arnaldo antunes

Na última noite do seu projeto “Axé 40 Brown”, neste domingo (16), o mestre percussionista Carlinhos Brown levou milhares de fãs ao Candyall Guetho Square para celebrar o movimento cultural o qual faz parte e promover reencontros com convidados ilustres. O evento, que marca a reinauguração do espaço criado por ele em 1996, iniciou em novembro de 2024 e já contou com a participação do Olodum, Ivete Sangalo e Timbalada.

 

A edição desse domingo, em tom de pré-Carnaval, se tornou histórica logo no anúncio dos convidados: Arnaldo Antunes e Marisa Monte, membros da tríade dos Tribalistas; e Caetano Veloso.

 

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Iniciando a festa, o Cacique subiu ao palco ao som de “Mixturação”, abordando questões de sustentabilidade e ambientalismo. A apresentação simbólica, que ainda contou com uso de efeitos especiais, deu o tom para o início da festa e colocou em destaque a famosa percussão timbaleira.  Foi nesse ritmo que o músico aproveitou o momento para agradecer aos alunos, pupilos e parceiro do projeto Timbalada — projeto social e banda criada por ele em 1991. 

 

 

“Eu me lembro que quando eu criei o Bloco Timbalada e eu desci para a Barra e os outros não tinham descido, se fez necessário chamar de ‘bloco alternativo’”, afirmou. “A Timbalada é um fenômeno e um fenômeno a gente não planeja. Um fenômeno para a nossa geração”, completa. 

 

Ele relembra ainda o cenário social no qual a banda foi criada: “Dois dias antes [do Plano Collor] eu tinha sonhado com um nome, ‘Timbalada’, mas eu não sabia o que era. Um dia antes [do confisco de Collor], eu tirei o dinheiro do bando, eu comprei 100 timbaus e sonhei que isso já existia”, relata. É assim, ao som de “Toneladas de Desejo”, o Guetho foi à loucura. 

 

Ao cantar “Selva Branca”, música tradicional do Carnaval baiano, Carlinhos Brown ainda aproveitou para fazer um aceno ao cantor Bell Marques. “São 40 anos de axé music e nós vamos fazer uma setlist de músicas que eu compus junto com um colega meu. E vamos cantar porque tudo é clássico”, afirma. 

 

Além de Bell Marques e a banda Chiclete com Banana, Brown também trouxe para o repertório suas produções junto a Rainha, Daniela Mercury, como “Maimbe Danda”; e Ivete Sangalo em “Cadê Dalila”. 

 

Presente na plateia, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, foi convidada — de surpresa — ao palco pelo Mestre. “A primeira tribalista”, como chamou Brown, apresentou no palco suas músicas assinaturas: “Dandaluanda” e “Faraó”. 

 

Em seu solo, Carlinhos Brown relembra ainda as composições de Carlos Pitta, falecido em janeiro de 2025, e com quem colaborou em mais de uma ocasião. Ao final do primeiro bloco de show, Brown seguiu sua tradição de homenagear o Orixá Obaluaê, com atabaque, pipoca e os cumprimentos tradicionais das religiões de matriz africana. 

 

OS CONVIDADOS 

 

O primeiro convidado da noite foi o artista baiano e co-criador do movimento cultural Tropicalismo, Caetano Veloso. Considerado um dos maiores artistas do Brasil, o baiano natural do recôncavo foi homenageado por Brown no dueto da música Meia Lua Inteira — escrita por Brown e popularizada na voz de Veloso. 

 

Posteriormente, o tropicalista cantou um de seus maiores hits, “A Luz de Tieta”, seguido de "Lua de São Jorge" e “Sozinho” com voz e violão, todos com o coro do público. Em seguida, Brown retorna ao palco e, desta vez, a homenagem é para o cineasta Cacá Diegues, falecido na última sexta-feira (14). Juntos, Brown e Caetano cantaram “É doce morrer no mar” de Dorival Caymmi. 

 

O ex-titã e parceiro de Carlinhos Brown no trio “Tribalistas”, Arnaldo Antunes, foi o segundo convidado a subir ao palco, ao som de “Amantes Cinzas”, co-composição de ambos. Em seguida, o artista paulistano dominou o palco ao som de “A Casa é Sua”, um de seus maiores clássicos da última década. 

 

 

Arnaldo ainda cantou “Televisão”, uma das músicas mais marcantes de sua carreira nos Titãs. A saída de Arnaldo Antunes, marca a chegada de Marisa Monte ao palco. Ao lado de Carlinhos Brown, a apresentação da cantora carioca privilegiou canções escritas em colaboração Brown e popularizadas pela artista, “Magamalabares” e “Na Estrada”. Ainda teve espaço para o clássico, “Vilarejo”, escrita pelo trio de Tribalistas e cantada por Marisa. 

 

A volta de Arnaldo Antunes ao palco foi o que o deu início a um episódio histórico no Candyall Guetho Square. O reencontro da banda Tribalistas, 5 anos depois de sua última apresentação juntos em 2019. Ovacionados pelo público, os amigos e parceiros musicais privilegiaram os hits de sua primeira gravação, do álbum, Tribalistas, lançado em 2002. 

