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Artigos

Paulo Cavalcanti
Reflexão sobre politica e constituição: Olhar consciente
Foto: Divulgação

Reflexão sobre politica e constituição: Olhar consciente

Um dos assuntos de maior impacto e repercussão na última semana foi a liminar concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin que, atendendo ao governo federal, declarou a inconstitucionalidade dos dispositivos da lei 14.784 de 2023 que, por iniciativa do Congresso Nacional, prorrogou a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia que mais geram empregos no país e também de municípios pequenos, até 2027.

Multimídia

Paulo Azi confirma que foi cotado por Lula para assumir Ministério das Comunicações: “Tomei um susto”

Paulo Azi confirma que foi cotado por Lula para assumir Ministério das Comunicações: “Tomei um susto”
O deputado federal Paulo Azi (União) confirmou que teve o nome cotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério das Comunicações no início do governo, antes mesmo do seu colega de partido, Juscelino Filho, chefiar a pasta. O parlamentar afirmou que estava de férias em Praia do Forte, no município de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), quando recebeu duas ligações: Um do líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, e outra do senador Davi Alcolumbre (União) informando que Lula iria convidá-lo. A declaração foi dada durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (22).

Entrevistas

Geraldo Galindo projeta a eleição de seis vereadores pela Federação Brasil da Esperança em Salvador: "Cálculo realista”

Geraldo Galindo projeta a eleição de seis vereadores pela Federação Brasil da Esperança em Salvador: "Cálculo realista”
Foto: Uíse Epitácio / Divulgação PCdoB
Presidente estadual do PCdoB desde novembro de 2023, Geraldo Galindo tem 62 anos de idade e 40 anos dedicados à militância no partido. Também à frente da Federação Brasil da Esperança, formada pelo PCdoB, PV e PT, desde janeiro deste ano, Galindo avalia como positiva a experiência da Federação, que tem prazo de funcionamento de quatro anos e segue até 2026.

dilma rousseff

STF rejeita ações contra rito de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou quatro mandados de segurança contra a decisão do Senado Federal, em 2016, no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de aplicar apenas a sanção de perda do cargo, sem que ela perca os direitos políticos. As ações foram julgadas na sessão virtual encerrada em 22 de setembro.

 

Os mandados de segurança foram apresentados pelo PSDB e os extintos PSL e DEM, e pelos ex-senadores Álvaro Dias e José Medeiros. Eles questionam o rito adotado pelo Senado, com votações separadas para a perda do cargo por crime de responsabilidade e a perda de direitos políticos. 

 

Segundo as ações, a Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) teria sido aplicada de forma inadequada, e as duas sanções deveriam ser analisadas em votação única. Com a manutenção dos direitos, Dilma pôde disputar as eleições para o Senado em 2018.

 

Em seu voto, a presidente do STF, ministra Rosa Weber (relatora), entendeu que, embora os partidos políticos sejam legitimados para defender interesses coletivos da sociedade, o mandado de segurança não se coaduna com alegação de hipóteses ou conjecturas – de que o resultado seria outro se a votação fosse conjunta. Ele exige a demonstração do direito líquido e certo para fundamentar intervenção judicial nos trabalhos legislativos, o que não ocorreu no caso.

 

A ministra também destacou a inviabilidade da repetição das votações e de substituir judicialmente o mérito da decisão política tomada pelo Senado Federal.

 

Sobre a separação das votações, a ministra salientou que, ao julgar um mandado de segurança apresentado pelo ex-presidente Fernando Collor contra o prosseguimento do processo de seu impeachment mesmo após sua renúncia ao cargo, o STF entendeu que as sanções são autônomas e considerou constitucional a imposição isolada apenas da pena de inabilitação para o exercício da função pública.

 

Em relação aos ex-senadores Álvaro Dias e José Medeiros, as ações foram rejeitadas por falta de legitimidade, pois eles já não ocupam mais o cargo e, portanto, não há mais ofensa a suas prerrogativas.

Bancada da Bala quer repetir propostas do governo Dilma em novo decreto de armas
Foto: Ricardo Stuckert / PR

A Bancada da Bala, grupo do Congresso Nacional que defende o armamentismo, está desejando derrubar as restrições impostas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao acesso da população a armas de fogo. Para isso, segundo o jornal O Globo, os parlamentares querem adotar propostas da administração de Dilma Rousseff (PT), em 2015.

 

Na época, a proposta de Dilma queria facilitar a renovação do uso de armas, estabelecendo novas regras para a concessão dos registros. O texto do projeto permitia, por exemplo, que motoristas de caminhão, parlamentares, servidores do Judiciário e agentes de trânsito pudessem usar armas.

 

Na ideia da Bancada da Bala, seria incluída nesse projeto de Dilma a permissão de porte de armas no trajeto de casa até o clube de tiros, trecho que não existia na proposta de 2015.

 

A expectativa é conseguir diminuir as restrições impostas por Lula, depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), conseguiu negociar com o governo a construção de um novo texto para substituir, nos próximos dias, o decreto restritivo a armas.

“É a minha Dilma de calças”, declara Lula sobre Rui Costa
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu o ministro da Casa Civil, Rui Costa, como a sua “Dilma de calças”. A fala foi durante cerimônia de lançamento do novo pacote de bondades do governo federal, nesta sexta-feira (10). 

 

“Eu encontrei um cara para a Casa Civil que falei: ‘É a minha Dilma de calças’ [...] Se ele percebe que alguém está dizendo o que não deve dizer, ele fala: ‘Espera aí, vamos voltar a conversar’. Então eu estou com muita tranquilidade”, disse o presidente.

 

Lula ainda afirmou que Rui Costa é “competente”, “trabalhador”, “cobrador” e não deixa que ninguém o engane.

 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), assim como Rui, foi ministra da Casa Civil durante os dois primeiros mandatos do governo Lula.

Eduardo Cunha organiza noite de autógrafos para lançar livro sobre impeachment de Dilma 
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Depois de ser condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e ter a prisão revogada em abril deste ano (clique aqui), o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, organiza uma noite de autógrafos para lançar o livro escrito na cadeia, sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o evento de lançamento da obra “Tchau, Querida” será realizado no dia 9 de junho, em Brasília, no espaço Pátio Galeria de Arte, no shopping Pátio Brasil.

 

No livro, Cunha responsabiliza Michel Temer, Rodrigo Maia e Baleia Rossi pelo afastamento de Dilma (clique aqui) e acusa o ex-deputado federal baiano José Carlos Aráujo de tentar extorqui-lo, pedindo R $3 milhões para livrá-lo do processo no Conselho de Ética que acabou culminando na cassação do seu mandato (saiba mais). 

Justiça determina penhora de direitos autorais de livro de Eduardo Cunha
Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Justiça determinou a penhora dos direitos autorais referentes ao livro “Tchau Querida, o Diário do Impeachment”, de autoria do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

 

De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, a decisão é da juíza Virginia Lúcia Lima da Silva, da 20ª Vara Cível do Rio de Janeiro. 

 

A obra em questão traz os bastidores do movimento pelo afastamento de Dilma Rousseff da presidência, a exemplo do papel crucial de Michel Temer como “militante mais atuante e importante” na derrubada da petista (saiba mais aqui e aqui).

Novo titular da Secult, Fábio Mota destaca experiência no Ministério do Turismo 
Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias

Fábio Mota, que deixa a Secretaria Municipal De Mobilidade (Semob) para ser titular da Cultura e Turismo na gestão do prefeito eleito Bruno Reis, comentou a mudança de pasta e destacou a experiência na área que passará a atuar.

 

“São sete anos à frente da Semob, acho que bati todos os recordes aí nessa área e saio de cabeça erguida com o trabalho realizado. Evidente que essa semana nós vamos fazer a transição, tanto para Fabrizio, que está assumindo a Semob, quanto vou procurar Pablo Barrozo, que é o secretário de Turismo Cultura”, disse nesta segunda-feira (28), durante o evento do anúncio do novo secretariado de Salvador (clique aqui e saiba mais).

 

Sobre o novo desafio com a cultura e o turismo, Mota afirmou ter várias preocupações. “É uma área que não é do meu desconhecimento. Eu já fui secretário nacional de Turismo durante três anos, no Ministério do Turismo, eu conheço um pouco, mas evidentemente que nós temos peculiaridades diferentes na cidade de Salvador”, pontuou, referindo-se ao cargo de secretário nacional de Desenvolvimento de Programas do Turismo, que ocupou durante três anos, no governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele pediu exoneração em 2013, após o baiano Geddel Vieira Lima - hoje em prisão domiciliar - deixar a presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal (relembre).

 

Durante o evento, Fábio Mota comentou ainda sobre a importância da cultura e do turismo para a capital baiana, classificando as áreas como “os principais vetores econômicos” de Salvador. “Nós temos realmente o setor de serviços como responsável por arrecadação e geração de empregos em nossa cidade. Então nós vamos dialogar com a sociedade civil e com o trade de toda essa área, para fortalecer a segurança das medidas contra o coronavírus, mostrar que Salvador é uma cidade segura, para que nós possamos assim ganhar credibilidade no resto do mundo e no Brasil e nesse período tenebroso de pandemia possamos, assim, começar essa retomada significativa, tanto na cultura, como no turismo”, projetou.

Em livro, Temer revela que impeachment teve apoio de militares e atribui 'golpe' a Cunha
Foto: Valter Campanato/Agencia Brasil

Em um livro lançado em outubro, Michel Temer (MDB) conta sua versão do período em que ocupou a presidência do Brasil e os bastidores da política que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016. A obra foi escrita a partir de entrevistas concedidas pelo ex-presidente ao filósofo Denis Rosenfild.

 

De acordo com informações do Estadão, na obra “A Escolha, Como um Presidente Conseguiu Superar Grave Crise e Apresentar Uma Agenda Para o Brasil” Temer revela que manteve contato com militares, como o general Eduardo Villas Boas, e o chefe do Estado Maior da Força, general Sérgio Etchegoyen, entre entre 2015 e 2016, antes do afastamento da petista da presidência. 

