Artigos
Reflexão sobre politica e constituição: Olhar consciente
Multimídia
Paulo Azi confirma que foi cotado por Lula para assumir Ministério das Comunicações: “Tomei um susto”
Entrevistas
Geraldo Galindo projeta a eleição de seis vereadores pela Federação Brasil da Esperança em Salvador: "Cálculo realista”
dilma rousseff
O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou quatro mandados de segurança contra a decisão do Senado Federal, em 2016, no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de aplicar apenas a sanção de perda do cargo, sem que ela perca os direitos políticos. As ações foram julgadas na sessão virtual encerrada em 22 de setembro.
Os mandados de segurança foram apresentados pelo PSDB e os extintos PSL e DEM, e pelos ex-senadores Álvaro Dias e José Medeiros. Eles questionam o rito adotado pelo Senado, com votações separadas para a perda do cargo por crime de responsabilidade e a perda de direitos políticos.
Segundo as ações, a Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) teria sido aplicada de forma inadequada, e as duas sanções deveriam ser analisadas em votação única. Com a manutenção dos direitos, Dilma pôde disputar as eleições para o Senado em 2018.
Em seu voto, a presidente do STF, ministra Rosa Weber (relatora), entendeu que, embora os partidos políticos sejam legitimados para defender interesses coletivos da sociedade, o mandado de segurança não se coaduna com alegação de hipóteses ou conjecturas – de que o resultado seria outro se a votação fosse conjunta. Ele exige a demonstração do direito líquido e certo para fundamentar intervenção judicial nos trabalhos legislativos, o que não ocorreu no caso.
A ministra também destacou a inviabilidade da repetição das votações e de substituir judicialmente o mérito da decisão política tomada pelo Senado Federal.
Sobre a separação das votações, a ministra salientou que, ao julgar um mandado de segurança apresentado pelo ex-presidente Fernando Collor contra o prosseguimento do processo de seu impeachment mesmo após sua renúncia ao cargo, o STF entendeu que as sanções são autônomas e considerou constitucional a imposição isolada apenas da pena de inabilitação para o exercício da função pública.
Em relação aos ex-senadores Álvaro Dias e José Medeiros, as ações foram rejeitadas por falta de legitimidade, pois eles já não ocupam mais o cargo e, portanto, não há mais ofensa a suas prerrogativas.
A Bancada da Bala, grupo do Congresso Nacional que defende o armamentismo, está desejando derrubar as restrições impostas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao acesso da população a armas de fogo. Para isso, segundo o jornal O Globo, os parlamentares querem adotar propostas da administração de Dilma Rousseff (PT), em 2015.
Na época, a proposta de Dilma queria facilitar a renovação do uso de armas, estabelecendo novas regras para a concessão dos registros. O texto do projeto permitia, por exemplo, que motoristas de caminhão, parlamentares, servidores do Judiciário e agentes de trânsito pudessem usar armas.
Na ideia da Bancada da Bala, seria incluída nesse projeto de Dilma a permissão de porte de armas no trajeto de casa até o clube de tiros, trecho que não existia na proposta de 2015.
A expectativa é conseguir diminuir as restrições impostas por Lula, depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), conseguiu negociar com o governo a construção de um novo texto para substituir, nos próximos dias, o decreto restritivo a armas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu o ministro da Casa Civil, Rui Costa, como a sua “Dilma de calças”. A fala foi durante cerimônia de lançamento do novo pacote de bondades do governo federal, nesta sexta-feira (10).
“Eu encontrei um cara para a Casa Civil que falei: ‘É a minha Dilma de calças’ [...] Se ele percebe que alguém está dizendo o que não deve dizer, ele fala: ‘Espera aí, vamos voltar a conversar’. Então eu estou com muita tranquilidade”, disse o presidente.
Lula ainda afirmou que Rui Costa é “competente”, “trabalhador”, “cobrador” e não deixa que ninguém o engane.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), assim como Rui, foi ministra da Casa Civil durante os dois primeiros mandatos do governo Lula.
Depois de ser condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e ter a prisão revogada em abril deste ano (clique aqui), o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, organiza uma noite de autógrafos para lançar o livro escrito na cadeia, sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o evento de lançamento da obra “Tchau, Querida” será realizado no dia 9 de junho, em Brasília, no espaço Pátio Galeria de Arte, no shopping Pátio Brasil.
No livro, Cunha responsabiliza Michel Temer, Rodrigo Maia e Baleia Rossi pelo afastamento de Dilma (clique aqui) e acusa o ex-deputado federal baiano José Carlos Aráujo de tentar extorqui-lo, pedindo R $3 milhões para livrá-lo do processo no Conselho de Ética que acabou culminando na cassação do seu mandato (saiba mais).
A Justiça determinou a penhora dos direitos autorais referentes ao livro “Tchau Querida, o Diário do Impeachment”, de autoria do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, a decisão é da juíza Virginia Lúcia Lima da Silva, da 20ª Vara Cível do Rio de Janeiro.
A obra em questão traz os bastidores do movimento pelo afastamento de Dilma Rousseff da presidência, a exemplo do papel crucial de Michel Temer como “militante mais atuante e importante” na derrubada da petista (saiba mais aqui e aqui).
Fábio Mota, que deixa a Secretaria Municipal De Mobilidade (Semob) para ser titular da Cultura e Turismo na gestão do prefeito eleito Bruno Reis, comentou a mudança de pasta e destacou a experiência na área que passará a atuar.
