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Artigos

Paulett Furacão
O Rei Davi
Foto: Genilson Coutinho/ Divulgação

O Rei Davi

Sem dúvidas nenhuma, Davi Brito é o maior participante do BBB Brasil de todos os tempos, deixando nomes como Juliette e Gil do Vigor para atrás. Mesmo com a finalização do reality, ele conseguiu de forma inconsciente (acredito, eu) emplacar um novo reality show: "O Rei Davi", sendo acompanhado diariamente por milhares de brasileiros, com várias tramas, contendo personagens dignos de autores como: Agnaldo Silva, Miguel Falabella e Walcyr Carrasco.

Multimídia

Paulo Azi confirma que foi cotado por Lula para assumir Ministério das Comunicações: “Tomei um susto”

Paulo Azi confirma que foi cotado por Lula para assumir Ministério das Comunicações: “Tomei um susto”
O deputado federal Paulo Azi (União) confirmou que teve o nome cotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério das Comunicações no início do governo, antes mesmo do seu colega de partido, Juscelino Filho, chefiar a pasta. O parlamentar afirmou que estava de férias em Praia do Forte, no município de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), quando recebeu duas ligações: Um do líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, e outra do senador Davi Alcolumbre (União) informando que Lula iria convidá-lo. A declaração foi dada durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (22).

Entrevistas

Ivanilson Gomes aponta crescimento do PV para disputa eleitoral na Bahia e vê "saldo positivo" na federação com PT e PCdoB

Ivanilson Gomes aponta crescimento do PV para disputa eleitoral na Bahia e vê "saldo positivo" na federação com PT e PCdoB
Foto: Divulgação
Passado o período da janela partidária, as legendas começam a projetar a disputa eleitoral de 2024 com as definições de candidaturas pelos quatro cantos da Bahia. E não é diferente no Partido Verde (PV), comandado no Estado por Ivanilson Gomes. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente estadual avalia a robustez do partido para a eleição.

esquerda

Federação PT, PC do B e PV defende unidade da base por candidatura de esquerda à prefeitura de Salvador
Foto: Divulgação

 

A Federação PT, PC do B e PV reafirmou, nesta terça-feira (10), em reunião na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), uma unidade política por candidatura do grupo que represente o pólo de esquerda e a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pela prefeitura de Salvador em 2024.

 

Estavam presentes no encontro os deputados estaduais Robinson Almeida (PT) e Olívia Santana (PC Do B), ambos pré-candidatos ao Palácio Thomé de Souza.

 

"Reafirmamos os nomes de Robinson Almeida e Olívia Santana para representar o projeto de Lula e Jerônimo em Salvador. Temos presença institucional, força eleitoral, base social e acúmulo programático para unificar nosso grupo e disputar para vencer as eleições na nossa capital e construir uma agenda de crescimento econômico com desenvolvimento e justiça social em Salvador", enfatizou Éden Valadares, presidente da Federação Brasil da Esperança na Bahia.

 

Robinson Almeida reafirmou a pré-candidatura dele e de Olívia Santana, além da unidade política, defendendo que a candidatura da Federação represente a base do governador Jerônimo, do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), do campo popular e da esquerda.

 

“Temos um legado social e político de luta na cidade e somos a maior força política também na capital, com 7 vereadores, os deputados estaduais e federais mais votados. Estamos unidos e comprometidos em apresentar uma alternativa para Salvador, que aproveite a janela de oportunidade gerada pelos governos Lula e Jerônimo e retome o protagonismo, a competitividade da nossa cidade, com atração de investimentos que gerem emprego e melhore a qualidade de vida do nosso povo", afirmou Robinson Almeida.

 

Na mesma linha, Olívia Santana defendeu a unidade das forças políticas democráticas que foram vitoriosas na eleição do governador Jerônimo Rodrigues. “Temos que construir,  juntos, um programa pra cidade que enfrente os principais desafios sociais e econômicos da capital baiana, que envolva à população, resgate a esperança a crie um novo projeto de cidade com participação popular na capital baiana. Salvador merece mais", destacou a parlamentar.

