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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Diego Brito avalia gestão a frente da Transalvador e celebra redução de acidentes fatais em Salvador

Diego Brito avalia gestão a frente da Transalvador e celebra redução de acidentes fatais em Salvador
Foto: Alana Dias / Bahia Notícias
O superintendente de Trânsito de Salvador (Transalvador), Diego Brito, fez um balanço da sua gestão à frente da pasta. Em entrevista ao Bahia Notícias, Diego, que assumiu o cargo em 10 de março de 2025, avaliou com otimismo as melhorias apresentadas no trânsito da capital.

dengue

Vacina contra dengue produzida pelo Butantan deve estar disponível no começo de 2026, anuncia Padilha
Foto: Butantan/Divulgação

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, revelou que a dose da vacina contra a dengue, produzida pelo Instituto Butantan, estará disponível em todo o Brasil a partir do início de 2026. Em entrevista à imprensa, nesta quinta-feira (25), o titular da pasta destacou a queda no número de casos da doença em comparação com os dados do ano passado.

 

“A vacina está em fase de avaliação. A Anvisa solicita e questiona alguns dados, e o Instituto Butantan está respondendo a essas solicitações. A nossa expectativa é concluir toda essa avaliação para que a vacina esteja disponível no começo do ano que vem”, disse Padilha.

 

A expectativa do ministro é que o imunizante seja incluído em um amplo programa de imunização.

 

Na comparação com o ano anterior, foi registrada uma queda nos casos da doença de mais de 70%, e nos óbitos, de mais de 80%, em relação aos dados de 2024.

 

O estado de São Paulo, no entanto, apresentou aumento na circulação do vírus, concentrando boa parte dos casos e das mortes no país.

Bahia registra redução de mais de 90% nos casos de dengue e Chikungunya, diz Sesab
Foto: Saúde / GovBA

A Bahia registrou uma redução no número de casos de arboviroses em 2025. Até o momento, foram notificados 19.812 casos prováveis de dengue no estado, contra 208.142 no mesmo período de 2024, o que representa uma redução de 90,5%. Com relação à Chikungunya, foram notificados 1390 casos prováveis, uma redução de 90,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando houve 14135 registros.

 

Os indicadores de Zika também apontam decréscimo no número de casos quando comparado ao ano passado. Foram 145 casos em 2025, 84,61% a menos que os 942 registrados em 2024.

 

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), tem contribuído para este cenário. Já foram investidos cerca de R$ 20 milhões em ações de apoio direto aos municípios, com aquisição de equipamentos, veículos para ampliação da frota utilizada na aplicação de UBV pesado (fumacê), além de kits para agentes de Combate às Endemias e insumos estratégicos, como medicamentos.

 

A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, destacou a importância da atuação conjunta entre os governos federal, estadual e municipal para conter a doença.

 

“O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios. No entanto, cada ente precisa fazer a sua parte. As prefeituras devem intensificar as ações na atenção primária, garantir a limpeza urbana para eliminar criadouros e mobilizar a sociedade”, afirma.

 

Mesmo com o cenário favorável, a coordenadora de doenças de Transmissão Vetorial da Sesab, Sandra Oliveira, alerta que as medidas de prevenção e controle do vetor devem continuar.

 

“Não podemos relaxar. É essencial eliminar possíveis criadouros como vasos de plantas e garrafas com presença de água parada, onde os mosquitos Aedes aegypti se proliferam”, destacou.

 

Sandra ainda chama atenção para a necessidade de se buscar uma unidade de saúde ao sinal de sintomas da dengue como febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

 

“Em 2025, a Sesab realizou um plano de ações visando a capacitação de profissionais com foco no manejo clínico e controle vetorial, fortalecendo a capacidade de resposta”, pontuou.

Feira de Santana registra primeira morte por dengue em 2025
Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana confirmou, na quarta-feira (21), o primeiro óbito por dengue no município este ano. A vítima foi uma idosa de 79 anos, identificada pelas iniciais R.F.S., residente no bairro Queimadinha, que possuía comorbidades.

 

Ela faleceu no dia 15 de abril, no Hospital Geral Clériston Andrade, onde estava internada devido a complicações causadas pela doença. A paciente era hipertensa e diabética. Os sintomas começaram em 2 de abril, com febre, vômitos e diarreia. Foi hospitalizada no dia 4, apresentando queda de plaquetas, letargia, hepatomegalia (aumento do fígado) e outros sinais clínicos, evoluindo para óbito.

 

O caso foi divulgado em um alerta epidemiológico emitido pela Secretaria de Saúde na sexta-feira (23). Segundo o documento, entre 1º de janeiro e a quinta-feira (22), foram registrados 955 casos suspeitos de dengue no município, com 123 confirmações. Desses, 24 apresentaram sinais de alarme e um resultou em morte.

 

Os números representam uma redução significativa em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 13.746 casos, com 5.750 confirmações — sendo 849 com sinais de alarme e 21 classificados como graves.

 

Apesar da diminuição, a Secretaria de Saúde reforça a necessidade de manter as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

 

O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, destacou as medidas adotadas para conter a proliferação do vetor:

 

“Além da atuação diária dos agentes de combate às endemias, que realizam visitas domiciliares para identificação de focos e aplicação de inseticidas e larvicidas, também promovemos mobilizações educativas em escolas, unidades de saúde e comunidades. Iniciamos ainda a instalação das ovitrampas — armadilhas que monitoram a presença do Aedes aegypti nos bairros com maior risco de infestação”, afirmou.

 

Matos também enfatizou a importância da vacinação. A imunização contra a dengue está disponível gratuitamente na rede pública para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

 

“É fundamental que pais e responsáveis levem seus filhos às unidades de saúde. A imunização é uma medida essencial para prevenir formas graves da doença e reduzir hospitalizações. Vacinas salvam vidas”, enfatizou Rodrigo Matos.

 

De fevereiro de 2024 a 22 de maio de 2025, foram aplicadas 34.129 doses da vacina no município — sendo 23.131 primeiras doses e 10.998 segundas doses.

 

A Secretaria de Saúde continua monitorando a situação e reforça a importância de eliminar possíveis criadouros do mosquito, como água parada em recipientes.

Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025
Foto: Reprodução / EBC

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. Os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, registram ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.

 

A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, os casos prováveis já ultrapassavam os 4 milhões e as mortes chegaram a 3.809, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas. As informações são da Agência Brasil. 

 

Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).

 

São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).

Cidades baianas integram lista prioritária de combate a dengue do Ministério da Saúde
Foto: Walterson Rosa/MS

Três cidades baianas integram a lista de 80 municípios prioritários para ações de combate à dengue por meio do Ministério da Saúde. A lista divulgada pelo Ministério nesta terça-feira (8) inclui as cidades de Vitória da Conquista, Salvador e Monte Santo. 

 

A maioria das cidades escolhidas são municípios com alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão e com mais de 80 mil habitantes. Conforme os dados do Ministério, as cidades já registraram, respectivamente, 118, 58 e 127 casos por 100 mil habitantes. 

 

A estimativa do ministério é que cerca de 68 milhões de pessoas vivam nesses 80 municípios, selecionados por registrarem alta transmissão de casos de dengue - mais de 50 casos por 100 mil habitantes - ou casos da doença em ascensão.

 

As ações do Ministério preveem a atuação da Força Nacional do SUS com até 150 centros de hidratação de até 100 leitos cada, totalizando investimento de R$ 300 milhões. Esses espaços são destinados ao acolhimento e à hidratação - oral ou venosa - de pacientes com dengue, para evitar agravamentos e internações. Podem ser instalados em UBS ou UPA, em espaços adaptáveis como auditórios, bibliotecas, refeitórios ou em estruturas temporárias como tendas, contêineres e galpões. As informações são do Ministério da Saúde e Agência Brasil. 

Perfil da Dengue: Pessoas mais jovens e pardas estão mais vulneráveis ao vírus na Bahia
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

A maioria dos baianos infectados pelo vírus da dengue nas primeiras semanas de 2025 são jovens entre 15 e 29 anos e pessoas pardas. É o que aponta o Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde. Até esta quinta-feira (13), foram registrados mais de 8.353 casos prováveis da doença na Bahia. 

 

O Bahia Notícias conversou com o Pesquisador da Fiocruz na Bahia e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Guilherme Ribeiro, para falar sobre o cenário epidemiológico do estado após um ano de aumento cíclico da doença no país. 

 

Em 2024, a Bahia chegou a contabilizar 31.170 casos prováveis de dengue no mês de fevereiro. O Painel contabiliza os dados mediante o ano e mês em que os sintomas são apresentados. Em fevereiro deste ano foram registrados 4.402 casos prováveis e o coeficiente de incidência, no cenário atual, é de 56,3 infectados a cada 100 mil habitantes. O pesquisador detalha que esse período pode ser considerado de “baixo” potencial de transmissão do vírus, após a epidemia de 2024.

 

“A dengue é uma doença que é cíclica. Ela tem períodos de pico, epidemias, e períodos de transmissão endêmica, que é de uma ocorrência em um nível esperado para aquele período. Então a gente passou realmente por um período de epidemia no Brasil todo no ano de 2024, mas isso varia muito de local para local. Esse padrão de transmissão do vírus e de ocorrência de epidemias, ele não é igual para todo país no mesmo momento”, explica. 

 

Conforme os registros do Ministério da Saúde, os grupos mais afetados pela doença são: os jovens entre 20 a 29 anos (faixa etária de 10 anos), com 2.085 casos prováveis, ao total; 15 a 19 anos (faixa etária de 5 anos), com 917 casos; e adultos de 30 a 39 anos (faixa etária de 10 anos), que registraram 1.377 casos. O professor de Medicina detalha que o conceito de “exposição” a doença e imunidade de grupo é o que explica a vulnerabilidade de grupos mais jovens, em detrimento dos idosos, que costumam ser os mais afetados entre as diferentes doenças.  

 

“Um fato que explica essa redução para os mais velhos é relacionado a imunidade de grupo, ou, na verdade, a exposição ao vírus. Quanto mais tempo você tem de vida, é mais provável que você tenha passado por infecções sequenciais pelo vírus da dengue”, revela. “Então uma pessoa que tem 60 anos hoje, ela vivenciou epidemias que começaram a circular na Bahia, desde o fim da década de 80. Então essa pessoa pode ter tido uma, duas, três vezes dengue durante a vida e por isso, hoje, ela tá protegida”, descreve.

 

Foto: James Gathany / CDC

 

Sobre a vulnerabilidade dos grupos mais jovens, ele afirma que a mesma lógica explica a pluralidade dos casos. “Uma criança que tem 10 anos, ela só teve 10 anos de exposição ao vírus, ela talvez pegou uma vez, duas vezes, se muito. Então ela tá mais suscetível [ao vírus]”, afirma. “A gente observa que países onde o vírus já estão circulando há muito tempo, a faixa etária mais acometida é o de crianças pequenas, como no caso dos países do Sudeste Asiático. No Brasil, a gente ainda tem uma tendência para diminuição de faixa etária, mas isso não tá tão típico no padrão de adoecimento quanto em outros países do mundo”, reflete.