“São sete anos à frente da Semob, acho que bati todos os recordes aí nessa área e saio de cabeça erguida com o trabalho realizado. Evidente que essa semana nós vamos fazer a transição, tanto para Fabrizio, que está assumindo a Semob, quanto vou procurar Pablo Barrozo, que é o secretário de Turismo Cultura”, disse nesta segunda-feira (28), durante o evento do anúncio do novo secretariado de Salvador (clique aqui e saiba mais).
Sobre o novo desafio com a cultura e o turismo, Mota afirmou ter várias preocupações. “É uma área que não é do meu desconhecimento. Eu já fui secretário nacional de Turismo durante três anos, no Ministério do Turismo, eu conheço um pouco, mas evidentemente que nós temos peculiaridades diferentes na cidade de Salvador”, pontuou, referindo-se ao cargo de secretário nacional de Desenvolvimento de Programas do Turismo, que ocupou durante três anos, no governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele pediu exoneração em 2013, após o baiano Geddel Vieira Lima - hoje em prisão domiciliar - deixar a presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal (relembre).
Durante o evento, Fábio Mota comentou ainda sobre a importância da cultura e do turismo para a capital baiana, classificando as áreas como “os principais vetores econômicos” de Salvador. “Nós temos realmente o setor de serviços como responsável por arrecadação e geração de empregos em nossa cidade. Então nós vamos dialogar com a sociedade civil e com o trade de toda essa área, para fortalecer a segurança das medidas contra o coronavírus, mostrar que Salvador é uma cidade segura, para que nós possamos assim ganhar credibilidade no resto do mundo e no Brasil e nesse período tenebroso de pandemia possamos, assim, começar essa retomada significativa, tanto na cultura, como no turismo”, projetou.
Em um livro lançado em outubro, Michel Temer (MDB) conta sua versão do período em que ocupou a presidência do Brasil e os bastidores da política que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016. A obra foi escrita a partir de entrevistas concedidas pelo ex-presidente ao filósofo Denis Rosenfild.
De acordo com informações do Estadão, na obra “A Escolha, Como um Presidente Conseguiu Superar Grave Crise e Apresentar Uma Agenda Para o Brasil” Temer revela que manteve contato com militares, como o general Eduardo Villas Boas, e o chefe do Estado Maior da Força, general Sérgio Etchegoyen, entre entre 2015 e 2016, antes do afastamento da petista da presidência.
O livro revela que os militares temiam que Dilma tentasse modificar a Lei da Anistia e outros temas que constavam do Programa Nacional de Direitos Humanos-3, de 2009, e também tinham receio de que o PT mudasse os trâmites para o acesso de oficiais ao generalato e a formação dos militares nas academias. Diante destes temores, os militares teriam se aproximado e participado de vários encontros com Temer, enquanto ele ainda era vice da petista.
Na obra, o ex-presidente volta a rechaçar a alcunha de golpista, negando ter conspirado para derrubar Dilma. Segundo ele, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB), foi o responsável pelo impeachment, pelo fato do PT ter lhe negado apoio. “O que aconteceu é que o PT agrediu muito o presidente da Câmara e, em face dessa agressão, ele não teve outra alternativa”, afirmou.
Além de negar ter tramado para ocupar a presidência, ele disse ter buscado conciliação nacional ao assumir o cargo. “Chamei os partidos logo que as coisas aconteceram e disse: ‘Vocês me indiquem nomes que eu vou examiná-los para verificar se eu os aprovo ou não’. Pretendo forma uma espécie de quase semi-presidencialismo”, disse.
A atriz Sonia Braga, que junto com a equipe protestou contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no lançamento do filme “Aquarius” em Cannes, no ano de 2016 (clique aqui), criticou recentemente os rumos do Brasil
Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ela disse que o país já passou por “tanta coisa que o meu cabelo ficou branco”. Segundo Sonia Braga, que está no elenco de “Bacurau”, um dos filmes inscritos para tentar representar o Brasil no Oscar (clique aqui), “esse retrocesso é inaceitável". "Essas florestas queimadas não podem acontecer. Nem os indígenas serem massacrados”.
A artista lembrou ainda que na época do lançamento de “Aquarius”, a equipe “sentiu a necessidade de falar o que estava acontecendo no Brasil porque o mundo não estava sabendo”. “Não foi um protesto. Foi um alerta. Nós avisamos”, destacou.
Após dirigir um filme sobre o impeachment de Dilma Rousseff, a cineasta Maria Augusta Ramos fará um documentário sobre o processo de Lula.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o projeto é uma espécie de continuação de “O Processo”, o filme sobre o impeachment, que lhe rendeu prêmios em festivais de Berlim, Lisboa, Madri, Havana, Buenos Aires, Suíça e França.
O documentário brasileiro "Democracia em Vertigem", de Petra Costa, foi incluído pelo New York Times em uma lista divulgada nesta quinta-feira (27), com os melhores filmes de 2019 (clique aqui). Além do filme nacional, na lista figuram outros sete títulos: "The Souvenir", "The Last Black Man in San Francisco", "Her Smell", "Gloria Bell", "Booksmart", "Rolling Thunder Revue" e "Transit".
Para o jornal norte-americano, o documentário "analisa a política brasileira —dois presidentes recentes em desgraça, o atual inclinando ao autoritarismo— a partir do ponto de vista indignado da cineasta Petra Costa".
