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Lifelong learning: benefícios do desenvolvimento contínuo nas empresas

Por Júnia Maria Galvão

Lifelong learning: benefícios do desenvolvimento contínuo nas empresas

Concluir os estudos é a meta de qualquer aluno que se lança numa jornada de ensino. Mas não seria a aprendizagem um processo contínuo? É seguro dizer que sim, já que todo saber adquirido ao longo da vida estudantil é importante. No entanto, no mercado de trabalho, é essencial transformar teoria em prática e conteúdos genéricos em conhecimentos especializados. No cenário ideal dos negócios, essa capacidade torna-se ainda mais eficaz quando promovida internamente, alinhando-se às necessidades das organizações e aos interesses dos colaboradores.

 

Embora algumas empresas tenham dificuldades para diferenciar investimento de gasto, especialmente quando se trata de educação, a prática chamada de lifelong learning se consolidou. De acordo com Relatório de Aprendizado do LinkedIn de 2024, 90% das organizações se preocupam com a retenção de talentos e entendem que oferecer oportunidades de desenvolvimento é a melhor estratégia. Ao mesmo tempo, cerca de 94% dos profissionais afirmam que permaneceriam mais tempo em locais que investissem em seu crescimento. 

 

Esse fenômeno tem explicação biológica: o “efeito novidade”. Como nosso cérebro é programado para buscar desafios e novos aprendizados, a química envolvida nesse processo gera motivação, prazer e sensação de realização – fatores que impactam diretamente na produtividade e saúde mental.  

 

A combinação de benefícios tem levado a implementação de estruturados programas de capacitação. E algumas empresas, como a MRV, ainda chegam a criar setores exclusivamente dedicados a esse fim. Com núcleo especializado e apoio de instituições parceiras, a construtora estimula tanto a idealização quanto a execução de diversos projetos de educação continuada, entre eles o PDL – Programa de Desenvolvimento de Líderes.  

 

Olhar para iniciativas como essa é uma possibilidade de melhorar o desempenho das equipes. Contudo, a melhor fonte de inspiração está nas próprias demandas internas. Foi assim que surgiu o Decola, programa de aceleração de carreira com foco na formação de novos gestores e na área operacional da construtora. A partir desse treinamento intensivo, um analista, por exemplo, pode se tornar engenheiro. Isso significa que, ao invés de procurar talentos no mercado, apostamos no potencial de quem já está conosco.  

 

Quando uma organização compreende e investe intencionalmente em educação também se posiciona de forma mais competitiva e inovadora. Ao valorizar o crescimento interno e alinhar formação com propósito, ainda ajuda a criar um ciclo virtuoso em que todos ganham: de um lado, colaboradores realizados; do outro, organizações mais preparadas para o futuro.   

 

*Júnia Maria Galvão, diretora-executiva de Administração e Desenvolvimento Humano da MRV&CO

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias