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Uma tragédia nas montanhas do norte do Paquistão marcou o fim precoce da trajetória de Laura Dahlmeier, ex-atleta alemã e uma das maiores nomes da história do biatlo. Aos 31 anos, a bicampeã olímpica morreu após ser atingida por um deslizamento de pedras enquanto realizava uma escalada em estilo alpino, sem cordas fixas nem equipe de apoio. A confirmação da morte veio nesta quarta-feira (30), dois dias após o acidente.
O local onde Laura escalava ficava a quase seis mil metros de altitude, o que dificultou a chegada das equipes de resgate por conta do mau tempo. Os socorristas só conseguiram alcançar a montanha nesta quarta, mas já encontraram a atleta sem vida. A alemã estava acompanhada da alpinista Marina Eva, que saiu ilesa do incidente e foi quem acionou o sinal de socorro.
Ícone do esporte na Alemanha, Laura Dahlmeier escreveu seu nome na história ao conquistar dois ouros e um bronze nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, em 2018. Ela foi a primeira mulher a vencer as provas de velocidade e perseguição do biatlo em uma única edição olímpica. Além disso, acumulou sete títulos mundiais em uma carreira marcada pela excelência no esporte que une esqui cross-country e tiro de precisão.
Aposentada das competições desde 2019, Dahlmeier havia se dedicado à vida nas montanhas, atuando como instrutora de esqui e escalada na Alemanha. Estava no Paquistão há cerca de um mês e já havia concluído uma expedição a outra montanha da região antes do acidente fatal.
O documentário "O Retorno de Simone Biles" foi indicado ao Emmy, principal premiação da TV internacional. A série foi produzida pela Netflix em parceria com o Comitê Olímpico Internacional (COI). A cerimônia de premiação do Emmy acontece no dia 14 de setembro.
A produção foi indicada na categoria "Melhor Série-Documental ou de Não Ficcão". O foco das gravações é a jornada de retorno da atleta Norte-Americana depois de ter deixado algumas competições nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, por problemas relacionados à saúde mental.
O retorno da atleta, já em Paris, foi quase perfeito. A atleta conquistou ouro na disputa do individual geral e por equipes. Já no salto, a ginasta ficou com o segundo lugar, perdendo apenas para a brasileira Rebeca Andrade, que foi a campeã do aparelho.
O documentário é formado por quatro episódios e concorre com outras quatro produções: Onda de 100 pés (HBO Max), Chef’s Table (Netflix), SNL50: Beyond Saturday Night (Peacock) e Estudos Sociais: Crescendo na Era Digita (Hulu).
A preparação para os Jogos Olímpicos de Los Angeles ganhou um episódio inusitado no esporte britânico nesta quarta-feira (4). O canoísta Kurts Adams Rozentals, vice-campeão mundial sub-23 no C1 em 2023, foi suspenso pela Federação Britânica de Canoagem após criar uma conta em uma plataforma de conteúdo adulto, utilizada como alternativa para financiar sua carreira.
Rozentals, de 22 anos, afirma que a decisão da federação está diretamente ligada às publicações feitas em suas redes sociais, que visavam divulgar seu perfil no OnlyFans, onde disponibiliza fotos e vídeos para assinantes. Oficialmente, porém, a entidade não detalhou os motivos exatos da suspensão.
"Estou sendo forçado a escolher entre as Olimpíadas e o OnlyFans. Foi a decisão mais difícil que já tomei", afirmou Rozentals, em entrevista à BBC. Segundo ele, a iniciativa surgiu após anos enfrentando dificuldades financeiras: "Minha mãe trabalhava 90 horas por semana, oficiais de justiça batiam à porta… Eu precisava encontrar um caminho para sustentar esse sonho."
O impacto foi imediato. Além da suspensão, Rozentals foi excluído do programa de classe mundial da Federação Britânica de Canoagem, que garante uma bolsa anual de £ 16 mil (cerca de R$ 122 mil). O atleta argumenta que esse valor está muito aquém do necessário para custear despesas com treinamentos, viagens e moradia, especialmente considerando que muitos atletas vivem em Londres — algo que, segundo ele, sempre foi inviável pela própria condição financeira.
Desde que passou a produzir conteúdo adulto no fim de 2023, o canoísta relata ter arrecadado mais de £ 100 mil (cerca de R$ 765 mil), valor muito superior ao oferecido pelo programa da federação. Até o momento, ele publicou 39 vídeos e mais de 100 fotos.
Rozentals conta que recebeu, em abril, uma ligação informando sua suspensão e a proibição de manter qualquer contato com atletas ou membros da comissão técnica da elite do esporte. "Eu congelei. Minha identidade, minha vida, é ser atleta e buscar o sonho olímpico", desabafou.
A Federação Britânica de Canoagem se manifestou em nota, explicando que a suspensão é uma medida preventiva, descrita como "um ato neutro, projetado para proteger todas as partes e salvaguardar atletas, funcionários e voluntários, devido à natureza da alegação". A investigação foi repassada ao serviço independente Sport Integrity, responsável por apurar casos que envolvem integridade no esporte britânico.
De acordo com o Código Disciplinar de Atletas, a federação lista entre as possíveis violações o "uso ofensivo de redes sociais" e "comportamento indecente, ofensivo e imoral", infrações que podem resultar em suspensão da seleção.
Apesar da repercussão, o caso de Rozentals não é isolado no cenário esportivo britânico. Em 2023, o saltador olímpico Jack Laugher, dono de três medalhas nos Jogos, também criou uma conta paga para fãs como estratégia de financiar sua jornada rumo a Paris, onde conquistou o bronze. À época, o pai do atleta, Dave, minimizou a questão: "Ele basicamente só posta fotos como se estivesse competindo. Nada que você não possa mostrar para sua avó."
A prática não se restringe aos britânicos. Outros atletas, como a paraguaia Luana Alonso (natação) e a canadense Alysha Newman (salto com vara), também aderiram às plataformas de conteúdo adulto como forma de complementar a renda e viabilizar suas carreiras no alto rendimento — cenário que levanta, mais uma vez, discussões sobre os desafios do financiamento no esporte de alto nível.
O esporte olímpico brasileiro celebrou seus ídolos na noite da última terça-feira (13), em uma cerimônia especial no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) oficializou a entrada de Daiane dos Santos, Edinanci Silva, Gustavo Kuerten e Afrânio Costa no Hall da Fama, eternizando suas contribuições para o país no cenário esportivo mundial.
As homenagens incluíram a marca de mãos ou pés dos ex-atletas — com exceção de Afrânio Costa, já falecido — em moldes que ficarão expostos no Centro de Treinamento do COB, em um espaço dedicado à preservação da memória olímpica nacional.
“Esse é um reconhecimento aos seus trabalhos, independente de ter ou não medalhas olímpicas. É importante a gente passar a mensagem que a medalha é apenas um detalhe do nosso projeto. É claro que o atleta quer medalha, mas o processo, os valores olímpicos que ele carrega, servem de inspiração para as demais gerações”, declarou Marco La Porta, presidente do COB, durante o evento.
Afrânio Costa foi o primeiro medalhista olímpico da história do Brasil, conquistando uma prata na pistola livre individual e um bronze por equipes nos Jogos de Antuérpia, em 1920. Natural de Macaé (RJ), foi muito mais do que um atleta: liderou a delegação de tiro na Bélgica e foi responsável por pedir armas emprestadas aos americanos, após o roubo dos equipamentos brasileiros. Como dirigente, contribuiu para a formação da modalidade no Fluminense, onde criou o primeiro estande de tiro do clube. Um familiar representou o atirador na homenagem póstuma.
Com carisma e técnica inconfundíveis, Daiane dos Santos marcou gerações ao se tornar, em 2003, a primeira brasileira campeã mundial de ginástica artística, com uma série no solo ao som de “Brasileirinho”. Seus movimentos inovadores — Dos Santos I (duplo twist carpado) e Dos Santos II (duplo twist esticado) — são reconhecidos oficialmente pela Federação Internacional.
“Eu trabalho muito no presente. Eu tento plantar boas sementes para o que eu quero colher lá na frente. Ver a geração de agora ter esse carinho. Poder ver que lá na frente as gerações vão poder abrir o Hall da Fama e vai ter o nome da ginástica ali. É poder abrir um sonho, abrir uma imagem de luz para que outras pessoas também venham. Meu desejo é que a gente tenha mais meninas e meninos aqui”, disse a ginasta, visivelmente emocionada.
Figura histórica do judô brasileiro, Edinanci Silva foi a primeira mulher do país a competir em quatro edições dos Jogos Olímpicos. Superando desafios pessoais e o preconceito, ela conquistou dois bronzes em mundiais (1997 e 2003) e foi bicampeã pan-americana, além de alcançar um quinto lugar em Pequim 2008.
“O coração está quase falhando, já não bastassem quatro Olimpíadas. Está sendo muito honroso estar aqui ao lado de grandes atletas. Estou demorando a acreditar, fico pensando que a qualquer momento posso acordar”, declarou.
Tricampeão de Roland Garros e ex-número 1 do mundo, Gustavo Kuerten, o Guga, revolucionou o tênis brasileiro. Foram 43 semanas no topo do ranking mundial, 28 títulos no circuito profissional (20 em simples e 8 em duplas) e duas participações olímpicas, em Sydney 2000 e Atenas 2004. Ao lado de Maria Esther Bueno, Guga é símbolo de uma era dourada do tênis no Brasil.
Além dos moldes físicos, o Hall da Fama do COB conta com uma plataforma digital onde os fãs podem acessar biografias, vídeos, registros históricos e até deixar mensagens para os homenageados, contemplando o legado de quem escreveu seus nomes na história do esporte olímpico.
O ex-nadador brasileiro Bruno Fratus, medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio, foi nomeado Embaixador de Saúde Mental do Comitê Olímpico Internacional (COI). A indicação reconhece sua trajetória de superação, que foi marcada por lesões, desafios emocionais e reviravoltas dentro e fora das piscinas.
Aposentado desde o ano passado, Fratus vive atualmente nos Estados Unidos, onde atua como treinador. Em sua nova função, ele pretende usar a própria experiência para apoiar atletas que enfrentam dificuldades emocionais.
"Quero ajudar a espalhar a palavra para além dos atletas, para o resto do mundo. Nunca desista. Seja irritante, seja um incômodo, não desista", declarou ao portal Olympics.
Fratus relatou que enfrentou momentos graves de sofrimento psicológico durante a carreira, chegando a questionar se deveria continuar vivendo. O apoio da psicóloga Carla Di Piero foi fundamental para que ele reencontrasse equilíbrio e seguisse no esporte até conquistar o pódio olímpico.
A aposentadoria precoce também não foi fácil. Entre 2022 e 2024, passou por quatro cirurgias — três no ombro direito e uma no joelho esquerdo — e precisou abrir mão do sonho de disputar os Jogos de Paris.
"Eu queria competir em 2024 e 2028. Mas o corpo não acompanhou. Um dia, tive que tirar a cabeça da água porque simplesmente esqueci como nadar. Minha esposa disse: ‘Vamos lá. Acabou."
Agora fora das piscinas, Fratus afirma que o espírito competitivo permanece, mas está focado em usá-lo para transformar vidas por meio do esporte.
Campeãs olímpicas em Paris-2024, Duda e Ana Patrícia começaram com o pé direito no Elite 16 de Saquarema, etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia 2025. A dupla brasileira venceu as norte-americanas Harward e Phillips por 2 sets a 1 (21/15, 20/22 e 15/10), em jogo válido pela primeira rodada do Grupo E.
Mesmo com dificuldade, as brasileiras se destacaram no ataque (36 a 31) e nos bloqueios (4 a 2), além de somarem mais defesas (43 a 33), garantindo a vantagem no tie-break. A próxima partida da dupla será nesta quinta-feira (10), contra as também norte-americanas Cheng e Shaw, às 18h, na quadra central do torneio.
Outras duplas do Brasil também se destacaram na estreia. Thamela e Victoria superaram as francesas Vieira e Chamereau por 2 a 0 (21/17 e 21/14), enquanto Carol Solberg e Rebecca, além de Andressa e Tainá, também começaram com triunfo.
Entre os homens, as disputas do qualificatório definiram os últimos classificados. Pedro e Renato venceram os compatriotas Guto e Vitor Felipe por 2 a 0, enquanto George e Saymon garantiram vaga ao derrotar os holandeses Penninga e Immers, também em sets diretos. Já Vinicius e Heitor acabaram eliminados pelos norte-americanos Evans e Budinger.