Disponível desde 19 de junho na Netflix, “Democracia em Vertigem” narra os eventos que transformaram o Brasil nos últimos anos, desde o impacto das manifestações de 2013, passando pelo impeachment de Dilma Rousseff e pela prisão de Lula, até a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.
A Netflix lançou nesta quarta-feira (5) o primeiro trailer do documentário "Democracia em Vertigem", da cineasta Petra Costa, que aborda o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O longa estreia no dia 19 de junho na plataforma de streaming e também em algumas salas de cinema selecionadas pela empresa.
De acordo com a sinopse oficial do documentário, ele será: "um alerta em tempos de democracia em crise. Neste retrato de um dos períodos mais dramáticos da história do Brasil, o político e o pessoal estão entrelaçados. Através de relatos de seu completo passado familiar e acesso sem precedentes a líderes do passado e do presente - incluindo os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, a cineasta Petra Costa (Elena) análise a ascensão e queda desses governantes e a consequente polarização de uma nação".
Confira o trailer:
Autor de uma pintura em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), o artista plástico Roberto Camasmie comentou sobre a receptividade do público e a motivação para a realização da obra, exposta em sua galeria, em São Paulo. “O retrato não é só a semelhança com o retratado. É o que o artista vê da pessoa. A alma dela”, disse o pintor, à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. “Houve polêmica. Algumas pessoas gostavam demais. Outras xingavam, atiravam coisas na vitrine [da galeria] ou rabiscavam bobagens”, acrescentou o artista.
Segundo Camasmie, a criação se deu em cima do que ele estava sentindo no momento. “São três imagens [do presidente]. Uma em preto e branco, representando como o Brasil estava: atrapalhado, sem luz. Depois, uma com cores, para a transição do ano, refletindo o otimismo. Na terceira, a esperança”, explicou o pintor sobre a obra, que foi concluída em quatro dias e contou com técnicas mistas. O artista revelou ainda que está em contato com parlamentares próximos a Bolsonaro para ajustar a entrega da homenagem. “Não foi feita porque a internação [de Bolsonaro] acabou se prolongando”, contou.
Bolsonaro não foi o primeiro presidente homenageado por Camasmie. Antes do capitão reformado, o artista pintou os petistas Lula e Dilma Rousseff. “Foi prazeroso [fazer] o retrato. Todos eles”, afirmou. “É a minha opinião exposta na forma de pintura. Não saberia dizer em palavras", acrescentou.
Após receber uma carta de resposta de Michel Temer nesta terça-feira (21) (veja aqui), Caetano fez uma publicação em suas redes sociais nesta quarta-feira (22), ironizando o fato de que a última carta que Temer escreveu foi para a ex-presidente Dilma Rousseff. Além disso, ele falou sobre "a turma" do presidente ter realizado um golpe contra Dilma. “A última pessoa para quem o Temer escreveu uma carta foi a Dilma, a turma dele deu um golpe contra ela. Será que eles vão dar um golpe contra mim? Mas é que eu sou difícil de destituir”, disse Caetano. Na carta recebida pelo cantor baiano, Temer contesta a maneira como foi comparado a Ciro Gomes em uma publicação feita pelo artista (lembre aqui).
Sobre a carta de #MichelTemer enviada a Caetano: "A última pessoa pra quem Temer escreveu uma carta longa foi pra #DilmaRousseff. A turma dele deu um golpe contra ela. Será que ele vai dar um golpe contra mim? É que eu sou difícil de destituir"
— Caetano Veloso (@caetanoveloso) August 22, 2018
.
Entenda: https://t.co/wxOgQxHEP9 pic.twitter.com/cMoTKmQjaX
O ator e ativista norte-americano Danny Glover visitou a vigília organizada por defensores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, localizado próximo ao prédio da Policia Federal, em Curitiba, onde o petista está preso desde 7 de abril. "Estou aqui em nome de milhões de pessoas que exigem que Lula seja libertado", disse o artista à Folha de S. Paulo. "Meu amigo e irmão Lula precisa ser libertado para unir o Brasil e dar seguimento às conquistas do Partido dos Trabalhadores", defendeu. Glover, que é Embaixador da Boa Vontade da Unicef, disse ainda que o ex-presidente é um exemplo de perdão, trabalho e amor para todo o mundo. "Queremos justiça para Lula porque precisamos de justiça para o povo brasileiro e para o povo do mundo todo", argumentou. Em entrevista a coletivos de esquerda o ator alertou para uma crise na democracia no Brasil. "É nossa responsabilidade denunciar a crise precipitada pelo golpe contra Dilma e expandida pela condenação ilegal do ex-presidente e meu amigo Lula", disse Danny Glover, que nesta quinta-feira (31) visitará Lula ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O documentário brasileiro "O Processo", que narra o desenrolar do julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, foi premiado no festival de cinema português IndieLisboa, no último sábado (5). O filme, dirigido por Maria Augusta Ramos, foi eleito Melhor Longa-Metragem pelo público e também pelo Júri Silvestre, seção destinada a obras com linguagem original e que rejeitam fórmulas. “Pela sua linguagem cinematográfica, que permite que façamos as nossas próprias observações. Pela sua montagem aberta, que é fluente e elegante. Um drama político contado através da narrativa clássica sem cair no classicismo gramatical e formal. O Processo é um filme sobre a política brasileira que também mostra o processo universal de deslegitimação das instituições republicanas e lança uma nova luz sobre os perigos que ameaçam a democracia contemporânea. Este é um filme sobre as estruturas da vida humana que nunca perde a humanidade e as emoções – um tipo de filme que gostaríamos de ver mais no cinema contemporâneo”, diz a justificativa do Júri Silvestre no site do festival.
