Presidente da Comissão Eleitoral da OAB-BA defende mudança do regimento para pleito
por Cláudia Cardozo / Gabriel Lopes

Presidente da Comissão Eleitoral para a eleição da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA), o advogado Ademir Ismerim defende que o regimento para as próximas disputas passe por algumas mudanças. Em conversa com o Bahia Notícias, na manhã desta quarta-feira (24), data em em que o novo comando da entidade na Bahia será escolhido, o advogado citou o prazo de regularização para a votação.
"A gente precisa mudar um pouco o regimento. Por exemplo, o eleitor só pode votar se tiver legalizado até a data da publicação do edital, ninguém sabe quando é o edital. Então quando se publica o edital ele já perdeu o prazo de se regularizar. São pendências que tem acontecido no estado todo e a gente tem analisado em função de que todo colega merece respeito", afirma Ismerim.
Ele destacou, ainda, que houve alta demanda de candidatos e eleitores com domicílio transferido, o que aumentou o trabalho de atuação da Comissão Eleitoral.
Ismerim também comentou a decisão da Comissão em designar um observador federal para acompanhar o processo de escolha do próximo presidente da seccional baiana. A medida atende um pedido da chapa encabeçada por Ana Patrícia. Conforme a solicitação, o requerimento seria justificável devido a "extrema preocupação com a lisura e imparcialidade do pleito" (leia mais aqui).
"O pedido da chapa alega que a direção da OAB estava usando a estrutura para beneficiar a candidata, por isso mandaram observador. Mas não tem nada a ver com o processo eleitoral aqui de hoje, é mais uma situação onde uma chapa acha que a OAB através do seu quadro institucional está usando a máquina", pontuou Ismerim ao BN.
Segundo a chapa, a ocorrência de tal imparcialidade se daria "sobretudo pelo excesso injustificável de utilização das estruturas da OAB/Bahia pela Chapa apoiada pela Presidência local".
A ELEIÇÃO
A eleição da OAB-BA em Salvador acontece no Centro de Convenções da cidade, na Orla da Boca do Rio. Participam da disputa para o triênio 2022-2024 Ana Patrícia Dantas Leão (chapa “OAB de Coração”), atual vice-presidente que rompeu com seu grupo e se lançou como candidata; Daniela Borges (chapa “União pela Advocacia”), conselheira federal na OAB Nacional eleita na chapa de Fabrício Castro, que optou em não concorrer pela reeleição e a lançou na disputa; Dinailton Oliveira (chapa “OAB pra Valer”), ex-presidente da Ordem; e Ricardo Nogueira (chapa “Liberta OAB”).
O pleito definirá os cargos de presidente, vice-presidente, secretário-geral, secretário-geral adjunto, tesoureiro, diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados (CAAB), diretorias das Subseções no interior e membros do Conselho Seccional, do Conselho Federal.
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