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Artigos

Luiz Carlos Suíca
Manifesto: O Estado e a Megaoperação da Hipocrisia
Foto: Divulgação

Manifesto: O Estado e a Megaoperação da Hipocrisia

A megaoperação no Rio de Janeiro não foi um ato de justiça. Foi uma demonstração de poder — e de hipocrisia. Quando helicópteros sobrevoam as favelas e o som dos tiros ecoa pelas vielas, o Estado não está combatendo o crime. Está reafirmando que o crime é parte de sua própria estrutura. Porque se o crime é organizado, é porque o Estado também está dentro dele — e dele se alimenta.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

jonga bacelar

Prisão preventiva de Binho Galinha foi decretada ainda em agosto após justiça considerar prática continuada de crimes
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A prisão preventiva do deputado estadual Kléber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como "Binho Galinha" (PRD), e de mais nove integrantes de uma organização criminosa que atuava em Feira de Santana e região, foi decretada em 19 de agosto de 2025. A medida, assinada pela juíza Márcia Simões Costa, da Vara Criminal e Crimes contra a Criança e o Adolescente da comarca, atende a pedidos da Polícia Federal no âmbito do Inquérito Policial desdobramento da Operação "El Patron", dando origem a "Operação Estado Anômico", deflagrada na manhã desta quarta-feira (1º).

 

A determinação da magistrada incluiu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em endereços residenciais e uma empresa, nas cidades de Salvador, Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos. Apesar do cumprimento de parte dos mandados, o deputado não foi localizado e é considerado foragido.

 

A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas, revelou uma extensa rede criminosa dedicada à exploração de jogos de azar, jogo do bicho, agiotagem, extorsão, lavagem de capitais, receptação qualificada, tráfico de drogas e formação de organização criminosa armada. Segundo a autoridade judiciária, as provas colhidas demonstram que o grupo, sob a liderança de "Binho Galinha", não apenas mantinha atividades ilícitas há anos, como também se reorganizava continuamente para burlar a ação da Justiça, mesmo após operações policiais anteriores.

 

A decisão, com 25 páginas, analisou minuciosamente a situação de cada investigado, aplicando os rigorosos requisitos legais para a decretação da prisão preventiva. Para a maioria dos alvos, a magistrada reconheceu a presença do "fumus commissi delicti", ou seja, indícios suficientes de autoria e materialidade dos crimes, bem como o "periculum libertatis", que é o perigo concreto que a liberdade dos acusados representa para a ordem pública e para a instrução criminal.

 

No caso específico do deputado "Binho Galinha", a decisão enfrentou a questão de sua imunidade parlamentar. A juíza fundamentou que a prisão é cabível porque os crimes de organização criminosa e lavagem de capitais são de natureza permanente, configurando uma situação equiparável ao flagrante de crime inafiançável, exceção prevista na Constituição Federal. A magistrada também destacou que a competência para processar o caso é do juízo de primeiro grau, pois a maioria dos ilícitos é anterior ao mandato ou não guarda relação com as funções parlamentares.

 

Além do líder, foram decretadas as prisões de Mayana Cerqueira da Silva, apontada como peça-chave na administração dos negócios ilícitos mesmo sob prisão domiciliar; João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, filho do casal, acusado de embaraçar as investigações mediante destruição de provas; e Cristiano de Oliveira Machado, identificado como o operador financeiro central do grupo após o bloqueio das contas dos líderes.

 

A decisão também determinou a prisão de cinco policiais militares da ativa: Allan Silva e Silva, Wildson Nunes de Oliveira, André Santos da Silva, Thiago Almeida Santos e Geisiel Pereira dos Santos. As investigações os vinculam a atividades de segurança armada para a organização, intimidação de vítimas, cobrança de dívidas mediante violência e escolta de cargas ilícitas. O documento ressalta que a condição de agentes da segurança pública agrava a gravidade das condutas, por representar um desvirtuamento da função institucional. Além deles, Muller Santos Souza, também integra a lista para prisão preventiva, ele era o responsável pelas atividades de agiotagem.

 

A juíza ainda autorizou amplas medidas de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, com determinações específicas para apreensão de dispositivos eletrônicos, acesso a dados em nuvem, arrombamento de cofres e apreensão de bens de valor. Foram deferidas, ainda, medidas cautelares patrimoniais, determinando o bloqueio de bens no valor de um milhão de reais para cada um de nove investigados e para a empresa Transdigo Transportes Ltda, suspeita de ser usada para lavagem de dinheiro. As atividades econômicas desta empresa foram suspensas.

