia 6 de setembro, de forma virtualizada. O tema deste ano resgata importantes pesquisas sobre a cultura e memória do território de identidade, que compreendia, em meados do século XVII, a área denominada “Sertão dos Maracás”. Atualmente chamado de Vale do Jiquiriçá, o território teria sido ocupado pelos povos indígenas Maracás, o que pode ter dado origem ao nome da atual cidade do interior baiano, localizada há pouco mais de 370 km de Salvador.

Artistas aderem a tuitaço após Bolsonaro ameaçar jornalista por pergunta sobre Queiroz
Foto: Reprodução / Laerte

Incomodado ao ser questionado sobre depósito de R$ 89 mil feito por Fabricio Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle, o presidente Jair Bolsonaro abandonou o personagem “paz e amor”, neste domingo (23). Sem responder a pergunta do jornalista do O Globo, ele ameaçou: "A vontade é encher tua boca com uma porrada, tá?” (clique aqui e entenda).

 

O insulto de Bolsonaro ao repórter gerou reação da imprensa, políticos, influenciadores digitais, da população em geral e também a indignação do setor cultural (saiba mais sobre a manifestação virtual). A pergunta "Presidente @jairbolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?", que incomodou o chefe do Executivo, acabou se transformando em um viral, com adesão de diversos artistas, a exemplo de Marina Lima, Leoni, Nando Reis, Maria Rita, Anitta, Bruna Marquezine, Paolla Oliveira, Teresa Cristina, Fábio Porchat, Marcelo Adnet, Lan Lanh e Bruno Gagliasso. Alguns artistas visuais, a exemplo de Laerte, Alexandre Beck, Leandro Assis e Gilmar também usaram a arte para a mobilização.

 

Veja algumas publicações:

Membro da ALB, jornalista Muniz Sodré se recupera de infecção causada pela Covid-19
Foto: Divulgação/UFRJ

Membro da Academia Baiana de Letras (ABL), o jornalista Muniz Sodré se recuperou de uma infecção causada pelo novo coronavírus. Sociólogo e professor universitário, ele ficou cerca de 30 dias internado no Hospital Quinta D’or, na cidade do Rio de Janeiro. 

 

Segundo informações do G1, um novo exame, que ficou pronto na última quinta-feira (28), constatou que ele se curou da Covid-19. A filha de Muniz, no entanto, esclareceu que ele continuará sob cuidados médicos. “Estamos nos sentindo abençoados, porque ele foi em um estado muito crítico e de repente ressurgiu super bem”, disse ela, que também elogiou a equipe médica. 

 

Durante a internação, Sodré chegou a ser levado para o CTI (Centro de Terapia Intensiva) e precisou respirar com ajuda de aparelhos. Ao chegar na unidade hospitalar os médicos diagnosticaram inicialmente um quadro de pneumonia, mas após realizarem exames constataram a infecção pelo novo coronavírus. 

Membro da ABL desde 1999, escritor e jornalista Murilo Melo Filho morre aos 91 anos
Foto: ABL / Reprodução

Escritor, jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), Murilo Melo Filho faleceu nesta quarta-feira (27), aos 91 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte, de acordo com o G1, foi falência múltipla de órgãos. Ele integrava a instituição literária como sexto ocupante da cadeira nº 20 desde 1999, quando sucedeu Aurélio de Lyra Tavares. 

 

Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, ele foi para o Rio de Janeiro aos 18 anos. Na capital carioca ele atuou como repórter de polícia e também como datilógrafo do Ministério da Marinha e IBGE. 

 

Entre outros trabalhos da carreira, Melo FIlho também integrou a Tribuna da Imprensa, Jornal do Commercio, Estado de S. Paulo, Manchete e TV Rio. Ele também se formou em Direito, pela Universidade do Rio de Janeiro, e atuou como advogado por sete anos. 

 

Segundo o Acadêmico Marco Lucchesi, Presidente da ABL, “Murilo Melo Filho foi um dos grandes jornalistas brasileiros da segunda metade do século XX. Acompanhou de perto a política nacional, a construção de Brasília e a guerra do Vietnã. Conheceu inúmeros chefes de Estado, a quem dedicou páginas antológicas, dos mais variados espectros políticos. Foi também um acadêmico exemplar, assíduo, com a disposição de emprestar seu talento aos mais diversos cargos e serviços na Academia”. 

 

Luchesi também afirmou que guarda a imagem de um “homem bom” de “alta sensibilidade humana, voltada sobretudo para os mais vulneráveis e desprovidos”. Para ele, a perda de Murilo Melo Filho é “um momento de tristeza”. 

Em quarentena em sítio, Cid Moreira recomenda filmes e séries
Foto: Reprodução / Instagram

Aos 92 anos, o jornalista Cid Moreira tem aproveitado o tempo de quarentena para se dedicar aos filmes e séries. Morando em um sítio em Itaipava, no Rio de Janeiro, o ex-apresentador do “Jornal Nacional” busca o entretenimento audiovisual como alternativa, para além dos exercícios e produções de podcasts. 

 

Em uma entrevista ao jornalista Leonardo Rodrigues, do UOL, Cid selecionou quatro produções de diferentes gêneros e épocas. Entre as sugestões estão o filme em formato de minissérie “Hebe: A Estrela do Brasil”, de 2019, que pode ser encontrado na Globoplay, YouTube e Google Play e a série “Sessão de Terapia” (2012-2019), protagonizada por Selton Mello, disponível na Globoplay.

