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tony salles
O cantor Tony Salles foi uma das celebridades baianas a estampar as revistas adultas nos anos 2000, no entanto, a lembrança do ensaio nu é algo que não agrada muito o pagodeiro.
Convidado do segundo episódio do programa 'Diga Aí' de Jéssica Senra, na TV Bahia, o vocalista do Parangolé revelou que não posaria nu novamente. "O que me levou a aceitar óbvio que foi a oportunidade. Eu falo muito e eu não gosto muito de lembrar dessa época, porque é uma coisa que eu não faria mais. Nem a mulher permitiria", disse aos risos.
O artista relembrou os bastidores do ensaio, que ele fala abertamente sobre ter contado com a ajuda de Scheila Carvalho. Tony entregou que o apoio da amada quase atrapalhou no momento das fotos.
"Scheila ficava do meu lado 'amor você quer uma ajuda?'. Só que de tanto ela falar, estava me deixando tenso e eu falei 'amor, peraí, desse jeito eu não vou conseguir. Foi surreal porque tinha mais de 15 pessoas, produção fotógrafo, enfim. Eu tive que pedir que todo mundo se retirasse para eu me preparar. Só ficou o fotógrafo e Scheila."
Tony relembra o desconforto para fazer as fotos e reforçou que não repetiria a dose. "Ela me deixoi concentradinho ali, foi ali que eu me preparei e consegui fazer essas fotos. Mas foi muito rápido, tá? Ficava pronto e ao mesmo tempo ficava despreparado. Não faria de novo".
De volta ao Parangolé? Léo Santana relembrou os velhos tempos ao lado de Tony Salles durante a gravação de uma parceria na última segunda-feira (27), que teve Salvador como cenário. O projeto, que faz parte dos próximos lançamentos da banda, já havia sido antecipado por Tony ao Bahia Notícias, e começou a ser registrado nos últimos dias de novembro já com foco no verão.
Nas redes sociais, Léo e Tony compartilharam os bastidores da gravação, que foi feita em pontos turísticos da capital baiana. “A mistura que vocês esperavam chegou. Aguardem”, disse Léo Santana anunciando a música ‘Perna Bamba’.
Tony chegou a fazer mistério sobre quem seria o artista convidado para a canção, mas após revelar para os fãs a surpresa, o pagodeiro falou sobre os bastidores do feat e a correria para conseguir fazer tudo a tempo.
“Eu tava doido ?ara poder gravar um hitzão com Léo, até então a gente só tem trabalho juntos no Encontro, que sou eu, Léo e Xanddy, mas nunca fizemos um clipe juntos, só eu e Léo. Eu estava louco buscando a música, um hitzão, a música chiclete. Guardem isso que eu estou falando com vocês hoje. Quando eu achei essa música, mandei para Léo ouvir, ele rapidamente respondeu: “Me diga qual é a cor da roupa que eu tenho que ir e o dia da gravação”, disse aos risos.
Foto: Instagram
Em entrevista ao Bahia Notícias na última semana, Tony Salles falou sobre como seria o projeto do Parangolé para o verão e revelou que o grupo apostaria em feats e canções inéditas para bombar. “A gente lança agora o nosso EP de verão que é só com músicas inéditas e alguns feats. Vou cantar com outros artistas daqui da Bahia, de fora, tem gente de São Paulo, artista do Rio. E isso é uma novidade para a gente”.
SAÍDA DE LÉO E CHEGADA DE TONY
Léo Santana deixou o Parangolé em março de 2014, após cinco anos a frente da banda. Com o grupo, responsável por lançar Léo para o Brasil, o artista emplacou sucessos como 'Rebolation', música do Carnaval na época que foi lançada, 'Leite Condensado', 'Tchubirabirom', além de ter dado voz a grandes sucessos da banda, como 'Balacobaco', 'Negro Lindo', 'Madeira de Lei' e 'Favela'.
Tony Salles foi anunciado na banda no início de 2014. O artista se tornou o vocalista mais longevo da banda e coleciona hits com o grupo. A frente do Parango há 9 anos, Tony também levou a banda para o Brasil e emplacou os sucessos 'Abaixa Que É Tiro', 'Ela Não Quer Guerra com Ninguém', 'Open Bar', 'Personal' e mais.