 

A decisão afirma que houve uma persistência das atividades criminosas mesmo após a deflagração da Operação "El Patron", em dezembro de 2023. A magistrada enfatizou a necessidade da medida extrema da prisão preventiva como único meio capaz de desarticular o grupo, garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, face ao poder de intimidação e à capacidade de reestruturação demonstrada pela organização.

 

BINHO GALINHA X STF
O deputado estadual, ingressou com um agravo regimental no Supremo Tribunal Federal (STF), que foi rejeitado por unanimidade. Ele buscava anular provas obtidas no âmbito da Operação El Patrón.

 

A Primeira Turma do STF é formada pelos ministros Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.

Justiça precisou remarcar audiência de instrução de Binho Galinha após indisponibilidade de Jonga Bacelar, testemunha de caso
Foto: Reprodução / AL-BA

Um despacho publicado na última segunda-feira (29), determinou a remarcação de uma audiência de instrução, do caso envolvendo o deputado estadual Binho Galinha. A decisão ocorreu em decorrência da indisponibilidade de uma das testemunhas de defesa, em conseguir participar do ato. 

 

Segundo o documento acessado pelo Bahia Notícias, a testemunha em questão é o deputado federal João Carlos Bacelar (PL), conhecido como Jonga Bacelar. O parlamentar é uma das 79 testemunhas de defesa de Binho Galinha. No documento acessado pelo BN, foram apresentadas prerrogativas legais, que apontaram que Jonga só poderia comparecer em datas específicas do processo. 

 

De acordo com o despacho, o deputado do PL foi arrolado como testemunha do caso, após pedidos de defesas de Mayana Cerqueira da Silva e de João Guilherme, esposa e filho de Binho, em conjunto com a defesa dele.

 

A justificativa alegada para a mudança nas datas das audiências, se decorreu pela “necessidade de ouvir o deputado federal em videoconferência, nas datas de 21 ou 28 de novembro”. O documento apontou ainda que há um “fator determinante na discussão e redesignação da pauta da audiência de instrução do processo”, que demonstra uma necessidade da participação do deputado. 

 

RELEMBRE
A indicação de Bacelar já tinha sido apurada pelo BN, no mês de junho. Além dele, Adolfo Menezes (PSD), ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Antes, Menezes tinha afirmado que os deputados são "reféns" do parlamentar e sentem “medo” de avançar nas investigações na Comissão de ética contra Binho Galinha. O parlamentar réu repudiou as declarações do então presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

 

Além dele, outro arrolado como testemunha é o tenente-coronel José Hildon Brandão Lobão, afastado do cargo de coordenador do Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da Polícia Militar após a Operação Hybris, um desdobramento da El Patron. 

 

A magistrada limitou a oitiva a oito testemunhas por parte e permitiu que depoimentos fossem realizados por videoconferência para agilizar os trabalhos.

Debandada? PL baiano deve disputar eleição de 2026 com até três deputados a menos
Montagem: Bahia Notícias

O Partido Liberal (PL) deve perder ao menos dois deputados estaduais nas eleições de 2026. Os deputados em questão, Raimundinho da JR e Vitor Azevedo, devem deixar o partido na janela do próximo ano, em decorrência de conflitos ideológicos com o partido: ambos fazem parte da base governista. E agora a baixa pode incluir um deputado federal com longa trajetória no PL, Jonga Bacelar.

 

No caso de Raimundinho da JR, o legislador já confirmou a saída da sigla na janela partidária, entre março e abril de 2026, para ingressar no Solidariedade. No caso de Azevedo, o deputado não confirma mudança, mas ressalta os convites de partidos como Solidariedade e Podemos. 

 

LEIA MAIS: 

 

Em novembro de 2024, os deputados foram alvo de um processo disciplinar interno, que implicaria em um pedido de expulsão do partido, justamente pela dissonância ideológica na Assembleia Legislativa. 

 

A novidade é que no plano federal, a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro na Baha poderia sofrer mais uma baixa com o deputado federal Jonga Bacelar. O represente do PL no Congresso estaria insatisfeito com a presidência de João Roma no estado. Informações de bastidores sugerem que as críticas apontam Roma como maior responsável pelo desempenho eleitoral do partido em 2024, quando a sigla elegeu apenas um prefeito na Bahia, o candidato à reeleição em Porto Seguro, Jânio Natal.

Jonga Bacelar critica João Roma após desempenho do PL na Bahia
Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

O deputado federal Jonga Bacelar (PL-BA) teceu críticas a gestão estadual do PL, na figurada de João Roma, após o baixo desempenho do partido nas eleições municipais de 2024. Em entrevista ao jornalista João Mateus, do site Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias, o parlamentar destacou a discrepância entre os recursos disponíveis para o partido, que possui o maior fundo partidário e o maior tempo de TV do país, e o resultados nas urnas. 