 

Ainda com relação aos estudos sobre epidemiologia da doença, Ribeiro ressalta ainda que a transmissão da doença é estimulada em ambiente urbanos. “O Aedes aegypti, que é o principal mosquito transmissor, ele se tem uma adaptação e vive melhor, se reproduz melhor, em um ambiente urbanizado próximo ao homem, porque ele se reproduz em água em contêiner artificial muito mais facilmente do que em água em reservatórios naturais”, conta. 

 

O cenário dos grandes centros urbanos da Bahia, em que a maioria da população se autoidentifica como preta ou parda, reforçam outros dados divulgados pelo Ministério da Saúde, sobre o perfil demográfico dos casos. Do total de casos prováveis registrados este ano, 54,72% dos pacientes são mulheres e 45,28% são homens. Do total, 63,47% dos infectados são pessoas pardas; outras 17% não informaram ou a raça/etnia foi ignorada; 10,4% são brancas, 8% são pretas e 0,8% são amarelas. Apenas 0,3% são indígenas.

 

“Nos centros urbanos maiores, as pessoas moram mais próximas, tem uma densidade populacional [maior]. Em comunidades, a gente vê muito isso, muitas pessoas vivendo numa área pequena, um terreno, às vezes pequeno, com várias casas e essa aproximação das pessoas permite que o mosquito possa interagir com diferentes pessoas”, destaca. O professor afirma que a questão socioeconômica também é um fator relevante no perfil da doença.

 

“E tem a questão da infraestrutura. Se você não tem uma coleta de lixo adequada, se você não tem um abastecimento regular de água, a drenagem pluvial, todas essas ações que a gente às vezes não costuma relacionar, mas que propiciam a reprodução do vetor”, conclui. 

 

Apesar das especificidades de cada estado ou região, o cenário nacional da doença é similar à Bahia. Ao total, o país contabiliza quase 570 mil casos prováveis, representando uma redução de 69,25% nos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2024. Entre as entidades federativas, a Bahia aparece como o 15° estado no que diz respeito ao coeficiente de incidência dos casos, enquanto o Acre (845,5 pessoas infectadas por 100 mil habitantes) e São Paulo (716,1 casos por 100 mil habitantes) lideram a lista.

Bahia tem mais de 7 mil casos prováveis de dengue e 8 óbitos em investigação
Foto: Mohamed Nuzrath / Pixabay

De janeiro a março deste ano, a Bahia registrou 7.832 casos prováveis de dengue. Segundo os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, também foram confirmados quatro óbitos pela doença, enquanto oito óbitos permanecem em investigação. O coeficiente de incidência no estado, neste momento, é de 52,7 casos de dengue para cada 100 mil habitantes. 

 

A plataforma detalha ainda que 55% dos casos prováveis de dengue registrados este ano foram entre mulheres e 45%, entre homens. No Brasil, foram registrados 502.317 casos prováveis de dengue e 235 óbitos confirmados. Entre os estados brasileiros, São Paulo lidera o ranking de estados, com 291.423 casos prováveis. Em relação ao coeficiente de incidência, o Acre aparece em primeiro lugar, com 760,9 casos para cada 100 mil habitantes.

 

Em nota, o Ministério da Saúde informou que, nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil registrou uma redução de 69,25% nos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2024. O levantamento corresponde às semanas epidemiológicas 1 a 9, compreendendo o intervalo de 29 de dezembro de 2024 a 1º de março de 2025.

 

“A queda demonstra a efetividade das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, e reforça a necessidade de esforços contínuos para manter a tendência de redução”, avaliou a pasta.

 

Dados do ministério indicam que, nos primeiros meses de 2024, o Brasil havia registrado 1,6 milhão de casos prováveis, 1.356 óbitos e 85 em análise.

Com críticas ao "negacionismo" da gestão Bolsonaro, Padilha assume a Saúde prometendo reduzir as filas do SUS
Foto: Reprodução Youtube

Em um Palácio do Planalto lotado e contando com a presença de diversas autoridades, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva empossou o seu novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), nesta segunda-feira (10). Padilha entrou no lugar da ex-ministra Nísia Trindade, e será substituído no Ministério das Relações Institucionais pela deputada Gleisi Hoffmann (PT). 

 

No seu pronunciamento, Padilha disse que chega ao Ministério com “obsessão” de reduzir o tempo de espera nas filas de atendimento nos hospitais públicos. Alexandre Padilha é médico por profissão, e foi ministro da Saúde durante o governo Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014. 

 

O novo ministro destacou em seu discurso o combate ao negacionismo na área da saúde e a ênfase na vacinação como prioridade da sua gestão. Padilha criticou a desinformação sobre vacinas e reforçou a importância das campanhas de imunização, citando o exemplo da vacina contra o HPV e seus efeitos positivos após dez anos de campanhas.

 

"Na condição de ministro da Saúde, terei um inimigo contra o qual nunca recuarei: o negacionismo e as ideologias que os cercam. Negacionistas, vocês têm nas mãos o sangue dos que morreram na pandemia. Nós vamos impulsionar um amplo movimento nacional pela vacinação e defesa da vida."

 

O novo ministro destacou que sua gestão trabalhará em sintonia com organismos internacionais de saúde para fortalecer o programa de imunização no Brasil. Padilha criticou o que chamou de “negligência” do governo anterior no combate à covid-19.

 

“Amanhã é 11 de março. Completam-se cinco anos desde que a OMS declarou a pandemia de covid-19. Não fosse pela dedicação e resiliência dos trabalhadores e pesquisadores da saúde, e de instituições de pesquisa e universidades brasileiras, a negligência deliberada do governo anterior teria nos custado ainda mais que as inesquecíveis 700 mil vidas de brasileiros”, afirmou. 

 

Alexandre Padilha também elogiou a gestão de Nísia Trindade à frente da pasta da Saúde, e destacou que ela assumiu o ministério após um cenário de negação da ciência e da vida. 

 

“A minha amiga Nísia Trindade encontrou esse cenário ao assumir o Ministério da Saúde. Como colega de governo, pude ver de perto o trabalho incansável da Nísia e de sua equipe, para reconstruir políticas que o Brasil tomava como garantidas, mas que foram alvo do ódio deliberado no governo anterior, como nosso programa de imunização”, disse o ministro. 

 

A posse de Padilha e Gleisi Hoffmann nesta segunda contou com a presença dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, além do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. No seu pronunciamento, Padilha enfatizou as prioridades da sua gestão, entre elas a de ampliar o número de atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS) e a vacinação contra a dengue.

 

“Assumo aqui o compromisso de trazer esse desafio histórico para o centro das nossas ações, de toda a equipe e órgão do Ministério da Saúde. Vamos entender, enfrentá-lo e vencê-lo. Essa será mais do que uma prioridade, será nossa agenda diária de trabalho e como serviço da saúde de urgência são 24 horas o dia de segunda a segunda buscando reduzir o tempo para quem espera um atendimento especializado no nosso país”, declarou o novo ministro da Saúde. 
 

Bahia registra mais de 4 mil casos prováveis de dengue em 2025; seis óbitos estão em investigação
Foto: Mateus Pereira / GovBa

A Bahia registrou um total de 4.490 casos prováveis de dengue em 2025. Os dados do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde mostraram que 6 óbitos estão em investigação por conta da doença. Além disso, um óbito pela enfermidade foi confirmado. 

 

Segundo o levantamento, o estado tem 30,2 de coeficiente de incidência e uma letalidade de 1,59 em casos graves. Já a letalidade em casos prováveis é de 0,02. 

 

No perfil demográfico, as mulheres são as mais atingidas, com 53% das situações prováveis.  Já os homens registraram 47% das notificações. A faixa etária mais atingida é a de 20 a 29 anos. 

 

A raça parda foi a que mais possuiu casos, com 64,3%. O Painel trouxe ainda dados relacionados aos casos de Zika, onde o estado obteve 46 registros e um coeficiente de incidência de 0,3. Já Chikungunya no estado teve 288 casos e um coeficiente de 1,9. 

 

Os números são relacionados ao dia 14 de janeiro até 14 de fevereiro. 

 

Matéria atualizada as 8h18

Casos de dengue no Brasil caem 60% no início de 2025
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Nas seis primeiras semanas de 2025 foram registrados um total de 281.049 casos prováveis de dengue em todo o Brasil. Os dados, referentes ao Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, indicam uma redução de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 698.482 casos prováveis da doença.

 

Em nota, o Ministério da Saúde avaliou a redução como substancial e um reflexo da mobilização nacional promovida pela pasta de forma conjunta com estados e municípios. “O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024.”

 

Segundo a Agência Brasil, entre as unidades federativas, 17 registraram redução nos casos prováveis de dengue, sendo que as maiores quedas foram identificadas no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Amapá e no Paraná. Já em dez estados, incluindo Tocantins e Pernambuco, houve aumento no comparativo com as seis primeiras semanas de 2024.

 

Em relação à incidência, os estados com maior número de casos prováveis por 100 mil habitantes são Acre, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. São Paulo figura como estado com o maior número de casos prováveis do país: 164.463 mil apenas em 2025, um aumento de cerca de 60% em relação ao período homólogo. As informações são da Agência Brasil. 

Na Antena1, diretora de vigilância de Salvador alerta sobre perigo da disseminação de sorotipo 3 da dengue
Foto: Alexandre Brochado / Bahia Notícias

A diretora de vigilância à saúde da Secretaria Municipal da Saúde da capital baiana, Andrea Salvador, alertou, nesta quinta-feira (13), acerca da disseminação e contaminação dos diferentes sorotipos de dengue. Em entrevista à rádio antena 1 Salvador, no programa Bahia Notícias no Ar, a especialista explicou que a cidade já notificou a dengue tipo 1 e em paralelo tipo 2.

 

Aos apresentadores Rebeca Menezes e Maurício Leiro, Andrea elencou, que o tipo que mais preocupa os especialistas do setor é o terceiro tipo. 

 

“Na verdade, a dengue tem quatro sorotipos, um, dois, três e quatro. A circulação viral no nosso município tem a predominância do tipo 1 e correndo em paralelo o tipo 2. O tipo 2 tem uma tendência ao agravamento dos sintomas. Mas por que o dengue tipo 3 nos preocupa tanto? Porque, como eu falei, nós temos aproximadamente 18 anos sem circulação desse vírus em nosso país. Então, nós temos um bolsão de susceptíveis, pessoas que nunca tiveram contato com esse vírus. As pessoas de 0 a 18 anos nunca tiveram contato com esse vírus. Então, elas são muito mais vulneráveis a contrair essa doença e a circulação viral pode aumentar de uma forma que a gente tem essa preocupação [...]”, afirmou. 


 

Em sequência, a diretora demonstrou preocupação com a disseminação do tipo 3 da dengue. 

 

“ [...] Salvador viveu epidemia em 2023, de dengue tipo 1. Nós tivemos o aumento de casos com uma epidemia, mas que foi controlada rapidamente, um mês e meio, no ano passado, em 2024. Nós tivemos uma grande população que foi acometida pelo vírus. Se nós temos esse intervalo de tempo pequeno entre você pegar o tipo 2 e depois o 3 ou o 1 e depois o 2, você pode ter o agravamento dos sintomas. Então, a nossa preocupação é exatamente essa, o curto espaço de tempo e a introdução de um novo, não de um novo, mas da circulação viral do dengue tipo 3”, concluiu. 