 

Também participaram do encontro os deputados Bobô (PC Do B), Fátima Nunes (PT), Roberto Carlos (PV) e Maria Del Camen (PT), além dos vereadores Tiago Ferreira (PT), Marta Rodrigues (PT), Arnando Lessa (PT), do pré-candidato a vereador, Ademário Costa (PT), da presidente municipal do PC Do B, Aladilce Souza, da secretária de Formação do PV, Vânia, e de dirigentes partidários. Um calendário com agendas de debates e o futuro da capital será definido para  percorrer os bairros.

Leur abre processos disciplinares no Conselho de Ética contra seis deputadas de partidos de esquerda
Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

Em uma sessão marcada por contundentes protestos de deputadas e deputados de partidos de esquerda, o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, deputado Leur Lomanto (União-BA), instaurou seis novos processos disciplinares contra parlamentares. As representações, enviadas ao Conselho pela Mesa Diretora da Câmara, foram todas assinadas pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que pediu abertura de processo contra as deputadas Célia Xakriabá (Psol-MG), Sâmia Bomfim (Psol-SP), Talíria Petrone (Psol-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Juliana Cardoso (PT-SP).

 

Nas representações, o presidente do PL argumenta que as deputadas quebraram o decoro parlamentar durante a votação, em 24/5, do PL 490/2007, que estabelece o marco temporal para demarcação de terras indígenas. Segundo diz o texto assinado por Valdemar Costa Neto, as deputadas que sofreram representação teriam proferido ofensas contra os parlamentares que votaram a favor do projeto, especificamente o deputado Zé Trovão (PL-SC), autor do requerimento de urgência para votação no Plenário. As deputadas, segundo o PL, teriam chamado de “assassinos dos povos indígenas” os parlamentares favoráveis ao PL do marco temporal.

 

“É notório que a motivação para os ataques extrapolou os limites da imunidade parlamentar consoante aos debates da Casa, haja vista que o contexto fatídico se deu após a votação, no momento em que o deputado Zé Trovão proferia agradecimentos a seus pares. A imputação de suposto genocídio e assassinato fere gravemente a honra e reputação não apenas do deputado Zé Trovão, alvo primeiro dos impropérios destilados pelas representadas, mas de outros parlamentares que votaram em desacordo com o que acreditam as representadas”, diz o texto das representações do PL. 

 

Após críticas de deputados sobre eventual pressa no envio, pela Mesa Diretora, das representações contra as parlamentares de partidos de esquerda, em detrimento de outros pedidos de processos disciplinares que estariam aguardando há mais tempo, o presidente do Conselho, Leur Lomanto, disse que não tem controle sobre a ordem de envio das representações para o colegiado. Leur, entretanto, se comprometeu a buscar informações com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre representações apresentadas pelo Psol que não foram ainda encaminhadas ao Conselho. 

 

“As representações que chegam aqui são imediatamente pautadas, independente de ser deste ou daquele partido, de ser sobre homem ou mulher, e exemplifico algumas delas. O deputado Eduardo Bolsonaro, o deputado Nikolas, todas já foram abertas, com relatores designados, então por parte do presidente do Conselho de Ética não vai ter nenhum tipo de diferenciação”, afirmou Leur Lomanto.

 

Ao final da reunião, o presidente do Conselho informou o nome dos relatores dos processos instaurados no dia 30 de maio contra seis deputados. São eles: 

 

  •  Ricardo Maia (MDB-BA) vai relatar processo contra Márcio Jerry (PCdoB-MA), acusado de importunação sexual contra a deputada Julia Zanatta (PL-SC) durante audiência com o ministro da Justiça, Flávio Dino; 
  • Alexandre Leite (União-SP) relatará processo contra Nikolas Ferreira (PL-MG), que usou uma peruca loira na tribuna da Câmara em discurso no Dia Internacional da Mulher; 
  • Albuquerque (Republicanos-RR) foi escolhido relator do processo contra José Medeiros (PL-MT), acusado de intimidar a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) e de xingar e agredir o deputado Miguel Ângelo (PT-MG) durante sessão do Dia Internacional da Mulher; 
  • Gabriel Mota (Republicanos-RR) relatará representação contra a deputada Juliana Cardoso (PT-SP), por chamar de “assassinos” os parlamentares favoráveis ao projeto do marco temporal de terras indígenas; 
  • Rafael Simoes (União-MG) será o relator do processo contra a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), por ter acusado o relator da CPI do MST, deputado Ricardo Salles (PL-SP), de fraudar mapas e ter relação com o garimpo;
  • Josenildo (PDT-AP) vai relatar representação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por desentendimento e ameaças ao deputado Marcon (PT-RS), em reunião da Comissão de Trabalho.
Camargo chama gestores que deixaram a Palmares de 'traíras' e os compara a Moro
Foto: Divulgação / Fundação Palmares

Após três gestores da Fundação Palmares entregarem seus cargos na última semana por insatisfação com o presidente do órgão, Sérgio Camargo, (clique aqui e saiba mais) ele os classificou de “traíras” e os comparou com o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que deixou o governo Bolsonaro fazendo uma série de acusações contra o presidente. 

