Indicada ao CNMP, Ediene Lousado é afastada do cargo em operação da PF
por Cláudia Cardozo / Ailma Teixeira

A ex-chefe do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e indicada para ser conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ediene Lousado, foi afastada das funções como promotora de Justiça na manhã desta segunda-feira (14).
A medida é parte da Operação Faroeste, deflagrada pela Polícia Federal (PF) contra desembargadores, advogados e outras autoridades (saiba mais aqui e aqui). Conforme apurado pelo Bahia Notícias, ela deverá se manter afastada de suas funções no MP-BA por 180 dias.
Ediene foi indicada para ocupar a cadeira dos Ministérios Públicos Estaduais no CNMP, porém ainda não foi aprovada pelo plenário do Senado para ocupar a vaga. A ex-procuradora geral de Justiça do MP-BA foi aprovada apenas na sabatina da Comissão de Constituição e Justiça do Senado e aguarda desde março a apreciação do nome pelos senadores no plenário. (Atualizada às 09h51 para corrigir a informação de que Ediene Lousado já seria conselheira do CNMP).
Antes de ser transferida para Salvador, a ex-PGJ atuou em Barreiras, onde coordenou o escritório regional do MP. A desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima e seus filhos, os advogados Arthur Gabriel Barata Lima e Rui Barata Filho, também alvos da operação, tinham escritório de advocacia no município. A PF cumpriu mandados na cidade.
Segundo informações de bastidores, a procuradora-geral de Justiça da Bahia, Norma Cavalcante, contribuirá com a investigação, entregando documentos da gestão de Ediene aos investigadores da operação. (Atualizada às 15h23, para incluir a informação sobre a atuação de Ediene, Lígia e os filhos em Barreiras)
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