A menos de 100 dias do Carnaval, folião que é folião se pergunta: cadê o hit da festa? É certo que o consenso sobre o grande hit da folia só se chega na quarta-feira de cinzas, e às vezes nem quando a última serpentina é varrida do circuito da festa, mas no fim de novembro pode ter certeza que já tem artista e folião querendo gritar o bordão: MÚSICA DO CARNAVAL.
A banda Parangolé, por exemplo, já está nos preparativos para apresentar aos fãs as apostas para a folia de 2024. Com duas músicas na boca do povo, Tony Salles escolheu arriscar e apresentar, nos próximos meses, um EP inédito.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Tony Salles revelou que a proposta da banda para a temporada mais esperada pelos amantes do Carnaval é ao mesmo tempo levar novidade para o público e resgatar a essência da banda.
“A gente tem algumas surpresas para esse verão. A gente lança agora o nosso EP de verão que é só com músicas inéditas e alguns feats. Vou cantar com outros artistas daqui da Bahia, de fora, tem gente de São Paulo, artista do Rio. E isso é uma novidade para a gente”, contou.
A expectativa para o artista é alta, já que sob o comando de Tony, o Parangolé ganhou como Música do Carnaval em 2019 com o hit ‘Abaixa Que É Tiro’, composição de Diggo, Markos Lima e Ed Nobre.
As canções já conhecidas do público são as faixas ‘Rapunzel’, que conta com 2 milhões de streams no Spotify e ‘Botada no Sigilo’, que aparece como a terceira mais ouvida do perfil da banda na plataforma.
“Eu costumo dizer que o Salvador Fest é o nosso maior termômetro antes dos ensaios de verão. Eu fiquei assustado quando cantei ‘Rapunzel’ lá. Foi uma música lançada no meio do ano e continua forte até agora. Lógico que a gente tem outras apostas no nosso verão, mas é uma música que tem crescido bastante, então a gente também está de olho nela.”
E se a cabeça do folião já pensa em qual será a música do Carnaval, o corpo e a mente de quem trabalha com música já vive a festa desde setembro. Tony conta que iniciou os preparativos para a folia com o Salvador Fest e só deve parar em março.
“Vamos fazer o Ensaio do Parango no dia 14 de janeiro na Arena Fonte Nova e estamos animados para encontrar o público em um projeto nosso. Como o verão tá curto, com tantas festas, vai ser uma coisa atrás da outra, mas estamos preparando algo para tornar o verão inesquecível”, garantiu o artista.
Antônio Carlos de Oliveira Santos, conhecido como “Coquito” ou “Coquinho”, morto durante uma operação da Polícia Civil para combater homicídios e o tráfico de drogas, era irmão do cantor Tony Salles, vocalista da banda Parangolé.
Procurada pelo Bahia Notícias, a assessoria do cantor afirmou que o homem era irmão por parte de pai de Tony, mas que não possui vínculo algum com o artista.
“A pessoa citada era irmão por parte de pai do cantor, mas eles não foram criados juntos e não criaram laços afetivos”, diz a nota.
De acordo com a polícia, Antônio Carlos era o gerente do tráfico no bairro de Rio Sena e fazia a gestão das armas para os ataques contra grupos rivais. O suspeito morreu em confronto com policiais da Coordenação de Operações Especiais (COE).
O líder da banda Parangolé, Tony Salles, tomado pela energia da Micareta de Feira, no Portal do Sertão, durante a sua passagem pelo circuito Maneca Ferreira, na noite deste domingo (23), desceu do trio e foi para o palco de Luciano Mello, coreógrafo e digital incluencer de Feira de Santana.
Para que o pagodeiro tivesse acesso ao palco de Luciano, a produção abriu a plataforma lateral do trio.
No vídeo gravado pelo Bahia Notícias, é possível ver que Tony cumprimentou o público e acessou o palco do artista feirense cantando o seu hit do verão 2023: “Bombeiro”.
Veja vídeo:
Ao som de “Bombeiro”, Tony Salles desce do trio e vai para palco de dançarino de Feira de Santana pic.twitter.com/FmwMRUfx3t
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) April 24, 2023
O vocalista da banda Parangolé, Tony Salles, garante que para 2023 o grupo musical tem muitos projetos. No camarim, antes de subir ao trio, para puxar uma multidão na quarta noite da Micareta de Feira, no Portal do Sertão, neste domingo (23), o artista afirmou que está preparando CD e EP para o público.