 

 

“Aliança”, “Velha Infância” e “Já Sei Namorar” levaram os fãs do êxtase e ainda deixaram um gostinho de quero mais. A pedidos de “mais um” Arnaldo e Marisa deixaram o palco e, ao final de mais de 2 horas de apresentação, Carlinhos Brown finalizou o show ao som de “Baianidade Nagô”, de Evandro Rodrigues.

Os Tribalistas estarão juntos novamente e Salvador será o palco do grande encontro. Carlinhos Brown anunciou nesta terça-feira (11) a presença de Arnaldo Antunes no último show do projeto 'Axé 40 Brown', que já tem entre as participações confirmadas Marisa Monte.

 

O evento acontece no dia 16 de fevereiro, a partir das 17h no Candyall Guetho Square, e acontece em celebração ao movimento musical e cultural Axé Music, que completa 40 anos de existência em 2025.

 

Além de Arnaldo e Marisa, Carlinhos Brown recebe no evento o cantor Caetano Veloso, uma das primeiras grandes parcerias do Cacique e que deu voz ao sucesso 'Meia Lua Inteira', composição de Carlinhos.

 

Os ingressos para o Axé 40 Brown estão sendo vendidos no site Ingresse e custam a partir de R$ 300. 

 

A participação de Arnaldo e Marisa no Axé 40 Brown marca o reencontro prometido pelo artista em 2024, ao ser questionado pelo Bahia Notícias sobre a possibilidade de um retorno do trio.

 

Na época em que conversou com o site, o trio tinha sido anunciado como atração no Réveillon de Fortaleza. Segundo Brown, os artistas estavam estudando a possibilidade de estarem juntos no palco novamente em alguns shows, começando pelo Nordeste.   

 

“Estamos falando aí, é bem provável que haja pelo Nordeste. Estamos conversando, o que acontece com nós, Tribalistas, é que nós somos movidos pela naturalidade e tem um momento que o próprio movimento nos distancia porque todo mundo termina assumindo compromissos até que aquilo aconteça. É claro que a gente vai se reunir, sim, em torno do respeito que a gente tem para compor e isso vai acontecer de uma forma natural, porque uma joia tão bonita, equilibrada, que a gente sempre prefere escutar o que Marisa tem a dizer sobre isso”, contou Brown.

 

A apresentação que aconteceria em Fortaleza foi cancelada pela prefeitura, no entanto, Carlinhos chegou a estar com os amigos em momentos diferentes. Um dos encontros com Marisa aconteceu na Europa, enquanto o Arnaldo foi durante um show em Goiânia. 

 

A última vez que os Tribalistas realizaram um show junto, foi no ano de 2019, em apresentação no Lollapalooza. Na ocasião, o trio realizou uma turnê especial após "hiato" de 15 anos sem tocar juntos.

A TVE Bahia exibirá, nos sábados de maio, a programação do Festival Umbuzada +Q Sonora, evento de música independente do Nordeste. Depois de exibir show de Gilsons no dia 1º, o público poderá conferir apresentações de Matingueiros, no dia 15; A Trupe Poligodélica (22); e Arnaldo Antunes e Vitor Araújo (29).

 

Um dos destaques do festival, Arnaldo sobe ao palco apenas com um piano, alternando as canções do novo álbum com outras de várias fases de sua carreira. Ele estará acompanhado do jovem músico pernambucano Vitor Araújo.

 

A oitava edição do festival aconteceu em março deste ano, em Juazeiro, e apresentou algumas novidades como a mudança do nome, que ganhou um “+Q” . Em função da pandemia do coronavírus, o Umbuzada teve sua programação integralmente virtual, e contemplou os cenários artísticos da música, artes gráficas e audiovisual.

 

Os shows vão ao ar na TVE Bahia sempre às 18h30, com reexibição aos domingos, às 20h, tanto na emissora, como também no Youtube.

Isolado em seu apartamento para se prevenir da Covid-19, o DJ Pedro Sampaio decidiu criar um remix da canção “Lavar as Mãos”, de Arnaldo Antunes. A música, eternizada por gerações, faz parte da trilha sonora da série infantil “Castelo Rá-Tim-Bum”, que foi exibida originalmente entre os anos de 1994 e 1997. 

 

Em uma postagem feita em seu perfil no Instagram, Sampaio mostrou parte do processo de criação da nova versão, incluindo na melodia as batidas que são característica de seu trabalho. A publicação, vale destacar, já conta com mais de 2 milhões de visualizações conquistados em um dia. 

 

Como se sabe, higienizar de forma correta as mãos tem se tornado uma das medidas mais eficazes para prevenir a proliferação do novo coronavírus. No Brasil a doença já contaminou mais 500 pessoas e já vitimou 7 delas. Na Bahia, já são 30 diagnosticados. 

 

Antes da publicação sobre a música “Lavar as Mãos”, o DJ também divulgou na mesma página uma festa improvisada feita a partir da varanda de sua casa. Com seu disc jockey, Sampaio animou crianças que estava no térreo do condomínio onde mora, além de outros moradores do mesmo prédio e edifícios vizinhos. 

 

Confira:

 

 

 

 

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// lava uma mao REMIX ????

Uma publicação compartilhada por Dj Pedro Sampaio (@pedrosampaio) em 17 de Mar, 2020 às 2:52 PDT

 

 

 

 

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// quarentena ????