A partir desta segunda-feira (03), a expectativa por Fernanda Torres no Oscar será substituída por Rebeca Andrade. A atleta foi uma das indicadas ao Prêmio Laureus, troféu conhecido como “Oscar do Esporte”, na categoria que homenageia grandes viradas na carreira esportiva. A cerimônia será em abril, em Madri, na Espanha.
“Eu passei por oito cirurgias, três delas no ligamento cruzado anterior (joelho direito), longos processos de recuperação, incertezas, angústia... Mas foi o apoio, a confiança e o carinho da minha família, da minha equipe e das meninas que me mantiveram em frente. Eu não desisti e hoje tenho seis medalhas olímpicas. Espero que a minha história sirva de inspiração para pessoas que sofreram lesões que ameaçaram suas carreiras, que passaram por momentos difíceis na vida, a continuarem lutando contra os obstáculos e a alcançarem o sucesso”, disse Rebeca.
A ginasta conquistou um ouro, duas pratas e um bronze na Olimpíada de Paris em 2024, ano levado em consideração para avaliação das indicações.
Rebeca Andrade e sua popularidade, além das suas conquistas nas últimas edições dos Jogos Olímpicos, chamaram atenção da premiação.
Um representante brasileiro já venceu o Laureus nesta categoria, em 2003. O bicampeão mundial com a Seleção Brasileira, Ronaldo Fenômeno foi premiado pela superação após cirurgia no joelho e o título da Copa do Mundo de 2002.
A lateral e zagueira Antonia, do Real Madrid e da Seleção Brasileira, recordou, em entrevista coletiva realizada na última sexta-feira (21), um dos momentos mais marcantes da sua trajetória olímpica: os 14 minutos em que permaneceu em campo lesionada durante a partida decisiva contra a Espanha na fase de grupos. Após o jogo, exames revelaram que a jogadora havia fraturado a fíbula, tornando sua atuação ainda mais impressionante.
"Foi um jogo que me marcou muito, porque ali todos viram que a Antonia é entrega, é garra, é uma pessoa que joga muito com a emoção, com o coração, com o sentimento de representar bem o meu país. Nada poderia me descrever melhor do que aquele momento de pura garra", destacou a defensora.
A lesão ocorreu aos 45 minutos do segundo tempo, após um choque com Gabi Portilho. Como as substituições já haviam sido esgotadas e Marta havia sido expulsa no primeiro tempo, Antonia decidiu continuar em campo para evitar que o Brasil ficasse com nove jogadoras. Com dores, adiantou-se ao ataque para prender marcadoras espanholas e impedir contra-ataques adversários.
A jogadora admite que, se soubesse da fratura na hora, não teria permanecido em campo, reconhecendo o risco de agravar a lesão.
"Ali, no calor do jogo, eu com o corpo quente, a gente achou que seria alguma outra coisa, um problema muscular... porque a saúde do atleta está sempre em primeiro lugar e jamais isso aconteceria se soubéssemos da fratura", declarou.
Após o esforço de Antônia, a Seleção Brasileira seguiu um bonito caminho nos Jogos Olímpicos, perdendo apena para os Estados Unidos na final. Antonia acredita que sua entrega foi um fator motivacional para a equipe.
"Ali, eu coloquei toda emoção, todo o meu sonho que é representar o país, foi isso que me fez segurar ali dentro de campo por praticamente 15 minutos. Foi pelas minhas companheiras, pela minha família, pelo Brasil. Isso foi fundamental pra me dar forças e fazer eu continuar, e, graças a Deus, deu certo. Eu acredito que foi esse momento que me fez ganhar a medalha olímpica junto com as minhas companheiras”.
O armador do Dallas Mavericks, Kyrie Irving, revelou sua intenção de representar a Austrália nos Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles. Em entrevista após o All-Star Game, o jogador da National Basketball Association (NBA) afirmou que está trabalhando para obter elegibilidade para defender o país onde nasceu.
“Estamos no processo disso agora, apenas tentando descobrir o melhor caminho para eu ser elegível. Há muita papelada envolvida. Obviamente, os Estados Unidos ainda têm uma decisão a tomar, mas, para mim, estou apenas tentando fazer o que é melhor. Honestamente, se eu puder ser um australiano em um ponto da minha carreira e jogar pelo time australiano, isso seria ótimo”, declarou Irving.
Oito vezes All-Star da NBA, Irving nasceu em Melbourne, na Austrália, mas se mudou para os Estados Unidos ainda criança. Com dupla cidadania, ele construiu sua carreira internacional vestindo a camisa da seleção americana. Em 2014, foi campeão da Copa do Mundo FIBA e, em 2016, conquistou o ouro olímpico na Rio 2016. Apesar de estar entre os 41 jogadores elegíveis para defender os Estados Unidos nos Jogos de Paris 2024, ele não foi convocado para a equipe.
Para atuar pela Austrália em 2028, Irving precisa da aprovação da FIBA, da Basketball Australia e do Comitê Olímpico dos Estados Unidos. Caso consiga a transferência, ele se juntará a nomes como Dyson Daniels (Atlanta Hawks), Josh Giddey (Chicago Bulls) e Duop Reath (Portland Trail Blazers) na seleção australiana.
Aos 36 anos na ocasião dos Jogos de Los Angeles, Irving poderá reforçar a equipe da Austrália em busca de um título olímpico inédito.
O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Radamés Lattari, de 67 anos foi reeleito para completar seu segundo mandato na direção da entidade. Ao assumir o comando, o dirigente afirmou que Bernardinho e José Roberto Guimarães estarão à frente das Seleções masculina e feminina até os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.
Em entrevista com o portal O Globo, Radamés foi questionado sobre a Seleção Brasileira de vôlei não ter tido o resultado esperado e afirmou que nos esportes em geral, acha que não haverão mais hegemonias como antigamente.
“Particularmente, acho que daqui a pouco tempo nem no basquete os americanos serão tão dominantes quanto já foram. Eu acredito que com a globalização dificilmente nós vamos ter grandes hegemonias em qualquer modalidade esportiva. A maior prova foi no vôlei de praia. Quando imaginamos que o campeão ia ser a Suécia e a Noruega. Nós temos uma grande desvantagem em relação a todos os outros, o câmbio”, disse o presidente.
Além disso, o dirigente ainda falou sobre seus desejos a serem cumpridos com o vôlei brasileiro durante seu segundo mandato.
“A única coisa que eu tenho na cabeça é o vôlei nesses próximos quatro anos, quero colocá-lo na melhor posição possível. Eu quero terminar esses quatro anos dizendo que o Brasil cresceu na base, tanto na quadra quanto na praia. Que o vôlei atingiu todos os cantos do país. Que o Brasil tem uma confederação totalmente idônea, totalmente confiável, com credibilidade”, completou.
O primeiro campeão olímpico da ginástica artística do Brasil, Arthur Zanetti, anunciou sua aposentadoria neste domingo (12). O ginasta de 33 anos comunicou a decisão em entrevista ao programa Esporte Espetacular, da TV Globo, encerrando uma trajetória marcada por conquistas históricas, incluindo um ouro e uma prata olímpicos e quatro medalhas em Campeonatos Mundiais.
Zanetti justificou a decisão com uma mensagem carregada de emoção e reconhecimento pelos limites impostos pelo corpo após sucessivas lesões.
“A força que faço toda vez que subo nas argolas não é capaz de esconder minha vulnerabilidade como ser humano. Nos últimos três anos de carreira, foram cinco cirurgias que me afastaram da minha paixão. O que me doeu nunca foi a dor física. Terminar o fim da minha vida como atleta passa longe de ser um ato de desistência, mas sim um ato de respeito ao esporte que amo”, declarou o atleta em uma carta lida durante a reportagem.
Natural de São Caetano do Sul, onde nasceu em 16 de abril de 1990, Zanetti começou na ginástica artística aos sete anos e rapidamente se tornou referência na modalidade. Ele estreou na seleção brasileira adulta em 2007, marcando presença em Campeonatos Mundiais. Seu destaque internacional começou em 2011, ao conquistar a prata nas argolas nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e no Mundial do mesmo ano.
O ponto mais alto da carreira veio em Londres-2012, quando Zanetti conquistou o ouro nas argolas, tornando-se o primeiro brasileiro a alcançar tal feito na ginástica artística. Ele voltou ao pódio olímpico no Rio-2016, com uma prata, consolidando-se como um dos maiores nomes do esporte nacional.
Apesar da vontade de competir em Paris-2024, lesões persistentes impediram sua participação em competições importantes, como os Mundiais de 2022 e 2023 e os Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023. Em entrevista, o ginasta revelou o processo doloroso de aceitar a decisão.
“Menti muito para mim. Eu vinha para o treino, fazia um dia mais forte e demorava três a quatro dias para me recuperar. Até que chegou um momento que o joelho começou a reclamar um pouco mais, o ombro também. Foi nesse dia que eu falei: vamos parar de mentir. Pela minha mente eu conseguiria continuar, mas o meu corpo não estava mais respondendo do jeito que eu queria”, finalizou.
Com um legado que inclui duas medalhas olímpicas, quatro mundiais, seis pan-americanas e oito em Jogos Sul-Americanos, Zanetti encerra sua carreira como o maior medalhista da história da ginástica artística masculina brasileira. Ele seguirá ligado ao esporte como treinador das categorias de base da Agith, clube que representou desde o início de sua carreira em São Caetano do Sul.
Faleceu nesta quinta-feira (2), aos 103 anos, a húngara Ágnes Keleti, considerada a medalhista olímpica de ouro mais velha do mundo. Keleti conquistou um total de dez medalhas olímpicas ao longo de sua carreira como ginasta, incluindo cinco ouros, e também sobreviveu aos horrores do Holocausto. A informação foi confirmada pelo Comitê Olímpico Húngaro (HOC).
Ágnes Keleti iniciou sua trajetória esportiva em 1938, mas foi impedida de competir em 1940 devido à sua origem judaica. Durante a Segunda Guerra Mundial, Keleti conseguiu escapar da deportação para campos de concentração nazistas ao usar documentos falsos e se esconder em vilarejos próximos a Budapeste. Infelizmente, seu pai e outros familiares não tiveram a mesma sorte, sendo vítimas no campo de extermínio de Auschwitz.
Foto: Divulgação/olympics.com
Após a guerra, Keleti retomou sua carreira e viveu seu auge nos Jogos Olímpicos de Helsinque, em 1952, quando, aos 31 anos, conquistou sua primeira medalha de ouro. Nos Jogos Olímpicos de Melbourne, em 1956, consolidou sua lenda ao ganhar quatro medalhas de ouro, tornando-se a maior ginasta da história da Hungria.
Depois de se aposentar do esporte, Keleti mudou-se para Israel, onde formou uma família e continuou a inspirar gerações com sua trajetória de superação. Ao longo de sua vida, recebeu diversas honrarias na Hungria e internacionalmente, sendo símbolo de resiliência, coragem e excelência esportiva.
Quatro meses após as Olimpíadas de Paris, medalhas de bronze conquistadas por atletas começam a apresentar sinais de deterioração. Entre os casos relatados, os nadadores franceses Clément Secchi e Yohann Ndoye Brouard, medalhistas no revezamento 4x100m medley, postaram nas redes sociais imagens das medalhas danificadas e fizeram comentários irônicos sobre a situação.
Clément apelidou o bronze de “pele de crocodilo”, enquanto Yohann brincou, dizendo que sua medalha parecia ser dos Jogos de 1924, também realizados em Paris. As postagens geraram repercussão e comentários de seguidores, com um deles sugerindo que as medalhas foram apenas pintadas.
“Uma medalha pintada com spray dourado, bem no improviso”, escreveu.
Problemas semelhantes já haviam sido relatados por outros atletas. Em agosto, o skatista norte-americano Nyjah Huston criticou a qualidade da medalha de bronze, apontando sinais de oxidação.
“Essas medalhas olímpicas parecem ótimas quando estão novas, mas depois de deixar na minha pele, com um pouco de suor, deixar meus amigos usarem no fim de semana, elas aparentemente não têm a alta qualidade que você pensa. Não sei, acho que as medalhas olímpicas têm que melhorar um pouco a qualidade”, afirmou na época.
