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vitor calmon
Diante da onda de violência que ganhou o noticiário de Salvador, os policiais civis Vitor Calmon e Guto Hart, que atuam na Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE) da Bahia, comentaram a situação do bairro de Alto das Pombas nesta semana. Entrevistados no Bargunça Podcast na noite desta terça-feira (5), os agentes também analisaram a disputa entre facções criminosas na capital baiana.
"Hoje em dia o Comando Vermelho tomou muita coisa porque fez muitas parcerias. Então já se sabe que as facções estão se unindo. BDM está espalhado, mais no interior inclusive. O grande problema ainda é a capital, mas está chegando no interior porque vem de lá para cá e sai daqui para lá. As nossas divisas já estão vindo o Comando Vermelho e em Salvador quase todo bairro tem confronto. Talvez estejam ainda equiparados, mas o Comando Vermelho vem do Rio, trazendo apoio, e por isso essa quantidade de confronto", disse Guto Hart.
"O policial aqui conhece muito o terreno e eles podem tentar o confronto, mas vez ou outra a gente se dá melhor que eles, como tem acontecido. Esse caso agora, eles foram para uma área que não é deles e tentaram tomar o Alto das Pombas. Além dos problemas que eles tinham com os rivais de lá, tinha uma polícia que conhece o terreno", acrescentou.
Além disso, Hart avalia que o tráfico de drogas é um ponto mais difícil de "acabar", mas garante que o número de homicídios vai reduzir com o combate feito pela polícia baiana. "O tráfico é difícil a gente acabar, eu falo isso sempre. Mas o homicídio a gente vai combater e vai diminuir muito. Porque o homicida tende a vir contra a gente em algum momento, estão armados, tendem a atirar. O traficante é preso. O homicida vai acabar morrendo", finalizou.
Questionado sobre os comentários da população de que Salvador estaria sendo tomada pela criminalidade e se aproximando da sensação de insegurança vivida no Rio de Janeiro, Vitor Calmon foi categórico: "Não vai acontecer nunca, aqui a polícia trabalha. A polícia é atuante", disse.
"Alguém diz 'é a polícia que mais mata no Brasil'. Mas não é, a criminalidade está vindo na Bahia muito forte. Eles vieram com uma doutrina, principalmente o Comando Vermelho, de enfrentamento. Eles são territorialistas, não querem perder território, nem para policia e nem para facção rival. Eles vieram para confrontar", afirma Calmon.
Ainda falando sobre o Comando Vermelho durante o bate-papo, os policiais explicam os motivos para a expansão da organização criminosa na Bahia.
"Aqui é um mercado muito bom para o tráfico de drogas, tem muito usuário, aqui é uma cidade turística com uma geografia parecida com a do Rio de Janeiro... Eu acho que os caras se sentem em casa aqui", aponta Vitor Calmon.
"O Estado grande, aqui antes era CP - um braço do CV. Nesses sete anos teve uma transição, e aí eles começaram a perceber, porque aqui quem dominava era o BDM. Aqui tinha cinco ou seis facções, se for para o interior vai falar de 30 facções. Mas o Comando Vermelho vem como rival do BDM já, porque o BDM meio que se associou uma época ao PCC, e aí percebe que consegue cooptar as outras e ganha esse mercado. Um mercado que tem um Estado grande, as outras facções menores aceitam porque o CV vem com uma coisa que aqui nunca teve tanto: fuzil. Nunca se pegou tanto fuzil", disse Guto Hart.
A advogada Yasmin Bahia e o policial da Coordenação de Operações Especiais da Policia Civil (COE), Vitor Calmon, se casaram no sábado (10), na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia, com recepção no Cerimonial Conceição da Praia.
Com assessoria de Chris Mell, o casamento recepcionou 200 convidados e contou com apresentações de Jau, Lincoln Senna e a banda Guig Ghetto, além de ter a Orquestra Ibarra.
A noiva usou um vestido criado e confeccionado pelo atelier Jardel Abade, enquanto a maquiagem ficou por conta de Matthew Miranda e Dinho Oliveira.
O casamento teve Beth e Camilla Bahiense como responsáveis pelo buffet e pela decoração. Já o bolo foi criado e executado por Ivana Simões.
Os bem casados foram feitos pela Fátima Bem Casados, enquanto toda a identidade visual do casamento ficou por conta da Twodo Design.
Confira fotos do casamento:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.