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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

escritor

Escritor baiano Paulo Emanuel Machado lança livro “O dia que hoje terminou” em Salvador
Foto: Divulgação

O escritor baiano Paulo Emanuel Machado, membro da Academia de Letras do Brasil – Seccional Bahia, lançará o livro "O dia que hoje terminou" em Salvador. O evento acontecerá na próxima sexta-feira (23), na Livraria LDM do Shopping Bela Vista.

 

O livro é o quinto romance do autor, que também é psicanalista e professor. O baiano é conhecido por uma escrita marcada pela densidade psicológica e reflexões existenciais profundas.

 

A obra "O dia que hoje terminou" é protagonizada por uma idosa que, entre delírios e memórias, denuncia o abandono e os maus-tratos sofridos por mulheres e idosos em uma sociedade em colapso.

 

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Escritor Affonso Romano morre aos 87 anos

Escritor Affonso Romano morre aos 87 anos
Foto: Reprodução/Redes sociais

O escritor Affonso Romano de Sant'Anna, de 87 anos, morre acamado, em sua casa em Ipanema, no Rio de Janeiro. Informações são da família do escritor.

 

O homem foi diagnosticado em 2017 com Alzheimer e estava de cama ha 4 anos. A esposa e companheira de Affonso, Marina Colasanti, morreu em janeiro de 2025. 

 

O velório de Romano esta para acontecer nesta quarta-feira (5), na Capela Histórica do Cemitério da Penitenciaria, das 11h as 14h.

 

O falecido nasceu em Belo Horizonte, já foi professor de literatura fora do Brasil, além de ser o encabeçado pelo departamento de letras da PUC-Rio.

 

Além disso, ele também já foi o presidente da biblioteca nacional, nos anos de 1990. Ele foi o responsável por instituir o Programa Nacional de incentivo à leitura que continua efetivo até os dias atuais. Em sua carreira longeva, o escritor deixou mais de 60 obras.

UNEB inaugura Memorial em homenagem a Edivaldo Boaventura em Conceição do Coité
Foto: Reprodução / Google Street View

A Universidade Estadual da Bahia (UNEB) vai inaugurar nesta quinta-feira (05) um Memorial Professor Edivaldo Machado Boaventura, no Campus XIV, em Conceição do Coité. A cerimônia homenageou o escritor, advogado, sociólogo e educador que foi fundamental para a criação da UNEB e seu primeiro reitor, de 1983 a 1984.

 

 

O local foi idealizado pela família Boaventura e por professores da UNEB, reúne um rico acervo com livros, documentos, obras de arte e objetos pessoais do homenageado. O espaço busca preservar a memória de Boaventura e oferecer à comunidade acadêmica e ao público a oportunidade de conhecer a trajetória de um dos mais importantes intelectuais baianos.

 


Edivaldo Boaventura promoveu educação e cultura ao longo da vida, ocupando diversos cargos importantes, como secretário de Educação e Cultura da Bahia e presidente da Academia de Letras da Bahia. Sua visão inovadora e seu compromisso com a formação de cidadãos contribuíram significativamente para o desenvolvimento da educação superior no estado.


Com curadoria dos professores Maurilio Antonio Dias de Sousa e Adriano Eysen, o memorial reunirá títulos da biblioteca particular de Edivaldo Boaventura, assim como obras de arte, condecorações, homenagens, correspondências e livros escritos ou organizados pelo intelectual baiano. 

 

“O Memorial trata-se de uma homenagem a um ser humano que dedicou a sua vida a pensar, sobretudo, a educação e a cultura brasileiras com um olhar crítico e transdisciplinar. Certamente, Boaventura, imbrincado com sua época, transitou pelo aquém e além-mar para imortalizar sonhos, ideais e obras. Portanto, estamos a celebrar a trajetória de um educador prestante que ainda tem muito a nos enriquecer com seus saberes e experiências forjados dentro e fora do universo das academias”, destaca Adriano Eysen. 


O acervo do memorial abrange diversas áreas do conhecimento, como Direito, Educação, História e Literatura, refletindo a vasta formação e os múltiplos interesses de Boaventura. Além de livros e documentos, o espaço conta com obras de arte que retratam a trajetória do educador e sua paixão pela cultura baiana.

Filha de Jorge Portugal, atriz lembra um ano de morte do pai: 'Está tão vivo em mim'
Foto: Reprodução / Instagram

Para marcar um ano da morte de Jorge Portugal, ocorrida em 3 de agosto de 2020 (relembre), a atriz Bárbara Bela, filha do professor, escritor e ex-secretário de Cultura da Bahia, prestou homenagem ao pai em um texto emocionado nas redes sociais.

 

“Faz um ano de sua partida hoje meu pai, em meio ao turbilhão de sensações de estar realizando o maior sonho da minha vida, volta e meia me pego chorando, justo no dia de sua partida estou gravando um filme, aceito como um sinal de que está tudo bem por aí”, escreveu Bárbara, que integra o elenco do espetáculo baiano “Na Rédea Curta”, que agora está sendo adaptado para o cinema.

 

“Quantas noite pai, chorei sentindo sua falta, de tudo, seus conselhos, suas histórias, sua música, sua risada, e suas presepadas quando acordava… Ai meu pai, você está tão vivo em mim, tão presente. Hoje dia de sua passagem, esse dia tão emblemático e misto, eu só queria que o senhor pudesse me ver, o senhor que era tão presente, foi a todas as minhas apresentações e sempre dizia: você é minha estrela, inclusive na nossa última noite juntos, quando nos despedimos, o que me disse foi: ‘te adoro, minha estrela’”, lembrou a artista, que prometeu tentar não chorar muito no dia de hoje. “Acho que o senhor ia ter um orgulho danado de ver sua baby se tornando uma pessoa melhor a cada dia. Obrigada por tudo Joca”, concluiu.

 

 

Aos 56 anos, morre em Salvador o escritor Paulo Schmidt, vítima da Covid-19
Foto: Reprodução / Divulgação

O escritor, tradutor e ilustrador paulista Paulo Schmidt, de 56 anos, teve a morte confirmada na noite de sexta-feira (4), no Hospital de Campanha da Arena Fonte Nova, em Salvador, em decorrência da Covid-19.


Paulo deu entrada na unidade de saúde no dia 19 de maio. O escritor não tinha comorbidades e após 5 dias de internação, precisou ser intubado. O paulista faleceu na madrugada de sexta.


O corpo do escritor será cremado neste sábado (5), no Cemitério Bosque da Paz.


Paulo Schmidt morava há dois anos em Salvador com a companheira. O escritor, que lançou as obras Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes da República, e Jack, O Estripador: A Verdadeira História, primeiro estudo em língua portuguesa sobre o assassino vitoriano, trabalhava em um livro comparando a Bahia ao Egito, e uma biografia sobre Duque de Caxias.

Inspirado em doença, baiano conta história de mago cujo poder pode levar à autodestruição
Foto: Divulgação

Cinco anos depois de escrever uma obra sobre apocalipse zumbi ambientada na cidade onde mora, Feira de Santana, e inspirada nas vivências durante o curso de Direito, o soteropolitano Flavio Fernandes, de 34 anos, publicou recentemente seu terceiro livro, “Contos de Awnya: Ravel”, que integra a série de fantasia medieval e narra a saga de um mago cujos poderes podem levar à própria morte. 

 

Como na estreia literária, a nova publicação também foi pautada em uma experiência pessoal: a descoberta de uma doença autoimune, a policondrite recidivante. “Cada obra, querendo ou não, sai um pedacinho da gente. Então, esse mesmo de apocalipse zumbi, você pode pensar ‘nossa, o que tem a ver com a realidade?’, mas ele foi escrito no momento que eu fazia faculdade na UEFS, então, teve inspiração na minha vivência de universidade, conflitos. O segundo já não foi tão conectado à minha realidade atual, já o Ravel, teve uma inspiração mais forte”, explica o baiano, que decidiu abandonar a carreira jurídica e se dedicar mais à literatura, conciliando a escrita com uma carga menor de trabalho em um banco para complementar a renda familiar. 

 

O diagnóstico da policondrite veio em 2018, depois de um largo caminho de incertezas e medos que serviram como reflexão, compartilhada agora de forma lúdica através da literatura. “Foi uma experiência bem traumática, porque é uma doença rara, no começo questionavam muito se era chikungunya, dengue, porque atacava as articulações, eu andava curvado, ia e voltava de médico e ninguém sabia o que era, não melhorava. Até que eu me internei no São Rafael e aí descobriram que é a policondrite e iniciei o tratamento”, conta Flavio, que classificou como “desesperadora” a experiência de buscar ajuda médica e não ter respostas. “É de entrar em pânico, foi quase um mês sem saber o que era, com dores”, lembra. 

 


Flavio durante lançamento de seu primeiro livro, "Sangue Entre os Dedos" | Foto: Divulgação

 

Depois de um ano com a doença, o escritor aprendeu a lidar com ela e percebeu que as crises estavam muito vinculadas ao seu estado emocional. “Se eu não estou bem, estou estressado, estou ruim, ela ataca. Isso me fez ter um estalo, pensando em como nossa cabeça pode fazer tão bem, mas tão mal pra gente. Pode nos puxar tão pra baixo e nos causar um problema tão grave. Então eu pensei: ‘quem é o personagem da fantasia que usa bastante a mente?’. O mago! Aí eu comecei a trabalhar nisso e aí discorri na história. E qual é o problema dele? Magia, que é a sua maior habilidade”, detalha o baiano, sobre o processo de composição do protagonista de seu novo livro. “A história de Ravel é justamente uma jornada de autoconhecimento, é ele entender porque a magia, que é algo que faz tão bem a ele, estava lhe prejudicando”, resume o autor, que busca sensibilizar o público a perceber que o poder da mente tanto é capaz de operar coisas positivas, quanto causar a autodestruição. “Nestes anos com a doença autoimune eu percebi como ela está ligada ao estado psíquico, se você está nervoso ela ataca. E isso pode influenciar direto a mim por ter a doença autoimune, mas pra quem não tem, também tem um reflexo”, pontua.

 

O autor conta que a narrativa foi construída com base no artifício literário chamado de “ticking clock”, no qual o enredo se desenrola contra o relógio, que, no caso do mago, corre para a morte. “Os sintomas dele vão piorando, e aí o leitor fica sem saber se ele vai morrer, se não vai”, explica Flavio, revelando que a saga de Ravel segue a mesma cronologia das manifestações clínicas de sua doença. “Ele começa o livro com uns sintomas de articulações, depois vão evoluindo para dores na traquéia, dores no esterno, que podem chegar ao coração, inutilizar uma válvula e ele morrer”, detalha o escritor baiano, lembrando que tais fenômenos são reais e podem acontecer na policondrite. “Os sintomas físicos e os medos de Ravel são os mesmos meus”, declara. 