Diante das reclamações, o Comitê Organizador de Paris garantiu que as medalhas danificadas seriam substituídas.
“As medalhas são os objetivos mais desejados e mais preciosos para os atletas. As que estão danificadas serão trocadas. Os atletas receberão medalhas iguais às originais”, declarou o comitê em nota oficial.
Produzidas com cobre, estanho e zinco, as medalhas de bronze das Olimpíadas de 2024 possuem 8,5 cm de diâmetro e pesam 455 gramas. Até o momento, as queixas sobre deterioração estão restritas às medalhas de bronze.
Detentora de três medalhas olimpícas de bronze, Mayra Aguiar anunciou sua aposentadoria do judô nesta quinta-feira (26). A atleta é uma das maiores da história do Brasil no esporte, contando com cinco participações em Olimpíadas.
Sua primeira conquista na carreira como judoca foi aos 15 anos, quando ficou com a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro, em 2007. Já no ano seguinte a atleta estava nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.
“Vivi muito intensamente o judô desde os meus 14 anos, quando entrei pela primeira vez na Seleção Brasileira principal. Com apenas 16, disputei meus primeiros Jogos Pan-Americanos e, aos 17, minha primeira Olimpíada. Foi pesado. São quase 20 anos no esporte de alto rendimento, suportando viagens, lesões e uma rotina de treinos muito intensa. Agora, vou descansar um pouco e pensar no futuro”, afirmou Mayra.
A gaúcha faturou a primeira medalha olímpica de sua bancada em 2012, nos Jogos de Londres, após derrotar a holandesa Marhinde Verkerk na categoria até 78kg. Sua segunda veio no Brasil, em 2016, no Rio de Janeiro. A última veio em Tóquio, quando se igualou à Fofão do vôlei com três medalhas em Jogos Olímpicos.
Foi aprovada pelo conselho da Conmebol na última quinta-feira (12) a criação das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo Feminina de 2027. O mundial - que será sediado no Brasil - será o primeiro da história na América do Sul.
Vale lembrar que a Seleção Brasileira Feminina já está garantida na competição por ser a anfitriã, e não disputará as Eliminatórias. As outras nove Seleções sul-americanas se enfrentarão em turno único: quatro jogos em casa e quatro como visitante. A ordem, os locais e os horários dos confrontos ainda serão definidos pela Conmebol.
As Eliminatórias oferecerão quatro vagas: duas diretas para o Mundial e outras duas para a repescagem. Antes da criação da nova competição, as seleções da América do Sul se classificavam através da Copa América.
A competição sul-americana terá início no segundo semestre de 2025, logo após a disputa da Copa América Feminina, que acontece no Equador entre os dias 12 de julho e 2 de agosto. A partir de 2025, a Copa América servirá como classificatória para os Jogos Pan-Americanos de Lima 2027 e os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
O Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI), reunido na última terça-feira (3) na Suíça, criticou unanimemente as federações internacionais que concedem prêmios financeiros aos medalhistas olímpicos. A discussão foi motivada pelo caso mais recente nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, em que atletas foram premiados pela World Athletics, organização que regula o atletismo mundial.
“Houve um amplo acordo sobre este tema, diria mesmo que uma unanimidade”, afirmou Mark Adams, porta-voz do COI, destacando que a decisão foi sustentada por representantes das federações e dos atletas.
Adams explicou que a principal preocupação do COI é manter a igualdade entre os participantes. Segundo ele, se todas as federações tivessem adotado práticas semelhantes em Paris-2024, cerca de 1.000 atletas e equipes teriam sido beneficiados, criando um desequilíbrio no cenário olímpico.
“Se essa iniciativa se tornar uma norma em futuras edições, há o risco de transformar os Jogos Olímpicos em "um evento elitista", alertou o porta-voz.
A crítica foi direcionada à decisão da World Athletics, anunciada em abril de 2024 pelo presidente da entidade, Sebastian Coe, que planejava conceder prêmios de 47 mil euros aos medalhistas de ouro em Paris-2024. A iniciativa foi tomada sem o consentimento do COI, gerando atritos entre as entidades.
O atual presidente do COI, Thomas Bach, condenou a medida, afirmando que a responsabilidade de incentivar os atletas cabe aos Comitês Olímpicos Nacionais e não às federações internacionais.
Coe, um dos principais candidatos a suceder Bach na presidência do COI, terá sua candidatura definida nas eleições que ocorrerão na 144ª Sessão do COI, marcada entre 18 e 21 de março de 2025, na Grécia. O novo presidente assumirá o cargo em 24 de junho de 2025.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) está prestes a contar com um novo Diretor Geral. Na manhã desta terça-feira (3), o campeão olímpico em Atenas-2024 e ex-jogador de vôlei de praia, Emanuel Rego, foi indicado para o cargo pelo presidente eleito da entidade, Marco La Porta.
La Porta, que venceu as eleições em outubro de 2024, assumirá o cargo em janeiro, dando início ao novo ciclo olímpico rumo aos Jogos de Los Angeles-2028. A indicação de Emanuel ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração do COB. Caso confirmada, ele substituirá Rogério Sampaio.
“Aceitei o convite porque me identifico com o movimento olímpico. Acredito que posso contribuir tanto com as experiências que tive como atleta quanto como gestor. Sempre busquei excelência, e o COB é uma grande liderança na área esportiva”, afirmou Emanuel em entrevista ao O Globo.
Emanuel é um dos maiores nomes do vôlei de praia. Conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, a prata em Londres-2012 (ao lado de Alison) e o bronze em Pequim-2008 (com Ricardo). Fora das Olimpíadas, acumula três títulos de Campeonato Mundial, dez do Circuito Mundial e nove do Circuito Brasileiro. Foi eleito pela FIVB o melhor jogador da década de 1990 e se aposentou em 2016.
Na gestão esportiva, Emanuel já atuou como membro da Comissão de Atletas do COB (2013-2017) e da FIVB (2016-2019). Foi diretor executivo de esportes olímpicos do Fluminense (2017-2019) e ocupou cargos no governo federal, como Secretário Nacional de Esportes de Alto Rendimento (2019-2020).
Durante sua passagem pelo governo de Jair Bolsonaro, Emanuel foi responsável por projetos como o Bolsa Atleta, mas deixou o cargo em 2020 após críticas públicas feitas por sua esposa ao então ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Mais recentemente, Emanuel atuava como Embaixador do Esporte do Comitê Brasileiro de Clubes (2023-2024) e voluntário em projetos de educação nas escolas municipais de Curitiba.
Os últimos dois episódios da série “O Retorno de Simone Biles” foram lançados na sexta-feira (25) pela Netflix. Os capítulos mostram a ginasta em ação na Seletiva Olímpica dos EUA e nos Jogos Olímpicos de Paris, destacando Rebeca Andrade como sua principal adversária.
Durante os Jogos Olímpicos de Paris, um meme popular entre os brasileiros fazia referência à série de Simone Biles. Cada vez que algo surpreendente acontecia com a ginasta, a galera brincava nas redes sociais: “tá filmando Netflix?”. E, de fato, a plataforma estava registrando tudo. O documentário também revela a preocupação de Biles com uma lesão na panturrilha, que ela já havia adquirido antes da Seletiva Olímpica e que piorou durante os Jogos, após ela forçar o músculo no aquecimento do solo no primeiro dia de competição.
Essa situação é abordada no terceiro episódio, que foca na questão etária de Simone Biles. Aos 27 anos, ela se tornou a segunda ginasta mais velha a conquistar a medalha de ouro no individual geral, evidenciando a tendência recente de atletas com carreiras mais longas na modalidade. A série aponta que um dos fatores que contribuem para isso são as poucas lesões de Biles ao longo da carreira. Por essa razão, ela se mostrou tensa e preocupada durante a Seletiva Olímpica ao observar três colegas se lesionando na competição.
Em seguida, a atenção se voltou para a final do individual geral. Nesse momento, Rebeca Andrade é apresentada ao público como “a ginasta que surgiu como verdadeira concorrente de Simone Biles”. A norte-americana até faz um comentário sobre a brasileira, relembrando o instante em que Rebeca executou seu salto com perfeição na final. “Quando ela cravou pensei: ela só pode estar brincando. Ela não é humana. Todos acham que eu não sou humana. Ela que não é”, brincou Biles.
O final do documentário da Netflix retrata Simone Biles com sua família, passeando de barco pelo Rio Sena e brindando com champanhe após as competições de ginástica na Olimpíada. Na cena, a ginasta reflete sobre seu futuro, sem especificar uma data para a aposentadoria. “Senti um grande alívio ao terminar a competição, mas agora penso o que vai ser da minha vida”, afirma a atleta.
Biles ainda conclui compartilhando o que mais sentirá falta da ginástica quando decidir pendurar o collant: voar durante as acrobacias e a sensação de liberdade que isso proporciona.
O técnico que comandou um dos melhores resultados da Seleção Brasileira de Basquete Masculino nos últimos anos, Aleksandar Petrovíc, renovou com a equipe nesta terça-feira (9). A classificação para as Olímpiadas de Paris 2024 e a campanha até as quartas de final foram muito bem vistas.
O técnico estava sem atuar no esporte desde sua saída da própria seleção masculina em setembro de 2021.
Por conta da proximidade com os dirigentes da CBB, o croata voltou neste ano com o propósito de classificar a equipe brasileira para as Olimpíadas. Após cumprir o que foi pedido, o treinador ainda levou o time até as quartas dos Jogos Olímpicos, e só parou com uma derrota para o campeão da competição, os Estados Unidos.
A Fifa pode incluir o futsal nos Jogos Olímpicos. Segundo o repórter João Barreto, da Cazé TV, a entidade máxima do futebol planeja enviar uma proposta ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para incluir o futsal no programa olímpico. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (3).
A Cazé TV, que está transmitindo a Copa do Mundo de Futsal, no Uzbequistão, revelou a notícia durante a transmissão de uma das semifinais. De acordo com Barreto, um documento da Fifa indica que a entidade enviará um ofício ao COI com diversas recomendações, incluindo a inclusão do futsal nas Olimpíadas.
Além do futsal, a Fifa também sugere aumentar o número de equipes no futebol feminino das Olimpíadas, de 12 para 16, igualando ao número de seleções masculinas. Outra modalidade citada no documento é o futebol de areia.
É importante ressaltar que a inclusão do futsal nos Jogos Olímpicos ainda não é garantida. A proposta da Fifa será analisada pelo COI, que terá a palavra final sobre a inclusão da modalidade no programa olímpico.
O ciclo de Fabiana Claudino nas quadras chegou ao fim. Aos 39 anos, a central anunciou nesta terça-feira (24), em um vídeo publicado nas redes sociais, sua aposentadoria do vôlei. Confira abaixo:
Bicampeã olímpica pela Seleção Brasileira de Vôlei Feminino, Fabiana estava afastada das quadras desde o fim da última temporada, quando defendeu o Osasco. A atleta fez parte da "era de ouro" do vôlei feminino brasileiro, participando de quatro edições dos Jogos Olímpicos e conquistando duas medalhas de ouro, em Pequim-2008 e Londres-2012. Além de Fabiana, Jaqueline, Sheila, Fabi Alvim, Paula Pequeno e Thaisa também são bicampeãs olímpicas.
Ao longo de sua carreira, Fabiana iniciou sua trajetória no Minas Tênis Clube e também defendeu as cores de Sesi-SP, Vôlei Futuro, Praia Clube e Osasco. A central conquistou seis títulos da Superliga Feminina e teve passagens por clubes no Japão e na Turquia.
O ITA (Agência Internacional de Testagem) revelou nesta quinta-feira (19), que encontrou 45 violações de regras durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ainda segundo a agência, cinco atletas foram pegos e outros 40 desrespeitaram as regras.
O ITA revelou que foram feitas 6130 coletas de 4150 atletas diferentes, utilizando urina, sangue e o teste de sangue seco para a realização dos exames. 39% do total de atletas competidores foram testados com prioridade para as grandes potências: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, França e China.
Os cinco testes positivos que resultaram em suspensão, entretanto, não pertencem a estes países. Foram dois no judô, um no atletismo, natação e boxe com substâncias anabolizantes ou diuréticas, com os atletas sendo desclassificados das suas provas. Foram atletas de: Afeganistão, Bolívia, Congo, Iraque e Nigéria.