 

Não faltaram na lista de Moreira produções fílmicas internacionais das décadas de 1940 e 1950 como o longa "Anastácia, a Princesa Esquecida" (1956), que pode ser assistido pelo YouTube, Google Play, Apple iTunes e também o filme "Anna e o Rei do Sião" (1946), que está disponível em DVD.

 

Confira os trailers: 

Tia Má terá livro bem humorado sobre assédio, relações tóxicas e dependência emocional
Foto: Reprodução / Instagram

A jornalista e digital influencer baiana Maíra Azevedo, conhecida como "Tia Má" vai escrever um livro sobre temas sensíveis como assédio, relações tóxicas e dependência emocional. Segundo ela, a ideia é que a obra trate tudo isso de uma maneira leve e bem humorada. O lançamento está marcado para o mês de março.

 

Com o título "Como Se Livrar de Um Relacionamento Ordinário", o livro vai ser editado pela Agir. Em seu Instagram, Maíra publicizou o feito e disse que estava esperando o "momento certo" para contar para os seguidores. 

 

Ela explicou que a sua intenção é compartilhar suas experiências frustradas e "até dolorosas na luta para encontrar alguém".

 

"Nesse livro conto algumas histórias, mas aponto posturas masculinas que nos adoecem! Não prometo que você, nem muito eu, não iremos cair mais em ciladas, mas teremos um olhar mais apurada para saber a hora de pular fora quando aquilo, que chamamos de relacionamento, puder nos adoecer!", descreveu a jornalista.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Estava aguardando o momento certo para contar para vcs! E agora já faço o anúncio inclusive com data! Dia 15 de fevereiro, será o lançamento do meu primeiro livro, publicador pela @editoraagir : “Como se livrar de um relacionamento ordinário”, não é uma tentativa de ensinar nada a ninguém, mas de compartilhar minhas experiências frustradas e até dolorosas na luta para encontrar alguém! Nesse livro conto algumas histórias, mas aponto posturas masculinas que nos adoecem! Não prometo que vc, nem muito eu, não iremos cair mais em ciladas, mas teremos um olhar mais apurada para saber a hora de pular fora quando aquilo, que chamamos de relacionamento, puder nos adoecer! #amor #amorproprio #relacionamento Nota na coluna de @ronaldojacobina no @correio24horas

Uma publicação compartilhada por Maíra Azevedo (@tiamaoficial) em

Jornalista especializado em cultura, Pedro Rocha morre aos 27 anos 
Foto: Reprodução / Instagram

O jornalista Pedro Rocha, especializado em cultura pop e música, morreu aos 27 anos, após uma parada cardiorrespiratória, nesta sexta-feira (3), no apartamento onde morava, no bairro de Bela Vista, em São Paulo. O velório e o sepultamento acontecem neste domingo (5), em Aracaju, cidade natal do jornalista.


“A dor é tamanha, vou tentar sobreviver por suas lições de amor. Nos encontraremos em breve meu filho amado. 27 anos de muita cumplicidade. Vá em paz meu jornalista”, escreveu o pai de Pedro, nas redes sociais. 


Atualmente, Pedro Rocha trabalhava como editor-chefe do Exitoína. Antes ele passou pelo portal Papel Pop e Estadão. 

Rubens Ewald Filho, crítico de cinema, desmaia e é internado em estado grave
Foto: Divulgação

O jornalista e crítico de cinema Rubens Ewald Filho está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Samaritano em Higienópolis, na região Central de São Paulo. A assessoria de imprensa do hospital confirmou a informação. 

 

De acordo com informações do G1, Ewald Filho foi internado na quinta-feira (23) após sofrer um desmaio seguido de uma queda de escada rolante em um shopping da capital paulista. O crítico está passando por tratamento cardiológico e das fraturas decorrentes da queda. 

 

A Associação de Críticos de Cinema do RIO de Janeiro (ACCRJ) publicou em sua página do Facebook uma nota sobre o ocorrido: "Toda solidariedade e rápida recuperação ao crítico Rubens Ewald Filho. Ele sofreu um acidente na escada rolante em um shopping em São Paulo e está internado no Hospital Samaritano. Rubinho é um guerreiro com brilhante atuação na curadoria de alguns dos mais importantes festivais de cinema do país e o crítico que popularizou a atividade no Brasil". 

 

 

 

Rubens tem 74 anos e é principalmente como comentarista do Oscar, além de ter trabalhado como crítico em diversos veículos de comunicação do país. Fez trabalhos como roteirista de novelas como "Gina", "Éramos Seis", "Drácula, Uma História de Amor" e "Iaiá Garcia", entre outras. Também como ator teve participações em filmes como "Independência ou Morte" e "Amor Estranho Amor".

Morre aos 91 anos o Jornalista Carlos Heitor Cony
Foto: Divulgação

Na noite desta sexta-feira (5), morreu aos 91 anos o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony. A informação foi confirmada ao G1 pela assessoria da Academia Brasileira de Letras (ABL), o jornalista foi membro da mesma desde 2000. Segundo informações do G1, o escritor que era filho do jornalista Ernesto Cony Filho e de Juliera Moraes Cony, estava internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, e a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.  