Uma publicação compartilhada por Dj Pedro Sampaio (@pedrosampaio) em 16 de Mar, 2020 às 1:43 PDT

 

Confira a versão original de "Lavar as Mãos":

Diversos artistas brasileiros, dentre eles Chico Buarque, Malu Mader, Debora Bloch, Julia Lemmertz, Arnaldo Antunes, Marco Ricca e Zélia Duncan, destacaram o papel da cultura para a construção da cidadania, em um vídeo do movimento Cultura Livre.

"A cultura é o conjunto de formas de ser, de existir do nosso povo, nossos conhecimentos, nossos costumes e crenças", destacou Lemmertz. "Sem a cultura não saberíamos quem somos, sequer nos indentificaríamos uns com os outros", disse Arnaldo.

 

Já a cantora Zélia Duncan destacou que "todo potencial criativo, toda engenhosidade e inventividade de um povo se materializam na cultura, na ciência e na educação". Criticando a censura, Marco Ricca afirmou que "o oxigênio da cultura é a liberdade” e que “a cultura só respira e se desenvolve em democracia". Nesta mesma linha, Chico Buarque defendeu que "uniformizar a cultura é perpetuar a ignorância e deseducar o nosso povo”.

 

Confira o vídeo:

Realizada pela Fundação Casa de Jorge Amado (FCJA) em parceria com o Sesc, a terceira edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) reunirá cerca de 150 atividades gratuitas, a exemplo de debates, lançamentos de livros, apresentações musicais, exposições, gastronomia e recitais, entre os dias 7 e 11 de agosto, em diversos espaços do Centro Histórico de Salvador.

A abertura oficial da Flipelô será às 19h do dia 7 de agosto, com uma performance poética do cantor, compositor, poeta e artista visual paulista Arnaldo Antunes, no Teatro Sesc Senac Pelourinho. Em seguida, em frente à Fundação Jorge Amado, o público poderá conferir uma apresentação da Orquestra Afrosinfônica, que sob regência do maestro Bira Marques executará um poema sinfônico dedicado a Castro Alves, que este ano é o homenageado do evento (clique aqui). 

Em edições anteriores, a Flipelô lembrou os escritores Zélia Gattai e João Ubaldo Ribeiro, esposa e um grande amigo de Jorge Amado, respectivamente. “Na verdade, o que pretendemos com a homenagem ao poeta Castro Alves nesta terceira edição é resgatar a admiração do nosso patrono, Jorge Amado, por esse grande poeta. No livro ‘ABC de Castro Alves’ ele demonstra claramente que sua relação com o poeta dos escravos não é apenas de admiração literária, mas de profunda identificação pessoal, tanto no plano estético, como político e ético”, comentou a diretora executiva da fundação, Angela Fraga.

Dentre as atividades que celebrarão a obra do homenageado está a exposição “Na Trilha do Poeta”, em cartaz no Solar do Ferrão, situado no Pelourinho. “Nós trabalhamos lá na casa onde nasceu Castro Alves, que hoje é o Parque Histórico Castro Alves, e vamos trazer a exposição ‘Na Trilha do Poeta’, que conta toda a história, a trajetória do poeta, da sua família, desde o nascimento até a morte dele. E aí nós avançamos um pouco com os admiradores, tem muita coisa lá pra ver”, explicou Diogenisa Oliva, representante do Parque Histórico Castro Alves, de Cabaceiras do Paraguaçu, no Recôncavo baiano.

 

Flipelô terá espaço para gastronomia | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Este ano, o evento destaca ainda a Rota Gastronômica Amados Sabores, que terá como tema "Amado Recôncavo", com pratos inspirados no livro "A Cozinha Praiana da Bahia" de Guilherme Radel. A Rota terá a participação de 27 restaurantes do Centro Histórico, que oferecerão pratos com preços entre R$ 19,90 e R$ 49,90.

 

Momento de protesto
Representante da família do patrono da FCJA, a escritora Paloma Amado também esteve presente no lançamento da 3ª edição do evento. Lembrando do incidente ocorrido na última terça-feira (23), durante a inauguração do novo aeroporto de Vitória da Conquista, ela destacou o caráter democrático da Festa Literária Internacional do Pelourinho (clique aqui e saiba mais). “É uma alegria lançarmos a terceira edição, tendo em face as condições mais adversas que vivemos no Brasil”, disse Paloma, lembrando que o evento do Sudoeste baiano foi fechado e voltado prioritariamente para convidados do presidente Jair Bolsonaro. 

Organizado pelo Comitê Lula Livre e os movimentos populares Brasil Popular e Povo Sem Medo, o Festival Lula Livre realiza sua terceira edição, no dia 2 de junho, a partir das 14h, na Praça da República, em São Paulo.