 

Assim como o próprio Flavio, o protagonista desta aventura medieval se vê refém dos poderes da mente, e, em meio à crise, descobre uma possível solução para sua condição. No caminho para o vencer a morte, entretanto, o talentoso mago se depara com muita ação, magia, criaturas míticas e cenários que vão desde florestas, passando por um vasto oceano, até um deserto de areias escaldantes.

 

PRÓXIMO TRABALHO
Enquanto as dores físicas e emocionais impulsionaram a escrita de “Ravel”, o próximo livro de Flavio Fernandes será inspirado na paternidade. Pai de Arthur, de dois anos, o autor baiano conta que pretende explorar o tema família em sua nova obra, dentro da saga medieval “Contos de Awnya”. “Eu vou continuar trabalhando muito com a cabeça, mas dessa vez eu quero falar sobre família, sobre a valorização de quem está perto da gente, que a gente ama e acaba não dizendo. A gente acaba dizendo que ama pra uma pessoa mais distante, mas pra quem está do lado da gente a gente não fala. Então, o próximo tema vai ser em fantasia, mas com esse tema”, conta.

Drama pessoal com doença autoimune inspira baiano em livro de fantasia medieval
Fotos: Divulgação

Diagnosticado em 2018 como portador de policondrite recidivante – doença autoimune que provoca a inflamação das cartilagens -, o escritor baiano Flavio A. S. Fernandes decidiu recorrer à literatura para lidar com sua realidade. 

 

Inspirado em seu drama pessoal, ele lança “Contos de Awnya: RAVEL”, livro que alia o gosto pela escrita e a paixão pelo universo de magos, elfos, feiticeiros e outras criaturas mágicas. 

 

A obra de fantasia medieval, que pode ser classificada também como uma autobiografia ficcional, conta a história de um mago talentoso chamado Rave, quel tem a magia como sua aliada, mas também como maior inimiga. 

 

O protagonista sofre de uma espécie de “alergia” aos poderes mágicos e, todas as vezes que a utiliza, sente as consequências ruins dessa “intolerância”. “As dores que o personagem sente são sintomas da Policondrite Recidivante e o medo dele era também o meu medo quando precisei encarar a doença”, admite Flavio.

 

Assim como o autor do livro, o grande desejo do protagonista é encontrar a cura. Na trama, o mago entra em uma jornada de autoconhecimento e desafios que o colocam em um caminho que pode ser fatal. 

 

Segundo o baiano, a obra “é sobre confiar em si mesmo e em seu destino, mas acima de tudo, trata do peso gerado por traumas que nos afetam, em uma proporção que, por vezes, não somos capazes de enxergar”.

Aos 73 anos, Paulo Coelho é vacinado contra Covid e critica Bolsonaro: 'Presidente ignorante'
Foto: Reprodução / Twitter

Residente em Genebra, na Suíça, o escritor carioca Paulo Coelho foi imunizado contra a Covid-19, nesta quarta-feira (24), aos 73 anos. 

 

Nas redes sociais ele publicou uma foto do momento em que recebeu a vacina e aproveitou para criticar o presidente Jair Bolsonaro e enaltecer os trabalhadores empenhados em combater a pandemia no país.

 

“Que Deus abençoe o pessoal da linha de frente. Os cientistas e profissionais de saúde. Obrigados a trabalhar até à exaustão por causa de um presidente ignorante. Viva a Ciência!”, escreveu o escritor, que é membro da Academia Brasileira de Letras e autor de obras como “O Alquimista”, um dos livros mais vendidos no mundo.

Escritor Emiliano José toma posse na Academia de Letras da Bahia nesta sexta-feira
Foto: Juarez Matias/ABI

Eleito em novembro para ocupar a cadeira de número 1 da Academia de Letras da Bahia (ALB), o jornalista, escritor e professor Emiliano José (relembre aqui) toma posse nesta sexta-feira (19), às 19h. O evento ocorre de forma virtual, em decorrência da pandemia de Covid-19. A solenidade será dirigida pelo acadêmico Ordep Serra, recém-eleito presidente da entidade. Depois do discurso de agradecimento, o mais novo imortal será saudado pelo arquiabade do Mosteiro de São Bento, Dom Emanuel D’Able do Amaral, membro da Academia.

 

À Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Emiliano José falou sobre a honraria de ocupar a cadeira deixada pelo historiador Luís Henrique Dias Tavares, falecido em  junho passado. "A minha fala vai tentar traduzir o agradecimento e ao mesmo tempo lembrar os meus antecessores, e de modo muito especial do professor Luís Henrique Dias Tavares, provavelmente o mais importante historiador da vida baiana. Será um momento muito significativo", destaca.

 

"É um momento muito honroso para mim. Não foi uma luta para chegar à Academia, foi uma generosidade dos acadêmicos e acadêmicas, que me acolheram com imenso carinho", afirma. Segundo ele, o principal esforço foi do arquiabade Dom Emanuel d’Able do Amaral. Aos 74 anos de idade e com 16 livros publicados, Emiliano considera a indicação um reconhecimento de sua trajetória como jornalista e escritor. Ele tinha 28 anos quando chegou como “foca” à redação do jornal Tribuna da Bahia, sua primeira casa, anos depois de deixar a prisão no período da ditadura.

 

O professor contribuiu para formação de gerações de jornalistas e escritores baianos, por sua atuação de mais de 20 anos na Faculdade de Comunicação da UFBA (Facom). "Chego à Academia graças ao jornalismo. Agradeço profundamente ao mundo do jornalismo, aos meus colegas e minhas colegas, aqueles que conviveram comigo e me ensinaram, deram o caminho das pedras. Eu fico muito comovido ao lembrar que essa trajetória é devida principalmente aos amigos e amigas jornalistas, que me deram régua e compasso", afirma Emiliano José.

Relatos autobiográficos de Emiliano José sobre a ditadura compõem trama do seu novo livro
Foto: Reprodução / Carta Maior

Os relatos sobre os quatro anos que passou sob custódia do Estado - governado na época pelo regime militar -, das torturas sofridas e todo o percurso na clandestinidade política são alguns dos fatos que o autor baiano Emiliano José traz na autobiografia "O Cão Morde a Noite".

 

"Ele nasceu de uma iniciativa minha de ir, ao dia-dia, durante quase dois anos, publicando nas redes sociais como uma novela. É uma autobiografia que pega da minha infância, até o momento da minha saída da prisão. Cobre desde 1946 a 1974, quando concluí os quatro anos de prisão". 

 

Nas mais de 400 páginas do livro, editado pela EDUFBA, memórias pessoais de um passado não tão distante vêm à tona e se cruzam com a história amigos com quem Emiliano José compartilhou momentos de luta. Alguns destes companheiros, assim como ele, também foram torturados. 

 

"Eu percorro a trajetória, mas esse percurso nunca é solitário. É com muita gente, com circunstância, com a conjuntura, com muitos companheiros que viveram comigo e às vezes mais longamente, como é o caso do Theodomiro Romeiro dos Santos", conta Emiliano, citando o caso do primeiro civil condenado à pena de morte no período republicano Brasileiro, com base na Lei de Segurança Nacional.

 

"Conto da minha infância com detalhes, da minha juventude, a chegada à luta revolucionária, da minha militância, chego à minha prisão aqui na Bahia, passo pela tortura - essa é a primeira vez que conto em detalhes como foi minha tortura - e depois eu detalho o que foi a Galeria F na penitenciária Lemos de Brito", descreve.

 


Capa do novo livro de Emiliano José | Foto: Divulgação

 

Questionado sobre como a escrita pode ter funcionado para ele como uma forma de expôr seus traumas de alguma maneira mais sutil para si mesmo, ele comenta que começou a escrever sobre o tema há cerca de 20 anos, quando, ainda no jornal A Tarde, escrevia relatos sobre a ditadura militar. "Ali eu comecei a falar sobre a tortura."

 

"Quando li [pela primeira vez], publicado no jornal, o meu relato sobre a minha tortura, levei um choque", conta o escritor. "São feridas, eu costumo dizer isso, que não fecham. Elas estão lá, no nosso corpo e na nossa alma", comenta, dizendo que estas questões se relacionam com a condição humana e suas emoções.

 

Durante a conversa, por telefone, Emiliano também lembra de autores como Rachel Rosenblum, que falam sobre regimes autoritários e rememoração de momentos traumáticos. "Talvez a minha catarse, meu enfrentamento, seja contar, falar as coisas", revela.

 

Emiliano também opina sobre atitudes que neguem ou questionem a atuação da mão armada do Estado brasileiro contra opositores do regime instaurado no país com o golpe de 1964, como a ocasião em que o presidente Jair Bolsonaro pôs em dúvida as torturas sofridas pela ex-presidente Dilma Rousseff (entenda aqui).

 

"Me sinto enojado e indignado. O sujeito [Bolsonaro] simultaneamente é um farsante - ele sabe que ocorreu - e um covarde. Aliás, essa é a marca das ditaduras, elas são constituídas de covardes. Não houve combate, eles mataram centenas e centenas de pessoas na tortura", dispara Emiliano, argumentando que há uma frustração do presidente por não ter atuado diretamente nos atos de tortura de presos políticos. "Estou no combate contra este cidadão", completa.

 


Emiliano no lançamento da biografia de Waldir Pires | Foto: Divulgação

 

Aos 74 anos, Emiliano acumula uma história repleta de livros, ocupações e outros rótulos. Ele é autor de outras 15 obras literárias, foi deputado, além de ter atuado como jornalista e professor. Agora ele carrega o título de imortal. Acolhido pela Academia de Letras da Bahia (ALB), a mesma que já prestigiou nomes como João Ubaldo Ribeiro e Rui Barbosa, ele será empossado em março como o ocupante da cadeira de número 1.

 

"O Cão Morde a Noite" será lançado em fevereiro, através de um evento virtual. O prefácio do livro é do reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, e a apresentação é do jornalista baiano Adilson Borges. 

Projeto 'Escuta! Nelson Rodrigues hoje' promove ensaio aberto virtual
Foto: Reprodução / Itaú Cultural

O projeto “Escuta! Nelson Rodrigues hoje” promove, nesta sexta-feira (20), às 19h, um ensaio aberto para a realização da leitura dramática de cenas da obra de Nelson Rodrigues “Viúva, porém honesta”. O ensaio será exibido através do canal no YouTube de A última companhia de teatro. 