Opas emite alerta sobre risco de surtos de dengue 3 na América do Sul e do Norte
Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu um alerta epidemiológico relacionado ao risco elevado de surtos de dengue tipo 3 na América do Sul e na América do Norte. Segundo a entidade de saúde, o sorotipo já foi notificado em países de ambos continentes, a exemplo de Brasil, Peru, Colômbia, Costa Rica, Guatemala e México. O documento da autarquia indicou ainda que a Argentina registrou alguns casos de dengue tipo 3 em 2024.

 

“A Opas pede aos países que reforcem sua vigilância, o diagnóstico precoce e a gestão clínica para que possam enfrentar um potencial aumento de casos de dengue”, afirmou a organização, em nota. 

 

Além deste terceiro tipo, o vírus da dengue possui outros sorotipos diferentes. Porém, a imunidade contra um sorotipo permite proteção vitalícia apenas contra esse sorotipo a qual a pessoa foi acometida. 

 

“O aparecimento ou o aumento da circulação de um sorotipo que antes não era predominante em uma região pode levar a um aumento de casos de dengue, devido à maior suscetibilidade da população”, descreveu a Opas. 

 

No Brasil, o sorotipo 3 não circula de forma predominante desde 2008. A entidade informou que acompanha com preocupações sobre um possível impacto deste segmento da enfermidade. 

 

“O cenário levanta preocupações sobre o potencial impacto do sorotipo 3 na saúde pública. [...] O ressurgimento do sorotipo 3, após um período de ausência prolongada em determinadas áreas das Américas, aumenta a vulnerabilidade de populações que não foram previamente expostas a ele”, completou a Opas.

Brasil registra mais de 180 mil casos de dengue e 38 mortes em janeiro de 2025
Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Brasil registrou no primeiro mês de 2025 cerca de 170.376 casos prováveis de dengue em todo o país, além de 38 mortes confirmadas e 201 óbitos em investigação para a doença. Segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, o coeficiente de incidência do Brasil, neste momento, é 80,1 casos para cada 100 mil habitantes.

 

Já os números indicaram que 54% dos casos prováveis foram registrados entre mulheres e 46%, entre homens. Deste registro, um total de 51,3% foram identificados entre pessoas brancas, 32,4% entre pessoas pardas, 4,4% entre pessoas negras e 1,1% entre pessoas amarelas. A faixa etária que possui maior número de casos são de 20 a 29 anos, de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos, de acordo com a Agência Brasil. 

 

Na lista dos estados com mais notificações aparece São Paulo com 100.025, sequenciado por Minas Gerais (18.402), Paraná (9.424) e Goiás (8.683). Já em relação ao coeficiente de incidência, o Acre está na frente com 391,9 casos para cada 100 mil habitantes. Logo em seguida aparecem São Paulo (217,6), Mato Grosso (193,9) e Goiás (118,1).

Ministério da Saúde anuncia distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos inéditos para dengue no Brasil
Foto: Laudemiro Bezerra / MS

O ministério da saúde anunciou a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue em todas as unidades federativas do Brasil. Segundo a pasta, essa é a primeira vez que o órgão envia esse tipo de teste para detectar a doença. A ação visa ampliar a notificação precoce dos casos, principalmente em cidades mais distantes e com o acesso limitado a serviços de laboratórios. 

 

O investimento total chega a R$ 17,3 milhões. Já a distribuição começara na próxima semana, onde os secretários de saúde devem ser orientados por meio de uma nota técnica com critérios de usos. No geral, serão distribuídos 4,5 milhões de testes na primeira remessa. Os outros dois milhões de testes restantes serão utilizados como estoque estratégico para atender locais que possam apresentar acréscimo no número de casos e necessitem de uma resposta rápida no diagnóstico. O processo de aquisição dos testes rápidos foi iniciado em 2024.

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) tem outros dois tipos de testes para identificar a dengue, sendo eles a biologia molecular e o sorológico, ambos disponíveis nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Após o novo teste, a população passa a contar com esta terceira opção, que é o teste rápido, que possui capacidade de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo. 

 

Os testes estão disponíveis na rede pública de saúde, a exemplo de Unidades Básicas, seguindo a distribuição da gestão local. 

Brasil registra volta de circulação do Sorotipo 3 da dengue; saiba mais
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Brasil voltou a registrar a circulação do sorotipo 3 da dengue de forma mais expressiva após 17 anos. Segundo o Ministério da Saúde, as 4 variações da doença foram notificadas no país no ano passado, no entanto, 40,8% dos casos obtidos em dezembro possuem relação ao sorotipo 3. 

 

Mesmo com essa constatação, a maior prevalência de 2024 ainda foi do tipo 1, com 73,4% dos casos. A última vez que o sorotipo 3 se disseminou predominantemente foi em 2008. Segundo publicação do Metrópoles, a maioria dos pacientes contaminados pela cepa está concentrada em São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. 

 

De acordo com o infectologista Antônio Bandeira, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e assessor técnico do Laboratório Central do Estado da Bahia, pode ocorrer um surto da enfermidade, tendo em vista a falta de engajamento da população à vacina. 

 

“A qualquer momento pode acontecer um surto de grandes proporções porque a população não está imunizada”, afirmou o especialista ao Metrópoles.

 

Entre os sintomas ainda estão febre (39°C a 40°C) de início repentino, dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos.

Dia D de Mobilização contra a dengue ocorre em todo o país
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Um saco de lixo pendurado num quintal, por pouco, não se transformou numa armadilha para a aposentada Antônia Maria dos Prazeres Araújo, 68 anos. As chuvas que caíram durante a madrugada no Distrito Federal fizeram a sacola de plástico acumular água. Caso tivesse permanecido todo o fim de semana a céu aberto, o saco teria se convertido em criadouro do mosquito da dengue.

 

Problema resolvido com um furo no fundo da sacola, que permitiu escoar a água e evitar o pior. “Sempre me preocupo com a limpeza, até porque crio gatos, mas a sacola, eu tinha deixado de ontem para hoje e não tinha notado a água acumulada”, diz Antônia, ao ser alertada por uma agente da Vigilância Ambiental do Distrito Federal.

 

A casa da aposentada foi uma das escolhidas para ser inspecionada no Dia D de Mobilização contra a Dengue, que ocorre em todo o país neste sábado (14) e foi aberto pela ministra da Saúde, Nísia Trindade no Rio de Janeiro.

 

No Distrito Federal, o mutirão ocorreu na Ceilândia, cidade a 30 quilômetros de Brasília. A ação reuniu 47 bombeiros, 30 vigilantes ambientais, cinco vigilantes sanitários e três carros com "fumacê" (inseticida) na QNP 32. Representantes do Ministério da Saúde também deram suporte. Os agentes aplicaram larvicidas ou pastilhas de tratamento de água nos possíveis focos e orientaram os moradores a prevenir o aparecimento do mosquito Aedes aegypti.

 

“Hoje, existe uma vacina contra a dengue, mas ela não está disponível para todo mundo. Somente pessoas de 10 a 14 anos estão sendo vacinadas. A melhor maneira de combater a dengue é a prevenção, por meio do cuidado da população em evitar focos”, adverte a coordenadora-geral de Vigilância em Arboviroses do Ministério da Saúde, Lívia Vinhal.

 

Momento ideal
Segundo Lívia, o melhor momento de combater a dengue é agora, pouco antes do início do verão, para evitar repetir a superepidemia do verão passado, que matou 7 mil pessoas e foram registrou mais casos somados que nos quatro anos anteriores. “O aquecimento global contribuiu para essa mudança. Nos últimos anos, não tivemos invernos tão frios. Diversos países temperados que não tinham o mosquito passaram a registrar transmissões”, destaca.

 

A coordenadora do Ministério da Saúde explica que o Dia D de Mobilização contra a Dengue foi planejado por meses, em reuniões com especialistas e com as Secretarias Estaduais de Saúde, durante os meses de seca que afetaram boa parte do país. “Agora, não temos tantos criadouros nem tantos casos. É o momento ideal para tomar ações conjuntas que reduzam a infestação”, afirma.

 

Mutirões vão ocorrer semanalmente em cada região administrativa do DF. “Todos os sábados, mobilizaremos vários órgãos governamentais para combater o mosquito da dengue. Se a população não se engajar, todo o esforço do GDF [Governo do Distrito Federal] para combater o mosquito será em vão, e vai se repetir a situação do fim do ano passado e do início deste ano”, adverte o presidente da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal, Luiz Felipe Carvalho.
Prevenção comunitária

 

Na casa da aposentada Antônia Maria, os agentes da Vigilância Ambiental a aconselharam a não deixar baldes destampados, mesmo que tenham água limpa, e a cobrir com massa de cimento cavidades de tampas antigas da rede de água e esgoto onde empoça a água da chuva e de faxinas. “Podem deixar que, na próxima visita, não vai ter mais buracos nas tampas”, promete a dona de casa.

 

O principal foco potencial de mosquito da dengue, no entanto, não estava na casa de Dona Antônia, mas na calha do vizinho, que dá para o quintal dela e está entupida e com terra e folhas acumuladas. “Vou falar com ele de novo para limpar a calha”, diz a aposentada enquanto um agente pendurado numa escada aplica larvicida na calha. “O combate à dengue, acima de tudo, é comunitário. Cada morador responde não apenas por si, mas por quem está perto dele”, adverte o presidente do SLU.

Bahia registra aumento de 394,9% de casos de Dengue em 2024; chikungunya também obteve crescimento
Foto: Imagem Ilustrativa. Mateus Pereira/GOVBA

Durante o ano de 2024, a Bahia registrou cerca de 232.623 casos prováveis de dengue e 170 óbitos. As notificações foram obtidas no período de 31 de dezembro do ano passado a 07 de dezembro de 2024. Já o Coeficiente de Incidência (CI) foi de 1.645,0 de casos/100.000 habitantes e houve 170 mortes decorrentes da doença.  

 

Segundo a Secretária de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), os dados representam um aumento de 394,9%, comparado ao mesmo período do ano passado onde a pasta notificou 47.004 casos prováveis. 

 

A chikungunya, com 16.491 situações prováveis da doença, obteve um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo tempo, do ano passado, onde foram registrados 15.451 casos. Até o momento, 10 óbitos foram notificados neste ano. 

 

Já a zika, em 2024, foram notificados 1.166 casos prováveis, CI de 8,3 casos/100.000 habitantes. No mesmo período de 2023, foram notificados 1.755 casos prováveis, o que representa uma redução de 33,6 %. Até o momento, não foi confirmado óbito para zika. 

 

A febre do oropouche na Bahia tem confirmados 1077 casos da doença, com dois óbitos em 2024.

 

De acordo com a Sesab, o governo estadual nvestiu mais de R$ 23 milhões em ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya, com aquisição de equipamentos, a distribuição de kits para agentes de combate às endemias e ações de conscientização. Também foram realizadas operações integradas com o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia para a fiscalização de áreas de difícil acesso. 

 

O estado realizou ainda, em novembro, a Semana Estadual de Mobilização contra as Arboviroses. Durante o período, diversas ações de conscientização e prevenção serão promovidas em todo o estado, com o objetivo de reduzir os focos do mosquito Aedes aegypti e engajar a população no combate a essas doenças. 

Brasil registra mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue em 2024
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Brasil contabilizou cerca de 6.590.575 casos prováveis de dengue ao decorrer de 2024. Os dados foram apresentados no do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. A plataforma relatou ainda que cerca de 5.872 óbitos decorrentes da doença foram confirmadas e 1.136 estão em investigação. Já o coeficiente de incidência do país é de 3.245 casos de dengue para cada 100 mil habitantes.

 

Na lista dos estados com mais notificações, São Paulo comanda o ranking em números absolutos com 1 milhões de casos prováveis. Na sequência aparecem Minas Gerais (1,6 milhão), Paraná (653,8 mil) e Santa Catarina (348,5 mil). 

 

Na comparação de coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (9.876), seguido por Minas Gerais (8.233), Paraná (5.713) e São Paulo (4.841).

 

Segundo o Ministério da Saúde via Agência Brasil, as ações de vigilância e controle de arboviroses foram intensificadas nos estados com crescimento expressivo de casos. 

 

“Depois de Mato Grosso, chegou a vez de a pasta visitar Minas Gerais, e a previsão é que o trabalho chegue ao Espírito Santo na próxima semana, estado onde doenças como febre amarela e Oropouche preocupam as autoridades sanitárias”, disse a pasta. 

 

“Os três estados enfrentam desafios específicos. Em Mato Grosso, os casos de chikungunya estão em alta, enquanto no Espírito Santo a arbovirose emergente febre do Oropouche teve aumento”, descreveu o órgão por meio de nota. 

 

“Minas Gerais, por sua vez, enfrenta o risco de aumento da febre amarela, com necessidade de ampliar a cobertura vacinal e reforçar a vigilância em primatas não humanos, que funcionam como sentinelas da circulação viral”, complementou o órgão.

Cerca de 2,4 mil depósitos e focos do Aedes Aegypti são eliminados durante campanha em Salvador
Foto: Otávio Santos/Secom PMS

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) já eliminou 2,4 mil depósitos e focos do Aedes Aegypti em Salvador durante a campanha Verão Sem Mosquito.  No balanço parcial da operação, iniciada no último dia 19 de setembro, os agentes encontraram focos em 36 imóveis e coletaram 59 amostras.

 

Nesta semana, as equipes do órgão intensificaram o combate ao mosquito transmissor de arboviroses como dengue, chikungunya e zika no cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas. Além de áreas como essas, a mobilização ocorrerá nos próximos dias em pontos estratégicos como canteiros de obras, ferros-velhos, borracharias, pontos de coleta de material reciclado e também nas repartições públicas.

 

O Verão Sem Mosquito acontecerá até março de 2025. Nesse período, as temperaturas ficam mais elevadas e acontecem períodos chuvosos, características propícias para proliferação e circulação mais intensa do mosquito na capital baiana.

 

A iniciativa ocorre de forma semelhante a edições anteriores. Entretanto, neste ano, por conta das eleições, a ação foi antecipada para setembro, de forma que as equipes de campo pudessem inspecionar os locais das zonas eleitorais, principalmente escolas.

 

 

ESTRATÉGIA

O combate ao Aedes funciona a partir das inspeções zoossanitárias para identificação, tratamento ou eliminação de depósitos e, se necessário, de aplicação de inseticida residual onde foi verificada a presença do vetor. As equipes do CCZ também percorrem os diversos bairros que compõem os distritos sanitários da cidade, orientando a população sobre como identificar e combater o mosquito transmissor.

 

"Durante o período, é dada ênfase a algum tipo de imóvel ou localidade, principalmente naqueles onde há grande circulação de pessoas. A população pode ajudar no combate ao mosquito fazendo a busca por possíveis criadouros nos seus imóveis, pelo menos uma vez por semana, eliminando depósitos. A população deve também cobrir os depósitos de água ou eliminá-los, não deixar lixo exposto, limpar ralos e calhas. 

 

Além disso, é possível informar casos suspeitos ou imóveis abandonados com focos, através do Fala Salvador 156", explica a sanitarista bióloga Lucrécia Lopes, subcoordenadora da Coordenadoria de Ações de Controle de Arboviroses (Sugarbo-CCZ).

 

As equipes do CCZ estão distribuídas em todos os distritos sanitários, sendo formadas por agentes de combate às endemias, em um efetivo de aproximadamente 1,1 mil profissionais.

Apenas 28% dos adolescentes na Bahia receberam a segunda dose da vacina contra a dengue
Crédito: Lucas Moura / Secom PMS

O Ministério da Saúde informou, nesta terça-feira (23), que na Bahia das 407,6 mil doses recebidas, apenas 157,3 mil primeiras doses foram aplicadas, e pouco mais de 43,9 mil pessoas retornaram para a segunda dose. O panorama estadual é semelhante ao federal: o Brasil registra 2,2 milhões de primeiras doses de vacinas aplicadas contra a dengue. No entanto, há 636 mil registros de segundas doses.

 

Ao todo, foram distribuídas 4,7 milhões de doses para todo o país e os números apontam que que menos da metade das pessoas que tomaram a dose inicial buscaram a dose adicional. Os dados preliminares são do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI). 

 

A vacinação é uma das inovações para enfrentar a dengue, que em 2024 aumentou em todo o mundo, sobretudo devido às mudanças climáticas. Para ter proteção contra casos graves e hospitalizações por dengue, o público-alvo precisa tomar duas doses do imunizante incorporado de forma inédita no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

O público, em 2024, é composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

 

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alerta para a necessidade de se vacinar. “Dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina, selecionamos o intervalo com maior número de hospitalizações por dengue no Brasil. Contudo, esse público tem uma adesão menor, justamente por não ser uma idade que frequenta os serviços de saúde rotineiramente. Por isso, os pais e responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar. É um ato de amor e de responsabilidade”, destaca. 

 

Os critérios para a definição dos municípios escolhidos para receber as doses da vacina foram definidos seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS. As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.
 

SMS lança Campanha Verão Sem Mosquito nesta quinta
Foto: Bruno Concha/Secom PMS

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lança, nesta quinta-feira (19), a Campanha Verão Sem Mosquito no bairro de Itapuã. Os agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e a população vão se reunir em frente à Escola Municipal Lagoa do Abaeté, para chamar a atenção sobre a importância da prevenção contra o mosquito. 

 

A estratégia visa intensificar em Salvador o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. No local, materiais informativos, orientações e um ‘abraçaço’ marcará o início da mobilização.

 

As atividades do Plano Verão Sem Mosquito são desenvolvidas entre os meses de setembro de 2024 a março de 2025. Nesse período, as temperaturas ficam mais elevadas e acontecem períodos chuvosos, características propícias para proliferação e circulação mais intensa do mosquito na capital baiana.

 

A estratégia visa combater o mosquito Aedes aegypti em ambientes públicos e privados com grande circulação de pessoas como escolas, estações de transbordo, hospitais e pontos turísticos e contará com o apoio de diferentes áreas e serviços do setor de saúde, turismo, educação, meio ambiente, limpeza urbana, transporte, entre outros.

 

Em Salvador, entre janeiro e setembro deste ano, foram confirmados 1.633 casos de dengue, 127 de chikungunya e 71 de zika.

 

“Salvador já se consolidou como uma das capitais mais procuradas no verão. Além disso, quem reside aqui passa a frequentar mais os espaços públicos da nossa cidade. Com isso, intensificaremos e garantir mais saúde e prevenção a população”, declara Alexandre Reis, titular da SMS.

 

Os agentes continuam realizando visitas domiciliares de rotina em todos os bairros da capital durante toda a alta estação. Para solicitar os serviços prestados pelo CCZ, o cidadão deve entrar em contato por meio do telefone 156 (Fala Salvador).

Brasil registra mais de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue em 2024
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil obteve 6.500.835 casos prováveis de dengue em 2024. Segundo números do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, foram notificadas 5.244 mortes e 1.985 casos em investigação para a doença. O coeficiente de incidência da enfermidade no país atingiu 3.201,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. 

 

Os dados da pasta apontaram ainda que 55% dos casos da doença foram diagnosticados em mulheres e 45% em homens. As faixas etárias que foram mais atingidas pelas infecções são de 20 a 29 anos;de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Já as idades menos atingidas são de crianças com menos de 1 ano, idosos com 80 anos ou mais e crianças de 1 a 4 anos. 

 

Na lista de estados, São Paulo lidera a lista com maior confirmações de dengue grave ou com sinais de alarme este ano, com um total de 24.825 casos, seguido por Minas Gerais (15.101), Paraná (13.535) e Distrito Federal (10.212). 

 

Os estados com menos casos graves ou com sinais de alarme são Roraima (3), Acre (11), Rondônia (33) e Sergipe (62).

Bahia registra 138 mortes por dengue; Vitória da Conquista lidera número de casos
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

 

O número de mortes por dengue na Bahia subiu para 138. Os dados foram divulgados pelo Painel de Acompanhamento Epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado. O município de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, é líder no ranking de casos e mortes por dengue no estado.                          

 

Entre os 417 municípios, 30 estão em epidemia da doença, 25 se encontram “em risco de epidemia” e outros 342 estão em alerta. O número de casos prováveis da doença chegou a 230.510, enquanto a quantidade de casos graves é de 5.531. 

 

O painel aponta ainda que das 357.375 mil doses da vacina contra a dengue apenas 182.164 foram aplicadas.

Número de mortes por dengue na Bahia atinge 120

Número de mortes por dengue na Bahia atinge 120
Foto: Divulgação

Vitória da Conquista, Feira de Santana e Jacaraci são alguns dos municípios baianos que estão com registros de morte de dengue. Ao todo, a Sesab (Secretaria da Saúde do Estado) registrou até o momento 120 casos de óbitos por dengue no estado. 

 

Além disso, 41 municípios estão com estado de epidemia declarado. Até o momento foram registrados até o momento 229.132 casos prováveis da arbovirose no estado, registrando um coeficiente de incidência (CI) de 1.620,3 de casos/100.000 habitantes, segundo apuração do Metro1. 

 

Em comparação ao ano anterior, o número representa um aumento de 497,4% nos casos. Entre os municípios mais afetados, Vitória da Conquista lidera com o maior número de mortos, 24 no total. Em seguida, estão  Feira de Santana  (7) e Jacaraci (5). 

 

A SMS (Secretaria Municipal da Saúde) emitiu uma nota de alerta para a vacinação. No momento, o público-alvo habilitado para receber a vacinação são crianças e adolescentes de 10 e 14 anos. Além disso, a secretaria alerta para o reforço do imunizante, ou seja, a 2ª dose da vacina nos postos de saúde de Salvador.

 

Na capital, estão aptos 224,8 mil indivíduos; desse total, 53,4 mil tomaram a primeira dose e apenas 10 mil retornaram para completar o esquema vacinal.

Bahia registra mais de 100 mortes por dengue em 2024; cerca de 47 cidades baianas estão em epidemia
Foto: Ascom Sesab

A Bahia registrou cerca de 104 mortes decorrentes de dengue em 2024. O estado alcançou ainda cerca de 228.253 casos prováveis e 4.183 casos graves da enfermidade. Já o número de cidades baianas que enfrentavam cenário de epidemia caiu de 93 para 47, segundo dados da Secretaria de Saúde (Sesab). 