Sem se manifestar publicamente após as duras críticas feitas à recém lançada série original brasileira, “O Mecanismo”, a Netflix tem uma resposta padrão para os clientes que a acionam por meio do telefone. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, os atendentes são treinados para afirmar, com algumas variações, que a produção dirigida por José Padilha é “uma série dramática de ficção inspirada em eventos reais ocorridos no Brasil”. Uma das maiores broncas apontadas pela esquerda, é o fato de a atração atribuir a Lula (PT) as conhecidas expressões ditas pelo senador Romero Jucá (PMDB), “estancar sangria” e “grande acordo nacional”, que antecederam o impeachment de Dilma Rousseff (PT). A ex-presidente, inclusive, foi uma das primeiras personalidades a se manifestar publicamente para criticar “O Mecanismo” e Padilha, que segundo ela, “mente, distorce e falseia” para “assassinar reputações” (clique aqui e saiba mais). O diretor, por sua vez, rebateu Dilma, afirmando que ‘a esquerda enlouqueceu e ficou tão hipócrita quanto a direita’ (clique aqui).
Acusado de "mentir", "distorcer", "falsear" e "assassinar reputações", o cineasta José Padilha foi incisivo para rebater as duras críticas feitas pela ex-presidente Dilma Rousseff ao seu trabalha na série brasileira “O Mecanismo” (clique aqui e saiba mais), ispirada na operação Lava Jato e exibida na Netflix. “A Lava Jato mostrou que PT e PMDB desviaram, juntos, bilhões de dólares dos cofres públicos. Lotearam o País, assim como o PSDB havia feito. Operaram o ‘mecanismo’. Parasitaram os brasileiros. Não há como negar”, disse ele, á revista Época. Uma das maiores broncas da petista com o diretor foi o fato de a atração atribuir as célebres frases de Romero Jucá (PMDB) - “estancar a sangria” e “grande acordo nacional” - ao personagem inspirado em Lula. “Os bandidos entram na sua casa, estupram a sua esposa, matam seus filhos e roubam tudo o que você tem. Na saída, surrupiam seu isqueiro… A esquerda viu a série e quer debater a cor do isqueiro. O PT de Lula se associou ao PMDB de Temer. Juntos, operaram o mecanismo. Desviaram bilhões de dólares dos cofres públicos. Petrobras, Belo Monte, Eletrobras, BNDES. Parasitaram o cidadão. E a esquerda finge que não viu? Sinto muito. A esquerda enlouqueceu e ficou tão hipócrita quanto a direita. Hoje, estão todos de mãos dadas: os formadores de opinião da esquerda, Aécio Neves e Temer, torcendo para que o STF revogue a prisão em segunda instância”, rebate Padilha, para quem as críticas feitas por Dilma servem como “evidência de que, nos grandes temas, acertamos em cheio”. O cineasta diz ainda que o embate seria uma tentativa de criar uma cortina de fumaça para mascarar questões importantes. “Petrobras, BNDES, Belo Monte… E ainda vêm aí os fundos de pensão. A polarização política é uma tentativa desesperada dos intelectuais de esquerda em tentar não ver que o elefante está aí. A verdade é clara: a esquerda brasileira foi e é tão corrupta quanto a direita. O mecanismo não tem ideologia”.
Após o lançamento da série original da Netflix, “O Mecanismo”, dirigida pelo brasileiro José Padilha (clique aqui e saiba mais) – o mesmo de “Tropa de Elite”, a ex-presidente Dilma Rousseff fez duras críticas ao cineasta e à produção. Em uma publicação nas redes sociais, intitulada “O Mecanismo de José Padilha para assassinar reputações”, segundo ela, com o objetivo de “desmascarar mentiras”, a petista afirma que Padilha propaga “fake news”. “O país continua vivo, apesar dos ilusionistas, dos vendedores de ódio e dos golpistas de plantão. Agora, a narrativa pró-Golpe de 2016 ganha novas cores, numa visão distorcida da história, com tons típicos do fascismo latente no país”, diz Dilma, afirmando que na série que conta a história da Lava Jato, supostamente baseada em fatos reais, o cineasta “incorre na distorção da realidade e na propagação de mentiras de toda sorte” para atacar a ela e a Lula. Um dos pontos mais criticados é a conhecida fala do “grande acordo nassional”, dita por Romero Jucá, que na série é atribuída ao personagem que representa Lula. “Na série de TV, o cineasta ainda tem o desplante de usar as célebres palavras do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre ‘estancar a sangria, na época do impeachment fraudulento, num esforço para evitar que as investigações chegassem até aos golpistas. Juca confessava ali o desejo de ‘um grande acordo nacional’. O estarrecedor é que o cineasta atribui tais declarações ao personagem que encarna o presidente Lula”, critica Dilma. “Reparem. Na vida real, Lula jamais deu tais declarações. O senador Romero Jucá, líder do golpe, afirmou isso numa conversa com o delator Sérgio Machado, que o gravou e a quem esclarecia sobre o caráter estratégico do meu impeachment”, acrescenta. “A série ‘O Mecanismo’, na Netflix, é