“Tem muitas novidades este ano. Acabamos de lançar o Macaco Sessions, que está bacana, porque a gente consegue ali reunir todos os clássicos da banda tanto do antes quanto do depois da minha entrada. Tem um CD que a gente está em estúdio, finalizando, e deve ser lançado agora em maio. São duas coisas: CD, que é mais voltado para rua, com um repertório específico, e EP, com repertório mais para plataformas digitais. Vai ser um ano de muito trabalho”, assegurou Tony.
Foto: Kleber Lobo/Bahia Notícias
Para o pagodeiro,após a pandemia da Covid-19, a Micareta chega como momento de celebração. “Estou feliz demais de estar na Micareta de Feira, que está um sucesso”, completou.
O cantor Tony Salles comanda a banda Parangolé puxando o bloco As Muquiranas, no circuito Osmar, no Campo Grande, nesta terça-feira (21), último dia do Carnaval de Salvador. Durante a apresentação, ele chegou a descer para curtir com os foliões do bloco.
Tô melado, meu amô! ????
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) February 21, 2023
Tony Salles comanda As Muquiranas no Campo Grande nesta terça de Carnaval pic.twitter.com/JtFOmsM5Gx
Antes de subir no trio, Tony Salles protagonizou uma cena inusitada ao descer da van para fazer a festa com os foliões das Muquiranas no meio da rua. O vocalista do Parangolé se fantasiou de "Barbie - As Doutoras da Alegria", tema do bloco deste ano. No repertório do desfile, está "Bombeiro", canção que disputa o prêmio de música do Carnaval. Esposa do vocalista, Scheila Carvalho marcou presença no trio elétrico.
Fotos: Moskow / Bahia Notícias
Concorrendo a Música do Carnaval 2023 com "Bombeiro", o cantor Tony Salles desceu do trio para cantar o sucesso com os foliões pipoca no circuito Dodô (Barra/Ondina). O artista puxou o trio acompanhado da esposa Scheila Carvalho e amigos.
Confira as fotos:
Tony Salles preparou uma viagem surpresa para sua esposa, Scheila Carvalho. Sem contar qual o destino do casal, o cantor passou todo o caminho dando pequenas dicas para sua companheira e para os fãs descobrirem para onde a dupla está indo.
"A pessoa está aqui curiosa para saber onde vai", brincou Salles, complementando que ambos iriam para um local que está em um clima frio.
Tony e Scheila já passaram por São Paulo e seguiram para Londres, na Inglaterra. No país, eles ainda embarcaram para mais um vôo, nesta sexta-feira (18).
Em um vídeo no Instagram, Scheila conta que de Londres para o local de destino, são 10h30 de viagem. Ela chegou a interagir com os seguidores, pedindo que eles a ajudassem a descobrir para qual local estão indo.
"Aqui vamos nós! Destino? Não sei. Maridão quis fazer surpresa. Já estou ansiosa. Acompanhe nos stories, vamos descobrir juntos!", escrveu Scheila em legenda de uma foto acompanhada de Tony Salles.
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Oficialmente reconhecida como “cidade da música”, Salvador foi e ainda é palco de muitos encontros. O mais recente aconteceu nesse domingo (3), no Parque de Exposições: Gilberto Gil e BaianaSystem tocaram juntos pela primeira vez em meio ao projeto também estreante "Encontros Tropicais".
Cada um teve seu momento solo. Gil iniciou a performance com uma série de hits antigos, como "A Novidade", "Drão" e "Vamos Fugir". Baiana fez o encerramento com uma versão pequena de seu show, que continha "Lucro" e "Capim Guiné", entre outras.
No meio, as duas atrações tocaram principalmente canções do patrono. Como adiantado pelo guitarrista do Baiana, Roberto Barreto, ao Bahia Notícias, as bases do encontro foram o reggae e o ijexá (veja aqui), puxado por canções como “Extra”, de Gil, “Água”, da própria banda, e “Is This Love”, de Bob Marley.
Embora essa reunião tenha sido inédita, shows com destaque para encontros musicais são corriqueiros em solo baiano. Nas proximidades do verão e no Carnaval de Salvador, com os improvisados encontros de trio, isso fica ainda mais evidente.