 

O município de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, tem a maior quantidade de óbitos do estado, com 24 casos. Segundo a pasta, foram aplicadas até o momento 175.054 doses da vacina contra a doença. Além disso, outros 97 possíveis óbitos por dengue foram descartados pelo órgão. 

 

Na lista de municiíos com óbitos estão Barra do Choça (2), Barreiras (1), Bom Jesus da Lapa (1), Caatiba(1), Caculé (1), Caetanos(1), Caetité (2), Campo Formoso (1), Caraíbas (2), Carinhanha (3), Central (1), Coaraci (2), Candido Sales (1), Encruzilhada (4), Feira de Santana (6), Igaporã (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Ipiau (1), Irecê (1), Itaberaba (2), Jacaraci (5), João Dourado (1), Juazeiro (4), Jussara (2), Lapão (1), Luís Eduardo Magalhães (1), Macaúbas (1), Maracás (1), Maraú (2), Mortugaba (2), Palmas de Monte Alto (2), Piripá (3), Planalto (1), Poções (3), Santa Maria da Vitória (1), Santo Antônio de Jesus (2), Santo Est?vão (2), Seabra (1), Serrinha (2), Simões Filho (1), Tanque Novo (1), Teolândia (1), Urandi (2), Vitória da Conquista (24); Varzea Nova (1), Água Fria (1).

Bahia amplia público-alvo para vacinação contra a Dengue
Foto: Leonardo Rattes/Saúde GOVBA

Em uma medida emergencial para evitar o desperdício de imunizantes, a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne gestores municipais e estadual de saúde, decidiu ampliar temporariamente a faixa etária para a vacinação contra a dengue.

 

Desde a última sexta-feira (14), pessoas de 4 a 59 anos poderão se vacinar com os imunizantes que têm vencimento marcado para o dia 30 de junho de 2024. Anteriormente, o público-alvo era de 10 a 14 anos.

 

A decisão foi tomada em resposta ao estoque remanescente de 6.727 doses, que estão concentradas principalmente em Itabuna, Jequié e Ilhéus, municípios que juntos somam 55% desse total. Ao todo, 36 municípios da Bahia sinalizaram a existência de doses com o mesmo vencimento.

 

A secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana, faz um apelo aos municípios e à sociedade: "mesmo no período junino, vamos fazer um esforço adicional para zerar os estoques. O público-alvo foi ampliado e ainda temos nove dias. Incentivamos que os municípios montem postos em locais de grande fluxo, como rodoviárias, centros comerciais ou mesmo façam a busca ativa, pois são ações já realizadas anteriormente com resultados positivos", ressalta. Ao todo, 125 municípios receberam 237.607 doses da vacina contra a Dengue, já tendo sido aplicadas 163.834 doses.

 

CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO E AÇÕES 

Em 2024, a Bahia registra 222.189 casos de Dengue, tendo 109 municípios em epidemia e 278 localidades em risco ou alerta. O Governo do Estado já investiu mais de R$ 21 milhões em ações relacionadas à assistência, aquisição de medicamentos e insumos, bem como equipamentos para agentes de endemias, capacitação de profissionais e uso do Ultra Baixo Volume (UBV) – também conhecido como “fumacê”, além de ações de conscientização da população.

Brasil registra mais de 3 mil mortes por dengue e se aproxima de 6 milhões de casos
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Brasil registrou através do painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde cerca de 3.910 mortes confirmadas por dengue e 5.968.224 casos ao longo de 2024. Além disso, cerca de 2970 óbitos estão em investigação. Já o coeficiente de incidência da doença no país é de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes. 

 

Jovens na faixa etária de 20 a 29 anos estão registrando a maior parte dos casos da enfermidade. Em seguida estão as faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.  As idades com menores taxas de dengue são menores de um ano seguida por 80 anos ou mais e de 1 a 4 anos. 

 

Na comparação de números absolutos, o estado de São Paulo é o primeiro do ranking com 1.813.282 casos, Minas Gerais (1.607.043) e Paraná (614.713). Pelo o coeficiente de incidência, o Distrito Federal possui o maior índice com (9.547 casos) para cada 100 mil habitantes. Logo depois estão Minas Gerais (7.824)  e o Paraná (5.371). 

 

Na análise de Chikungunya o levantamento registrou 220.828 casos prováveis. Somente neste ano, a enfermidade também transmitida pelo o Aedes aegypti obteve 121 mortes notificadas e outras 139 em investigação. O coeficiente atual é de 108,8 casos para cada 100 mil habitantes. A Zika, arbovirose também transmitida pelo mosquito, tem 8.466 casos neste ano e não teve mortes confirmadas ou em suspeita. Já o coeficiente de incidência no Brasil é de 4,2 casos para cada 100 mil habitantes atualmente.

Criança morre vítima de dengue grave no interior baiano
Foto: Jorge Magalhães / Secom PMFS

Uma criança, de quatro anos, morreu vítima de dengue grave em Feira de Santana. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (13) pela secretaria municipal de Saúde. Segundo a pasta, a criança morava no bairro Tomba, segunda localidade com maior número de casos da virose, e morreu no dia 1° de maio. Até o dia 9 de junho, a Bahia registrava 85 óbitos por dengue, conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

 

O caso foi confirmado após a análise das amostras que a Vigilância Epidemiológica encaminhou ao Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen). Ainda segundo a secretaria, a vítima foi atendida em um hospital da rede privada e durante o período da infecção apresentou febre, dor de cabeça, vômito e manchas vermelhas pelo corpo.

 

Foram também identificadas hemorragias nas vias respiratórias e teste que detectou H1N1. De janeiro até a última quarta-feira (12), a Vigilância Epidemiológica do municípío confirmou 4.532 casos de dengue em Feira de Santana. Do total, 684 manifestaram sinais de alarme ou graves.

 

Os locais com maior número de notificações da dengue são o distrito de Humildes (659) e os bairros do Tomba (480) e Mangabeira (477). A Vigilância Epidemiológica orienta que desde o início dos sintomas de dengue, o paciente deve iniciar hidratação via oral, que pode ser feita com água, além de procurar uma unidade de saúde. 

Bahia registra 85 mortes por dengue

Bahia registra 85 mortes por dengue
Foto: Arquivo / Agência Brasil

 

A Bahia atingiu, neste início de junho, a marca de 85 mortes confirmadas por dengue, segundo Secretaria de Saúde (Sesab). A informação foi divulgada pelo G1 Bahia. Segundo o painel da Sesab, 134 dos 417 municípios do estado estão em epidemia de dengue. 

 

Além dos casos de epidemia, outras 161 cidades baianas estão em alerta contra a dengue. Atualmente, no estado, foram notificados 213.156 casos prováveis da doença e outros 3.276 casos graves.

 

Entre as regiões mais afetadas, está o sudoeste baiano, sendo Vitória da Conquista, a cidade com maior quantidade de óbitos na Bahia, com 19 casos. Ainda de acordo com a Sesab, foram aplicadas até o momento 150.253 da vacina contra a doença.

Brasil ultrapassa 5 milhões de casos de dengue e bate novo recorde; número de mortes de aproxima de 3 mil
Foto: Fiocruz

O Brasil alcançou, nesta segunda-feira (20), a marca de 5.100.766 de casos prováveis de dengue em 2024. A informação consta na mais recente atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses, abastecido com base em dados do Ministério da Saúde.


No total, são 2.827 mortos pela doença, quase o triplo dos números do ano passado, quando foram registradas 1.094 mortes. Esta é a maior quantidade de óbitos confirmados desde o início da série histórica no país, em 2000.


Em relação ao número de casos, 2024 já supera os dois anos que haviam registrado maior quantidade de infectados, até então: 2015, com 1.688.688 diagnósticos, e 2023, com 1.641.278. São Paulo lidera o ranking de número de casos graves da doença (13.120), seguido por Minas Gerais (9.228) e Paraná (8.339).


Segundo o Ministério da Saúde, o alto volume de casos registrado neste ano tem relação com fatores como as mudanças climáticas e a circulação de mais de um sorotipo do vírus.

Bahia alcança 64 mortes por dengue em 2024; mais de 190 municípios estão em epidemia
Foto: Ascom/Sesab

Aumentou para 64 o número de vítimas da dengue na Bahia neste ano. Cerca de 197 das 417 baianas estão em epidemia da enfermidade. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). A Bahia tem uma taxa de letalidade de 2,7%, uma quantia menor do que a média nacional. 

 

O último óbito foi obtido na cidade de Serrinha, a 180km de Salvador. Foi indicado um crescimento de 702,9% nos registros da doença neste ano. No último dia 4 de maio, cerca de 181.211 casos prováveis foram notificados no estado. Na comparação do mesmo período do ano passado, foi obtido um crescimento de 719,3%.

 

A cidade de Vitória da Conquista lidera o número de registros, com 28.658 , seguida por Salvador, com 7.208, e Feira de Santana, com 6.891 casos prováveis. Mesmo sendo a segunda com mais casos de dengue no estado, a prefeitura da capital baiana comunicou que a cidade não vive mais em epidemia da doença. A cidade registrou redução de mais de 50% no número de registros confirmados de dengue em relação ao mesmo período do ano passado.

 

A distribuição dos casos está distribuída por Vitória da Conquista (14), Jacaraci (5), Feira de Santana (4), Juazeiro (4), Encruzilhada (3), Piripá (3), Barra do Choça (2), Caetité (2), Coaraci (2), Palmas de Monte Alto (2), Santo Antônio de Jesus (2), Serrinha (2), Bom Jesus da Lapa (1), Caculé (1), Caetanos (1), Campo Formoso (1), Caraíbas (1) Carinhanha (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Ipiaú (1), Irecê (1), Itaberaba (1), Luís Eduardo Magalhães (1), Macaúbas (1), Maraú (1), Santo Estevão (1), Seabra (1), Tanque Novo (1), Teolândia (1) e Várzea Nova (1).

Após aumento da dengue e SRAG, secretária da saúde inspeciona hospitais em Salvador e Lauro de Freitas
Foto: Bárbara Silveira/Saude GovBA

A Secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, vistoriou, nesta quarta-feira (1º) o Hospital 2 de Julho, em Salvador, e o Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, unidades da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) que têm registrado aumento no número de internações motivadas pela alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e dengue.

 

De acordo com Santana, o Governo da Bahia, através da Secretaria de Saúde do Estado, acompanha os números e já planeja ações para seguir reforçando a assistência nos 417 municípios baianos. 

 

“Hoje nós temos uma sobrecarga na rede hospitalar, principalmente na pediatria, fruto da sazonalidade da SRAG e também dessa crescente no número de casos de dengue. Estamos reforçando a assistência e seguiremos qualificando e ampliando o atendimento para esses agravos. Então, aproveitei o feriado do Dia do Trabalho para acompanhar o funcionamento do Hospital Estadual 2 de Julho e do Hospital Metropolitano para avaliar o atendimento e as condições das unidades. Conversei com pacientes e funcionários sobre como podemos melhorar o atendimento e assim, cuidar cada vez melhor da nossa população. Fico muito feliz em encontrar profissionais comprometidos com o trabalho, vamos juntos unir esforços para vencer mais esse desafio na saúde”, destacou.