 

A direção é do ator e diretor artístico Celso Jr. que busca mobilizar novos espectadores da dramaturgia brasileira, em homenagem ao escritor, jornalista, romancista, jornalista e teatrólogo carioca. 

 

“A nossa proposta é selecionar cenas chaves de cada peça por meio do ensaio aberto. Ou seja, o ensaio aberto é uma proposta mais informal, com intervenções do diretor para indicações dos atores. Isso permite ao público que não é do meio artístico o contato do fazer teatral, de como ensaiamos textos que logo depois se tornam espetáculos”, detalha a atriz e produtora Camila Castro.

Escritor português Vítor Aguiar e Silva vence Prêmio Camões 2020
Foto: Divulgação

O escritor português Vítor Aguiar e Silva venceu a 32ª edição do Prêmio Camões, mais importante premiação da língua portuguesa, promovida pelos ministérios da Cultura de Portugal e do Brasil. A iniciativa concede ao vencedor 100 mil euros, divididos entre os dois países.

 

Aguiar e Silva cursou Letras e licenciou-se em Filologia Românica na Universidade de Coimbra, onde também concluiu o doutorado em Literatura Portuguesa e assumiu a carreira de professor, na Faculdade de Letras, em 1979. Em 1989 ele foi transferido para a Universidade do Minho, onde assumiu o cargo de vice-reitor por 12 anos. 

 

O acadêmico portugues participou como coordenador do grupo de trabalho na proposta de criação do Instituto Camões. Ele coordenou ainda a Comissão Nacional de Língua Portuguesa (CNALP), como Conselho Nacional de Cultura.

 

Ao outorgar o prêmio a Vitor Aguiar e Silva, o júri  reconheceu "a importância transversal da sua obra ensaística e o seu papel ativo relativamente às questões da política da língua portuguesa e ao cânone das literaturas de língua portuguesa".

 

Chico Buarque foi o vencedor em 2019, mas a vitória do artista brasileiro foi ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, que chegou a se recusar a assinar o prêmio (clique aqui e saiba mais).

Escritor e cineasta baiano, Chico Drumond morre aos 86 anos em Salvador
Foto: Arquivo Pessoal

O jornalista, escritor e cineasta baiano Francisco Luís da Costa Drumond Neto, conhecido como Chico Drumond, morreu no fim da tarde desta quarta-feira (9), aos 86 anos, no Hospital Aliança, em Salvador. A causa da morte não foi informada.

 

No fim dos anos 1960, Chico Drumond  trabalhou no jornal O Estado de São Paulo e, retornando à Bahia, atuou como jornalista no jornal IC. Ele trabalhou ainda no Teatro Castro Alves, no departamento de imagem e som da Fundação Cultural do Estado da Bahia e no Setor de Rádio e Televisão da extinta Embrafimes. 

 

Iniciou a carreira de produtor e cineasta no início dos anos 1970, tendo trabalhado com nomes como Nelson Pereira dos Santos, Walter Lima Júnior, Hugo Carvana, Tizuka Iamazaky, Aguinaldo Siri Azevedo, Tuna Espinheira e Edgar Navarro. Como poeta, Drumond fez a letra do Hino do Sesquicentenário da Bahia, composto com o maestro Carlos Lacerda em 1973.

 

Filiado ao antigo PCB e fundador do PDT na Bahia, ele Chico também líder sindical na Petrobras e chegou a ser preso em 31 de março de 1964, no início da ditadura militar. 

Zéu Britto e Ricardo Ishmael estão no Sarau Casa da Borracha deste final de semana
Foto: Montagem / Bahia Notícias

O Sarau Casa da Borracha continua neste final de semana. De quinta-feira à domingo, o evento segue recebendo pesquisadores e artistas de diversos segmentos em lives transmitidas pelo canal do evento no YouTube. Dentre os nomes que integram a programação estão o artista multimídia Zéu Britto e o jornalista e escritor Ricardo Ishmael.

 

Ricardo Ishmael participa na sexta-feira (28), às 18h30, lançando o seu livro de estreia na literatura infatojuvenil, “A Princesa do Olhinho Preguiçoso”. Nele, o jornalista discute o papel de pais e professores no combate ao bullying. O autor, que também é apresentador do Jornal da Manhã da Rede Bahia de Televisão, já tem um livro de contos publicado.

 

Mais tarde, às 22h, o cantor, compositor, ator e apresentador, Zéu Britto, se apresenta em uma live musical. O baiano, natural de Jequié, é conhecido por trabalhos exibidos pela Rede Globo, além dos programas “Retalhão” e “Zéu de Estrelas”, ambos no Canal Brasil. No cinema, participou de filmes como “Saneamento Básico” e “Uma Loucura de Mulher”, e também integrou a trilha de “Lisbela e o Prisioneiro”, ganhadora do disco de Ouro. No teatro, destacam-se "Los Catedráticos" e "Decameron". Atualmente, Zéu Britto está em cartaz com o musical infantil "Suelen Nara Ian", o show "Sem Conserto" e prepara um novo álbum de inéditas.

 

O Sarau Casa da Borracha está na sua segunda edição e acontece até o dia 6 de setembro, de forma virtualizada. O tema deste ano resgata importantes pesquisas sobre a cultura e memória do território de identidade, que compreendia, em meados do século XVII, a área denominada “Sertão dos Maracás”. Atualmente chamado de Vale do Jiquiriçá, o território teria sido ocupado pelos povos indígenas Maracás, o que pode ter dado origem ao nome da atual cidade do interior baiano, localizada há pouco mais de 370 km de Salvador.

Ex acusa Fred Elboni de agressão e outras mulheres relatam mais casos de violência
Foto: Reprodução / Instagram

Em um desabafo nas redes sociais, a influenciadora digital Suh Riediger relatou dois episódios nos quais sofreu violência física de ex-namorados, sem identificar os agressores. Em um dos casos, ela conta que após uma festa de carnaval, voltou ao local onde se hospedou com com o companheiro - que segundo ela costumava se exceder nas bebidas alcóolicas -, e eles dormiam normalmente, quando ele despertou e começaram as agressões. O namorado em questão era o escritor Fred Elboni, famoso por escrever poesias e outros textos que atraem um grande público feminino. 

 

"Dormi e do nada, não sei se a pessoa sonhou, não sei o que aconteceu, a pessoa acordou me chutando fora da cama, me chutando e me jogando pra lá, me jogando pra cá, e eu assim, demoro muito pra acordar porque tenho um sono muito pesado. Eu tentando entender o que estava acontecendo. Eu não sabia se eu estava sonhando, se eu estava acordada, se aquilo era realidade. Eu saí correndo do quarto, fui pra sala, e a pessoa pegava e me jogava pra lá, me jogava pra cá e eu correndo... É uma cena de filme que não tem explicação. Até que eu consegui ir pro banheiro dessa demi suíte que a gente estava. Eu queria me trancar no banheiro, na verdade, só que a pessoa chegou atrás de mim e me puxou, deixou os meus braços todos machucados. Me puxou tentando me arrancar do banheiro, porque o objetivo da pessoa era me jogar da janela. Assim, ele me chamava de todos os nomes possíveis e queria me jogar da janela, era isso que a pessoa queria fazer. E a janela estava aberta na minha frente”, contou Suh Riediger, revelando que conseguiu se desvencilhar e se trancar no outro quarto do apartamento, aproveitando dos reflexos mais débeis do namorado, que estava muito bêbado. 

 

Segundo a influencer, no dia seguinte o ex “voltou para a realidade” após tentar jogá-la da janela do décimo andar, e eles voltaram para casa. Após o episódio, eles foram para uma terapia de casal para tentar entender o ocorrido, mas na avaliação de Suh, a situação teria sido muito traumática também durante a sessão. "O terapeuta era um homem e ele falou assim pro cara, no caso: 'ah, mas você estava muito estressado, você estava num momento da sua vida de muito estresse. E você bebeu e com certeza ativou algo no seu cérebro que você precisou descontar essa raiva que você estava sentindo, esse estresse, e aí você descontou na Suh, porque era ela a pessoa que estava do seu lado'. Um psicólogo falando isso. E aí eu falei: 'você está falando sério? Está justificando pra um cara que quase me jogou da janela do décimo andar, eu não teria chance alguma de ter sobrevivido, que ele estava estressado e que ele descontou a raiva dele em mim?'”, lembrou. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Suh Riediger (@suhriediger) em

 

Ao ver a repercussão do caso, o escritor Fred Elboni decidiu se identificar como um dos personagens da história e foi a público para contar sua versão dos fatos. Segundo ele, Suh lhe havia relatado à época que o incidente envolvia “apenas a um puxão pelo braço” e que os dois decidiram conjuntamente procurar ajuda profissional, além de contar tudo que aconteceu às respectivas famílias. No vídeo, Elboni diz que nunca havia vivido nada do tipo e que quando a namorada relatou o incidente ele ficou assustado com o próprio comportamento, mas disse que depois das quatro sessões de terapia acreditou que o assunto teria sido resolvido entre o casal. Ele disse ainda que se sentiu mais leve e tranquilo pois recebeu o apoio da companheira, com quem permaneceu junto durante mais um ano e meio. Por fim, ele disse ter a consciência muito tranquila, reafirmou que o namoro não acabou imediatamente após o incidente, e pediu desculpas à ex por não ter percebido que para ela o assunto não estava realmente resolvido.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Fred Elboni (@fredelboni) em

 

Após o relato do escritor, Suh Riediger mostrou indignação. Ela disse que não o havia identificado, mas como ele teria contado mentiras, teria que expor mais detalhes da situação. Ela então publicou fotos com as marcas das agressões e relatos de outros incidentes do tipo envolvendo Elboni. Com a exposição dos casos, o escritor já perdeu cerca de 40 mil seguidores nas redes sociais e tem recebido críticas de outros colegas de profissão, além de parte de seu público.


RELATOS DE OUTRAS MULHERES

Nas redes sociais, várias mulheres se manifestaram, demonstrando que o episódio violento não foi um caso isolado, mas que ele costumava se exceder na bebida, importunar outras pessoas e assediar de forma insistente as mulheres, mesmo tendo namorada. 

