A Fifa reiterou, em comunicado enviado &agrave;s associa&ccedil;&otilde;es filiadas no dia 1&ordm; de agosto, a proibi&ccedil;&atilde;o de exibir publicidade de casas de apostas em espa&ccedil;os vinculados &agrave; arbitragem. A medida atinge diretamente uniformes de &aacute;rbitros, cabines do VAR e a &aacute;rea de revis&atilde;o com monitor &agrave; beira do campo.

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No Brasil, a CBF utiliza marcas patrocinadoras, como a Betano, que det&eacute;m os naming rights da S&eacute;rie A e da Copa do Brasil, em elementos pr&oacute;ximos ao VAR, como o totem que sustenta o monitor de checagem. Mesmo ap&oacute;s o comunicado da Fifa, partidas do Campeonato Brasileiro no &uacute;ltimo fim de semana ainda mantinham esse modelo.

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A regra est&aacute; prevista nos par&aacute;grafos 1 a 4 do artigo 15 do &ldquo;Regulamento da Fifa sobre a Organiza&ccedil;&atilde;o da Arbitragem nas Associa&ccedil;&otilde;es-Membro&rdquo;, de 2020. O documento permite publicidade em ativos relacionados &agrave; arbitragem, mas com restri&ccedil;&otilde;es. Entre elas, a proibi&ccedil;&atilde;o de veicular propagandas de determinados setores.

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&ldquo;Toda publicidade de produtos relacionados ao tabaco, bebidas alco&oacute;licas, narc&oacute;ticos ou estabelecimentos de jogos de azar (cassinos ou empresas de apostas) &eacute; estritamente proibida. Quaisquer slogans de natureza pol&iacute;tica, racista ou religiosa tamb&eacute;m s&atilde;o proibidos&rdquo;, diz o regulamento.

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Al&eacute;m das roupas dos &aacute;rbitros e da &aacute;rea do VAR, a restri&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m abrange qualquer elemento visual que possa aparecer durante transmiss&otilde;es de revis&otilde;es de lances.

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A Fifa refor&ccedil;ou o papel da arbitragem como guardi&atilde; da integridade do esporte.

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&ldquo;Os &aacute;rbitros desempenham um papel central na salvaguarda da integridade e da imparcialidade do futebol e s&atilde;o essenciais para o jogo. O sistema de &aacute;rbitro assistente de v&iacute;deo (VAR), a sala de v&iacute;deo-opera&ccedil;&atilde;o (VOR) e a &aacute;rea de revis&atilde;o de &aacute;rbitros (RRA) tamb&eacute;m s&atilde;o elementos de apoio cruciais para os &aacute;rbitros, que aumentam sua capacidade de tomar decis&otilde;es precisas e justas, beneficiando assim o jogo em todo o mundo&rdquo;, afirmou a entidade.

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No futebol brasileiro, as casas de apostas ocupam papel central no financiamento dos clubes. Dos 20 times da S&eacute;rie A, apenas Red Bull Bragantino e Mirassol n&atilde;o t&ecirc;m uma empresa do setor como patrocinadora m&aacute;ster. A CBF, por sua vez, n&atilde;o mant&eacute;m acordos diretos com esse tipo de empresa para a Sele&ccedil;&atilde;o, mas comercializa espa&ccedil;os nos campeonatos que organiza.

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Procurada, a CBF informou que ir&aacute; se adequar &agrave;s determina&ccedil;&otilde;es da Fifa.

O lateral-esquerdo Vanderlan, revelado na base do Jacuipense e atualmente no Palmeiras, teve venda encaminhada para o grupo Red Bull. A informa&ccedil;&atilde;o foi publicada inicialmente pelo jornalista Andr&eacute; Hernan e confirmada pelo Bahia Not&iacute;cias.&nbsp;

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Al&eacute;m disso, de acordo com a ESPN, a negocia&ccedil;&atilde;o conta com o valor total de 7 milh&otilde;es de euros, ou seja, R$ 44,5 milh&otilde;es.&nbsp;

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Com o neg&oacute;cio bem encaminhado, o Palmeiras det&eacute;m 80% dos direitos econ&ocirc;micos do atleta, enquanto os 20% restantes ser&atilde;o encaminhados ao Jacuipense, clube formador do jogador baiano.&nbsp;

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Ao concluir a negocia&ccedil;&atilde;o, o lateral atuaria at&eacute; o fim da temporada no Red Bull Bragantino. O plano para 2026 seria a ida do atleta para uma das equipes do grupo, em outro pa&iacute;s.

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Nesta temporada, com a camisa do Verd&atilde;o, o lateral atuou em 22 partidas e deu 2 assist&ecirc;ncias durante os duelos.