Jornalista baiana lança livro de poesia com toques de erotismo
Foto: Divulgação

Falando sobre temas como erotismo, fé, desilusões e o amor, "Dezessete poemas de amor para o imperador e outras poesias" é o livro de estreia da jornalista de política, Cíntia Kelly no mundo da literatura. O lançamento da obra acontece nesta tarde (13) às 19h no Porto dos Livros, localizado na Barra, em Salvador.  A obra é "um mergulho no maior sentimento que se sente", segundo a autora. O livro tem 98 páginas e foi editado pela Penalux e também conta com um prefácio escrito pelo jornalista Rodrigo Daniel Silva. 

 


Foto: Divulgação


Apesar da variedade temática, o amor é o tema central da obra. "Há o amor não correspondido, o amor frustrado, o amor pleno. Até nas poesias em que não cito o amor, ele está lá de alguma forma. Gosto de falar do maior sentimento que se sente", diz a autora. A obra é dividida nos capítulos '"Do amor", "Da fé", "Da infância", "Do erotismo", e "Sobre todas as coisas". "Não sei se conseguiria escrever poemas sobre as dores e amores dos outros. O livro é autobiográfico. Ao mesmo tempo em que me senti insegura em me mostrar, fui imantizada pela possibilidade de me fazer conhecer", assinala Cíntia Kelly, que mostrou-se desconfortável diante da surpresa de muitos quando revelou que publicaria um livro de poesia. "Foi algo desconcertante. Por ser repórter e comentarista de política já há alguns anos, e ter uma postura firme nas entrevistas, muitos acreditam que eu sou desse jeito. O que é um grande engano. Sou tantas coisas. Posso ser firme, objetiva, até áspera, mas habita em mim também uma pessoa doce, maternal, sonhadora e compassiva".  Para a autora, as decepções no amor acabam sendo sua grande matéria-prima. "Enquanto uns sofrem no bar, outros numa pista de dança, eu fico quieta diante do homem que resolveu entrar e sentar dentro do meu coração. A minha reação é escrever poesia", revela a escritora.

 

SERVIÇO:
O QUÊ: Lançamento "Dezessete poemas de amor para o imperador e outras poesias"
QUANDO: Quarta-feira, 13 de setembro, às 19h
ONDE: Porto dos Livros - Barra - Salvador
VALOR: Gratuito

Em livro, amante de Pablo Escobar revela estupro e outros detalhes íntimos do traficante
Foto: Divulgação

A jornalista colombiana Virginia Vallejo, ex-amante de Pablo Escobar, revela detalhes íntimos do narcotraficante no livro "Amando Pablo, Odiando Escobar", lançado este mês no Brasil. Em entrevista à revista Marie Claire, Virginia, que hoje vive como asilada política nos Estados Unidos, contou ter sido abusada sexualmente pelo famoso traficante. “Ele me estuprou. Fez porque acreditava que eu iria viver na Europa com Gilberto Rodríguez [chefe do cartel de Cali e inimigo de Escobar]. Pensei por um momento em viver com Gilberto, tenho que ser honesta. Não quero descrever essa cena em detalhes porque está muito bem contada no livro. Mas ele me asfixiou com um travesseiro enquanto me estuprava. Queria me matar e não teve coragem. Eu chorava e ele também. Ele gemia como uma fera, um leão. Quando terminou, comecei a me arrumar para ir embora. Ao me ver linda, sentou-se em um colchão no chão, olhando para baixo”, disse Vallejo, acrescentando que ele não pediu desculpas, mas que sua linguagem corporal insinuava arrependimento. “Eu estava com raiva e disse que ele gostava de ficar com meninas inocentes – tinha uma predileção por virgens – porque elas não fazem comparações com grandes amantes. Ele tinha o pênis pequeno e fazia amor como um menino do campo, não era bom de cama. E sabia que meu ex, Aníbal, tinha fama de ser o melhor amante do mundo, um mito em dois continentes [risos]”, afirmou a jornalista. 

 


Poema de Pablo Escobar para Virginia Vallejo | Foto: Arquivo Pessoal


"A verdadeira história de amor e vingança que a TV não mostrou contada pela mulher que conheceu a intimidade e os segredos do Rei do Tráfico", diz a descrição do livro de Virginia Vallejo, que diz nunca ter sido cúmplice dos crimes de Pablo Escobar, diferente da esposa, Tata. A jornalista, que afirma ter sido realmente apaixonada pelo traficante, revelou ainda saber que ele era casado. “Nunca quis que se separasse de Tata para ficar comigo. O que me interessava era o espírito de aventura”, disse ela à revista. “Só vi Tata – uma gorda, 'hipopótama' – uma vez. Nessas séries e novelas que fizeram nos últimos anos, ela aparece como uma santa, uma camponesa, uma pobre coitada. Eu, a amante linda e rica, virei a vilã. Mas ela era cúmplice, escutava as torturas que ele praticava pelo telefone”, acusou. (Clique aqui e confira a entrevista completa).