 

Em outubro, o PL elegeu apenas um prefeito na Bahia, sendo ele o prefeito Jânio Natal, de Porto Seguro, um aliado próximo de Bacelar. Durante a entrevista, Bacelar destacou que vai se reunir com Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, para tratar sobre o desempenho estadual da sigla. 

 

O parlamentar destacou ainda a proximidade e lealdade a Costa Neto. “Minhas responsabilidades partidárias são apenas com Valdemar, que é meu amigo pessoal e quem assinou minha ficha de filiação em 2002”, afirmou o Jonga.

Kátia Bacelar diz que PL baiano tem "dois pesos e duas medidas" e pede processo contra João e Roberta Roma por ligação com PT
Foto: Divulgação

Ex-presidente do PL Mulher da Bahia e suplente de deputada estadual pelo partido, Kátia Bacelar defendeu, nesta quarta-feira (27), em conversa com o Bahia Notícias, que também seja aberto um processo disciplinar pelo partido contra a deputada federal Roberta Roma e o presidente da legenda em Salvador, João Neto. Kátia é irmã do deputado federal Jonga Bacelar, alvo de um processo interno para deixar o PL.

 

O fundamento seria o mesmo das acusações de infidelidade partidária incluídas em um processo contra Jonga e os deputados estaduais Vitor Azevedo, Raimundinho da JR e Diego Castro. Os três primeiros são alvo da ação por integrarem as bases dos governos federal e estadual, e o último por ter ficado contra o partido nas eleições municipais em Barreiras. 

 

A ação foi movida pelo presidente do PL de Barreiras, Comandante Rangel, e acolhida pelo comandante do partido no Estado, João Roma. “O que nos parece é haver uma perseguição contra membros do partido, porque a mesma régua não é utilizada para todos. São dois pesos e duas medidas”, afirmou Kátia. 

 


Eleição de 2022 | Foto: Redes Sociais 

 

“A deputada federal Roberta Roma fez campanha este ano em municípios do interior com material casado com as principais lideranças do PT e da base governista na Bahia. O presidente do PL em Salvador também. E a conduta de nenhum dos dois é questionada”, acrescentou. 

 


Apoio em 2024 | Foto: Redes Sociais 

 

O site teve acesso a materiais de campanha do candidato do PT a prefeito do município de Coronel João Sá, Carlinhos Sobral, que venceu a disputa, no qual Roberta Roma figura ao lado do governador, do presidente Lula, do senador Otto Alencar (PSD) e do deputado estadual Alex da Piatã. Há, ainda, “santinhos” da campanha de 2022 em que a parlamentar, esposa de João Roma, aparece “casada” com toda a chapa petista, incluindo Lula e Jerônimo. Já o presidente do PL em Salvador, João Lages, aliado de João Roma, teria apoiado a candidata do PT em Ourolândia, Yhonara Rocha. 

 

“Nunca esses deputados (alvo de processos de expulsão) tiveram a conduta questionada. Desde o início de 2023, eles dialogam com os governos federal e estadual em busca de avanços para a população baiana, que espera deles resultados concretos. Nunca, em nenhum momento, isso foi questionado pela direção estadual. Pelo contrário: houve um aval para isso”, ressaltou Kátia.

Em Cipó, Jonga Bacelar dispara ofensas contra candidato a prefeito e a mãe dele: “Ladrão” e “vaca louca”
Fotos: Reprodução

Em vídeo gravado em apoio ao candidato a prefeito de Cipó, Marquinhos Chapéu de Couro (PSD), o deputado federal João Carlos Bacelar (PL-BA), o Jonga Bacelar, atacou o adversário no município, o candidato Felipe Brito (MDB) e a sua mãe, Renata Brito. 

 

 

 

O parlamentar fez as imagens no dia 4 de outubro, na última sexta-feira. “Dizer a todos do município de Cipó que isso é um gesto forte, eu vim aqui só dar um abraço em Marquinhos, até porque o nosso adversário do outro lado é um fedelho, é um descompromissado, desmoralizado, para não chamar um ladrão, chamado Felipe Brito”, disparou. 

 

Jonga seguiu dizendo que apesar de pertencer a uma família tradicional na política, ele não puxou o “homem de bem” que o avô, Wilson Brito, era. “É um moleque que veio para a política para poder enganar os outros”, afirmou. 