mentirosa e dissimulada. O diretor inventa fatos. Não reproduz ‘fake news’. Ele próprio tornou-se um criador de notícias falsas”, dispara. “O cineasta trata o escândalo do Banestado, cujo doleiro-delator era Alberto Yousseff, numa linha de tempo alternativa. Ora, se a série é ‘baseada em fatos reais’, no mínimo é preciso se ater ao tempo em que os fatos ocorreram. O caso Banestado não começou em 2003, como está na série, mas em 1996, em pleno governo FHC”, contextualiza. Dilma diz ainda que “o diretor de cinema usa as mesmas tintas de parte da imprensa brasileira para praticar assassinato de reputações, vertendo mentiras na série de TV, algumas que nem mesmo parte da grande mídia nacional teve coragem de insinuar”. Reafirmando que, diferente do que é mostrado na série, o doleiro Youssef jamais participou de sua campanha ou esteve na sede de seu comitê. “A má fé do cineasta é gritante, ao ponto de cometer outra fantasia: a de que eu seria próxima de Paulo Roberto da Costa. Isso não é verdade. Eu nunca tive qualquer tipo de amizade com Paulo Roberto, exonerado da Petrobras no meu governo”. Além das críticas aos fatos contados fora do tempo cronológico, a ex-presidente insiste que Padilha mente ao não contar a história dentro do contexto histórico. “O cineasta não usa a liberdade artística para recriar um episódio da história nacional. Ele mente, distorce e falseia. Isso é mais do que desonestidade intelectual. É próprio de um pusilânime a serviço de uma versão que teme a verdade”, afirma Dilma, que compara a narrativa de “O Mecanismo” com eventos históricos relevantes. “É como se recriassem no cinema os últimos momentos da tragédia de John Kennedy, colocando o assassino, Lee Harvey Oswald, acusando a vítima. Ou Winston Churchill acertando com Adolf Hitler uma aliança para atacar os Estados Unidos. Ou Getúlio Vargas muito amigo de Carlos Lacerda, apoiando o golpe em 1954”. Dilma Rousseff afirma ainda que o cineasta faz ficção ao tratar da história do país, mas sem avisar a opinião pública. “Declara basear-se em fatos reais e com isso tenta dissimular o que está fazendo, ao inventar passagens e distorcer os fatos reais da história para emoldurar a realidade à sua maneira e ao seu bel prazer”, diz ela, afirmando, no entanto respeitar a liberdade de expressão e manifestação artística. “Há quem queira fazer ficção e tem todo o direito de fazê-lo. Mas é forçoso reconhecer que se trata de ficção. Caso contrário, o que se está fazendo não está baseado em fatos reais, mas em distorções reais, em ‘fake news’ inventadas”, conclui.
Acostumado a curtir as férias ou o fim de semana na capital baiana, Gustavo Mendes reencontra a plateia soteropolitana com o espetáculo "Ainda mais Atrevido”, em cartaz nesta sexta-feira (9) e sábado (10), às 21h, no Teatro Jorge Amado. “Eu tenho uma relação aqui de vir quando estou de folga, passar o fim de semana. E eu sou apaixonado por Salvador, pela comida baiana. É a segunda melhor comida do mundo”, declara o ator, para quem a cozinha mineira é a vencedora absoluta. “Não dá pra competir com a comida de mamãe”, explicou, em tom debochado, justificando sua predileção. Para o irreverente Gustavo Mendes, o riso é o remédio para todas as coisas, e é dessa forma que ele atua no palco e na vida real, inclusive nas entrevistas. “O humor é bom pra tudo. Desde simplesmente fazer rir, pra fazer pensar...”, defende. “O humor é o KY social, ele faz penetrar mais fácil assuntos difíceis, dolorosos, veiúdos e com glandes imensas”, acrescenta, afirmando que o riso facilita até o entendimento de temas mais espinhosos. “Um assunto que às vezes é delicado de você tratar em um ambiente mais sério, mais técnico, que o povo não vai entender ou não vai se interessar em ouvir, o humor tem essa função, de fazer penetrar suavemente”, diz.
Para a apresentação, o comediante entra com o mesmo espírito descontraído e garante que o público verá tudo que espera dele: “tem eu contando piada, fazendo stand up, sempre de cara limpa, fazendo as imitações, e tem música ao vivo”, adianta. “Esse show fala sobre a busca da felicidade. Tem começo, meio e fim. Ele trata desse assunto, passa por depressão, etc.. Eu queria que fosse um espetáculo que houvesse gargalhada do começo ao fim, momentos de gargalhada a cada seis segundos, um atrás do outro. E chega o momento em que o público se surpreende, se emociona e volta a gargalhar. Eu queria trazer esse misto de sentimentos”, explica Mendes, revelando que além da “montanha-russa de emoções”, a apresentação em Salvador pode contar com algumas surpresas, como a inclusão da imitação de Roberto Carlos cantando “Lepo Lepo”, hit do Psirico. “Eu acho que é bom resgatar. Tem tanto tempo que não faço, mas aqui seria um bom lugar pra fazer de novo”, revelou. “Pode entrar também na ‘Popa da Bunda’...”, deixou no ar.
