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A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Por Robson Wagner

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

 

“Vaidade, vaidade. Tudo é vaidade.”
A frase, retirada do livro de Eclesiastes, poderia perfeitamente legendar a realidade brasileira.

 

O que deveria ser política virou palco.
O que deveria ser serviço público virou idolatria.
O que deveria ser debate virou uma guerra de hashtags.
E o povo? Continua refém de uma disputa que, em essência, não é sua.

 

Dois presidentes marcaram a história recente do país com trajetórias distintas, mas com um mesmo desfecho jurídico: a Justiça.

 

Um já foi preso por corrupção. O outro está preso e cumpre medidas cautelares em casa, com tornozeleira eletrônica, investigado por tentar minar a democracia.

 

Ainda assim, seguem como líderes de multidões,tratados como figuras intocáveis, como se fossem santos de altar.

 

Como se a pátria fosse um time e a política, um campeonato.

 

Nesse teatro de narrativas, poucos se preocupam com o que realmente importa:
   •   Como tudo isso afeta a vida do trabalhador?
   •   Do pequeno comerciante que mal fecha o mês?
   •   Do pai de família sem acesso a crédito?
   •   Da mãe que raciona o almoço?
   •   Do jovem que só encontra portas fechadas?

 

O Brasil mergulhou num fanatismo que não admite nuances, nem dúvidas.

 

Um ambiente onde quem tenta pensar com equilíbrio é logo taxado de “isentão”, traidor ou covarde.

 

E vale o alerta do Cristo:
“Se a luz que há em ti são trevas, quão grandes são tais trevas.” (Mateus 6:23)

 

Viramos torcedores de nomes, e esquecemos os princípios.

 

A política trocou o povo pela plateia, e o diálogo pelo espetáculo.

 

“Todo reino dividido contra si mesmo será devastado.” (Mateus 12:25)

 

Estamos divididos. E essa divisão custa caro em retrocesso e especialmente em desesperança.

 

Não precisamos de heróis blindados, mas de líderes conscientes.

 

Não de salvadores da pátria, mas de servidores públicos.

 

“O maior entre vós será o vosso servo.” (Mateus 23:11)

 

Mas esse princípio parece ter sido convenientemente esquecido por muitos que se dizem discípulos da verdade.

 

Enquanto o Brasil sangra, seguimos discutindo quem sangra com mais razão.

 

O debate virou duelo. A política, revanche.

 

E os problemas reais seguem vivos, urgentes e invisíveis aos olhos de quem deveria enfrentá-los.

 

Fui buscar explicações na Bíblia. Não como refúgio, mas como espelho.

 

Um espelho duro, incômodo, mas necessário.

 

“Não amemos de palavras nem de língua, mas por obras e em verdade.” (1 João 3:18)

 

É disso que o Brasil precisa:
   •   Menos discursos inflamados, mais ações concretas.
   •   Menos vaidade, mais verdade.
   •   Menos promessas messiânicas, mais compromisso com a vida real do povo.

 

E me veio à mente uma pergunta que não quer calar:

 

Se o homem era escravo… qual foi afinal a salvação que Jesus nos propôs?

 

Se ainda nos deixamos escravizar pelo ego, pela mentira e pela idolatria política…

 

Seremos mesmo salvos?

 

*Robson Wagner é marqueteiro e CEO da W4 Comunicação

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias