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taxa de desocupacao
Depois de ter subido a 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, a taxa de desemprego no Brasil teve uma expressiva queda nos meses de março, abril e maio, e encerrou o período chegando a 6,2%. O resultado ficou próximo à taxa mais baixa já registrada na série histórica, que foi de 6,1% no trimestre setembro-outubro-novembro de 2024.
Além da redução de 0,6% na taxa de desocupação, o mercado de trabalho atingiu um patamar recorde no contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado: esse número chegou a 39,8 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em maio, com crescimento de 3,7% ante igual trimestre do ano passado.
Esses são alguns dos resultados apresentados pela Pnad Contínua Mensal, elaborada pelo IBGE. O estudo foi divulgado na manhã desta sexta-feira (27).
De acordo com a Pnad Contínua, a taxa de desocupação no Brasil para o trimestre de março a maio de 2025, de 6,2%, resultou em uma queda de 1% frente ao mesmo trimestre do ano de 2024 (7,1%). Essa taxa atual, quando comparada ao primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, revela queda ainda maior, já que naquela ocasião, em maio de 2023, o desemprego estava em 8,3%.
Outro destaque da Pnad Contínua divulgada nesta sexta foi a quantidade de desalentados em todo o país. Este dado mostrou fortes quedas, de 10,6% comparada ao trimestre encerrado em abril, e de 13,1% ante o mesmo período de 2024.
Os números do IBGE revelam também que de março a maio de 2025, cerca de 6,8 milhões de pessoas estavam desocupadas no Brasil. Na comparação com o trimestre móvel anterior (dezembro de 2024 a fevereiro de 2025), no qual 7,5 milhões de pessoas não tinham ocupação, esse indicador recuou 8,6%, equivalente a menos 644 mil pessoas.
Por outro lado, comparado a igual trimestre do ano anterior, quando existiam 7,8 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 12,3%, uma redução de 955 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.
Já a quantidade de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em maio deste ano era de aproximadamente 103,9 milhões, avanço de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, quando havia no Brasil 101,3 milhões de pessoas ocupadas, ocorreu alta de 2,5% (mais 2,5 milhões de pessoas).
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), por sua vez, atingiu 58,5%, expansão de 0,6% ante o trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (58%). Confrontado ao mesmo trimestre do ano anterior (57,6%), esse indicador teve variação positiva de 1%.
Outro dado positivo revelado pela Pnad Contínua está na taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada). Essa taxa ficou em 14,9%, caindo 0,8% na comparação com o trimestre anterior (15,7%).
O estudo mostra ainda que houve evolução no rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhos, que chegou a R$ 3.457 no trimestre de março a maio de 2025. Esse resultado registrou crescimento de 3,1% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior.
E por fim, foi verificado um novo recorde na massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores). Essa massa de rendimento real atingiu R$ 354,6 bilhões, subindo 1,8% no trimestre, um acréscimo de R$ 6,2 bilhões, e aumentando 5,8% (mais R$ 19,4 bilhões) no ano.
Em 2024, a taxa anual de desocupação em todo o Brasil de 6,6%, a menor desde a série histórica de pesquisas iniciada em 2021, representou um recuo de 1,2 ponto percentual em relação ao resultado de 2023 (7,8%). A Bahia, entretanto, registrou, junto com o estado de Pernambuco, o maior percentual de desemprego no ano passado em relação a todas as outras unidades federativas: 10,8%.
Esses são alguns dos resultados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE. A pesquisa revelou os dados do último trimestre de 2024, e a consolidação dos números para o ano.
De acordo com o IBGE, houve estabilidade na taxa de desocupação brasileira, que variou de 6,4% no terceiro trimestre de 2024 para 6,2% no quarto. Quatro das cinco regiões do país tiveram pequena ou nenhuma redução de um trimestre para outro. O Nordeste permaneceu registrando a maior taxa de desocupação entre todas as regiões (8,6%).
Em 2024, as maiores taxas de desemprego do Brasil foram registradas na Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%). Já as menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
Um total de 14 unidades da federação atingiram a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica na pesquisa. Foram elas: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).
A Pnad Contínua revela ainda que a taxa média anual de informalidade para todo o país foi de 39% da população ocupada. As maiores médias anuais ficaram com Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%) e as menores, com Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
Já a média anual do rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225. As maiores médias foram do Distrito Federal (R$ 5.043), São Paulo (R$ 3.907) e Paraná (R$ 3.758). As menores médias foram apuradas no Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165).
Em todo o Brasil, as pessoas ocupadas equivalem a 58,6% da população de 14 anos ou mais. Esse percentual é chamado de “nível da ocupação”, que também foi o maior da série histórica.
Os números apurados pelo IBGE incluem pessoas com qualquer tipo de ocupação, como empregados no setor privado, funcionários públicos, empreendedores e autônomos. Veja abaixo mais alguns destaques apresentados pela Pnad Contínua:
- Empregados com carteira de trabalho no setor privado aumentaram 2,7%. Registraram queda o Ceará (-6,2%) e Rondônia (-5%).
- Empregados sem carteira assinada no setor privado aumentaram 6%. Oito estados registraram queda, sendo as maiores em Rondônia (-11,5%) e Mato Grosso do Sul (-10,5).