 

O livro revela que os militares temiam que Dilma tentasse modificar a Lei da Anistia e outros temas que constavam do Programa Nacional de Direitos Humanos-3, de 2009, e também tinham receio de que o PT mudasse os trâmites para o acesso de oficiais ao generalato e a formação dos militares nas academias. Diante destes temores, os militares teriam se aproximado e participado de vários encontros com Temer, enquanto ele ainda era vice da petista.

 

Na obra, o ex-presidente volta a rechaçar a alcunha de golpista, negando ter conspirado para derrubar Dilma. Segundo ele, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB), foi o responsável pelo impeachment, pelo fato do PT ter lhe negado apoio. “O que aconteceu é que o PT agrediu muito o presidente da Câmara e, em face dessa agressão, ele não teve outra alternativa”, afirmou.

 

Além de negar ter tramado para ocupar a presidência, ele disse ter buscado conciliação nacional ao assumir o cargo. “Chamei os partidos logo que as coisas aconteceram e disse: ‘Vocês me indiquem nomes que eu vou examiná-los para verificar se eu os aprovo ou não’. Pretendo forma uma espécie de quase semi-presidencialismo”, disse.

Sonia Braga critica 'retrocesso inaceitável': 'Tanta coisa que o meu cabelo ficou branco'
Foto: Reprodução / Instagram

A atriz Sonia Braga, que junto com a equipe protestou contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no lançamento do filme “Aquarius” em Cannes, no ano de 2016 (clique aqui), criticou recentemente os rumos do Brasil 


Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ela disse que o país já passou por “tanta coisa que o meu cabelo ficou branco”. Segundo Sonia Braga, que está no elenco de “Bacurau”, um dos filmes inscritos para tentar representar o Brasil no Oscar (clique aqui), “esse retrocesso é inaceitável". "Essas florestas queimadas não podem acontecer. Nem os indígenas serem massacrados”. 


A artista lembrou ainda que na época do lançamento de “Aquarius”, a equipe “sentiu a necessidade de falar o que estava acontecendo no Brasil porque o mundo não estava sabendo”. “Não foi um protesto. Foi um alerta. Nós avisamos”, destacou.

Após filme sobre Dilma, diretora fará documentário sobre processo de Lula 
Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Após dirigir um filme sobre o impeachment de Dilma Rousseff, a cineasta Maria Augusta Ramos fará um documentário sobre o processo de Lula.


De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o projeto é uma espécie de continuação de “O Processo”, o filme sobre o impeachment, que lhe rendeu prêmios em festivais de Berlim, Lisboa, Madri, Havana, Buenos Aires, Suíça e França.

'Democracia em Vertigem' figura entre melhores filmes de 2019 do New York Times
Foto: Divulgação

O documentário brasileiro "Democracia em Vertigem", de Petra Costa, foi incluído pelo New York Times em uma lista divulgada nesta quinta-feira (27), com os melhores filmes de 2019 (clique aqui). Além do filme nacional, na lista figuram outros sete títulos: "The Souvenir", "The Last Black Man in San Francisco", "Her Smell", "Gloria Bell", "Booksmart", "Rolling Thunder Revue" e "Transit".


Para o jornal norte-americano, o documentário "analisa a política brasileira —dois presidentes recentes em desgraça, o atual inclinando ao autoritarismo— a partir do ponto de vista indignado da cineasta Petra Costa". 


Disponível desde 19 de junho na Netflix, “Democracia em Vertigem” narra os eventos que transformaram o Brasil nos últimos anos, desde o impacto das manifestações de 2013, passando pelo impeachment de Dilma Rousseff e pela prisão de Lula, até a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.

Documentário sobre impeachment de Dilma Rousseff ganha trailer; confira
Foto: Reprodução / Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Netflix lançou nesta quarta-feira (5) o primeiro trailer do documentário "Democracia em Vertigem", da cineasta Petra Costa, que aborda o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O longa estreia no dia 19 de junho na plataforma de streaming e também em algumas salas de cinema selecionadas pela empresa. 

 

De acordo com a sinopse oficial do documentário, ele será: "um alerta em tempos de democracia em crise. Neste retrato de um dos períodos mais dramáticos da história do Brasil, o político e o pessoal estão entrelaçados. Através de relatos de seu completo passado familiar e acesso sem precedentes a líderes do passado e do presente - incluindo os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, a cineasta Petra Costa (Elena) análise a ascensão e queda desses governantes e a consequente polarização de uma nação". 

 

Confira o trailer: 

 


 

'Algumas pessoas gostavam demais. Outras xingavam', diz autor de retrato de Bolsonaro
Foto: Reprodução / Instagram

Autor de uma pintura em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), o artista plástico Roberto Camasmie comentou sobre a receptividade do público e a motivação para a realização da obra, exposta em sua galeria, em São Paulo. “O retrato não é só a semelhança com o retratado. É o que o artista vê da pessoa. A alma dela”, disse o pintor, à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. “Houve polêmica. Algumas pessoas gostavam demais. Outras xingavam, atiravam coisas na vitrine [da galeria] ou rabiscavam bobagens”, acrescentou o artista.


Segundo Camasmie, a criação se deu em cima do que ele estava sentindo no momento. “São três imagens [do presidente]. Uma em preto e branco, representando como o Brasil estava: atrapalhado, sem luz. Depois, uma com cores, para a transição do ano, refletindo o otimismo. Na terceira, a esperança”, explicou o pintor sobre a obra, que foi concluída em quatro dias e contou com técnicas mistas. O artista revelou ainda que está em contato com parlamentares próximos a Bolsonaro para ajustar a entrega da homenagem. “Não foi feita porque a internação [de Bolsonaro] acabou se prolongando”, contou.


Bolsonaro não foi o primeiro presidente homenageado por Camasmie. Antes do capitão reformado, o artista pintou os petistas Lula e Dilma Rousseff. “Foi prazeroso [fazer] o retrato. Todos eles”, afirmou. “É a minha opinião exposta na forma de pintura. Não saberia dizer em palavras", acrescentou.

'Será que ele vai dar um golpe contra mim?', questiona Caetano após carta de Temer
Foto: Divulgação / Fernando Young

Após receber uma carta de resposta de Michel Temer nesta terça-feira (21) (veja aqui), Caetano fez uma publicação em suas redes sociais nesta quarta-feira (22), ironizando o fato de que a última carta que Temer escreveu foi para a ex-presidente Dilma Rousseff. Além disso, ele falou sobre "a turma" do presidente ter realizado um golpe contra Dilma. “A última pessoa para quem o Temer escreveu uma carta foi a Dilma, a turma dele deu um golpe contra ela. Será que eles vão dar um golpe contra mim? Mas é que eu sou difícil de destituir”, disse Caetano. Na carta recebida pelo cantor baiano, Temer contesta a maneira como foi comparado a Ciro Gomes em uma publicação feita pelo artista (lembre aqui).  

 

 

‘Meu amigo e irmão Lula precisa ser libertado’, diz ator Danny Glover em Curitiba
Fotos: Ricardo Stuckert

O ator e ativista norte-americano Danny Glover visitou a vigília organizada por defensores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, localizado próximo ao prédio da Policia Federal, em Curitiba, onde o petista está preso desde 7 de abril.  "Estou aqui em nome de milhões de pessoas que exigem que Lula seja libertado", disse o artista à Folha de S. Paulo. "Meu amigo e irmão Lula precisa ser libertado para unir o Brasil e dar seguimento às conquistas do Partido dos Trabalhadores", defendeu. Glover, que é Embaixador da Boa Vontade da Unicef, disse ainda que o ex-presidente é um exemplo de perdão, trabalho e amor para todo o mundo. "Queremos justiça para Lula porque precisamos de justiça para o povo brasileiro e para o povo do mundo todo", argumentou. Em entrevista a coletivos de esquerda o ator alertou para uma crise na democracia no Brasil. "É nossa responsabilidade denunciar a crise precipitada pelo golpe contra Dilma e expandida pela condenação ilegal do ex-presidente e meu amigo Lula", disse Danny Glover, que nesta quinta-feira (31) visitará Lula ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Documentário sobre impeachment de Dilma vence dois prêmios em festival de Portugal
Foto Lula Marques/Agência PT

O documentário brasileiro "O Processo", que narra o desenrolar do julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, foi premiado no festival de cinema português IndieLisboa, no último sábado (5). O filme, dirigido por Maria Augusta Ramos, foi eleito Melhor Longa-Metragem pelo público e também pelo Júri Silvestre, seção destinada a obras com linguagem original e que rejeitam fórmulas. “Pela sua linguagem cinematográfica, que permite que façamos as nossas próprias observações. Pela sua montagem aberta, que é fluente e elegante. Um drama político contado através da narrativa clássica sem cair no classicismo gramatical e formal. O Processo é um filme sobre a política brasileira que também mostra o processo universal de deslegitimação das instituições republicanas e lança uma nova luz sobre os perigos que ameaçam a democracia contemporânea. Este é um filme sobre as estruturas da vida humana que nunca perde a humanidade e as emoções – um tipo de filme que gostaríamos de ver mais no cinema contemporâneo”, diz a justificativa do Júri Silvestre no site do festival.

Netflix dá resposta padrão a queixas sobre ‘O Mecanismo’: ‘ficção inspirada em eventos reais’
Foto: Divulgação

Sem se manifestar publicamente após as duras críticas feitas à recém lançada série original brasileira, “O Mecanismo”, a Netflix tem uma resposta padrão para os clientes que a acionam por meio do telefone. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, os atendentes são treinados para afirmar, com algumas variações, que a produção dirigida por José Padilha é “uma série dramática de ficção inspirada em eventos reais ocorridos no Brasil”. Uma das maiores broncas apontadas pela esquerda, é o fato de a atração atribuir a Lula (PT) as conhecidas expressões ditas pelo senador Romero Jucá (PMDB), “estancar sangria” e “grande acordo nacional”, que antecederam o impeachment de Dilma Rousseff (PT).  A ex-presidente, inclusive, foi uma das primeiras personalidades a se manifestar publicamente para criticar “O Mecanismo” e Padilha, que segundo ela, “mente, distorce e falseia” para “assassinar reputações” (clique aqui e saiba mais). O diretor, por sua vez, rebateu Dilma, afirmando que ‘a esquerda enlouqueceu e ficou tão hipócrita quanto a direita’ (clique aqui).