 

Aumentando o tom, o deputado ainda disse não ter esquecido algo que Felipe Brito supostamente teria feito nas eleições de 2022. Segundo Jonga Bacelar, Brito e sua mãe teriam impedido Katia Bacelar – sua irmã – de ser eleita deputada estadual. 

 

“Não esqueci o que você fez nas eleições passadas, não. Eu disse a você que ia lhe derrotar e você vai sair derrotado. Espero que você mais nunca dispute uma eleição municipal, porque você é um cara desmoralizado, descompromissado, gosta de enrolar as pessoas. Minha irmã Kátia não é deputada estadual hoje por sua culpa, você e sua mãe, aquela vaca louca. Queria dizer aqui que você saia da política, porque a política foi feita para homens de bem”, vociferou. “No dia que eu te encontrar você saia da minha frente, porque eu passo por cima de você”. 

 

A troca de ofensas continuou por ligações. Em um dos áudios, ao qual o Bahia Notícias teve acesso, Renata Brito liga para Bacelar a afirma ter provas de ameaças feitas pelo deputado federal e a sua irmã. “Eu tenho 16 páginas, vídeos e textos gravados que eu vou colocar na Justiça de ameaça sua e de sua irmã. Vou colocar na Justiça. Não tenho medo de você, que você é bandido. Eu tenho tudo gravado”, diz. 

 

 

 

Em outro áudio, Jonga Bacelar volta a chamar Renata Brito de “vaca louca”. “Sua vaca louca, mó! Vou fazer outro vídeo agora chamando você de vaca louca, você abraçada com seu filho aí esse marginal, esse ladrão, esse Felipe Brito. Ladrão, roubou a minha irmã. E vai lá na Justiça para dizer, ele roubou a minha irmã. O dinheiro que nós mandamos pra vocês aí do fundo partidário ele comeu, sua vaca louca, mó!”. 

 

Após pedir reembolso de diária em hotel de luxo no RJ, deputado Jonga Bacelar diz que recebeu denúncia do BN “com grande surpresa”
Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

Após o Bahia Notícias mostrar que o deputado federal Jonga Bacelar (PL) usou parte de sua verba de gabinete para pedir reembolso de uma estadia no hotel de luxo Fairmont, situado no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, em data que coincidiu com a da realização do show da cantora Madonna, o parlamentar alegou ter recebido a informação “com grande surpresa”. 

 

Conforme reportagem publicada nesta sexta (14), Bacelar pediu reembolso de uma diária de R$ 4 mil para uma hospedagem realizada no dia 04 de maio, um sábado. Em nota, ele justificou que “esteve no Estado do Rio de Janeiro para compromissos políticos nos dias 03 e 04 de maio, quando participou de reuniões para tratar a respeito de questões energéticas e de infraestrutura, que têm sido trabalhadas durante a sua atividade parlamentar”. Ele não explicou, no entanto, o porquê de ter se hospedado em um hotel de luxo, com uma diária muito acima dos valores habituais, tampouco deu detalhamento sobre a agenda parlamentar. 

 

Confira a nota na íntegra: 

O deputado dederal João Carlos Bacelar (PL) declara que recebeu com grande surpresa a notícia publicada hoje (dia 14/06/2024) no site Bahia Notícias, intitulada “Deputado federal baiano pede reembolso por estadia em hotel de luxo no Rio de Janeiro com diária de R$ 4 mil”, em que foram insinuadas supostas irregularidades quanto a sua conduta.

 

O Deputado esteve no Estado do Rio de Janeiro para compromissos políticos nos dias 03 e 04 de maio, quando participou de reuniões para tratar a respeito de questões energéticas e de infraestrutura, que têm sido trabalhadas durante a sua atividade parlamentar. Por essa razão, o Deputado precisou se hospedar em hotel localizado no Rio de Janeiro, a fim de possibilitar o cumprimento da sua agenda.

 

Em relação a cota parlamentar, é necessário esclarecer que o Ato da Mesa nº 43/2009 da Câmara dos Deputados instituiu cota para o exercício da atividade parlamentar, de modo que despesas com hospedagem são regularmente custeadas, não havendo qualquer irregularidade quanto ao pedido de reembolso. 

Deputado federal baiano pede reembolso por estadia em hotel de luxo no Rio de Janeiro com diária de R$ 4 mil
Foto: Divulgação / Fairmont Rio

O deputado federal João Carlos Bacelar (PL), conhecido no meio político baiano como "Jonga Bacelar", usou parte de sua cota parlamentar do mês de maio para solicitar reembolso de uma estadia em um hotel de luxo no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.