As 40 violações descobertas não foram especificadas, sendo citadas desrespeito as regras de testagem, mas não houve caso utilizado como exemplo. Agora, todos os testes serão guardados por 10 anos, podendo ser abertos e reanalisados com o desenvolvimento de novos testes e tecnologias.
Após o término dos Jogos Olímpicos Paris 2024 e da segunda melhor campanha da história do Brasil nos Jogos, com 20 medalhas conquistadas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem um motivo para celebrar. A entidade recebeu nesta segunda-feira (16), a Certificação Internacional ISO 9001, para o Processo de Gestão de Normativos do COB aplicáveis ao Sistema de Gestão da Qualidade, um selo de reconhecimento internacional.
“A Certificação ISO 9001 é um marco importante no Movimento Olímpico que valida o compromisso do COB com a excelência na gestão e a melhoria contínua dos processos. Agradeço a todos os nossos colaboradores pelo empenho e dedicação que tornaram essa certificação possível. Este é um passo significativo para garantir a qualidade e a inovação em tudo o que fazemos a serviço das Confederações, atletas e equipes do Brasil”, destacou Paulo Wanderley, Presidente do COB.
A Auditoria de Certificação com escopo no Processo de Gestão de Normativos do COB aplicáveis ao Sistema de Gestão da Qualidade, foi realizada nos dias 06 e 07 de agosto de 2024, pela empresa certificadora DNV (Det Norske Veritas).
“Dentro dos Valores Olímpicos está a Excelência. E é nela que nos baseamos para todas as nossas ações. Queremos que esse modelo seja replicado e que outras organizações no Movimento Olímpico também busquem a certificação”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.
“Estamos muito orgulhosos com mais essa conquista, que comprova a qualidade da gestão implementada pelo COB nos últimos anos”, complementou o campeão olímpico em Barcelona 1992.
Rachel Gunn, australiana que viralizou durante sua performance no breaking nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 ao mostrar os seus passos inusitados, assumiu a liderança do ranking mundial de breaking na última segunda-feira (9).
De acordo com a Federação, as quatro principais performances dos últimos 12 meses de cada atleta são levadas em consideração para o ranking. A pontuação dessas competições valem por 52 semanas a partir da data do evento, ou seja, os resultados dos Jogos Olímpicos não contam.
Gunn venceu o Campeonato Continental da Oceania em outubro de 2023, garantindo então 1000 pontos que só irão expirar em 28 de outubro de 2024. Ou seja, a classificação irá mudar em outubro, quando essa pontuação expira e também quando a próxima WDSF Breaking for Gold World Series será realizada em Xangai.
Segunda colocada do ranking mundial, a japonesa Riko Tsuhako, ou B-Girl Riko, tem os mesmos 1000 pontos de Raygun, entretanto, segundo a Federação, o Campeonato Continental da Oceania aconteceu antes do campeonato em que Riko foi campeã, o WDSF BfG World Series, e isso foi usado como critério de desempate.
O jogador australiano Thomas Craig, de hóquei sobre a grama, foi suspenso por em pena que pode chegar a até um ano por tentar comprar cocaína durante as Olimpíadas de Paris 2024. Craig chegou a ser preso na capital da França, mas foi liberado sem pagamento de fiança. A decisão foi anunciada em comunicado da Hockey Australia, a federação do país da Oceania, e a punição entrou em vigor em 9 de setembro.
Tom deixou a Vila Olímpica na noite de 6 de agosto enquanto os outros membros da seleção australiana jantavam e foi detido ao tentar comprar cocaína nas ruas de Paris. O jogador foi libertado no dia 7 após receber uma advertência das autoridades francesas e pediu desculpas.
"Cometi um erro terrível. Assumo total responsabilidade. Minhas ações são minhas e de forma alguma refletem os valores da minha família, dos meus companheiros de equipe, dos meus amigos, do meu esporte e da seleção olímpica australiana", disse, logo após deixar a prisão.
Aos 29 anos, Tom já fez mais de 100 partidas pela seleção australiana de hóquei sobre grama e conquistou medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio. Apesar da suspensão, não está fora dos planos da equipe. Ele poderá ser convocado para jogar em 2025. No período afastado da modalidade, contudo, terá que passar por treinamentos e programas educativos.
"Tom teve acesso a todos os serviços de apoio aos atletas do nosso programa e continuará a ter durante toda a suspensão. O bem-estar do jogador ainda é nossa prioridade", disse a nota da Federação Australiana.
Após a prefeita de Paris afirmar, na última semana, que queria deixar os anéis olímpicos permanentemente instalados na Torre Eiffel, a ADGE, Associação de Descendentes de Gustave Eiffel, engenheiro que projetou a torre, anunciou um parecer desfavorável a decisão da líder da cidade das luzes.
"Estamos muito felizes que os anéis tenham sido associados à Torre Eiffel durante os Jogos Olímpicos. Como herdeiros de Gustave Eiffel, os membros da ADGE se opõem a qualquer alteração que prejudique o respeito pela obra do seu antepassado", diz a nota da ADGE.
Vale informar que a prefeitura de Paris é a proprietária majoritária da Torre, que é gerido por acionistas, entre eles a ADGE. Os anéis foram adicionados à Torre Eiffel em junho, antes do início das Olimpíadas de Paris, em junho. O moumento em homenagem aos jogos têm cerca de 13 metros de altura e pesa quase 30 toneladas. Para deixar a estrutura na torre, a prefeita afirmou que deseja substituílos por aros de um material mais leve.
"Quero que os dois continuem casados. Como prefeita de Paris, a decisão é minha. Paris nunca mais será a mesma. Quero manter esse espírito festivo vivo", disse Hidalgo.
Os descendentes de Eiffel consideram porém, que a manutenção dos aros instalados na torre modifica o projeto visual do monumento desenhado por Gustave e que foi inaugurado em 1889.
"Os anéis olímpicos induzem uma modificação substancial tanto no aspecto visual como também no aspecto simbólico da Torre Eiffel. Coloridos, de grandes dimensões, colocados no eixo de acesso privilegiado à torre, criando um forte desequilíbrio, os anéis modificam substancialmente as formas muito puras do monumento", finaliza a nota.
A Arena da Torre Eiffel abrigou as partidas de vôlei de praia, nos Jogos Olímpicos, e do futebol de cegos, nos Jogos Paralímpicos. O local foi considerada a arena mais bonita dos Jogos.
Um dos principais esportes olímpicos da Bahia, o boxe pode estar mesmo deixando o programa dos Jogos Olímpicos para a edição de Los Angeles 2028. O futuro da modalidade é incerto pois a Confederação Asiática de Boxe votou contra a opção de deixar a Associação Internacional de Boxe (IBA) para se juntar à World Boxing.
Bia Ferreira durante participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Foto: Gaspar Nóbrega / COB.
A votação foi realizada e os votos foram mantidos em segredo, com 21 países votando a favor de continuar com a IBA, enquanto 14 votaram para se juntar à World Boxing, órgão constituído para administrar o esporte. Houve um voto inválido.
O motivo da votação é que a IBA tem entrado constantemente em desacordo com o COI (Comitê Olímpico Internacional) pelo processo de qualificação para os Jogos de Tóquio 2020 e de Paris 2024. Durante os últimos Jogos Olímpicos, o COI decidiu não reconhecer mais a IBA, o que deixou a presença do boxe em Los Angeles 2028 ainda mais incerta.
Em nota, a IBA comemorou a decisão da Confederação Asiática em permanecer sob a sua gestão, e chamou a votação de intenções "motivadas politicamente".
"Intenções politicamente motivadas de se juntar ao World Boxing apoiadas por alguns membros são imprudentes. Não há lógica em se juntar a uma organização que não tem intenção de que o boxe prospere, mas apenas persegue ambições pessoais de sua liderança. Uma mudança em direção ao World Boxing sem dúvida prejudicará o esporte nesses respectivos países, a tese confirmada pelo desempenho das nações do World Boxing em Paris 2024", diz a nota publicada pela associação.
A IBA ainda completou, chamando a World Boxing de "sem visão e sem experiência", e disse que a World Boxing não tem "programa e nem podem garantir nada".
"O World Boxing, para falar a verdade, não tem finanças, experiência e suporte para organizar grandes eventos adequados, nem meios para apoiar seus membros e nem intenção de desenvolver o boxe. Eles alegam que querem manter o boxe no centro das Olimpíadas, justo; dito isso, eles não se importam com o desenvolvimento do esporte nos países, boxe de base, caminho de desempenho dos atletas. Eles não têm programa, nem visão - apenas uma ideia independente do boxe estar nas Olimpíadas. Isso pode soar poderoso, mas, na verdade, não é o suficiente para que o boxe seja um esporte de sucesso. O boxe não pode sobreviver sem Campeonatos Mundiais e eventos continentais, sem competições para grupos de elite, jovens e juniores. O World Boxing não pode garantir nada; a IBA, por sua vez, pode mostrar ações que apoiem cada palavra dita. Trabalhamos duro em apoio ao boxe de base, ao mesmo tempo em que damos aos boxeadores de elite oportunidades de se destacarem como amadores e profissionais".
Com a Confederação Asiática de Boxe se recusando a se juntar à World Boxing, que está sendo promovida como uma alternativa à IBA, o futuro do esporte nos Jogos de Los Angeles de 2028 está em jogo.
O baiano Keno Marley, um dos novos nomes do Boxe brasileiro. Foto: Wander Roberto / COB
BRASIL FAZ PARTE DA WORLD BOXING
Em agosto, a CBBoxe (Confederação Braisleira de Boxe) anunciou a filiação ao World Boxing, e se juntou a Estados Unidos, Países Baixos, Austrália, Inglaterra, Grã-Bretanha, Nova Zelândia, Canadá, Argentina, Alemanha, Honduras e Suécia.
"Já é tempo dessa solução entre a participação em Jogos Olímpicos e entidade internacional findar e nos parece que é esse o caminho. Se não for de imediato, será em um futuro breve", disse, na época, Marcos Brito, residente da CBBoxe.
Símbolo das Olimpíadas, os anéis olímpicos, permanecerão instalados na Torre Eiffel mesmo após o fim das competições paralímpicas em Paris. Prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, anunciou a decisão e notificou o presidente da França, Emmanuel Macron, neste domingo (1º).
Os arcos foram instalados antes do início dos Jogos Olímpicos, em junho, e têm cerca de 13 metros de altura, com quase 30 toneladas. De acordo com a prefeita, será necessário substituí-los por um material mais leve.
“Quero que o monumento e os anéis continuem casados. Como prefeita de Paris, a decisão é minha. Paris nunca mais será a mesma. Quero manter esse espírito festivo vivo” afirmou Hidalgo, em entrevista à imprensa francesa, para acrescentar que já garantiu o acordo ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Que ainda não se pronunciou sobre a decisão.
Você acha que a capital baiana está preparada para as Olimpíadas? Com o início dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, onde o Brasil espera conquistar uma das campanhas mais bem sucedidas da sua história na competição, com a 400ª medalha, o Bahia Notícias realizou um levantamentos dos equipamentos esportivos da capital baiana em comparação os “moldes olímpicos”.
A série produzida pelo Bahia Notícias avaliou o desempenho da capital baiana em 14 esportes. Na primeira matéria, foram avaliadas as arenas e demandas para natação, skate e esportes como vôlei e basquete. Nesta sexta-feira (30), você conferiu a estrutura de Salvador na natação, skate, ginástica, voleibol, basquete e handebol. Neste sábado (31), você vai saber quais são as estruturas disponíveis para surfe, taekwondo, vela e boxe.
SURFE
Apesar da relevância histórica dos Estados Unidos no surfe, a modalidade também é dominada por grandes nomes brasileiros na atualidade. Internacionalmente, o esporte é regulamentado pela Associação Internacional de Surf (ISA), e no Brasil, a Confederação Brasileira de Surf é a principal entidade organizadora.
Não há um regulamento oficial com relação aos ambientes naturais de prática, considerando a dependência dos fatores climáticos, no entanto, a àrea de competição deverá ser divulgada com antecedência e demarcada com boias e/ou marcações em terra.
Na Bahia, a prática do desporto, seja em categorias profissionais ou para o lazer, é impulsionada por uma faixa litorânea que se estende por 1.100 km de extensão, a maior do Brasil. A capital baiana também se destaca. A orla de Salvador chega a 105 km, contando as Ilhas dos Frades e de Maré.