Padilha rebate Dilma: ‘a esquerda enlouqueceu e ficou tão hipócrita quanto a direita’
Fotos: Divulgação

Acusado de "mentir", "distorcer", "falsear" e "assassinar reputações", o cineasta José Padilha foi incisivo para rebater as duras críticas feitas pela ex-presidente Dilma Rousseff ao seu trabalha na série brasileira “O Mecanismo” (clique aqui e saiba mais), ispirada na operação Lava Jato e exibida na Netflix. “A Lava Jato mostrou que PT e PMDB desviaram, juntos, bilhões de dólares dos cofres públicos. Lotearam o País, assim como o PSDB havia feito. Operaram o ‘mecanismo’. Parasitaram os brasileiros. Não há como negar”, disse ele, á revista Época. Uma das maiores broncas da petista com o diretor foi o fato de a atração atribuir as célebres frases de Romero Jucá (PMDB) - “estancar a sangria” e “grande acordo nacional” - ao personagem inspirado em Lula. “Os bandidos entram na sua casa, estupram a sua esposa, matam seus filhos e roubam tudo o que você tem. Na saída, surrupiam seu isqueiro… A esquerda viu a série e quer debater a cor do isqueiro. O PT de Lula se associou ao PMDB de Temer. Juntos, operaram o mecanismo. Desviaram bilhões de dólares dos cofres públicos. Petrobras, Belo Monte, Eletrobras, BNDES. Parasitaram o cidadão. E a esquerda finge que não viu? Sinto muito. A esquerda enlouqueceu e ficou tão hipócrita quanto a direita. Hoje, estão todos de mãos dadas: os formadores de opinião da esquerda, Aécio Neves e Temer, torcendo para que o STF revogue a prisão em segunda instância”, rebate Padilha, para quem as críticas feitas por Dilma servem como “evidência de que, nos grandes temas, acertamos em cheio”. O cineasta diz ainda que o embate seria uma tentativa de criar uma cortina de fumaça para mascarar questões importantes. “Petrobras, BNDES, Belo Monte… E ainda vêm aí os fundos de pensão. A polarização política é uma tentativa desesperada dos intelectuais de esquerda em tentar não ver que o elefante está aí. A verdade é clara: a esquerda brasileira foi e é tão corrupta quanto a direita. O mecanismo não tem ideologia”.

‘O Mecanismo’: Dilma diz que Padilha ‘mente, distorce e falseia’ para ‘assassinar reputações’
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

Após o lançamento da série original da Netflix, “O Mecanismo”, dirigida pelo brasileiro José Padilha (clique aqui e saiba mais) – o mesmo de “Tropa de Elite”, a ex-presidente Dilma Rousseff fez duras críticas ao cineasta e à produção. Em uma publicação nas redes sociais, intitulada “O Mecanismo de José Padilha para assassinar reputações”, segundo ela, com o objetivo de “desmascarar mentiras”, a petista afirma que Padilha propaga “fake news”. “O país continua vivo, apesar dos ilusionistas, dos vendedores de ódio e dos golpistas de plantão. Agora, a narrativa pró-Golpe de 2016 ganha novas cores, numa visão distorcida da história, com tons típicos do fascismo latente no país”, diz Dilma, afirmando que na série que conta a história da Lava Jato, supostamente baseada em fatos reais, o cineasta “incorre na distorção da realidade e na propagação de mentiras de toda sorte” para atacar a ela e a Lula. Um dos pontos mais criticados é a conhecida fala do “grande acordo nassional”, dita por Romero Jucá, que na série é atribuída ao personagem que representa Lula. “Na série de TV, o cineasta ainda tem o desplante de usar as célebres palavras do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre ‘estancar a sangria, na época do impeachment fraudulento, num esforço para evitar que as investigações chegassem até aos golpistas. Juca confessava ali o desejo de ‘um grande acordo nacional’. O estarrecedor é que o cineasta atribui tais declarações ao personagem que encarna o presidente Lula”, critica Dilma. “Reparem. Na vida real, Lula jamais deu tais declarações. O senador Romero Jucá, líder do golpe, afirmou isso numa conversa com o delator Sérgio Machado, que o gravou e a quem esclarecia sobre o caráter estratégico do meu impeachment”, acrescenta. “A série ‘O Mecanismo’, na Netflix, é mentirosa e dissimulada. O diretor inventa fatos. Não reproduz ‘fake news’. Ele próprio tornou-se um criador de notícias falsas”, dispara. “O cineasta trata o escândalo do Banestado, cujo doleiro-delator era Alberto Yousseff, numa linha de tempo alternativa. Ora, se a série é ‘baseada em fatos reais’, no mínimo é preciso se ater ao tempo em que os fatos ocorreram. O caso Banestado não começou em 2003, como está na série, mas em 1996, em pleno governo FHC”, contextualiza. Dilma diz ainda que “o diretor de cinema usa as mesmas tintas de parte da imprensa brasileira para praticar assassinato de reputações, vertendo mentiras na série de TV, algumas que nem mesmo parte da grande mídia nacional teve coragem de insinuar”. Reafirmando que, diferente do que é mostrado na série, o doleiro Youssef jamais participou de sua campanha ou esteve na sede de seu comitê. “A má fé do cineasta é gritante, ao ponto de cometer outra fantasia: a de que eu seria próxima de Paulo Roberto da Costa. Isso não é verdade. Eu nunca tive qualquer tipo de amizade com Paulo Roberto, exonerado da Petrobras no meu governo”. Além das críticas aos fatos contados fora do tempo cronológico, a ex-presidente insiste que Padilha mente ao não contar a história dentro do contexto histórico. “O cineasta não usa a liberdade artística para recriar um episódio da história nacional. Ele mente, distorce e falseia. Isso é mais do que desonestidade intelectual. É próprio de um pusilânime a serviço de uma versão que teme a verdade”, afirma Dilma, que compara a narrativa de “O Mecanismo” com eventos históricos relevantes. “É como se recriassem no cinema os últimos momentos da tragédia de John Kennedy, colocando o assassino, Lee Harvey Oswald, acusando a vítima. Ou Winston Churchill acertando com Adolf Hitler uma aliança para atacar os Estados Unidos. Ou Getúlio Vargas muito amigo de Carlos Lacerda, apoiando o golpe em 1954”. Dilma Rousseff afirma ainda que o cineasta faz ficção ao tratar da história do país, mas sem avisar a opinião pública. “Declara basear-se em fatos reais e com isso tenta dissimular o que está fazendo, ao inventar passagens e distorcer os fatos reais da história para emoldurar a realidade à sua maneira e ao seu bel prazer”, diz ela, afirmando, no entanto respeitar a liberdade de expressão e manifestação artística. “Há quem queira fazer ficção e tem todo o direito de fazê-lo. Mas é forçoso reconhecer que se trata de ficção. Caso contrário, o que se está fazendo não está baseado em fatos reais, mas em distorções reais, em ‘fake news’ inventadas”, conclui.

Gustavo Mendes: ‘O humor é o KY social, ele faz penetrar mais fácil assuntos difíceis’
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Acostumado a curtir as férias ou o fim de semana na capital baiana, Gustavo Mendes reencontra a plateia soteropolitana com o espetáculo "Ainda mais Atrevido”, em cartaz nesta sexta-feira (9) e sábado (10), às 21h, no Teatro Jorge Amado. “Eu tenho uma relação aqui de vir quando estou de folga, passar o fim de semana. E eu sou apaixonado por Salvador, pela comida baiana. É a segunda melhor comida do mundo”, declara o ator, para quem a cozinha mineira é a vencedora absoluta. “Não dá pra competir com a comida de mamãe”, explicou, em tom debochado, justificando sua predileção. Para o irreverente Gustavo Mendes, o riso é o remédio para todas as coisas, e é dessa forma que ele atua no palco e na vida real, inclusive nas entrevistas. “O humor é bom pra tudo. Desde simplesmente fazer rir, pra fazer pensar...”, defende. “O humor é o KY social, ele faz penetrar mais fácil assuntos difíceis, dolorosos, veiúdos e com glandes imensas”, acrescenta, afirmando que o riso facilita até o entendimento de temas mais espinhosos. “Um assunto que às vezes é delicado de você tratar em um ambiente mais sério, mais técnico, que o povo não vai entender ou não vai se interessar em ouvir, o humor tem essa função, de fazer penetrar suavemente”, diz.

 

Para a apresentação, o comediante entra com o mesmo espírito descontraído e garante que o público verá tudo que espera dele: “tem eu contando piada, fazendo stand up, sempre de cara limpa, fazendo as imitações, e tem música ao vivo”, adianta. “Esse show fala sobre a busca da felicidade. Tem começo, meio e fim. Ele trata desse assunto, passa por depressão, etc.. Eu queria que fosse um espetáculo que houvesse gargalhada do começo ao fim, momentos de gargalhada a cada seis segundos, um atrás do outro. E chega o momento em que o público se surpreende, se emociona e volta a gargalhar. Eu queria trazer esse misto de sentimentos”, explica Mendes, revelando que além da “montanha-russa de emoções”, a apresentação em Salvador pode contar com algumas surpresas, como a inclusão da imitação de Roberto Carlos cantando “Lepo Lepo”, hit do Psirico. “Eu acho que é bom resgatar. Tem tanto tempo que não faço, mas aqui seria um bom lugar pra fazer de novo”, revelou. “Pode entrar também na ‘Popa da Bunda’...”, deixou no ar.  

 

Confira a performance de Gustavo Mendes imitando Maria Bethânia:

 

Outra representante baiana que também deve aparecer é Maria Bethânia, uma de suas imitações mais famosas. Ele, que disse nunca ter encontrado problemas com as personalidades homenageadas, inclusive tendo feito amizade com a maioria, relatou sua admiração pela irmã de Caetano Veloso e fez algumas revelações. “Não conheci ainda Bethânia, e também tenho um pouquinho de medo. O pessoal falou assim: ‘não, é que a Bethânia é meio brava’. Eu perguntei isso pra uma pessoa que a conhece, e ele disse: ‘não, não é não, é só quando ela toma uma cervejinha’. Aí eu vi um documentário dela que ela falou que acorda 10h30 da manhã e às 11h já começa a tomar uma cervejinha. Então é o dia todo, e aí lascou! (risos)”, contou o humorista. “Eu queria ser mais magro, eu tento emagrecer a vida inteira porque um dia eu quero fazer cosplay de Bethânia, sério. Eu tenho uma peruca ótima, igual de cabelo, que eu comprei, cara, mas o corpo... nunca vou caber num corpete”, acrescentou.