Escritora e jornalista baiana, Kátia Borges lança livro ‘O Exercício da Distração’
Fotos: Divulgação

A escritora e jornalista baiana Kátia Borges, lança, no dia 29 de março, na Tropos Co., Rio Vermelho, o livro “O Exercício da Distração”. Sexta publicação da autora, a obra editada pela Penalux aborda a “dispersão que nos envolve e nos faz seguir adiante”. De acordo com a descrição oficial do livro, estes momentos de “distração” podem ocorrer por meio de subterfúgios como o álcool, o ócio criativo, TV, rádio, celulares, computadores, ou até mesmo ao “torrar” milhões com “carros, viagens de luxo, motos velozes, experiências metafísicas na Índia”. Dividido em três capítulos, os poemas convidam a uma reflexão sobre a beleza e a dor, extremos que se tocam ao observar a vida. Mestre e doutoranda em literatura e cultura pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Kátia Borges publicou os livros "De volta à caixa de abelhas" (2002, Selo As Letras da Bahia); "Uma Balada para Janis" (2010, Edições P55);"Ticket Zen" (2011, Escrituras); "São Selvagem" (P55, 2014) e "Escorpião Amarelo" (2012, Edições P55). 

 

Jornalista Sérgio Sá Leitão poderá assumir diretoria da Agência Nacional do Cinema
Foto: Reprodução / Filme B
O jornalista Sérgio Sá Leitão foi convidado nesta quarta-feira (1ª) para integrar a diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine), responsável por fomentar e fiscalizar a atividade audiovisual no País. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, o convite foi feito pelo ministro da Cultura Roberto Freire. Contudo, antes de ser confirmado como o substituto de Rosana Alcântara, que deixa o cargo no próximo sábado (4), Leitão precisará ser aprovado pelo Senado. Ainda de acordo a publicação, o jornalista acumula experiências anteriores na secretaria municipal de Cultura do Rio de Janeiro, RioFilme e no gabinete do Ministério da Cultura durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Lady Gaga e jornalista discutem após artista ser ironizada sobre estresse pós-traumatico
Foto: Divulgação
Após a entrevista de Lady Gaga à CNN, na qual a cantora revela sofrer estresse pós-traumático por ter sido estuprada aos 19 anos, o jornalista britânico Piers Morgan resolveu ironizar a artista, que rebateu de maneira elegante. "Não, soldados voltando do campo de batalha sofrem [de estresse pós-traumático]. Chega desse nonsene vanglorioso”, escreveu o editor-geral do Mail Online, no Twitter, insinuando que a cantora estaria usando o tema para ganhar os holofotes. “Eu venho de uma grande família militar. Fico bravo quando celebridades começam a alegar 'estresse pós-traumático' por qualquer coisa para se promover", disse ele, após internautas criticarem sua postagem. O jornalista foi ainda mais longe, colocando em dúvida até as acusações de violência sexual. "Lady Gaga e Madonna fizeram ALEGAÇÕES de estupro muitos anos depois do ocorrido. Nenhuma reclamação à polícia, nenhuma acusação, nenhum caso em tribunal", disse ele. Com a polêmica formada, a estrela pop resolveu se manifestar. "Eu trabalhei com o vice-presidente Joe Biden para ajudar a educar as pessoas sobre por que as mulheres não denunciam. Adoraria dividir isso com você alguma hora. Também adoraria conversar com você sobre estresse pós-traumático, que não é apenas um transtorno 'militar'. Há uma epidemia na saúde mental jovem. Se alguém na sua família sofre disso, eu rezo para que eles tenham mais dias bons do que ruins. Afetou a mim e à minha família inteira <3", disse Gaga a Piers Morgan, que rebateu com mais um comentário irônico. "Até que admiro a Lady Gaga por concordar em me dar uma entrevista depois das minhas críticas. Deverá ser um debate facinante. Vou passar meu terno de carne", escreveu o jornalista, mencionando o episódio no qual a cantora apareceu vestindo roupas de carne na entrega do MTV Video Music Awards, em 2010, para chamar a atenção para questões como o preconceito. Depois disso a artista decidiu encerrar a conversa de forma contundente: "Se você continuar a me ofender enquanto eu aceito com gentileza uma entrevista com você, ficarei feliz em dar a entrevista para outra pessoa".
Jornalista lança nova tradução de ‘Romeu &amp; Julieta’ no Vila Velha na próxima quarta
Foto: Divulgação
O jornalista, escritor e tradutor José Francisco Botelho estará em Salvador na próxima quarta-feira (23) para lançar a mais nova tradução de “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, às 19h, no Teatro Vila Velha. A nova edição chega às bancas pela editora Penguin - Companhia das Letras com um ensaio introdutório escrito pelo especialista Adrian Poole. O evento também contará com uma palestra de Botelho como uma espécie de preparação para a estreia da nova montagem do clássico com encenação de Marcio Meirelles que acontece no dia 1 de dezembro, também no Vila Velha.
Após exposição de suposto nome de autora, venda de livros desponta
Capa de &#039;A Amiga Genial&#039; | Foto: Divulgação
Desde que um jornalista revelou a suposta identidade da autora Elena Ferrante, a atitude foi muito criticada por escritores, que criticam a exposição indevida. No entanto, como mostrado pela Associated Press, as vendas da tetralogia "A Amiga Genial" despontaram depois disso. De acordo com a agência, até essa segunda-feira (3), dois dos quatro livros estavam no topo de vendas da Amazon. O primeiro da série conquistou a 46ª posição.