O evento, que tem como proposta questionar a prisão, pedir a liberdade do ex-presidente Lula e pleiteá-lo como concorrente ao Nobel da Paz, contará com shows de grandes nomes da música brasileira. Até então estão confirmados BaianaSystem, Emicida, Rael, Criolo, Nação Zumbi, Tulipa, Fernanda Takai, Aíla, Dead Fish, Chico César, Filipe Catto, Mombojó, Odair José, Otto, Thaíde, Junú, Everson Pessoa, Unidos do Swing, Francisco El Hombre, Arnaldo Antunes, Slam das Minas, Bia Ferreira, Doralyce Soledad, Lirinha, Otto, Ilú Oba de Min, André Frateschi, Márcia Castro, Zeca Baleiro, Isaar, Junio Barreto, Fernanda Takai, MC Poneis, Chico Chico e Duda Brack, Triz, Anelis Assumpção e Drik Barbosa.

Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown divulgaram, nesta segunda-feira (11), a capa do primeiro disco ao vivo dos Tribalistas. 

O álbum “Tribalistas ao Vivo” trará registro do áudio da apresentação de maior público da primeira turnê do grupo, realizada em São Paulo, em agosto de 2018, para 45 mil pessoas. A estreia da temporada aconteceu em julho do ano passado, em Salvador, na Arena Fonte Nova (clique aqui).

Por enquanto, o disco será lançado apenas em edição digital, mas existe a possibilidade de que seja editado em CD físico e ainda em DVD.

Arnaldo Antunes e Marisa Monte entraram com uma ação na Justiça contra o ex-prefeito João Doria (PSDB) pedindo R$ 220 mil em indenizações devido ao uso de uma composição da dupla em um vídeo divulgado nas redes sociais do tucano. De acordo com o Estadão, o episódio ocorreu em agosto de 2017, quando Doria fez um vídeo de dois minutos divulgando a entrega de uma reforma no Parque de Ibirapuera, em São Paulo, e depois publicou em suas redes. A gravação tem um trecho de 45 segundos da canção “Ainda Bem”, que foi escrita pelos músicos. Os artistas afirmam que em setembro do ano passado eles enviaram uma notificação extrajudicial ao político solicitando a retirada imediata da publicação e o esclarecimento ao público de que a canção foi utilizada sem autorização dos autores. De acordo com eles, “o vídeo é claramente uma peça audiovisual de propaganda política, produzida, editada e finalizada, com o evidente objetivo de autopromoção”. Doria gravou um vídeo em resposta aos artistas, e afirmou que “não houve nenhuma intenção deliberada de fazer utilização irregular” da música e ainda disse que o advogado de Marisa Monte ligou para a prefeitura cobrando R$ 300 mil de indenização. Mesmo com o vídeo sendo retirado do ar por Doria, Arnaldo e Marisa ainda buscaram a Justiça por reparação de danos. Ao Estadão, o procurador de Justiça licenciado Carlos Sampaio, coordenador jurídico da campanha de Doria ao governo do Estado, disse que ficou surpreso com o processo e afirmou: “O vídeo foi gravado no momento em que estava inaugurando uma quadra e a música que tocava era o som ambiente”. 

Foram esgotados os ingressos do primeiro lote para o show dos Tribalistas, realizado no dia 28 de julho, a partir das 21h, na Arena Fonte Nova, em Salvador. As entradas, que agora variam entre R$ 60 e R$ 240, podem ser adquiridas através da internet (clique aqui), sendo que há uma limitação de quatro bilhetes por CPF. O show abre a primeira turnê do grupo formado por Carlinhos Brown, Marisa Monte e Arnaldo Antunes, que após a capital baiana segue para o Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte.

SERVIÇO
O QUÊ: Tribalistas
QUANDO: Quinta-feira, 28 de julho, às 21h
ONDE: Arena Fonte Nova – Salvador (BA)
VALOR: Frontstage – R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia) | Cadeira Central Numerada Inteira – R$ 240 (inteira) e R$ 120 (meia) | Cadeira Lateral 1º piso - R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia) | Cadeira Lateral 2º piso - R$120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Após o anúncio de que os Tribalistas farão sua primeira turnê, em 2018 (clique aqui e saiba mais), Carlinhos Brown confirmou que a capital baiana será uma das cidades pelas quais ele, Arnaldo Antunes e Marisa Monte passarão. “Primeira turnê que nós vamos fazer no Brasil. As datas sairão daqui a pouco. Salvador vai estar no roteiro. As pessoas se preparem porque vai ser um só. Quem viu, viu”, afirmou o artista, em entrevista ao colunista Marrom, no Correio. “O Tribalistas está muito contente porque é uma coisa que nós não esperávamos, fizemos esse álbum com respeito ao público, de tanto eles pedirem. Claro que a gente sempre esteve junto. Mas essa turnê, acredito que vai ser uma missa: as pessoas vão cantar essas músicas que se amadureceram há 15 anos. Marisa, Arnaldo e eu estamos muito felizes. 2018 é um ano muito promissor. No sentido de mostrar tudo que nós plantamos. Mas é um ano também onde toda maturidade artística virá com todas as forças mostrando como nós crescemos”, acrescentou Brown.

Após rumores, sobretudo entre os fã-clubes, Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown confirmaram que os Tribalistas realizarão uma turnê em 2018. “As datas e as cidades serão divulgadas em breve. #JuntosSomosUmSó”, anunciaram, nesta terça-feira (19), nas redes sociais. Depois de 15 anos do primeiro disco, o trio voltou a se reunir e, em agosto, lançou um novo álbum com 10 faixas inéditas (clique aqui e saiba mais). Uma turnê dos Tribalistas é algo inédito, já que na época do primeiro trabalho eles não realizaram shows oficiais.

