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davi lima da silva
A delegacia de Itiúba, na região sisaleira, concluiu o inquérito que apura o desaparecimento do garoto Davi Lima da Silva. A indicação é que não houve indícios de crimes, seja de sequestro, violência ou ação dolosa de terceiros. O garoto foi visto pela última vez em março de 2021, no povoado de Varzinha, zona rural de Itiúba.
Segundo a Polícia Civil, os restos mortais da criança foram encontrados em novembro do ano passado no povoado de Picos, sem marcas de violência e em um local de difícil acesso, sugerindo que o garoto se perdeu na mata e morreu por causas naturais ou acidentais. Vaqueiros que passavam pelo local visualizaram a ossada e comunicaram à polícia.
Em janeiro deste ano, a Polícia Civil confirmou que os restos mortais eram da criança. O inquérito foi concluído no último dia 13 de março, após análise de depoimentos, laudos e diligências, e no dia seguinte foi encaminhado para avaliação do Ministério Público do Estado (MP-BA).
Ainda segundo a polícia, o inquérito foi aberto logo após a notícia do desaparecimento do garoto. A polícia informou que fez buscas por todo o perímetro da mata e em diversos pontos da Bahia, através das forças policiais e voluntários, com auxílio de cães farejadores, além de helicóptero, drones e outros recursos tecnológicos.
A polícia disse ainda que ouviu dezenas de testemunhas e realizou perícias em vestígios deixados no local do desaparecimento. A Polícia Civil representou pela busca e apreensão, por quebra de sigilo telefônico e de dados e realizou uma reprodução simulada.
Além da delegacia de Itiúba, atuaram nas investigações a 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Senhor do Bonfim, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) e o Departamento de Polícia do Interior (Depin) participaram da investigação. “Não medimos esforços para elucidação do caso.
Depoimentos, diligências, análises de denúncias anônimas, medidas cautelares, reprodução simulada e exames periciais foram realizados, constatando-se a ausência de crime”, disse o coordenador regional Atílio Dias da Silva Tércio.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).