Publicados pela primeira vez em 2015, os livros já venderam mais de um milhão de cópias, com tradução para diversas línguas. A autora, identificada como a tradutora Anita Raja, 63, sempre escreveu sob o anonimato por julgar que abria um "espaço criativo" para seu trabalho.
Jornalista Chico Pinheiro apresenta palestra na Semana Sebrae de Capacitação
Foto: Divulgação
Confirmado na Semana Sebrae de Capacitação Empresarial, que acontece de 29 de agosto a 3 de setembro, em Salvador, o jornalista Chico Pinheiro vai apresentar a palestra "Atualidades e Tendências do Brasil". A apresentação será no dia 31, às 17h, no Fiesta Convention Center. As inscrições para o evento custam R$ 50.

Com mais de 40 anos de carreira no jornalismo, Pinheiro hoje está à frente do telejornal Bom Dia, Brasil. Dentre os destaques de sua carreira, o jornalista conta com coberturas de eventos marcantes, como a segunda visita do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1991, além de ter exercido também a função de comentarista político.

A edição da Semana Sebrae terá seis dias de programação intensa, com mais de 200 atividades, como palestras, cursos, seminários, clínicas tecnológicas workshops e oficinas. Cada evento custa entre R$ 20 ou R$ 50, mas há programações gratuitas em Salvador e mais 50 cidades baianas.

Serviço:
O quê:
Palestra de Chico Pinheiro - Semana Sebrae de Capacitação
Quando: dia 31 de agosto, às 17h
Onde: Salvador, no Fiesta Convention Center
Valor: R$ 50 | Inscrições: www.semanasebrae.com.br
Morre, aos 95 anos, a atriz Noel Neill, primeira intérprete da namorada do Superman
Foto: Reprodução / Comicbook
Aos 95 anos, a atriz Noel Neill, conhecida por integrar o elenco de "As Aventuras do Superman", faleceu neste domingo (3). De acordo com o site The Hollywood Reporter, Noel veio a óbito dentro de sua casa, no estado do Arizona, nos Estados Unidos. A morte foi anunciada por Larry Thomas Ward, amigo e empresário da artista, que afirmou que ela lutava há anos contra uma doença não revelada.

A atriz foi a primeira intérprete da jornalista Lois Lane, namorada do Superman na série exibida nos anos 1950, na ABC. Noel atuou na trama de 1952 a 1958, ao lado George Reeves, que interpretava o protagonista Clark, e Jack Larson, no papel de Jimmy Olsen. "Ela tinha esse maravilhoso toque da Lois Lane. Ela poderia fazer tudo em apenas um take", afirmou Larson.

Na época, Noel chegava a ganhar US$ 225 por episódio, mas, sem almejar um futuro nas telinhas, desistiu de atuar, ainda em 1958. "Eu descobri que eu já tinha trabalhado o suficiente. Eu não tinha grandes ambições", declarou, em 2006, em entrevista ao The New York Times. Antes de deixar a carreira para trás, a atriz deu vida à personagem em "Super-Homem" (1948), "O Homem Atômico Contra o Super-Homem" (1950) e em "Superman: O Filme" (1978). Em "Superman: O Retorno", lançado em 2006, Noel interpretou Gertrude Vanderworth.
Com romance sobre universo sertanejo, escritor baiano vence Prêmio Sesc de Literatura 2016
Foto: Divulgação
O jornalista baiano Franklin Carvalho foi o vencedor da edição 2016 do Prêmio Sesc de Literatura, na categoria Romance, com o livro “Céus e Terra”.  A obra conta a história do menino Galego, que aos doze anos é convocado para salvar um cigano crucificado e acaba morrendo. Transcendendo a morte, o garoto acompanha uma família de pessoas humildes do sertão baiano, observando seus momentos de alegria e de dor, bem como o comportamento sobre religião e à morte. De acordo com o autor, o livro tem como objetivo chamar atenção do papel das viúvas e das mulheres, em geral, além das crianças, que seriam personagens mais vulneráveis naquele universo. “Embora escrito por um homem, o livro é repleto de memórias de mulheres que lembram - às vezes com alegria, às vezes com mágoa - de seus maridos e filhos desaparecidos”, destaca o autor baiano.
 
Lançado em 2003, o Prêmio Sesc de Literatura busca identificar e revelar novos escritores, nas categorias Conto e Romance, cujas obras possuam qualidade literária para edição e circulação nacional. Este ano o melhor conto foi do pernambucano José Mario Rodrigues, com “Receita para se fazer um monstro”. Os ganhadores estão confirmados na programação da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e também serão premiados em cerimônia na Academia Brasileira de Letras, no segundo semestre deste ano. Os trabalhos vencedores serão publicados e distribuídos pela editora Record em todo o país, com uma tiragem de 2 mil exemplares. 
Em biografia de Adonias Filho, autora busca reconhecimento da obra do escritor
Foto: Reprodução / Diário Bahia
Encantada com a obra do escritor, jornalista e crítico literário, Adonias Filho (1915-1990), a jornalista baiana Ludmila Bertié lança o livro "Adonias Filho - A Força da Terra". Com prefácio do escritor Cyro de Mattos, a biografia apresenta aos leitores a história do romancista baiano. O livro será lançado nesta sexta-feira (11), às 19h, na Livraria Cultura do Salvador Shopping. "O lançamento dessa biografia é importante pra mim como autora, como pessoa, eu estou me realizando. Mas o caminho fundamental dessa biografia é trazer à tona de novo o nome de Adonias Filho e, eu acho que dessa forma, tentar dar o reconhecimento que ele merece dentro da nossa literatura porque eu acho que ele não tem esse reconhecimento, nunca teve", defende a autora. Autor de obras como "O largo da palma" e "Corpo vivo", o escritor ilheense contribuiu com diversos jornais do Rio de Janeiro e São Paulo e chegou ao posto de vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa, em 1966.
 