Os cantores e compositores Marisa Monte e Arnaldo Antunes emitiram uma nota de esclarecimento, nesta quarta-feira (29), na qual acusam publicamente o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), de fazer uso indevido de uma canção de autoria da dupla. “No dia 21 de agosto, fomos surpreendidos por um vídeo publicado pelo atual prefeito de São Paulo, João Dória Jr., em suas redes sociais, divulgando a inauguração de obra da Prefeitura no Parque do Ibirapuera”, situa a produção dos artistas. “O vídeo em questão, com mais de 100 mil visualizações e diversos compartilhamentos, faz uso não autorizado da canção ‘Ainda Bem’, de nossa autoria (em gravação com interpretação de Marisa), como música de fundo, visando promover as atividades do prefeito, suas parcerias institucionais e comerciais, inclusive citando nominalmente uma marca de artigos esportivos”, explicam, informando que notificaram o prefeito sobre o uso ilegal da obra e solicitaram a retirada imediata do conteúdo de circulação, bem como o esclarecimento público de que a obra havia sido usada sem o consentimento dos compositores.

Segundo os músicos, dois meses depois da notificação, Dória enviou uma resposta por escrito, afirmando que a canção no vídeo havia sido captada de forma espontânea no ambiente de gravações. “Justificativa esta que, ainda que fosse verdadeira, não encontra qualquer abrigo na Lei de Direitos Autorais”, ponderam os artistas, afirmando que o vídeo é “claramente uma peça audiovisual de propaganda política, produzida, editada e finalizada, com o evidente objetivo de autopromoção”. Após esta etapa, Marisa e Arnaldo contam que mais uma vez notificaram o prefeito, informando sobre as regras de utilização de autorias e fonogramas em obras audiovisuais e “elucidando tecnicamente a impropriedade de seus argumentos”. Mesmo com a insistência, de acordo com os artistas, não houve nenhuma iniciativa de Dória ou sua equipe para a retirada do conteúdo do ar, levando-os a solicitar a remoção diretamente às redes sociais, tendo sido atendidos pelo Facebook e Instagram. Marisa e Arnaldo afirmam, no entanto, que o vídeo segue no Twitter de Dória “atestando o seu descaso com os criadores, em uma atitude consciente e deliberada de perpetuação da infração”.

 

Relembre a música pivô dos desentendimentos entre os músicos e o prefeito de São Paulo:

“Nos sentimos ultrajados e lesados em nosso direito patrimonial e moral, uma vez que, além de não termos sido sequer consultados, nunca permitimos o uso de nenhuma de nossas canções para fins políticos. Queremos deixar claro que a nossa motivação jamais foi financeira, e sim educativa. Enquanto autores e artistas, esperamos respeito à Lei de Direitos Autorais”, destacam os músicos, afirmando terem sido “pacientes” e “cuidadosos” na condução da questão”, tendo sugerido inclusive um acordo amigável, no qual, “num gesto de boa vontade, respeito e reparação simbólica à classe dos autores”, o prefeito doasse o valor devido à Sociedade Viva Cazuza, que cuida de crianças portadoras do HIV e se mantém através dos direitos autorais de Cazuza. “O fato é que nenhuma das nossas sugestões de solução foi atendida e, por este motivo, redigimos este comunicado para esclarecer ao nosso público que não concordamos com essa postura desrespeitosa e também para reafirmar a importância do cumprimento da legislação de direito autoral, principalmente por aqueles que, como autoridades e gestores públicos, independentemente do seu viés político, deveriam ser os primeiros a dar exemplo na sua aplicação”, conclui a nota.

Duas semanas após anunciar o reencontro dos Tribalistas (clique aqui), Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown lançaram, na madrugada desta sexta-feira (25), a capa e as músicas do novo disco do grupo, 15 anos após o primeiro. Disponíveis nas plataformas digitais, as 10 faixas inéditas que integram o álbum são "Diáspora", "Um Só", "Fora da Memória", "Aliança", "Trabalivre", "Baião do Mundo", "Ânima", "Feliz e Saudável", "Lutar e Vencer" e "Os Peixinhos". Já a capa, conta com desenhos assinados por Luiz Zerbini, que acompanhou de perto o processo criativo do trio. “Luiz Zerbini é um dos mais aclamados artistas contemporâneos brasileiros e amigo querido de todos nós. Ele vive viajando pelo mundo com exibições e performances em instituições, galerias e museus. Quando nós decidimos convidá-lo para criar a capa, não poderíamos imaginar o envolvimento e a disponibilidade que ele teve para o projeto”, disseram os Tribalistas por meio das redes sociais. “Uma noite, ele veio nos visitar no estúdio. Voltou no dia seguinte e, depois, de novo e de novo. Passou horas conosco absorvendo a atmosfera e transformando-a em imagens, acompanhando as gravações, criando e produzindo ilustrações ao vivo no estúdio. Foi inspirador pra nós tê-lo por perto com sua presença suave e segura. Em seu caderno sanfonado de papel artesanal chinês, foram surgindo desenhos que retratam o nosso dia a dia no estúdio e que fazem parte do encarte do CD. Esses desenhos também serviram de inspiração para os retratos de aquarela que ele fez para a capa do nosso álbum”, lembram “Arnaldo, Carlinhos e Zé [apelido de Marisa]”.

