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Novo presidente do TJ-BA quer clima de harmonia e recuperação de credibilidade

Por Maurício Leiro / Vitor Castro

Novo presidente do TJ-BA quer clima de harmonia e recuperação de credibilidade
Foto: Bahia Notícias / Maurício Leiro

Após ser eleito presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) (relembre), o desembargador Nilson Castelo Branco visitou a sede da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB), na tarde desta quiarta-feira (17). Na ocasião, ele falou das expectativas à frente do órgão e da necessidade do TJBA reconquistar a confiança da população após a operação Faroeste. 

 

Depois do clima de tensão para a eleição da mesa diretora do órgão, e de um processo de campanha marcado por desistências e tentativas de impugnação dos candidatos (relembre), o presidente eleito disse que agora, o momento tem que ser de harmonia. “O processo democrático é ardoroso, penoso, mas é salutar. Mas chega um momento de exaustão quando a eleição é consumada.  Agora, na nossa chapa  tem o desembargador Jatahy Fonseca, que não recebeu nosso apoio, mas nem por isso deixou de ser convidado. Vamos trabalhar harmonicamente”, disse.

 

Castelo Branco pontuou ainda a necessidade do TJ-BA  dar à sociedade um exemplo de respeito ao processo democrático e a boa convivência.  “É preciso que a sociedade compreenda,  e o próprio Tribunal compreenda, que temos a função de dirimir as controvérsias, restaurar aos cidadãos e a sociedade a paz social. Não é possível que um Tribunal fique atormentado com turbulências e com um clima tempestuoso senão, não somos nós o exemplo”, pontuou. 

 

FAROESTE 
Lembrando que a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN)  o impede de fazer uma avaliação aprofundada sobre os processos da operação Faroeste (veja aqui), o desembargador reconheceu que a credibilidade do TJBA frente à sociedade foi afetada pela operação. 

 

Essa é uma das demandas que Castelo Branco pretende sanar em sua gestão. “Houve um abalo na credibilidade do poder judiciário. Nossa meta é reestabelecer  a confiança do cidadão na dignidade do poder judiciário. A maioria dos magistrados são honrados, dignos  e capacitados.  Nossa função agora é reestabelecer credibilidade dialogando com Brasília. Não poderemos transformar o TJBA, por força da Faroeste,  em uma Coreia do Norte entre os tribunais. Todos os integrantes da mesa vão dialogar com Brasília, com os poderes instituídos, executivo, legislativo, e vários segmentos da sociedade civil [em busca dessa reconquista]”, disse.