 

“Já ouvi tantas histórias desse cara que já não tem nenhuma opção pra mim de ele ser inocente. Tem agressão com foto até, tem traição, tem abuso psicológico claro. Ficava olhando pras pessoas babando ovo dele. O que eu posso falar por mim é que ele claramente deu em cima de mim quando estava ‘casado’ e eu também estava. Adendo: a mina que eu saiba tava grávida ou com filho pequeno. Fiquei com tanto nojo que fiz a desentendida e parei de seguir”, contou a youtuber Dora Figueiredo.

 

Após o relato de Suh, outras mulheres lembraram episódios envolvendo o escritor:


 

A influencer Karen Bachini também relatou um episódio dramático envolvendo Fred Elboni. “Essa história vai ser um pouco louca, e eu nunca pensei que ia precisar contar ela, porque sempre acreditei que foi um surto de uma viagem louca e nunca mais ia acontecer, mas ouvindo os relatos da Suh eu entendi que ia acontecer de novo sim, o cara surtou com ela também. Há um tempo atrás eu fiz uma viagem com outros influencers e era uma viagem basicamente de encher a cara e se divertir! Numa das primeiras noites, a gente ainda estava na primeira parada da viagem, todos nós bebemos muito, nos divertimos muito e cada um foi pro seu quarto de hotel. Eu bebi um pouco menos porque eu tinha um post do blog importante pra terminar, e eu sempre levei o trabalho muito a sério. Lá pelas 2h/3h da manhã esse mesmo cara começou a gritar e bater em todas as portas do hotel que a gente estava”, lembrou.

 

Ela contou que ficou muito nervosa, comentou o caso pelo WhatsApp com uma amiga que também estava na viagem e decidiu abrir a porta para acalmar Elboni. “Ele já tinha ido fazer escândalo lá na frente da porta dela também. Eu deixei ele entrar, falei vem aqui, fica quietinho aqui, não faz mais bagunça, tá muito tarde. Deixei a porta aberta porque eu não confiava nele e sei lá, me passou uma segurança deixar a porta aberta”, relatou Karen. “Ele tentou me beijar e eu disse que não, que não era por isso que eu tinha aberto a porta (porque afinal quando uma mulher abre a porta prum (sic) cara só pode ser pra transar, né?) e que era pra ele se acalmar e eu queria ajudar ele a ficar bem antes que ele fizesse algo que ia afetar nossa viagem”, detalhou. Segundo a blogueira, mesmo diante dos pedidos, ele seguiu importunando e chegou a morder seu braço. “Eu falei ‘cara, para, isso não é legal, me machucou’. Eu coloquei um travesseiro pra proteger meu braço e pedi pra ele parar. E ele ficou insistindo que tinha um erro de português ali, e me mordeu mais duas vezes na perna. Daí eu falei mais alto e levantei da cama e nessa hora um dos amigos que estava na viagem comigo estava voltando da academia e eu chamei ele pra entrar no quarto e ficar ali com a gente porque a situação tava muito doida e eu não sabia o que fazer”. 

 

Segundo a influencer, nem a presença de um homem fez Fred Elboni parar com a importunação. “Esse menino começou então a querer ‘brincar de lutinha’ com o meu amigo dando golpes e socos, e o meu amigo repetidas vezes pediu para ele parar que aquilo não era legal e ele não parava. Chegou a um momento que o meu amigo não viu outra opção a não ser segurar ele até ele se acalmar, e ele ficou tão doido quando isso aconteceu que quebrou o hack do meu quarto de hotel e machucou o cotovelo do meu amigo de um jeito horrível, ele tem uma cicatriz até hoje. Eu, que nunca tinha passado por nada do tipo, achei que era um surto de uma noite que o cara bebeu MUITO MAIS do que ele deveria e que isso não ia mais acontecer”, lembrou a influenciadora, contando que a organização do evento precisou conversar com o escritor e passou a controlar a bebida de todos para que algo do tipo não voltasse a acontecer. 

 

Mas os casos não param por aí. Outra youtuber, Giovana Fagundes, também relatou uma experiência negativa com o escritor. "Vocês chocados com o Fred Elboni, eu não me surpreendo em NADA. Quando ele ainda namorava veio puxar assunto comigo no Instagram, sugeriu de a gente se conhecer... Eu curtia bastante o trabalho dele, pra mim era um bom networking, eu queria até fazer collab com ele pro YouTube. Achei que seria maneiro e eu tava levando muito de boa pois ele tinha namorada. Mas o papo na internet foi ficando meio estranho... Lembro até que mandei pra um amigo meu perguntando ‘ele tá dando em cima de mim?’. Mas eu sempre dizia pra mim mesma: ‘não, né? É o Fred Elboni, ele não é macho escroto... tô viajando’. Só que quando nos conhecemos ele veio com uns papos muito estranhos, querendo se gabar de coisas de relacionamento, de sexo... Chegou a querer propor pra garçonete do lugar que pedisse demissão e saísse com a gente que ele pagaria uma grana pra ela ‘fugir”????? Isso tudo NAMORANDO. Ele até respondeu a namorada enquanto a gente tava lá, mas disse que ela era muito ciumenta, não sei o quê…’, lembrou Giovana.


Ela contou ainda que o escritor tentou também forçar a barra e assediá-la. “Eu já tinha deixado claro que não iria ficar com ele e mesmo assim ele tentou me beijar e foi EXTREMAMENTE insistente. Nesse dia eu já percebi que o cara dos vídeos e dos livros era só um personagem e que tudo era uma grande mentira. E ainda fiquei pensando: isso que eu não conheci NADA dele. E mesmo assim, a máscara já caiu. Nada no comportamento dele foi condizente com tudo que eu já tinha visto até então, ele construiu um personagem de homem maneiro e desconstruídão porque sabia que ia fazer sucesso com as mulheres. Mas cada vez que descubro mais coisas, tenho certeza que ele é só um grande de um ESCROTO. Não acreditem em tudo que vocês veem. Ainda mais nesse mundo midiático. É muita falsidade”, alertou a youtuber. 

Membro da ABL desde 1999, escritor e jornalista Murilo Melo Filho morre aos 91 anos
Foto: ABL / Reprodução

Escritor, jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), Murilo Melo Filho faleceu nesta quarta-feira (27), aos 91 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte, de acordo com o G1, foi falência múltipla de órgãos. Ele integrava a instituição literária como sexto ocupante da cadeira nº 20 desde 1999, quando sucedeu Aurélio de Lyra Tavares. 

 

Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, ele foi para o Rio de Janeiro aos 18 anos. Na capital carioca ele atuou como repórter de polícia e também como datilógrafo do Ministério da Marinha e IBGE. 

 

Entre outros trabalhos da carreira, Melo FIlho também integrou a Tribuna da Imprensa, Jornal do Commercio, Estado de S. Paulo, Manchete e TV Rio. Ele também se formou em Direito, pela Universidade do Rio de Janeiro, e atuou como advogado por sete anos. 

 

Segundo o Acadêmico Marco Lucchesi, Presidente da ABL, “Murilo Melo Filho foi um dos grandes jornalistas brasileiros da segunda metade do século XX. Acompanhou de perto a política nacional, a construção de Brasília e a guerra do Vietnã. Conheceu inúmeros chefes de Estado, a quem dedicou páginas antológicas, dos mais variados espectros políticos. Foi também um acadêmico exemplar, assíduo, com a disposição de emprestar seu talento aos mais diversos cargos e serviços na Academia”. 

 

Luchesi também afirmou que guarda a imagem de um “homem bom” de “alta sensibilidade humana, voltada sobretudo para os mais vulneráveis e desprovidos”. Para ele, a perda de Murilo Melo Filho é “um momento de tristeza”. 

Nora de Rubem Fonseca, Cláudia Abreu presta homenagem em dia de aniversário do escritor
Foto: Reprodução / Instagram

Nora de Rubem Fonseca, a atriz Cláudia Abreu homenageou o escritor que completaria, nesta segunda-feira (11), 95 anos. Debaixo de uma árvore que o sogro plantou aos 90 anos, a artista leu um trecho do livro “José”, escrito por ele. 

 

Esposa do cineasta Henrique Fonseca, Abreu lançou uma campanha nas redes sociais para dar continuidade a celebração da vida e da literatura de Rubem. Assim como fez, a atriz pediu aos seguidores e fãs dos livros para postarem um vídeo lendo uma das obras do escritor. 

 

Artistas como Tony Ramos, Paulo Betti, Guilherme Weber, Miguel Falabella, Marcos Palmeira, Renata Sorrah, Rodrigo Santoro, entre outros, divulgaram nas redes sociais homenagens ao escritor.

 

Considerado um dos maiores escritores do Brasil e um dos mais importantes contistas do século XX, Rubem Fonseca faleceu no dia 15 de abril, aos 94 anos, após sofrer um infarto em seu apartamento (relembre aqui). 

 

Justiça dá decisão favorável a Caetano Veloso em processo contra Olavo de Carvalho
Foto: Montagem / Reprodução / Instagram

A Justiça julgou favorável um pedido do cantor Caetano Veloso contra Olavo de Carvalho. O artista solicitou, em meio a um processo contra o escritor, o pagamento de uma multa de 2,8 milhões após o guru do clã Bolsonaro descumprir ordem judicial para apagar postagens que ofendem o baiano e o relacionam à pedofilia (relembre aqui e aqui).

 

Segundo o UOL, com base em informações da advogada de Caetano, Simone Kamenetz, a juíza Renata Oliveira e Castro, da 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro, julgou que não procedem as contestações do réu sobre o valor da multa. Olavo, no entanto, ainda pode recorrer, mas assim que esgotar todos os recursos, ele terá prazo para realizar o pagamento.

 

Olavo de Carvalho realizou postagens em sua rede social associando Caetano Veloso à pedofilia. O conteúdo das mensagens tratava do fato do cantor ter iniciado o namoro com a produtora Paula Lavigne quando ela tinha 13 anos e ele 40. O relacionamento, que dura até hoje começou no final dos anos 1980. Do casamento, os dois tiveram os filhos Tom e Zeca. 

Autor de livros policiais, escritor carioca Luiz Alfredo Garcia-Roza morre aos 84 anos
Foto: Divulgação

O escritor carioca Luiz Alfredo Garcia-Roza morreu, nesta quinta-feira (16), aos 84 anos. A informação foi publicada em redes sociais pela esposa do artista, a escritora Livia Garcia-Roza, e confirmada pelo jornal O Globo através de sua agente, Lúcia Riff.