 

De acordo com o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, o valor total gasto com uma única diária foi de R$ 4.173,66 e o parlamentar baiano ficou hospedado no Fairmont Rio de Janeiro Copacabana. Localizado na Avenida Atlântica, próximo às praias de Copacabana e Ipanema, é o primeiro hotel na América do Sul com a bandeira de luxo da tradicional rede Accor.

 

Ainda com base na nota emitida pelo hotel, disponível na aba de hospedagem da cota parlamentar, Jonga Bacelar deu entrada no local no dia 4 de maio, um sábado, e saiu no dia seguinte. Sem atividades da Câmara em Brasília durante finais de semana, outro detalhe é que a data da estadia do deputado no Rio foi marcada por um show da rainha pop Madonna.

 

Com o encerramento de uma turnê, a apresentação da cantora foi uma das mais esperadas dos últimos anos e tomou conta da orla do Rio de Janeiro. O show foi gratuito e atraiu mais de 1,6 milhão de pessoas justamente na praia de Copacabana.

 

Conforme a transparência, o reembolso do valor da hospedagem foi integral, prática que é comum entre os deputados no uso da cota parlamentar.

 

Desconsiderando tributos e encargos, a nota fiscal do hotel aponta que a acomodação escolhida por João Carlos Bacelar para a diária custou R$ 3.613,55. O Bahia Notícias consultou o site do Fairmont para simular reservas para o mês de junho e o valor que mais se aproxima do que foi pago pelo deputado é o da "Suíte Family Ouro". O espaço tem 55 m² e oferece uma cama king size, além de sala separada do quarto, varanda e acesso ao lounge executivo do hotel.

 

USO DA COTA PARLAMENTAR

Essa não é a primeira vez que o deputado Jonga Bacelar tem seu nome no noticiário por uso de cota parlamentar. Em março deste ano o Bahia Notícias também revelou que ele usou parte de sua cota parlamentar de janeiro deste ano para abastecer embarcações. Em pelo menos duas ocasiões no primeiro mês de 2024, o parlamentar baiano gastou valores em combustível em marinas de Salvador e na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

 

Após a publicação da matéria, o deputado chegou a se manifestar e alegou que houve um erro de seu gabinete ao anexar as notas fiscais no sistema da Câmara (leia na íntegra aqui) e efetuou o reembolso dos valores.

 

Além disso, em 2018 a reportagem divulgou que durante o recesso daquele ano, ele gastou R$ 967 no Posto Bahia Marina, em Salvador.

 

OUTRO LADO

Após a publicação da matéria, o deputado alegou "surpresa" com o conteúdo da reportagem. Jonga Bacelar indicou estar cumprindo agenda parlamentar no Rio de Janeiro nos dias 3 e 4 de maio e salientou não haver irregularidade no pedido de reembolso. (Atualizado às 17h34)

MP de Contas pede avaliação de gastos de Bacelar após abastecimentos durante recesso parlamentar
Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

 

Foi apresentado nesta segunda (04), um pedido do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, para que a utilização de recursos da Cota de Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) do deputado federal João Carlos Bacelar (PL-BA) seja avaliada. 

 

O pedido veio logo após o Bahia Notícias publicar que o deputado, conhecido como “Jonga Bacelar”, teria usado parte da cota para abastecer embarcações em marinas de Salvador e no Rio de Janeiro, no primeiro mês de 2024, durante o recesso parlamentar. As informações foram obtidas através do portal de transparência da Câmara dos Deputados.

 

A primeira vez em que o deputado usou o recurso para abastecer foi no réveillon, onde foram gastos R$ 2.000,16 em 213 litros de “óleo diesel verana" no "Posto Marina Bracui", em Angra dos Reis (RJ). De acordo com o documento apresentado pelo deputado no sistema do Legislativo, a nota fiscal eletrônica é datada em 2 de janeiro de 2024, às 13h58, e o pagamento foi feito em dinheiro.

 

A segunda vez foi na Bahia Marina, que fica na Avenida Lafayete Coutinho, em Salvador. Três dias após a passagem pelo Rio de Janeiro, o parlamentar pagou R$ 1.766,74, através de cartão de débito, por 200 litros de "diesel marítimo" (R$ 1.318), 20 litros de "gasolina comum" (R$122,74), seis litros de um óleo lubrificante mineral multiviscoso para uso em motores diesel (R$240) e um litro de óleo lubrificante com componente sintético para motores de popa de dois tempos a gasolina refrigerados a água (R$86).

 

De acordo com a nota fiscal eletrônica disponível na aba de combustíveis e lubrificantes da cota para o exercício da atividade parlamentar, a compra foi feita em 5 de janeiro de 2024, às 15h44. Ainda conforme a transparência, todas as despesas foram integralmente reembolsadas pela Câmara, prática comum entre os deputados no uso da cota parlamentar.