Ambientes de prática não faltam. Entre as praias mais frequentadas por sufistas em Salvador, estão:
1. Jaguaribe, entre os bairros de Patamares e Piatã. As ondas variam entre o lado direito e esquerdo da famosa ponte da orla. Entre os surfistas, a praia é conhecida pelo crowd, expressão utilizada pelos surfistas quando vários atletas surfam juntos no mesmo pico.
2. Corsário, entre os bairros de Pituaçu e Boca do Rio. Conhecida pelas ondas de até 8 pés, a região era conhecida como a Praia dos Artistas.
3. Praia do Flamengo, no bairro homônimo. Famoso pelas ondas tubulares, o local sediou o campeonato Shell Dream Tour, da divisão principal da CBSurf, em novembro do ano passado.
No entanto, considerando os episódios protagonizados por atletas brasileiros em Paris-2024, em que o tri-campeão mundial Gabriel Medina e a vice-campeã olímpica Tatiana Weston-Webb foram prejudicados pela “falta de ondas”, as provas ainda poderiam ocorrer em ambientes artificiais e controlados, como as piscinas de surf.
TAEKWONDO
Regido pela internacionalmente pela World Taekwondo Federation (WTF), o taekwondo consiste em uma é uma arte marcial de origem coreana que utiliza movimentos de ataque e defesa com os pés e as mãos. Conforme o regulamento da WTF, a área de competição deve possuir um formato quadrado e estar posicionada em uma plataforma com 60 cm a 1 m de altura do chão, se necessário. “O tamanho não deve ser menor do que 10mx10m a não maior que 12mx12m.”, aponta o manual técnico da competição.
Já a área de combate, onde está estabelecido um limite para as lutas, deve possuir um formato octagonal com 8 m em diâmetro, e cada lado do octagonal deve ter um comprimento de aproximadamente 3,3 m. “Entre a linha externa da área de competição e a linha limite da área de combate é a área de segurança. A área de combate e a área de Segurança devem ser de diferentes cores”, segundo o regulamento. A superfície, tanto da área de combate quanto de competição, deve ser coberta com um tatame elástico e não escorregadio reconhecido pela WTF.
O principal equipamento esportivo a receber competições da modalidade é a Arena de Esportes da Bahia, localizada na praia de Ipitanga, Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS). No último domingo (25), a Arena recebeu o Campeonato Baiano de Taekwondo.
No entanto, na capital baiana, outra infraestrutura também possui condições de sediar o evento. Apesar de ter sido pensado para incentivar pugilistas baianos, o Centro de Boxe e Artes Marciais da Bahia Waldemar Santana, na rua Roberto Corrêa, em frente ao Largo de Roma, também recebe eventos de outras nove artes marciais, incluindo o taekwondo. Ambos os locais são geridos pela Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb).
VELA
A segunda modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil, a vela, é regida pela World Sailing. O esporte foi introduzido como modalidade olímpica nos Jogos de Paris 1900. Existem diversas classes, como Finn, 470, 49er, Yngling, Tornado, RS:X, Star e Laser.
Quanto melhor a colocação na regata, menos pontos são acumulados na competição. No final, vence o velejador (ou os velejadores) que, ao fim do campeonato, tiver menos pontos. No Brasil, a vela é regida pela Confederação Brasileira de Vela.
Não existem muitas normas para que a vela seja realizada, além das regras durante as regatas. O ponto importante é que a competição deve ser realizada em mar aberto. Caso os Jogos Olímpicos aconteçam em Salvador, praias como o Porto da Barra e a Ribeira seriam locais ideais para a realização das provas. As áreas já abrigam competições de Vela de instituições particulares.
BOXE
Nos últimos anos, o Brasil se tornou uma potência mundial no boxe. A modalidade foi incluída nos Jogos de St. Louis 1904 e até 2008 foi um esporte apenas de homens. O boxe é uma forma de combate em que um atleta tenta acertar socos na cabeça ou no corpo, tentando fazer com que o adversário não siga na luta. É importante reforçar que o boxe permite apenas golpes acima da linha da cintura. E como desde as primeiras regras publicadas, o boxe precisa ser disputado em um ringue. O espaço é, geralmente, quadrado, e possui cordas em todos os lados para impedir a queda do lutador no solo.
A luta de boxe nas Olimpíadas dura 4 rounds de 3 minutos. Os lutadores possuem intervalos entre os rounds, e podem usar protetor de cabeça e protetor bucal. Até os jogos do Rio em 2016 ambos os gêneros usavam o protetor de cabeça, mas agora apenas o boxe feminino possui a obrigatoriedade.
Em Salvador, o Centro de Treinamento de Boxe e Artes Marciais Waldemar Santana fica localizado na rua Roberto Corrêa, em frente ao Largo de Roma. O local é gerido pela Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb). Além do centro, a Arena de Esportes da Bahia seria uma outra opção de sede das competições de Boxe.
Você acha que a capital baiana está preparada para as Olimpíadas? Com o início dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, onde o Brasil espera conquistar uma das campanhas mais bem sucedidas da sua história na competição, com a 400ª medalha, o Bahia Notícias realizou um levantamentos dos equipamentos esportivos da capital baiana em comparação os “moldes olímpicos”.
A série produzida pelo Bahia Notícias avaliou o desempenho da capital baiana em 14 esportes. Na última matéria, foram avaliadas as arenas e demandas para natação, skate e esportes como vôlei e basquete. Nesta sexta-feira (30), você vai conferir a estrutura de Salvador na natação, skate, ginástica, voleibol, basquete e handebol.
JUDÔ
Como a modalidade que mais vezes trouxe medalha para o Brasil em Jogos Olímpicos, o judô mostrou mais uma vez a força do país e conquistou quatro medalhas em Paris. Fundado em 1882 pelo sensei Jigoro Kano, o nome judô significa caminho suave, ou caminho da suavidade.
Entre as regras impostas pela IJF, Federação Internacional de Judô, o tatame olímpico para competição homologado pela IJF deve contar com as seguintes dimensões: 2000mm x 1000mm x 50mm. Em sua composição, a área de competição deve ser de espuma de alta densidade e totalmente isenta de EVA, além disso, deve ser coberta com uma capa e possuir uma base antiderrapante para aderência total do piso, de modo que não haja qualquer tipo de deslocamento entre as placas durante a realização da atividade esportiva.
Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô (2018). Foto: Divulgação / CBJ
Na área de competição, o tatame, é composta e divide-se entre a área de combate, o quadrado menor, e a área de segurança, o quadrado maior (para que não haja lesão em caso de saída da área de combate).
Na capital baiana, nenhum ginásio possui uma estrutura específica para o judô, no entanto, em Lauro de Freitas, na praia de Ipitanga, a cerca de 30 km do centro da capital baiana, existe a Arena de Esportes Bahia, que era o antigo Centro Pan-Americano de Judô, o CPJ. O complexo tem 20 mil m² de área construída e conta com ginásio climatizado, quatro áreas oficiais para competições, arquibancadas para 1.900 pessoas, salas de apoio, restaurante, vestiários e academia. Há ainda um prédio administrativo, com auditório para até 200 pessoas, e alojamentos para 72 atletas. O local tem também quadra poliesportiva, piscina e pista de corrida de 100m.
Centro Pan-Americano de Judô. Foto: Divulgação / Ministério do Esporte
O CPJ foi resultado de um investimento de R$ 43,2 milhões – R$ 18,3 milhões do estado da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e R$ 19,8 milhões da União. A CBJ aportou outros R$ 5,1 milhões para o projeto executivo e a compra de uma parte dos equipamentos e mobiliário.
Pensado para ser um dos legados dos Jogos Olímpicos do Rio, o local acabou sendo "abandonado" pela Confederação Brasileira de Judô, que deixou de utilizar e perdeu a "posse" do complexo. Na época, alegou que foi devido à perda de 30% das receitas de patrocínio.
Apesar de ser renomeado, o local ainda sedia competições de judô, e possui plenas condições de tornar-se sede de uma edição de Olimpíadas, já que os equipamentos utilizados em campeonatos baianos são os oficiais regulamentados pelo IJF.
TÊNIS
No tênis, o padrão internacional das quadras e a determinação das regras esportivas é responsabilidade da Federação Internacional de Tênis (ITF). Segundo o regulamento da organização, a quadra deve ser um retângulo de 23,77 m de comprimento por 8,23 m de largura (23,77x8,23), para os jogos de simples. No caso de jogos de dupla, a largura deve ser de 10,97 m (23,77x10,97).
Foto: Octávio Santos / Secom - PMS
A quadra de jogo deve possuir linhas de base, ao fundo quadra; linhas laterais, linha de centro, que marca a área de saque, e marca central, paralela às linhas laterais, localizadas na linha de base. A linha central de saque e a marca devem ter largura de 5 cm. As demais linhas podem ter 2,5 cm ou 5 cm, exceto a linha da base, que pode ter até 10 cm.
No entanto, além da quadra, as regras também influem sobre a rede e as bolas utilizadas nos campeonatos. No caso da altura das quadras cobertas, a ITF recomenta a altura mínima de 9,14m. Já a altura mínima para ATP e WTA, principais circuitos internacionais do esporte, masculino e feminino, respectivamente, é de 12,19m.
Foto: Octávio Santos / Secom - PMS
Em Salvador, o Complexo Tenístico da Boca do Rio, na Avenida Otavio Mangabeira, possui 3.700 m² contendo cinco quadras de tênis. A Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), responsável pelo espaço, não deu informações precisas sobre a dimensão das quadras, até o momento da publicação. Segundo imagens do Google Earth, as cinco quadras seguem a dimensão apontada para as quadras de dupla, com 23,77x10,97 m.
ATLETISMO
O atletismo é um conjunto de esportes constituído por várias modalidades: corrida, marcha, lançamentos e saltos. Geralmente, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.
Corridas: As corridas dividem-se em curta distância ou velocidade (tiro rápido), que nas competições oficiais (mundiais e Olimpíadas) vão de 100, 200 e os 400 metros inclusive; médio fundo: 800 metros e 1.500 metros; e longa distância ou de fundo: 3.000 metros ou mais, chegando até às ultra maratonas.
Lançamento: As disciplinas oficiais de lançamento envolvem o arremesso de peso, o lançamento de martelo, o lançamento de disco e lançamento do dardo. O arremesso no Brasil, lançamento em Portugal, de peso consiste no arremesso de uma esfera metálica que pesa 7,26 kg para os homens adultos e 4 kg para as mulheres.
O martelo é similar a essa esfera, mas possui um cabo, o que permite imprimir movimento linear à esfera e assim atingir uma distância maior. Já o disco é um pouco mais leve, pesando 1 quilograma para as mulheres e 2 quilogramas para os homens. E o dardo pesa 600 gramas para as mulheres e 800 gramas para os homens.
Salto: As provas de salto podem ser divididas em provas de salto vertical e de salto horizontal. Dentre as provas de salto vertical, temos o salto em altura e o salto com vara. As provas de salto horizontal envolvem o salto em distância chamado também de salto em comprimento e o salto triplo ou triplo salto.
Pista de corrida: A pista de corrida normalmente contém 8 raias, cada uma com 1 metro e 22 centímetros que são os caminhos pelos quais os atletas devem correr. Deste modo, a largura da pista é de no mínimo 10 metros, com algum espaço além das raias interna e externa. Uma pista oficial de atletismo é constituída de duas retas e duas curvas, possuindo raias concêntricas; tem o comprimento de 400 metros na raia interna (mais próxima ao centro). A raia mais externa é mais longa, possuindo 449 metros.
Foto: Reprodução / Sudesb
Único estádio de Salvador com pista de atletismo é o Estádio Roberto Santos, mais conhecido como Pituaçu. O estádio é gerido pela Sudesb (Superintendência dos Desportos da Bahia), e não conta com nenhum tipo de projeto de atletismo para a utilização completa da estrutura. Apenas partidas de futebol de base e feminino são realizadas no estádio atualmente.
CANOAGEM
No caso da canoagem, o esporte é regulamentado internacionalmente pela Federação Internacional de Canoagem (International Canoe Federation - ICF) e está divido em diversas modalidades, entre elas a canoagem de velocidade - realizada em águas calmas - e a canoagem slalom - em águas agitadas, envolvendo obstáculos.