 

Diretora do Hospital 2 de Julho, Zorilmar Santana ressaltou que, atualmente, a unidade conta com 259 leitos, sendo 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e 70 UTI adulto. 

 

“Essa vistoria da secretária Roberta Santana é extremamente importante para ver de perto mesmo os esforços e os resultados que estão sendo alcançados da gestão como todo dessa parceria entre a Fabamed e a Secretaria de Saúde do Estado. Então, é extremamente gratificante receber a comitiva da Sesab para que a gente consiga construir também novos planejamentos para, cada vez mais, atender melhor a população”, avaliou.

 

CASOS 

Dados da diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia mostram que, somente em 2024, foram notificados 3.259 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) hospitalizados, um aumento superior a 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Os números de dengue também chamam a atenção. Neste ano, a Bahia já registrou 169.758 casos da doença, um incremento de 736,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, a Bahia possui uma taxa de letalidade da dengue de 2,9%, menor do que a média nacional. Ao todo, foram confirmados 56 óbitos por dengue nos municípios de Vitória da Conquista (12), Feira de Santana (4), Jacaraci (4), Juazeiro (4), Piripá (3), Barra do Choça (2), Caetité (2), Coaraci (2), Encruzilhada (2), Palmas de Monte Alto (2), Santo Antônio de Jesus (2), Bom Jesus da Lapa (1), Caculé (1), Caetanos (1), Campo Formoso (1), Caraíbas (1) Carinhanha (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Ipiaú (1), Irecê (1), Luís Eduardo Magalhães (1), Macaúbas (1), Maraú (1), Santo Estevão (1), Seabra (1), Tanque Novo (1) e Várzea Nova (1). Os quatro últimos óbitos foram registrados em residentes de Feira de Santana, Macaúbas, Palmas de Monte Alto e Vitória da Conquista.

 

VACINAÇÃO

Diante do panorama, os baixos índices de vacinação na Bahia contra a influenza ainda preocupam. Dados do painel de vacinação do Ministério da Saúde apontam que a cobertura vacinal para o agravo no Estado gira em torno de 18,49%, com 886.592 doses aplicadas. O Ministério da Saúde anunciou neste 1° de maio a ampliação na campanha de vacinação contra a influenza. A partir de agora, a imunização é recomendada para toda a população a partir dos 6 meses.

 

Já para a vacina contra a dengue, a situação é relativamente melhor, mas ainda requer que a população continue atenta. Um levantamento realizado pela Sesab apontou que todas 120.022 doses de vacina contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril foram aplicadas antes do vencimento. Todo o estoque foi zerado na última segunda-feira (29). Nesta semana, o estado recebeu mais 67.087 doses da vacina contra a dengue, a ser distribuída para 115 municípios, conforme critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Com esta entrega, a Bahia contabiliza 237.556 doses recebidas, tendo como público-alvo da imunização a faixa etária de 10 a 14 anos.

Reforma propõe isenção de impostos para vacinas de covid, dengue e febre amarela
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O projeto de reforma tributária enviado ao Congresso Nacional na quarta-feira (26) traz medidas significativas para o setor de saúde, prevendo a isenção de impostos para 383 medicamentos e vacinas, incluindo os imunizantes contra a covid-19, a dengue e a febre amarela. Além disso, propõe a redução da alíquota em 60% para outros 850 medicamentos.

 

Segundo a Agência Brasil, dentre os medicamentos contemplados com isenção estão vacinas essenciais como as contra covid-19, dengue, febre amarela, gripe, cólera, poliomielite e sarampo, além de substâncias fundamentais como a insulina, utilizada para o tratamento do diabetes, e o antiviral abacavir, indicado contra o HIV. Também estão incluídos na lista de isentos o citrato de sildenafila, utilizado para disfunções eréteis.

 

Já entre os princípios ativos que terão a alíquota reduzida, destacam-se o omeprazol, utilizado para tratar refluxos e úlceras digestivas, o ansiolítico lorazepam, o medicamento para pressão alta losartana, a metformina, indicada para diabetes, o anti-inflamatório, antialérgico e antirreumático prednisona, e o medicamento para impotência sexual tadalafila.

 

O projeto de lei complementar visa regulamentar a cobrança do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência do governo federal, e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), sob responsabilidade dos estados e municípios. O governo tem a expectativa de aprovar o texto até o fim de julho na Câmara dos Deputados e até o final do ano no Senado.
 

Sesab confirma mais duas morte por dengue na Bahia; Número de vítimas da doença sobe para 49
Foto: Divulgação / Fiocruz

Mais duas mortes por dengue foram confirmadas na Bahia, nesta sexta-feira (26), elevando o total de vítimas da doença no estado para 49. O estado tem 256 dos 417 municípios em epidemia da doença. 

 

Os novos óbitos foram registrados em Caraíbas e Maraú. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) apontou um aumento de 702,9% nos casos de dengue em 2024. Até o dia 20 de abril, foram notificados 153.404 casos prováveis da doença em toda a Bahia. No mesmo período do ano anterior, o registro foi de 19.106 casos.

 

Vitória da Conquista lidera o número de casos, com 24.111 registros, seguida por Salvador, com 6.796, e Feira de Santana, com 6.239 casos da doença.

 

A Bahia apresenta uma taxa de letalidade de 2,9%, abaixo da média nacional. Segundo dados da Sesab, as mortes foram distribuídas em diversos municípios do estado, incluindo Vitória da Conquista (10), Jacaraci (4), Juazeiro (4), Feira de Santana (3), Piripá (3), entre outros.

Após intensa campanha, Salvador zera lote de vacina contra dengue
Foto: ASCOM SMS

Ofertada desde o dia 15 de fevereiro deste ano, o primeiro lote da vacina contra dengue foi zerado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador nesta quarta-feira (24). Durante toda a campanha foram realizadas diversas estratégias para proteger os adolescentes e pré-adolescentes de 10 a 14 anos, como dias D, vacinação durante os finais de semana, ampliação de horário e na última terça (23), a pasta ampliou a faixa etária apta a se vacinar.

 

A vice-prefeita e gestora da SMS, Ana Paula Matos, destaca a adesão do público à vacinação, mas reforça que é preciso receber mais imunizantes do Ministério da Saúde para continuar protegendo os soteropolitanos: “Salvador fez a sua parte, conseguimos dar essa proteção e cuidado às nossas crianças e adolescentes investindo todos os esforços em ações que pudessem atrair o público. Já solicitamos mais doses ao Ministério da Saúde para dar continuidade ao nosso trabalho, a fim de garantir mais saúde para todos”, destacou.

 

O Brasil se tornou o primeiro país do mundo a disponibilizar vacinas contra a dengue no sistema público de saúde. Inicialmente, a estratégia contemplou crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que apresentou maior risco de agravamento pela doença e hospitalizações. Segundo o Ministério da Saúde, até o final deste ano, o país receberá novas doses para redistribuição nos estados e municípios. 

 

Ana Paula Matos aproveitou a oportunidade para fazer um alerta sobre a importância da continuidade das ações de enfrentamento às arboviroses. “As vacinas são um importante instrumento para conter o avanço da dengue. Mas o controle do vetor Aedes aegypti dentro de cada casa é o principal método para a prevenção e controle para a doença. Por isso vamos continuar fazendo nossa parte combatendo o mosquito por toda a cidade, e contamos com a inteira participação da população nesse trabalho tão importante”, finalizou Ana Paula.

Salvador amplia vacina contra a dengue para público de 6 a 16 anos nesta terça-feira
Foto: Jefferson Peixoto / Secom / PMS

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador amplia nesta terça-feira (23) a vacinação contra a dengue para o público da faixa etária de 6 a 16 anos. As doses estarão disponíveis em 12 salas de vacina de referência, das 8h às 16h, ou até duração do estoque. Até o momento foram aplicadas 45.403 doses na capital baiana, com um saldo atual de 1.025 doses.

 

A vice-prefeita e titular da SMS, Ana Paula Matos, destaca a iniciativa. “Nesta terça ampliaremos a faixa etária para oportunizar demais interessados em garantir a proteção contra a dengue. Até então, havíamos mantido mais de 100 postos e fizemos diversas outras mobilizações como prorrogação de horário de atendimento, vacinação em locais de grande concentração de pessoas, e ‘Dias D’ para o público de 10 a 14 anos. Agora ampliamos a faixa etária de 6 a 16 anos para que mais pessoas interessadas sejam imunizadas”, declara a gestora.

 

Confira a lista de unidades para esta terça:

 

UBS RODRIGO ARGOLO (Tancredo Neves)
UBS PROF. JOSÉ MARIANE (Itapuã)
USF IMBUÍ
UBS PÉRICLES LARANJEIRAS (Fazenda Grande do Retiro)
UBS PIRES DA VEIGA (Pau da Lima)
UBS MANOEL VITORINO (Brotas)
USF BEIRA MANGUE (São João do Cabrito)
UBS MARIA CONCEIÇÃO SANTIAGO IMBASSAHY (Pau Miúdo)
UBS CLEMENTINO FRAGA (Avenida Centenário)
USF SÃO JOSÉ DE BAIXO (Lobato)
UBS RAMIRO DE AZEVEDO (Nazaré)
USF CAJAZEIRAS XI

Dengue: 91 dos 96 distritos de São Paulo enfrentam epidemia e têm mais de 181 mil casos
Foto: Divulgação/Fiocruz

A cidade de São Paulo registra mais de 180 mil casos de dengue no ano de 2024, sendo 49 óbitos confirmados. 91 dos 96 distritos da cidade enfrentam situação de epidemia. Casos no estado ultrapassam os 616 mil.

 

De acordo com o G1, para configurar “situação de epidemia”, o número de casos confirmados para cada 100 mil habitantes deve passar de 300. Segundo boletim apresentado nesta segunda-feira (15) pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, apenas cinco distritos da cidade não se enquadram na definição. O maior índice foi registrado no distrito de Jaguará, no qual a média é de 8,497 casos a cada 100 habitantes.

 

O estado de São Paulo já registrou 312 óbitos causados pela dengue este ano e investiga outras 643 mortes. Dos 616 mil casos já confirmados da doença no estado, 780 são considerados graves.

 

Na última semana, a gestão municipal divulgou a ampliação da campanha de vacinação, antes focada apenas em regiões mais afetadas, para todos os postos de saúde da cidade. O público alvo são as crianças e adolescentes entre dez e catorze anos. De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, a capital recebeu mais de 177 mil doses do imunizante do governo federal.

Vitória da Conquista lidera ranking de registros de dengue na Bahia
Foto: Divulgação/ Sesab

O município de Vitória da Conquista lidera o ranking de cidades com mais casos de dengue na Bahia. Em relatório divulgado pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), até a sexta-feira (12), a cidade contava com 19.879 casos prováveis da doença.

 

Conquista também tem o maior número de óbitos pela doença, totalizando oito mortes, o que representa quase 22% do total de confirmações da Bahia.

 

Salvador e Feira de Santana ocupam a segunda e terceira posições em números de casos prováveis, com 6.168 e 5.076 registros, respectivamente. O município de Feira ainda registra três óbitos, somando, desta forma quase, 30% quando das mortes quando acrescido aos registros de Vitória da Conquista.