 

A matéria do Bahia Notícias foi incorporada à representação que foi assinada pelo subprocurador-geral Lucas Furtado. A cota utilizada pelo deputado é destinada ao apoio da atividade parlamentar, em despesas com locomoção, serviços de segurança, divulgação da atividade parlamentar, participação do parlamentar em cursos e palestras, além de complementar o auxílio-moradia.

 

Logo após a publicação e repercussão da matéria, o deputado se manifestou e alegou que houve um erro de seu gabinete ao anexar as notas fiscais no sistema da Câmara. Segundo a nota enviada por Bacelar, “houve um erro do seu gabinete ao inserir as notas fiscais (citadas na reportagem) no sistema da Câmara. O Parlamentar já solicitou que o valor pago seja ressarcido integralmente e devolvido à Câmara dos Deputados."

Deputado Jonga Bacelar alega erro de gabinete após pedir reembolso de abastecimento de lancha no RJ
Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

Após o Bahia Notícias publicar nesta sexta-feira (1º) a informação que o deputado federal João Carlos Bacelar (PL), conhecido na política baiana como "Jonga Bacelar", usou parte de sua cota parlamentar para abastecer embarcações, inclusive no Rio de Janeiro, o deputado alega que houve um erro de seu gabinete ao inserir as notas fiscais no sistema da Câmara.

 

Confira abaixo a nota na íntegra:

 

"Sobre a matéria publicada no site Bahia Notícias (1/3), O Deputado Federal João Carlos Bacelar (PL) esclarece que  houve um erro do seu gabinete ao inserir as notas fiscais (citadas na reportagem) no sistema da Câmara. O Parlamentar já solicitou que o valor pago seja ressarcido integralmente e devolvido à Câmara dos Deputados."

Deputado federal baiano abastece lancha no Rio de Janeiro com verba pública durante período do Réveillon
Marina Bracui, em Angra dos Reis (RJ) | Foto: Reprodução / BR Marinas

O deputado federal João Carlos Bacelar (PL), conhecido na política baiana como "Jonga Bacelar", usou parte de sua cota parlamentar de janeiro deste ano para abastecer embarcações. Em pelo menos duas ocasiões no primeiro mês de 2024, o parlamentar baiano gastou valores em combustível em marinas de Salvador e na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

 

Segundo o portal da transparência da Câmara dos Deputados, o primeiro abastecimento ocorreu na virada do ano, no período de Réveillon, quando a Câmara estava no chamado "recesso parlamentar". Jonga Bacelar usou R$ 2.000,16 em 213 litros de "óleo diesel verana" no "Posto Marina Bracui", em Angra dos Reis (RJ). De acordo com o documento apresentado pelo deputado no sistema do Legislativo, a nota fiscal eletrônica é datada em 2 de janeiro de 2024, às 13h58, e o pagamento foi feito em dinheiro.

 

O segundo abastecimento disponível no site da Câmara foi feito na Bahia Marina, localizada na Avenida Lafayete Coutinho, em Salvador. Três dias após a passagem pelo Rio de Janeiro, o parlamentar pagou R$ 1.766,74, através de cartão de débito, por 200 litros de "diesel marítimo" (R$ 1.318), 20 litros de "gasolina comum" (R$122,74), seis litros de um óleo lubrificante mineral multiviscoso para uso em motores diesel (R$240) e um litro de óleo lubrificante com componente sintético para motores de popa de dois tempos a gasolina refrigerados a água (R$86).

 

De acordo com a nota fiscal eletrônica disponível na aba de combustíveis e lubrificantes da cota para o exercício da atividade parlamentar, a compra foi feita em 5 de janeiro de 2024, às 15h44. Ainda conforme a transparência, todas as despesas foram integralmente reembolsadas pela Câmara, prática comum entre os deputados no uso da cota parlamentar.

 

O Ato da Mesa n° 43, de 21 de maio de 2009, sobre a Cota Parlamentar, autoriza o uso de combustível e fretamento para embarcação desde que tenha fim para atividade parlamentar e que a região onde o deputado tenha base eleitoral seja de difícil acesso para veículos automotores.

 

Ainda no mês de janeiro, no dia 15, Jonga Bacelar gastou R$3.231,50 - e foi reembolsado - em "Saraiva Comércio de Combustíveis", localizado na Praça Gago Coutinho, endereço onde está o aeroporto internacional da capital baiana. O valor foi usado para adquirir 281 litros de "Avgas 100LL", combustível para aeronaves leves com motor a pistão.