 

Veja a "Dilma Rousseff" de Gustavo Mendes:

 

Mas nem só de imitações do campo da música é formado o trabalho de Gustavo Mentes. Em tempos de polarização no país, o artista decidiu se posicionar politicamente contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que é também uma das personalidades encarnadas por ele no palco. “Eu acho um pouco perigoso sim. Se eu pudesse não fazer, talvez não faria, porque seria muito mais confortável para o artista ficar em cima do muro. Só que justamente pela polarização gigante, e por eu não ter sangue de barata, não tem como eu não me posicionar”, argumenta.  “Eu acho que o lugar de cima do muro, principalmente para o comediante que fez carreira em cima de política, opinião, e tal, é incoerente, então é muito difícil não me posicionar. E é claro que uma posição, independente de qual seja, vai desagradar alguém. Mas na época tinha uma coisa assim, quem era contra o impeachment achava que eu era a favor, quem era a favor, achava que eu era contra. Então eu tinha o ódio de todo mundo e o amor de ninguém. Eu apanhava dos dois lados. Uma hora eu tinha que me posicionar”, acrescenta o ator, que segue com suas imitações à ex-presidente Dilma e hoje encarna também a primeira-dama “Marcela Fora Temer”. Além de seu trabalho no teatro e na internet, Gustavo Mendes comanda ainda dois programas no Multishow, "Treme Treme" e "Xilindró".

 

SERVIÇO
O QUÊ: Gustavo Mendes - "Ainda mais Atrevido”
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 9 e 10 de março, às 21h
ONDE: Teatro Jorge Amado – Salvador (BA)
VALOR: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)

Assembleia Legislativa recebe lançamento de livro ‘O Golpe na perspectiva de Gênero’
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

Como parte das atividades do Dia Internacional da Mulher, a Assembleia Legislativa da Bahia recebe o lançamento do livro “O Golpe na perspectiva de Gênero”, na próxima quinta-feira (1º), às 14h30. A obra, organizada pela professora Dra. Linda Rubim e a jornalista Fernanda Argolo, contempla 12 ensaios que sinalizam os enfrentamentos de gênero que acompanharam a gestão e a crise do mandato da ex-presidente Dilma Rousseff; as reações das mulheres à sua destituição; e os impactos do impeachment para a participação política das mulheres no Brasil.

 

Entre as autoras, estão as ex-ministras da pasta das mulheres, Nilma Lino Gomes e Eleonora Menicucci; a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB – AM); a secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Olivia Santana (PCdoB – BA); as professoras Céli Regina Jardim Pinto (UFRGS), Clara Araújo (UERJ), Flávia Biroli (UNB), Mary Castro (FLACSO), Márcia Macedo e Maíra Kubik (UFBA); a filósofa Márcia Tiburi; a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL-RJ) e a gestora cultural Cláudia Leitão.  

‘Golpe’: Cena de ‘Sense8’ no Brasil mostra cartaz com frase de protesto
Foto: Reprodução / Netflix

Em uma das cenas inéditas de “Sense8”, um detalhe passou despercebido ou foi intencionalmente liberado pela edição da série, que estreou oficialmente sua segunda temporada nesta sexta-feira (5). Em uma passagem, gravada durante a Parada do Orgulho LGBT, realizada em São Paulo, no ano passado, aparece uma mensagem de protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff. No cartaz está escrita a palavra “Golpe”, mas a letra “O” é substituída pelo símbolo da Rede Globo, aludindo a uma suposta atuação da emissora na queda da então presidente. O irônico é que as imagens da série no Brasil foram capturadas pela O2 Filmes (clique aqui e saiba mais), produtora associada à Globo.

‘Designated Survivor’: Temer é fã de série cujo protagonista vira presidente ‘tampão’ nos EUA
Fotos: Divulgação
Adepto à leitura nas horas vagas, após a indicação de sua mulher, Marcela, o presidente Michel Temer foi fisgado pela série americana “Designated Survivor”. De acordo com informações da revista época, o peemidebista viu os dez capítulos disponíveis na Netflix e contou a auxiliares que virou fã da atração. Apesar da mudança no tipo de entretenimento escolhido por Temer para seus momentos de ócio - passando da literatura para o audiovisual -, o mais inusitado é o fato de a série abordar uma temática que imita sua realidade. Isto porque o protagonista de “Designated Survivor”, o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos, Tom Kirkman, vira presidente “tampão” dos Estados Unidos após uma explosão que tira a vida do presidente e todos os membros do Gabinete. A diferença entre o atual presidente brasileiro e o da ficção é no processo para chegar ao cargo, enquanto Temer assume após o impeachment de Dilma Rousseff no parlamento, Tom Kirkman vira presidente por causa de um atentado a bomba no Capitólio.
Sônia Braga diz que vê paralelismos entre personagem em ‘Aquarius’ e Dilma Rousseff
Foto: Divulgação
A atriz Sonia Braga, que apresenta no Festival de Cinema de Nova York o filme Aquarius, de Kléber Mendonça Filho, disse que aceita os paralelismos entre sua personagem, a última inquilina de um edifício que uma imobiliária quer demolir, e a ex-presidente Dilma Rousseff. "Clara é uma mulher que conhece seus direitos e quer fazê-los valer", comentou em entrevista concedida à Agência Efe na última sexta-feira (7). Para a atriz, o processo de impedimento de Dilma "é a mesma coisa". "Ela sabia que não podia decepcionar todos os brasileiros que tinham votado nela. Não foi um julgamento justo, nunca se descobriu que ela, pessoalmente, fez algo errado", opinou. Contudo a atriz fez questão de salientar que não é filiada a nenhum partido político. "Embora a direita do Brasil me chame de comunista só porque fui ao Festival de Cannes com um vestido vermelho", brincou.
Em programa na Globo, Adnet diz que seguirá chamando Temer de ‘primeiramente’
Foto: Divulgação
Durante o segundo episódio do programa “Adnight”, exibido nesta quarta-feira (31), na TV Globo, Marcelo Adnet alfinetou Michel Temer, recém-empossado como presidente do Brasil. "Alguém sabe me dizer se a gente chama o Temer de 'presidente' ou 'presindento'?”, joga o humorista para a plateia. Em seguida ele responde: “ Para mim não importa muito, porque eu vou continuar chamando ele de 'primeiramente'", diz Adnet, em referência à frase “primeiramente, fora Temer”, usada pelas pessoas contrárias ao impeachment de Dilma Rousseff.

Veja o vídeo:
Fernanda Takai se reúne com Dilma para manifestar apoio; veja vídeo
Foto: Reprodução / Facebook
A cantora Fernanda Takai visitou Dilma Rousseff na noite desta terça-feira (30), no Palácio da Alvorada, para manifestar apoio e prestar solidariedade perante a presidente afastada, cujo impeachment será votado nesta quarta-feira (31), no Senado. “Hoje eu estou realizando um grande sonho de conhecer a presidenta Dilma”, diz a cantora, revelando que se comunica com a petista há distância. “E parece que nós nos conhecemos há muitos anos”, avalia Dilma, explicando que a afinidade se dá, parte por admiração que a liga à artista, e outra porque “ela [Takai] tem uma ‘mineirice’ só”. Após os elogios, a cantora responde emocionada: “Eu queria dizer aqui pessoalmente que sou grande admiradora, sou fã dessa presidenta e dessa mulher. Se eu pudesse escolher uma segunda mãe poderia ser a presidenta Dilma”. "Eu sou, e você tem a idade da minha filha", diz a presidente afastada. 

Veja o vídeo do encontro:

Carla Camurati substitui Ingra Lyberato na comissão do Oscar
Foto: Divulgação
A cineasta carioca Carla Camurati substituirá a atriz Ingra Lyberato na comissão responsável por escolher o filme nacional que representará o Brasil na disputa do Oscar. De acordo com a Folha de S. Paulo, a informação foi confirmada por Alfredo Bertini, secretário do Audiovisual, que deve aprovar os nove nomes indicados para a comissão. A substituição acontece após Ingra anunciar sua saída (clique aqui e entenda), em apoio à classe artística, que está descontente com a parcialidade do julgamento de Marcos Petrucelli, um dos críticos indicados por Bertini. Ele se manifestou publicamente contra “Aquarius”, longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, cuja equipe participou de protestos contra o impeachment de Dilma Rousseff, durante o Festival de Cannes.
Chico Buarque deve ir ao Senado apresentar defesa contra impeachment de Dilma Rousseff
Foto: Reprodução / ADVFN
O cantor e compositor Chico Buarque deverá comparecer a sessão desta segunda (29) no Senado Federal para apresentar sua defesa contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O músico, que há meses segue na militância contra o afastamento da petista, está entre os 35 convidados a que Dilma tem o direito de levar para sessão, dentre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-ministros, assessores e aliados. Segundo informações do jornal O Globo, Buarque entrou na lista nesse sábado (27), mas ainda não confirmou presença à Mesa Diretora do Senado. Se comparecer, o músico deve ficar na tribuna do Senado, em uma área reservada para os convidados da defefesa. Do lado oposto ficarão os convidados da acusação, que representam movimentos sociais favoráveis ao impeachment.
Artistas estrangeiros divulgam carta contra impeachment de Dilma Rousseff
Foto: Roberto Stuckert Filho / PR
Às vésperas da decisão do processo que pede o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, um grupo de artistas e intelectuais estrangeiros divulgou uma carta-protesto contra o processo. A lista, que conta com 22 assinaturas, reúne nomes, como os atores Alan Cumming, Susan Sarandon e Danny Glover, a escritora Naomi Klein, o músico Brian Eno, entre outros profissionais. "Nos solidarizamos com nossos colegas artistas e com todos aqueles que lutam por democracia e justiça em todo o Brasil", diz o texto, publicado nesta quarta (24).