Isaquias Queiroz na Rio 2016. Foto: Divulgação / Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)
No caso canoagem de velocidade, a competição pode ocorrer em qualquer lago - natural ou artificial -, rios ou baía que comporte a estrutura do campeonato. Segundo o Comitê da Canoagem de Velociade da ICF, aponta que o local deve comportar de oito - para os Jogos Olímpicos - a nove raias - para campeonatos mundiais - para cada atleta, considerando que “cada raia deve ter pelo menos 9 m de largura, ser reta e sem qualquer obstáculo”, aponta o regulamento. A profundidade da pista deve ser de, ao menos, 2 metros de altura. O comprimento da pista depende da categoria de prova, sendo o mínimo 200 e o máximo de 1.000 metros.
As pistas também devem ser demarcadas bóias ou flutuadores e a distância entre os marcadores não deve exceder 25 m. As últimas bóias devem ser marcadas de 1 a 9. No caso das pistas para provas de 1.000 m, pode haver pistas de retorno, caso devidamente sinalizadas.
Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a prova de canoagem ocorreu na Lagoa Rodrigo de Freitas, que possui 2,2 km² e está na zona sul da carioca. Na capital baiana, a maioria dos rios e lagoas estão canalizados integral ou parcialmente. Um dos únicos remanescentes é o Rio Cobre, que possui a foz na Baía de Todos os Santos e possui cerca de 10 km de comprimento.
Foto: Reprodução / Google Maps
Parte do rio está represada no Parque São Bartolomeu, no entanto, seu comprimento deságua na Península de Itapagipe, no bairro de Periperi, no subúrbio ferroviário de Salvador.
Já a canoagem slalom, a competição requer que o rio, seja ele natural ou artificial, possua água corrente. Ao Bahia Notícias, a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) informou que raias da canoagem Slalom ou caiaque cross podem oscilar de 150 a 400 m, sendo todo o percurso com água corrente, seguindo o regulamento da ICF.
Foto: Circuito artificial Rio 2016. Foto: Renato Sette Camara / Prefeitura do Rio de Janeiro
Quanto a profundidade, possuir aproximadamente 1 metro, favorecendo a navegação das embarcações para que barcos e remos não se choquem com leito. Eles explicam ainda que “nos canais artificiais o desnível (diferença em metros entre a largada e chegada), a volumetria de água e a colocação das pedras para formar as corredeiras são projetadas para cumprir todas as exigências técnicas, já nos naturais, em alguns casos.”, escreveu o órgão, em nota.
No Brasil, cerca de onze afluentes/rios foram consideradas raias naturais ou semi-artificiais (quando o rio é modificado para comportar a prática da modalidade), sendo que um deste é o rio de Contas, no distrito de Taboquinhas, em Itacaré, no Sul Baiano. Um dos trechos de corredeiras do rio já foi palco de eventos nacionais no início da década de 1990.
Quando não são encontradas possibilidades de prática em ambientes naturais ou semi-artificiais, as competições optam pelo modelo de circuito artificial, como em Paris 2024 e no Rio em 2016. Nos Jogos cariocas, o Parque Radical do Rio, em Deodoro, foi construído especialmente para receber a modalidade e hoje abarca outras categorias esportivas. Parte da estrutura foi convertida em uma piscina aberta à população.
Em conversa com o Bahia Notícias antes da partida entre Bahia e Flamengo, na noite da última quarta-feira (28), pela Copa do Brasil. O pugilista Keno Marley falou sobre sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O baiano admitiu uma quebra de expectativa, mas já projetou o ciclo de Los Angeles 2028.
"Sim, é um recomeço. Todo o momento que encerra um ciclo se inicia outro. Vamos fazer os ajustes necessários para ver como vai ficar, como vai ser. A partir de agora é um novo ciclo, com uma nova metodologia de treinamento e novos objetivos. Em breve eu estarei trazendo novas novidades", disse o pugilista baiano.
Keno também falou sobre o apoio recebido em Paris por meio das redes sociais e a importância da torcida brasileira na sequência da carreira.
"Tem sido bom pois eu consigo mostrar o meu trabalho, as pessoas torcem muito e acompanham. Infelizmente tive a derrota em Paris e não consegui a medalha, mas a torcida segue me acompanhando. Isso é importante e me motiva mais ainda", finalizou Keno.
Durante uma sessão de perguntas e respostas em seu Instagram, a skatista brasileira Rayssa Leal, falou sobre a pressão que sentiu pela busca do ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Rayssa falou sobre a pressão que ela colocou sobre si mesma para estar no lugar mais alto do pódio.
"Foi o campeonato que eu mais fiquei nervosa na face da terra. E eu não entendia o porque que eu ficava nervosa, eu só queria o Ouro de qualquer forma... Quando eu errei a primeira e a segunda descida eu esquecia de que tinha o segundo e o terceiro lugar. Mas é por isso que é importante ter um time, ter uma família para te apoiar nesses momentos de desespero", disse.
A brasileira falou também do momento em que caiu a ficha de onde ela realmente estava, com a ajuda de seu técnico Felipe.
"Eu estava meio aérea e meio cansada na final, mas tem uma cena do Felipe me puxando pela cabeça e falando 'levanta a cabeça, o jogo só acaba quando termina', e foi aí que eu me dei conta de onde eu estava. Eu estava competindo minha segunda Olimpíada aos 16 anos, fazendo história para o Brasil", continuou.
"Foi um campeonato que eu me pressionei muito, mas deu certo. Foi lindo", finalizou.
A brasileira conquistou em Paris uma medalha de bronze, a sua segunda medalha em Jogos Olímpicos.
A edição de Paris nos Jogos Olímpicos representou um sucesso total para os países membros do Panam (Organização Desportiva Pan-Americana), já que os números refletem um importante desenvolvimento dos continentes americanos, em termos de números de medalhas olímpicas obtidas, e de países que foram inclusos no quadro geral de medalhas.
Em Londres 2012, os países do Panam conquistaram o total de 200 medalhas olímpicas, no Rio 2016 obteve 210; Em Tóquio 2020 foram 211 conquistadas e agora em Paris todos esses números foram superados, conquistando um total de 221 medalhas. As Américas alcançaram um importante recorde com 18 países presentes no quadro geral de medalhas, feito nunca antes visto. Estados Unidos, Canadá, Brasil, Cuba, Jamaica, Equador, Argentina, Chile, Santa Lúcia, República Dominicana, Guatemala, Dominica México, Colômbia, Panamá, Granada, Porto Rico e Peru, obtiveram medalhas nestes Jogos Olímpicos.
Os Estados Unidos demonstraram novamente sua supremacia como poder mundial. Ela teve uma briga estreita até o último dia com a China, mas finalmente permaneceu no topo do Paris 2024 Medallero, com um total de 126 medalhas: 40 ouros, 44 pratas e 42 bronzes. O Canadá ficou em 2º, com 27 (9-7-11) e o Brasil com 20 medalhas olímpicas (3-7-10).
Paris também representou jogos históricos para algumas delegações. Dois países alcançaram medalhas pela primeira vez. República Dominicana, com Thea Lafond Gold no salto triplo, e Santa Lucia com Julien Alfred com ouro nos 100m e prata em 200 metros do atletismo. A Guatemala, também foi bem nesta edição dos Jogos. Adriana Ruano se tornou a primeira atleta do país a alcançar um ouro olímpico no Tiro. Além dela, Jean Pierre Brol obteve um bronze, em uma participação histórica do país. O Chile teve a primeira mulher na história do país a alcançar uma medalha de ouro. Ela se junta a prata conquistada por Yasmani Acosta na luta, e juntas encerraram a seca de mais de 16 anos de chilenos sem conquistar medalhas nos Jogos Olímpicos.
A República Dominicana também fez história em Paris 2024. Não apenas para obter um total de 3 medalhas olímpicas, mas também porque Marileidy Paulino se tornou a primeira mulher do país a ganhar uma medalha de ouro e foi além, conseguindo um recorde olímpico nos 400 metros. Enquanto isso, o Peru com Stefano Peschiera, ganhou uma medalha olímpica após 32 anos de seca, um bronze na vela. A última medalha peruana foi em Barcelona 1992. Para o presidente da Panam Sports, o equilíbrio de Paris 2024 é extremamente positivo.
“Estamos muito felizes com o grande trabalho e esforço que nossos atletas da América fizeram. Os resultados refletem que o continente está crescendo e alcançou coisas importantes nesses jogos olímpicos. Os Estados Unidos com um desempenho impressionante, estando no topo do Medallero", disse.
"Muitos países que mantiveram suas realizações em comparação com os jogos anteriores; E outros como Santa Lucia, Dominica e Guatemala que obtiveram suas primeiras medalhas em um evento olímpico, percebem que estamos avançando no desenvolvimento esportivo de nossa região ”, completou o presidente do Panam Sports, Neven Ilic.
“A verdade é que estou muito orgulhoso de nossos países membros e quero parabenizar atletas, treinadores e todos os comitês olímpicos esportivos do Panam que fizeram um ótimo trabalho, o que é refletido hoje nos resultados e quanto progresso foi Feito nos esportes ”, concluiu.
Paris 2024 se encerra com uma das melhores participações da história dos comitês olímpicos das américas.
Sexto colocado na final do BMX park nas Olimpíadas, o brasileiro Gustavo Bala Loka não irá disputar o X-Games em Chiba, no Japão. O atleta de 21 anos sofreu um acidente durante o treino e quebrou o cotovelo.
Gustavo divulgou o acontecimento em sua conta no instagram.
“Infelizmente, vou precisar ficar um tempo afastado. Na última quinta-feira, acabei quebrando meu cotovelo enquanto treinava no CT. Durante o aquecimento, fui fazer um wallride e, por uma bobeira, quando menos esperava, e acabei caindo”, escreveu Bala Loka.
Na sequência da postagem, o ciclista confirmou a ausência na etapa do X-Games.
“Com muita tristeza, tenho que anunciar que não poderei ir ao Japão em setembro para competir no X-Games Park. Esse era um dos meus maiores sonhos, mas, infelizmente, por conta dessa queda, não estarei 100% para competir”, completou.
“É muito frustrante, mas talvez não fosse o momento certo para eu estar lá. Desejo boas energias para todos que vão competir no X-Games em Chiba, Japão. Meu tempo de recuperação será de um mês e meio, então acredito que até o final de setembro, começo de outubro, estarei de volta à pista”, finalizou o ciclista de 21 anos.
A etapa de Chiba será realizada entre os dias 21 e 22 de setembro.
A boxeadora argelina Imane Khelif, campeã olímpica na categoria -66kg, gerou uma série de polêmicas nas redes sociais ao ser errôneamente confundida com uma mulher trans que estava competindo contra mulhers cis-gênero, principalmente depois que a lutadora italiana Angela Carini desistiu da luta após apenas 46 segundos. Na Argélia, a atleta foi recebida como uma verdadeira heroína, mas continua a receber muito ódio nas redes sociais. E foi justamente nas redes que ela divulgou seu novo visual. Veja como ficou.
Imane Khelif shares her stunning makeover following #Olympics gold medal win for Algeria. pic.twitter.com/UedNNirzxx
— Pop Crave (@PopCrave) August 15, 2024
Em entrevista recente ao AP, a pugilista comentou sobre a campanha de ódio que foi feita contra ela nas redes.
“Honestamente, não gosto de misturar política com esporte. Desporto e política são duas coisas distintas e alguns políticos têm sido injustos comigo . Eles não têm o direito de dizer que sou transgênero. Isto é um grande insulto à minha família, à honra da minha família, à honra da Argélia, às mulheres da Argélia e especialmente ao mundo árabe”, declarou.
“Todo mundo sabe que sou uma garota muçulmana. Se alguém quiser se desculpar comigo, eu aceitarei . Mas para quem não pede desculpas, mando uma mensagem: sou mulher e continuarei mulher. E minha honra está acima de tudo", finalizou.
Fortemente criticada pela sua performance no breaking olímpico, a australiana Rachel Gunn não ganhou nenhum ponto durante sua apresentação. A participante falou sobre a repercussão nas redes sociais.
"Agradeço a todas as pessoas que me apoiaram. Esperava trazer alguma alegria para as vossas vidas, era isso que eu esperava. Não percebi que isso também abriria a porta a tanto ódio, o que, francamente, foi bastante devastador. Mas eu fui lá e me diverti. Eu levei isso muito a sério. Trabalhei muito na preparação para os Jogos Olímpicos e dei tudo de mim, de verdade. É uma honra ter feito parte da equipa olímpica da Austrália e da estreia olímpica do breaking", comentou nas redes sociais.
