Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/
/
Esporte

Notícia

“Não sou tão arrogante, tenho coisas boas, mas vivem de like”, dispara Carpini

Por Carlos Matos

“Não sou tão arrogante, tenho coisas boas, mas vivem de like”, dispara Carpini
Foto: Reprodução/ECJuventude

 

Vitória e Juventude empataram por 2 a 2 na 20ª rodada do Brasileirão. Depois da partida disputada no Barradão, no último sábado (16), o treinador Thiago Carpini, agora no time gaúcho, concedeu entrevista coletiva e ressaltou o respeito e carinho pelo Rubro-Negro e funcionários que conviveu por um ano e dois meses. O técnico também afirmou que “tem coisas positivas, não sendo tão prepotente, mas as pessoas vivem de like”.

 

“O fato de eu não ter conseguido os resultados esperados e ter eliminações que realmente aconteceram de forma vexatória, e eu assumo a responsabilidade e culpa nisso, não significa que eu não tinha o respeito do vestiário e das pessoas que fazem o clube. Eu tinha e continuo tendo esse respeito, assim como continuam tendo o meu. São pessoas que eu quero muito bem e eu fiz questão de abraçar a todos que vieram falar comigo. Agora na saída eu atrasei porque tinham umas 15 pessoas que queriam conversar comigo, então eu acho que não sou um cara tão arrogante e prepotente assim, tenho coisas boas também, mas infelizmente as pessoas vivem de like e falar mal dá mais like”, declarou o ex-treinador do Vitória.

 

Carpini revelou que ficou triste com declarações que ele considera não serem verdadeiras, além de contar que falou com diversos setores de seu ex-clube.

 

“Aproveitando a oportunidade, não tem nada a ver com a questão da exposição, mas eu reitero meu respeito pelas pessoas que fazem o Vitória, pelos funcionários. Porque eu li algumas coisas em relação ao meu respeito e me entristeceu muito. Disseram que eu não vim buscar o meu material, que o motorista veio e que eu não tinha relação, não tinha ambiente, mas eu vim buscar o meu material. Hoje eu fui recebido até pelas tias da cozinha, os funcionários da academia, departamento de performance, todos os atletas foram me abraçar”, disse.

 

O técnico do Juventude destacou que, enquanto trabalhava no Vitória, acabou se expondo ao deixar entenderem que era ele quem contratava, não sendo de fato isso que acontecia.

 

“Em relação a reforços, tratamos isso internamente, mas é importante que o executivo fale neste momento. Isso foi algo que eu aprendi aqui no Vitória, muitas vezes eu falei como se eu estivesse contratando e todo mundo dizia que eu mandava aqui, sendo que tinha o executivo, que era o Manoel Tanajura Neto. Às vezes eu acabava me expondo demais, e quando as coisas dão errado, a exposição te chama muita coisa ruim”, relatou.

 

Tendo a pior campanha de visitante da competição, o Juventude conseguiu seu primeiro ponto fora de casa com Thiago Carpini. 18º colocado na tabela com 15 pontos ganhos, o Jaconero luta para sair do Z4. Não muito distante, o Vitória assume a 16ª posição com 20 pontos somados, três a mais que o Vasco, time que abre a zona de rebaixamento e tem três jogos a menos que o Rubro-Negro, que vai enfrentar o Flamengo na próxima semana, na segunda-feira (25), no Maracanã, às 21h, em jogo da  21ª rodada da Série A.