 

Segundo o portal de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais, na última eleição de 2022 o deputado declarou ser proprietário de uma aeronave Embraer, de ano 1978, modelo 810C.

 

Após a publicação da matéria, o deputado Jonga Bacelar se manifestou e alegou que houve um erro de seu gabinete ao anexar as notas fiscais no sistema da Câmara (leia na íntegra aqui).

 

USO DA COTA NÃO É INÉDITO PARA DEPUTADO

Essa não é a primeira vez que o deputado Jonga Bacelar tem seu nome no noticiário por uso de cota parlamentar. Durante o recesso do começo de 2018, ele gastou R$ 967 no Posto Bahia Marina, em Salvador.

 

À época Jonga gastou, no dia 13 de janeiro (sábado), R$ 920 em 250 litros de diesel, além de R$ 47 com um lubrificante mineral multiviscoso de três litros para uso em motores diesel - itens compatíveis com a manutenção de uma embarcação marítima.

Jonga Bacelar diz ser vergonhoso que CPI das Americanas tenha acabado sem apontar responsáveis pela fraude
Foto: Edu Mota

A CPI criada para investigar as Lojas Americanas foi uma vergonha, e chega ao final apresentando um resultado lastimável, com um relatório que blindou os responsáveis pelo escândalo. Essa foi a opinião dada ao Bahia Notícias pelo deputado Jonga Bacelar (BA), na tarde desta terça-feira (26). 

 

Nesta tarde, a CPI foi encerrada com a aprovação, por 18 votos a favor e oito contra, do relatório do deputado Carlos Chiodini (MDB-SC). O parecer de Chiodini não propôs o indiciamento dos principais acionistas da empresa: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

 

"É lastimável o que aconteceu aqui, que foi uma blindagem excessiva por parte do presidente da CPI em relação aos maiores gangsters desse país que assaltaram os cofres da nação brasileira furtando quase 100 bilhões de reais. Desde o pequeno comerciante ao pequeno acionista e até os bancos, muitos foram ludibriados. Os acionistas das Americanas conseguiram ludibriar e roubar até os bancos. Então, isso que aconteceu aqui na CPI é lastimável", disse o deputado.

 

Em seu parecer, o relator da CPI sugere a apresentação de quatro projetos de lei para melhorar a governança corporativa e combater a corrupção em empresas privadas para evitar fraudes. Em relação à fraude nas Lojas Americanas, o relator afirmou não ter sido possível identificar “de forma precisa” os autores da bilionária fraude contábil.

 

O deputado Jonga Bacelar disse ao Bahia Notícias que os trabalhos da CPI foram prejudicados por diversas manobras regimentais, como mudança de membros, rejeição de requerimentos, adiamento de votações, entre outras. Bacelar disse ainda que tomará algumas medidas para que o escândalo não "acabe em pizza". 

 

"Os responsáveis por essa fraude não podem deixar de responder pelo que fizeram. Eu pretendo ingressar com requerimentos contra os acionistas principais na Comissão de Fiscalização e Controle, e não só para tratar de Americanas, mas também sobre a Ambev, que tem as mesmas práticas nefastas ao país. A Ambev usa de planejamento tributário para fazer evasão fiscal, a elisão fiscal, deixando de contribuir com a Receita Federal do Brasil. Isso quer dizer menos investimento em infraestrutura, menos investimento na educação e na saúde. E nós vamos até a Bolsa de Valores de Nova Iorque para poder denunciar isso lá", declarou o deputado baiano.

Moraes suspende ação de peculato contra Jonga Bacelar após PGR propor acordo de não persecução penal
Foto: Câmara dos Deputados

O Supremo Tribunal Federal (STF), na figura do ministro Alexandre de Moraes, decidiu suspender o trâmite da ação penal que julga o deputado federal baiano Jonga Bacelar (PL) pelo crime de peculato. Relator do caso, Moraes concedeu prazo adicional de 30 dias úteis para tratativas finais e celebração de um acordo de não persecução penal proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O despacho foi publicado no último dia 20.

 

De acordo com o documento, após o transcurso do prazo estabelecido a ação deve ser imediatamente concluída. Ainda no texto, o ministro afirma que "caso os réus, por qualquer razão, não aceitem os termos do acordo, o Ministério Público Federal, tão logo tome conhecimento da recusa, impulsionará o feito para o seu regular prosseguimento legal".