Conhecido por seus livros policiais, Garcia-Roza costumava centrar suas obras em um personagem-fetiche, o detetive Espinosa, que chegou a ganhar adaptações para TV e cinema. O agente da lei foi vivido pelo ator Domingos Montagner na série “Romance policial: Espinosa” e será interpretado pelo Lázaro Ramos em filme, ainda inédito, dirigido por Daniel Filho. O longa-metragem será uma adaptação de "O silêncio da chuva", livro que rendeu o prêmio Jabuti a Luiz Alfredo Garcia-Roza e marca a primeira aparição do detetive Espinosa.

Professor universitário, especialista em psicanálise, Garcia-Roza publicou o primeiro romance em 1996, já com 60 anos de idade. Até 2014 ele publicou 11 romances pela Companhia das Letras, dentre eles "Achados e perdidos" (1998), Uma janela em Copacabana (2001), Espinosa sem saída (2006),  "Céu de origamis" (2009), "Um lugar perigoso" (2014).

 

Antes de sua morte o escritor deixou pronto mais um romance, "A última mulher". O livro póstimo tem previsão de lançamento para julho. “Trabalhamos o material junto, foi  um processo muito bonito.  Ficamos muito amigos nos últimos anos e acabamos nos tornando uma espécie de mentor e discípulo, avô e neto. Ele era imenso. A literatura brasileira ganhou novo sopro com seus romances autenticamente policiais e brasileiros, sem imitações, um estilo único”, contou o editor, Mateus Baldi.

Um dos maiores escritores do Brasil, Rubem Fonseca morre aos 94 anos
Foto: Divulgação

Faleceu no início da tarde desta quarta-feira (15), aos 94 anos, o escritor Rubem Fonseca. Considerado um dos maiores escritores do Brasil e um dos mais importantes contistas do século XX, ele sofreu um infarto em seu apartamento. 

 

Segundo informações do colunista Lauro Jardim, do O Globo, Rubem chegou a ser levado com vida de sua casa no Leblon para o Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. O escritor completaria 95 anos no dia 11 de maio. 

 

Entre os trabalhos de destaque de Fonseca estão “A cólera do cão” (1963), “Lucia McCartney” (1967), “Feliz ano novo” (1975), “O Cobrador” (1979), “O Caso Morel” (1973), “A Grande Arte” (1983), “Agosto” (1990), além do mais recente trabalho, o livro de contos “Carne Crua” (2018). 

Escritor baiano, Wesley Correia lança livro de poesias 'laboratório de incertezas'
Foto: Divulgação

O escritor baiano Wesley Correia lança seu quarto livro de poesias, "laboratório de incertezas", no dia 12 de março, às 19h, na Casa da Mãe, situada no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, com entrada gratuita. O evento prevê um recital de poesia conduzido pela escritora Rita Santana e uma apresentação musical de Gabriel Póvoas, seguidos de sessão de autógrafos. O livro estará à venda no local, por R$ 36.


A obra, publicada pela editora Malê, é uma coletânea de poemas do autor, publicados entre 2006 e 2019, além de alguns textos inéditos. "Grande parte dos meus poemas versam sobre o fazer poético, sobre o ofício de Poeta e sobre as estranhezas do processo criativo. Tudo no poema é a linguagem que o atravessa em sentido abstrato, daí o recurso à metalinguagem como conceito e como ação potente que verte a própria Poesia", explica Wesley Correia, que tem como uma das marcas a luta contra a desigualdade social, ainda que sua produção esteja para além da militância política. 


"Evidente que tal dimensão não me escapa, posto que meus poemas têm uma certa intenção de desestabilizar pensamentos mais conservadores a partir da proposição de um olhar que respeite as diferentes maneiras de ser e estar no mundo. Meus versos podem ser amorosos, existencialistas, contemplativos e, com efeito, serão sempre versos escritos por um homem negro, em cuja vida operou-se uma mobilidade socioeconômica, que lhe deu acesso a determinados espaços de prestígio, mas que tem consciência de que essa não é a expectativa para a grande maioria dos homens negros brasileiros para quem restam o subemprego, a fetichização dos seus corpos, a humilhação e a violência de toda espécie", pondera.

 

SOBRE O AUTOR
Nascido em Cruz das Almas, no Recôncavo baiano, Wesley Correia publicou sua primeira cônica aos 17 anos, no jornal A Tarde. Desde então, ele se dedica à escrita de textos literários publicados em livros e jornais especializados no Brasil e no exterior. 


Além de "laboratório de incertezas" (2020), Correia é autor de “Pausa Para Um Beijo e Outros Poemas” (2006), “Deus é Negro” (2013) e “Íntimo Vesúvio” (2017). Atualmente ele é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, onde ministra aulas na Pós-Graduação   em   Estudos   Étnicos   e   Raciais,   e   outros   cursos.   Seus   poemas   foram traduzidos para o inglês, espanhol e romeno.

Escritor baiano, Rodrigo Dias terá livro traduzido em espanhol no Chile
Foto: Arquivo Pessoal

O escritor baiano de Ubatã, Rodrigo Dias, terá seu livro “Em tempos de e-mails, cartas para Irene” traduzido para espanhol no Chile. O artista esteve em agosto no país vizinho para lançar sua obra (clique aqui). 


A tradução será realizado por uma equipe de alunas do curso de Linguística Aplicada Tradução Inglês-Português, formada pelas estudantes Giselle Tapia, Daniela Velásquez e Silvana Velásquez. O trabalho contará com a coordenação da professora Eugênia dos Santos, do Departamento de Linguística e Literatura da Universidade de Santiago do Chile, e será usado também como material didático nas aulas de tradução. "Nem sei mensurar minha felicidade. Filho de trabalhadores rurais aluno de escola pública com livro traduzido por Universidade", disse o escritor ao Bahia Notícias. 


Terceiro livro de Rodrigo Dias, “Em tempos de e-mails, cartas para Irene” já ganhou uma versão no idioma italiano (clique aqui).

Após passar por Noruega, Itália, França e Angola, escritor baiano lança livro no Chile
Rodrigo com a bandeira de Ubatã em evento na Noruega | Foto: Reprodução/Facebook

Depois de percorrer países como Noruega, Itália, França e Angola para divulgar a literatura baiana (clique aqui e saiba mais), o escritor ubatense Rodrigo Dias desembarca no Chile, neste sábado (17).


O autor baiano visitará o Centro Cultural Brasil-Chile, vinculado à Embaixada do Brasil em Santiago, na próxima segunda-feira (17). Na ocasião, Rodrigo fará o lançamento do livro "Em tempos de e-mail, cartas para Irene”, além de participar de uma conversa com o público, incluindo leitura de trechos da obra e sessão de autógrafos de exemplares que serão distribuídos gratuitamente na instituição. "Estou muito ansioso, ainda mais que será no país de Pablo Neruda, um dos maiores escritores do mundo", disse o ubatense ao Bahia Notícias.


Em sua passagem pela capital chilena, Rodrigo também irá aos estúdios da Radio Usach para uma entrevista sobre o livro. 

'Mônica vai Jantar': Davi Boaventura lança novo livro em Salvador
Foto: Yaniza Maputo / Divulgação

O escritor baiano Davi Boaventura lança seu mais novo livro, “Mônica vai Jantar”, no dia 20 de maio, em Salvador. O evento de lançamento acontece a partir das 18h30, na livraria LDM do Shopping Paseo Itaigara.


“É sexta-feira à noite: Mônica está se arrumando para um evento importante da empresa onde trabalha e acaba de descobrir que seu marido foi flagrado se masturbando dentro de um ônibus. Ela está em choque, mas, ainda assim, não consegue sair de casa. Por quê?”, diz a sinopse da publicação. 


“Foram quase cinco anos escrevendo e reescrevendo este texto, minha única meta era conseguir um livro cujo impacto não fosse apenas racional, que fosse um livro feito para mexer até com a respiração da pessoa lendo, em um exercício intenso de alteridade”, diz Boaventura sobre a obra. “Este é um livro que nos faz questionar se é possível conhecer alguém de verdade e, mais do que isso, se é desejável conhecer alguém de verdade. Todo ato de revelação traz consequências e exige coragem. Tememos que a personagem fique para sempre enclausurada nesse instante limite do medo. Mas Mônica vai jantar: o que você faria no lugar dela?”, acrescenta.

Escritor  português, Valter Hugo Mãe, participa de evento na Biblioteca Central
Foto: Divulgação

O escritor português Valter Hugo Mãe irá participar de uma conversa na quarta-feira (10), no Quadrilátero da Bioblioteca Central do Estado da Bahia (Bceb/Barris), às 19h. 

 

No evento, Valter irá conversar com o escritor Saulo Sourado sobre sua carreira como escritor, poeta, pintor e apresentador de TV em Portugal. 

 

Os livros do escritor são conhecidos por abordarem assuntos como a memória, a linguagem, a morte e a solidão. Em 2007, Valter Hugo conquistou o Prêmio Literário José Saramago com o seu segundo romance "o romorso de baltazar serapião" (tudo em letra minúscula, característica marcante nos seus primeiros quatro romances).  

 

O escritor irá participar da primeira mesa de debates da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que acontece na quinta-feira (11), juntamente com com Aleiton Fonseca e o diretor geral da Fundação Pedro Calmon/SecultBA (FPC), Zulu Araújo.

 
SERVIÇO
O QUÊ: Conversando com Valter Hugo Mãe
QUANDO: Quarta-feira, 10 de outubro, às 19 horas
ONDE: No Quadrilátero da Biblioteca Central do Estado da Bahia, Barris, Salvador-BA

Ziraldo continua internado após AVC, mas tem melhora no estado de saúde
Foto: Divulgação

O cartunista e escritor Ziraldo, 85 anos, continua internado, mas teve melhora no quadro de saúde, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), nesta quarta-feira (26) (veja aqui).

 

De acordo com informações do Hospital Pró-Cardíaco, onde ele está internado, o paciente permanece no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade, mas em estado estável. O escritor deu entrada na unidade em estado grave. 
 

Diário inédito de Saramago é encontrado em computador; edição será publicada em outubro
Foto: Divulgação

Um diário até então desconhecido, de autoria de José Saramago, foi encontrado no computador do escritor português oito anos após sua morte. De acordo com informações do jornal O Globo, a viúva, Pilar Del Rio, anunciou que uma edição será publicada em outubro em Portugal e na Espanha. Ainda segundo a publicação, a obra escrita em 1998 é o sexto e último volume da série "Cadernos de Lanzarote", nome que faz referência ao local situado nas ilhas Canárias, onde Saramago residiu até sua morte, em 2010, aos 87 anos. "Eu pensava que tudo já tinha sido publicado. Fiquei perplexa quando me dei conta que ninguém sabia da existência desse livro", contou a viúva, que também chefia a Fundação José Saramago em Lisboa.