 

“Há uma direita perniciosa, mesquinha e vil. É a direita traíra. Alguns de seus expoentes eram gestores na Fundação Palmares - disfarçados de aliados, crias do Sérgio Moro, o biografado. Foram exonerados! Um verdadeiro livramento para a instituição!”, escreveu Camargo em sua conta no Twitter. "Traíras da 'direita' - mais perniciosos do que a esquerda", acrescentou.

'Não é racista': Sérgio Camargo cria selo para pessoas 'execradas pela esquerda'
Foto: Reprodução / Twitter

Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, órgão ligado à Secretaria de Cultura do governo federal, publicou em seu perfil no Twitter, nesta quarta-feira (27), uma criação polêmica voltada para pessoas que são acusadas de cometer crimes de racismo. 

 

O selo “Palmares garante, não é racista” visa, segundo ele, “restaurar a reputação de pessoas que injusta e criminosamente foram tachadas de racistas em campanhas de difamação e de execração pública promovidas especialmente pela esquerda”. Com objetivo claro de “limpar a imagem pública das pessoas atingidas”. 

 

Esta é a segunda grande polêmica de Sérgio Camargo em menos de um mês, ligada diretamente às atividades exercidas pela Fundação Palmares. Em 13 de maio, data da Abolição da Escravatura, o portal do órgão foi alimentado com dois artigos sobre Zumbi dos Palmares que o descreviam como gay, figura da esquerda e ficcional (relembre aqui). 

 

Confira:
 

Sérgio Camargo publica artigos que citam Zumbi como gay e figura da esquerda
Foto: Reprodução

Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, órgão ligado à Secretaria de Cultura do governo federal, publicou nesta quarta-feira (13), data da Abolição da Escravatura, dois artigos sobre Zumbi dos Palmares que o descrevem como gay, figura da esquerda e ficcional. 

 

No texto intitulado, “A Narrativa Mítica de Zumbi dos Palmares”, da doutora em linguística Mayalu Felix, consta que “depois de degolado, Zumbi foi castrado e teve o pênis enfiado dentro da boca”, como uma “forma antiga de humilhar homossexuais”. Para o fato, segundo ela, “o Movimento Negro faz silêncio sepulcral, pois é conveniente que o mito etnocultural do libertador dos negros seja viril”, citando o artigo “Causas Sagradas”, de Olavo de Carvalho.

 

Ao longo do texto de sete páginas, a palavra “esquerda” é citada nove vezes. Em um dos trechos, Maylu afirma que “o Movimento Negro precisava de uma figura para representar o ‘povo negro’, essa massa vista como homogênea, uniforme, que deveria ser politicamente configurada à esquerda”. 

 

Em outro trecho diz que Zumbi “foi o mito moderno moldado pela conveniência política da necessidade da esquerda, dona do Movimento Negro”. E em outra passagem afirma que “apesar de não ter nenhuma comprovação histórica real, a narrativa é respeitada entre a esquerda e o Movimento Negro como fidedigna" e que "não passa de ficção”.

 

No artigo “Zumbi e a Consciência Negra – Existem de verdade?” de Luiz Gustavo dos Santos Chrispino, também disponibilizado no site, há um trecho o qual cita Zumbi como ícone do Movimento Negro “montado” e “introduzido” como tal, graças a deputada federal Benedita da Silva, do PT, ao colocá-lo como “figura no Panteão de Heróis do Brasil”. 

 

Para o autor, o fato de Zumbi ser “representante da suposta Consciência Negra” “pode ser refutado veementemente”. Ele justifica a explicação em “estudos mais atuais” que, segundo ele, Zumbi “é colocado como o assassino ou mandante do assassinato do líder palmarino Ganga Zumba, bem como um dos incentivadores do processo,natural de sua etnia africana, de manter seus inimigos escravizados para conter possíveis levantes destes contra a tribo escravista”. Ao término do parágrafo, Luiz conclui que há distorção sobre o que é ser herói. 

 

A introdução de tais artigos no site da fundação Palmares pode não parecer surpresa, visto que o próprio Sérgio Camargo que é “olavista”, se autointitula nas redes sociais como “negro de direita, antivitimista e inimigo do politicamente correto”. No Twitter, ao repercutir a divulgação de tais artigos, ele afirmou que “Zumbi não é um herói autêntico” e sim “uma construção ideológica da esquerda”, esquerda está classificada por ele como “racialista”. 

Regina diz que nomeação de servidores da Cultura está 'acima de qualquer ideologia'
Foto: Marcos Corrêa/PR

Com nomeação para assumir a Secretaria Especial da Cultura no dia 4 de março (clique aqui), Regina Duarte rebateu um seguidor nas redes sociais, que a acusou de contratar “pessoas de esquerda” para montar sua equipe.


Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a futura secretária da Cultura rebateu afirmando que seu time “é composto por servidores públicos e profissionais com larga experiência na gestão pública” e que “tudo isso está muito acima de qualquer ideologia (esquerda/direita)”. Segundo a artistas, tais especulações são “colocações empobrecedoras que não contribuem em nada com os objetivos de fomentar e divulgar nossas expressões culturais”. “Fica tranquila, a cultura brasileira vai estar em boas mãos”, concluiu Regina. 

Com ataques a artistas brasileiros, secretário choca estrangeiros em reunião da Unesco
Foto: Divulgação

O ex-diretor da Funarte, nomeado há dez dias como Secretário Especial de Cultura pelo presidente Jair Bolsonaro (clique aqui), Roberto Alvim chocou delegações estrangeiras ao proferir um discurso ultraconservador com ataques à classe artística nacional, em na reunião anual da Unesco, realizada em Paris, França, nesta terça-feira (19).


De acordo com informações do Uol, o brasileiro, que ganhou o novo cargo após insultar Fernanda Montenegro (clique aqui e saiba mais) e propor a criação de um banco de dados de artistas conservadores para criar uma “máquina de guerra cultural” (clique aqui), afirmou durante o evento que "nas últimas duas décadas, a arte e a cultura brasileira foram reduzidas a meros veículos de propaganda ideológica, de palanque político, de propagação de uma agenda progressista avessa às bases de nossa civilização e às aspirações da maioria do nosso povo".


Para espanto da plateia, composta por ministros de diversos países, o secretário defendeu ainda que "passamos não mais a produzir e experimentar arte como uma ferramenta para o florescimento do gênio humano" e afirmou que "a arte brasileira transformou-se em um meio para escravizar a mentalidade do povo em nome de um violento projeto de poder esquerdista, um projeto mesquinho que perseguiu e marginalizou a autêntica pluralidade artística de nossa nação".


Subindo ainda mais o tom, Alvim afirmou que "a arte e a cultura no Brasil estavam a serviço da bestialização e da redução do indivíduo a categorias ideológicas, fomentando antagonismos sectários carregados de ódio - palcos, telas, livros, não traziam elaborações simbólicas e experiências sensíveis, mas discursos diretos repletos de jargões do marxismo cultural, cujo único objetivo era manipular as pessoas, usando-as como massa de manobra de um projeto absolutista". Segundo ele, a "ideologia de esquerda perpetrou uma terrível guerra cultural contra todos os que se opuseram ao seu projeto de poder, no qual a arte e a cultura eram instrumentos centrais de doutrinação".


Alvim acusou ainda o movimento progressista de acabar “quase totalidade do teatro, da musica, das artes plásticas, da literatura e do Cinema” e afirmou que isso “não ocorreu de modo espontâneo", mas foi "meticulosamente pensado, orquestrado e executado por lideranças tirânicas para nossa submissão".