Confira a performance de Gustavo Mendes imitando Maria Bethânia:
Outra representante baiana que também deve aparecer é Maria Bethânia, uma de suas imitações mais famosas. Ele, que disse nunca ter encontrado problemas com as personalidades homenageadas, inclusive tendo feito amizade com a maioria, relatou sua admiração pela irmã de Caetano Veloso e fez algumas revelações. “Não conheci ainda Bethânia, e também tenho um pouquinho de medo. O pessoal falou assim: ‘não, é que a Bethânia é meio brava’. Eu perguntei isso pra uma pessoa que a conhece, e ele disse: ‘não, não é não, é só quando ela toma uma cervejinha’. Aí eu vi um documentário dela que ela falou que acorda 10h30 da manhã e às 11h já começa a tomar uma cervejinha. Então é o dia todo, e aí lascou! (risos)”, contou o humorista. “Eu queria ser mais magro, eu tento emagrecer a vida inteira porque um dia eu quero fazer cosplay de Bethânia, sério. Eu tenho uma peruca ótima, igual de cabelo, que eu comprei, cara, mas o corpo... nunca vou caber num corpete”, acrescentou.
Veja a "Dilma Rousseff" de Gustavo Mendes:
Mas nem só de imitações do campo da música é formado o trabalho de Gustavo Mentes. Em tempos de polarização no país, o artista decidiu se posicionar politicamente contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que é também uma das personalidades encarnadas por ele no palco. “Eu acho um pouco perigoso sim. Se eu pudesse não fazer, talvez não faria, porque seria muito mais confortável para o artista ficar em cima do muro. Só que justamente pela polarização gigante, e por eu não ter sangue de barata, não tem como eu não me posicionar”, argumenta. “Eu acho que o lugar de cima do muro, principalmente para o comediante que fez carreira em cima de política, opinião, e tal, é incoerente, então é muito difícil não me posicionar. E é claro que uma posição, independente de qual seja, vai desagradar alguém. Mas na época tinha uma coisa assim, quem era contra o impeachment achava que eu era a favor, quem era a favor, achava que eu era contra. Então eu tinha o ódio de todo mundo e o amor de ninguém. Eu apanhava dos dois lados. Uma hora eu tinha que me posicionar”, acrescenta o ator, que segue com suas imitações à ex-presidente Dilma e hoje encarna também a primeira-dama “Marcela Fora Temer”. Além de seu trabalho no teatro e na internet, Gustavo Mendes comanda ainda dois programas no Multishow, "Treme Treme" e "Xilindró".
SERVIÇO
O QUÊ: Gustavo Mendes - "Ainda mais Atrevido”
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 9 e 10 de março, às 21h
ONDE: Teatro Jorge Amado – Salvador (BA)
VALOR: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
Como parte das atividades do Dia Internacional da Mulher, a Assembleia Legislativa da Bahia recebe o lançamento do livro “O Golpe na perspectiva de Gênero”, na próxima quinta-feira (1º), às 14h30. A obra, organizada pela professora Dra. Linda Rubim e a jornalista Fernanda Argolo, contempla 12 ensaios que sinalizam os enfrentamentos de gênero que acompanharam a gestão e a crise do mandato da ex-presidente Dilma Rousseff; as reações das mulheres à sua destituição; e os impactos do impeachment para a participação política das mulheres no Brasil.
Entre as autoras, estão as ex-ministras da pasta das mulheres, Nilma Lino Gomes e Eleonora Menicucci; a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB – AM); a secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Olivia Santana (PCdoB – BA); as professoras Céli Regina Jardim Pinto (UFRGS), Clara Araújo (UERJ), Flávia Biroli (UNB), Mary Castro (FLACSO), Márcia Macedo e Maíra Kubik (UFBA); a filósofa Márcia Tiburi; a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL-RJ) e a gestora cultural Cláudia Leitão.
Em uma das cenas inéditas de “Sense8”, um detalhe passou despercebido ou foi intencionalmente liberado pela edição da série, que estreou oficialmente sua segunda temporada nesta sexta-feira (5). Em uma passagem, gravada durante a Parada do Orgulho LGBT, realizada em São Paulo, no ano passado, aparece uma mensagem de protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff. No cartaz está escrita a palavra “Golpe”, mas a letra “O” é substituída pelo símbolo da Rede Globo, aludindo a uma suposta atuação da emissora na queda da então presidente. O irônico é que as imagens da série no Brasil foram capturadas pela O2 Filmes (clique aqui e saiba mais), produtora associada à Globo.
Veja o vídeo:
Marcelo Adnet, deixa claro agora há pouco na Globosta: "PRIMEIRAMENTE FORA TEMER". Valeu Marcelo. pic.twitter.com/ggABSvu5H4
— csouzaA (@CSA1103) 2 de setembro de 2016
Veja o vídeo do encontro:
O abaixo-assinado defende que a base jurídica para o afastamento de Dilma "é amplamente questionável" e que há "evidências convincentes" de que o processo foi motivado pelo interesse dos promotores em tirar o foco das investigações nas quais estão envolvidos. "Se este ataque contra suas instituições democráticas for bem sucedido, as ondas de choque negativas irão reverberar em toda a região", ressalta a carta (leia o texto aqui).
"O problema do Duviviver é que ele é muito, rapaz", afirmou, após elogiar a inteligência do diretor. Feliciano chegou a sugerir que Duvivier tivesse mais juízo. "Por exemplo, quando ele diz que não é do PT. Onde é que já se viu isso? Assume, amigo. Ele é mais petista do que qualquer um de nós. Ele é mais vermelho do que o próprio Fidel Castro. O meu problema com Duvivier é que eu queria saber porque ele não faz uma charge, não faz humor com o islã, com o Estado Islâmico, com Maomé. Por que faz só com o cristianismo?", questionou. "Porque não tem nenhum deputado islâmico roubando o meu dinheiro, senhor", foi a resposta de Duvivier, que foi também acusado de usar seus vídeos para apoiar a presidente afastada Dilma Rousseff. "Você está dodói. Nunca fiz isso na vida", se defendeu. Feliciano ainda sugeriu que "Contrato Vitalício" esteja "na mira" das investigações de desvios na Lei Rouanet. "Esse filme não tem Lei Rouanet, estúpido. Ele tem Lei do Audiovisual. Vamos estudar", retrucou o humorista. Primeiro longa do Porta dos Fundos, “Contrato Vitalício” estreia nos cinemas nesta quinta-feira (30).
