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greve de medicos
Médicos de cinco hospitais da rede estadual de saúde baiana iniciaram greve e suspensão de atendimentos, nesta quinta-feira (31), em Salvador. Entre as especialidades que não estão realizando atendimentos eletivos, clínicos e cirúrgicos, estão os cirurgiões pediátricos, anestesistas, obstetras e neonatologistas do Hospital Geral do Estado (HGE), Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), e das maternidades Tsylla Balbino, Iperba e Albert Sabin. Além disso, os atendimentos de fichas verdes e azuis também estão suspensos.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (SindiMed), Rita Virgínia confirmou a restrição de atendimentos desses profissionais, e apontou que a iniciativa deve ser finalizada somente quando o Governo do Estado atender a reivindicação da classe, que luta pela manutenção dos vínculos em CLT. Segundo ela, 34 trabalhadores já foram desligados após a decisão da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) em finalizar esses contratos, e outros 40 devem ser demitidos entre agosto e dezembro.
“Só [vamos finalizar a greve] quando o governo nos procurar e manter os vínculos de contrato por CLT, os vínculos seguros com direitos. Os vínculos precarizados [ contratação por Pessoa Jurídica], os médicos realmente não aceitam. Foram 34 médicos desligados e hoje eles completam o aviso prévio e amanhã já não estarão na escala. Estão previstas mais 40 demissões agora em agosto, mais outras em setembro, em outubro, novembro e dezembro. No último mês vão completar a demissão de 529 médicos”, afirmou.
De acordo com a representante da categoria, outras especialidades médicas dos cinco equipamentos, mesmo não sendo impactadas aderiram ao movimento de restrição de atendimento.
“Outros médicos que têm contratos com outras empresas e que são da Sesab esão PJ dessas cinco unidades, também estão no movimento. Não só esses médicos do grupo CLT ou INTS, os outros aderiram também. Fizeram assembleias específicas e se juntaram ao movimento, a essa luta que é de todas”, revelou.
Em nota enviada à imprensa nesta quinta, a Sesab argumentou que “todas as unidades da rede estadual de saúde seguem com funcionamento normal e sem qualquer restrição”.
ENTENDA O EPISÓDIO
O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (SindiMed) anunciou a suspensão de atendimentos eletivos clínicos e cirúrgicos em cinco hospitais públicos da rede estadual após denúncia de possível desligamento de profissionais em regime CLT. Segundo a denúncia, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) estaria demitindo mais de 500 médicos de cinco unidades estaduais para contratá-los em regime Pessoa Jurídica (PJ).
A decisão foi tomada em assembleia do sindicato na noite do último dia 24.
“Diante da frustração nas negociações com o Governo do Estado, foi deliberado, por unanimidade, que haverá, nas aludidas unidades, restrição de atendimentos das fichas verdes e azuis, bem como dos procedimentos eletivos”, informa a nota.
Médicos de cinco hospitais da rede pública de saúde da Bahia vão se reunir, nesta quarta-feira (30), para debater sobre os próximos passos da categoria, que aprovou a suspensão de atendimentos, a partir desta quinta-feira (31). O sindicato da classe anunciou a convocação de profissionais do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), Hospital Geral do Estado (HGE), Maternidade Tsylla Balbino, Iperba e Albert Sabin.
O grupo comunicou ao Bahia Notícias que no encontro desta quarta, a operacionalidade prática durante a greve será debatida. De acordo com representantes do BN, caso o Governo do Estado não promova negociações e não atenda as reivindicações, a suspensão será mantida.
Os profissionais desses equipamentos hospitalares vão suspender os atendimentos eletivos clínicos e cirúrgicos em cinco hospitais públicos da rede estadual após denúncia de possível desligamento de profissionais em regime CLT.
O ato ocorre nessas unidades de saúde de Salvador, em decorrência da demissão de mais de 500 médicos para a contratação por regime de Pessoa Jurídica.
Na convocação, o Sindimed comunicou que “a luta por condições dignas de trabalho continua”.
A assembleia vai ocorrer de forma virtual nesta quarta, a partir das 18h.
O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (SindiMed) denunciou o possível desligamento de profissionais do regime CLT em cinco unidades de saúde do governo estadual baiano. Conforme denúncia da categoria, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) estaria demitindo mais de 500 médicos do Hospital Geral do Estado (HGE), do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) e das Maternidades Tsylla Balbino, Iperba e Albert Sabin, com o objetivo de contratá-los em regime Pessoa Jurídica (PJ).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Adolpho Loyola
"É uma escolha técnica e cuidadosa, que representa um novo polo de desenvolvimento da Bahia. Podemos compará-lo a um novo polo petroquímico".
Disse o secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), Adolpho Loyola ao destacar a capacidade do secretário Mateus Dias para cuidar do desenvolvimento da ponte Salvador-Itaparica.