A elimina&ccedil;&atilde;o precoce na Copa do Brasil provocou uma onda de protestos da torcida do Palmeiras, dentro e fora do Allianz Parque, na noite da &uacute;ltima quarta-feira (6). Ap&oacute;s a derrota nos p&ecirc;naltis para o Corinthians, que culminou na sa&iacute;da do time da competi&ccedil;&atilde;o, torcedores organizados cobraram diretoria, elenco e principalmente o t&eacute;cnico Abel Ferreira, alvo central das cr&iacute;ticas.

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Logo ap&oacute;s o apito final, parte da torcida presente no est&aacute;dio passou a entoar c&acirc;nticos ofensivos, direcionados a quase todos os integrantes da equipe. Jogadores foram citados um a um, acompanhados de palavr&otilde;es, em um clima de forte revolta nas arquibancadas. Alguns torcedores deixaram o Allianz Parque ainda nos acr&eacute;scimos, j&aacute; antecipando a elimina&ccedil;&atilde;o, enquanto outros permaneceram apenas para protestar.

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O tom seguiu ainda mais hostil do lado de fora do est&aacute;dio. Integrantes da Mancha Alviverde, principal torcida organizada do clube, estenderam faixas na porta da arena com duras mensagens contra os respons&aacute;veis pela atual fase do time. O tradicional lema do t&eacute;cnico Abel Ferreira, &quot;cabe&ccedil;a fria, cora&ccedil;&atilde;o quente&quot;, foi ironizado em uma das faixas: &quot;Cabe&ccedil;a vazia, fralda cheia, time cag&atilde;o.&quot;

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<blockquote class="twitter-tweet">
Protesto da torcida na arquibancada e tamb&eacute;m fora do est&aacute;dio: &ldquo;cabe&ccedil;a vazia, fralda cheia&rdquo;. <a href="https://t.co/tinvvBrI98">pic.twitter.com/tinvvBrI98</a>
&mdash; Ricardo Magatti (@RMagatti) <a href="https://twitter.com/RMagatti/status/1953316671503921393?ref_src=twsrc%5Etfw">August 7, 2025</a></blockquote>
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Outra faixa trazia o recado direto: &quot;Fora, Abel&quot;, deixando claro o desejo de parte da torcida pela sa&iacute;da do t&eacute;cnico portugu&ecirc;s, multicampe&atilde;o no clube. O protesto tamb&eacute;m teve como alvo a presidente Leila Pereira e o diretor de futebol Anderson Barros, citados em outro cartaz: &quot;Presidente inexistente, diretoria incompetente.&quot;

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As cr&iacute;ticas &agrave; gest&atilde;o ganham ainda mais peso diante dos altos investimentos da diretoria: Leila autorizou mais de R$ 500 milh&otilde;es em refor&ccedil;os nesta temporada, ap&oacute;s sofrer cr&iacute;ticas por omiss&atilde;o no mercado nos anos anteriores. O volume gasto, no entanto, n&atilde;o se traduziu em rendimento em campo, o que elevou a insatisfa&ccedil;&atilde;o da torcida.

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Al&eacute;m das faixas, os c&acirc;nticos em frente ao est&aacute;dio tamb&eacute;m n&atilde;o pouparam ningu&eacute;m. Frases como &quot;&Ocirc; Leila, sua imbecil, pega esse time e vai pra p...&quot; e &quot;Abel, vai se f... O Palmeiras n&atilde;o precisa de voc&ecirc;&quot; foram entoadas em coro. A intensidade da cobran&ccedil;a ao treinador surpreende, j&aacute; que at&eacute; ent&atilde;o ele raramente era alvo de protestos t&atilde;o duros. A &uacute;ltima situa&ccedil;&atilde;o parecida ocorreu no ano passado, ap&oacute;s a derrota para o Botafogo, quando Abel foi chamado de &quot;burro&quot;.

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No fim do jogo, outras express&otilde;es de rep&uacute;dio puderam ser ouvidas: &quot;N&atilde;o &eacute; mole, n&atilde;o! S&oacute; tem Nutella jogando no Verd&atilde;o&quot; e &quot;Vergonha, time sem vergonha&quot;, demonstrando o quanto a elimina&ccedil;&atilde;o no cl&aacute;ssico paulista foi o estopim de um cen&aacute;rio de desgaste crescente entre clube e torcida.

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Apesar das cr&iacute;ticas pesadas, a diretoria ainda n&atilde;o se pronunciou oficialmente sobre o futuro de Abel Ferreira ou eventuais mudan&ccedil;as no departamento de futebol.

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