Diretor bolsonarista convoca 'artistas conservadores' para 'guerra cultural'

Após alegar estar sendo perseguido pelo setor cultural por ter declarado voto em Bolsonaro e ter conquistado um cargo no governo federal pelo mesmo motivo (clique aqui e saiba mais), o diretor de teatro Roberto Alvim agora mobiliza “artistas conservadores” para criar criarem "uma máquina de guerra cultural".
“Peço a todos os atores, diretores de teatro, dramaturgos, professores de artes cênicas, cenógrafos, figurinistas, iluminadores e sonoplastas, que se alinham aos valores conservadores no campo da arte do teatro, que enviem mensagens para o e-mail teatrobrasileirodearte@outlook.com com seus currículos”, convocou Alvim, por meio de suas redes sociais. “Estamos montando um grande banco de dados de artistas de teatro conservadores para aproveitamento em uma série de projetos”, explicou o diretor, solicitando que os alinhados à sua posição politica compartilhem a mensagem para criar a “máquina de guerra cultural”.
As declarações do diretor foram recebidas com aplausos e também críticas. “Fico impressionado. Um diretor de teatro que apoia o desmonte da cultura e a desqualificação dos artistas. Não sei se é um pândego ( aminho perigoso), um burro, ou somente um irresponsável. Prefiro ficar sem trabalhar como artista a ter que me sujeitar a trabalhar com imbecis defensores desse governo. Ficaria com muita vergonha. Aliás, por tudo q você produziu é muito triste q você não tenha aprendido nada. Que pena. Prefiro ser Uber a me sujeitar a fascistas que servem a um sistema que destrói a cultura. Vergonha!”, respondeu o ator Leandro da Matta. “E depois o PT era o grande demônio das ideologias. E isso é o quê? O problema é sempre a ideologia dos outros, né? A minha sempre é a certa. Tá bom...”, comentou um internauta. “Mas a mamata da lei rouanet não ia acabar gente? Ou vai ser uma Rouanet só pros amigos?”, questionou outro.
Houve também quem apoiasse a iniciativa de Alvim. “Sou conservadora. Arquiteta /UFRJ e cenógrafa (e de quebra também atriz / CAL) Vou enviar o meu. Fui professora de cenografia na EBA / UFRJ”, respondeu Lu Nunes De Siqueira. “Se prepara pro bombardeio. Parabéns pela iniciativa. Sou músico e completamente contra as práticas marxistas”, disse Willian Batiston.
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