Em contraponto, o titular da Cultura afirmou que hoje isso acabou, apesar de ele mesmo ter convocado artistas conservadores para uma cruzada ideológica. Segundo ele, com o governo Bolsonaro "os valores ancestrais de elegância, beleza, transcendência e complexidade encontraram uma nova atmosfera". Ele defendeu também que a nova gestão permitiu “retomar o sonho de libertar a cultura e colocá-la na direção de princípios poéticos sagrados" e que o governo está "envolvido na árdua tarefa de promover um renascimento da arte e da cultura brasileira", além de prometer " promover uma cultura alinhada às grandes realizações de nossa civilização judaica-cristã".


Segundo o Uol, o discurso, cujo encerramento incluiu "para a glória de Deus" e "que Deus os abençoe", foi recebido tão mal pela plateia, que uma das missões estrangeiras encaminhou o texto lido pelo brasileiro, citando o espanto pela guinada ideológica oficial sobre as artes no Brasil. Ainda de acordo com a publicação, após a fala de Alvim, ainda durante o evento, , um governo europeu tomou a palavra para fazer elogios à classe artística brasileira. Outros diplomatas de países vizinhos revelaram ainda que o discurso levou alguns participantes ao riso.

'Fico feliz que paute vários jornais', diz Leda Nagle após vídeo de Eduardo sobre AI-5
Imagem: Youtube Leda Nagle

Fora das TVs desde que deixou o programa "Sem Censura", da TV Cultura, a jornalista Leda Nagle ficou surpresa com a repercussão de seu canal após a publicação de uma entrevista com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Foi para ela que o parlamentar disse que "se a esquerda radicalizar", poderá haver uma resposta "via um novo AI-5" (veja aqui).

 

O Ato Institucional nº 5 remonta ao período mais rigoroso da ditadura militar. Baixado em 13 de dezembro de 1968 durante o governo do general Costa e Silva, a medida culminou no fechamento imediato do Congresso Nacional, suspendeu direitos políticos e a garantia de habeas corpus em casos de crimes políticos, além de ter aumentado a ocorrência de atos de tortura, assassinatos e sequestros por parte das forças da ditadura.

 

À coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ela disse que estava na aula de informática quando o seu telefone começou a tocar e não parou mais diante da circulação do vídeo. "Viu só? Um canalzinho de Youtube. Fico feliz que paute vários jornais", destacou. "Faz entender que estou viva". acrescentou a jornalista.

 

Leda acredita que a força da declaração de Eduardo se deve ao fato de ele estar em posição de poder na Câmara dos Deputados, sendo ainda filho do presidente da República. A declaração dele foi rechaçada por diversas autoridades, como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e entidades da sociedade civil.

 

Após ser também criticado pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, Eduardo voltou atrás em sua fala. Em um novo vídeo, ele se desculpou e disse que não há possibilidade de retorno do AI-5 (saiba mais aqui).

Para Sakamoto, esquerda política precisa deixar amadorismo no uso das redes sociais
Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
A importância do uso das redes sociais para a militância de esquerda foi o grande mote da palestra do jornalista Leonardo Sakamoto, que participou da programação da 2ª Semana de Gênero e Diversidade da Ufba, na noite dessa segunda-feira (18), no auditório da Escola Politécnica da universidade. Na ocasião, Sakamoto lançou o livro “O que aprendi sendo xingado na internet”, espécie de guia sobre como sobreviver nas redes sociais em meio a polarização política que toma conta dos usuários. “Eu acredito que a gente ainda vai piorar bastante com relação ao entendimento do respeito ao outro, da empatia nas redes sociais antes de começar a melhorar, tomar consciência coletivamente de que a internet é uma plataforma que deveria ser usada pra o bem coletivo, não necessariamente pra atacar a dignidade das outras pessoas”, comentou, em entrevista ao Bahia Notícias.

Como crítico de esquerda que publica textos diários em um blog e os repercute através do Facebook, o jornalista e conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão é, cotidianamente, rechaçado na rede social. As ofensas, como apresentou à plateia, vão desde ameaças de morte por meio de comentários na internet até perseguições no supermercado. Com base no seu estudo e experiência, Sakamoto consegue vislumbrar essa guerra de ideias políticas no domínio das mídias digitais no período das eleições de 2016, que ele já classifica como a corrida eleitoral “mais suja do país”, superando a disputa presidencial em 2014. “Eu acredito que as próximas eleições serão cheias de ataques virtuais, de hordas, de perfis falsos programados ou operados simplesmente pra destruir e não pra promover debate”, analisa.