O abaixo-assinado defende que a base jurídica para o afastamento de Dilma "é amplamente questionável" e que há "evidências convincentes" de que o processo foi motivado pelo interesse dos promotores em tirar o foco das investigações nas quais estão envolvidos. "Se este ataque contra suas instituições democráticas for bem sucedido, as ondas de choque negativas irão reverberar em toda a região", ressalta a carta (leia o texto aqui).
Temer terá encontro com artistas do eixo Rio-São Paulo para debater políticas culturais
Foto: Lula Marques/ AGPT
Pela primeira vez desde que assumiu a presidência interina, Michel Temer terá um encontro com alguns representantes da classe artística, que representam um dos setores da sociedade mais combativo ao seu governo e ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, em O Globo, a reunião acontecerá nesta sexta-feira (19), em São Paulo, na casa do cineasta Bruno Barreto, diretor de filmes como “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1977) e “O Que É Isso, Companheiro?” (1997). Ainda segundo o colunista, Barreto tem convocado artistas e intelectuais do eixo Rio-São Paulo desde o início da semana, para debater políticas culturais com o atual presidente.
Gregório Duvivier solta um ‘Fora Temer’ ao vivo em telejornal de afiliada da Globo; veja vídeo
Foto: Divulgação
O ator e humorista Gregório Duvivier, contrário ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e ferrenho opositor do presidente interino Michel Temer, aproveitou uma entrevista ao RNTV 1ª edição, telejornal de uma afiliada da TV Globo em Natal (RN), para protestar. Após a pergunta da repórter, a respeito da idade dos participantes de um evento do qual ele fazia parte, ele soltou: "Boa tarde. Primeiramente, Fora Temer", antes de seguir sua resposta.
 
Veja o vídeo:
 

Obrigado Natal, Obrigado Pipa! O encontro foi uma delícia. E primeiramente voces ja sabem.

Um vídeo publicado por Gregorio Duvivier (@gduvivier) em

Após demissões no MinC, Juca Ferreira chama Calero de ‘agente do golpe’ e ‘pau mandado’
Fotos: Agência Brasil
Após o anúncio da demissão de 81 funcionários com cargos comissionados no Ministério da Cultura, na última terça-feira (26), o ex-ministro Juca Ferreira e o atual, Marcelo Calero, trocaram farpas na internet. O baiano acusa o gestor escolhido por Michel Temer de mentir sobre o aparelhamento da pasta, para justificar tais medidas. “A mentira tem pernas curtas. Calero está querendo bancar o sabido, justificando suas arbitrariedades e incompetências com essa história de aparelhamento. Mentira”, escreveu o ex-ministro de Dilma Rousseff, acrescentando que “O MinC não foi aparelhado. Estávamos montando uma estrutura republicana para tratar a cultura com a importância que ela tem. Entre os dirigentes do MinC, tínhamos simpatizantes do PSDB e de outros partidos de oposição, sendo que a maioria era sem partido e pouco afeita às lides político-partidárias”. Juca disse ainda que dentre os profissionais demitidos estavam também pessoas que ali estavam na gestão de Fernando Henrique Cardozo. “Pessoas que eram o elo entre diferentes gestões, funcionavam como memória viva e depositárias da expertise desenvolvida pelo MinC. A ‘esperteza’ de justificar as demissões alegando desaparelhamento tem duas facetas enganosas: enganar a opinião pública e criar um clima de simpatia superficial com os funcionários estáveis”, afirma o petista, disparando contra o ministro de Temer: “Calero é um agente menor do golpe. O que popularmente chamamos de pau mandado. Fará o que determinarem. Tem se mostrado deslumbrado e arrivista. Está gostando da notoriedade repentina... Mas não se engana muita gente o tempo inteiro. O tempo dirá”. Em resposta, o atual titular do Ministério da Cultura afirmou que respeita a trajetória pessoal de Juca, mas disse que ele o ofendeu e atacou “de maneira vil”. “Lastimo muito que assim tenha procedido. Considerar que adversários políticos são inimigos e buscar destruir reputações são duas das razões pelas quais atravessamos a maior crise de toda nossa história, produto da gestão da qual ele fez parte. De toda sorte, seguimos aqui firmes, no combate ao aparelhamento do MinC e no conserto do caos administrativo que nos foi legado”, escreveu.
 
Petra Costa viaja com Dilma para gravar documentário sobre crise política no Brasil
Foto: Divulgação
Diretora do curta-metragem “Olhos de Ressaca” (2009) e do longa “Elena” (2012), a cineasta mineira Petra Costa e sua equipe tem viajado com a presidente afastada Dilma Rousseff pelo Brasil. De acordo com informações da colunista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, Petra acompanha a petista para registrar cenas para realizar um documentário sobre a crise política no país.
Gregório Duvivier discute com Marco Feliciano em rádio: 'Você está dodói'
Fotos: Zeca Ribeiro / Giuliano Cecatto / Montagem BN
Em meio a divulgação do filme "Contrato Vitalício", o ator e diretor Gregório Duvivier se envolveu em uma discussão com o deputado federal e pastor da Catedral do Aviamento, Marco Feliciano. Duvivier, Rafael Portugal e Gabriel Totoro davam entrevista à rádio Jovem Pan, na manhã desta quarta (29), quando o pastor ligou para rebater o fundador do Porta dos Fundos sobre os três processos judiciais que move contra ele. "São covardes! Usam o poder da mídia para debocharem de pessoas sem dar a elas o direito de resposta", reclamou Feliciano durante a ligação, que durou cerca de 10 minutos.

"O problema do Duviviver é que ele é muito, rapaz", afirmou, após elogiar a inteligência do diretor. Feliciano chegou a sugerir que Duvivier tivesse mais juízo. "Por exemplo, quando ele diz que não é do PT. Onde é que já se viu isso? Assume, amigo. Ele é mais petista do que qualquer um de nós. Ele é mais vermelho do que o próprio Fidel Castro. O meu problema com Duvivier é que eu queria saber porque ele não faz uma charge, não faz humor com o islã, com o Estado Islâmico, com Maomé. Por que faz só com o cristianismo?", questionou. "Porque não tem nenhum deputado islâmico roubando o meu dinheiro, senhor", foi a resposta de Duvivier, que foi também acusado de usar seus vídeos para apoiar a presidente afastada Dilma Rousseff.  "Você está dodói. Nunca fiz isso na vida", se defendeu. Feliciano ainda sugeriu que "Contrato Vitalício" esteja "na mira" das investigações de desvios na Lei Rouanet. "Esse filme não tem Lei Rouanet, estúpido. Ele tem Lei do Audiovisual. Vamos estudar", retrucou o humorista. Primeiro longa do Porta dos Fundos, “Contrato Vitalício” estreia nos cinemas nesta quinta-feira (30).
Após Temer cortar vale-alimentação, atriz convoca militância para levar comida a Dilma
Foto: Reprodução / Facebook
A atriz Tássia Camargo gravou um vídeo no qual convoca a militância, dentro e fora do Brasil, para protestar contra as medidas do presidente interino Michel Temer, que vetou o uso de aviões da Força Aérea Brasileira por Dilma Rousseff e cortou o vale-alimentação que abastecia o Palácio do Planalto. “Já está nos jornais que o vice Temer tirou o avião e a comida da presidente ou presidenta Dilma. Ela ainda é presidente ou presidenta do Brasil. Ela não foi julgada ainda, apesar deles estarem apressando esse julgamento e não dando chance de defesa”, disse a artista, que classificou as decisões de Temer como “golpe dentro do golpe”. “Isso se chama exilio, ela está sendo exilada”, enfatizou Tássia Camargo, convocando as pessoas a “levar comida para a presidenta Dilma”. “É um pedido que eu faço, em nome da democracia, em nome do nosso voto”, justifica, antes de dizer palavras de ordem: “exilio não! Golpe nunca mais! Volta querida e fora Temer”.
 
Confira o vídeo:

‘Um pequeno impeachment’: Dilma é satirizada em programa humorístico norte-americano
Foto: Reprodução / Youtube
O programa humorístico norte-americano "Saturday Night Live", exibido na noite do último sábado (21), contou com uma sátira de Dilma Rousseff. A presidente brasileira afastada foi interpretada pela comediante Maya Rudolph, que com um sotaque carregado e mesclando palavras e expressões em português, espanhol e inglês, comentou a crise no Brasil de forma caricata. A Dilma satirizada relativizou o impeachment, afirmando estar feliz ter “se aposentado”.  "Pra mim não tem problema, eu vou à praia, relaxo, eu bebo caipirinha, disfruto o guaraná, moqueca de camarão, feijoada, 'brigadouro'...", disse a personagem, com um charuto e um drink tropical nas mãos. A “presidente” comenta ainda os problemas que considera muito mais sérios que “um pequeno impeachment”, como a crise econômica, a poluição dos rios por “cocôs humanos” e o Zika Vírus. “Mas só temos um ou dois problemas para resolver, como tirar um milhão de cocôs dos rios e construir todos os prédios", disse, em referência aos Jogos Olímpicos do Rio.