Escritor de Ubatã divulga cultura baiana em encontro literário na França
Rodrigo com a bandeira de Ubatã em rádio francesa | Foto: Arquivo Pessoal

O escritor Rodrigo Dias, de Ubatã, desembarcou em mais um país representando a cultura baiana. Desta vez, ele, que passou por Angola, Itália e Noruega (clique aqui), está em Paris, na França, para divulgar seu livro "Em tempos de e-mail, cartas para Irene”. Durante sua passagem pelo país europeu, ele participou de encontro com a embaixada brasileira; concedeu entrevista à Rádio RFI; e a convite do Alter Brasilis - Institut Culturel Franco Brésilien, Rodrigo se prepara para expor seu livro no  um encontro literário realizado pela jornalista e autora Mazé Torquato Chotil. Atualmente Rodrigo Dias está desenvolvendo ainda a biografia do canoísta Isaquias Queiroz, baiano que conquistou três medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Escritor premiado ajuda filho com redação sobre sua obra e aluno não tira uma nota alta
Foto: Divulgação / Getty Images

Ian McEwan, um dos maiores escritores contemporâneos, tentou ajudar seu filho com as aulas de literatura, mas não obteve muito sucesso. De acordo com O Globo, em entrevista à revista Event, o escritor britânico revelou que há alguns anos orientou o filho Greg, em uma redação que falava sobre o seu livro “Amor sem fim”, de 1997. Só que mesmo com o McEwan informando ao filho quais seriam os aspectos mais importantes para ele escrever na redação, o professor não se convenceu e deu conceito C+ ao aluno (a nota máxima era A).  "Eu confesso que dei a ele um tutorial e disse o que ele deveria considerar. Eu não li a redação, mas, no fim das contas, o professor discordava fundamentalmente do que ele tinha dito", contou o escritor. Após o ocorrido, o escritor demostrou uma descrença com relação ao uso dos seus livros como leitura obrigatória nas escolas. “Sempre me sinto um pouco cético quanto às pessoas serem obrigadas a lerem minhas obras”, declarou o autor. McEwan é Vencedor do prêmio Man Booker e autor de obras como "Reparação" e "Na praia". E o best-seller “Desejo e Reparação”, lançado em 2001, teve sua história adaptada para os cinemas e  foi indicado a quatro categorias no Oscar 2008 e vencedor de dois prêmios no Globo de Ouro. 

Após passar por Angola, Itália e Noruega, baiano vai a encontro literário na França 
Foto: Divulgação

Natural de Ubatã, no Sul da Bahia, o escritor Rodrigo Dias, que já passou por Angola, Itália e Noruega (clique aqui), vai carimbar o passaporte em um novo destino para divulgar a literatura brasileira, em maio deste ano. O artista baiano desembarcará em Paris, na França, a convite do Institut Culturel Franco-Brésilien alter'brasilis, para participar de um encontro literário realizado pela jornalista e autora Mazé Torquato Chotil. Na ocasião, Rodrigo Dias irá divulgar sua obra "Em tempos de e-mail, cartas para Irene”. Além de levar a cultura brasileira pelo mundo, o escritor ubatense está envolvido em um novo projeto, a biografia do canoísta Isaquias Queiroz, baiano que conquistou três medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Ubatense participa de evento na Noruega e prepara biografia de Isaquias Queiroz
Foto: Arquivo Pessoal

O escritor ubatense Rodrigo Dias, que já divulgou a literatura baiana na Itália e Angola (clique aqui), participou, neste fim de semana, de um café literário na Embaixada do Brasil em Oslo, na Noruega. Na ocasião, ele apresentou seu mais recente livro “Em tempos de e-mail, cartas para Irene”, que já ganhou uma tradução em italiano (clique aqui). “Apaixonante encontrar brasileiros e comunidade Lusófona, foi de grande aprendizado. Dei entrevista na Rádio Latina Americana para comunidade Latina em Oslo e me reuni com a Cáritas Noruega. Foi um diálogo muito importante para entender melhor o processo de migração na Europa”, conta Rodrigo, que nesta segunda-feira (20) encerra sua passagem pela Noruega, com uma visita à biblioteca da Universidade de Oslo. 

 


Escritor baiano fez a leitura de seu mais novo livro "Em tempos de e-mail, cartas para Irene” | Foto: Arquivo Pessoal


Já no retorno ao Brasil, ele se dedicará a um novo projeto: a biografia do canoísta Isaquias Queiroz, baiano que conquistou três medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. “A biografia de Isaquias quando voltar para Brasil no início de dezembro vou encontrar alguns professores dele para uma entrevista”, conta Rodrigo Dias. 

Escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro vence o Prêmio Nobel de Literatura 2017
Foto: Reprodução / Book Page

Autor de obras como "Os Vestígios do Dia", "O Gigante Enterrado" e "Não me Abandone Jamais", o escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro foi o vencedor do Nobel de Literatura deste ano. O prêmio foi anunciado na manhã desta quinta-feira (5) pela secretária permanente da Academia Sueca, Sara Danius.

 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, ao anunciar o prêmio, Sara afirmou que a obra de Ishiguro possui "grande força emocional" e "desvendou o abismo sob nossa sensação ilusória da conexão com o mundo". Antes do Nobel, maior prêmio da literatura mundial, o escritor já havia conquista o "Man Booker Prize" com "Os Vestígios do Dia", em 1989.

 

Natural de Nagasaki, no Japão, Ishiguro se mudou para o Reino Unido quando tinha apenas cinco anos, em 1960. Com 62 anos, ele é autor de mais de 10 livros, dentre eles "Uma Pálida Visão dos Montes" e "O Inconsolável". O escritor assina também roteiros para cinema.

 

No ano passado, o Nobel da Literatura foi entregue ao músico norte-americano Bob Dylan, também reconhecido como escritor. No entanto, o título gerou polêmicas por parte de quem não concordou com a vitória do músico na categoria e também pela demora de Dylan em aceitar a honraria (lembre aqui).

Criador de Wolverine, Len Wein morre aos 69 anos

Criador de Wolverine, Len Wein morre aos 69 anos
Foto: Reprodução / Twitter

Morreu, no último domingo (10), aos 69 anos o quadrinista norte-americano Len Wein, criador de personagens como Wolverine (X-Men) e Monstro do Pântano. A causa da morte não foi divulgada, mas a viúva de Wiein, Christine Valada, revelou na última quinta-feira (7) que o escritor e editor havia passado por uma cirurgia. “O doutor Lala acabou de dar resultados do procedimento de Len Wein. Correu muito bem. No pós-operatório agora. #WolverWein tem mais vidas do que um gato”, escreveu ela em sua conta no Twitter. O ator Hugh Jackman, que viveu Wolverine nos cinemas, prestou sua homenagem ao quadrinista. “Abençoado por ter conhecido Len Wein. Eu o encontrei pela primeira vez em 2008. Disse para ele que de seu coração, de sua mente e de suas mãos nasceu o maior personagem dos quadrinhos”, escreveu ele também nas redes sociais, junto com uma foto ao lado de Wein.

Escritor de Ubatã participa de evento na Noruega e prepara biografia de Isaquias
Foto: Reprodução / Facebook

Depois de ter passado pela Itália e Angola divulgando a cultura baiana (clique aqui), o escritor Rodrigo Dias, natural de Ubatã, desembarcará em Oslo, na Noruega, para participar de um Café Literário. Durante o evento, que acontecerá na Embaixada do Brasil no país europeu, no dia 17 de novembro, o baiano seguirá divulgando seu mais recente livro “Em tempos de e-mail, cartas para Irene”. Na ocasião, ele também tem uma entrevista marcada na rádio local Latin-Amarika. E, um dia antes, Rodrigo participará de uma reunião com o projeto social Caritas Norway, fundação da igreja católica que atua na ajuda humanitária voltada para refugiados. “O mundo, apesar da velocidade das informações, ainda sente falta das cartas como algo que toque a vidas das pessoas. Em todo mundo ainda existem pessoas que se emocionam com a leitura de uma carta ou que guardam na memória uma história sobre cartas. Recebi com alegria o apoio institucional da Embaixada do Brasil em Oslo para realização deste evento, que será uma oportunidade da comunidade brasileira e comunidades de língua portuguesa junto com os noruegueses de dialogar sobre literatura e relações afetivas com a escrita. Pois "existem coisas que só podem ser ditas por cartas”, explica Rodrigo Dias, que além de divulgar esta obra, já tem um novo livro pronto, desta vez um infantil.  “'As cartas da vovó Irene' conta a história de três netos de Irene, que acha um baú que eles pensam que são tesouros e são cartas”, conta o autor, revelando estar envolvido ainda em um novo trabalho com bastante relevância: “Também estou com o projeto da biografia de Isaquias Queiroz, nosso campeão”.

‘Apenas enchi o saco’, diz Paulo Coelho ao rebater boato de que estaria doente
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Em um momento de maior reclusão, e após ter cancelado sua presença em alguns eventos, o escritor Paulo Coelho rechaçou os boatos de que estaria passando por problemas de saúde.  “Estou bem, graças a Deus. Apenas enchi o saco e não aceito mais nenhum convite. Quem sabe isso não muda mais adiante? Ir de um lugar para o outro, sem parar, acaba sendo cansativo e repetitivo. Então, resolvi me isolar com minha mulher”, disse ele ao colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo. 

Escritor Euclides da Cunha será homenageado na 2º edição da Feira Literária de Mucugê
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Autor de “Os Sertões”, o escritor Euclides da Cunha (1866-1909), será homenageado na segunda edição da Fligê – Feira Literária de Mucugê, que acontece de 10 a 13 de agosto, na Chapada Diamantina. Como parte das comemorações pelos 120 anos da Guerra de Canudos, o evento terá como tema “Somos paisagens dos sertões em rotas de composições”. Na ocasião, vários pontos da cidade receberão atividades, como debates, encontros literários, concertos líteros musicais, lançamentos de livros, leituras guiadas, contação de estórias, oficinas, intervenções artísticas, filmes e shows, com a participação de autores do circuito nacional. Totalmente gratuita, a programação é voltada para o público adulto, mas também terá um espaço para o encontro do público infantil e comunidade estudantil: a Fligezinha, que permitirá aos participantes, experimentações literárias, além de vivências de leitura inclusiva. O evento tem apoio financeiro do Ministério da Cultura (MinC) e do Governo do Estado da Bahia. A programação completa está disponível no site da Flige (clique aqui).