Sobrinha-neta de Adonias, que era irmão de seu avô, Ludmila admite lembrar pouco do escritor. Seu interesse em pesquisar sobre o parente surgiu durante as pesquisas para o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), há cerca de 20 anos. "Apesar desse parentesco, eu não lembro dele, então foi só na faculdade de jornalismo quando eu tive que fazer meu TCC, que eu comecei a ler Adonias e gostei muito dele. Eu pensei: 'Eu vou pesquisar sobre esse homem e aí foi'", conta. Primeiro livro de sua carreira de autora, a biografia do tio-avô deve também ser o último. "Meu projeto agora é de Media Training, biografia dá muito trabalho", enfatiza. Ludmila é dona da "Bem Dita", uma empresa de comunicação especializada na área.
Após acusação de racismo durante show, Jorge Ben Jor reencontra fã e se desculpa
Jorge Ben Jor ao lado do fã, Lucas | Foto: Reprodução / Facebook Joaquim Santos
"Errar é humano". Foi o que declarou o músico Jorge Ben Jor ao reconhecer que confundiu o fã que puxou para o palco e acusou de racismo, no último sábado (13), em um show no Circo Voador. O músico reencontrou o rapaz, identificado como Lucas, e pediu desculpas, como divulgado pelo jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, no Facebook. "Nunca é tarde para mais uma lição, para mais uma surpresa: Por vezes a vida é tão maravilhosa que temos a chance de aprender de um episódio traumático que sim, errar é humano, mas o amor ainda é mais", declarou o cantor através do jornalista.

No texto, Ben Jor explica que vem sendo provocado há meses durante seus shows com "ofensas sussurradas após longos assobios, sempre do mesmo lado do palco, sempre na mesma canção". O episódio em questão aconteceu quando o músico e a banda tocavam "Take it easy, my brother Charles". "Esse cara ficou me chamando de 'crioulo sujo'. Não vou aceitar isso. Sou carioca e brasileiro. O que um sujeito desses está fazendo neste show?", afirmou o músico ao interromper a apresentação e puxar o rapaz para o palco. Na mensagem postada com Lucas, o músico se redime. "Abraçar você e sua família me trouxe a paz que há meses eu vinha perdendo durante os shows", se retratou. "E é essa força inquebrantável que me fará agora, sob nova perspectiva, encarar cada ato racista como antítese ao que fazemos juntos a cada show, sim, eu e você, sim, o público, meus fãs e meus grandes amigos, meus fiéis escudeiros", concluiu.

Veja o vídeo do show:
 

󾠚Que pena, que penaa....󾠔Tudo ia muito bem no show do Jorge Ben Jor no Circo Voador; apesar de a banda ser um tanto...

Posted by Carlos Fernando M. Silva on sábado, 13 de febrero de 2016
Jornalista e poeta, Carlos Sarno lança livro sobre a cena política brasileira
Foto: Reprodução/ Engenho Novo
O poeta, jornalista e ex-integrante da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, Carlos Sarno, 69, lança "Vinte poemas desesperados e uma canção de amor", nesta segunda-feira (1º). Fruto de dois anos de trabalho, o livro, editado pela Versal, retrata a cena política brasileira. O posfácio do livro é escrito por Theodomiro Romeiro dos Santos, primeiro brasileiro condenado à morte no período republicano. 
 
Na oportunidade, Sarno também presenteia os leitores com o livro "Ebó", também editado pela Versal. A publicação reúne 91 poemas com indagações filosóficas, acertos de contas com o passado e amores.
 
Durante a ditadura militar, Sarno militou na mesma organização que a presidente Dilma Rousseff. Com a redemocratização, ele se envolveu na área de publicidade e atuou como estrategista político. Coordenou campanhas de prefeitos, governadores e senadores em todo o Brasil, sempre mantendo uma ligação estreita com a realidade social e política do país.
Roberto Saviano, jornalista e escritor jurado de morte pela máfia italiana, participa da Flip
Foto: Divulgação
O jornalista e escritor Roberto Saviano, jurado de morte pela máfia italiana, é um dos destaques da 13ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece entre 1º e 5 de julho. Saviano, que vive há oito anos sobre proteção policial, é perseguido pelos integrantes da máfia napolitana Camorra, após ter publicado o livro “Gomorra”. A publicação o tornou muito popular e rendeu um filme, em 2008, além de uma série, que estreou na televisão italiana, em 2014 e está em sua segunda temporada. A programação da Flip, que terá Mário de Andrade como homenageado, foi anunciada nesta terça-feira (12), e inclui ainda nomes como Richard Flanagan, Sophie Hannah, Leonardo Padura, Colm Tóibín e Arnaldo Antunes.
Edson Gomes nega ter chamado Bob Marley de &#039;babaca&#039; e bota a culpa no jornalista
Foto: Márcio Reis/Ag. Haack/Bahia Notícias
O cantor de Reggae Edson Gomes negou, em publicação no Facebook, que tenha chamado Bob Marley de “babaca”. A afirmação foi publicada na revista Muito, encartada aos domingos no jornal A Tarde. “Marley é genial, um mostro sagrado, um líder carismático,um sujeito incomparável, o melhor, o rei do reggae mundial”, afirmou. De acordo com o cantor, a culpa da frase infeliz é do jornalista que o entrevistou. “Fiquei chocado com o que o jornalista publicou. Tenho certeza que a intenção dele era me ferrar e conseguiu. O cara me assediou por mais de 15 dias para fazer essa entrevista e a matéria é toda tendenciosa, cheia de intenções maldosas”, acusou. Ainda de acordo com Gomes, a única ressalva que ele fez a Marley foi em relação ao “endeusamento” que ele fazia do imperador da Etiópia. “E, ainda que discorde de alguma coisa, eu o respeito. Podem acreditar no que estou digitando. Meu coração ficou deveras apertado e triste quando li a tal matéria. Agora estou entendendo o porque de tanta revolta, quando os amigos me perguntavam o que está havendo eu dizia que era para ter falado da filosofia rasta, mas, quando li a matéria, caí na real. Por isso estou aqui pedindo desculpas a todos pelo transtorno causado, mesmo sem ter dito essas coisas”, justificou.
 

