O empres&aacute;rio Washington Paganelli busca se reeleger no cargo de presidente do Conselho Municipal do Carnaval para o mandato de 2024/2025.

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A candidatura do s&oacute;cio do bloco As Muquiranas foi confirmada pelo Comcar atrav&eacute;s da ata de encerramento das inscri&ccedil;&otilde;es para a mesa diretora do Comcar, lida na sexta-feira (10), em cerim&ocirc;nia realizada na sede do Conselho, no Com&eacute;rcio.

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Paganelli, que j&aacute; passou pelos cargos de coordenador executivo sob o comando do empres&aacute;rio Fl&aacute;vio Souza e de vice-presidente quando Joaquim Nery Filho foi o presidente, busca manter o cargo e seguir com os trabalhos feitos ao longo do &uacute;ltimo ano.

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O Conselho Municipal do Carnaval foi criado em 1992, com a finalidade de definir crit&eacute;rios e regras de apresenta&ccedil;&atilde;o, sele&ccedil;&atilde;o e composi&ccedil;&atilde;o dos participantes do carnaval, bem como fiscalizar a sua gest&atilde;o.

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O Comcar &eacute; composto por membros representantes de &oacute;rg&atilde;os e entidades vinculadas ao Carnaval. Participam do conselho associa&ccedil;&atilde;o de blocos e trios, representantes de blocos percussivos, blocos afro e afox&eacute;, representante do sindicato dos m&uacute;sicos, representantes dos &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a, representantes do turismo local e estadual.

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A cada ano, o Conselho realiza a elei&ccedil;&atilde;o da Mesa Diretora, que &eacute; formada por presidente, vice-presidente, secret&aacute;rio geral e suplentes. Al&eacute;m do Conselho Municipal do Carnaval, a mesma Lei Org&acirc;nica de 1992, que instituiu o Comcar, criou a Coordena&ccedil;&atilde;o Executiva do Carnaval e o &Oacute;rg&atilde;o Executivo do Carnaval.

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Para a Coordena&ccedil;&atilde;o Executiva do Carnaval, foi institu&iacute;do que precisava ter um Coordenador Executivo eleito pelo Conselho, entre os seus integrantes, um representante do Munic&iacute;pio, indicado pelo Prefeito, e por um representante do Estado da Bahia, indicado pelo Governador.

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A fun&ccedil;&atilde;o da Coordena&ccedil;&atilde;o &eacute; a operacionaliza&ccedil;&atilde;o do Carnaval e a promo&ccedil;&atilde;o de meios com vista &agrave; contrata&ccedil;&atilde;o de trios el&eacute;tricos independentes, cantores, blocos, m&uacute;sicos, bandas, decora&ccedil;&otilde;es, palanques, arquibancadas, servi&ccedil;os outros, bem como o patroc&iacute;nio de bailes p&uacute;blicos, tudo de acordo com a programa&ccedil;&atilde;o e o planejamento previamente acordado com o &Oacute;rg&atilde;o Executivo do Carnaval.

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Quanto ao &Oacute;rg&atilde;o Executivo do Carnaval, composto pela Saltur (atualmente a Saltur) e Sufotur (que hoje &eacute; a Sufotur), tem por finalidade executar o Carnaval, definindo, ainda, os custos e fontes de recursos, promovendo a celebra&ccedil;&atilde;o de contratos e pagamentos, na forma da legisla&ccedil;&atilde;o pertinente.

Depois de um Carnaval de sucesso com o hit &ldquo;Perna Bamba&rdquo;, o Parangol&eacute; faz seu primeiro lan&ccedil;amento p&oacute;s-festa, nesta sexta-feira (15). A can&ccedil;&atilde;o &ldquo;Mexidinha&rdquo;, &eacute; uma parceria com a cantora Melody.

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O single chega &agrave;s plataformas digitais acompanhado por um clipe que une o suingue baiano do Parango e da voz inconfund&iacute;vel de Melody. A m&uacute;sica j&aacute; est&aacute; dispon&iacute;vel em todas as plataformas digitais.