Confira o vídeo:
Foto: Reprodução / Instagram Regina Duarte
De acordo com o UOL, quando os artistas ainda estavam no topo das escadas, o diretor do festival, Thierry Fremaux, pediu para que a equipe do evento filmasse os cartazes. Em entrevista à agência AFP antes da premiação, Sônia comentou a situação política do Brasil. "Eu moro nos Estados Unidos, mas também no Brasil, tenho família e amigos lá e penso que o que está acontecendo, a manipulação da tomada do poder, tem que ser exposto ao mundo inteiro", afirmou. A atriz vive a protagonista de "Aquarius" no papel de uma crítica de música aposentada que briga com um empresário que quer demolir seu prédio para construir um novo empreendimento.
Presente no festival no domingo (15), o cineasta pernambucano Fellipe Fernandes também criticou o afastamento da presidente, chamando o ato de golpe. "Falei que um golpe de Estado havia acabado de se concretizar no Brasil e que quando voltássemos para casa estaria no poder um governo ilegítimo, machista e elitista. E que nesse momento o cinema era uma de nossas armas de resistência e que nós iríamos resistir", declarou Fernandes à EBC. O cineasta foi representa o filme "O Delírio é A Redenção dos Aflitos" que integrou a mostra Semana da Crítica (leia mais aqui).
O Ministério da Cultura foi agregado ao Ministério da Educação, na última quinta-feira (12), pelo presidente interino Michel Temer. A pasta será gerida por Mendonça Filho (DEM-PE). Também presente na ocupação, o deputado Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira (PT-RJ) se posicionou em apoio ao movimento. “Todo governo que assume em decorrência de um golpe tem um viés autoritário e nós já estamos aqui com pacotes e mais pacotes de viés autoritário, mas nenhum deles expressa mais concretamente o viés autoritário do que a extinção do Ministério da Cultura”, ressaltou o político.
O deputado afirmou ainda que o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, que também foi extinto, representam demandas da sociedade organizada. “Ele não nasce da cabeça do presidente, ele nasce da organização da sociedade que pleiteia esses ministérios pra construir com o movimento políticas afirmativas e nós somos testemunhas da importância desses ministérios para aqueles que estavam envolvidos nesta luta das mulheres, do negro, dos direitos humanos e, em particular, da cultura”, acrescenta o parlamentar. O discurso comum do grupo na Funarte é de resistência. A ocupação tem tempo ilimitado e o grupo está organizando um revezamento para que todos os dias tenham pessoas para dormir na Fundação. Veja o vídeo:
O grupo lembra os avanços conquistados pelo ministério desde sua instituição em 1985, passando por um fortalecimento em 2003 com a gestão de Gilberto Gil até o período mais recente, sob gestão de Juca Ferreira. "A sociedade civil passou a ser ouvida por meio de instâncias que ganharam maior representatividade, como os Conselhos Estaduais de Cultura e os Colegiados Setoriais. Além disso, políticas específicas se tornaram o diferencial para agentes culturais que labutam em setores como patrimônio cultural, audiovisual, literatura, museus, populações quilombolas, indígenas, dentre tantos outros de igual importância", pontuam. O conselho ressalta que neste momento as vertentes artísticas precisam se manter unidas para evitar futuros cortes de investimento. "O momento, no entanto, não pode ser de esmorecimento e desânimo. Os diversos setores produtivos da Cultura precisam de unificação ao fortalecer uma reivindicação: não aceitar retrocesso nas políticas culturais", afirmam, ressaltando que o diálogo precisa estar centrado nas demandas culturais.
POXA,CHEGUEI AGORA DA PIZZARIA COM UM GRITO TRAVADO NA GARGANTA; EU EU EU ,O PT SE FUDEU! QUE ALEGRIA!
— Lobão (@lobaoeletrico) 18 de abril de 2016
TEREMOS OBRIGAÇÃO DE ZOAR ESSES POBRES-DIABOS PARA TODO O SEMPRE! EH EH EH EH
— Lobão (@lobaoeletrico) 18 de abril de 2016
BOM DIA,MEUS QUERIDOS AMIGOS!NADA MAIS SERÁ COMO ANTES! O POVO BRASILEIRO GANHOU A SUA REDENÇÃO!
— Lobão (@lobaoeletrico) 18 de abril de 2016
VIVA O POVO BRASILEIRO!
Pelos discursos dos deputados, percebi que hoje está sendo aprovado o processo de impeachment do Estado Laico.
— Leoni (@Leoni_a_jato) 18 de abril de 2016
Uma semana com muita arte para tod@s para curar a ressaca política.
— Leoni (@Leoni_a_jato) 18 de abril de 2016
Vou dormir o sono dos justos. Boa noite!
— Roger Rocha Moreira (@roxmo) 18 de abril de 2016
Falcão diz que Câmara rasgou a Constituição https://t.co/SilE3DOtG2 // Ô, tadinho! Rasgou seu cu, o choro é livre!