Confira o vídeo:
‘O que ocorreu foi um golpe’, diz Camila Pitanga após vazamento de conversa de Romero Jucá
Foto: Divulgação
A atriz Camila Pitanga, que tem histórico de protagonismo e engajamento em causas políticas e sociais, comentou o escândalo envolvendo o atual ministro de Planejamento, Romero Jucá, após o vazamento de uma conversa com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado (clique aqui). “Minha primeira reação - acredito que a de vocês tenha sido a mesma - foi de espanto e revolta, mas acredito que, mais do que nunca, precisamos nos unir. Refletir para poder agir conjuntamente. Sem o intuito de ter razão, apenas buscando um consenso que se preste a, finalmente, mudar o país”, escreveu a artista no Facebook. Camila disse ainda que os fatos expostos são “muito mais do que uma conversa que coloca em suspeita Ministros do Supremo e lideranças de grandes partidos do Brasil” e que os áudios vazados “mostram uma costura de tramas e manipulações, onde mídia, empresariado, castas políticas e nós (o povo) tivemos um papel de encobrir esquemas que - pelo jeito - atingem todas as instituições”. Camila enumerou os fatos, desde a transcrição da conversa pela Folha de S. Paulo, às articulações do ministro para barrar a operação Lava Jato, que segundo os interlocutores só seria possível com o afastamento da presidente Dilma Rousseff e com a posse de Michel Temer. A atriz enfatizou que as gravações aconteceram em março, antes da votação do impeachment na Câmara dos Deputados, e que Jucá e Machado reconheceram a importância de manter Eduardo Cunha no poder para ter êxito no plano. “O que fica claro é a criação de uma trama envolvendo todas as esferas da sociedade e instituições brasileiras, a fim de manter no poder políticos e partidos. Nisso, a divisão e o fomento do ódio entre o povo foi encorajada pelos nossos próprios ‘líderes’”, avaliou Pitanga, acrescentando que o “mais óbvio é que o afastamento da presidenta Dilma nada tem a ver com as pedaladas fiscais, possível crime de responsabilidade, questionado por inúmeros juristas, pelas quais ela está sendo julgada. Um(a) presidente(a) só pode sofrer impeachment quando ele(a) pratica crime, o que nesse caso, não aconteceu. O que ocorreu foi um golpe. Onde a elite política brasileira nos fez de arma contra a nossa democracia, a fim de proteger seus interesses”. A artista conclui então que “esse governo provisório é ilegítimo” e que “os caminhos que levaram essas pessoas ao poder é ilegítimo”. “A ideia aqui é mostrar que a corrupção não acontece de um lado só. E isso precisa parar! Todos devem ser punidos”, afirma.
Regina Duarte declara apoio a Michel Temer e a extinção do MinC
Foto: Reprodução / Instagram Regina Duarte
Declaradamente a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, a atriz Regina Duarte apoia a decisão do presidente interino Michel Temer de extinguir o Ministério da Cultura. "Se o país está 'em coma' não entendo a insistência no auto-engano de achar que a Cultura pode se safar, sadia, do desconserto geral que nos abateu. Na teoria (linda!) a prática é outra (dolorida). Sou a favor da ideia de manter a Cultura internada no 'Hospital' da Educação. Depois da possibilidade de 'alta' vamos ver o que pode ser melhor pra ela e... pra todos nós, brasileiros", compartilhou a atriz em seu Instagram.



Foto: Reprodução / Instagram Regina Duarte

O texto, compartilhado na noite dessa quarta (18), acompanha uma imagem de Temer com a frase "Eu o reconheço presidente, darei meu voto de confiança". Não é a primeira vez que a atriz se posiciona politicamente. Em 2002, quando Luiz Inácio Lula da Silva disputava a eleição presidencial contra o candidato José Serra (PSDB), Regina fez um vídeo, declarando que temia um possível governo petista. "Estou com medo", frisou.
'Mulheres não querem ser tratadas como fetiche decorativo’, diz Dilma em bate-papo
Foto: Reprodução / Facebook
Direto do Palácio da Alvorada, a presidente afastada Dilma Rousseff e o ex-ministro Juca Ferreira, participam de um bate-papo online, pelo Facebook, nesta quinta-feira (19), sobre a extinção do Ministério da Cultura no governo interino de Michel Temer. “Bom dia! Eu e o ministro Juca Ferreira estamos aqui para conversarmos com vocês sobre a extinção do Ministério da Cultura e os retrocessos que isso causa para todos nós preocupados com o Brasil, o País da diversidade”, diz a postagem. Dentre os questionamentos estão as consequências do fim do MinC. “A presença da Cultura como Ministério é tão importante para a construção da nacionalidade brasileira que tem de estar refletida na hierarquia do Estado brasileiro. Isto não é apenas simbólico, mas deve refletir a prioridade que se atribui à cultura para o exercício da cidadania em nosso País. É bom lembrar que a criação do Minc foi uma das primeiras medidas depois da conquista das eleições diretas para a Presidência da República. Isso não foi uma coincidência. O fim da ditadura foi um período que permitiu ao País voltar a sonhar com mais liberdades, com a melhoria da qualidade de vida. O desenvolvimento cultural foi uma das grandes marcas desse período. Por isso, agora, não é coincidência que a primeira medida do governo provisório seja a extinção do Ministério da Cultura. É como se eles quisessem voltar ao passado autoritário. Uma secretaria nacional de Cultura não tem a capacidade de atender às demandas e necessidades culturais da população. Não tem a estrutura necessária para atuar, levando em conta a amplitude, a complexidade e a diversidade cultural brasileira”, responderam, acrescentando que “O MinC trabalha com a preservação do patrimônio, o fortalecimento da diversidade cultural das manifestações regionais, tradicionais e contemporâneas, o fomento e incentivo às artes e a regulação. Esta última questão implica na formulação de leis para criar o ambiente favorável ao desenvolvimento cultural. Por exemplo, a legislação de proteção ao direito autoral. A construção desse conjunto de políticas, programas e ações exige uma estrutura capaz de dialogar com o conjunto da sociedade, com o meio cultural, artistas, produtores, e assim formular as políticas necessárias e incrementá-las”. Dilma e Juca falaram ainda da dificuldade de Temer em escalar uma mulher na Secretaria da Cultura, apêndice do Ministério da Educação (clique aqui). “Acredito que as mulheres não querem ser tratadas como um fetiche decorativo. Ao contrário do que alguns pensam, as mulheres têm apurado senso crítico e, por isso, são muito sensíveis a todas as tentativas de uso indevido da sua condição feminina. As mulheres brasileiras são trabalhadoras, profissionais dedicadas, lutam pelo seu espaço e têm plena consciência de seus direitos. Tenho certeza que a razão das recusas está na qualidade da consciência de gênero que nós adquirimos durante todos esses anos de luta contra o preconceito”, escreveram.
Elenco de 'Aquarius' protesta contra afastamento de Dilma Rousseff em Cannes
Foto: M. Petit / FDC / Facebook Cannes
Os protestos contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff chegaram ao Festival de Cannes, que acontece em nesta terça-feira (17), na França. Durante a sessão de gala do filme "Aquarius", produção brasileira que concorre à Palma de Ouro, o diretor Kléber Mendonça Filhos e um grupo de atores, formado por Humberto Carrão, Sônia Braga, Maeve Jinkings e outros integrantes da equipe, levantaram cartazes em francês e inglês com dizeres, como "Um golpe está acontecendo no Brasil", "54.501.118 votos foram queimados", "Misóginos, racistas e impostores como ministros" e "Dilma, vamos resistir com você".

De acordo com o UOL, quando os artistas ainda estavam no topo das escadas, o diretor do festival, Thierry Fremaux, pediu para que a equipe do evento filmasse os cartazes. Em entrevista à agência AFP antes da premiação, Sônia comentou a situação política do Brasil. "Eu moro nos Estados Unidos, mas também no Brasil, tenho família e amigos lá e penso que o que está acontecendo, a manipulação da tomada do poder, tem que ser exposto ao mundo inteiro", afirmou. A atriz vive a protagonista de "Aquarius" no papel de uma crítica de música aposentada que briga com um empresário que quer demolir seu prédio para construir um novo empreendimento.

Presente no festival no domingo (15), o cineasta pernambucano Fellipe Fernandes também criticou o afastamento da presidente, chamando o ato de golpe. "Falei que um golpe de Estado havia acabado de se concretizar no Brasil e que quando voltássemos para casa estaria no poder um governo ilegítimo, machista e elitista. E que nesse momento o cinema era uma de nossas armas de resistência e que nós iríamos resistir", declarou Fernandes à EBC. O cineasta foi representa o filme "O Delírio é A Redenção dos Aflitos" que integrou a mostra Semana da Crítica (leia mais aqui).
Cineasta brasileiro selecionado em Cannes critica impeachment durante festival
Foto: Reprodução / Facebook
O cineasta pernambucano Fellipe Fernandes, cujo trabalho foi selecionado para integrar a mostra Semana da Crítica, no Festival de Cannes, criticou o afastamento da presidente Dilma Rousseff e a situação política do Brasil, durante o evento na França. Antes da exibição, no domingo (15), quando a equipe foi chamada ao palco para falar sobre o filme “O Delírio é A Redenção Dos Aflitos”, Fernandes disse, em francês, que a estreia de seu primeiro curta-metragem acontecia em um momento especial e muito tenso no Brasil. “Falei que um golpe de Estado havia acabado de se concretizar no Brasil e que quando voltássemos para casa estaria no poder um governo ilegítimo, machista e elitista. E que nesse momento o cinema era uma de nossas armas de resistência e que nós iríamos resistir”, contou o artista à EBC, que disse ainda que o protesto foi em nome de toda a equipe do filme. O cineasta disse ainda que o cinema “vai resistir” às mudanças conduzidas pelo governo do presidente interino Michel Temer. “A primeira possibilidade de resistência do audiovisual é dar voz, forma e movimento a histórias que não estão na pauta da grande mídia. Precisamos lembrar que a batalha social também é narrativa”, afirmou Fernandes, destacando ainda o temor da classe com as consequências de medidas como a extinção do Ministério da Cultura, que passa a ser um apêndice da Educação. “Já passamos por momentos no Brasil em que não se produzia filme, era a coisa mais difícil do mundo. E agora a extinção do Ministério da Cultura deixou todo mundo em alerta, a gente não faz ideia do que pode vir por aí, e os sinais que tem chegado a nós não têm sido bons. A gente estava começando a consolidar uma cena de cinema, quase uma indústria já, a quantidade de gente em todo o Brasil que é empregada nisso, a geração de renda que isso significa”, avaliou o artista, que disse estar preocupado também com a possibilidade do fim da Agência Nacional do Cinema (Ancine). “Se for extinta, por exemplo a Ancine, que é uma instituição recente, que não está consolidada, se compromete toda a produção audiovisual do país”, afirmou.
Movimentos sociais ocupam sede da Funarte contra extinção do MinC
Foto: Matheus Rodrigues / G1
Contra a extinção do Ministério da Cultura, movimentos sociais do Rio de Janeiro ocuparam a sede da Fundação Nacional das Artes (Funarte), localizada no Palácio da Cultura Gustavo Capanema, nesta segunda-feira (16), para protestar contra a medida. "Foi aberto um processo contra a presidente da república e não existia nada a rigor antes. Inclusive, a maioria, um montão de senadores ali, disseram que estão votando pela admissibilidade não pela condenação dela. Esse processo são 180 dias e estamos aqui defendendo a constituição, o governo legítimo e contra uma pessoa que não tem a menor legitimidade pra estar na presidência do país e tem que sair", afirmou um dos representantes do movimento, ressaltando que a Constituição Federal pontua o direito da população de se reunir pacificamente, em locais abertos ao público, sem a necessidade de autorização.