 

De acordo com a Sesab, a Bahia possui uma taxa de letalidade de 2,8%, menor do que a média nacional. 

 

Até a sexta-feira (12), data do último boletim, foram confirmados 37 óbitos por dengue nos municípios de Vitória da Conquista (8), Jacaraci (4), Feira de Santana (3), Juazeiro (3), Piripá (3), Caetité (2), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (1), Caetanos (1), Campo Formoso (1), Carinhanha (1), Coaraci (1), Encruzilhada (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Palmas de Monte Alto (1), Santo Estêvão (1) e Seabra (1). Ao todo, houve o registro de 128.999 casos prováveis de dengue na Bahia.

 

A diretora da Vigilância epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, continua reforçando a necessidade de que os municípios intensifiquem suas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, bem como ampliem o horário de funcionamento dos postos de saúde, inclusive aos finais de semana e feriados.

Opas diz que Brasil tem controlado número de mortes por dengue
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) relatou que o Brasil tem controlado o número de mortes na atual epidemia de dengue. A declaração dos representantes da OPAS aconteceu durante evento sobre arboviroses, nesta quinta-feira (11). A Opas é o braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas.

 

Mesmo o país tendo alcançado em 2024 o dobro da quantidade de casos de todo o ano passado, houve uma redução proporcional no registro de óbitos. 

 

“Esse é um ponto muito importante, ter um aumento de transmissão e não ter um aumento significativo de óbitos”, disse o especialista em arboviroses da representação da Opas no Brasil, Carlos Melo, em entrevista à Agência Brasil. 

 

“A gente não deve olhar unicamente a questão da transmissão e do número de casos. A gente tem que ter um olhar para o óbito, que é o primeiro objetivo no controle de uma epidemia, diminuir o número de óbitos e depois diminuir casos graves”, afirmou Melo.

 

A declaração do representante da Opas chega após o Brasil apresentar um cenário de 3,1 milhões de casos prováveis de dengue nas 14 primeiras semanas de 2024, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (11). O dado representa 1.529 casos para cada cem mil habitantes.No ano passado foram registrados 1,6 milhão de casos totais.

 

Carlos Melo atribui a redução proporcional do número de mortos ao conjunto de ações coordenadas pelo Ministério da Saúde, que inclui a vacinação focada no público mais atingido por casos graves e a assistência aos pacientes. 

Brasil tem mais de 3 milhões de casos de dengue em 2024; Bahia permanece com tendência de aumento
Foto: Sammiknr/Pixabay

O Brasil já registrou 3.062.181 casos prováveis de dengue desde o começo de 2024. O número é quase o dobro do registrado no ano passado, onde foram obtidos 1,6 milhão de casos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Ministério da Saúde, através do Painel de Monitoramento das Arboviroses. 

 

Desde o começo deste ano, foram obtidas 1.256 mortes pela doença em diferentes regiões do país. Além disso, outros 1.857 óbitos estão em investigação. 

 

Desde o início do ano, foram registradas 1.256 mortes por dengue em todo o país. Outros 1.857 óbitos estão em investigação. Nos registros dos estados, a Bahia, Alagoas, Maranhão, Pernambuco e Sergipe permanecem com tendência de aumento no número de casos.

 

Já entre os estados com tendência de queda consolidada no número de casos estão Acre, Roraima, Amazonas, Tocantins, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal. 

 

Outros 13 estados apresentam com tendência de estabilidade: Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo.

Bahia tem 265 municípios em epidemia de Dengue

Bahia tem 265 municípios em epidemia de Dengue
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

De acordo com os dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foram notificados 114.809 casos prováveis de Dengue na Bahia até o dia 7 de abril de 2024, registrando um Coeficiente de Incidência (CI) de 809,7 casos/100.000 habitantes. Na mesma semana epidemiológica 14 de 2023, haviam sido notificados 14.561 casos prováveis, o que representa um aumento de 788%. No total, 265 municípios da Bahia estão em estado de epidemia de Dengue. Outros 80 estão em risco e 18 em alerta.

 

O Governo da Bahia já investiu mais de R$ 21 milhões no combate à Dengue através da aquisição de novos carros de fumacês, distribuição de aproximadamente 12 mil kits para os agentes de Combate às Endemias, além de apoio para intensificação dos mutirões de limpeza, com o auxílio das forças de segurança e emergência, e aquisição de medicamentos e insumos.

 

“O Governo da Bahia tem investido no combate à Dengue, providenciando estrutura, pessoal e medicamentos nos municípios e nas unidades de saúde. Contamos com o apoio da população e das gestões municipais para que, juntos, possamos combater a Dengue e superar esse momento. Não deixem água parada nas suas residências e locais de trabalho e procurem uma unidade de saúde se sentirem os sintomas da doença”, analisa a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana. 

 

A Bahia possui uma taxa de letalidade de 1,45%, menor do que a média nacional. Ao todo, foram confirmados 30 óbitos por dengue nos municípios de Vitória da Conquista (7), Jacaraci (4), Juazeiro (3), Piripá (3), Feira de Santana (3), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (1), Caetité (1), Campo Formoso (1), Carinhanha (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Santo Estevão (1) e Encruzilhada (1).

 

Em 2024, até 7 de abril, foram notificados 8.814 casos prováveis de Chikungunya, com taxa de incidência de 62,3/100.000 habitantes, e registrados três óbitos, nos municípios de Teixeira de Freitas (2) e Ipiaú. No mesmo período de 2023, foram notificados 6.831 casos prováveis, um aumento de 29%.  Já os casos prováveis de Zika são 1.103 até 7 de abril, contra 516 no mesmo período no ano passado, um aumento de 113,8%. Nenhum óbito por Zika foi confirmado.

 

Até o dia 5 de abril, foram aplicadas 101.804 doses de vacina contra a Dengue no estado.

 Quatro novas mortes por dengue são confirmadas na Bahia; número subiu para 27
Foto: Reprodução Banco de Dados

Quatro novas mortes por dengue foram confirmadas pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) nesta terça-feira (2). Com isso, o número total de óbitos pela doença no estado subiu para 27.

 

A Sesab não divulgou informações sobre os últimos pacientes que não resistiram aos sintomas da doença, mas as mortes foram confirmadas em Vitória da Conquista (2), Juazeiro e Feira de Santana.

 

Confira a lista de municípios onde as mortes foram registradas:

 

  • Vitória da Conquista (7);

  • Jacaraci (4);

  • Piripá (3);

  • Feira de Santana (2);

  • Juazeiro (2);

  • Santo Antônio de Jesus (2);

  • Barra do Choça (1);

  • Caetité (1);

  • Campo Formoso (1);

  • Carinhanha (1);

  • Ibiassucê (1);

  • Irecê (1);

  • Santo Estêvão (1).

 

Até segunda-feira (1º), 275 municípios da Bahia estavam em estado de epidemia de dengue, enquanto outros 56 estavam em risco e 16 em alerta.

 

Ainda segundo a Sesab, a Bahia tem uma taxa de letalidade de 1,5, menor do que a média nacional.

Sobe para 23 o número de mortes por dengue na Bahia
Foto: CDC

O número de mortes causadas pela dengue na Bahia chegou a 23, de acordo com dados confirmados, neste sábado (30), pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). O novo caso foi registrado em Carinhanha, na região sudoeste.

 

De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 285 municípios estão em estado de epidemia (68% das cidades), entre eles a capital Salvador. Outras 45 cidades estão em risco e 12 em estado de alerta.


A Bahia contabiliza 92.903 casos prováveis de dengue, sendo que a macrorregião de saúde Sudoeste concentra 37.892 casos.


Guanambi é a 15ª cidade com maior número de casos da doença, com 932 notificações.


As mortes pela doença no estado foram registradas em 13 municípios. Confira as cidades onde ocorreram as mortes:


Jacaraci, no sudoeste da Bahia (4)


Piripá, no sudoeste da Bahia (3)


Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia (5)


Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano (2)


Barra do Choça, no sudoeste da Bahia (1)


Feira de Santana, a 100 km de Salvador (1)


Ibiassucê, no sudoeste da Bahia (1)


Irecê, no norte da Bahia (1)


Santo Estevão, a 150 km de Salvador (1)


Campo Formoso, no norte da Bahia (1)


Caetité, no sudoeste (1)


Juazeiro, no norte do estado (1)


Carinhanha, no sudoeste (1)
 

Sesab desmente prefeitura de Guanambi sobre novas mortes por dengue na cidade
Foto: Reprodução / Pixabay

Após a Secretaria de Saúde de Guanambi, no Sudoeste baiano, emitir um comunicado na sexta-feira (29) informando o registro de dois óbitos de pacientes vítimas de dengue, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) desmentiu a informação dada pela gestão municipal.

 

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De acordo com a Sesab, as duas mortes indicadas pela Prefeitura de Guanambi “ainda não têm confirmação pela Câmara Técnica Estadual, que avalia todos os óbitos suspeitos de Dengue”. A pasta informou, por meio de nota, que 23 óbitos por dengue foram confirmados em 2024, na Bahia, até a última sexta-feira (29), sendo o último no município de Carinhanha, que fica na região do Vale do São Francisco.

 

O detalhe é que na nota da gestão municipal, foi informado que em ambos os casos o resultado reagente para dengue foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Guanambi, que é gerido pela própria Sesab. Ainda de acordo com a pasta estadual, até o momento, a Bahia contabiliza 92.903 casos prováveis de Dengue, sendo que a região Sudoeste concentra 37.892 casos. Guanambi é a 15ª cidade com maior número de casos da doença, registrando 932 notificações. Até este sábado, 285 municípios estão em epidemia, 45 em risco e 12 em alerta.


 

VÍTIMAS EM GUANAMBI

De acordo com a prefeitura de Guanambi, houve dois casos recentes na cidade. A primeira é um adolescente de 17 anos e portador de comorbidade. O jovem estava internado na Unacon de Caetité desde a última quarta (27), transferido da UPA de Guanambi.  Naquela unidade realizou coleta de sangue para sorologia de dengue no mesmo dia, indo a óbito na quinta (28).

 

A segunda é uma paciente que tinha 30 anos, portadora de comorbidade. Estava internada no Hospital Geral de Guanambi (HGG), desde o dia 22 de março. Ela realizou coleta de sangue para sorologia de dengue na quarta e veio a óbito no dia seguinte.

Bahia chega a 21 mortes por dengue em 2024

Bahia chega a 21 mortes por dengue em 2024
Foto: Lucas Moura / Secom

A Bahia chegou a 21 mortes por dengue em 2024. As informações foram divulgadas pela Secretaria da Saúde do estado da Bahia (Sesab) nesta terça-feira (26). O óbito foi registrado na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. O município é o que possui a maior quantidade de casos prováveis, junto com Salvador e Feira de Santana. 

 

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, informou que 272 municípios estão em estado de epidemia e outras 34 cidades estão em risco e sete em estado de alerta.

 

Até o momento, o índice de letalidade por dengue é de 1,5%, percentual abaixo da média nacional, de 3,09%. O cálculo é feito com base nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença. 

 

Os óbitos no estado foram registrados nas seguintes cidades: Jacaraci, Piripá, Vitória da Conquista; Barra do Choça; Feira de Santana; Ibiassucê;, Irecê;, Santo Antônio de Jesus;, Santo Estêvão; Campo Formoso;Caetité e Juazeiro.