— Roger Rocha Moreira (@roxmo) 18 de abril de 2016
Parabens. Vocês venceram. https://t.co/xQEHDpsrmq pic.twitter.com/Rgmh8KRUZS
— Gregorio Duvivier (@gduvivier) 18 de abril de 2016
É uma falsa batalha contra a corrupção. O @LupaNews mostra ocorrências judiciais dos deputados em tempo real. https://t.co/eOyZiPugZf
— Leandra Leal (@leandraleal) 17 de abril de 2016
Que circo de horror!
— Leandra Leal (@leandraleal) 17 de abril de 2016
Nunca os deputados foram tão expostos aos nossos olhos como agora. Que a gente use essas imagens de horror a nosso favor na hora de votar.
— Bruno Mazzeo (@bmazzeo) 18 de abril de 2016
Estou acreditando que isso é só o começo!!! Se Deus quiser! Quero acreditar!!! Ainda não vejo alguém que me represente!
— heloisa périssé (@LoloPerisse) 18 de abril de 2016
Confira o vídeo do desabafo:
É
Publicado por Tonico Pereira em Segunda, 28 de março de 2016
Nota de Repúdio a João do Morro
Durante esta semana, chegou ao conhecimento do Setorial de Mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, a denúncia sobre a composição de João Morro, referente à Presidenta da República, Dilma Rousseff.
Precisaremos nesta nota, relatar alguns trechos escritos, para que cheguem ao conhecimento do maior número de pessoas as atrocidades ditas, mesmo que nos agrida violentamente: "Eu votei 'num' cara pra ser o presidente, mas quem ganhou foi Dilma pra botar no c* da gente." "Meu Santo Antônio, urgentemente, arruma um macho pra ela pra Dilma parar de foder com a gente." "Quem votou em Dilma, tem que tomar no c*”.
Não podemos chamar de música, nem qualquer outra obra ligada à arte, algo que ofenda, constranja e exponha, viole direitos humanos e agrida verbalmente qualquer pessoa.
Quando um homem coloca a condição de felicidade (neste caso, de boa administração pública), condicionada a presença de um homem, ele não só tira a sua credibilidade quanto mulher (e gestora), como afirma que só sob a proteção de um homem, seremos felizes e eficazes.
João do Morro não faz ideia da transformação social que o país dele atravessa. “Em 2000, as mulheres comandavam 24,9% dos 44,8 milhões de domicílios particulares. Em 2010, essa proporção cresceu para 38,7% dos 57,3 milhões de domicílios – um aumento de 13,7 pontos percentuais” Via IBGE. Outro dado que precisamos reafirmar aqui, é que essas mulheres comumente são abandonadas pelos homens, pais dos seus filhos e se veem diante da imensa responsabilidade manter um lar. Mais um ponto para o governo petista, agora já nas mãos da Presidenta Dilma: as casas do Programa Minha Casa Minha Vida, agora ficam nos nomes das mulheres, facilitando assim, o empoderamento e o encerramento dos ciclos de violência, muitas vezes baseado no patrimônio.
Muito nos espanta que João do Morro, homem negro, que cresceu no Bairro recifense de Casa Amarela, não tenha conhecimento dos avanços proporcionados por esta gestão, bem como a gestão petista do ex prefeito João Paulo Lima e do ex prefeito João da Costa, que tanto lutaram para atender o bairro citado.
Assim, só podemos caracterizar o ocorrido de uma maneira: oportunismo. E aproveitamos o momento para lhe garantir: não silenciaremos diante da sua agressão direcionada à Presidenta Dilma, porque somas todas unidas em nome de uma causa. A luta contra a violência é nossa bandeira comum.
O referido cidadão, além de ofender moralmente às mulheres, incita o crime de estupro. A relativização da violência nos dirá que não, que é apenas uma forma de expressão, mas quando esta liberdade agride e propõe publicamente resposta em forma de violência, ela deve ser combatida.
Vimos através desta nota, defender o direito do povo ao protesto, seja ele contra o governo, seja ele contra a oposição. A voz das pessoas não pode e não será silenciada. O setorial de mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do estado de Pernambuco tem análises duras a este modelo de governo, as faz e em qualquer momento, impedirá qualquer membro de emitir opinião, de forma plural, democrática e que respeite os princípios do respeito e da construção popular.
Continuaremos de pé, enfrentando as raízes do patriarcado, pautadas no sistema capitalista, que prioriza as relações de poder de supremacia masculina. Não permitiremos que nossas atuações políticas estejam ligadas às nossas escolhas sexuais, tampouco que sejamos avaliadas por nossas relações pessoais. Toda forma de opressão será combatida.
Nosso inimigo tem nome. O machismo, que mata milhares de mulheres ao ano e coloca o Brasil em 5° lugar entre os países que mais agridem mulheres. Sabemos que incitações à violência da forma como esta foi apresentada, contribui para a normalização dos crimes contra a mulher e nos coloca como responsáveis pelas agressões que sofremos. Não somos. Não aceitaremos ser.
Convidamos o cidadão João do Morro a entender um pouco mais sobre um dos crimes que mais mata no mundo e repudiamos aquilo que ele chama de liberdade de expressão, a caracterizando como agressão.
As mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras seguirão na luta e dela não sairão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Angelo Coronel
"O Congresso votou essas matérias com apoio da ampla maioria dos parlamentares. O governo prega a paz e a harmonia e age com beligerância".
Disse o relator da proposta no Senado, Angelo Coronel (PSD) ao criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, que suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.