O Ministério da Cultura foi agregado ao Ministério da Educação, na última quinta-feira (12), pelo presidente interino Michel Temer. A pasta será gerida por Mendonça Filho (DEM-PE). Também presente na ocupação, o deputado Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira (PT-RJ) se posicionou em apoio ao movimento. “Todo governo que assume em decorrência de um golpe tem um viés autoritário e nós já estamos aqui com pacotes e mais pacotes de viés autoritário, mas nenhum deles expressa mais concretamente o viés autoritário do que a extinção do Ministério da Cultura”, ressaltou o político.

O deputado afirmou ainda que o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, que também foi extinto, representam demandas  da sociedade organizada. “Ele não nasce da cabeça do presidente, ele nasce da organização da sociedade que pleiteia esses ministérios pra construir com o movimento políticas afirmativas e nós somos testemunhas da importância desses ministérios para aqueles que estavam envolvidos nesta luta das mulheres, do negro, dos direitos humanos e, em particular, da cultura”, acrescenta o parlamentar. O discurso comum do grupo na Funarte é de resistência. A ocupação tem tempo ilimitado e o grupo está organizando um revezamento para que todos os dias tenham pessoas para dormir na Fundação. Veja o vídeo:

Gestores do Conselho de Cultura lamentam fusão do Ministério da Cultura
Conselheiros Márcio Ângelo Ribeiro e Emílio Carlos Tapioca | Foto: Divulgação
A presidência do Conselho Estadual do Ministério da Cultura (MinC) emitiu nota de pesar pela fusão dos ministérios da Cultura e Educação, instituída pelo presidente em exercício Michel Temer. Apesar de anunciada oficialmente apenas nesta quinta-feira (12) após a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a notícia já era conhecida pelos gestores culturais, que se manifestavam nas ruas e redes sociais contra a medida. "Unificar as duas pastas é sinônimo de recuo na autonomia administrativa e financeira do MinC. Agora, precisamos encarar o fato de que novos desafios entrarão na pauta dos agentes culturais e gestores da Cultura. Mais do que nunca, será preciso bradar pelo nosso direito de continuar avançando no contexto das políticas culturais", lamentam o presidente e o vice-presidente do Conselho Estadual, Márcio Ângelo Ribeiro e Emílio Carlos Tapioca, respectivamente, em nota.

O grupo lembra os avanços conquistados pelo ministério desde sua instituição em 1985, passando por um fortalecimento em 2003 com a gestão de Gilberto Gil até o período mais recente, sob gestão de Juca Ferreira. "A sociedade civil passou a ser ouvida por meio de instâncias que ganharam maior representatividade, como os Conselhos Estaduais de Cultura e os Colegiados Setoriais. Além disso, políticas específicas se tornaram o diferencial para agentes culturais que labutam em setores como patrimônio cultural, audiovisual, literatura, museus, populações quilombolas, indígenas, dentre tantos outros de igual importância", pontuam. O conselho ressalta que neste momento as vertentes artísticas precisam se manter unidas para evitar futuros cortes de investimento. "O momento, no entanto, não pode ser de esmorecimento e desânimo. Os diversos setores produtivos da Cultura precisam de unificação ao fortalecer uma reivindicação: não aceitar retrocesso nas políticas culturais", afirmam, ressaltando que o diálogo precisa estar centrado nas demandas culturais.
Sebastião Salgado diz que impeachment de Dilma é ‘golpe muito imoral’
Foto: Reprodução / Facebook
Mundialmente reconhecido, o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que raramente manifesta opiniões políticas em público, comentou o processo pelo impeachment da presidente Dilma Roussef. Em entrevista ao jornal “Libértation”, de Paris, ele disse que o impedimento da chefe do executivo é “um golpe muito imoral” e que "essa classe, que perdeu o poder, está tentando a todo custo voltar. Há uma imprensa de direita —toda a imprensa, sem exceção—, aliada a um grande movimento contrário ao governo do PT". O fotógrafo disse ainda não ser membro do Partido dos Trabalhadores, mas que não concorda “que passem por cima da democracia no Brasil, como está acontecendo".
Após votação pelo impeachment de Dilma, artistas se manifestam nas redes sociais
Fotos: Divulgação
Após a votação pela admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, ocorrida neste domingo (17), diversos artistas utilizaram as redes sociais para manifestar apoio ou rechaçar a decisão dos parlamentares. Lobão, declaradamente contrário ao governo celebrou a decisão da casa presidida por Eduardo Cunha: “Poxa, cheguei agora da pizzaria com um grito travado na garganta; Eu eu eu, o PT se fudeu! Que alegria!”, escreveu no Twitter, acrescentando que “Teremos obrigação de zoar esses pobres-diabos para todo o sempre! Eh eh eh eh”. Roger também demonstrou ter ficado contente com o desfecho político: “Falcão [presidente do PT] diz que Câmara rasgou a Constituição Ô, tadinho! Rasgou seu cu, o choro é livre!”, postou o cantor. Mas nem todos os representantes do rock nacional concordaram com a decisão. Pelo Facebook Leoni lamentou a derrota do governo: “Infelizmente o Congresso autorizou o envio do processo de impeachment ao Senado. Não quer dizer que Dilma foi afastada, nem que Temer assumiu. Só prolongamos a paralisação política do país por mais alguns meses. Continuo achando um erro entregar a nação a Temer e Cunha, mas tenho que aceitar e sigo na oposição à decisão desse Congresso lamentável. A saída, para mim, é à esquerda”. Outros artistas criticaram o teor dos argumentos dos deputados. Confira abaixo algumas manifestações de artistas brasileiros:  
 
‘Golpe quem deu foi a senhora’: Ary Fontoura critica Dilma no Domingão do Faustão
Foto: Reprodução / TV Globo
Ao participar do quadro “Esse Cara Tem História”, exibido neste fim de semana no Domingão do Faustão, o ator global Ary Fontoura resolveu fazer um desabafo político. "Fala-se muito que impeachment é um golpe, sobretudo a presidente do Brasil. Eu gostaria de mandar um recado para ela: a senhora está empregando a palavra errada. Golpe quem deu foi a senhora. A senhora deu um golpe e foi golpe baixo, quando prometeu uma infinidade de coisas para seus eleitores e não cumpriu", disse o artista em um “recado” à presidente Dilma Rousseff, arrancando aplausos da plateia. 

Confira o vídeo do desabafo:
Após ato da OAB, ator diz que ‘teria vergonha de entregar pedido de impeachment’ a Cunha
Foto: Divulgação
O ator Tonico Pereira publicou, em suas redes sociais, um vídeo no qual critica a atuação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que nesta segunda-feira (28), protocolou um novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (clique aqui e enteda). “Como é que os senhores entregam um pedido de impeachment contra uma presidente eleita, que não tem nada contra ela, a um cidadão chamado Eduardo Cunha? Eu teria vergonha de entregar um pedido de impeachment ao Eduardo Cunha . Cidadão honesto, perfeito...", ironiza o artista que costuma posicionar-se politicamente, após a entrega do documento ao presidente da Câmara dos Deputados, que responde a processo no Conselho de Ética e é réu em ação do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura recebimento de propina no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela operação Lava Jato.
 