De acordo com ela, não há notas no breaking, e a avaliação dela está no site dos Jogos Olímpicos.
"Um fato divertido: na verdade, não há notas no breaking. Se quiserem ver como os juízes me pontuaram em comparação com minhas adversárias, podem confirmar as comparações entre os cinco critérios no site dos Jogos Olímpicos. Todos os resultados estão lá", finalizou.
Confira abaixo o vídeo completo da apresentação de Rachel Gunn:
Rachael Gunn. Full performance. #Paris2024 pic.twitter.com/9UMJvI9AU0
— Avalanche (@Avalanche_Me) August 11, 2024
O fim de uma era vencedora está se aproximando? Em entrevista coletiva no centro de treinamento de atletas olímpicos do Flamengo, na última quarta-feira (14), perguntada sobre o próximo ciclo, Rebeca Andrade deixou em aberto o seu futuro na ginástica ao ser perguntada se sentia alguma pressão por resultados ainda melhores nos Jogos de Los Angeles-2028 após as medalhas conquistadas em Paris-2024.
Rebeca revelou não sentir pressão, pois não sabe se estará disputando a próxima Olimpíada.
"Para mim não é uma pressão porque nem eu sei se eu vou estar, né? Talvez eu pare até antes da Biles. (o próximo ciclo) Vai ser uma descoberta para vocês e para mim", declarou.
Entretanto, a atleta não deixou o clima do possível adeus no ar e continuou.
"Mas o resultado é consequência, enquanto eu tiver bem e saudável, eu vou praticar meu esporte, vou estar feliz de estar me apresentando", completou Rebeca.
Foto: Gilvan de Souza / CRF.
A ginasta também falou sobre a apreciação de toda a jornada e não somente das conquistas. Segundo ela, é algo que vai além das medalhas.
"Eu acho que nem tudo é medalha, mas é sempre muito bom e a gente busca isso. Conquistar medalhas é incrível, mas tudo que a gente vive nesse caminho, eu acho que é o que faz diferença".
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Com seis medalhas olímpicas, Rebeca Andrade ultrapassou os cinco pódios dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael e tornou-se a maior medalhista olímpica da história do Brasil.
Na última terça-feira (13), a Comissão Eleitoral da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), declarou o resultado das eleições para complementar as vagas da Comissão de Atletas. A eleição ocorreu de maneira online e os novos nomes dos representantes da Natação, Nado Artístico e Polo Aquático foram definidos.
Anteriormente, em novembro de 2023, uma eleição definiu os nomes que fariam parte da Comissão de Atletas da CBDA até 2027. Entretanto, algumas vagas ficaram em aberto porque a CACBDA exige 14 membros em sua composição. Por isso, foram definidos os novos nomes.
De acordo com a comissão eleitoral da CBDA, os critérios adicionais foram atendidos nesta eleição. Por exemplo, a eletividade de Andreza dos Remédios Carvalho, na Natação, que atende ao critério de representante de uma federação do Norte do Brasil, assim como da representatividade de gênero, com duas mulheres sendo eleitas na Natação.
Confira os eleitos:
Natação
- Leonardo Gomes de Deus: 13 votos
- Nathalia Almeida: 8 votos
- Jessica de Bruin Cavalheiro: 5 votos
- Diogo Andrade Villarinho: 3 votos
- Pedro Reis da Silveira Primo: 2 votos
- Andreza dos Remédios Carvalho: 2 votos
- Felipe Alves França da Silva: 1 voto
- Enzo Brandão Ibanez: 0 votos
- Vaga preenchida
- Leonardo Gomes de Deus
- Nathalia Almeida
- Andreza dos Remédios Carvalho (eleita por cumprir o critério de representatividade regional, sendo filiada a uma Federação do Norte do Brasil).
Nado artístico
- Anna Giulia Veloso: 16 votos
- Bernardo da Silva Santos: 13 votos
- Rafaela Geraldi Garcia: 1 voto
- Thiago Paes Wang: 0 votos
- Vaga preenchida
- Bernardo da Silva Santos (eleito para garantir a representatividade masculina necessária na comissão).
Polo aquático
- Emanoel Santos Espírito: 14 votos
- Gustavo de Mendonça: 7 votos
- Letícia Gomes dos Santos Belorio: 1 voto
- Vaga preenchida
- Emanoel Santos Espírito
Condenado por estupro, o jogador holandês do vôlei de praia, Steven Ven Der Velde, está considerando se aposentar do esporte caso a sua participação em competições internacionais continue sendo alvo de questionamentos.
Van der Velde foi condenado, em 2016, a quatro anos de prisão - na época ele tinha 19 anos - na Grã-Bretanha por estuprar uma criança de doze anos. O jogador cumpriu 13 meses de cadeia, um ano na Grã-Bretanha e um mês nos Países Baixos, local em que o crime foi reclassificado para um de menor grau de ofensividade.
Para evitar ainda mais problemas, o neerlandês ficou fora da Vila Olímpica, durante as Olimpíadas. Mas, durante as partidas, ele foi constatemente vaiado pela torcida.
Na primeira entrevista após os Jogos, ao canal neerlandês NOS, van der Velde falou sobre o assunto.
"Foi uma experiência difícil, que ainda não processei totalmente", disse.
"A conclusão certamente pode ser: não vale a pena. Certamente para minha família. Portanto, levarei em consideração a opinião deles", completou o jogador.
Ao lado de Immers, van der Velde foi eliminado nas oitavas de final pela dupla dos brasileiros Evandro e Arthur.
Ao fim dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, todos os focos já se voltam a próxima cidade sede: Los Angeles. Para 2028, pela primeira vez, nenhuma nova arena ou local de competição precisará ser construído pois toda a estrutura já existe na cidade devido ao alto investimento em esportes. Até a estrutura da Vila Olímpica já existe: as moradias estudantis da Universidade da Califórnia (UCLA) serão transformadas na vila dos atletas e fornecerão instalações de treinamento.
Foto: Divulgação / Los Angeles 2028
GINÁSTICA ARTÍSTICA, RÍTMICA E DE TRAMPOLIM:
As competições de ginástica serão disputadas na Arena Downtown (Crypto Arena), casa do Los Angeles Lakers e do Los Angeles Sparks no basquete.
Foto: Divulgação / Los Angeles 2028
SKATE, BMX E TIRO COM ARCO:
Segundo maior parque urbano de Los Angeles, a Bacia de Sepulveda receberá quatro modalidades. É onde será disputado o tiro com arco e mais três esportes radicais: skate, BMX freestyle e o BMX racing.
Foto: Divulgação / Los Angeles 2028
NATAÇÃO:
As provas da natação serão disputadas no SoFi Stadium, um estádio de futebol americano que receberá uma transformação para receber as provas.
Foto: Divulgação / Los Angeles 2028
ATLETISMO:
As provas do atletismo serão realizadas no Memorial Coliseum. Pela primeira vez na história, o mesmo estádio receberá por três vezes as provas de atletismo dos Jogos Olímpicos. Fundado em 1923, a arena centenária foi sede das competições em 1932 e em 1984.
JUDÔ, WRESTLING, ESGRIMA, TAEKWONDO E TÊNIS DE MESA:
Cinco modalidades seão sediadas no Centro de Convenções de Los Angeles. Judô, wrestling, esgrima, taekwondo e tênis de mesa irão ser disputados no local. Em 1984, a estrutura foi usada como centro de imprensa.
Foto: Divulgação / Los Angeles 2028
VELA:
A costa de Belmont Shore, de 17km no Oceano Pacífico receberá as competições de vela.
Foto: Divulgação / Los Angeles 2028
TÊNIS:
Atualmente usado como o Centro de Treinamento de Alto Desempenho da US Tennis Association, o Centro de tênis Carson sediará toda a competição de tênis olímpico daqui a quatro anos.
Foto: Divulgação / Los Angeles 2028
CANOAGEM SLALOM:
O Whitewater Center é onde Ana Sátila passará por uma nova maratona de provas. Este centro de águas radicais em Oklahoma, usado para treinamento e para as seletivas americanas, receberá as competições de canoagem slalom.
Foto: Divulgação / Los Angeles 2028
MARATONA AQUÁTICA E TRIATLO:
A região do Waterfront, na famosa Long Beach, receberá as competições de triatlo e da maratona aquática.
NADO ARTÍSTICO E POLO AQUÁTICO:
As competições serão disputadas no Convention Center Lot Long Beach.
SOFTBALL:
O softball será disputado no Softball Park Oklahoma City.
RUGBY 7:
A casa do Los Angeles Galaxy, o Stadium Carson, será o grande palco do Rugby Sevens.
LEVANTAMENTO DE PESO:
As provas de levantamento de peso serão disputadas no Teatro Downtown Los Angeles.
Foto: Divulgação / Los Angeles 2028
VÔLEI:
As partidas de vôlei das seleções masculina e feminina do Brasil serão disputadas no Honda Center.
BADMINTON:
USC Sports Center Los Angeles recebe as partidas de Badminton. A arena é a casa dos times de basquete e vôlei da USC.
GOLF:
Os jogos de golfe serão disputados no Riviera Country Club.
Foto: Divulgação / Los Angeles 2028
CANOAGEM DE VELOCIDADE E REMO:
Marine Stadium Long Beach receberá Isaquias Queiroz e os outros brasileiros.
Segunda Olimpíada que mais distribuiu camisinhas na Vila Olímpica na história, a organização de Paris 2024 disponibilizou 300 mil preservativos aos cerca de 14.250 atletas que estiveram na disputa do evento esportivo ao longo das últimas três semanas. O número resultou em uma média de 21 camisinha para cada atleta. Desde que a prática foi adotada, em Seul 1988, somente a Rio 2016 superou a marca, com um total de 450 mil preservativos distribuídos para homens e mulheres há oito anos.
Apesar da grande quantidade de preservativos distribuídos, a animação dos atletas parece ter sido outra. A brasileira Ana Caroline da Silva, integrante da delegação de atletismo, que disputou a prova de arremesso de peso, comentou em seu perfil no X: "A Vila Olímpica estava parada. Os atletas pegaram as camisinhas para fazer coleção em casa, só pode!". Em tom de brincadeira, a atleta sugeriu que os preservativos estariam sendo guardados como coleção.
A edição anterior, em Tóquio 2020, foi marcada pelo distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19, e teve apenas 150 mil camisinhas distribuídas, mesma marca de Londres 2012.
Confira as edições de Olimpíadas com mais camisinhas distribuídas:
- Rio-2016: 450 mil
- Paris-2024: 300 mil
- Tóquio-2020 e Londres-2012: 150 mil
- Atenas-2004: 130 mil
- Pequim-2008: 100 mil
- Sydney-2000 e Barcelona-1992: 90 mil
- Atlanta-1996: 15 mil
- Seul-1988: 8.500
Mais uma edição de Jogos Olímpicos em solo francês foi encerrada. Contando com as edições de Jogos de Inverno, Paris 2024 foi a 5ª vez que o país europeu sediou o maior evento esportivo do planeta. Junto ao sucesso das edições, veio também o sucesso do L'Hexagone (O Hexágono), forma como o país é referido por causa da forma geométrica do seu território.
Nas três vezes em que Paris sediou os Jogos Olímpicos de Verão, a França ficou no TOP5 do quadro de medalhas. Em duas dessas três vezes, o país ficou no TOP3 e em uma dessas, em 1900, foi o líder do quadro de medalhas.
Equipe de futebol da França comemora a prata conquistada. Foto: Reprodução / X / FrenchTeam
Nos Jogos Olímpicos de Inverno, que tiveram sedes em Chamonix, em 1924 e em Grenoble, em 1968, o Time França nunca saiu do TOP10. Em 1968, o time foi o terceiro com mais medalhas. No ano de 1924, a França teminou em 9º no quadro geral.
Confira abaixo, o panorama geral dos quadros de medalhas em Olimpíadas sediadas na França:
Jogos de Verão de 1900:
- 1. França: 27 ouros, 38 pratas e 37 bronzes;
- 2. Estados Unidos: 19 ouros, 14 pratas e 15 bronzes;
- 3. Grã-Bretanha: 15 ouros, 8 pratas e 9 bronzes.