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&ldquo;T&ocirc; muito feliz com o resultado desse feat com Melody! Acho que acertamos em cheio. Certeza que ser&aacute; mais um grande sucesso depois de Perna Bamba&rdquo;, afirmou o vocalista Tony Salles. Melody mostra grande expectativa com o lan&ccedil;amento: &quot;Eu amei gravar essa m&uacute;sica com o Tony e o Parangol&eacute;, tenho certeza que meus f&atilde;s v&atilde;o amar muito assim como eu&rdquo;, disse a cantora.

Vis&iacute;veis a olho nu para quem paga pouco mais de R$ 300 em um abad&aacute;, afinal, s&atilde;o eles que delimitam quem fica dentro e quem fica fora do bloco, os cordeiros continuaram invis&iacute;veis aos olhos de quem deveria dar condi&ccedil;&otilde;es dignas de trabalho durante os dias oficiais do Carnaval de Salvador em 2024, mesmo com promessas e reivindica&ccedil;&otilde;es da categoria.

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Um balan&ccedil;o feito pelo presidente do Sindicato dos Cordeiros (Sindicorda), Matias Santos, apontou que algumas das promessas b&aacute;sicas firmadas em acordos pr&eacute;vios n&atilde;o foram cumpridas, como, por exemplo, a camisa UV e uma alimenta&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;ada. Segundo Santos, os atrasos tamb&eacute;m afetaram a categoria, fazendo com que os profissionais tivessem a carga hor&aacute;ria de trabalho dobrada, por&eacute;m, o valor da di&aacute;ria continuou a mesma, R$ 80.

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&quot;Esse ano tiveram v&aacute;rios fatores que atingiram os cordeiros, como os atrasos, trio quebrado. Tudo isso afetou diretamente o trabalho da categoria, foi uma desorganiza&ccedil;&atilde;o no circuito da Barra. O cordeiro ficou trabalhando mais de 10 horas. Tivemos relatos de cordeiros que chegaram 17h e o trio s&oacute; foi sair 23h, quando saiu ainda teve o tempo do percurso, totalizando mais de 12 horas de trabalho. A gente n&atilde;o tem nada a ver que um trio quebrou, que faltou organiza&ccedil;&atilde;o para a sa&iacute;da dos trios e que teve um contingente de p&uacute;blico maior que o esperado. Quem paga isso ao cordeiro?.&quot;

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<img alt="" src="/fotos/holofote_noticias/73057/mg/matias-sindicorda.png" style="width: 100%; height: 100%;" />Foto: YouTube

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De acordo com o sindicato, cerca de 17 mil cordeiros atuaram no Carnaval de Salvador em 2024 e se dividiram entre mais de um bloco e em dois circuitos. Segundo Matias, cada bloco de grande porte, a exemplo das Muquiranas, Camale&atilde;o, Nana, contou com 1500 cordeiros.

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&quot;A gente tinha um valor de R$ 65 e conseguimos colocar mais um pouco em cima para chegar a R$ 80, alguns blocos pagaram um valor a mais esse ano. Mas tiveram muitos casos de cordeiros que trabalharam em dois lugares. Teve profissional que fez a corda do Algod&atilde;o Doce no Campo Grande e desceu para fazer outro bloco na Barra.&quot;

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Uma das principais reivindica&ccedil;&otilde;es da categoria foi um ponto de apoio nos circuitos. Para o presidente do Sindicorda, se o espa&ccedil;o existisse j&aacute; neste ano, evitaria den&uacute;ncias por parte dos profissionais ao sindicato sobre falta de aux&iacute;lio.