Aí galera do face, galera do reggae, estou aqui para explicar o que aconteceu em relação a matéria não me pronunciei...

Posted by Edson Gomes on Quarta, 15 de abril de 2015
Biografia do poeta Damário Dacruz é lançada por jornalista Mariana Paiva neste sábado
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A escritora e jornalista Mariana Paiva é uma excelente contadora de histórias. Fazendo juz a sua fama, neste sábado (31), às 14 horas, ela lança a biografia 'Damário Dacruz: Um Homem, Uma Surpresa'. A história do poeta, jornalista e fotógrafo baiano será lançada no Pouso da Palavra, em Cachoeira. O local é foi escolhido por ser onde Damário escreveu grande parte de sua obra poética, recebeu amigos e organizou eventos culturais.
 
No livro, estão histórias que vão da infância aos últimos momentos de vida do poeta, em 2010, num relato leve e emocionante. Escrita a partir de entrevistas com amigos, familiares e colegas de trabalho do poeta, a biografia apresenta ainda inúmeras fotografias de Damário, além de alguns de seus poemas mais célebres e é prefaciado pelo escritor Nivaldo Lariú, amigo de Damário. O livro faz parte da Coleção Gente da Bahia, iniciativa da Assembleia Legislativa que já publicou obras sobre outras personalidades baianas, como Euclides Neto, Roberto Pires, Hansen Bahia e Calasans Neto. 
Depois de ser afastada, Mariana Godoy pede demissão da Rede Globo
Foto: Reprodução
A apresentadora Mariana Godoy, que foi afastada da bancada do Jornal das Dez, na Globonews, no dia 3 de outubro, pediu demissão da Rede Globo nesta sexta-feira (10). A jornalista foi afastada às vésperas do primeiro turno das eleições, após uma reunião com o diretor-geral de Esportes e Jornalismo, Ali Kamel. De acordo com informações da revista Veja, depois de 23 anos na emissora, Mariana estaria se sentindo desprestigiada por ter que dividir espaço com a também jornalista Renata Lo Prete, ex-Folha de S.Paulo, especializada na cobertura política. Há rumores também de que ela estaria negociando a ida para a Rede Record. Amigos da apresentadora afirmam ainda que ela vinha mostrando desejo de voltar a morar em São Paulo, onde apresentou o SPTV e o Bom Dia São Paulo. 
 
"Queridos amigios, não, eu não iria embora sem deixar um beijo meu para cada um de vocês. Aos parceiros do estúdio e do switcher, aos queridos maquiadores e camareiras, aos colegas da Redação, um enorme e carinhoso abraço!
 
Amei o Rio, mas encontrei meu limite de tempo para um casamento à distância. Três anos. Inesquecível experiência na Cidade Maravilhosa. Volto como turista, meus planos futuros estão em São Paulo. A todos um enorme OBRIGADA POR TUDO! E meu carinho sempre.
 
Mariana Godoy
PS: Eu sei que são 23 anos, mas eu não deixei o Ali fazer aquele texto looooooongo de despedida, que parece um obituário! Hehehehe.", escreveu a jornalista aos colegas.
 
Ali Kamel respondeu ao e-mail com elogios às jornalista. "Mariana! Pensou que ia escapar de mim? Em respeito ao seu pedido, vou fazer um texto bem curtinho. Em primeiro lugar, entendo a sua decisão, embora fique triste com ela. Mas entendo que há momentos em que mudanças são necessárias, e eu respeito isso. Você é uma profissional completa, e fará falta. Desejo toda sorte nessa sua volta a São Paulo. Toda a sorte do mundo para você, mesmo. Beijo grande.", disse o diretor.
 