Jogos de Verão de 1924:
- 1. Estados Unidos: 45 ouros, 27 pratas e 27 bronzes;
- 2. Finlândia: 14 ouros, 13 pratas e 10 bronzes;
- 3. França: 13 ouros, 15 pratas e 10 bronzes.
Jogos de Inverno de 1924:
- 1. Noruega: 4 ouros, 7 pratas e 6 bronzes;
- 2. Finlândia: 4 ouros, 4 pratas e 3 bronzes;
- 3. Áustria: 2 ouros e 1 prata;
- [9. França: 3 bronzes].
Jogos de Inverno de 1968:
- 1. Noruega: 6 ouros, 6 pratas e 2 bronzes;
- 2. União Soviética: 5 ouros, 5 pratas e 3 bronzes;
- 3. França: 4 ouros, 3 pratas e 2 bronzes.
Jogos de Verão 2024:
- 1. Estados Unidos: 40 ouros, 44 pratas e 42 bronzes;
- 2. China: 40 ouros, 27 pratas e 24 bronzes;
- 3. Japão: 20 ouros, 12 pratas e 13 bronzes;
- [5. França: 16 ouros, 26 pratas e 22 bronzes].
Após mais uma grande edição, o maior evento do esporte mundial terá Los Angeles, em 2028, como nova sede.
No último domingo (11), mais de 70 mil pessoas foram ao Estádio da França para se despedirem dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Após 15 dias protagonizando o maior palco esportivo do mundo, Paris passou o bastão para Los Angeles, próxima cidade sede do torneio.
3ª VEZ EM LA
Em 2028 será a terceira vez em que a cidade californiana irá receber os Jogos Olímpicos. As outras vezes foram em 1932 e 1984. Los Angeles agora se junta a Paris e Londres, como as cidades que mais vezes sediaram os Jogos (3 vezes).
NOVOS ESPORTES
Cinco novos esportes seão adicionados à grade olímpica. São elas lacrosse, beisebol/softball, squash, críquete e flag football (modalidade que se assemelha ao futebol americano). Estas modalidades, algumas muito populares nos Estados Unidos, regressam ao programa olímpico após vários anos de ausência. Por outro lado, o breakdance se despede da próxima edição e outras quatro competições, de forma que o boxe possa estar incluído, poderão ser excluídas por discrepâncias organizacionais.
Antes do início dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o Comitê Olímpico do Brasil não tinha definido uma meta específica de conquistas de medalhas na competição. A única declaração do COB foi o desejo de superar o desempenho do Brasil em Tóquio, seja em termos de número de medalhas de ouro, medalhas no geral ou modalidades disputadas.
Apesar disso, o Brasil não conseguiu melhorar os resultados de Tóquio, conquistando três medalhas de ouro, sete de prata e dez de bronze em onze modalidades. Ainda assim, a entidade avaliou de maneira positiva o desempenho na capital francesa, destacando que os recordes não foram superados por detalhes.
Em Tóquio, o Brasil teve sete ouros, seis pratas e oito bronzes em 13 modalidades diferentes. Para Ney Wilson, diretor de Esportes de Alto Rendimento do COB, mesmo sem atingir os objetivos, o desempenho do Brasil foi positivo.
“Recordes são metas, mas com certeza, nós tivemos um resultado brilhante. Tivemos, obviamente pequenos detalhes, que fazem muita diferença, entra em uma medalha de prata e uma medalha de ouro. Entre uma medalha de bronze e um quinto ou quarto lugar”, afirmou o dirigente.
“Se algumas ondas, alguns ventos e alguns contratempos que aconteceram ao longo dos Jogos Olímpicos não tivessem acontecido, possivelmente a gente teria conseguido”, completou.
Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), ressaltou as campanhas que, por detalhes, não renderam medalhas para o Brasil.
“Eu trabalho sempre com superação e evolução. Eu entendo a gente ter aqui, em outras áreas, evolução, especificamente com relação às oportunidades. Como falaram, a gente teve 11 atletas que foram para disputa de medalhas, mas não ganharam. Se eles ganhassem, nós teríamos 31 medalhas”, comentou.
Mais uma edição de Jogos Olímpicos está chegando ao fim. Neste domingo (11), acontece a cerimônia oficial de encerramento das Olimpíadas de Paris 2024 e terá novidade na delegação brasileira: pela primeira vez na história, duas mulheres serão as porta-bandeiras do Time Brasil numa cerimônia de encerramento.
As campeãs olímpicas do vôlei de praia feminino, Duda e Ana Patrícia, irão levar a bandeira do Brasil no encerramento. O anúncio aconteceu por meio das redes sociais do Time Brasil.
AS PORTA-BANDEIRAS DO ENCERRAMENTO! ????????????
— Time Brasil (@timebrasil) August 10, 2024
Pela primeira vez na história, duas mulheres vão ser as porta-bandeiras do Brasil no encerramento de Paris 2024.
Duda e Ana Patrícia, nossa dupla dourada do vôlei de praia nos honraram com esse papel!
Confira a reação das duas com a… pic.twitter.com/c6DLFqd9E1
"Queremos sempre ultrapassar barreiras, vencer sempre. Conseguimos quebrar recordes, principalmente quanto ao esporte feminino. Isso nos deixa bastante satisfeitos", declarou Rogério Sampaio, chefe da Missão Paris 2024 e diretor-geral do COB.
O evento acontecerá no Stade de France, e contará com apresentações artísticas, homenagem aos atletas, passagem da chama olímpica e muito mais. A cerimônia de encerramento está programada para começar às 16h (horário de Brasília).
O adeus está próximo? Técnico da Seleção Brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, falou em entrevista após o duelo entre Brasil x Turquia, na qual a seleção brasileira venceu por 3 sets a 1 e conquistou a medalha de bronze, que ainda não sabe se irá continuar mais um ciclo olímpico no comando técnico da Seleção.
"A gente combinou de conversar com a CBV, com o Radamés (Lattari, presidente da entidade), fazer um retrospecto de tudo o que aconteceu, como foi o ciclo. A gente se preparou bem, enviamos profissionais que foram para a Turquia e para a Itália para cuidar das jogadoras... Agora o futuro eu não sei, sinceramente. Eu não me preparei ainda para responder essa pergunta. A gente tem que curtir agora, comemorar e depois conversar com a CBV e também com a minha família", declarou Zé Roberto.
Sob o comando de Zé Roberto, a seleção brasileira perdeu apenas três dos 20 jogos oficiais que disputou nesta temporada. O técnico acumula duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze no comando da equipe feminina de vôlei do Brasil.
As mulheres brasileiras deram show em Paris. Ao todo, elas conquistaram 12 das 20 medalhas do Brasil nesta edição dos Jogos Olímpicos e, pela primeira vez na história, ultrapassaram os homens em conquistas em uma só edição de Jogos Olímpicos.
Os três ouros do país vieram todos delas, com Beatriz Souza, no judô, Rebeca Andrade, no solo, e Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia.
Além das campeãs olímpicas, o Brasil obteve bons resultados e foi ao pódio em disputas do surfe, futebol, vôlei, boxe e skate.
Os resultados em Paris demonstram uma clara evolução a cada ciclo. Foram três medalhas a mais entre as mulheres em relação aos números de Tóquio. Na Rio-2016, por exemplo, o Brasil conquistou cinco medalhas.
As brasileiras subiram ao pódio pela primeira vez em Atlanta-1996, 76 anos depois da primeira medalha de um homem do país, conquistada em 1920.
A Seleção Brasileira de vôlei feminino venceu, neste sábado (10), a Seleção Turca por 3 sets a 1 e ficou com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris.
O Brasil já havia ganhado os dois primeiros sets com tranquilidade, mas baixou as guardas e perdeu o terceiro set para as turcas. Já no quarto set, com domínio absoluto, as brasileiras venceram por 25 a 15 e ficaram com o bronze.
Com o resultado, o Time Brasil alcança o número de 19 medalhas, sendo 9 delas de bronze.
Confira o ranking de medalhas atualizado:
Efeito Rebeca Andrade? Após a grande Olimpíada realizada pela ginasta brasileira, na qual sagrou-se campeã olímpica no solo, ficou com a prata no salto, no individual geral e o bronze na final por equipes, as buscas pela prática da modalidade cresceram significativamente no país.
Só no estado de São Paulo, na cidade de Guarulhos, a procura para iniciar os treinamentos ganhou cerca de 300 novas alunas, todas inspiradas pela maior medalhista olímpica da história do Brasil. E na Bahia, como andam as procuras?
Em conversa com o Bahia Notícias, a professora Louise Correia, do Centro de treinamento de ginástica da Adelba, falou sobre o grande aumento dos agendamentos para a realização de aulas experimentais na ginástica.
“Cresceram sim, em menos de cinco dias após a conquista da medalha do Brasil na Ginástica Artística, nós tivemos um agendamento de quase 30 aulas experimentais, e ainda estamos com fila de espera para a próxima semana, pois não tínhamos como agendar todas na mesma semana por uma questão de logística e segurança no espaço”, disse.
Alunas do cetgym no Circuito Baiano de Ginástica. Foto: Divulgação / Cetgymoficial
Assim como outras modalidades, o ouro de Rebeca inspirou não somente novas gerações, como também fez com que a procura de adultos aumentasse significativamente. Louise conta que as pessoas mais velhas foram as que mais procuraram a iniciação à prática da modalidade olímpica.
“[A procura pelas aulas aumentaram] principalmente para turmas para adultos”, disse a professora.
A busca inicial das pessoas pela prática da ginástica artística também cresceu. A instrutora ainda conta que cerca de quarenta mensagens chegam diariamente pedindo mais informações sobre como agendar aulas experimentais. Também de acordo com Louise, mais de 15 novas (os) alunas (as) já estão com suas inscrições confirmadas.
Louise conta que a modalidade artística não é a mais procurada por Salvador, e sim a rítmica, que também foi muito bem representada pelo conjunto brasileiro e por Babi Domingos, finalista em Paris, tornando-se assim a 10ª melhor do mundo na modalidade.
“Pela final da rítmica ter acontecido nesta sexta-feira (9), as inscrições devem dobrar já na segunda-feira (12)”, disse Louise.
Desde a final do solo, conquistada por Rebeca, mais 14 alunas confirmaram as inscrições na CETGYM (Centro de treinamento de ginástica). Ao todo, contando as escolas que fazem parceria com a CETGYM, mais de 500 alunos estão inscritos. Na escola em que Louise trabalha, o número de alunas subiu de 200 para 214.
“Ainda não temos uma porcentagem exata do aumento, ainda estão acontecendo muitas inscrições em nossas outras unidades”, disse Louise, confirmando assim o fenômeno Rebeca.
Quem sabe a próxima queridinha do Brasil não sai da Bahia para conquistar o mundo? Seguimos esperando as cenas dos próximos capítulos. Ou melhor, as notas dos próximos aparelhos.
A dois dias do fim dos Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil conquistou mais três medalhas para a conta total do país nesta sexta-feira (9).
Após 28 anos do primeiro ouro no vôlei de praia, Duda e Ana Patrícia venceram a dupla canadense e conquistaram o terceiro ouro do Brasil em Paris-2024. Além disso, Alison dos Santos, o Piu, repetiu o feito de Tóquio e conquistou uma medalha de bronze nos 400m com barreiras.
Confira a seguir todos os resultados do Time Brasil neste dia 09/08:
Salto triplo masculino: Almir Jr ficou na 11a posição na prova de atletismo e não conseguiu medalhas.
400m com barreiras: Alison dos Santos, o Piu, ficou em terceiro lugar e conquistou a medalha de bronze para o Brasil.
Wrestling: Giulia Penalber vence a repescagem, mas perde a disputa pelo bronze para a chinesa. A brasileira ficou com o quinto lugar no esporte olímpico.
Vôlei de praia: Duda e Ana Patrícia venceram as canadenses por 2 sets a 1 e ficaram com o terceiro ouro do Brasil em Paris.
Canoagem com velocidade: Isaquias Queiroz ficou com a prata no C1 1000m masculino com arrancada impressionante nos últimos 250 metros.
Maratona aquática: Guilherme Costa abandonou a competição aos 7,6km.
Ginástica rítmica: Bárbara Domingos foi a primeira brasileira a se classificar para a final do individual geral e ficou em décimo lugar. Já na disputa por equipes, o conjunto ficou em nono lugar após lesão da atleta Victoria Barros.
Confira o quadro de medalhas atualizado:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.