“Eu vou entrar nessa p***”: Binha se revolta após problemas do reconhecimento facial na Fonte Nova; assista

A implementação dos novos sistemas de biometria facial na Arena Fonte Nova causou uma série de transtornos para os torcedores no último sábado (31), antes da partida entre Bahia e São Paulo, válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.  Um dos momentos que viralizou nas redes sociais foi o registro do torcedor Binha, figura folclórica da torcida tricolor, revoltado com a falha no reconhecimento facial.

 

Diante das dificuldades para acessar o estádio, ele protestou em tom exaltado: "Eu vou entrar nessa p**. Quero ver se não vou entrar nesse c***.", assista: 

 

 

Os problemas começaram a ser percebidos nas catracas dos setores onde a biometria facial passou a ser obrigatória. Torcedores relataram longas filas e lentidão tanto no processo de revista quanto na leitura dos dados.

 

Com o acúmulo de pessoas próximo aos portões e o horário do jogo se aproximando, os seguranças da Arena decidiram, em determinado momento, liberar o acesso sem realizar toda a revista de segurança, a fim de reduzir o congestionamento nas entradas. Ainda assim, parte do público seguiu enfrentando dificuldades para entrar, inclusive poucos minutos antes do apito inicial.

 

A reportagem do Bahia Notícias entrou em contato com a assessoria da Arena Fonte Nova no último sábado para esclarecer o ocorrido e recebeu resposta atualizada na tarde deste domingo, às 12h56, explicando o ocorrido. Leia na íntegra:

 

"O sistema de acesso por biometria facial funcionou normalmente na partida deste sábado (31). Houve uma maior concentração de pessoas no setor Leste por conta de  torcedores que não tinham realizado o cadastro da biometria facial. Ressaltamos ainda  que boa parte do público acessou o estádio faltando pouco tempo para o início da partida, o que contribuiu para a concentração momentânea nas entradas."

 

A exigência da biometria facial foi ampliada nesta partida, passando a ser obrigatória não só nos setores Visitante e Sudeste — onde já estava implantada — como também nos setores Especial Inferior, Cadeira Leste e Especial Superior. A medida segue determinações da Lei Geral do Esporte, que estabelece a adoção de tecnologias para controle de acesso e segurança nos estádios.