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Juiz também não tem tempo para trocar ‘figurinhas’, diz Amab sobre fala de Eserval Rocha

Juiz também não tem tempo para trocar ‘figurinhas’, diz Amab sobre fala de Eserval Rocha
Texto foi assinado por Marielza Brandão
A Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), em nota pública, em relação às declarações do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, sobre a atuação das associações e sindicatos, esclarece que “sempre acreditou que o melhor caminho para solucionar os graves problemas que assolam a Justiça baiana é o diálogo e a colaboração”. Segundo a Amab, “os juízes de primeiro grau e servidores enfrentam a absoluta falta de condições de trabalho, e, por isso, é que devem ser, em uma gestão participativa e transparente, ouvidos, para que se aprimorem mecanismos eficientes para atender melhor a população”. O texto, assinado pela presidente da associação, juíza Marielza Brandão, afirma que a “magistratura baiana concorda com as medidas moralizadoras adotadas pelo Presidente”, mas que, “no entanto, não aceita o desrespeito com que tem sido tratada, e nem a ordem de prioridades estabelecidas pela atual gestão, como, por exemplo, a reforma da sala do Tribunal Pleno, a compra de veículos para o segundo grau, a instalação, neste momento, da Câmara do Oeste e a extinção de 34 vagas de juízes em Salvador, com a criação de igual número de vagas para atender ao Tribunal, numa gestão que prometeu dar atenção especial à melhoria da prestação jurisdicional através de aparelhamento adequado do primeiro grau”. A Amab também diz que magistrados e servidores também “não têm tempo para ‘trocar figurinhas’’, pois, diariamente, “se desdobram para tentar atender a demanda de processos que se avolumam nos cartórios, com as poucas condições existentes”. A Amab diz que faltam servidores, estagiários, sistema informatizado eficiente e um terço dos magistrados não tem assessor, além de ser escasso o fornecimento de água e material de uso contínuo. “Queremos melhor atender a população, queremos um Poder Judiciário eficiente e responsável”, diz a nota. A Amab ainda lamenta que a presidência do TJ tenha fechado o diálogo com magistrados e servidores, “demonstrando desconhecer, ou pouco se importar, com a situação precária e desumana das condições de trabalho a que são submetidos”.