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Conselheiros explicam renúncia ao Conselho Fiscal do Vitória e criticam Jailson Reis

Conselheiros explicam renúncia ao Conselho Fiscal do Vitória e criticam Jailson Reis
Foto: Glauber Guerra/ Bahia Notícias

Os conselheiros Edmundo Fahel Filho, Firmo Falcão de Freitas Borja Neto e Adriano Mascarenhas Rangel renunciaram aos seus cargos no Conselho Fiscal do Vitória (relembre aqui). Em nota assinada pelos três e enviada para o Bahia Notícias, o trio explicou a saída do órgão e criticou Jailson Reis, mandatário do CF.

 

“A decisão de renúncia não teve qualquer cunho ideológico ou político. Os verdadeiros motivos foram sérias discordâncias com a postura e ações tomadas, exclusivamente, pelo Presidente do Conselho Fiscal, que, absolutamente, não representam o pensamento dos membros que renunciaram ao órgão”, diz a nota.

 

De acordo com os ex-membros, Jailson Reis tem tomado decisões por motivações políticas.

 

“Revelamos a nossa insatisfação em decorrência das ações desorganizadas, impulsivas e movidas por interesses políticos escusos tomadas pelo Presidente do Conselho Fiscal, todas elas à revelia e sem a concordância dos demais membros, que sequer chegavam a ser consultados”, diz outra parte do comunicado.

 

Segundo os ex-integrantes do Conselho Fiscal, a gota d´água para a renúncia coletiva foi por conta dos acontecimentos de uma reunião realizada no último dia 28 de julho. 

 

“O estopim para a renúncia foi o lamentável comportamento do Sr. Jailson Reis, em reunião ocorrida no dia 28/07/2021, nas dependências do Esporte Clube Vitória, oportunidade em que o referido senhor cometeu atos reprováveis e inaceitáveis, passíveis, inclusive, de apuração pelo Conselho Deliberativo do Clube. Na oportunidade, o senhor Presidente do Conselho Fiscal, durante a referida reunião, de forma deliberada e impulsiva, agrediu verbalmente um membro do próprio conselho, afirmando, categoricamente, de maneira discriminatória e preconceituosa, que o mesmo, por ser profissional de outra área não tinha qualquer qualificação para compor o que chamou de ‘seu Conselho’, como se tão importante Órgão do Clube fosse ‘propriedade’ sua”.

 

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA

"Ex-membros do Conselho Fiscal do Esporte Clube Vitória, vem, em respeito aos sócios e torcedores do Esporte Clube Vitória, repudiar a nota veiculada no site do Bahia Notícias (www.bahianoticias.com.br) e esclarecer os reais motivos que o levou a renunciar ao seu cargo, dirimindo, assim, qualquer dúvida acerca da sua conduta.

 

Registra os ex-membros do Conselho que a decisão de renúncia não teve qualquer cunho ideológico e/ou político. Os verdadeiros motivos foram sérias discordâncias com a postura e ações tomadas, exclusivamente, pelo Presidente do Conselho Fiscal, que, absolutamente, não representam o pensamento dos membros que renunciaram ao órgão.

 

O ex-membros revelaram sua insatisfação em decorrência das ações desorganizadas, impulsivas e movidas por interesses políticos escusos tomadas pelo Presidente do Conselho Fiscal, todas elas à revelia e sem a concordância dos demais membros, que sequer chegavam a ser consultados.

 

O estopim para a renúncia foi o lamentável comportamento do Sr. Jailson Reis, em reunião ocorrida no dia 28/07/2021, nas dependências do Esporte Clube Vitória, oportunidade em que o referido senhor cometeu atos reprováveis e inaceitáveis, passíveis, inclusive, de apuração pelo Conselho Deliberativo do Clube.

 

Na oportunidade, o Sr. Presidente do Conselho Fiscal, durante a referida reunião, de forma deliberada e impulsiva, agrediu verbalmente um membro do próprio conselho, afirmando, categoricamente, de maneira discriminatória e preconceituosa, que o mesmo, por ser profissional de outra área não tinha qualquer qualificação para compor o que chamou de “seu Conselho”, como se tão importante Órgão do Clube fosse “propriedade” sua.

 

Por outro lado, ao contrário da versão veiculada pelo Sr. Jailson Reis, no dia 28/07/2021, o mesmo, de forma deseducada e descortês, praticamente expulsou os membros do Conselho Diretor, quando os mesmos se apresentaram à aludida reunião para a qual haviam sido convidados, sob o pretexto de que discussão entre os integrantes do Conselho Fiscal ainda não havia se encerrado. Esta atitude, frise-se, deixou a todos perplexos e apreensivos.

 

Não fosse apenas isso, acalmado os ânimos, quando os membros do Conselho Diretor retornaram à sala e pediram uma melhor organização nas solicitações provenientes do Conselho Fiscal, sugerindo, ainda, que fosse lavrada uma ata da reunião, o Sr. Jailson Reis, não se sabe porque, simplesmente demonstrou insatisfação e afirmou que não aceitaria qualquer registro do que fosse ali conversado. 

 

Ora, onde está a transparência tanto defendida pelo Sr. Jailson Reis? Do que ele tinha receio que constasse no referido documento? Talvez o fato de que na mencionada reunião, desmascarando as alegações do referido Senhor, foi esclarecido entre os conselheiros fiscais presentes que jamais houve dificuldade de acesso a documentos e informações do Clube, quiçá na forma pintada publicamente pelo Sr. Presidente do Conselho Fiscal.

 

Assim, a forma arbitrária como age o Sr. Presidente do Conselho Fiscal, movido por questões pessoais e políticas, não pode ser tolerada e inviabiliza qualquer possibilidade de convivência civilizada com o mesmo, sendo esses os principais fatores que levaram à renúncia".