Pablo Neruda: Peritos se reunirão para definir se poeta morreu de câncer ou assassinado
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Depois de mais de quatro décadas da morte do poeta Pablo Neruda, peritos de diversos países se reunirão em Santiago, no Chile, em outubro deste ano, para definir se o artista foi assassinado na ditadura ou morreu em decorrência de um câncer de próstata. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a notícia foi divulgada pela família do escritor nesta terça-feira (4). Neruda morreu em setembro de 1973, em uma clínica da capital chilena, pouco depois do golpe de Estado de Augusto Pinochet, mas a causa, no entanto, segue sob investigação da Justiça. Em 2011, a versão do assassinato ganhou força, após um assistente pessoal e motorista do escritor ter afirmado que o estado de saúde de Neruda piorou quando lhe deram uma injeção no abdome. Com a denúncia, o juiz responsável pelo caso, Mario Carroza, ordenou a exumação do corpo, em 2013. Na ocasião não foi possível identificar a presença de veneno no corpo, mas em uma nova análise dos restos mortais foi encontrada a bactéria estafilococo dourado (Staphylococcus aureus), altamente infecciosa e que levar à morte.

Escritor português Manuel Alegre vence o Prêmio Camões 2017
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O poeta lusitano Manuel Alegre é o vencedor da edição 2017 do Prêmio Camões, principal troféu literário da língua portuguesa, que contempla anualmente um autor lusófono pelo conjunto de sua obra. A escolha se deu nesta quinta-feira (9), no Rio de Janeiro, após análise de um júri formado pelos escritores Jose Luiz Tavares (Cabo Verde), Lourenço Joaquim da Costa Rosário (Moçambique), Maria João Reynaud (Portugal), Paula Morão (Portugal), José Luís Jobim de Salles Fonseca (Brasil) e Leyla Perrone Moisés (Brasil). Com a vitória de Manuel Alegre, que recebe 100 mil euros como prêmio, Portugal ganha seu 12º troféu e se iguala ao Brasil no hall de vencedores. 


O Prêmio Camões de Literatura foi instituído em 1988 com o objetivo de consagrar um autor de língua portuguesa que, pelo conjunto de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural de nossa língua comum. A Menção Internacional foi criada pelo Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre os governos brasileiro e português, representados, respectivamente, pela Fundação Biblioteca Nacional e pela Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas/Secretaria de Estado da Cultura de Portugal.

 

Todos os vencedores
1989 - Miguel Torga, Portugal
1990 - João Cabral de Melo Neto, Brasil
1991 - José Craveirinha, Moçambique
1992 - Vergílio Ferreira, Portugal
1993 - Rachel de Queiroz, Brasil
1994 - Jorge Amado, Brasil
1995 - José Saramago, Portugal
1996 - Eduardo Lourenço, Portugal
1997 - Artur Carlos M. Pestana dos Santos, o Pepetela, Angola
1998 - Antonio Cândido de Melo e Sousa, Brasil
1999 - Sophia de Mello Breyner Andresen, Portugal
2000 - Autran Dourado, Brasil
2001 - Eugênio de Andrade, Portugal
2002 - Maria Velho da Costa, Portugal
2003 - Rubem Fonseca, Brasil
2004 - Agustina Bessa-Luís, Portugal
2005 - Lygia Fagundes Telles, Brasil
2006 - José Luandino Vieira, Angola
2007 - António Lobo Antunes, Portugal
2008 - João Ubaldo Ribeiro, Brasil
2009 - Armênio Vieira, Cabo Verde
2010 - Ferreira Gullar, Brasil
2011 – Manuel António Pina, Portugal
2012 – Dalton Trevisan, Brasil
2013 – Mia Couto, Moçambique
2014 – Alberto da Costa e Silva, Brasil
2015 – Hélia Correia, Portugal
2016 – Raduan Nassar, Brasil
2017 - Manuel Alegre, Portuga

Crítico literário e sociólogo Antonio Candido morre aos 98 anos
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O crítico literário, professor e sociólogo Antonio Candido morreu aos 98 anos, nesta sexta-feira (12). De acordo com o Estadão, a escritora Edla Van Steen informou que ele estava internado no Hospital Alberto Einstein, em São Paulo, com problemas no intestino. Nascido no Rio de Janeiro, ele é um dos maiores intelectuais do Brasil, tendo escrito obras importantes, como “Introdução ao Método Crítico de Silvio Romero” (1944), “Formação da Literatura Brasileira” (1959) e “Literatura e Sociedade” (1965). “Estava muito lúcido, era incrível. A gente conversava sempre. De repente isso aconteceu. A gente perdeu mais do que um amigo, mas o espírito de um tempo. Ele atravessou vários momentos da história, mesmo os sombrios, sem perder nenhum sentido dos valores, de todo o julgamento das coisas. Era de uma sutileza incrível. A dificuldade das coisas que ele escrevia estava nessa simplicidade. Discutia tudo o que estava acontecendo no País. Nunca perdia o fio da história. Ele seguiu o curso do tempo, em todos os momentos do pensamento", contou ao Estadão o filósofo Adauto Novaes, amigo de Antonio Candido.

Vencedor do Prêmio Jabuti por 5 vezes, escritor gaúcho João Gilberto Noll morre aos 70 anos
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O escritor gaúcho João Gilberto Noll morreu aos 70 anos, nesta quarta-feira (29), em Porto Alegre (RS). A informação foi confirmada pelo conterrâneo Fabrício Carpinejar: “Morre um dos maiores escritores brasileiros, grande amigo, cantor das palavras, maestro da elegância: Durma em paz João Gilberto Noll!”, escreveu o autor em sua conta no Twitter. Com 18 livros publicados, João Gilberto Noll venceu o Prêmio Jabuti em cinco ocasiões: "O Cego e a Dançarina", 1981; "Harmada", em 1994; “A Céu Aberto”, em 1997; “Mínimos Múltiplos Comuns”, em 2004 e “Lorde”, em 2005.

Aos 86 anos, morre o poeta e escritor Ferreia Gullar; ele estava internado no Rio
Foto: reprodução / O Globo
O poeta e escritor Ferreira Gullar faleceu nesta manhã deste domingo (4). A informação foi confirmada pelo colunista Ancelmo Gois, porém a causa do óbito ainda não foi divulgada. Ele estava internado no Hospital Copa D'Or, Rio de Janeiro. Ferreira nasceu no dia 10 de setembro de 1930 em São Luiz, no Maranhão. No início da década de 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde, em 1956, participou da exposição concretista, considerada o marco oficial do início da poesia concreta. Três anos depois, criou com Lígia Clark e Hélio Oiticica, o neoconcretismo, que valoriza a expressão e a subjetividade em oposição ao concretismo ortodoxo. Militante do Partido Comunista, exilou-se na década de 1970, durante a ditadura militar, e viveu na União Soviética, na Argentina e Chile. Retornou ao país em 1977 e foi preso por agentes do Departamento de Polícia Política e Social. Em 2014, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Já em 2010, foi agraciado com o Prêmio Camões, o mais importante prêmio literário da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. No mesmo ano, foi contemplado com o título de Doutor Honoris Causa na Faculdade de Letras da UFRJ. Um ano depois ganhou o Prêmio Jabuti com o livro de poesia "Em alguma parte alguma".
Escritor de Ubatã desembarca em Angola e concede entrevista a TVs locais
Foto: Arquivo Pessoal
Nascido em Ubatã, sudoeste da Bahia, o escritor Rodrigo Dias, que desembarcou em Luanda na última sexta-feira (18), concedeu entrevistas a duas emissoras de televisão angolanas. Nesta segunda (21) o baiano passou pelas TVs Zimbo e Zap, que é responsável pela transmissão do sinal da Globo Internacional, onde conversou sobre sua última publicação, "Em tempos de e-mail, Cartas para Irene", além de falar sobre os aspectos culturais e a relação entre Brasil e o país africano. Já nesta terça Rodrigo ministrará uma palestra no Centro de Cultura Brasil-Angola (clique aqui e saiba mais).
 

Após passar pelas TVs, Rodrigo ministrará palestra no Centro de Cultura Brasil-Angola | Foto: Arquivo Pessoal
Morre escritor e dramaturgo irlandês William Trevor aos 88 anos
Foto: Reprodução / The Telegraph
O escritor e dramaturgo irlandês William Trevor morreu aos 88 anos na Inglaterra, onde morava, nesta segunda-feira (21). De acordo com informações do jornal O Estado de São Paulo, o anúncio do falecimento foi feito pela editora do autor. Ganhador do Whitbread, um dos maiores prêmios literários britânicos, por três vezes, Trevor também foi finalista do Booker Prize e costumava aparecia com frequência entre os nomes cotados para o Nobel de Literatura. "Minha ficção pode, de vez em quando, iluminar aspectos da condição humana, mas eu nunca parto para isso conscientemente. Eu sou um contador de histórias", disse em determinada ocasião. No Brasil, a editora “Biblioteca Azul” lançou em 2014 o livros “História de Lucy Gault” e “A Jornada de Felícia”. Ainda de acordo com a publicação, Trevor era cavaleiro do Império Britânico desde 2002, e deixa esposa e dois filhos.
Após passagem pela Itália, escritor de Ubatã leva literatura baiana a Angola
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O escritor Rodrigo Dias, natural de Ubatã, sudoeste da Bahia, desembarca em Luanda (Angola) no dia 18 de novembro e segue no país até o dia 26, levando a literatura baiana ao continente africano, depois de ter passado pela Itália no ano passado (clique aqui). Autor de obras como "Crônicas Para o Meio Dia", "Betânia, Casa da Festa" e "Em tempos de e-mail, Cartas para Irene", Rodrigo será recebido pela Ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, e ministrará uma palestra no Centro de Cultura Brasil-Angola, na capital do país. Na ocasião, o escritor baiano concederá ainda uma entrevista à TV Zimbo, primeira e única emissora privada de Angola. “Será uma oportunidade ímpar para trocarmos experiências culturais com a Angola, mas também um momento de reforçar nosso compromisso com a dívida histórica que temos com a África, terra-mãe. Pessoalmente estou muito feliz eu que sou de família pobre, quando criança só viajava nos livros, por causa deles agora viajo o mundo para falar de literatura”, avalia Rodrigo Dias.   
'Todo show é uma comemoração', diz Humberto Gessinger, que apresenta turnê na Bahia
Foto: Reprodução / Netlive Brasília
Em época de comemoração – 30 anos do lançamento de "Longe Demais das Capitais" e 20 anos do "Humberto Gessinger Trio" – o ex-líder do Engenheiros do Hawaii, Humberto Gessinger, retorna a Bahia para apresentar seu mais novo show. A turnê "Louco Pra Ficar Legal" percorre sucessos da carreira de mais de três décadas do músico gaúcho. "A princípio, todo show é uma comemoração da vida, da música, mas esse tem, de fato, essas diferenças especiais e é bacana ver músicas lado a lado, que foram escritas com 20 anos de diferença entre elas e perceber como elas dialogam, o que permanece, o que muda", afirma Gessinger, em entrevista ao Bahia Notícias.