- Trabalhadores por conta própria tiveram alta de 1,9%. Seis UFs tiveram queda, com destaque para o Distrito Federal e o Acre, ambos com -9%, e a Bahia (-6,9%).
A taxa de desocupação, que mantinha relativa estabilidade em torno de 8,5%, voltou a cair com mais força no último bimestre, chegando em abril com patamar de 8% na série dessazonalizada, menor patamar em oito anos.
Os dados foram calculados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir da série trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A melhora de algumas variáveis ligadas aos rendimentos, subocupação e desalento confirmam esse cenário mais otimista para o mercado de trabalho.
Em abril, ante o mês imediatamente anterior, a população ocupada apresentou a quarta expansão consecutiva, com aproximadamente 99,2 milhões de pessoas. “Adicionalmente, enquanto a ocupação formal registrou crescimento médio interanual de 3,2%, no último trimestre, encerrado em abril, a população ocupada informal apresentou retração de 0,6%, nessa mesma base de comparação”, indicou a pesquisa.
De acordo com a análise, o recorte setorial mostra que o crescimento da ocupação tem ocorrido de forma generalizada, mas com diferente intensidade.
Nos últimos 12 meses, encerrados em abril, todos os setores tiveram criação de empregos, com destaque para o comércio (376,2 mil), os serviços administrativos (264,5 mil), a indústria de transformação (204,9 mil) e a construção civil (191,6 mil). Em abril, o contingente de 107,9 milhões de pessoas pertencentes à força de trabalho era 0,8% menor que o observado no mesmo período do ano anterior.
Ainda no estudo, nos últimos 12 meses a população desalentada registrou queda de 15,8%. Os números caíram de 4,3 milhões, em abril do ano passado, para 3,5 milhões em abril deste ano. Além da queda do número de desalentados, foi observada retração da parcela de indivíduos que estão fora da força de trabalho devido ao estudo, às obrigações domésticas, a problemas de saúde, entre outros motivos, que não desejam retornar à atividade, mesmo diante de uma proposta de emprego.
“Uma possível explicação é a melhora do mercado de trabalho que pode estar gerando uma necessidade menor de compensar perdas de emprego e/ou rendimento domiciliares, possibilitando que demais membros da residência possam se dedicar exclusivamente a outras atividades”, diz o Ipea.
No 4º trimestre de 2022, a taxa de desocupação na Bahia foi de 13,5%, a menor em sete anos para o período desde 2015, quando havia sido de 12,4%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) trimestral do IBGE, divulgados nesta terça-feira (28).
Apesar da boa notícia, a taxa de desocupação baiana continuou a maior do país nos últimos três meses de 2022, posto que ocupou ao longo de todos os quatro trimestres de 2022. Seguiu também muito acima do indicador nacional, que foi de 7,9% no 4º trimestre do ano passado.
Com isso, em 2022, a taxa média de desocupação no estado foi de 15,4%, bem acima da taxa média nacional, de 9,3%, e quase quatro vezes o valor da menor taxa, de Santa Catarina (3,9%).
Nos 11 anos de série histórica da PNADC (2012 a 2022), a Bahia esteve sempre entre as cinco maiores taxas de desocupação, tendo liderado o ranking dos estados em 4 anos: 2015, 2016, 2020 e 2022.
Considerando os extremos da série, a taxa de desocupação na Bahia cresceu 38,3% de 2012 (quando tinha sido 11,2%) a 2022 (15,4%). Foi o quatro maior aumento percentual nesse indicador entre os estados, abaixo apenas dos crescimentos de Rio de Janeiro (+67,9%), Pernambuco (+55,6%) e Piauí (+44,3%). Todos esses estados, porém, tiveram em 2022 taxas de desocupação menores do que a baiana. No Brasil como um todo, a taxa de desocupação aumentou 25,0% entre 2012 e 2022.
No 4º trimestre de 2022, o município de Salvador registrou uma taxa de desocupação de 14,5%, maior do que a do estado como um todo, mas que também teve queda importante frente ao 3º trimestre, quando havia ficado em 17,9%. Foi a menor taxa para um 4º trimestre em cinco anos, desde 2017 (quando havia sido de 13,6%).
Ainda assim, no 4º trimestre de 2022, a taxa desocupação de Salvador continuou a maior entre as capitais brasileiras pelo terceiro trimestre consecutivo, desde que as informações da PNAD Contínua Trimestral voltaram a ser divulgadas para as capitais e regiões metropolitanas.
Na Região Metropolitana de Salvador, por sua vez, a taxa de desocupação ficou ainda maior do que no estado e na capital de forma isolada: 15,4% no 4º trimestre de 2022. Caiu frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 19,4%) e foi a mais baixa para o período em sete anos, desde o 4º trimestre de 2015 (14,9%).
Apesar do recuo, também continuou a mais elevada entre todas as regiões metropolitanas do Brasil, como aconteceu no 2º e 3º trimestres.
Como as informações para capitais e regiões metropolitanas só voltaram a ser divulgadas no 2º trimestre de 2022, não há dados consolidados do ano passado como um todo para esses dois recortes territoriais.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.