Confira a nota oficial da Rede Globo:
"Depois de três anos se dividindo na ponte área entre Rio e São Paulo, Mariana Godoy, que tinha o contrato válido até novembro deste ano, pediu para se desligar da emissora para voltar a morar na capital paulista. Durante esses anos, ela se dedicou com brilhantismo à apresentação do ‘Jornal das 10’ na GloboNews.
Na semana passada, Mariana pediu uma licença de 10 dias para tomar a decisão, que foi comunicada hoje à direção e à equipe do canal. A decisão, motivada por questões pessoais, foi respeitada pela direção, que lamenta muito a saída da jornalista e deseja toda a sorte para Mariana em seus novos caminhos."
&#039;O Brasil é o que é, em boa parte, graças à Africa&#039;, afirma Franklin Martins que estreia nova série
O jornalista Franklin Martins afirmou em entrevista à revista Carta Capital que o Brasil deve muito de sua cultura à África. Ele vai estrear nesta quarta-feira (25) a série Presidente Africanos, no canal Discovery Civilization. “Minha expectativa é de que a série contribua para diminuir enorme déficit de informação sobre a África no Brasil. Temos a segunda maior população negra do planeta, atrás apenas da Nigéria, e, no entanto nossos, jornais, revistas e TVs não têm correspondentes no continente africano”, pontuou o jornalista. Ele entrevistou líderes de 13 países sobre as transformações que o continente passou nos últimos anos. Questionado sobre a experiência de passar algum tempo no continente, ele foi específico: “O que mais me marcou foi o sentimento de que na África eu estava em casa, o tempo todo. Somos muito parecidos. Nosso povos têm a mesma alegria, a mesma ginga, a mesma espontaneidade, a mesma garra. O Brasil é o que é, em boa parte graças, à Africa. Não é à toa. De lá vieram 48% dos escravos enviados à força para as Américas e o Caribe. Na primeira metade do século XIX para cada europeu no Brasil, havia 8 africanos”. O programa vai ao ar a partir das 18h30. 
Jornalista do &#039;The Guardian&#039; detona Michel Teló e é chamado de preconceituoso
O hit “Ai, se eu te pego”, do sertanejo Michel Teló, pode ter conquistado o mundo, mas ainda gera polêmica quando o assunto é qualidade musical. Em uma crítica publicada no jornal inglês “The Guardian”, o crítico Joe Bishop detonou a música do cantor brasileiro e, ainda, disparou críticas contra a presença das sanfonas na música pop. “Deixa eu te dizer algo, Michel: sanfonas não têm espaço na música pop. É um instrumento antiquado que faz com que todas as músicas pareçam um jingle de comercial de rádios da Romênia, e é exatamente isso que 'Ai, se eu te pego' parece. A música é número um em praticamente todos os lugares, menos aqui (Reino Unido) e nos Estados Unidos, onde as pessoas são normais, pensam direito e não falam português”. Bishop chegou ainda a comparar o sucesso da música de Teló ao Twitter de Justin Bieber. "Essa música é basicamente por que não podemos confiar em europeus e sul-americanos com nada relacionado à música pop. Tem mais de 500 visualizações no YouTube, o que é o mesmo número de retweets que o Justin Bieber ganha por dizer 'Bom dia', e é uma cortesia de Michel Teló, um músico brasileiro que acha que está tudo bem em colocar sanfonas em suas músicas, escreveu. Nos comentários da matéria, que está no site do jornal, os leitores criticam a postura de Joe e o chamam de preconceituoso.
Xico Sá lança livro na Festa Literária de Cachoeira
O jornalista e escritor Xico Sá lança na próxima quarta-feira (17), durante a Festa Literária de Cachoeira (Flica), seu novo livro "Big Jato". Na obra, Xico Sá conta, de forma ficcional, suas memórias, o retrato de sua juventude, encontro com o amor, com o rock, além das passagens da juventude para a vida adulta. Em sua estreia na segunda edição da Flica, Xico Sá participa da mesa de abertura da festa junto com a filósofa Marcia Tiburi.  O autor vai discutir o processo de criação literária.

A Festa Literária Internacional de Cachoeira é gratuita e será realizada entre os dias 17 e 21 de outubro na cidade de Cachoeira. A Flica tem o patrocínio da Coelba e Governo do Estado da Bahia (através do Fazcultura, Secretaria de Cultura, Secretaria da Fazenda) e Petrobras, e apoio da FIEB/SESI e Bahiatursa, apoio institucional da Prefeitura de Cachoeira, e realização da Putzgrillo! Cultura e Icontent/Rede Bahia.

Ruy Castro recebe alta de hospital

Ruy Castro recebe alta de hospital
O escritor Ruy Castro, 63, recebeu alta do Hospital São Lucas (Rio de Janeiro), no final da tarde deste domingo (26) após oito dias de internação por conta de uma crise convulsiva primária. Segundo boletim médico, Castro foi submetido, na última sexta-feira (24) a uma cirurgia ortopédica para consolidar a fratura do ombro, decorrente da crise que sofreu. O jornalista deverá continuar com acompanhamento clínico ortopédico.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O povo da Embasa começou a conjugar um nome de filme agora, e ao que parece vai entrar água. Outro que está passando por maus bocados é Rolando Lero. Por enquanto, ele só está forte no interior. E pior: ainda não parou de arranjar briga por aí. O grupo do Cacique só tem que tomar cuidado pra não perder os joelhos até outubro. E às vezes, é só questão de prestar atenção aos detalhes pra tentar evitar dores no futuro. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Rui Costa

Rui Costa
Foto: Sérgio Di Salles / Bahia Notícias

"Não está em um bom caminho". 

 

Disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa ao comentar sobre o debate com relação ao PL do Aborto, aprovado na Câmara dos Deputados. 
 

Podcast

Projeto Prisma entrevista vereador André Fraga nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista vereador André Fraga nesta segunda-feira
O vereador André Fraga (PV) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (17). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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