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MPT classifica resposta de Abesp sobre presídios como 'tentativa de intimidação'

MPT classifica resposta de Abesp sobre presídios como 'tentativa de intimidação'
Foto: Divulgação
O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) classificou a resposta dada pela Associação Brasileira das Empresas Especializadas na Prestação de Serviços a Presídios (Abesp), através da presidente Odair Conceição, como uma "tentativa de intimidação" e que a resposta da presidente "extrapolou os níveis de respeito à dignidade humana". A resposta (veja aqui) foi dada a uma afirmação da procuradora Séfora Char, que afirmou que a terceirização de presídios fortalece as facções criminosas na Bahia (veja aqui). “Não podemos admitir que, num país democrático, o debate das ideias extrapole os níveis de respeito à dignidade humana. O MPT não se calará perante qualquer tentativa de intimidação”, afirmou o procurador-chefe o MPT na Bahia, Alberto Balazeiro. Um desagravo público foi realizado por procuradores da Bahia e de outros estados, além da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) em apoio a procuradora Séfora Char. Séfora afirmou, na nota, que a terceirização de presídios fortalece as facções criminosas na Bahia. Em resposta, a Abesp enviou uma nota para o Bahia Notícias afirmando que a afirmação é "irresponsável" decorrente de um posicionamento "certamente consequência da total e completa ignorância da procuradora quanto à história da formação e desenvolvimento das facções criminosas na Bahia e no Brasil". O MPT afirmou, ainda, que o combate à terceirização em presídios integra um projeto nacional do órgão. “As ações visam proteger o princípio do concurso público e preservar a sociedade contra os efeitos nefastos da terceirização em áreas ondem o estado não tem o direito de delegar a gestão à iniciativa privada, como é o caso da gestão de unidades prisionais”, afirmou o coordenador nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública, Claudio Gadelha. Veja a nota do MPT na íntegra aqui.