 

João Carlos Paolilo Bacelar Filho, conhecido como Jonga Bacelar, se tornou réu por supostamente usar dinheiro da Câmara dos Deputados, em Brasília, para pagar o salário de uma empregada doméstica e de uma sócia que residiam em Salvador. Segundo a PGR à época, a denúncia apresenta provas que mostram que, desde o primeiro mandato de Bacelar, em 2007, o deputado federal usava recursos públicos para pagar os salários da empregada doméstica Maria do Carmo Nascimento e da secretária Norma Suely Ventura, que trabalhavam, respectivamente, na casa e na empresa da família Bacelar em Salvador. O documento destaca que as duas jamais exerceram o cargo de secretária parlamentar.

 

Em relação à Norma Suely Ventura da Silva, a denúncia da PGR destaca que, embora tenha sido nomeada para a função de secretária parlamentar, ela trabalhava na empresa Embratec, uma construtora administrada por João Carlos Filho.

Jonga Bacelar quer na CPI depoimento dos três bilionários que são acionistas das Lojas Americanas
Foto: Divulgação Americanas

O deputado federal Jonga Bacelar (PL-BA) apresentou requerimento na CPI das Lojas Americas para que sejam convocados a depor na comissão os empresários Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, principais acionistas da empresa. O requerimento do deputado baiano é o único apresentado até agora na CPI, criada para investigar as inconsistências da ordem de R$ 20 bilhões detectadas em lançamentos contábeis da empresa Americanas realizados no exercício de 2022.

 

Na justificativa do seu requerimento, Jonga Bacelar afirma que os três maiores acionistas da empresa Americanas aumentaram seus patrimônios e tornaram-se ainda mais ricos nos primeiros meses de 2023, em comparação com o mesmo período do ano de 2022. “Os acionistas Lemann, Sicupira e Telles ocupam a segunda, terceira e quinta posição no ranking da Forbes, respectivamente, das pessoas mais ricas do Brasil. Solicitamos seu depoimento para que possam prestar esclarecimentos sobre o pedido de recuperação judicial e como conseguiram avultar suas fortunas neste ano”, esclarece o deputado.

 

Os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira divulgaram no mês de janeiro uma nota conjunta em que negaram ter conhecimento dos problemas da empresa. Os acionistas disseram na nota que não permitiriam que fosse feita uma manobra ou fraude contábil para distorcer os resultados da companhia.

 

"Nossa atuação sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal. Acreditávamos firmemente que tudo estava absolutamente correto", afirmaram os três.

 

Os empresários, que estão entre as cinco pessoas mais ricas do país, com um patrimônio conjunto estimado em US$ 35 bilhões (aproximadamente R$ 175 bilhões), segundo a revista Forbes, se tornaram protagonistas do escândalo nas Americanas, por serem seus principais donos. Na nota conjunta, eles disseram que a empresa foi administrada nas últimas décadas por executivos "considerados qualificados e de reputação ilibada", e que os bancos com os quais a Americanas operava ou a PwC, consultoria responsável por auditar os balanços mais recentes da companhia, nunca apontaram irregularidades.

 

Em seu requerimento, o deputado Jonga Bacelar também pede a convocação, na CPI, do presidente no Brasil da empresa de auditoria KPMG, Charles Krieck, e do presidente da empresa de auditoria PwC Brasil, Marco Castro. O deputado do PL da Bahia destaca que a KPMG fez auditoria nos balanços da Americanas entre os anos de 2016 e 2018 e, no ano de 2019, foi a vez da auditora PwC, e ambas, segundo ele, aprovaram sem retificação os últimos balanços. 

 

“Foi a auditora PwC quem aprovou, na última auditoria de 2021, as demonstrações financeiras sem ressalvas, período alvo das inconsistências contábeis reveladas”, disse Jonga. “A querela contábil de R$ 20 bilhões nas Americanas transformou-se no quarto maior pedido de recuperação judicial do país, atrás apenas da Odebrecht - atual Novonor - (R$ 80 bilhões), Oi (OIBR3) (R$ 65 bilhões) e Samarco (R$ 55 bilhões)”, lembrou o deputado. 

 

A primeira reunião de trabalho da CPI das Lojas Americanas está agendada para esta quarta-feira (24), às 14h. Na ocasião, será apresentado o plano de trabalho pelo relator da comissão, deputado Chiodini (MDB-SC), além da votação de requerimentos.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

"O dado concreto é que, do ponto de vista da quantidade de mortes, a operação foi considerada um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa". 

 

Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar a operação policial que resultou na morte de 121 pessoas no Rio de Janeiro, classificando a ação como uma “matança” e “desastrosa”.

Podcast

Projeto Prisma entrevista secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia Angelo Almeida

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Secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, e deputado estadual licenciado, Angelo Almeida (PSB) é o entrevistado Projeto Prisma nesta segunda-feira (3). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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