O jornalista explica que a previsão vem do interesse dos financiadores de campanha que, proibidos de realizar suas doações empresariais aos partidos, pretendem financiar consultorias que criam perfis para disseminar informações e militar contra e a favor de partidos. “Foi ótimo ter proibido isso. Contudo, um efeito colateral negativo é que agora muitas empresas já sinalizam que vão financiar exatamente esse trabalho de construção e desconstrução digital de si mesma e dos seus adversários na rede mundial de computadores porque é um dinheiro que não vai ser rastreado, que pode ser alocado, que ninguém vai descobrir”, pondera. Mas, apesar da perspectiva negativa, ele ressalta que este é o momento oportuno para que a esquerda do país deixe de lado o amadorismo nas redes sociais, a fim de produzir ideias coletivamente.

Sua expectativa é de que sejam criadas formas de aproximar a população do processo democrático e, ao mesmo tempo, melhorar o acesso a informação. ”A intenção é criar formas de aproximar a população do processo democrático e, ao mesmo tempo, melhorar o acesso a informação.  “A esquerda tem uma chance única de aprofundar a democracia e de construir uma narrativa mais justa que atue na efetivação dos direitos humanos e que considere a dignidade humana e a qualidade de vida nas grandes cidades e nas pequenas cidades e no campo como um norte a ser seguido”, resumiu.

Dead Fish causa polêmica na internet ao dizer que fãs de direita não devem ver seus shows
Foto: Divulgação
Os roqueiros capixabas da banda Dead Fish causaram polêmica na internet ao publicar no twitter mensagens sobre sua posição política. Em um deles, que já foi retirado do ar, afirmaram que “quem quiser encher o saco vai no show do Lobão, aquele lá que ia embora do País e não tem moral”. A banda reiterou a postura diversas vezes: “cola no show quem quer, mas se é de direita não é bem vindo! fui mais claro agora?” e, nesta quinta-feira (19), encerrou com uma mensagem em caixa alta:
Novo documentário sobre Marighella estreia em agosto
Isa Grinspum Ferraz, diretora do filme e sobrinha de Carlos Marighella
O trailer do documentário sobre a vida de Carlos Marighella dirigido por sua sobrinha, Isa Grinspum Ferraz, foi divulgado esta semana. O filme retrata a trajetória de Marighella como líder da esquerda brasileira, desde sua juventude na Bahia, avança para as prisões durante a Era Vargas até chegar ao período de grande repressão brasileira, durante a ditadura militar. Época em que era considerado inimigo número um do Estado. O filme, exibido na Mostra Internacional de São Paulo e no Festival do Rio em 2011, estreia nos cinemas no dia 10 de agosto. Com uma hora e 40 minutos de duração, o longa é narrado pelo ator Lázaro Ramos e possui música composta por Mano Bown para trilha sonora.
Confira o Trailer:


 

 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Suspeito que tem ministro que não volta mais pra Salvador. O Ferragamo ficou com ciúme por perder a atenção das eleitoras. Já Card é um homem que gosta de estar preparado pra tudo. Inclusive para surpreender do Cavalo do Cão. Mas quando você acha que não dá pra piorar, vem a equipe do Cacique pra provar que a inteligência artificial traz riscos terríveis... pros nossos ouvidos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

João Roma

João Roma
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Divulgação

"Em 2022, eu tinha uma missão que era de levar o palanque do presidente Bolsonaro aqui na Bahia e foi onde eu segui por um caminho e ACM Neto por outro. Nesse momento nós estamos tratando eleição municipal. A nossa aliança aqui foi restritamente tratada sobre isso, sobre a cidade do Salvador".

 

Disse o presidente estadual do Partido Liberal (PL), João Roma ao comentar as principais questões que influenciaram o apoio do seu partido ao prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), nas eleições de 2024. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista presidente da CBPM Henrique Carballal nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista presidente da CBPM Henrique Carballal nesta segunda-feira
Foto: Bahia Notícias
Presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (29). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias. Carballal é vereador em Salvador e está licenciado do cargo desde junho de 2023 quando assumiu o posto na CBPM e passou a integrar a gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) na Bahia. Em 2020 foi eleito vereador na capital baiana pela quarta vez consecutiva e recebeu 5.275 votos dos soteropolitanos. Eleito pela primeira vez em 2008, Carballal acumula 16 anos de vida pública.

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