 

Confira as novas canções dos Tribalistas:

Há 18 ano atuando na banda de Arnaldo Antunes, o multi-instrumentista, cantor, compositor e produtor musical Chico Salem apresenta em Salvador, neste domingo (20), o show de seu segundo disco solo, “Maior ou igual a Dois”. Na apresentação intimista de voz e violão, que acontece na Varanda do Sesi Rio Vermelho, o artista mostrará ao público baiano canções de seus dois álbuns, além de versões de músicas que fazem parte de suas referências. Durante o show Salem pretende ainda levar ao palco convidados especiais. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

 

SERVIÇO
O QUÊ: Chico Salem - “Maior ou igual a Dois”
QUANDO: Domingo, 20 de agosto, às 17h
ONDE: Varanda do Sesi Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Os rumores (clique aqui) de que, após 15 anos do primeiro trabalho juntos, Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes se reuniriam novamente em 2017, como Tribalistas, foram concretizados na noite desta quarta-feira (9). Por meio de uma transmissão ao vivo no Facebook, direto do Rio de Janeiro, o trio anunciou o retorno e o lançamento de um novo disco  - em formato CD e DVD - , que incluirá quatro canções inéditas divulgadas na ocasião. “Pra fazer esse anúncio, a gente queria fazer do jeito que a gente mais gosta, que é tocando ao vivo, junto, pra vocês”, disse Marisa, informando que o álbum completo sai até o final de agosto e que as faixas "Diáspora", "Um Só", "Fora da Memória" e "Aliança" já estão disponíveis no Spotify e logo estarão das demais plataformas de streaming.  Os Tribalistas anunciaram ainda que o público poderá conferir também um programa especial do grupo, que será exibido no dia 31 de agosto, na TV Globo.

 

Confira as músicas inéditas dos Tribalistas:

O público baiano poderá conferir, neste sábado (22), uma música inédita do cantor, compositor e multi-instrumentista Marcelo Jeneci, que sobe ao palco do Teatro Castro Alves, com o show intimista “Jeneci Solo”. “Eu estou em estúdio gravando justamente agora uma música chamada “Aí Sim”, que é uma parceria que eu fiz com Arnaldo Antunes, e eu vou cantar ela no Castro Alves. Só porque a gente está se falando agora e eu estou gravando, então posso anunciar”, disse ele em entrevista ao Bahia Notícias, sem confirmar a data de lançamento. “Ainda não tem previsão, mas não deve demorar não, só o tempo de produzir, fazer um trabalho assim esperado nele, e aí sai daqui alguns poucos meses”, revela. O novo single integrará o terceiro álbum do músico paulista, que também não tem data de lançamento prevista. “Eu estou planejando ele há um tempo, só estou entendendo como fazer melhor, se saio lançando algumas músicas e venho com o show novo, ou se lanço músicas junto com o disco. Ele ainda não está todo pronto para eu poder anunciar ‘será em tal data’, mas é concentração total nele”, contou o músico, acrescentando: “Eu tenho o disco todo, só não gravei ainda. Hoje estou gravando a primeira”. A faixa “Aí Sim” não é a primeira parceria da dupla. Juntos eles compuseram diversas faixas dos dois discos de Jeneci, a exemplo de "Tudo Bem, Tanto Faz", que também é assinada por Laura Lavieri; "Quarto de Dormir"; e “Jardim do Eden”, composição de Arnaldo, Jeneci e Betão Aguiar.

O cantor, compositor e poeta paulista Arnaldo Antunes fará uma apresentação intimista na abertura do IC – Encontro Internacional de Artes, que acontece no dia 19 de agosto, às 20h, no Goethe-Institut/ICBA, situado no Corredor da Vitória, em Salvador. Ao lado dos músicos Chico Salem (violão e guitarra) e André Lima (teclados, violão e sanfona), o artista apresentará o show “A Casa é Sua”. No repertório, canções como “Não Vou Me Adaptar”, “Saiba” e “Meu Coração”, além de músicas de seu mais recente trabalho, “Ao Vivo em Lisboa”. O público poderá conferir ainda parcerias com outros nomes da MPB, como “Fim do Dia”, com Paulo Miklos; e “Consumado”, com Marisa Monte e Carlinhos Brown.

 

SERVIÇO
O QUÊ: Show de Arnaldo Antunes
QUANDO: Sábado, 19 de agosto, às 20h
ONDE: Goethe-Institut/ICBA - Salvador
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