Cineastas, atores e roteiristas lançam manifesto contra impeachment de Dilma
Foto: Reprodução
Cineastas, atores, roteiristas e profissionais do audiovisual lançaram um manifesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O manifesto é encabelado pela filha do ministro Juca Ferreira, Dandara Ferreira, e pelo produtor Luiz Carlos Barreto. O texto é divulgado nas redes sociais desde a última quarta-feira (23). Mais de duas mil assinaturas já foram coletadas pelo manifesto, como dos cineastas Kleber Mendonça Filho, Karim Aïnouz e Jorge Furtado, os atores Wagner Moura, Paulo Betti e Jesuíta Barbosa, além do ator e roteirista Gregório Duvivier. "Denunciamos aqui o risco iminente da interrupção da ordem democrática pela imposição de um impeachment sem base jurídica e provas concretas, levado a cabo por um Congresso contaminado por políticos comprovadamente corruptos ou sob forte suspeição, a começar pelo presidente da casa, o deputado federal Eduardo Cunha.", diz o texto. Os signatários afirmam que estão indignados com as "arbitrariedades promovidas por setores da Justiça, dos quais espera-se equilíbrio e apartidarismo" e que tais atos colocariam em xeque "a convivência, o respeito à diferença e a paz social". O manifesto visa alertar a comunidade internacional do audiovisual sobre o momento político no país. Os profissionais ainda querem adotar medidas para impedir o impeachment. “Sem ela, não teríamos obtido os avanços sociais, econômicos e culturais das últimas décadas. Sem ela, não haveria liberdade para expressarmos nossas distintas convicções, pensamentos e ideologias. Sem ela, não poderíamos denunciar o muito que falta para o país ser uma nação socialmente mais justa. Por isso, nos colocamos em alerta diante do grave momento que ora atravessamos, pois só a democracia plena garante a liberdade sem a qual nenhum povo pode se desenvolver e construir um mundo melhor”, diz a carta. Ainda no manifesto, os assinantes afirmam que, por nutrir diferentes preferências políticas ou partidárias, o que os une é a “defesa da democracia e da legalidade, que deve ser igual para todos”. “Somos frontalmente contra qualquer forma de corrupção e aplaudimos o esforço para eliminar práticas corruptas em todos os níveis das relações profissionais, empresariais e pessoais”, salientam. Os cineastas, roteiristas e produtores também repudiam a “deturpação das funções do Ministério Público, com a violação sistemática de garantias individuais, prisões preventivas, conduções coercitivas, delações premiadas forçadas, grampos e vazamentos de conversas íntimas, reconhecidas como ilegais por membros do próprio STF” e a “contaminação da justiça pela política, quando esta desequilibra sua balança a favor de partidos ou interesses de classes ou grupos sociais”. Para os signatários, a imprensa criou uma “obra distorcida”, que colabora para aumentar a crise do país,“insuflando a sociedade e alimentando a ideia do impeachment com o objetivo de devolver o poder a seus aliados”.
Ao lado do diretor Alê Abreu, Dilma assiste animação brasileira indicada ao Oscar
Foto: Roberto Stuckert Filho / Agência Brasil
Em uma sessão de cinema especial realizada no Palácio da Alvorada, em Brasília, nesta terça-feira (2), a presidente Dilma Rousseff assistiu à animação brasileira “O Menino e o Mundo”, indicada ao Oscar de Melhor Animação. O diretor da obra, Alê Abreu, que esteve presente durante a exibição, junto com outros integrantes da equipe, contou que a presidente elogiou o longa-metragem e desejou boa sorte, em nome dos brasileiros, para que o filme conquiste o Oscar. Já o ministro da Cultura, Juca Ferreira, revelou ainda que Dilma "ficou encantada" com a produção e pretende exibir filmes brasileiros no Alvorada com mais frequência. Aspirando o prêmio, o cineasta brasileiro desenvolve um projeto de financiamento coletivo para viabilizar a campanha da produção brasileira, junto aos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que irão eleger o vencedor (clique aqui e saiba mais). A cerimônia de premiação acontece no dia 28 de fevereiro, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
‘É preciso respeitar as divergências de opinião’, diz Dilma em apoio a Chico Buarque
Foto: Divulgação
A presidente Dilma Rousseff se manifestou, através das redes sociais, em apoio ao cantor e compositor Chico Buarque, que foi hostilizado esta semana por declarar preferência política pelo PT (clique aqui e veja). A governante destacou a importância do cantor para a arte no Brasil, disse que o país “tem uma tradição de conviver de forma pacífica com as diferenças” e que, portanto, “Não podemos aceitar o ódio e a intolerância”. Dilma afirmou ainda que é preciso respeitar as divergências de opinião, que “a disputa política é saudável, mas deve ser feita de forma respeitosa, não furiosa” e concluiu: “Reafirmo meu repúdio a qualquer tipo de intolerância, inclusive à patrulha ideológica. A Chico e seus amigos, o meu carinho”. A cantora Vanessa da Mata também declarou apoio ao cantor e rendeu polêmica nas redes sociais. (clique aqui).
PT repudia músico que compôs letra com ofensas à Dilma Rousseff e seus eleitores
Foto: Reprodução/ Revista TRIP
O músico João Morro, conhecido em Recife por suas composições inusitadas, criou polêmica com o Partido dos Trabalhadores. Em sua nova música "Resposta para Dilma", Morro critica os eleitores da petista e faz especulações sobre a vida sexual de Dilma Rousseff. "É por isso que falam que eu não presto. Tem gente que votou em Dilma, agora, quer fazer protesto. Eu votei num cara pra ser o presidente, mas quem ganhou foi Dilma pra botar no c* da gente", diz a letra. “Meu Santo Antônio, urgentemente, arruma um macho para Dilma parar de f* com a gente. Seja de Vitória, ou de Caruaru, quem votou em Dilma tem que tomar no c*. Tá f*. Se você votou, não reclame não. Eu tô tomando também por causa de tu”, diz outro trecho da letra. Na canção, Morro chama a presidente de “chupa charque”, termo usado em referência às mulheres lésbicas.
Em resposta ao músico, o vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz (PT), divulgou uma nota de repúdio à composição. “Não podemos chamar de música, nem qualquer outra obra ligada à arte, algo que ofenda, constranja e exponha, viole direitos humanos e agrida verbalmente qualquer pessoa”, diz o texto. O vereador também critica a questão sexual na letra. “Quando um homem coloca a condição de felicidade (neste caso, de boa administração pública), condicionada a presença de um homem, ele não só tira a sua credibilidade quanto mulher (e gestora), como afirma que só sob a proteção de um homem, seremos felizes e eficazes”. Em nota, o PT declarou espanto ao ver João do Morro, "homem negro", que "nasceu no bairro de Casa Amarela", Zona Norte do Recife, não reconhecer os avanços da gestão do partido. “O referido cidadão, além de ofender moralmente às mulheres, incita o crime de estupro. A relativização da violência nos dirá que não, que é apenas uma forma de expressão, mas quando esta liberdade agride e propõe publicamente resposta em forma de violência, ela deve ser combatida”, afirma. Confira o texto
 
Nota de Repúdio a João do Morro
Durante esta semana, chegou ao conhecimento do Setorial de Mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, a denúncia sobre a composição de João Morro, referente à Presidenta da República, Dilma Rousseff.
 
Precisaremos nesta nota, relatar alguns trechos escritos, para que cheguem ao conhecimento do maior número de pessoas as atrocidades ditas, mesmo que nos agrida violentamente: "Eu votei 'num' cara pra ser o presidente, mas quem ganhou foi Dilma pra botar no c* da gente." "Meu Santo Antônio, urgentemente, arruma um macho pra ela pra Dilma parar de foder com a gente." "Quem votou em Dilma, tem que tomar no c*”.
 
Não podemos chamar de música, nem qualquer outra obra ligada à arte, algo que ofenda, constranja e exponha, viole direitos humanos e agrida verbalmente qualquer pessoa.
 
Quando um homem coloca a condição de felicidade (neste caso, de boa administração pública), condicionada a presença de um homem, ele não só tira a sua credibilidade quanto mulher (e gestora), como afirma que só sob a proteção de um homem, seremos felizes e eficazes.
 
João do Morro não faz ideia da transformação social que o país dele atravessa. “Em 2000, as mulheres comandavam 24,9% dos 44,8 milhões de domicílios particulares. Em 2010, essa proporção cresceu para 38,7% dos 57,3 milhões de domicílios – um aumento de 13,7 pontos percentuais” Via IBGE. Outro dado que precisamos reafirmar aqui, é que essas mulheres comumente são abandonadas pelos homens, pais dos seus filhos e se veem diante da imensa responsabilidade manter um lar. Mais um ponto para o governo petista, agora já nas mãos da Presidenta Dilma: as casas do Programa Minha Casa Minha Vida, agora ficam nos nomes das mulheres, facilitando assim, o empoderamento e o encerramento dos ciclos de violência, muitas vezes baseado no patrimônio.
 
Muito nos espanta que João do Morro, homem negro, que cresceu no Bairro recifense de Casa Amarela, não tenha conhecimento dos avanços proporcionados por esta gestão, bem como a gestão petista do ex prefeito João Paulo Lima e do ex prefeito João da Costa, que tanto lutaram para atender o bairro citado.
Assim, só podemos caracterizar o ocorrido de uma maneira: oportunismo. E aproveitamos o momento para lhe garantir: não silenciaremos diante da sua agressão direcionada à Presidenta Dilma, porque somas todas unidas em nome de uma causa. A luta contra a violência é nossa bandeira comum.
 
O referido cidadão, além de ofender moralmente às mulheres, incita o crime de estupro. A relativização da violência nos dirá que não, que é apenas uma forma de expressão, mas quando esta liberdade agride e propõe publicamente resposta em forma de violência, ela deve ser combatida.
 
Vimos através desta nota, defender o direito do povo ao protesto, seja ele contra o governo, seja ele contra a oposição. A voz das pessoas não pode e não será silenciada. O setorial de mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do estado de Pernambuco tem análises duras a este modelo de governo, as faz e em qualquer momento, impedirá qualquer membro de emitir opinião, de forma plural, democrática e que respeite os princípios do respeito e da construção popular.
Continuaremos de pé, enfrentando as raízes do patriarcado, pautadas no sistema capitalista, que prioriza as relações de poder de supremacia masculina. Não permitiremos que nossas atuações políticas estejam ligadas às nossas escolhas sexuais, tampouco que sejamos avaliadas por nossas relações pessoais. Toda forma de opressão será combatida.
 
Nosso inimigo tem nome. O machismo, que mata milhares de mulheres ao ano e coloca o Brasil em 5° lugar entre os países que mais agridem mulheres. Sabemos que incitações à violência da forma como esta foi apresentada, contribui para a normalização dos crimes contra a mulher e nos coloca como responsáveis pelas agressões que sofremos. Não somos. Não aceitaremos ser.
 
Convidamos o cidadão João do Morro a entender um pouco mais sobre um dos crimes que mais mata no mundo e repudiamos aquilo que ele chama de liberdade de expressão, a caracterizando como agressão.
As mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras seguirão na luta e dela não sairão.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Pelo que eu tenho visto, a disputa pelo segundo lugar na eleição de Salvador vai ser duríssima. Só não é pior do que a missão de Lupi de levar paz à briga entre o Gato Félix e o União Brasil. Já o Médico da Feira estava todo todo ao lado do Cacique e de Tente Outra Vez. O mundo capota mesmo! Tipo o Pássaro, que botou tanto pra virar que virou outra pessoa e não teve uma polêmica na Micareta. Enquanto isso, tem gente crescendo na campanha, mas não do jeito que esperava... Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Angelo Coronel

Angelo Coronel
Foto: Divulgação

"O Congresso votou essas matérias com apoio da ampla maioria dos parlamentares. O governo prega a paz e a harmonia e age com beligerância".

 

Disse o relator da proposta no Senado, Angelo Coronel (PSD) ao criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, que suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

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Terceiro Turno: Eleições municipais podem deixar “feridas abertas” para pleito em 2026

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Arte: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Estamos em 2024, ano de eleições municipais em todo o Brasil. Em outubro os eleitores dos quatros cantos do país irão às urnas escolher quem serão os próximos prefeitos e vereadores. Mas o pleito que vai acontecer daqui a poucos meses tem um ingrediente especial aqui na Bahia. 

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