Então, a fim de relembrar alguns destes momentos que marcaram a história da música baiana, o BN decidiu recorrer a jornalistas, produtores e críticos de música para que elegessem seus exemplos memoráveis. Segue a lista:
1. Orquestra Sinfônica e Filhos de Gandhy - por Nadja Vladi
“Um encontro que me marcou profundamente foi quando a Orquestra Sinfônica da Ufba se encontrou com os Filhos de Gandhy no Teatro Castro Alves. Foi uma coisa muito interessante ver aquela movimentação se dando ali no final dos anos 1980, dessa questão mais erudita, dessa música sinfônica nesse encontro com essa sofisticação rítmica, percussiva dos Filhos de Gandhy, desse ijexá. Acho que foi um dos momentos muito importantes e fundamentais pra música baiana, que gera uma série de intervenções e possibilita que a gente esteja tendo, por exemplo, esses encontros da Osba com BaianaSystem. E isso reverbera na música que está sendo produzida na Bahia na contemporaneidade, que é uma música que está trabalhando com gêneros locais, tradicionais como o ijexá, o pagode, o samba reggae e, ao mesmo tempo, o diálogo com a música eletrônica, os dubs”.
Nadja Vladi é jornalista e professora do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult), na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB). Ela pesquisa a nova cena de música contemporânea de Salvador.
2. Gilberto Gil e Caetano Veloso - por Luciano Matos
“Tem alguns, mas eu acho que tem um encontro que é bem marcante. Eu não vi, não estava lá, mas gerou um disco interessante, que é o encontro de Gil e Caetano, se despedindo do Brasil pra ir para o exílio por causa da ditadura militar. Eles sempre contaram que fizeram um show marcante no Teatro Castro Alves e isso deixou como registro um disco bem bonito”.
Luciano Matos é jornalista especializado em cobertura do cenário musical baiano e brasileiro, crítico musical e produtor de festas, a exemplo do “Baile Esquema Novo”, festa em que também discoteca como o DJ el Cabong. Atualmente, ele integra o time de curadores do festival Radioca.
3. Aya Bass com Larissa Luz, Xênia França e Luedji Luna - por Carol Morena
“Pra mim, um exemplo é o encontro de Larissa Luz, Luedji e Xênia. Eu vi no Festival Sangue Novo no ano passado e foi um showzão, uma potência danada. Foi interessante porque elas fizeram repertórios individuais, tocaram músicas que elas nunca tinham cantado e a platéia envolvida. Além disso, o encontro reverberou pra além desse show específico, como um novo projeto das três. Teve no Carnaval dois shows, vão tocar agora na abertura do Afropunk em São Paulo. Deu tão certo que está frutificando”.
Carol Morena é produtora e assina a curadoria e coordenação-geral do festival Radioca, que chega a sua quinta edição.
4. O Encontro com Léo Santana, Xanddy e Tony Salles - por Júnior Moreira Bordalo
“Acredito que nos últimos tempos, ‘O Encontro’. É incrível verificar que os três maiores expoentes do pagode feito aqui na Bahia entenderam a lógica do mercado atual e decidiram unir forças. Estamos falando de três atrações que vendem shows pelo país inteiro. Ou seja, não precisam disso. É mais interessante ainda, pois é de conhecimento de qualquer estudioso de música - especialmente o Axé - que o grande problema que desencadeou a crise por aqui foi justamente a falta de união do meio. Os empresários ficaram conhecidos por ‘lutarem apenas pelo seu’, independente do preço que isso tivesse. O resultado são artistas talentosos e atualmente sem grandes êxitos na cena musical e, em alguns casos, com sérios problemas financeiros. Então, é revigorante este projeto. É algo que o sertanejo sabe fazer muito bem e, por isso, virou o maior do Brasil.
Júnior Moreira Bordalo é jornalista, ator e especializado em cobertura de celebridades. Como repórter de Holofote no Bahia Notícias, circula pelas principais festas de Salvador e acompanha os bastidores da música popular baiana.
Curtas do Poder
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Binho Galinha
"Confio na justiça e estou à disposição".
Disse o deputado estadual Binho Galinha (Patriota) ao comentar sobre as acusações que apontam o parlamentar como chefe de uma milícia.