A orquestra Neojiba apresentará um show inédito com o cantor Arnaldo Antunes, no dia 04 de agosto, em Salvador. O evento acontece em comemoração aos 10 anos do conjunto musical soteropolitano, no Cerimonial Rainha Leonor (Pupileira). “Será um encontro entre um grande artista da música popular brasileira e uma juventude que busca inovar através da prática orquestral. Ambos têm uma visão ousada e uma preocupação estética de beleza e de construção”, garantiu o maestro Ricardo Castro, fundador e diretor geral do programa Núcleos Estadual de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia. Já Arnaldo Antunes contou estar na expectativa para o evento. “Fiquei muito impressionado com a qualidade da orquestra e com o trabalho pioneiro desenvolvido na formação musical desses jovens baianos. Tive a oportunidade de assistir alguns de seus concertos (um deles em Londres) e acompanhei o trabalho primoroso e dedicado do maestro Ricardo Castro à frente dela, na visita a um ensaio na Bahia. Estou desde já curioso, certo de que será uma enorme emoção cantar com esse acompanhamento tão especial”, disse o músico. A apresentação está com horário previsto para começar às 20j30 e a venda dos ingressos começaram desde a última sexta-feira (7), através dos balcões e do site da Ticketimix.Os recursos angariados com a apresentação serão utilizados para auxiliar na manutenção e na sustentabilidade do Neojiba e também direcionados para as atividades de assistência social da Santa Casa da Bahia.

Depois de exibir o documentário “Barão Vermelho: por que a gente é assim?”, dirigido por Mini Kerti, o canal Curta! lançará novos 10 filmes sobre grandes nomes da música brasileira. Dentre os artistas contemplados estão dois baianos: "Gilberto Gil", cujo filme tem coprodução da GG Produções com a Espiral filmes, e direção de Lula Buarque de Hollanda; e "Dorival Caymmi", produzido pela Hamaca Filmes, com direção de Henrique Dantas. O projeto, que remontará através do audiovisual as trajetórias dos artistas, contemplará também Arnaldo Antunes, Ney Matogrosso, Luiz Melodia, Paralamas do Sucesso, Pedro Luis (& A Parede), Blitz, Marina Lima e Yamandu Costa.  Além dos documentários, o Curta! também produzirá uma série adaptada do livro "101 Canções que embalaram o Brasil", de autoria do jornalista, escritor e crítico musical Nelson Motta com a colaboração do jornalista Antônio Carlos Miguel. Ainda em fase de desenvolvimento e produção, os projetos contarão com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual. O Curta! pode ser visto nos canais 56 da NET; 56 na Claro TV; 76 na Oi TV; além de GVT e Vivo como canal opcional à la Carte, 132 e 664, respectivamente.

Os Tribalistas, grupo formado por Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, se reencontram no mês passado para compor novas canções. O trio lançou um único álbum, em 2002, que vendeu mais de dois milhões de cópias pelo mundo. Segundo o Música BR, na época, Nelson Motta, jornalista e produtor musical afirmou: “Os Tribalistas foram o grande movimento musical no Brasil deste século”. O trio foi responsável pelos hits “Velha Infância” e “Já Sei Namorar”.

A cantora carioca Marisa Monte dispensou o convite da organização das Olimpíadas do Rio para se apresentar ao lado dos amigos Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, com os Tribalistas, na cerimônia de abertura do evento esportivo, que acontece em agosto, no Maracanã. De acordo com informações do jornal Extra, Brown e Arnaldo já haviam aceitado a proposta, mas com a recusa de Marisa, a produção estaria agora à procura de uma cantora substituta para o show. Esta seria a primeira vez que o projeto ganharia um show no Brasil, já que o trio só foi ao palco uma única vez na Europa ou fez participações pontuais em projetos solo de Arnaldo de Brown. Em Salvador, por exemplo, Marisa e Arnaldo participaram do Sarau du Brown, em 2008, mas só cantaram parte de uma música.

 
A parceria entre o artista e o curador não é inédita. Há seis anos, Rangel retrata a obra não-musical do ex-Titãs e, juntos, os dois já lançaram duas exposições. "Essa é a terceira exposição que eu faço com Arnaldo, então já tem assim uns seis anos que a gente está trabalhando junto e aí a gente já tem uma trajetória. Essa foi uma exposição que nasceu muito dessa pesquisa, de eu ter uma certa liberdade de poder entrar na casa dele, poder olhar tudo, tirar os objetos de dentro da casa e trazê-los pra cá. Muitas dessas peças são peças únicas que ele produziu, que tinha dentro de casa e que a gente resolver reunir. Algumas já tinha sido expostas, em exposições individuais, menores, algumas coletivas, algumas bienais", comenta o curador.

  Arnaldo Antunes assinou os livros com as imagens da exposição | Foto: Ailma Teixeira/ Bahia Notícias

Na capital há três dias para acompanhar a produção final, Arnaldo se dedicou 100% aos fãs e visitantes na abertura. Como muitos só o conhecem pelo trabalho na música, a exposição atraiu um público diverso para descobrir essa outra vertente artística do artista. "A minha principal impressão sobre a mostra é surpresa porque eu não conhecia o trabalho dele como artista visual. Essa brincadeira com a palavra que ele sempre faz com as músicas, o trabalho que é visual, então a gente vê diretamente a palavra impressa, a maneira como ele expressa é muito interessante", afirma Alexandra Pessoa, 34, que esperava na fila por sua vez de conseguir um autógrafo. A estudante Maria Costa, 19, também foi levada à mostra pela curiosidade com o trabalho do artista. "Eu vim porque eu já conhecia alguns trabalhos dele na música e eu queria saber um pouco mais dessa outra face dele enquanto artista plástico e tal. Além de que eu conheço muito por meus pais que gostam dos Titãs, depois veio os Tribalistas e eu acho que ele tem uma boa relação com a Bahia também", conta. Em meados de setembro, o músico foi atração do segundo dia do Festival da Primavera, na Praia da Armação. "O público tem gostado de se aproximar desse novo Arnaldo e eu acho que é isso, o Arnaldo ele acaba atraindo um público que não é o público das artes para ver artes", defende Rangel. Já inaugurada em São Paulo e Brasília, em março de 2016, "Palavras em Movimento" tem destino certo: Rio de Janeiro.