 

A Bahia possui uma taxa de letalidade de 1,47.

Prefeitura baiana registra aumento de 86,6% em casos de dengue em UPA
Foto: Lay Amorim / Achei Sudoeste

A prefeitura de Guanambi, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, registrou aumento de 86,6% no atendimento a casos de dengue na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Ao Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o prefeito Nal Azevedo (União), informou que eram 150 atendimentos diários, mas o número saltou para 280 nos últimos dias.

 

Devido ao aumento da demanda, a prefeitura estendeu os atendimentos à suspeita de dengue aos Postos de Saúde da Família, os PSFs. A região Sudoeste tem sido uma das mais afetadas pela virose no estado.

 

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), a Bahia já acumula 21 óbitos por dengue neste ano: Jacaraci (4), Vitória da Conquista (4), Piripá (3), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (1), Caetité (1), Campo Formoso (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Juazeiro (1) e Santo Estêvão (1).

 

Ainda segundo a pasta, a Bahia tem taxa de letalidade de 1,47, menor do que a média nacional.  

 Ministério da Saúde emite alerta contra automedicação e métodos caseiros em tratamento contra dengue e chikungunya
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério da Saúde emitiu um alerta nesta terça-feira (26) contra os tratamentos caseiros e a automedicação em pacientes com dengue e chikungunya. O órgão ressaltou que as condutas podem piorar o estado de saúde de pessoas com a doença e aumentar o risco de morte. 

 

A pasta alertou e chamou atenção que a automedicação pode causar reações graves e hemorragias. No documento, foi informado especialmente que os anti-inflamatórios como a aspirina, o ibuprofeno e a nimesulida, aumentam o risco de sangramentos. 

 

Outra questão preocupante é a utilização de tratamentos alternativos como os remédios caseiros. Não há evidências científicas que respaldam a eficácia de ingestão de sucos e chás feitos a partir de frutas ou de plantas como boldo, inhame, cana-de-açúcar e limão como um atenuante contra os sintomas da dengue.

 

Foi listado ainda as orientações que devem ser realizadas para o tratamento da dengue e chikungunya. Entre eles estão o repouso, ingestão de líquidos; uso de dipirona ou paracetamol com base na orientação de um profissional de saúde para dor e febre; não se automedicar e procurar imediatamente o serviço de urgência em caso de sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme; retorno para reavaliação clínica conforme orientação médica.

Vacinação contra gripe e dengue será oferecida em diversos pontos de Salvador neste sábado
Foto: Bruno Concha/Secom PMS

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador estará promovendo a vacinação contra gripe e dengue em uma série de locais na capital baiana neste sábado (23). A iniciativa visa facilitar o acesso ao imunizante e garantir a proteção da população local.

 

"Neste sábado, estaremos operando em dezenas de unidades de saúde, além de diversos pontos de grande circulação, como mercados, shoppings e igrejas, para facilitar o acesso à vacinação. Portanto, pedimos à população que busque nossos serviços para garantir esse cuidado essencial com a saúde", orienta a vice-prefeita e secretária de saúde, Ana Paula Matos.

 

Dengue

A vacinação estará disponível para crianças e pré-adolescentes de 10 a 14 anos, sendo necessária a presença dos pais ou responsável legal para a aplicação.

 

Gripe

Os seguintes grupos prioritários serão contemplados:

 

Trabalhadores da saúde;
Professores do ensino básico e superior;
Profissionais das forças de segurança e salvamento;
Profissionais das Forças Armadas;
Caminhoneiros;
Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
Trabalhadores portuários;
Gestantes;
Puérperas;
Idosos com 60 anos ou mais;
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais elencadas pelo Ministério da Saúde;
Pessoas com deficiência permanente.


Confira abaixo a lista de unidades com oferta de vacinação contra gripe e dengue em Salvador:

 

SÃO CAETANO/VALÉRIA – DAS 8H ÀS 16H
UBS Péricles Laranjeiras; USF Alto Do Cabrito; USF Boa Vista Do São Caetano; USF Capelinha; USF Boa Vista Do Lobato; USF San Martin; USF Lagoa Da Paixão; USF Bom Juá; USF Alto Do Peru; USF Antônio Lazarotto

 

CENTRO HISTÓRICO – DAS 8H ÀS 16H
Shopping Piedade – SOMENTE VACINA GRIPE PARA OS GRUPOS PRIORITÁRIOS A PARTIR DE 12 ANOS (DAS 9H ÀS 16H)
UBS Ramiro De Azevedo; USF Dona Iraci Isabel Da Silva – Gamboa

 

BOCA DO RIO – DAS 8H ÀS 16H
USF Curralinho

 

PAU DA LIMA – DAS 8H ÀS 16H
USF Vale Do Cambonas; UBS Pires Da Veiga; USF João Roma Filho; USF Dom Avelar; USF Vila Canária; USF Sete De Abril

 

ITAPUÃ – DAS 8H ÀS 16H

UBS José Mariane; USF Coração De Maria; UBS São Cristóvão; USF Itapuã; USF KM 17; USF Mussurunga; USF Vila Verde; USF Jardim Das Margaridas;
Ponto fixo: Shopping Paralela – SOMENTE VACINA GRIPE PARA OS GRUPOS PRIORITÁRIOS A PARTIR DE 12 ANOS (DAS 9H ÀS 16H)

 

BROTAS – DAS 8H ÀS 16H
USF Vale Do Matatu
Atakarejo – Vasco Da Gama – SOMENTE VACINA GRIPE PARA OS GRUPOS PRIORITÁRIOS A PARTIR DE 12 ANOS (DAS 9H ÀS 16H)


SUBURBIO FERROVIÁRIO- DAS 8H ÀS 16H
UBS Periperi; UBS Sérgio Arouca (até às 14h); USF Beira Mangue; USF Plataforma; USF Alto Da Terezinha; USF Bate Coração (até ás 14h); USF Ilha Amarela;USF Itacaranha; USF Tubarão; USF São Tomé De Paripe; USF Alto Do Cruzeiro; USF Cocisa; USF Alto De Coutos I (até ás 14h) ; USF Alto De Coutos II (até ás 14h); USF Ilha De Maré; USF Ilha De Paramana; USF Bom Jesus Dos Passos.

 

LIBERDADE – 8 às 16hs
Multicentro Liberdade; USF Iapi; USF San Martin I; USF San Martin III

 

CABULA – BEIRU- DAS 8H ÀS 16H
USF PROF Humberto Castro Lima- Pernambuezinho; UBS Eunisio Coelho Teixeira; UBS Santo Inácio; UBS Mata Escura; USF Mata Escura; UBS Rodrigo Argolo; USF Dep Cristóvão Ferreira- Saramandaia I; USF SUSSUARANAI; USF Professor Fernando Filgueiras Cabula VI; USF Claudelino Miranda – Resgate; USF Prof. Guilherme Rodrigues Da Silva – Arenoso

Ponto fixo: Shopping Bela Vista – (SOMENTE VACINA GRIPE PARA OS GRUPOS PRIORITÁRIOS A PARTIR DE 12 ANOS) – 9 AS 16 HORAS

 

CAJAZEIRAS – DAS 8H ÀS 16H
USF Cajazeiras XI; USF Fazenda Grande III; USF Jaguaripe; USF Jardim Das Mangabeiras; USF Cajazeiras X, USF Cajazeiras V, USF Cajazeiras IV; USF Palestina.

 

ITAPAGIPE – DAS 8H ÀS 16H
USF São José De Baixo (8 às 14hs); UBS Virgilio De Carvalho

 

BARRA RIO VERMELHO – DAS 8H ÀS 16H
USF Calabar; USF Alto das Pombas; USF Garcia; USF Lealdina Barros; USF Sabino Silva; UBS Vila Matos.
Drive Thru – UBS Clementino Fraga – 5º CS – SOMENTE VACINA GRIPE PARA OS GRUPOS PRIORITÁRIOS A PARTIR DE 12 ANOS)
Ponto Fixo: Shopping Salvador; – SOMENTE VACINA GRIPE para os grupos prioritários a partir de 12 anos (das 9h às 16h)
Igreja Batista Avivamento Mundial – Bruno Leonardo – SOMENTE VACINA GRIPE PARA OS GRUPOS PRIORITÁRIOS A PARTIR DE 12 ANOS) (das 9h às 12h)

Unidades de Saúde segue vai reforçar atendimentos nas UPAs neste final de semana em Salvador
Foto: Ascom SMS

Cumprindo com o objetivo de seguir garantindo agilidade nos atendimentos e otimizar o fluxo da Rede de Urgência e Emergência de Salvador, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) prossegue neste final de semana com seis Unidades da Atenção Básica funcionando em retaguarda às UPAs, das 07 às 19h. 

 

A medida de caráter extraordinário visa acolher os pacientes de menor complexidade, classificados como verde e azul, que buscam as unidades de emergência para atendimentos. Neste sábado (23) e domingo (24), eles serão direcionados pela equipe local após triagem, para as unidades de suporte onde darão sequência ao atendimento.

 

A iniciativa é parte mobilização Salvador Contra a Dengue, idealizada pela Saúde para fortalecer assistência aos soteropolitanos, e como medidas preventivas e de combate ao mosquito. Ana Paula Matos, vice-prefeita e titular da SMS destaca que a iniciativa inovadora possibilita maior resolutividade na assistência prestada aos munícipes durante o final de semana. “Os pacientes atendidos pelas UPAS passam pelo acolhimento e identificação da sua necessidade de saúde e, dependendo de cada perfil, são referenciadas para as unidades de suporte. Essa estratégia tem se mostrado eficaz para diminuir os fluxos das UPAS, e otimizar o acolhimento, por isso seguimos de portas abertas nos finais de semana”, pontua.

 

LISTA DAS UNIDADES

UBS Periperi com suporte à UPA Adroaldo Albergaria

USF Vale do Matatu com suporte à UPA Brotas

UBS Rodrigo Argolo com suporte ao P.A. Rodrigo Argolo

USF São Marcos com suporte ao P.A. São Marcos

UBS Péricles Laranjeira com suporte aos pacientes da Fazenda Grande do Retiro I

USF Cajazeiras X com suporte aos pacientes da região

Bahia registra 20ª morte por dengue em 2024; caso ocorreu em Caetité
Foto: Reprodução / Achei Sudoeste

 

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) confirmou, nesta sexta-feira (22), o vigésimo óbito por dengue no estado. O caso ocorreu em Caetité, no sudoeste baiano, e configurou como a primeira morte por dengue na cidade. 

 

Ao site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, informou que 272 municípios estão em estado de epidemia e outras 34 cidades estão em risco e sete em estado de alerta.

 

Até o momento, o índice de letalidade por dengue é de 1,5%, percentual abaixo da média nacional, de 3,09%. O cálculo é feito com base nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença. Os óbitos no estado foram registrados nas seguintes cidades: Jacaraci (4), Piripá (3), Vitória da Conquista (3) Barra do Choça (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Santo Antônio de Jesus (2), Santo Estevão (1), Campo Formoso (1), Caetité (1) e Juazeiro (1).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira
O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (Podemos) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (11). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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