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&quot;N&oacute;s n&atilde;o tivemos atendimento do poder p&uacute;blico, seja municipal ou estadual. N&oacute;s buscamos o ponto de apoio por saber da aten&ccedil;&atilde;o que se tem ao ambulante, aos catadores, mas os cordeiros tomaram chuva neste ano, antes mesmo do desfile come&ccedil;ar. E precisou fazer o percurso inteiro assim, eles ficaram na &aacute;gua. Quando o cordeiro sai desse trio, ele n&atilde;o vai para casa, fica no circuito. Onde &eacute; que ele vai descansar? Precisa ter um envolvimento maior. A alimenta&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m foi uma queixa dos trabalhadores. O lanche era&nbsp;um biscoito e um suco de caixa. N&atilde;o tem como sustentar um trabalho bra&ccedil;al dessa forma&quot;, afirmou.

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A cobran&ccedil;a passa tamb&eacute;m para os patrocinadores da festa. Neste ano, o Carnaval teve como principal patrocinador a Ambev, a festa contou tamb&eacute;m com o apoio do Aposta Ganha, 99 Moto, iFood, Mercado Pago, Z&eacute; Delivery, Guaran&aacute; e Beats. &quot;O cordeiro faz parte do Carnaval e &eacute; um grande atrativo para os turistas, por exemplo, que procuram os blocos pela seguran&ccedil;a que ele traz. Ningu&eacute;m quer estar no Carnaval inseguro, e se pagam caro para os abad&aacute;s, precisa se pagar bem para os cordeiros. &Eacute; de interesse tamb&eacute;m das cervejarias, dos patrocinadores, que haja uma boa remunera&ccedil;&atilde;o&quot;.

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O sindicato informa ainda que alguns blocos n&atilde;o entregaram os EPIs necess&aacute;rios para o trabalho como as luvas para segurar as cordas, por exemplo. &quot;Existiram v&aacute;rias irregularidades de alguns blocos que n&atilde;o deram luvas, sa&iacute;ram com corda arrastando por terem contratado 50 cordeiros para sair em um bloco com 500 associados. Isso &eacute; desumano. O cordeiro n&atilde;o chega no circuito e vai logo trabalhar, ele chega com duas horas de anteced&ecirc;ncia para estar preparado&quot;.

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<img alt="" src="/fotos/holofote_noticias/73057/mg/ivete-sangalo-carnaval-rafa-mattei.jpg" style="width: 100%; height: 100%;" />Foto: Rafa Mattei

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Em casos de atrasos, a solu&ccedil;&atilde;o para Matias &eacute; de um pagamento de hora extra aos cordeiros. O s&aacute;bado de Carnaval, dia em que o desfile mais atrasou, o Bloco Coruja de Ivete Sangalo estava previsto para iniciar o desfile &agrave;s 17h e s&oacute; deixou o Farol &agrave;s 20h.

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&quot;Quando voc&ecirc; me diz &#39;ah, os cordeiros pararam no bloco de Ivete&#39;, eles est&atilde;o certos. Vai gerar hora extra aquele momento? Porque eles t&ecirc;m outros blocos para pegar, o cordeiro n&atilde;o fica exclusivo de um bloco n&atilde;o. O ideal seria que tivesse a cada hora passada uma porcentagem, para que o cordeiro n&atilde;o ficasse penalizado pelo atraso.&quot;

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Questionado sobre a tentativa de um aumento no valor para 2025, Matias afirma que a categoria ir&aacute; lutar por uma di&aacute;ria melhor no pr&oacute;ximo Carnaval. O Sindicorda busca ainda que o valor de transporte n&atilde;o seja inclu&iacute;do na di&aacute;ria dos profissionais.

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&quot;Queremos um olhar social do poder p&uacute;blico para a nossa classe. Com esse aux&iacute;lio, conseguiremos organizar melhor e cuidar dos profissionais. Vamos atr&aacute;s do nosso ponto de apoio, de cursos profissionalizantes e de um aumento na di&aacute;ria. Ficou pr&eacute;-discutido com os blocos um aumento de 20% em cima desse valor de R$ 80 mais o transporte. N&atilde;o iremos aceitar di&aacute;ria junto com o transporte, vai ter que ter o aumento para valorizar a categoria. Se n&atilde;o for assim, a gente n&atilde;o vai sair no bloco. O Carnaval n&atilde;o &eacute; feito de amadores.&quot;

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