Arnaldo Antunes apresenta Palavras em Movimento
Data: 10/12 a 31/01
Local: Caixa Cultural Salvador
Horário: de terça a domingo, de 9h às 18h
Entrada: Gratuita

O show de Arnaldo Antunes foi uma das atrações mais aguardadas deste segundo e último dia do Festival da Primavera, neste domingo (20), no Jardim de Alah. Com show de proposta intimista, o cantor lotou a primeira apresentação do palco principal.

Jailton Suzart / Ag. Haack / Bahia Notícias

O público aceitou o convite dançante da faixa “Põe Fé Que Já é”  e não ficou parado com o som que integra o mais recente álbum “Já É,” lançado essa semana pela gravadora Sony Music. No repertório, teve espaço também para sucessos da época dos Tribalistas, como “Velha Infância”, e do tempo que cantou na banda Titãs, como “Pulso”, assim como o hit da carreira solo “ A Casa É Sua”. Além disso, houve coro na hora música tema do programa É de Casa, exibido pela da Rede Globo, a música “Passa em Casa”, fruto  também do trabalho com Carlinhos Brown e Marisa Monte. "Gosto desde o Titãs, vim pra cá só ver o Arnaldo. Estou achado o show ótimo", disse Carla Flexa que cantou todas as músicas animada. A apresentação empolgou tanto o público que, mesmo após o encerramento,  o cantor retornou ao palco para executar a “saideira”. Do backstage, ele disse "pediram mais um, a gente volta", levando os fãs ao delírio.

Na etapa de divulgação do espetáculo "Disco", Arnaldo Antunes disse que se preocupa atualmente mais com a saúde desde que atingiu a marca dos 50. Hoje, com 53 anos, ele conta que só não se desgruda do cigarro e do álcool (este mais reduzido). Quanto às outras drogas, declarou que não faz mais o uso. "Hoje, em dia, já não tomo droga nenhuma", disse em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha. Arnaldo ficou detido um mês em 1985 por porte de heroína. Ele falou com franqueza sobre os riscos e responsabilidades implicados no uso de entorpecentes. "Falo que qualquer pessoa tem que ser livre e responsável para lidar com o que quiser. Não deveria ser assunto para legislar. Você pode experimentar qualquer coisa que vá mexer com a sua consciência, com seu corpo, com seu espírito, mas exige responsabilidade. É um território perigoso," avaliou.

Dando seguimento ao projeto Paralelo Musical, idealizado pela produtora Irá Carvalho, acontece nesta sexta-feira (23), às 22h, no Bahia Café Hall, a terceira edição do evento, com o show da banda Titãs, que terá como convidado especial o cantor Arnaldo Antunes. O show de abertura ficará por conta da cantora Thathi. Depois de um ano em que comemoraram seus 30 anos de carreira, os Titãs continuam viajando pelo Brasil, fazendo aquilo que mais gostam: tocar e cantar. No palco do Bahia Café Hall, Branco Mello (voz e baixo), Paulo Miklos (voz e guitarra), Sérgio Britto (voz, teclado e baixo), Tony Bellotto (guitarra) e o músico convidado Mario Fabre (bateria), prometem um show que relembrará seus maiores sucessos, como “Go Back”, “Polícia”, “Lugar Nenhum”, “Flores” e “O Pulso”, entre outras. Arnaldo Antunes chega para integrar a noite, depois de anos no grupo, onde chegou a gravar sete discos.
 
Serviço
O QUÊ: Projeto Paralelo Musical – Titãs com participação de Arnaldo Antunes. Show de abertura de Thathi.
ONDE: Bahia Café Hall, na Paralela
QUANDO: 23 de agosto (sexta-feira), às 22h
QUANTO: Pista R$ 40 (meia) / Área VIP R$ 70 (meia)
Vendas: Ticketmix (Shoppings – Barra, Iguatemi, Salvador Shopping e Paralela).

Como o Bahia Notícias já havia noticiado, Arnaldo Antunes tem lançado mensalmente um novo single. No último mês, em junho, o cantor divulgou a música “Muito Muito Pouco” e agora chegou a vez de “Dizem (Quem me dera)”, cantada, na semana passada, por Marisa Monte em um show em Nova York. As músicas serão lançadas toda primeira segunda-feira do mês até outubro, quando todas elas vão ser compiladas e reunidas em “Disco”, próximo álbum do artista. Além do single, os fãs podem acompanhar também vídeos, depoimentos e making-of no próprio site de Antunes. “Dizem (Quem me dera)”, composta numa parceria com Marisa Monte e Dadi, conta com as participações da cantora Anelis Assumpção, do baterista Curumin, Marcelo Jeneci na sanfona e Ruriá Duprat, sobrinho do maestro Rogério Duprat, no arranjo de cordas.