Apesar de boa parte do repertório ser composta por canções já muito conhecidas pelo público, o compositor também vai apresentar "Alexandria", parceria sua com Tiago Iorc ainda não gravada em estúdio, e as versões recém-lançadas de "Faz Parte" e "Pra Ficar Legal". Regravações de antigos sucessos da banda gaúcha, as canções foram lançadas em vinil – uma antiga vontade "pessoal e emotiva". "O compacto sempre fez parte da minha vida, não só de música, mas eu me lembro de ouvir alguns compactos com historinhas quando eu era criança, até que eu me dei conta de que nunca tinha lançado um", conta Gessinger, que, satisfeito com o resultado, não dispensa repetir a fórmula. "Eu acho que a gente vive um momento muito rico em que todos os formatos convivem. O pessoal da nossa geração tende a ser meio resmungão quanto às mudanças da tecnologia, mas tem coisas bacanas acontecendo", pontuou. Toda a sua obra também está disponível nas plataformas digitais.


Aos 52 anos e com mais de 100 composições, Gessinger sempre se considerou um homem das palavras. Mas só em 2009, ele percebeu que, além de compor, poderia escrever livros. "Eu escrevo desde que me conheço por gente, mas eu demorei muito pra lançar. Nunca passou pela minha cabeça que a minha escrita pudesse interessar as pessoas", revela. Vencida a timidez para lançar o primeiro título, "Pra ser sincero: 123 variações sobre um mesmo tema", se seguiram quatro obras e ele já pensa em publicar mais. "A literatura é uma coisa que você faz mais solitariamente e é absorvida também de forma mais solitária, enquanto a música muitas vezes é feita e absorvida em grupo, num momento mais expansivo, então isso acaba gerando um outro tipo de diálogo. Eu vejo muita gente falar que ao ler meus livros se sente muito mais próximo de mim e me ouve há 20 anos", analisa, acrescentando que hoje consegue separar coisas que fazem mais sentido de ser cantadas e outras escritas. Os planos de novas publicações, no entanto, devem demorar a se concretizar porque em 2017 o artista vai focar na música. "Vai ser um ano com muito material inédito", adianta.

Até lá, o músico segue na estrada, acompanhado por Rafa Bisogno, na bateria e percussão, e Nando Peters, na guitarra e violão. Nos shows no Ária Hall, em Feira de Santana, nesta sexta (23), e na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, no sábado (24), não devem faltar sucessos, como "Pra Ser Sincero", "Refrão de Bolero", "O Papa é Pop" e "Infinita Highway", presente em quase todos os shows desde que foi lançada em 1987. Mas, apesar do repertório repleto de clássicos da trajetória, Gessinger está sempre mexendo na melodia e letra das canções, a fim de renová-las. "Essas mudanças na letra chegam na hora, não é uma coisa que eu tento muito antes. Os músicos de jazz têm essa visão de achar que a música renasce a cada noite e eu sou um pouco assim. Eu deixo ir com a coisa do momento, a reação da galera porque o barato do show é isso: a comunhão do artista com a plateia", explica. Ambas apresentações também devem contar com algumas faixas inéditas.

Serviço:
O quê:
Show "Louco pra ficar legal"
Quem: Humberto Gessinger
Quando: 23 de setembro, a partir das 21h
Onde: Ária Hall em Feira de Santana
Valor: Pista - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) / Camarote - R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia)

O quê: Show "Louco pra ficar legal"
Quem: Humberto Gessinger
Quando: 24 de setembro, às 19h
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador
Valor: Plateia - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) / Camarote - R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia)

Escritor baiano é convidado para eventos literários em Roma e Angola
Rodrigo Dias na Universidade de Bolonha | Foto: Reprodução / Facebook
Após lançar sua terceira obra, “Em tempos de e-mail, cartas para Irene”, durante a Feira Internacional do Livro em Turim, na Itália, em maio de 2015 (clique aqui e saiba mais), o escritor baiano de Ubatã, Rodrigo Dias, retorna ao país para um evento realizado na Biblioteca Tullio Ascarelli, em Roma, no dia 21 de julho. À convite da Embaixada do Brasil, ele participará de um debate com o tema “Os desafios da literatura brasileira contemporânea” e lançará ainda a versão traduzida de seu livro, cujo título em italiano é “Nell’epoca delle e-mail – Lettere per Irene”. Além da Europa, Rodrigo foi convidado ainda para viajar ao continente africano, para integrar o "Café Literário", realizado no dia 22 de novembro, no Centro Cultural Brasil-Angola – CCBA, em Luanda.
Escritor sírio é vaiado na Flip após criticar direitos humanos, jornalismo e intelectuais
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O escritor sírio Abud Said foi recebido com protestos, neste domingo (3), ao fazer afirmações polêmicas durante sua participação na mesa “Síria mon amour”, na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Ele, que dividiu espaço com a jornalista brasileira Patrícia Campos Mello, especializada em coberturas de conflitos, já começou sua participação dizendo: “não quero falar sobre a guerra”. Após a frase antipática ele seguiu em árabe: “não quero ficar aqui a falar do Estado Islâmico”, dizendo ainda que não tem medo, mas não quer. “O jornalismo, as organizações de direitos humanos, o conselho da ONU, os escritores, todos eles estão fazendo um jogo sujo. Eu não gostaria de participar desse jogo. O Estado Islâmico é um assunto muito importante, não quero agora falar (...) Não tenho medo, mas não quero participar desse jogo sujo. Todo mundo parece que está participando sob bandeiras de mídia livre, de direitos humanos, não existe mídia livre, tem gente ganhando dinheiro com isso", disse ele, levando vaias da plateia. “Não existem direitos humanos, não existe jornalismo, o que existe são pessoas que querem ganhar dinheiro. Sou egoísta. Não quero ser a voz da Síria. Faz três anos que cansei. Não há uma sociedade mais doente do que a sociedade intelectual e de quem trabalha com direitos humanos”, disse ele. Abud Said viajou ao Brasil para apresentar o livro “O Cara Mais Esperto do Facebook”, que reúne algumas postagens na rede social, como uma espécie de diário com comentários sarcásticos sobre a vida.  “Esses jornalistas e o pessoal da cultura só falam da guerra”, disse ele, afirmando estar feliz de estar aqui e que “é serviço cinco estrelas. Me levam para jantar e almoçar, ontem fiz sauna. Estou muito feliz. Sou sírio, mas não tenho nada a ver [com política]”.
Com romance sobre universo sertanejo, escritor baiano vence Prêmio Sesc de Literatura 2016
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O jornalista baiano Franklin Carvalho foi o vencedor da edição 2016 do Prêmio Sesc de Literatura, na categoria Romance, com o livro “Céus e Terra”.  A obra conta a história do menino Galego, que aos doze anos é convocado para salvar um cigano crucificado e acaba morrendo. Transcendendo a morte, o garoto acompanha uma família de pessoas humildes do sertão baiano, observando seus momentos de alegria e de dor, bem como o comportamento sobre religião e à morte. De acordo com o autor, o livro tem como objetivo chamar atenção do papel das viúvas e das mulheres, em geral, além das crianças, que seriam personagens mais vulneráveis naquele universo. “Embora escrito por um homem, o livro é repleto de memórias de mulheres que lembram - às vezes com alegria, às vezes com mágoa - de seus maridos e filhos desaparecidos”, destaca o autor baiano.
 
Lançado em 2003, o Prêmio Sesc de Literatura busca identificar e revelar novos escritores, nas categorias Conto e Romance, cujas obras possuam qualidade literária para edição e circulação nacional. Este ano o melhor conto foi do pernambucano José Mario Rodrigues, com “Receita para se fazer um monstro”. Os ganhadores estão confirmados na programação da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e também serão premiados em cerimônia na Academia Brasileira de Letras, no segundo semestre deste ano. Os trabalhos vencedores serão publicados e distribuídos pela editora Record em todo o país, com uma tiragem de 2 mil exemplares. 
Autor brasileiro Raduan Nassar é grande vencedor do Prêmio Camões 2016
Foto: Prêmio Camões
O autor brasileiro Raduan Nassar, 80, é o grande vencedor do Prêmio Camões 2016. Décimo segundo brasileiro a receber o prêmio, que é considerado o mais importante da literatura portuguesa, Nassar foi escolhido por unanimidade. O escritor será premiado com 100 mil euros, de acordo com o anúncio feito nesta segunda-feira (30), em Lisboa, pelo secretário de Estado de Cultura de Portugal, Miguel Honrado.

Sem lançar títulos a quase duas décadas, Nassar tem sua obra publicada em Portugal pela editora Relógio D'Água. O paulistano tem no currículo os romances "Lavoura Arcaica" (1975), "Um copo de cólera" (1978) e a coletânea de contos "Menina a caminho" (1997). Neste ano, o júri foi composto pelo poeta Pedro Mexia, a professora e ensaísta portuguesa Paula Morão, o escritor moçambicano Lourenço do Rosário, os professores e críticos brasileiros Flora Süssekind e Sérgio Alcides do Amaral, e a ensaísta são-tomense Inocência Mata.

Morre aos 77 anos artista baiano Rogério Duarte, mentor do Tropicalismo
Foto: Natália Reis/Divulgação
Músico, desenhista, escritor e um dos mentores intelectuais do movimento tropicalista, o baiano Rogério Duarte morreu aos 77 anos, na noite desta quarta-feira (13), no Hospital Santa Lúcia, em Brasília. O artista, nascido em Ubaíra (BA), foi autor de cartazes de filmes do amigo Glauber Rocha, a exemplo de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e “A Idade da Terra”, para o qual também esteve à frente da trilha sonora. Duarte criou ainda a arte das capas dos LPs de Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso, durante a Tropicália. Por conta de sua militância, o artista foi preso e torturado no período da ditadura militar.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

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O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (Podemos) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (11). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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